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3. Informações gerais

3.4 Tributação

As informações que se seguem têm por base a legislação, os regulamentos, as decisões e a prática actualmente em vigor no Grão-Ducado do Luxemburgo e estão sujeitas a alterações, possivelmente com efeitos retroactivos. Esta síntese não pretende ser uma descrição exaustiva da legislação fiscal do Luxemburgo e das considerações fiscais do Luxemburgo que possam ser relevantes para uma decisão de investimento, titularidade, detenção ou alienação de Acções e não pretende ser um aconselhamento fiscal para nenhum investidor em particular ou investidor potencial. Os futuros investidores devem consultar os seus próprios consultores profissionais relativamente às implicações da compra, detenção ou alienação de Acções e às disposições da legislação da jurisdição na qual estão sujeitos a impostos. Consulte por favor o "Anexo I – Informação aos investidores em determinados países" para obter mais informações acerca dos requisitos vigentes no seu país. 3.4.1 Tributação do Fundo

O Fundo não está sujeito a impostos sobre o rendimento, ou lucros ou as mais-valias no Luxemburgo.

O Fundo não está sujeito a imposto sobre o património líquido no Luxemburgo.

No Luxemburgo não é cobrado imposto de selo, imposto sobre as entradas de capital ou qualquer outro imposto sobre a emissão de Acções do Fundo. O Fundo está, no entanto, sujeito a uma taxa de subscrição (taxe d'abonnement) de 0,05% ao ano, calculada com base no Valor Patrimonial Líquido aplicável a cada Classe de Acções no final do trimestre em causa, calculada e paga trimestralmente. Esta taxa de subscrição está incluída nas despesas e comissões referidas anteriormente em "Encargos e Despesas".

Será aplicável às Classes de Acções que apenas sejam vendidas a, ou detidas por, Investidores Institucionais uma taxa reduzida de 0,01% por ano do património líquido. Além disso, os Subfundos que invistam exclusivamente em depósitos e instrumentos do mercado monetário também estão sujeito à mesma taxa reduzida de 0,01% ao ano do respectivo património líquido, de acordo com a lei do Luxemburgo sobre Organismos de Investimento Colectivo.

A isenção da taxa de subscrição pode aplicar-se a (i) investimentos num OIC do Luxemburgo, ele próprio sujeito a uma taxa de subscrição, (ii), OIC, subfundos respectivos ou classes específicas reservadas a regimes de pensões de reforma, (iii) OIC do mercado monetário, (iv) OICVM e OIC sujeitos ao capítulo II da Lei Luxemburguesa como fundos de investimento negociados em bolsa, e (v) OIC e respectivos subfundos individuais com múltiplos subfundos cujo principal objectivo é o investimento em instituições de microfinanciamento.

O Fundo está sujeito a um imposto anual de 0,08% sobre a parte do Valor Patrimonial Líquido das Acções colocadas através de intermediários financeiros belgas. O imposto será pago ao Reino da Bélgica enquanto o Fundo estiver registado para distribuição pública nesse país.

Os rendimentos de juros e dividendos recebidos pelo Fundo podem estar sujeitos a tributação por retenção na fonte não recuperável, a taxas variáveis nos países de origem. O Fundo também pode estar sujeito a tributação da valorização do capital dos seus activos, realizada ou não realizada, nos

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países de origem. O Fundo pode beneficiar de convenções de dupla tributação celebradas pelo Luxemburgo, que poderão prever uma isenção ou redução da tributação por retenção na fonte. As distribuições feitas pelo Fundo não estão sujeitas a qualquer retenção na fonte no Luxemburgo. 3.4.2 Tributação dos Accionistas

Os Accionistas, normalmente, não estão sujeitos, no Luxemburgo, a qualquer imposto sobre mais- valias, rendimento, doações, património, heranças ou outros, excepto os Accionistas com domicílio, residência ou estabelecimento permanente no Luxemburgo. Consultar também a secção abaixo "Considerações sobre tributação na União Europeia".

3.4.3 Considerações sobre tributação na União Europeia

Em 10 de Novembro de 2015, o Conselho da União Europeia adoptou a Directiva (UE) do Conselho 2015/2060, que revoga a Directiva 2003/48/CE do Conselho relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros de 3 de Junho de 2003 (a «Directiva relativa à Poupança») de 1 de Janeiro de 2017 para a Áustria, e de 1 de Janeiro de 2016 para os restantes Estados-Membros da UE (isto é, a Directiva relativa à Poupança deixará de ser aplicada, uma vez que a obrigação de apresentação de declarações relativamente ao ano civil de 2015 já terá sido cumprida).

