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TINZAPARINA SÓDICA Tinzaparinum natricum

Tinzaparina sódica

Monografias T - Z n = 1 a 25, R = H ou SO3Na, R’ = H ou SO3Na ou CO-CH3 R2 = H e R3 = CO2Na ou R2 = CO2Na e R3 = H

DEFINIÇÃO

Sal sódico de uma heparina de massa molecular baixa obtida por despolimerização enzimática controlada da heparina da mucosa intestinal do porco, com a heparinase de

Flavobacterium heparinum. A maior parte dos componentes da tinzaparina sódica apresentam uma estrutura de ácido 2-O-sulfo-4-enepiranosurónico, na extremidade não redutora da cadeia, e uma estrutura 2-N,6-O-dissulfo-D-glucosamina,

na extremidade redutora da cadeia.

A tinzaparina sódica satisfaz às exigências da monografia «Heparinas de massa molecular baixa», com as modificações e os ensaios complementares a seguir indicados.

A massa molecular média está compreendida entre 5 500 e 7 500, com um valor característico de cerca de 6 500. O grau de sulfatação por unidade dissacarídica está compreendido entre 1,8 e 2,5.

A actividade anti-factor Xa por miligrama não é inferior a 70 U.I., nem superior a 120 U.I., calculada em relação à substância seca. A relação entre a actividade anti-factor Xa e a actividade anti-factor IIa, está compreendida entre 1,5 e 2,5.

IDENTIFICAÇÃO

Efectue a identificacão C descrita na monografia «Heparinas de massa molecular baixa». Satisfaz às seguintes exigências: A massa molecular média está compreendida entre 5 500 e 7 500. A percentagem em massa das cadeias de massa molecular inferior a 2 000 não é superior a 10,0 por cento. A percentagem em massa das cadeias de massa molecular entre 2 000 e 8 000 está compreendida entre 60,0 por cento e 72,0 por cento. A percentagem das cadeias de massa molecular superior a 8 000 está compreendida entre 22,0 por cento e 36,0 por cento.

ENSAIO

Aspecto da solução. Dissolva 1,0 g da amostra em 10 ml de água R. A solução é límpida (2.2.1) e não é mais corada que a solução de grau 5 da gama das soluções de referência que apresente coloração mais apropriada (2.2.2, Método II). Absorvência (2.2.25). Dissolva 50,0 mg da amostra em 100 ml de ácido clorídrico 0,01 M. Calculada em relação à substância seca, a absorvência específica em 231 nm está compreendida entre 8,0 e 12,5.

TIOCONAZOL

Tioconazolum

C16H13Cl3N2OS Mr 387,7 DEFINIÇÃO 1-[(2RS)-2-[(2-Clorotiofen-3-il)metoxi]-2-(2,4-diclorofenil)- etil]-1H-imidazol.

Teor: 99,0 por cento a 101,0 por cento (substância seca).

CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.

Solubilidade: muito pouco solúvel na água, muito solúvel no cloreto de metileno, facilmente solúvel no álcool.

IDENTIFICAÇÃO

Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Comparação: espectro de referência do tioconazol da Ph. Eur.

ENSAIO

Substâncias aparentadas. Cromatografia líquida (2.2.29). Solução problema. Dissolva 20,0 mg da amostra na fase móvel e complete 10,0 ml com a fase móvel.

Solução padrão (a). Tome 1,0 ml da solução problema e complete 100,0 ml com a fase móvel. Tome 2,0 ml desta solução e complete 10,0 ml com a fase móvel.

Solução padrão (b). Dissolva 5 mg de tioconazol para confor- midade do sistema SQR na fase móvel e complete 2,5 ml com a fase móvel.

Coluna:

– dimensões: l = 0,25 m;  = 4,6 mm,

– fase estacionária: gel de sílica octadecilsililada tratada («end-capped») para cromatografia R (5 µm), com 170 m2/g de superfície específica, 12 nm de diâmetro de

poro e 10 por cento de teor em carbono.

Fase móvel: misture 1 volume de solução de di-hidrogenofos- fato de tetrabutilamónio R a 1,7 g/l, previamente ajustada para pH 7,4 com amónia diluída R2, e 3 volumes de metanol R. Débito: 1 ml/min.

Detecção: espectrofotómetro em 218 nm. Injecção: 20 µl.

Registo: 2,5 vezes o tempo de retenção do tioconazol. Conformidade do sistema: solução padrão (b): localize as impurezas A, B e C comparando com o cromatograma fornecido com o tioconazol para conformidade do sistema SQR.

– resolução: no mínimo, 1,0 entre os picos devidos às impu- rezas B e C.

Limites:

– factores de correcção: para o cálculo dos teores, multiplique as áreas dos picos das impurezas seguintes pelo correspondente factor de correcção: impureza B = 1,7; impureza C = 1,7,

– impurezas A, B, C: para cada impureza, no máximo, 1,5 vezes a área do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (0,3 por cento),

Tioconazol

Monografias

T - Z

– qualquer outra impureza: no máximo, 0,5 vezes a área do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (0,1 por cento),

– total: no máximo, 5 vezes a área do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (1,0 por cento),

– limite de exclusão: 0,25 vezes a área do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (0,05 por cento).

Água (2.5.12): no máximo, 0,5 por cento, determinada em 1,000 g da amostra.

Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento, determi- nadas em 1,00 g da amostra.

DOSEAMENTO

Dissolva 0,300 g da amostra em 50 ml de ácido acético anidro R. Titule com ácido perclórico 0,1 M. Determine o ponto de equivalência por potenciometria (2.2.20).

