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CAPÍTULO II – DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

2.3. Fase de Avaliação

2.3.1. Análise dos questionários de autorregulação

2.3.1.1. Turma de Português

Relativamente à turma de Português do 7º ano, através da observação direta de aulas e do inquérito inicial na fase de pré-intervenção, foi possível verificar que cerca de 8 alunos (em 21) já utilizavam algumas estratégias de leitura, nomeadamente: ler várias vezes o texto e deduzir o significado das palavras desconhecidas através do contexto.

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Observou-se que alguns alunos não utilizavam qualquer estratégia, o que levou a constatar que entre as duas turmas, esta apresentaria mais dificuldades em utilizar as estratégias a explorar.

O gráfico a seguir apresentado demonstra a evolução entre a aula 0 e a aula 7 (correspondente à aula 4 do gráfico). Os questionários iniciais e as fichas de autoavaliação sobre as estratégias e sobre a consciência metacognitiva dos alunos aplicadas nas aulas de Português possibilitaram conhecer alguns dados que aqui apresentam, que me permitem concluir com satisfação que houve uma evolução constatada da utilização das estratégias já utilizadas e as ensinadas, como se observa no gráfico 3.

Este instrumento não foi o único utilizado na turma de Português. Optei por introduzir o instrumento “O meu Diário de Leitura” (ANEXO 6) que tinha como objetivo levar a refletir sobre as leituras de textos ou obras realizadas pelos alunos durante os 2º e 3º períodos do ano letivo. Foram realizadas 30 entradas deste instrumento das quais coloco as mais significativas em anexo. Acredita-se que este instrumento poderia ter tido mais impacto, no entanto, as fichas de autoavaliação revelaram-se mais eficazes, pois tinha-se conhecimento que os alunos as preenchiam na sala de aula, o que não acontecia em casa pois verifiquei que alguns alunos preenchiam o “O meu Diário de Leitura” de uma forma desinteressada e sem qualquer reflexão metacognitiva, talvez pelo facto deste instrumento não integrar os Programas Escolares e ser algo totalmente novo para os alunos. Dessa forma, e como em Português se realiza entre uma a duas fichas de leitura por semestre, em substituição dessa ficha, optamos por introduzir o “Diário de Leitura”, assim os alunos tinham a responsabilidade de o cumprir.

Em suma, perante as entradas registadas e corrigidas dos Diários de Leitura e também dos inquéritos de autorregulação realizados na disciplina de Português, pude reunir os dados que o gráfico nº 3 apresenta. É de salientar que se observa uma evolução na utilização das várias estratégias, nas quais se realçam as seguintes estratégias: Deduzir o significado de palavras pelo contexto (17 alunos), ler várias vezes o texto (12 alunos) e observar a estrutura do texto (8 alunos). Esta constatação de dados pode realizar-se através da comparação com as respostas obtidas nos questionários iniciais e o trabalho desenvolvido durante as aulas, através da participação dos alunos nas atividades e das respostas recolhidas nas fichas de trabalho, testes de avaliação e questionários de autorregulação.

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É possível verificar uma melhoria na utilização das estratégias de leitura, esperando-se, assim, que esta intervenção tenha contribuído favoravelmente para o processo de aprendizagem de todos os alunos, mesmo daqueles com maiores dificuldades.

Gráfico 3 - Utilização das estratégias de leitura na turma do 7º ano

Desde a fase inicial até à fase final, através dos dados recolhidos dos questionários inicial e de autorregulação (estes realizados nas fases intermédia e final) e das atividades realizadas em aula com os alunos de Espanhol, foi possível constatar mediante o desempenho e respostas dos alunos, uma melhoria também algo significativa no uso de estratégias de leitura nas três fases (pré-leitura, durante e pós-leitura). Destacam-se as estratégias: Deduzir o significado de palavras pelo contexto (de 1 aluno passou para 8 alunos em 13), observar a estrutura do texto (de 2 para 8) e sublinhar as ideias-chave (de 4 alunos para 8).