Ao abrigo da Directiva relativa à Poupança, será exigido aos Estados-Membros da União Europeia («Estados-Membros») que forneçam às autoridades fiscais de outro Estado-Membro da União Europeia informações sobre pagamentos de juros ou outros rendimentos similares (tal como definido pela Directiva relativa à Poupança) realizados por um Agente Pagador (tal como definido pela Directiva relativa à Poupança) na sua jurisdição a um indivíduo ou a determinadas entidades residuais (tal como definido pela Directiva relativa à Poupança) residentes ou constituídas noutro Estado-Membro.

A Directiva relativa à Poupança foi implementada no Luxemburgo através das Leis de 21 de Junho de 2005 (as «Leis»), alteradas pela Lei de 25 de Novembro de 2014, e vários acordos celebrados entre o Luxemburgo e alguns territórios dependentes ou associados da UE («Territórios»), sendo os Agentes Pagadores no Luxemburgo, a partir de 1 de Janeiro de 2015, obrigados a comunicar às autoridades fiscais do Luxemburgo os pagamentos efectuados por seu intermédio relativos a juros ou a outros rendimentos similares a (ou, em determinadas circunstâncias, a favor de) um indivíduo ou a determinadas entidades residuais residentes ou constituídas noutro Estado-Membro ou nos Territórios, e determinadas informações pessoais relativas ao beneficiário efectivo. Essas informações são fornecidas pelas autoridades fiscais do Luxemburgo às autoridades fiscais estrangeiras competentes do Estado de residência do beneficiário efectivo (segundo a definição dada na Directiva relativa à Poupança).

3.4.4 Tributação de activos chineses

A Lei do imposto do rendimento sobre as pessoas colectivas («EITL») da RPC, impõe um imposto sobre as pessoas colectivas (EIT) de 20% sobre os rendimentos provenientes da RPC às empresas estrangeiras sem estabelecimento permanente na China. A taxa é reduzida para 10% quando para fontes de rendimentos que incluem lucros, dividendos e juros.

Os Subfundos que investirem em títulos da RPC poderão ficar sujeitos à taxa de retenção na fonte EIT e a outros impostos cobrados na RPC, incluindo os seguintes:

• Os dividendos e juros pagos por empresas da RPC estão sujeitos a uma taxa de 10%. A entidade pagadora na China será responsável por esta retenção quando realizar um pagamento. É realizada provisão total de 10% do imposto relativamente a juros e dividendos provenientes da RPC, sempre que o imposto não tiver sido retido na fonte pela entidade pagadora. Os juros provenientes de obrigações de dívida pública estão especificamente isentos de EIT.

• Nos termos da EITL, as mais-valias provenientes da alienação de títulos da RPC estão normalmente sujeitas a uma taxa de retenção da fonte de 10% EIT. No entanto, as mais-valias actualmente provenientes da alienação de Acções China A (incluindo as negociadas nos programas China-Hong Kong Stock Connect) estão sujeitas a uma isenção temporária da taxa de retenção na fonte EIT desde 17 de Novembro de 2014. De uma forma geral, não há mecanismos

de retenção na fonte EIT sobre as mais-valias resultantes de títulos da RPC. É realizada uma provisão total de 10% de imposto sobre as mais-valias resultantes da alienação de títulos da RPC que não estejam, neste momento, especificamente isentas de EIT.

3.4.5 Retenção na fonte e declarações fiscais nos Estados Unidos da América ("EUA") ao abrigo da "FATCA" (Legislação sobre residentes nos Estados Unidos titulares de contas estrangeiras)

