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Trapidilum

C10H15N5 Mr 205,3

DEFINIÇÃO

N,N-Dietil-5-metil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-amina. Teor: 99,0 por cento a 101,0 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó cristalino, branco ou quase branco.

Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no etanol e no cloreto de metileno.

F: cerca de 102°C.

IDENTIFICAÇÃO

Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Comparação: trapidil SQR.

ENSAIO

Solução S. Dissolva 2,0 g da amostra em água isenta de dióxido de carbono R e complete 100 ml com o mesmo solvente. Aspecto da solução. A solução S é límpida (2.2.1) e incolor (2.2.2, Método II).

Acidez ou alcalinidade. A 10 ml da solução S, junte 0,2 ml de solução de vermelho de metilo R e 0,2 ml de ácido clorídrico 0,01 M; a solução vira para vermelho. Junte 0,4 ml de hidróxido de sódio 0,01 M; a solução vira para amarelo. Substâncias aparentadas. Cromatografia líquida (2.2.29). Solução problema. Dissolva 20,0 mg da amostra na fase móvel e complete 10,0 ml com a fase móvel.

Solução padrão (a). Dissolva 5,0 mg da impureza A do trapidil SQR na fase móvel e complete 50,0 ml com a fase móvel. Tome 1,0 ml da solução e complete 50,0 ml com a fase móvel.

Solução padrão (b). Dissolva 5,0 mg da impureza B do trapidil SQR na fase móvel e complete 50,0 ml com a fase móvel. Tome 1,0 ml da solução e complete 50,0 ml com a fase móvel.

Trapidil

Monografias

Solução padrão (c). Misture volumes iguais da solução padrão (a) e da solução padrão (b).

Coluna:

– dimensões: l = 0,125 m;  = 4,0 mm,

– fase estacionária: gel de sílica octadecilsililada tratada («end-capped») para cromatografia, desactivada para as bases R (5 µm).

Fase móvel: misture 50 ml de metanol R, 75 ml de acetonitrilo R e 800 ml de solução de fosfato monopotássico R a 1,7 g/l ajustada para pH 2,45 com ácido fosfórico R; complete 1000 ml com água R.

Débito: 1,0 ml/min.

Detecção: espectrofotómetro em 205 nm. Injecção: 10 µl.

Registo: 3 vezes o tempo de retenção do trapidil. Conformidade do sistema:

– resolução: no mínimo, 4,0 entre os picos correspondentes à impureza A e à impureza B do cromatograma obtido com a solução padrão (c).

Limites:

– impureza A: no máximo, a área do pico principal do croma- tograma obtido com a solução padrão (a) (0,1 por cento), – impureza B: no máximo, a área do pico principal do croma-

tograma obtido com a solução padrão (b) (0,1 por cento), – qualquer outra impureza: no máximo, a área do pico

principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (0,1 por cento),

– total: no máximo, 5 vezes a área do pico principal do croma- tograma obtido com a solução padrão (a) (0,5 por cento), – limite de exclusão: 0,1 vezes a área do pico principal do cro-

matograma obtido com a solução padrão (a) (0,01 por cento). Cloretos (2.4.4): no máximo, 100 ppm.

Dissolva 0,25 g da amostra em 10 ml de água R e complete 15 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio limite. Prepare o padrão com 5 ml de solução a 5 ppm de cloro (Cl) R. Amónio (2.4.1): no máximo, 20 ppm.

0,50 g da amostra satisfazem ao ensaio limite A. Prepare o padrão com 0,1 ml de solução a 100 ppm de amónio (NH4) R. Metais pesados (2.4.8): no máximo, 10 ppm.

Dissolva 2,0 g da amostra em 20 ml de água R. 12 ml da solução satisfazem ao ensaio limite A. Prepare o padrão com 1 ml de solução a 10 ppm de chumbo (Pb) R.

Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 1,0 por cento, dterminada em 1,000 g da amostra, a pressão reduzida a 60°C, durante 3 h.

Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento, determinadas em 1,00 g da amostra.

DOSEAMENTO

Dissolva 0,180 g da amostra em 50 ml de ácido acético anidro R. Titule com ácido perclórico 0,1 M. Determine o ponto de equivalência por potenciometria (2.2.20).

1 ml de ácido perclórico 0,1 M corresponde a 20,53 mg de C10H15N5. CONSERVAÇÃO Ao abrigo da luz. IMPUREZAS A. 5-Metil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ol, B. 1,2,4-triazolo-3-amina.

TREONINA

Threoninum

C4H9NO3 Mr119,1 DEFINIÇÃO Ácido (2S,3R)-2-amino-3-hidroxibutanóico.

Teor: 99,0 por cento a 101,0 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó cristalino ou cristais incolores.

Solubilidade: solúvel na água e praticamente insolúvel no álcool e no éter.

IDENTIFICAÇÃO Primeira série: A e B. Segunda série: A, C e D.

A. A amostra satisfaz ao ensaio «Poder rotatório específico» (ver Ensaio).

B. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Preparação: discos.

Comparação: treonina SQR.

C. Examine os cromatogramas obtidos no ensaio «Substâncias detectáveis pela ninidrina».

Treonina

Monografias

Resultado: a mancha principal do cromatograma obtido coma solução problema (b) é semelhante, quanto à posição, coloração e dimensões, à mancha principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a). D. Misture 1 ml de solução da amostra a 2 g/l com 1 ml de

solução periodato de sódio R a 20 g/l. Junte 0,2 ml de piperidina R e 0,1 ml de solução de nitroprussiato de sódio R a 25 g/l. Desenvolve-se coloração azul que vira para amarelo após alguns minutos.

ENSAIO

Solução S. Dissolva 2,5 g da amostra em água isenta de dióxido de carbono R e complete 100 ml com o mesmo solvente. Aspecto da solução. A solução S é límpida (2.2.1) e incolor (2.2.2, Método II).

pH (2.2.3): 5,0 a 6,5, para a solução S.

Poder rotatório específico (2.2.7): -27,6 a -29,0 (substância seca).

Dissolva 1,50 g da amostra em água R e complete 25,0 ml com o mesmo solvente.

Substâncias detectáveis pela ninidrina. Cromatografia em camada fina (2.2.27).

Solução problema (a). Dissolva 0,10 g da amostra em ácido clorídrico diluído R e complete 10 ml com o mesmo solvente. Solução problema (b). Tome 1 ml da solução problema (a) e complete 50 ml com água R.

Solução padrão (a). Dissolva 10 mg de treonina SQR em solução de ácido clorídrico R a 1 por cento V/V e complete 50 ml com a mesma solução ácida.

Solução padrão (b). Tome 5 ml da solução problema (b) e complete 20 ml com água R.

Solução padrão (c). Dissolva 10 mg de treonina SQR e 10 mg de prolina SQR em solução de ácido clorídrico R a 1 por cento V/V e complete 25 ml com a mesma solução ácida. Fase estacionária: placa de gel de sílica para CCF R. Fase móvel: ácido acético glacial R, água R, butanol R (20:20:60 V/V/V).

Aplicação: 5 µl.

Desenvolvimento: 15 cm. Secagem: ao ar.

Detecção: pulverize com solução de ninidrina R e aqueça a 100-105° C durante 15 min.

Conformidade do sistema: o cromatograma obtido com a solução padrão (c) apresenta 2 manchas nitidamente separadas.

Limites: se, no cromatograma obtido com a solução problema (a) aparecerem outras manchas, além da mancha principal, nenhuma é mais intensa que a mancha do cromatograma obtido com a solução padrão (b) (0,5 por cento).

Cloretos(2.4.4): no máximo, 200 ppm.

Tome 10 ml da solução S e complete 15 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio limite.

Sulfatos (2.4.13): no máximo, 300 ppm.

