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Ações Afirmativas e Educação Profissional no âmbito do IFRS

No documento Universidade do Estado do Rio de Janeiro (páginas 137-174)

IFRS, torna-se necessário situarmos a discussão do ensino técnico atrelada às ações afirmativas. Durante a pesquisa, na qual foi realizado o uso de análise documental, observação participante e análise quantitativa dos dados, não se evidenciou, em momento algum, nenhuma discussão diretamente relacionada ao contexto das ações afirmativas na peculiaridade da educação profissional e tecnológica.

Ou seja, o que tem se analisado até aqui é a discussão das ações afirmativas no âmbito da EP - Educação Profissional - influenciada pelas discussões das ações afirmativas nas universidades. Durante a elaboração do documento que se tornou a política de ações afirmativas do IFRS, foram compartilhadas entre os membros do GT diversas políticas de ações afirmativas de outras universidades, sobretudo as do sul, como a da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). No entanto, em momento algum foi compartilhada alguma política de outro Instituto Federal.

O que se percebe das discussões das ações afirmativas no âmbito dos Institutos Federais é um campo de estudo em construção, não consolidado. No âmbito específico do IFRS, algumas hipóteses podem ser levantadas para a ausência dessa articulação entre ações afirmativas e ensino técnico:

1.O IFRS possui no estado do Rio Grande do Sul um status de educação elitizada, herança da própria história e contornos da educação profissional no Brasil, como pudemos observar no segundo capítulo. Existem cursinhos pré-vestibulares para o processo seletivo. Este fato, até a obrigação da lei de cotas, contribuía para que um número considerável de estudantes provindos de escolas particulares almejasse fazer parte da instituição, dado o rigor do processo seletivo. Desde 2013 esta realidade vem mudando a partir do momento em que a utilização do sistema de cotas no processo seletivo implicou na democratização do acesso à instituição. O perfil de estudantes passa a ser modificado e, com as mudanças advindas com o impacto da lei, a discussão de ações afirmativas e ensino técnico - que antes não existia porque não existia público usuário de tais ações - muito provavelmente não vai mais passar despercebida.

2. Tanto a lei 12.711/12 quanto a política de ações afirmativas foram recém- implementadas no IFRS. Muito provavelmente o impactos dessas ações serão melhor evidenciados a partir do final do ano, quando a comissão de avaliação da política de ações afirmativas fará as primeiras avaliações da implementação da política e com a formação das primeiras turmas com estudantes usuários das cotas.

3. Ainda são poucas as pessoas que de fato se interessam por discutir o tema no IFRS. Há o engajamento político de alguns representes dos dois núcleos - NEABI e NAPNE - e há algum diálogo com a gestão. Diálogo esse ainda duvidoso, tendo em vista a forma como a política foi aprovada. Estamos falando de 14.030 estudantes e um número restrito de interessados, o que dificulta de alguma forma a viabilização de discussões. Entretanto, tanto a lei 12.711/12 como a política, ainda que os documentos possuam falhas, são conquistas no sentido de darem respaldo para que a discussão das ações afirmativas seja viabilizada.

Desta forma, a partir destas conclusões é possível imaginarmos que em um futuro muito breve a articulação das ações afirmativas e ensino profissional tomarão

"forma" e serão minimamente melhor contextualizados.

Considerações Finais

Chegamos ao fim dessa estrada que não é um fim em si, mas o início de umoutro caminhar e outro percorrer. Pontuou-se ao longo da análise e buscou-se problematizar os principais questionamentos que cercam o tema aqui proposto.

Ressaltamos o desafio que foi trazer para a academia uma discussão ainda rara nas dissertações e teses brasileiras. Uma discussão permeada por conflitos, jogos de poder, correlação de forças. Uma discussão que mostra de forma evidente o quanto o racismo utiliza-se da educação de forma ampla e da educação profissional de forma específica para se reproduzir e propagar, e do quanto esta é um campo de disputa.