A Foreign Account Tax Compliance Act («FATCA») (legislação sobre residentes nos Estados Unidos titulares de contas estrangeiras), uma parte da lei norte-americana de incentivo à contratação, a Hiring Incentives to Restore Employment Act, passou a ser Lei nos Estados Unidos em 2010. Esta exige às instituições financeiras fora dos EUA («instituições financeiras estrangeiras» ou «FFI») a transmissão de informações acerca das «Contas Financeiras» detidas por «Pessoas dos Estados Unidos da América», directa ou indirectamente, às autoridades fiscais dos EUA, o Internal Revenue Service («IRS»), anualmente. É imposta uma retenção na fonte de 30% de determinados rendimentos originados nos EUA de qualquer FFI que não cumpra esta exigência. Em 28 de Março de 2014, o Grão-Ducado do Luxemburgo celebrou um Acordo Intergovernamental Modelo 1 («IGA») com os Estados Unidos da América e um memorando de entendimento a esse respeito. O Fundo teria, por conseguinte, de cumprir com a mencionada Legislação Luxemburguesa relativa aos IGA, como implementada na Legislação Luxemburguesa através da Lei de 24 de Julho de 2015 relativa à FATCA (a «Lei FATCA») para cumprir com as disposições da FATCA, em vez de cumprir directamente com a regulamentação norte-americana que implementa a FATCA. Ao abrigo da Lei FATCA e da Legislação Luxemburguesa relativa aos IGA, pode ser exigido ao Fundo que recolha informações com o objectivo de identificar os seus Accionistas, directos ou indirectos, que são Pessoas dos Estados Unidos da América nos termos da FATCA («contas reportáveis FATCA»). Quaisquer informações sobre contas reportáveis FATCA facultadas pelo Fundo serão partilhadas com as autoridades fiscais do Luxemburgo, que irá intercambiar essas informações de forma automática com o Governo dos Estados Unidos da América, nos termos do Artigo 28 da convenção entre o Governo dos Estados Unidos da América e o Governo do Grão-Ducado do Luxemburgo, tendo em vista Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal relativamente a Impostos sobre o Rendimento e o Capital, celebrada no Luxemburgo em 3 de Abril de 1996. O Fundo pretende cumprir as disposições da Lei FATCA e da Legislação Luxemburguesa relativa aos IGA para ser considerado conforme à FATCA e não estará, assim, sujeito à retenção de 30% de imposto na fonte no que diz respeito à sua parte de quaisquer desses pagamentos atribuídos a investimentos, efectivos e considerados, dos EUA no Fundo. O Fundo irá avaliar continuamente a amplitude das exigências que a FATCA, e em particular a Lei FATCA, lhe irá colocar.

Para assegurar o cumprimento do Fundo relativamente à FATCA, a Lei FATCA e a Legislação Luxemburguesa relativa aos IGA, em conformidade com o que precede, o Fundo poderá:

a) solicitar informações ou documentação, incluindo formulários de auto-certificação fiscal, formulários de impostos dos Estados Unidos W-8 e W-9, um Número de Identificação de Intermediário Global (GIIN), se aplicável, ou qualquer outra prova válida do registo dos Accionistas no IRS dos Estados Unidos ou a correspondente isenção, com o objectivo de determinar o estatuto FATCA de tais Accionistas;

b) o fornecimento de informações relativas a Accionistas (e o Pessoas com Poder de Controlo sobre os Accionistas que são Entidades Estrangeiras Não Financeiras Passivas) e às contas que detêm no Fundo às autoridades fiscais do Luxemburgo, se tais contas forem consideradas uma conta reportável FATCA ao abrigo da Lei FATCA e da Legislação Luxemburguesa relativa aos IGA;

c) o fornecimento de informações às autoridades fiscais do Luxemburgo (Administration des

Contributions Directes) relativas aos pagamentos aos Accionistas com estatuto FATCA de uma

entidade estrangeira não-participante; e

d) deduzir quaisquer impostos de retenção na fonte dos EUA aplicáveis a determinados pagamentos, tais como impostos retidos na fonte relativos ao pagamento Passthru, realizados a um Accionista pelo Fundo ou por sua conta, em conformidade com a FATCA, a Lei FATCA e a Legislação Luxemburguesa relativa aos IGA.

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O Fundo deverá comunicar quaisquer informações aos Investidores de acordo com as quais (i) o Fundo é responsável pelo tratamento dos dados pessoais facultados para fins da Lei FATCA; (ii) os dados pessoais serão apenas utilizados para fins da Lei FATCA; (iii) os dados pessoais podem ser comunicados às autoridades fiscais do Luxemburgo (Administration des Contributions Directes); (iv) a resposta a questões relacionadas com a FATCA é obrigatória e há, em conformidade, potenciais consequências em caso de não resposta; e (v) o Investidor tem o direito de aceder e rectificar os dados comunicados às autoridades fiscais do Luxemburgo (Administration des Contributions

Directes).

