Tylosinum ad usum veterinarium
DEFINIÇÃO
Mistura de antibióticos macrólidos produzidos por uma estirpe de Streptomyces fradiae ou por qualquer outro meio.
Tilosina para uso veterinário
Monografias
T - Z
Nome Fórmula bruta R1 R2 R3 tilosina A C46H77NO17 osil OCH3 CHO tilosina B C39H65NO14 H OCH3 CHO tilosina C C45H75NO17 osil OH CHO tilosina D C46H79NO17 osil OCH3 CH2OH
O composto principal da mistura é o (11E,13E)-(4R,5S,6S,7R,- 9R,15R,16R)-15-[[(6-desoxi-2,3-di-O-metil--D-alopiranosil)-
oxi]metil]-6-[[3,6-didesoxi-4-O-(2,6-didesoxi-3-C-metil--L-
-ribo-hexopiranosil)-3-(dimetilamino)--D-glucopiranosil]-
oxi]-16-etil-4-hidroxi-5,9,13-trimetil-7-(2-oxoetil)oxaciclo- -hexadeca-11,13-dieno-2,10-diona (tilosina A, Mr 916). Podem igualmente estar presentes: tilosina B (desmicosina, Mr 772), tilosina C (macrocina, Mr 902) e tilosina D (relomicina, Mr 918), as quais contribuem para actividade da subastância. Actividade: no mínimo, 900 U.I/mg (substância seca). CARACTERÍSTICAS
Aspecto: pó, quase branco a ligeiramente amarelo.
Solubilidade: pouco solúvel na água e facilmente solúvel no cloreto de metileno e no etanol.
Dissolve-se nas soluções diluídas dos ácidos minerais.
IDENTIFICAÇÃO
A. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Comparação: tilosina SQR.
B. Examine os cromatogramas obtidos no ensaio «Composição».
Resultado: o pico principal do cromatograma obtido com a solução problema é semelhante, quanto ao tempo de retenção e dimensões, ao pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a).
C. Dissolva cerca de 30 mg da amostra numa mistura de água R, anidrido acético R, piridina R (0,15:2,5:7,5 V/V/V). Deixe em repouso durante cerca de 10 min. Não se desenvolve coloração verde.
ENSAIO
pH (2.2.3): 8,5 a 10,5.
Suspenda 0,25 g da amostra em 10 ml de água isenta de dióxido de carbono R.
Composição: cromatografia líquida (2.2.29).
Prepare as soluções imediatamente antes do emprego.
Solução problema. Dissolva 20,0 mg da amostra numa
mistura de acetonitrilo R, água R (50:50 V/V) e complete 100,0 ml com a mesma mistura de solventes.
Solução padrão (a). Dissolva 20,0 mg de tilosina SQR numa mistura de acetonitrilo R, água R (50:50 V/V) e complete 100,0 ml com a mesma mistura de solventes.
Solução padrão (b). Dissolva 2 mg de tilosina SQR e 2 mg de tilosina D SQR numa mistura de acetonitrilo R, água R (50:50 V/V) e complete 10 ml com a mesma mistura de solventes. Coluna:
– dimensões: l = 0,20 m; = 4,6 mm,
– fase estacionária: gel de sílica octadecilsililada, para cromatografia R (5 µm),
– temperatura: 35°C.
Fase móvel: mistura de 40 volumes de acetonitrilo R e 60 volumes duma solução de perclorato de sódio R a 200 g/l previamente ajustada para pH 2,5 com ácido clorídrico 1 M.
Débito: 1,0 ml/min.
Detecção: espectrofotómetro em 290 nm. Injecção: 20 µl.
Tempo de retenção: tilosina A = cerca de 12 min. Sensibilidade: solução padrão (b).
Conformidade do sistema:
– resolução: no mínimo, 2,0 entre os picos devidos à tilosina A e à tilosina D.
Resultado: teor em tilosina A, no mínimo, 80,0 por cento; soma dos teores de tilosina A, tilosina B, tilosina C e tilosina D, no mínimo, 95,0 por cento.
Tiramina. Num balão marcado de 25,0 ml, dissolva 50,0 mg da amostra em 5,0 ml de solução de ácido fosfórico R a 3,4 g/l. Junte 1,0 ml de piridina R e 2,0 ml de solução saturada de ninidrina R (cerca de 40 g/l). Feche o balão com folha de alumínio e aqueça em banho de água a 85°C durante 30 min. Arrefeça rapidamente a solução e complete 25,0 ml com água R. Misture. Determine imediatamente a absorvência (2.2.25) da solução em 570 nm, usando uma solução em branco como líquido de compensação. A absorvência não é superior à de um padrão, preparado simultaneamente e do mesmo modo, com 5,0 ml de solução de tiramina R a 35 mg/ml em solução de ácido fosfórico R a 3,4 g/l (0,35 por cento).
