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Visão geral sobre as veiculações na mídia envolvendo cada unidade de

CAPÍTULO III – COMO É A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL NA APTA

3.5. O levantamento de números sobre a inserção na imprensa das unidades da APTA

3.5.1. Visão geral sobre as veiculações na mídia envolvendo cada unidade de

As inserções dos institutos da APTA na mídia, no período de 2012 a 2014, como mostra a figura 2, sofreram uma queda, que atingiu todas as unidades da APTA. Nesse cenário, destacou-se o IAC, que se posiciona bem à frente das demais unidades. Os Polos alcançaram uma posição intermediária. Os demais institutos apareceram em um terceiro bloco.

Figura 2. Institutos na mídia no período 2012 a 2014

Fonte: Elaboração própria (2018)

No triênio 2015-2017, conforme consta na figura 3, o IEA se destacou e superou o IAC, que se manteve na casa das mil inserções. Posteriormente, as inserções do IEA caíram e atingiram posição inferior à do IAC. Os Polos permaneceram em posição intermediária. O IB teve um salto em suas inserções e se destacou dos demais institutos. O destaque para o IZ, em 2016, se deve ao furto de bezerras usadas em pesquisa. O IP e o ITAL apresentaram crescimento.

Figura 3. Institutos na mídia no período 2015 a 2017

Fonte: Elaboração própria (2018)

No triênio 2015 a 2017, as veiculações na imprensa dos institutos e polos da APTA passaram de 3640, para 3775 e 3436, nesta ordem. O detalhamento das informações mostra uma boa participação das unidades. Se por um lado ocorreu a redução nas veiculações de 2015 para 2017, por outro houve o crescimento de inserções de todos os institutos da APTA, exceto o IEA e os Polos. Este crescimento é explicado pelo fato de, em uma mesma notícia, serem mencionadas duas ou mais unidades da APTA. Por exemplo, tem-se uma matéria em um jornal impresso e no texto são mencionados o IAC e o IB. Portanto, é contabilizada uma inserção para o IAC e outra para o IB. Assim, uma única notícia resulta em duas inserções.

A queda nas inserções do IEA pode ser explicada por falha no preenchimento dos relatórios. No caso dos Polos, a baixa pode ter ocorrido de fato ou estar ligada às ocorrências de matérias relacionadas à possível venda das áreas de pesquisa da APTA. Em 2016, houve discussões sobre a disponibilização das áreas de pesquisa, o que resultou em grande número de veiculações na mídia. Em 2017, este assunto deixou de circular na imprensa.

As inserções do IAC passaram de 1065, para 1070 e 1148, de 2015 a 2017. O IB foi de 325, para 424 e 443, no mesmo período. O IZ variou de 115 para 271 (crescimento causado por furto de bezerras em pesquisa com leite enriquecido) e chegou em 175, em 2017. O IP saiu de 106, para 124 e foi para 199. O ITAL teve 154, foi para 159 e chegou em 283, em 2017. As quedas foram registradas no IEA, que teve 1349 inserções em 2015, 1159, em 2016, e 926, em

2017. Os Polos saíram de 742, para 759 e chegaram em 674, em 2017. Esse crescimento foi motivado por notícias sobre a possível alienação de áreas de pesquisa.

Importante ressaltar que esses números não são 100% exatos porque podem ocorrer falhas nos registros feitos, manualmente, pela assessoria de imprensa da APTA e dos institutos, já que a Agência não contrata empresa de clipagem.

Desse modo, a variação nos números pode representar tanto um real aumento nas inserções como uma maior eficiência no mapeamento das veiculações de notícias. Por outro lado, a queda no número de registros não significa, seguramente, que a veiculação deixou de ocorrer. Ela pode ter existido, sem ter sido registrada, o que leva a subdimensionamento nos arquivos. Assim, diante da alteração dos números, fica a pergunta: variou mesmo ou a informação do registro apenas se perdeu? Por esta razão, os dados não representam 100% dos trabalhos das assessorias de imprensa da APTA porque os assessores de imprensa não contam com ferramentas profissionais para mapear os veículos do Brasil e até do exterior. Entretanto, o registro é feito do mesmo modo para todas as unidades da APTA, o que garante que todos os institutos e polos da APTA estão sendo comparados com o mesmo critério.

