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3. A POSSIBILIDADE DE REABERTURA DAS INVESTIGAÇÕES E OS EFEITOS

4.3 Causas excludentes de ilicitude e de culpabilidade

4.3.4 Vedação da Revisão Criminal pro societate

Ainda no julgamento do Habeas Corpus nº 87.395/PR, questionou-se se, ao admitir a reabertura das investigações após o pronunciamento judicial de mérito, se estaria incorrendo em uma revisão criminal pro societate. Indagou o ministro Marco Aurélio se o art. 18 do CPP adquiriria em tais casos contornos de uma verdadeira revisão criminal contrária ao acusado.

Em razão de relevância jurídica e social da coisa julgada, apenas excepcionalmente poderá ela ser desconstituída. Na ordem jurídica pátria, a revisão da sentença transitada em

256 BELING, Ernest. Derecho procesal penal. Barcelona: [s. n.], 1943, p. 202, apud MARQUES, José

Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997, v. 3, p. 84.

257 FENECH, Miguel. Derecho procesal penal. [S. l.: s. n.], 1952, v. 2, p. 534 apud MARQUES, José

Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997, v. 3, p. 84-85.

julgado somente será possível através da ação rescisória, no âmbito cível, e da revisão criminal,

na esfera penal, nos casos taxativamente discriminados em lei.259

Nesse sentido, Grinover, Gomes Filho e Fernandes discorrem:

Só em casos excepcionais, taxativamente arrolados pelo legislador, prevê o ordenamento jurídico a possibilidade de desconstituir-se a coisa julgada por intermédio da ação de revisão criminal e da ação rescisória para o juízo cível. Isso ocorre quando a sentença se reveste de vícios extremamente graves, que aconselham a prevalência do valor “justiça” sobre o valor “certeza”. 260

Presente na ordem constitucional desde 1891, a revisão criminal, apesar de não estar contida no capítulo referente aos direitos e às garantias fundamentais, apresenta inegável natureza jurídica de ação constitucional, sendo tradicionalmente considerada como um direito

fundamental do condenado.261262

No âmbito infraconstitucional, é regulamentada pelos arts. 621 e seguintes do

Código de Processo Penal.263 Quanto ao seu cabimento, o art. 621 prevê que poderá ser proposta

a revisão em face de sentença condenatória que seja contrária ao texto legal ou à evidência dos autos ou fundamentada em provas falsas, bem como se após a sentença surgirem provas novas da inocência do condenado ou de alguma circunstância apta a promover a diminuição da pena.

Trata-se de uma ação autônoma para a impugnação de sentenças penais condenatórias ou absolutórias impróprias transitadas em julgado, de competência originária dos tribunais. De acordo com Grinover, Gomes Filho e Fernandes, a existência de uma sentença condenatória consiste na possibilidade jurídica do pedido, incluindo-se também a sentença absolutória imprópria, que aplica medida de segurança ao inimputável, tendo em vista a sua

feição condenatória. 264

259 GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antonio Magalhães.; FERNANDES, Antonio

Scarance. Recursos no processo penal: teoria geral dos recursos em espécie ações de impugnação .... 5.ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p. 303.

260 Ibidem, p. 103.

261 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 28 fev. 2018. “Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: [...] e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; [...]”; “Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente: [...] b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; [...]”.

262 GRINOVER; GOMES FILHO; FERNANDES, op. cit., p. 304.

263 BRASIL. Decreto-lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Rio de Janeiro,

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689Compilado.htm>. Acesso em: 18 mai. 2018. “Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida: I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos; III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.”.

No ordenamento jurídico brasileiro, assim como na maioria dos sistemas processuais penais, a revisão criminal apresenta-se como um mecanismo de impugnação de decisões judiciais exclusivo da defesa, não sendo possível a desconstituição da sentença penal absolutória transitada em julgado.

