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Atualidades em Medicina Tropical no Brasil: Epidemiologia 1

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Academic year: 2023

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Keyla Millena Lima da Silva Amorim (Uninorte Universiteitsentrum) Mathews Barbosa Santiago (Uninorte Universiteitsentrum). Carla Hineida da Silva Andrade (Federale Universiteit van Pará) Diego Arthur Castro Cabral (Federale Universiteit van Pará).

CASOS DE AIDS NOTIFICADOS NO ESTADO DO PARÁ

RESUMO

  • INTRODUÇÃO
  • MATERIAIS E MÉTODO
  • RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • CONCLUSÃO
  • REFERÊNCIAS

Descrição do número de casos de aids no estado do Pará de 2014 a 2018 por categorias sociodemográficas e de exposição. Entre 2014 e 2018, o Pará teve o maior número de casos de aids na Região Norte.

Figura 2. Distribuição geográfica dos Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará
Figura 2. Distribuição geográfica dos Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará

O estudo tem como objetivo avaliar retrospectivamente o número de casos notificados de HIV na região Norte do Brasil no período de 2007 a 2017. A região Norte do país não apresenta dados alarmantes historicamente, mas apresenta um aumento significativo no número de casos nos últimos anos.

Figura 1. Casos de HIV notificados no Sinan, por estado e por ano, no período de 2007 a  2017
Figura 1. Casos de HIV notificados no Sinan, por estado e por ano, no período de 2007 a 2017

EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE POR SIDA NO BRASIL

ENFOQUE NA REGIÃO AMAZÔNICA

RESULTADOS

No período avaliado, a Região Norte apresentou um total de 8.762 óbitos por HIV, distribuídos conforme figura 1. Além disso, todos os estados da Região Norte apresentaram oscilações em seus valores, com anos com aumento ou diminuição dos mesmos, com o exceção do estado do Pará, que apresentou aumento no número de óbitos de 2010 a 2016, e um único período de queda (insignificante) de 2016 a 2017.

Figura 2. Taxa de mortalidade por HIV por Unidade Federativa (UF) no período de 2010 -  2017
Figura 2. Taxa de mortalidade por HIV por Unidade Federativa (UF) no período de 2010 - 2017

DISCUSSÃO

A segunda atinge principalmente faixas etárias mais jovens, pois não vivenciaram o início da epidemia de HIV/AIDS no mundo e consequentemente no Brasil, por desconhecerem os estágios mais avançados da doença e a morbimortalidade precoce que ela causa sem tratamento adequado (LIMA, 2014; REIS et al., 2007). Quanto à prevalência do género masculino, esta ainda é um reflexo do início da epidemia do VIH/SIDA, uma vez que se espalhou através da homossexualidade/bissexualidade e atingiu principalmente grupos de risco como homens que fazem sexo com homens e profissionais do sexo (LIMA, 2014; BENZAKEN et al., 2019).

Distribuição dos óbitos por HIV nas regiões Norte e Nordeste do Brasil por raça, de 2013 a 2018. Perfil epidemiológico dos óbitos por HIV/AIDS na região Nordeste do Brasil a partir de dados do sistema de informação em saúde DATASUS.

Figura 1. Óbitos por HIV por região e por sexo no período de 2013 a 2018 no Brasil.
Figura 1. Óbitos por HIV por região e por sexo no período de 2013 a 2018 no Brasil.

COINFECÇÃO TB-HIV: PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO EM UM ESTADO NA AMAZÔNIA

MATERIAL E MÉTODO

  • TIPO DE ESTUDO
  • LOCAL DA PESQUISA
  • COLETA DE DADOS
  • ANÁLISE DE DADOS

Variação percentual anual da taxa de coinfecção TB/HIV no estado do Amapá, de 2009 a 2018. A frequência relativamente baixa de testagem pode ser observada em diversas análises epidemiológicas (BRASIL, 2019; SANTOS NETO et al., 2013 ) como estudo realizado no estado de Mato Grosso do Sul, onde 38,1% dos exames de baciloscopia de escarro não foram realizados (BALDAN; FERRAUDO; . ANDRADE, 2017), o que denota um padrão nacional ao qual pode estar relacionado a uma déficit estrutural, serviços incertos, além de dificuldades por parte dos estados em fornecer materiais essenciais e fluxos de trabalho eficientes (BRASIL, 2019). Porém, devido a esta última atualização, os dados nos sistemas de informação relativos à sua utilização – bem como os testes de sensibilidade – só ficaram disponíveis a partir de 2014 (CASELA et al., 2018).

O estudo de Lemos et al. 2016), a partir da análise de dados de pacientes internados em um hospital de referência para diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas no estado do Ceará, mostrou que as consequências da falta de adesão à terapia antirretroviral (TARV) têm impacto mais significativo na a sobrevivência dos pacientes.

