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Para a elaboração deste trabalho de pesquisa, foram utilizadas fontes secundárias para a coleta dos dados. As fontes secundárias são definidas como informações sobre documentos primários e guiam o usuário para eles. É a informação filtrada e organizada, a partir da seleção e revisão das fontes primárias. Constituem exemplos desse tipo de fonte artigos, livros, manuais, teses e dissertações, tabelas, revisão de literatura, base de dados, etc. (CUNHA, 2001).

Durante a revisão teórica nesta pesquisa, foram coletadas e utilizadas informações provenientes de fontes secundárias, disponíveis em sites eletrônicos, tais como Comissão de Valores Mobiliários, B3, Banco Central do Brasil, DATASTREAM, além de artigos, livros, teses e dissertações.

Para a parte empírica deste trabalho, foram utilizadas fontes secundárias, como relatórios anuais publicados, notas explicativas, relatórios de administração, demonstrações e relatórios contábeis, além de informações financeiras divulgadas pela B3, Comissão de Valores Mobiliários e DATASTREAM.

Por meio da elaboração de um banco de dados proveniente dos dados coletados, organizados a partir das fontes de financiamento utilizadas pelas empresas pesquisadas a análise do material coletado foi organizada em três etapas:

a) Pré-análise: compreende a leitura flutuante, constituição do corpus, formulação e reformulação de hipóteses ou pressupostos (CAVALCANTE; CALIXTO; PINHEIRO, 2014). Durante essa fase, foram definidos os documentos a serem examinados, quais sejam, relatórios financeiros tais como Balanço Patrimonial, Notas Explicativas e diversos documentos financeiros de domínio público.

b) Exploração do material: o pesquisador busca encontrar categorias que são expressões ou palavras significativas em torno das quais o conteúdo de uma frase será organizado (CAVALCANTE; CALIXTO; PINHEIRO, 2014). Nesta fase do trabalho foram realizados exames nas notas explicativas de cada empresa, de acordo com os exercícios sociais considerados, analisando o detalhamento das fontes de financiamento dos valores presentes no passivo das empresas, subgrupo financiamento e empréstimos, presentes nos respectivos balanços patrimoniais.

c) Tratamento dos dados: o pesquisador faz interpretações, inter-relacionamento com o quadro teórico desenhado inicialmente (CAVALCANTE; CALIXTO; PINHEIRO, 2014). Os dados coletados foram tratados e expostos a análises estatísticas, que serão detalhadas no decorrer deste trabalho.

Considerando que os estudos realizados sobre estrutura de capital estão sempre associados a financiamento de longo prazo, optou-se por estudar também financiamentos de curto prazo, visto que as empresas presentes na população e amostra de pesquisa possuíam tal modelo de financiamento em seus relatórios financeiros e contábeis. Como consequência, as informações foram segregadas em fontes de financiamento de curto prazo, presentes no Passivo Circulante, e fontes de financiamento de longo prazo, presentes no Passivo Não Circulante.

Com relação às origens de financiamento, classificadas como capital de terceiros, presentes nas notas explicativas de cada empresa, elas foram agrupadas em sete categorias, conforme detalhado no Quadro 8, a seguir.

Quadro 8 - Classificação de fontes de financiamento FONTES DE FINANCIAMENTO (Classificação) Arrendamento Mercantil

Bancos Privados Bancos Públicos Capital de Giro Debêntures

Empréstimos Oriundos do Exterior Outras Formas de Financiamento

Fonte: Dados da pesquisa.

Com o objetivo de equalizar as nomenclaturas presentes nas variáveis das Fontes de Financiamento presentes nas amostras brasileiras e norte-americanas e de realizar as análises estatísticas necessárias, foi feita uma adequação por similaridade de denominação entre os dados para corresponder às variáveis entre os países (De => Para), tendo como base o dicionário presente na base de dados DATASTREAM. O resultado obtido possibilitou a padronização das variáveis presentes nas empresas brasileiras de TI listadas na B3 e norte-americanas de capital aberto, a qual pode ser vista no Quadro 9.

Quadro 9 - Relação de fontes de financiamento no Brasil e nos EUA

DE PARA

EUA Brasil e EUA

Circulante Não Circulante Fontes de Financiamento

N/A Interest Captalized Arrendamento Mercantil

Short Term Investiment Total Investments e Long Term Debt

Bancos Privados

N/A N/A Bancos Públicos

Cash & Short Term Investment Minority Interest Capita de Giro

Short Term Debt e Current Port N/A Debêntures

N/A N/A Empréstimos Oriundos do Exterior

N/A Preferred Dividend Requirement, Preferred Stock, Common Stock, Common Shareholder’s Equitiy e Total Capital

Outras Formas de Financiamento

Fonte: Elaborado pelo autor.

Uma segunda variante utilizada complementarmente nesta pesquisa foi realizada na composição da estrutura de propriedade das empresas analisadas. Os dados utilizados foram

obtidos no site da B3 (http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/) e base DATASTREAM, os quais apresentaram a composição de propriedade de cada empresa analisada.

Os detentores das ações presentes nas empresas pesquisadas foram agrupados em seis categorias, demonstradas no Quadro 10, a seguir.

Quadro 10 - Classificação da estrutura de propriedade

ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (Detentores de Ações) Ações em Tesouraria

Fundo de Participações Controlados pelo Governo Federal Free Float

Fundos de Participações Estrangeiros Fundos de Participações Nacionais Pessoa Física

Fonte: Dados da pesquisa.

Com o objetivo de equalizar as nomenclaturas presentes nas variáveis da Estrutura de Propriedade presentes nas amostras brasileiras e norte-americanas, e de realizar as análises estatísticas necessárias, foi feita uma adequação por similaridade de denominação entre os dados para corresponder às variáveis entre os países, (De => Para), tendo como base o dicionário presente na base de dados DATASTREAM. O resultado obtido possibilitou a padronização das variáveis presentes nas empresas brasileiras de TI listadas na B3 e norte- americanas de capital aberto, que pode ser vista no Quadro 11.

Quadro 11 - Relação estrutura de propriedade no Brasil e nos EUA

DE PARA

EUA Brasil e EUA

Estrutura de Propriedade Preferred Dividend Requirement, Cash & Short Term

Investments e Minority Interest

Ações em Tesouraria

N/A Fundos de Participações Controlados pelo Governo Federal

Preferred Stock, Common Shareholders’ Equity e Total Capital

Free Float

N/A Fundos de Participações Estrangeiros

Interest Capitalized, Short Term Debt & Current Port, Long Term Debt e Total Investments

Fundos de Participações Nacionais

Common Stock e Short Term Investments Pessoa Física Fonte: Elaborado pelo autor.