Dissolva 0,5 g da amostra em água destilada R e complete 15 ml com o mesmo solvente. A solução satisfaz ao ensaio limite. Amónio (2.4.1): no máximo, 200 ppm.

0,10 g da amostra satisfazem ao ensaio limite B. Prepare o padrão com 0,2 ml de solução a 100 ppm de amónio (NH4) R. Ferro (2.4.9): no máximo, 10 ppm.

Numa ampola de decantação dissolva 1,0 g da amostra em 10 ml de ácido clorídrico diluído R. Agite 3 vezes com 10 ml de metilisobutilcetona R1 durante 3 min de cada vez. Agite as camadas orgânicas reunidas com 10 ml de água R durante 3 min. A camada aquosa satisfaz ao ensaio limite.

Metais pesados (2.4.8): no máximo, 10 ppm.

2,0 g da amostra satisfazem ao ensaio limite C. Prepare o padrão com 2 ml de solução a 10 ppm de chumbo (Pb) R. Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 0,5 por cento, determinada em 1,000 g da amostra, na estufa a 100-105°C. Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento, determinadas em 1,00 g da amostra.

DOSEAMENTO

Dissolva 0,100 g da amostra em 5 ml de ácido fórmico anidro R. Junte 30 ml de ácido acético anidro R. Titule com ácido perclórico 0,1 M. Determine o ponto de equivalência por potenciometria (2.2.20).

1 ml de ácido perclórico 0,1 M corresponde a 11,91 mg de C4H9NO3. CONSERVAÇÃO Ao abrigo da luz.

TRETINOÍNA

Tretinoinum

C20H28O2 Mr300,4 DEFINIÇÃO Ácido (2E,4E,6E,8E)-3,7-dimetil-9-(2,6,6-trimetilciclo-hexen- -1-il)nona-2,4,6,8-tetraenóico.

Teor: 98,0 por cento a 102,0 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó cristalino de amarelo a alaranjado pálido.

Tretinoína

Monografias

Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no cloreto e metileno, pouco solúvel no álcool.

É sensível ao ar, ao calor e à luz, sobretudo em solução. F: cerca de 182°C, com decomposição.

Efectue todas as operações tão rapidamente quanto possível, evitando a exposição à luz actínica; utilize soluções

recentemente preparadas. IDENTIFICAÇÃO

Primeira série: A e B. Segunda série: A, C e D.

A. Dissolva 75,0 mg da amostra em 5 ml de cloreto de metileno R e complete imediatamente 100,0 ml com propan-2-ol acidificado (preparado diluindo 1 ml de ácido clorídrico 0,01 M em propan-2-ol R e completando 1000 ml com o mesmo solvente). Tome 5,0 ml desta solução e complete 100,0 ml com propan-2-ol acidificado. Tome 5,0 ml desta solução e complete 50,0 ml com propan-2-ol acidificado. Examinada entre 300 nm e 400 nm (2.2.25), a solução apresenta um máximo de absorção em 353 nm. A absorvência específica, no máximo, está compreendida entre 1455 e 1545.

B. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Preparação: discos.

Comparação: tretinoína SQR.

C. Cromatografia em camada fina (2.2.27).

Solução problema. Dissolva 10 mg da amostra em cloreto de metileno R e complete 10 ml com o mesmo solvente. Solução padrão. Dissolva 10 mg de tretinoína SQR em cloreto de metileno R e complete 10 ml com o mesmo solvente.

Fase estacionária: placa de gel de sílica GF254 para CCF R.

Fase móvel: ácido acético glacial R, acetona R, éter isento de peróxidos R, ciclo-hexano R (2:4:40:54 V/V/V/V). Aplicação: 5 µl.

Desenvolvimento: 15 cm. Secagem: ao ar.

Detecção: luz ultavioleta de 254 nm.

Resultado: a mancha principal do cromatograma obtido com a solução problema é semelhante, quanto à posição e dimensões, à mancha principal do cromatograma obtido com a solução padrão.