Nesse aspecto, Frederico Marques elucida:

Os princípios que asseguram e garantem o direito de liberdade imprimem características próprias à coisa julgada penal. A imutabilidade da sentença penal é, sob certos aspectos, secudum eventum litis, visto que tem maior consistência e firmeza, quando se trata de decisão pro reo, do que nos casos em que ela é contra reo. Foi, por isso, que disse Vincenzo Manzini que “a autoridade da coisa julgada encontra sua atuação mais completa no tocante à sentença absolutória, pois contra ela não se admite revisão”. 265266

Ainda segundo Marques, o caráter absoluto da coisa julgada da sentença absolutória melhor atende ao interesse social, visto que é preferível a manutenção de uma decisão errada proferida em benefício do acusado, do que a insegurança jurídica e à instabilidade em que ele

ficaria sujeito, se fosse possível a desconstituição do pronunciamento absolutório.267

Por outro lado, conforme Sérgio Médici, “a revisão pro societate pode transformar- se em instrumento de perseguição ou de indesejável constrangimento para a pessoa absolvida

por decisão com trânsito em julgado”.268

Dessa forma, no Brasil, é vedada a propositura da revisão criminal pro societate, que consiste no reexame da sentença absolutória, em desfavor do réu. Quem foi absolvido por uma sentença definitiva tem a segurança jurídica de que se encontra a salvo da persecução penal.269

Esse impedimento se verifica do próprio Código de Processo Penal, tanto em suas hipóteses de cabimento, no art. 621, quanto na proibição da alteração da pena em prejuízo do

condenado, prevista no parágrafo único do art. 626.270

A inadmissão da revisão criminal pro societate também decorre da observância dos preceitos contidos na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto San Jose da Costa

Rica), ratificada pelo Brasil e promulgada pelo Decreto nº 678/92. O tratado internacionaltraz

265 MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997, v. 3, p. 82. 266 MANZINI, Vicenzo. Trattato di diritto penale. [S. l.: s. n.], 1932, v. 4, p. 447 apud MARQUES, José

Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997, v. 3, p. 82.

267 MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997, v. 4, p.

328.

268 MÉDICI, Sérgio de Oliveira. Revisão criminal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 230 apud

MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997, v. 4, p. 328.

269 CERONI, Carlos Roberto Barros. Revisão criminal: características, consequências e abrangência . São Paulo:

Juarez de Oliveira, 2005, p. 20.

a vedação à dupla acusação, na medida em que prevê que, “o acusado absolvido por sentença

passada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos”.271272

Apesar de parte da doutrina sustentar o status constitucional da convenção, tendo

em vista a previsão do art. 5º, §2º, da Constituição Federal273, o Supremo Tribunal Federal, ao

julgar o Recurso Extraordinário nº 366.343274 e o Habeas Corpus nº 87.585275, posicionou-se

pelo caráter supralegal da norma, não tendo a mesma força normativa que as normas

constitucionais, mas estando em posição hierárquica superior às leis ordinárias.276

Trata-se, de todo modo, de uma norma com validade e eficácia no ordenamento jurídico brasileiro, que, coadunando-se com a legislação infraconstitucional, impede a revisão criminal pro societate.

Por isso, não pode o acusado ser processado novamente pelos mesmos fatos que já foram objeto da apreciação meritória do Poder Judiciário. E, partindo-se da premissa que a decisão que determina o arquivamento do inquérito pela inexistência da ilicitude do fato consiste em um julgamento de mérito e faz coisa julgada, não seria possível a retomada das investigações e o ulterior oferecimento da denúncia, sob pena de incorrer em uma revisão criminal pro societate.

271 ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Convenção Americano Sobre Direitos Humanos. San

Jose, 1969. Disponível em: <https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm>. Acesso em: 2 maio 2018.

272 BRASIL. Decreto nº 678, de 6 de novembro de 1992. Promulga a Convenção Americana Sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. Brasília, Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm>. Acesso em: 05 maio 2018.

273 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 28 fev. 2018. “Art. 5º [...] § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

274 BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). Recurso Extraordinário nº 366.343. Relator: Ministro Cezar Peluso.

Diário de Justiça Eletrônico. Brasília, 5 jun. 2009. Disponível em:

<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=595444>. Acesso em: 19 maio 2018.

275 BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). Habeas Corpus nº 87.585. Relator: Ministro Marco Aurélio. Diário

de Justiça Eletrônico. Brasília, 25 jun. 2009. Disponível em:

<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=597891>. Acesso em: 09 maio 2018

276GOMES, Luiz Flávio; MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Tratados internacionais: valor legal, supralegal ou

constitucional?. Revista de Direito, São Paulo, v. 12, n. 5, p.7-20, ago. 2009. Disponível em: <http://pgsskroton.com.br/seer/index.php/rdire/article/view/1987/1890>. Acesso em: 03 maio 2018.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quanto à possibilidade de desarquivamento do inquérito policial, o Supremo Tribunal Federal apresenta três posicionamentos diversos, que têm como pressuposto a causa em que se fundamentou o arquivamento do procedimento preliminar. Havendo sido o inquérito arquivado em razão da ausência de suporte probatório mínimo para o exercício da ação penal, o STF entende de forma inequívoca pela aplicação do art. 18 do Código de Processo Penal e da Súmula nº 524 do próprio tribunal, possibilitando a reabertura das investigações e o ulterior oferecimento da denúncia, a partir do advento de novas provas.