Localizamos neste trabalho um cenário de intensa expansão da educação profissional através das políticas governamentais evidenciadas nos Institutos Federais e programas, a exemplo do Pronatec. A educação profissional, segundo o decreto nº 5.154/2004, compreende cursos de formação integral e continuada de trabalhadores, Educação Profissional Técnica de nível médio e Educação Profissional e Tecnológica de graduação e pós-graduação. Esta, segundo Frigotto et. al (2005) tem sido caracterizada pela ampliação de programas focais e contingentes.

Os militantes e trabalhadores da Educação Profissional, que lutam pela educação politécnica - unidade entre ensino profissional e ensino médio - viram esta concepção perder força no nível da política governamental, mesmo com a revogação do decreto de nº 2.208/97. Diante deste cenário de fragmentação da educação profissional, está a expansão dos próprios Institutos Federais, presentes em todos os estados e Distrito Federal.

Para entendermos a expansão em números, dados divulgados pelo Ministério da Educação (2013) demonstram que no período de 1909-2002 existiam 140 campi de institutos federais, e que no período compreendido entre 2003-2010, o número aumentou para 354. A previsão para o período de 2011-2014 é que 562 campi totalizem a extensão dos institutos federais no Brasil.

O que se verifica é que, seguindo a lógica neoliberal, este aumento não é proporcional ao número de docentes, servidores e instalações necessárias para o desenvolvimento dos cursos, refeitórios, bibliotecas. Desta forma, constata-se que a

expansão da rede federal ocorre em detrimento da qualidade de ensino e mantém a dualidade da educação profissional.

Dentro dessa conjuntura atual, surge a obrigação da implementação da lei 12.711/12, "lei das cotas", e a intensa discussão das ações afirmativas no Brasil. Os Institutos e Universidades Federais se viram obrigados a destinar 50% das vagas ofertadas em todos os cursos para os candidatos que se enquadrassem nos critérios da lei, o que evidencia a entrada de mais negros no campo educacional. Foi verificado no IFRS, através do método de observação participante utilizado nas reuniões de construção da política de ações afirmativas e no processo de análise socioeconômica de alunos ingressantes pelo sistema de cotas, que a disputa de concepção e correlação de forças se evidencia na prática, na rotina de trabalho e vivência dos servidores envolvidos direta ou indiretamente no processo. O que se percebeu foi uma postura pautada sobre a lógica do senso comum por parte dos servidores, postura esta muito embora evidenciada pela ausência de capacitação e formação destes.

Neste sentido, destacamos como um importante avanço a formulação e aprovação da política de ações afirmativas do IFRS, que traz em seu conteúdo formação e capacitação aos servidores. Lembramos que estamos falando de uma política aprovada após diversos embates e debates, nos quais foi possível observar a correlação de forças presente no grupo de trabalho que desde o início se dividiu em dois subgrupos: os defensores de uma política de ações afirmativas voltada para a inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas e os defensores de uma política de ações afirmativas voltada para a inclusão de negros e indígenas.

Observou-se que, mesmo entre os defensores de uma política com direcionamento racial, houve quem defendeu e questionou a presença na política de mais conteúdo acerca da população indígena que pouco é lembrada na lei de cotas.

Deste processo de discussão e disputa, o grupo de trabalho se consolidou em um grupo de formação e capacitação e assim conseguiu avançar questões bastante pertinentes que não foram contempladas na versão final da política, modificada sem o conhecimento do GT. Entre as questões não contempladas estava a reserva de vagas não só para estudantes, mas também para servidores públicos.

Aqui cabe questionarmos o porquê de ter partido de uma mesma gestão a constituição de um GT para formulação da política ao mesmo tempo em que esta retirou conteúdos importantes discutidos em conjunto pelos membros. Vale pensar

qual é o caráter e com que intuito a gestão se achou no direito de arbitrar. Neste sentido, entendemos que a discussão das ações afirmativas no âmbito do IFRS apenas iniciou, pois analisar o acompanhamento da execução desta política recém- aprovada não foi possível neste estudo e seria um importante tema de continuidade para pesquisas futuras.

Também questionamos o processo de ingresso por cotas desses estudantes ingressantes que demandou diversas reflexões durante a observação participante.