D. Dissolva cerca de 5 mg da amostra em 2 ml de solução de tricloreto de antimónio R. Desenvolve-se coloração vermelha intensa que vira a violácea.

ENSAIO

Substâncias aparentadas. Cromatografia líquida (2.2.29). Solução problema. Dissolva 0,100 g da amostra em metanol R e complete 50,0 ml com o mesmo solvente.

Solução padrão (a). Dissolva 10 mg de isotretinoína SQR em metanol R e complete 10,0 ml com o mesmo solvente.

Solução padrão (b). Tome 1,0 ml da solução padrão (a) e complete 25,0 ml com metanol R.

Solução padrão (c). Misture 1,0 ml da solução padrão (a) com 0,5 ml da solução problema e complete 25,0 ml com metanol R.

Solução padrão (d). Tome 0,5 ml da solução problema e complete 100,0 ml com metanol R.

Coluna:

– dimensões: l = 0,15 m;  = 4,6 mm,

– fase estacionária: gel de sílica octadecilsililada para cromatografia R (3 µm).

Fase móvel: ácido acético glacial R, água R, metanol R (5:225:770 V/V/V).

Débito: 1,0 ml/min.

Detecção: espectrofotómetro em 355 nm.

Injecção: 10 µl; injecte as soluções padrão (b), (c) e (d) e a solução problema.

Sensibilidade: solução padrão (b): altura do pico principal representa, pelo menos, 70 por cento da escala total do registador.

Conformidade do sistema:

– resolução: no mínimo, 2,0 entre os picos correspondentes à impureza A e à tretinoína no cromatograma obtido com a solução padrão (c).

Limites:

– impureza A: no máximo, a área do pico principal do croma- tograma obtido com a solução padrão (b) (2,0 por cento), – total de outras impurezas: no máximo, a área do pico

principal do cromatograma obtido com a solução padrão (d) (0,5 por cento).

Metais pesados (2.4.8): no máximo, 20 ppm.

0,5 g da amostra satisfazem ao ensaio limite D. Prepare o padrão com 1 ml de solução a 10 ppm de chumbo (Pb) R. Perda por secagem(2.2.32): no máximo, 0,5 por cento, determinada em 1,000 g da amostra, na estufa a 100-105°C. Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento, determi- nadas em 1,00 g da amostra.

DOSEAMENTO

Dissolva 0,200 g da amostra em 70 ml de acetona R. Titule com hidróxido de tetrabutilamónio 0,1 M. Determine o ponto de equivalência por potenciometria (2.2.20).

1 ml de hidróxido de tetrabutilamónio 0,1 M corresponde a 30,04 mg de C20H 28O2.

CONSERVAÇÃO

Em recipiente estanque, ao abrigo da luz, a uma temperatura que não ultrapasse 25°C.

Recomenda-se utilizar rapidamente o conteúdo de um reci- piente encetado e proteger as quantidades não utilizadas em atmosfera de gás inerte.

Tretinoína

Monografias

IMPUREZAS A. Isotretinoína, B. R = CO2H, R’ = H: ácido (2Z,4E,6Z,8E)-3,7-dimetil-9- -(2,6,6-trimetilciclo-hexen-1-il)nona-2,4,6,8-tetraenóico (ácido 9,13-di-cis-retinóico), D. R = H, R’ = CO2H: ácido (2E,4E,6Z,8E)-3,7-dimetil-9- -(2,6,6-trimetil-1-ciclo-hexen-1-il)nona-2,4,6,8- -tetraenóico (ácido 9-cis-retinóico),

C. ácido (2Z,4Z,6E,8E)-3,7-dimetil-9-(2,6,6-trimetilciclo- -hexen-1-il)nona-2,4,6,8-tetraenóico (ácido 11,13-di-cis- -retinóico),

E. produtos de oxidação da tretinoína.

TREVO DE ÁGUA, FOLHA