Se a tilosina para uso veterinário se destinar à preparação de formas farmacêuticas para uso parentérico, a absorvência não é superior à de um padrão preparado simultaneamente e do mesmo modo utilizando 5,0 ml de uma solução de tiramina R a 15 mg/l numa solução de ácido fosfórico R a 3,4 g/l (0,15 por cento).
Perda por secagem (2.2.32): no máximo 5,0 por cento, determinada em 1,000 g da amostra, na estufa a 60°C a uma pressão que não ultrapasse 0,7 k Pa, durante 3 h.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo 3,0 por cento, determinadas em 1,00 g da amostra.
AFERIÇÃO
Efectue a aferição microbiológica de antibióticos (2.7.2). Utilize a tilosina SQR como substância padrão.
CONSERVAÇÃO Ao abrigo da luz.
IMPUREZAS
A. Desmicinosiltilosina,
Tilosina para uso veterinário
Monografias
B. tilosina A aldol.
TIMOL
Thymolum
C10H14O Mr 150,2 DEFINIÇÃO 5-Metil-2-(metiletil)fenol. CARACTERÍSTICAS Aspecto: cristais incolores.Solubilidade: muito pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool, facilmente solúvel nos óleos essenciais e nos óleos gordos e ligeiramente solúvel na glicerina.
Dissolve-se nas soluções diluídas dos hidróxidos dos metais alcalinos.
IDENTIFICAÇÃO Primeira série: B.
Segunda série: A, C e D.
A. Ponto de fusão (2.2.24): 48°C a 52°C.
B. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Comparação: timol SQR.
C. Dissolva, com o auxílio do calor, 0,2 g da amostra em 2 ml de solução diluída de hidróxido de sódio R. Junte 0,2 ml de clorofórmio R e aqueça em banho de água. Desenvolve- -se coloração violácea.
D. Dissolva cerca de 2 mg da amostra em 1 ml de ácido acético anidro R. Junte 0,15 ml de ácido sulfúrico R e
0,05 ml de ácido nítrico R. Desenvolve-se coloração verde- -azulada.
ENSAIO
Aspecto da solução. Dissolva 1,0 g da amostra em 10 ml de solução diluída de hidróxido de sódio R. A solução não é mais opalescente que a suspensão de referência IV (2.2.1) e não é mais corada que a solução de referência V6(2.2.2, Método II).
Acidez. Num matrás de 100 ml com rolha junte 1,0 g da amostra com 20 ml de água R. Aqueça à ebulição até dissolu- ção completa, arrefeça, rolhe o matrás e agite vigorosamente durante 1 min. Junte alguns cristais de timol para induzir a cristalização, agite vigorosamente durante 1 min e filtre. A 5 ml do filtrado junte 0,05 ml de solução de vermelho de metilo R e 0,05 ml de hidróxido de sódio 0,01 M. A solução cora de amarelo.
Substâncias aparentadas. Proceda por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Solução problema. Dissolva 0,100 g da amostra em álcool R e complete 10,0 ml com o mesmo solvente.
Solução padrão (a). Tome 1 ml da solução problema e complete 100 ml com álcool R.
Solução padrão (b). Tome 1 ml da solução padrão (a) e complete 10 ml com álcool R.
Solução padrão (c). Tome 5 ml da solução padrão (b) e complete 10 ml com álcool R.
A cromatografia pode ser realizada utilizando: – uma coluna de vidro ou de aço inoxidável de 4 m de
comprimento e 2 mm de diâmetro interno, cheia com terra de infusórios para cromatografia em fase gasosa R,
impregnada com uma mistura apropriada para a separação dos ácidos gordos livres,
– azoto para cromatografia R, como gás vector, com um débito de 30 ml por min,
– um detector de ionização de chama.
Mantenha a temperatura da coluna a 80°C, a da câmara de injecção a 250°C e a do detector a 300°C.
Injecte, separadamente, 1 µl de cada solução e, passados 2 min, eleve a temperatura da coluna até 240°C, a uma velocidade de 8°C por min, e mantenha a temperatura neste valor durante 15 min. O ensaio só é válido se o cromatograma obtido com a solução padrão (b) apresentar um pico cuja relação sinal/ruído não seja inferior a 5. Se aparecerem outros picos, além do pico principal, no cromatograma obtido com a solução problema, a soma das suas áreas não é superior à área do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (1,0 por cento). Não considere os picos cuja área seja inferior à do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (c). Resíduo por evaporação: no máximo, 0,05 por cento. Evapore em banho de água 2,00 g da amostra e aqueça a 100-105°C durante 1 h. A massa do resíduo não é superior a 1,0 mg. CONSERVAÇÃO Ao abrigo da luz.