Vale ressaltar que dos doze campi em funcionamento do IFRS, 6 tiveram vestibular de inverno em julho de 2013 e que desses 6, apenas um deles foi alvo de observação participante. Não se sabe se a realidade do campus Erechim é a realidade de um campus maior, como Rio Grande. O que se percebe é a necessidade de articulação entre a lei e a sua execução. Foi constatada uma verdadeira falta de informação sobre autodeclaração e critérios de acesso ao sistema de cotas. Com a política de ações afirmativas este fato observado é possível ser modificado, no entanto esta não é a única solução. É necessária e pontual a presença de no mínimo um assistente social em cada campus e esta foi mais uma problematização levantada neste estudo.

O assistente social é um profissional capacitado e apto a intervir nas mais diversas expressões da questão social e uma das expressões da questão social é a desigualdade racial e social. Neste sentido, o que se verifica é que através da expansão da rede profissional de educação, aumentou-se a demanda de concurso para o cargo de assistente social, como demonstra Silva:

No caso particular dos assistentes sociais, a entrada desse profissional guarda relação com a reorientação pedagógica das instituições e o ingresso de estratos da classe trabalhadora que não ocupavam os espaços de acesso meritocrático das escolas técnicas federais. Inegavelmente, há um reconhecimento social dessa profissão que fundamenta a abertura de concursos na rede federal, sobretudo, nos IFETS (Institutos Federais de Educação Tecnológica – grifo nosso). A perspectiva de que é o assistente social o profissional responsável por enfrentar expressões da questão social representadas pelo fenômeno da pobreza, das desigualdades, das carências de toda a sorte, justifica a ação profissional no processo de ampliação de ofertas de ensino direcionadas a jovens e adultos de estratos mais empobrecidos da classe trabalhadora (SILVA in ALMEIDA e PEREIRA, 2012, p. 147).

Entretanto podemos afirmar que o IFRS não conta com assistente social em todos os campi. São 12 campi e, dos doze, apenas 5 contam com este profissional.

No ano de 2014 foi realizado concurso publico no qual buscou-se completar o

quantitativo mínimo necessário para os campi, mas o concurso está em processo de andamento ainda não se efetivou. Neste sentido, voltando ao debate das cotas, sabemos que esta só faz sentido no Brasil porque é uma medida paliativa de diminuição dessas desigualdades e a presença de um assistente social no acompanhamento desde o ingresso até a conclusão desse público é essencial para a intervenção neste processo.

Para além do trabalho com os estudantes ingressantes, o assistente social nos Institutos Federais é demandado a trabalhar especificamente na execução da assistência estudantil. Isto significa que o assistente social é responsável único desse processo, desde a elaboração dos editais até o desenvolvimento das planilhas mensais de pagamento. A categoria dos assistentes sociais lotados nos campi dos diversos Institutos Federais tem reivindicado um profissional assistente administrativo responsável pela operacionalização de todo o aparato burocrático que a assistência estudantil exige. Desta forma, o assistente social disporia de tempo para acompanhar e intervir nas questões privativas à profissão. O aparato burocrático da assistência estudantil sob responsabilidade do assistente torna precário o trabalho com os estudantes, familiares e docentes.

Constata-se o fato da discussão das ações afirmativas atreladas a esse campo delicado de análise da educação profissional estar presente na pesquisa acadêmica. Percebe-se também que o IFRS nos traz dados satisfatórios quando demonstra o preenchimento total dos 50% de vagas reservadas pela lei 12.711/12 e que este fato é a constatação de que as ações afirmativas no Brasil são um importante instrumento de diminuição da desigualdade racial e social quando são implementadas integralmente.

Ao fim desta pesquisa e diante desses questionamentos que foram surgindo neste percorrer, entendemos que apenas este estudo não foi suficiente para esgotar uma série de problematizações e discussões. O passo essencial, de trazer esses questionamentos para a academia, foi dado. Resta agora a necessidade de dar continuidade a esse processo de amadurecimento aqui iniciado.

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