1 ml de ácido perclórico 0,1 M corresponde a 38,77 mg de C16H13Cl3N2OS.

CONSERVAÇÃO Ao abrigo da luz.

IMPUREZAS

Impurezas especificadas: A, B e C. Outras impurezas detectáveis: D.

A. R1 = R2 = H: 1-[(2RS)-2-(2,4-Diclorofenil)-2-[(tiofen-3-il)- metoxi]etil]-1H-imidazol, B. R1 = R2 = Cl: 1-[(2RS)-2-(2,4-diclorofenil)-2-[(2,5-dicloro- tiofen-3-il)metoxi]etil]-1H-imidazol, C. R1 = Cl, R2 = Br: 1-[(2RS)-2-[(5-bromo-2-clorotiofen-3-il)- metoxi]-2-(2,4-diclorofenil)etil]-1H-imidazol, D. (1RS)-1-(2,4-diclorofenil)-2-(1H-imidazol-1-il)etanol.

TIOMERSAL

Thiomersalum

C9H9HgNaO2S Mr 404,8 DEFINIÇÃO Etil[2-sulfanilbenzoato(2-)-O,S]mercurato(1-) de sódio. Teor: 97,0 por cento a 101,0 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó cristalino, branco ou quase branco.

Solubilidade: facilmente solúvel na água, ligeiramente solúvel ou solúvel no álccol, praticamente insolúvel no cloreto de metileno.

IDENTIFICAÇÃO Primeira série: B e D.

Segunda série: A, C e D.

A. Ponto de fusão do derivado (2.2.14): 103°C a 108°C. Dissolva 0,5 g da amostra em água R e complete 10 ml com o mesmo solvente Junte 2 ml de ácido clorídrico diluído R. Forma-se precipitado branco. Lave o precipitado com água R e proceda à sua secagem sobre pentóxido de difósforo R a uma pressão não superior a 0,7 kPa.

B. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Comparação: tiomersal SQR.

C. Efectue uma combustão no oxigénio (2.5.10) de 50 mg da amostra utilizando como solução absorvente uma mistura de 1 ml de solução concentrada de peróxido de hidrogénio R e 50 ml de água R. Junte à solução 5 ml de ácido nítrico diluído R. 0,1 ml desta solução dão a reacção (a) do mercúrio (2.3.1). Junte 10 ml de ácido clorídrico diluído R à solução restante e depois filtre. 5 ml do filtrado, sem adição suplementar de ácido, dão a reacção (a) dos sulfatos (2.3.1).

D. A solução S (ver Ensaio) dá a reacção (a) do sódio (2,3,1).

ENSAIO

Solução S. Dissolva 2,0 g da amostra em água isenta de dióxido de carbono R e complete 25 ml com o mesmo solvente. Aspecto da solução. A solução S não é mais opalescente que a suspensão padrão II (2.2.1) e não é mais corada que a solução padrão C6(2.2.2, Método II).

pH (2.2.3): 6,0 a 8,0.

Tome 5 ml da solução S e complete 50 ml com água isenta de dióxido de carbono R.

Compostos inorgânicos de mercúrio: no máximo, 0,70 por cento.

Tiomersal

Monografias

T - Z

e enantiómero

Proteja as soluções da luz durante o ensaio.

Solução problema. Dissolva 25 mg da amostra em água R e

complete 25,0 ml com o mesmo solvente.

Solução padrão. Dissolva 95,0 mg de cloreto mercúrico R em água R e complete 50,0 ml com o mesmo solvente. Tome 1,0 ml da solução e complete 20,0 ml com água R.

Preparação problema, preparação padrão e preparações em

branco. Marque 5 balões marcados de 10 ml com A, B, C, D e

E. Introduza 5 ml da solução problema nos balões A, B, C e D. Nos balões C e D junte 0,5 ml da solução padrão. Complete 10 ml nos balões A, e C com água R (preparações em branco A e C). Complete 10 ml nos balões B e D com uma solução recentemente preparada de iodeto de potássio R a 332 g/l (preparação problema B, preparação padrão D). No balão E, introduza 5 ml de uma solução recentemente preparada de iodeto de potássio R a 332 g/l e complete 10 ml com água R (preparação em branco E). Determine a absorvência (2.2.25) de cada solução (Aa, Ab, Ac, Ad, Ae) em 323 nm utilizando água R como líquido de compensação.

Calcule o teor em compostos inorgânicos de mercúrio, expresso em Hg, utilizando a expressão:

mR= massa de cloreto mercúrico na solução padrão, em miligramas,

mT = massa da amostra, em miligramas.

Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 0,5 por cento, determinada em 1,000 g da amostra em exsicador na presença do pentóxido de difósforo R e a uma pressão não superior a 0,7 kPa durante 24 h.

DOSEAMENTO

Introduza 0,5 g da amostra num matrás de mineralização de 100 ml, junte 5 ml de ácido sulfúrico R e aqueça lentamente até carbonização. Continue o aquecimento e junte gota a gota solução concentrada de peróxido de hidrogénio R até

descoloração da mistura. Dilua com água R, evapore até ao aparecimento de vapores ligeiros, complete 10 ml com água R, arrefeça e titule com tiocianato de amónio 0,1 M na presença da solução de sulfato férrico e de amónio R2. 1 ml de tiocianato de amónio 0,1 M corresponde a 20,24 mg de C9H9HgNaO2S.

CONSERVAÇÃO Ao abrigo da luz.

TIOPENTAL SÓDICO