Quando a decisão que houver determinado o arquivamento tiver por fundamento a atipicidade penal do fato ou a extinção da punibilidade do agente, o entendimento da Corte é pela impossibilidade da reabertura das investigações e do oferecimento da denúncia que tenha por objeto os fatos investigados durante o inquérito policial. Para o STF, há, em tais casos, a constituição da coisa julgada material, impedindo que o sujeito passivo do inquérito seja investigado novamente em razão daqueles mesmos fatos.

Em se tratando do arquivamento baseado na presença de uma causa excludente de ilicitude, o entendimento do Supremo Tribunal Federal é diverso. Com o julgamento do Habeas

Corpus nº 87.395/PR, o STF considerou válido o desarquivamento do inquérito policial e o

posterior oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, entendendo que, em tais casos, não há a constituição da coisa julgada, sendo possível a retomada das investigações, na hipótese de notícia de novas provas.

Durante o julgamento do referido habeas corpus, a questão substancialmente enfatizada foi a existência de fraude no conjunto probatório que fundamentou a decisão de arquivamento do inquérito. Para a maioria dos ministros, o contexto fraudulento tornou as provas imprestáveis, de forma a impedir a produção de quaisquer efeitos a partir daquela decisão, principalmente aqueles próprios da coisa julgada.

A despeito disso, a Corte exarou o entendimento de que não há de ser conferido o mesmo tratamento aos casos de arquivamento de inquérito baseado na atipicidade penal do fato e na extinção da punibilidade do agente e àqueles fundamentados na presença de causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade, tendo em vista que a decisão de arquivamento não é definitiva, somente fazendo coisa julgada material no caso de atipicidade penal do fato e de extinção de punibilidade do agente.

Tal posicionamento é criticável, tendo em vista que a tipicidade, a ilicitude e a culpabilidade constituem elementos do conceito analítico de delito. A manifestação sobre cada

um desses aspectos implica um pronunciamento quanto à existência do delito, tratando-se de uma análise sobre o mérito da demanda. Tanto é verdade, que os arts. 386 e 397 do Código de Processo Penal tratam da atipicidade, das causas excludentes de ilicitude e das causas excludentes de culpabilidade igualmente como circunstâncias que importam a absolvição do acusado.

Dessa forma, não é razoável o entendimento que confere efeitos diversos a uma decisão em que se foi declarada a atipicidade penal do fato e a outra em que se reconheceu a presença de uma causa excludente de ilicitude, possibilitando que quanto a uma haja a constituição da coisa julgada e atribuindo quanto a outra um caráter de decisão tomada rebus sic standibus.

Além disso, o posicionamento do STF é reprovável, quando se equipara a decisão de arquivamento baseada na presença de uma causa de ilicitude com aquela que absolve sumariamente o acusado. Apesar de ocorrerem em momentos distintos da persecução penal, tratam da presença manifesta de uma causa que exclui a ilicitude do fato, de modo a ser despropositado o prosseguimento da persecução penal.

Equiparando-se a decisão de arquivamento do inquérito à uma sentença absolutória, ainda que sumária, seria mais razoável que lhe fossem conferidos os mesmos efeitos desta, ou seja, os efeitos da coisa julgada material. Com isso, aquele que teve declarado por um juiz que a sua conduta consistiu, por exemplo, em legítima defesa, não ficaria sujeito à insegurança jurídica de poder ser investigado novamente por aqueles mesmos fatos.

A segurança jurídica quanto a um posicionamento jurisdicional de mérito, ainda que proferido em uma fase pré-processual, coaduna-se com os valores fundantes do Estado de Direito, principalmente no que se refere à dignidade da pessoa humana. Por isso, revela-se desajustado com os valores fundamentais da ordem jurídica brasileira o entendimento do STF em não conferir à decisão que determina o arquivamento do inquérito com base na presença de uma causa excludente de ilicitude o caráter definitivo, com efeitos da coisa julgada material, de forma a impossibilitar a retomada da persecução penal.

REFERÊNCIAS

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