2.3.1.2. Turma de Espanhol

Na turma de Espanhol foi onde se verificou uma escassa utilização de estratégias na hora da leitura (fase durante a leitura), cerca de três alunos em treze, o que constituiu outro dos objetivos deste Projeto de Intervenção, já que através dos dados recolhidos no questionário inicial, constatou-se que a maioria dos alunos apenas lê várias vezes o texto (81% - 9 alunos), deduz o significado de palavras

Aula 0 Aula 2 Aula 3 Aula 4

Sublinar as ideias-chave 2 4 6 6

Deduzir o significado de

palavras pelo contexto 4 4 9 17

Tomar notas 0 2 4 7

Ler várias vezes o texto 8 8 9 12

Observar a estrutura do texto 3 3 7 8

Fazer um esquema 0 0 2 3 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 22 alu n o s

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difíceis através do contexto (63% - 7 alunos) ou então questiona ao professor (63% - 7 alunos). O gráfico abaixo indicado mostra esses mesmos dados.

Gráfico 4 - Utilização de estratégias durante a leitura de um texto ou obra

O seguinte gráfico e tabela incluem dados sobre a utilização de estratégias de leitura já na fase de pós-leitura, igualmente recolhidos numa fase preliminar referentes à turma do 9º ano.

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Gráfico 5 - Estratégias utilizadas após a leitura de um texto ou obra em Espanhol

Como já referido, a maioria destes alunos não tinha por hábito pôr em prática estratégias na fase de pós-leitura, o que levou a persistir em atividades para melhorar também este aspeto. Como produto desse esforço, foi possível verificar nas fichas de trabalho de dois alunos (ANEXO 12), já na fase final, que demonstram a utilização de pelo menos três estratégias: sublinhar as ideias-chave, tomar notas e deduzir o significado de algumas palavras desconhecidas.

Contudo, era importante não só perguntar diretamente quais as estratégias de leitura que utilizavam nas três fases como também verificar a sua evolução nas tarefas pedidas, já que os alunos começavam a tomar consciência da eficácia da realização das atividades depois de colocarem em prática estratégias de leitura.

Na fase intermédia elaborou-se e corrigiu-se a segunda ficha de avaliação do 2º período (ANEXO 15), e nesse momento foi possível observar qual o desempenho dos alunos principalmente na parte de compreensão leitora. A questão 1.3 foi a questão com pior resultado talvez pelo grau de dificuldade da pergunta já

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que pretendia verificar quais os alunos que melhor conseguiriam alcançar uma clara distinção de vários aspetos do texto.

Gráfico 6 - Resultados da avaliação da terceira ficha de avaliação

Por fim, as informações recolhidas nas fases de pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção foram essenciais para compreender o impacto das atividades e do desenvolvimento do meu plano. Assim, permitiu-me fazer ajustes e reformulações importantes no momento de planificar as minhas aulas. No gráfico seguinte são apresentados os resultados alcançados que registam uma melhoria do treino das estratégias de compreensão leitora. Estes dados baseiam-se nos questionários de autorregulação aplicados nas aulas de Espanhol.

Gráfico 7 - Utilização das estratégias de leitura na turma 9º ano

Questionário 1 Questionário 2 Questionário 3 Questionário 4

Fazer um esquema 0 0 2 2

Observar a estrutura do texto 2 4 6 8

Ler várias vezes o texto 5 5 7 8

Tomar notas 0 0 2 5

Deduzir o significado de

palavras pelo contexto 1 3 6 8

Sublinhar as ideias-chave 4 5 6 8 13 a lu n o s

Utilização das estratégias de leitura

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De uma forma geral, os alunos cumpriram o que era pedido nas atividades e mostraram-se motivados e empenhados, pois há uma relação direta entre a motivação e o desenvolvimento da competência estratégica dos alunos.

Na última aula do ano letivo e no momento de auto e heteroavaliação, os alunos registaram por escrito apreciações (ANEXO 17) positivas do meu desempenho ao longo do ano, expondo que gostaram das atividades que realizaram e que gostariam que continuasse com eles no próximo ano.