O Fundo reserva-se o direito de rejeitar qualquer pedido de subscrição de Acções se a informação fornecida por um potencial investidor não observar os requisitos da FATCA, da Lei FATCA e da IGA. 3.4.6 Sociedades Estrangeiras de Investimento Passivo

Determinados investidores americanos que não se enquadrem na definição de Pessoa dos EUA (como definido na alínea «(a) Subscrição de Acções» da secção «2.1. Subscrição, Resgate e Troca de Acções») pode investir no Fundo. Os Fundos são sociedades de investimento estrangeiro passivo («PFIC») segundo a definição do artigo 1291.º até ao artigo 1298.º do Internal Revenue Code («IRC») dos Estados Unidos. O regime fiscal aplicado nos EUA aos investidores dos EUA (directa ou indirectamente através dos seus intermediários financeiros ou depositários) nos termos das disposições das PFIC do IRC, pode ser desfavorável. Os investidores dos EUA dificilmente cumprem os requisitos para optar por uma contabilidade de avaliação ao preço de mercado (mark-to-market) dos seus investimentos no Fundo ao abrigo do artigo 1296.º do IRC, ou optar por tratar dos Fundos como fundos qualificados (Qualified Electing Funds) ao abrigo do artigo 1293.º.

3.4.7 Acordos intergovernamentais para troca automática de informações

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico («OCDE») desenvolveu Norma Comum de Comunicação («Common Reporting Standard, CRS») para alcançar uma troca automática abrangente e multilateral de informações numa base mundial. Adicionalmente, em 9 de Dezembro de 2014, foi adoptada a Directiva do Conselho Europeu 2014/107/UE, que altera a Directiva 2011/16/UE no que respeita à troca automática de informações obrigatória no domínio da fiscalidade (a «Directiva Euro-CRS») com o objectivo de implementar a CRS entre os Estados- Membros. Para a Áustria, a Directiva Euro-CRS irá ser aplicada pela primeira vez em 30 de Setembro de 2018 para o ano civil de 2017, isto é, a Directiva relativa à Poupança irá ser aplicada mais um ano.

A Directiva Euro-CRS foi implementada na legislação do Luxemburgo através da Lei de 18 de Dezembro de 2015 relativa à troca automática de informações sobre contas financeiras obrigatória no domínio da fiscalidade (a «Lei CRS»). A Lei CRS exige às instituições financeira do Luxemburgo que identifiquem os titulares de activos financeiros e estabeleçam se estes têm residência fiscal em países com os quais o Luxemburgo tenha um acordo de partilha de informações fiscais. As instituições financeiras do Luxemburgo irão então comunicar as informações sobre as contas do titular de activos às autoridades fiscais do Luxemburgo, que irão posteriormente transferir automaticamente estas informações às autoridades fiscais competentes numa base anual.

Assim, o Fundo exige geralmente aos seus Investidores que lhe facultem informações relativas à identificação e residência fiscal dos titulares de contas financeiras (incluindo determinadas entidades e as suas pessoas com poderes de controlo) com o objectivo de determinar o seu estatuto CRS e fornecer às autoridades fiscais do Luxemburgo (Administration des Contributions Directes) informações relativas aos Accionistas e às suas contas, se tais contas forem consideradas contas reportáveis CRS ao abrigo da Lei CRS. O Fundo deverá comunicar quaisquer informações aos Investidores de acordo com as quais (i) o Fundo é responsável pelo tratamento dos dados pessoais facultados para fins da Lei CRS; (ii) os dados pessoais serão apenas utilizados para fins da Lei CRS; (iii) os dados pessoais podem ser comunicados à autoridades fiscais do Luxemburgo (Administration des Contributions Directes); (iv) a resposta a questões relacionadas com a CRS é obrigatória e há, em conformidade, potenciais consequências em caso de não resposta; e (v) o Investidor tem o direito de aceder e rectificar os dados comunicados às autoridades ficais do Luxemburgo (Administration

des Contributions Directes).

Ao abrigo da Lei CRS, a primeira troca de informações será aplicada no dia 30 de Setembro de 2017, para informações relacionadas com o ano civil de 2016. Ao abrigo da Directiva Euro-CRS, a primeira

troca automática de informações deverá ser aplicada em 30 de Setembro de 2017 às autoridades fiscais locais dos Estados-Membros para os dados relacionados com o ano civil de 2016.

Além disso, o Luxemburgo assinou um acordo multilateral de autoridades competentes («Acordo Multilateral») para a troca automática de informações ao abrigo da CRS. O Acordo Multilateral visa implementar a CRS nos países que não sejam membros; este objectivo exige acordos numa base de país a país.

O Fundo reserva-se o direito de rejeitar qualquer pedido de subscrição de Acções se a informação fornecida ou não fornecida não observar os requisitos da Lei CRS.

Os investidores deverão informar-se junto dos seus consultores profissionais sobre eventuais consequências fiscais e outras associadas à CRS.

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