É relevante esclarecer também que o número de citação é diferente do número de veiculação. Isto porque, em uma única publicação — por exemplo, uma matéria em um jornal — podem ser mencionados dois institutos da APTA, o que resulta em dois registros, duas citações, sendo uma para cada instituto que consta na notícia. Por exemplo, em 2015 houve 3640 veiculações e 3865 inserções, somando as participações de todos os institutos e polos. Em 2017, foram 3436 veiculações e 3848 inserções. Isto significa que em uma mesma matéria foram citadas duas ou mais unidades da Agência, o que mostra, em geral, a realização de pesquisas em parceria entre os institutos e polos e uma atuação da área de comunicação mais eficaz, de modo a expor essas interações.

No triênio 2012-14, as notícias sobre a APTA na imprensa apresentaram uma redução na participação em sites. Porém, essa baixa se deve ao fato de a participação dos demais veículos terem crescido, como ocorreu com a TV e o jornal, como é possível observar na figura 4.

Figura 4. Divulgações em todas as mídias - período 2012-2014

Fonte: Elaboração própria (2017)

A maior participação de sites dentre os veículos que noticiaram os institutos e polos da APTA foi registrada em 2012. A participação da TV foi a menor em 2012 e cresceu nos dois anos seguintes; o mesmo ocorreu com as inserções em jornal.

Em 2013, a participação de TV dentre os veículos onde foram registradas notícias sobre a APTA saltou para 9%, registrando um crescimento de cinco pontos percentuais, comparativamente ao ano anterior. O jornal passou para 11%, mesmo índice da revista. Estes dois veículos cresceram em suas participações em 2014.

No ano de 2014, foi registrado crescimento de participação de todos os veículos, exceto para rádio, que voltou ao 1%, registrado em 2012, e para o site, que tem sua diminuição em função do crescimento dos demais meios de comunicação, conforme consta na figura 7. O espaço nas emissoras de rádio chama atenção para a possibilidade de ampliar as inserções neste tipo de mídia. Cabe uma análise sobre as razões que levam a este baixo uso dessas emissoras para levar informações sobre C&T.

Os sites, jornais e revistas, nesta ordem, são os veículos onde mais são registradas veiculações de notícias sobre a APTA, seus seis institutos e 11 polos de pesquisa, como se nota na figura 5.

Do primeiro para o segundo triênio, nota-se a permanência do site como principal veículo onde circulam as notícias sobre C&T da APTA. Crescem as veiculações em jornais e caem em revistas, o mesmo ocorre com TV. As inserções em rádio permanecem estáveis.

Figura 5. Divulgações em todas as mídias - período 2015 a 2017

Fonte: Elaboração própria (2018)

No segundo triênio, as inserções em sites permanecem praticamente estáveis. É grande o crescimento dos espaços em jornais. As inserções em revistas permaneceram estáveis, após a redução ocorrida no primeiro ano do segundo triênio. As inserções em TV cresceram e se mantiveram. As emissoras de rádio permanecem como espaço pouco explorado.

O primeiro ano do segundo triênio analisado marca o início do novo procedimento nos registros feitos pela assessoria de imprensa da APTA. Passam a ser contabilizadas todas as matérias que mencionam os institutos e polos da Agência, ainda que sem citar o nome da

Agência. Os sites têm uma nova queda em sua participação dentre os veículos e os jornais assumem 30% da participação, o que representa mais do que o dobro do registrado em 2014.

Em 2016, o crescimento da representação do jornal dentre os meios de comunicação que veicularam notícias da APTA se deu frente à queda de participação de todos os demais veículos, exceto a do rádio, que se manteve em 1%.

Esse crescimento está ligado, principalmente, ao salto apresentado pelo IEA, com a veiculação diária de seus dados econômicos no jornal de circulação nacional, Valor Econômico, e no A Cidade, de Bauru.

Em 2017 os registros mostram uma participação por veículo semelhante a 2016, com pequenas variações. Observando os dois triênios, nota-se o baixo uso das emissoras de rádio como espaço para divulgação da C&T geradas na APTA. O desafio de ampliar a ocupação desses meios permanece.

3.6. Veiculações de notícias sobre a APTA na imprensa – números absolutos –