Em suma, pretendeu-se que os alunos se tornassem progressivamente mais conscientes dos saberes e estratégias de leitura que já possuíam e de como podiam mobilizá-los para aumentar a sua eficácia enquanto leitores. No geral, acredito que os objetivos foram cumpridos e apercebi-me também que alguns dos alunos aplicaram essas estratégias de leitura noutras disciplinas apesar de estes incompletos 8 meses serem um curto espaço de tempo para, efetivamente, alcançar resultados ainda melhores. Espera-se que a reflexão que se foi realizando ao longo das aulas se desenvolva ainda mais nas próximas experiências dos alunos, e que a autonomia na utilização das estratégias de leitura aprendidas ao longo do processo de aprendizagem se verifique, e os possa auxiliar favoravelmente para que sejam bons alunos, ativos e independentes.

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53 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluindo estas páginas do meu relatório de estágio que contempla parte do trabalho desenvolvido ao longo deste Mestrado, faço um balanço positivo desta experiência de oito meses, uma vez que cumpri os objetivos propostos no projeto de Intervenção. Enquanto professora-investigadora, é importante que a reflexão faça parte do processo pois só assim se torna possível avaliar os aspetos positivos e negativos e quais os pontos que devem ser melhorados em práticas futuras.

Desenvolvida em três fases fundamentais, esta Intervenção pretendeu dar resposta às questões propostas no Projeto de Intervenção. Neste sentido, com a fase inicial de diagnóstico, que abrangeu a observação direta das aulas da orientadora cooperante e a aplicação de instrumentos vários (inquéritos e fichas de trabalho), foi possível reconhecer que os alunos não atribuíam grande importância à leitura e que não tinham hábitos próprios de leitores ativos. Porém, de entre as suas preferências, destacavam os textos humorísticos, jornalísticos e literários. Ao nível dos obstáculos relacionados com a competência de leitura, salientavam-se, na turma de Espanhol, dificuldades em identificar informação concreta, em realizar inferências de sentidos textuais, em reconhecer o sentido principal do texto, sendo que, na turma de Português, as dificuldades dos alunos centravam-se, essencialmente, na interpretação dos textos poéticos e na associação de ideias.

Desta forma, na fase de intervenção, foram elaboradas atividades variadas que foram trabalhadas em três momentos distintos: as atividades de pré-leitura englobaram um caráter atrativo e privilegiaram os conhecimentos dos alunos e os seus interesses, de forma a motivar os alunos para os textos/obras que em seguida se iriam trabalhar; as tarefas de leitura contemplaram atividades de interpretação da mensagem textual – através de questionários orais e escritos; as últimas atividades realizadas em cada aula – pós-leitura – tiveram como objetivo avaliar a compreensão dos alunos relativamente à aula lecionada.

Por outro lado, também os Diários de Leitura foram utilizados e serviram de guia ao processo de leitura dos alunos, possibilitando-lhes o registo desse processo e, posteriormente, a avaliação do mesmo.

Após a concretização das fases anteriores, na fase de avaliação, através da aplicação de questionários e de testes de compreensão leitora, foi possível verificar que a prática pedagógica decorreu positivamente e que foi recebida pelos alunos,

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na sua globalidade, da forma desejada. Para atestar estas conclusões, a maior parte dos alunos assume-se incentivado a iniciar novas leituras, pelo que se pode concluir que a sua motivação para a leitura evoluiu; afirmam utilizar novas estratégias de leitura para compreender melhor os textos/obras, de entre as quais se destacam a anotação das dificuldades sentidas durante a leitura; o registo das ideias principais do texto ou obra e a realização de sínteses/resumos.

Com efeito, na fase de Intervenção, levou-se à sala de aula, várias atividades com o intuito de colmatar parte desses problemas diagnosticados, e de desenvolver as devidas competências de compreensão (seduzindo os alunos para a leitura). Envolvendo também outras destrezas e de forma a dar resposta aos conteúdos programáticos previstos, quer nos programas das disciplinas, quer no Plano de Intervenção, sempre com o objetivo de tornar as aulas de línguas ativa, onde os alunos intervêm, construindo o seu próprio conhecimento.

Neste contexto, fruto desta experiência, desenvolvi algumas das competências profissionais que não teria desenvolvido apenas com as aulas da Universidade, pois entrando no campo de ação muito se modifica. Em algumas circunstâncias, deparava-me com algumas críticas menos boas às minhas práticas, contudo serviam para refletir sobre o que deveria melhorar, o que me leva a afirmar que há sempre a possibilidade de aprender, como refere Cury (2011, p. 15) “podemos falhar diversas vezes, às vezes estupidamente, mas até as nossas falhas são fruto da nossa sofisticação”.

Saliento que o grupo de estágio foi extraordinário, sem os Supervisores, a Orientadora Cooperante e a minha colega de estágio certamente não teria evoluído tanto, não só em termos profissionais como pessoais. A nível pessoal, tornei-me uma pessoa mais madura, mais autoconfiante e a minha maneira de estar perante pessoas tão heterogéneas também melhorou. Toda esta fase de prática docente proporciona e desenvolve competências essenciais a um cumprimento consciente e responsável da profissão. Morgado (1997, p. 44) acrescenta que “cumpre ao professor o estabelecimento de uma atitude de permanente ponderação dos seus valores, dos seus saberes, das suas práticas”. Neste sentido, sinto-me realizada e, tendo em conta a avaliação que os alunos fizeram do Plano de Intervenção Pedagógica, o balanço é positivo. Tal como referi à orientadora cooperante, a observação das aulas é fulcral, mas a prática é que proporciona a aprendizagem para a vida.

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Confesso que ao início talvez por insegurança ou pela própria falta de experiência, senti-me com poucas qualidades para um dia chegar a ser uma professora competente. Esta força deveu-se também a outro aspeto que me marcou bastante, aos meus alunos tenho muito a agradecer pela paciência, motivação e simpatia que demonstraram comigo.

Toda esta experiência marcou-me positivamente pois considero que evoluí, o que me permitirá no futuro ser uma pessoa melhor e certamente com sucesso profissional, assim espero. Importa também aqui salientar que alguns dos seminários a que assisti na Universidade foram muito úteis na hora de planificar e reagir nas várias situações. No entanto, mantenho a opinião de que estes seminários deveriam ter sido antes da prática pedagógica e não em simultâneo ou posterior a momentos importantes do Estágio.

Por um lado, acredito também que uma boa gestão do tempo e organização é benéfica no decorrer do processo, todavia nem sempre é possível, o que prejudica no momento da realização das tarefas a cumprir. O que aconselho a futuros professores estagiários é que delineiem bem os objetivos a atingir atempadamente e que não se deixem levar pela má organização do tempo pois essa poderá ser prejudicial.

Por fim, os pontos positivos desta etapa na minha formação são vários. Mesmo que, por vezes, o processo seja difícil, é através do empenho e do investimento total na prática que advém o desenvolvimento pedagógico. Ao fim destes meses, é gratificante perceber que houve uma evolução positiva dos alunos no seu processo de aprendizagem, referindo-me mais concretamente aos objetivos delineados inicialmente no Projeto de Intervenção.

Além de poder retirar algumas considerações sobre o desempenho ao longo da Intervenção Pedagógica, acredito ter aplicado nas minhas aulas um aspeto que não é uma prática usual dos professores. Procurou-se, através de questionários de autorregulação, dar aos discentes a oportunidade de refletirem sobre as atividades realizadas, o seu desempenho, grau de envolvimento nas tarefas propostas e das possíveis dificuldades encontradas. A aula não é um espetáculo, onde o professor representa e os alunos se limitam a ser uma plateia de espetadores apáticos. A transmissão de conhecimentos por parte do docente é essencial para ajudar os alunos, mas não é em si o suficiente para a sua aprendizagem e desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos em LE. Os alunos têm de participar

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ativamente nas atividades da aula, pois só dessa forma conseguirão aprender e tornar-se cidadãos ativos.

Não me alargando mais, quero agradecer a simpatia e amabilidade que a Direção, o Corpo Docente e Não Docente da escola que nos acolheu. Espero um dia poder regressar, assim como também espero com esperança que a Educação do nosso país melhore e que nos abra caminho para podermos voltar a ocupar o lugar tão importante de Professor. Acredito que a Educação é um dos pilares da Humanidade, e que ela constitui em si um elemento fundamental para o desenvolvimento saudável da nossa sociedade.

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