Figura 1. Variação percentual anual da taxa de coinfecção TB/HIV no estado do  Amapá, no período de 2009 a 2018
Figura 1. Variação percentual anual da taxa de coinfecção TB/HIV no estado do Amapá, no período de 2009 a 2018

PERFIL DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE ATENDIDOS EM HOSPITAL PÚBLICO DE SALVADOR-BA NO PERÍODO DE

Porém, dentre os casos de tuberculose extrapulmonar, as formas mais comuns encontradas neste estudo foram a meningoencefálica e a miliar. A completude das fichas de notificação de tuberculose nos municípios baianos prioritários para o combate da doença em pessoas com HIV/Aids. Baciloscopia de escarro em pacientes internados em hospitais de tuberculose no estado de São Paulo.

Resultados do tratamento da tuberculose em pacientes hospitalizados e não hospitalizados na cidade de São Paulo.

Figura 1. Distribuição do número de casos de tuberculose registrados na unidade  hospitalar por faixa etária
Figura 1. Distribuição do número de casos de tuberculose registrados na unidade hospitalar por faixa etária

ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA DE TUBERCULOSE NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, COM BASE NOS DADOS

REGISTRADOS NO SINAN

  • TOTAL DE CASOS NOTIFICADOS NO MUNDO/BRASIL
  • TOTAL DE CASOS NOTIFICADOS NO ESTADO DO PARÁ
  • TOTAL DE CASOS NOTIFICADOS EM BELÉM E REGIÃO METROPOLITANA
  • REFLEXÕES GERAIS

Na RMB houve um crescimento significativo no número de novos casos de tuberculose, com destaque para Benevides 42,8% e Santa Izabel 99%, de 2009 a 2018 (Figura 1). O número de novos casos confirmados de tuberculose por município e ano de diagnóstico na Região Metropolitana de Belém (RMB), de 2009 a 2018. Isso evidencia a necessidade de maior controle da doença nos municípios de Santa Bárbara e Marituba, devido à a tendência de crescimento do número de casos.

Em Belém e na Região Metropolitana, as taxas de incidência continuam aumentando, embora a capital tenha mantido uma variação de casos menor que os demais municípios pertencentes à RMB.

Figura 1.  Taxa de Detecção de Tuberculose por 100.00 (cem mil) habitantes na  Região Metropolitana de Belém de 2009 a 2019.
Figura 1. Taxa de Detecção de Tuberculose por 100.00 (cem mil) habitantes na Região Metropolitana de Belém de 2009 a 2019.

TUBERCULOSE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS HIV- POSITIVOS NO ESTADO DO PARÁ

  • Total de casos notificados no mundo/Brasil
  • Percentuais de coinfecção TB/HIV entre crianças
  • Faixa etária acometida (crianças pequenas)
  • Faixa etária acometida (crianças maiores)
  • Reflexões gerais

Número de casos confirmados de tuberculose por faixa etária e ano de diagnóstico no estado do Pará na população pediátrica. Número de casos confirmados de tuberculose HIV positivo por faixa etária e ano de diagnóstico no estado do Pará na população pediátrica. A maioria dos casos de tuberculose de 0 a 14 anos ocorreu na faixa etária inferior a 10 anos, com um total de 310 casos (55,7%), sendo 21 pacientes desse grupo soropositivos.

Ao mesmo tempo, foi observado um número significativo de casos de tuberculose na faixa etária de 1 a 4 anos (n=122), dos quais 5 eram pacientes soropositivos, o mesmo número de casos notificados na faixa etária de 5 a 9 anos, totalizando 74 casos de tuberculose.

Figura 1. Número de casos de tuberculose na população pediátrica paraense.
Figura 1. Número de casos de tuberculose na população pediátrica paraense.
  • TIPO DO ESTUDO
  • ÁREA DE ESTUDO
  • ÁREA DA COLETA
  • TÉCNICA DA COLETA

As Tabelas 1 e 2 mostram o número total de casos de micose por unidade da Federação e a diferença no número de casos de micose por sexo e ano respectivamente. No período estudado, os dados obtidos pela pesquisa mostraram um total de casos confirmados de micose na região Norte do país, representando 6,5% do total de casos confirmados no Brasil, no mesmo período em análise. Na verdade, a notificação dos casos de micose não é obrigatória e não é possível verificar a exatidão do número de casos (OLIVEIRA et al., 2006).

Esse fato é confirmado ao se observar a incidência de casos de micose no estado de São Paulo, um total de 16,23% dos casos no país, e compará-la com a incidência na região Norte, representando um total de 6,5%, no mesmo período. analisado no DATASUS.

Tabela 1. Número de casos totais de micose por Unidade da Federação segundo ano  processamento
Tabela 1. Número de casos totais de micose por Unidade da Federação segundo ano processamento

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA E DO PERFIL

MATERIAIS E MÉTODOS

Estudo epidemiológico, quantitativo e observacional com desenho ecológico retrospectivo baseado em dados disponíveis do DATASUS, por meio de acesso a informações epidemiológicas e de morbidade (doenças e agravos de notificação obrigatória) sobre o tema doença de Chagas aguda, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2017, abrangendo a população com a doença de Chagas aguda. doença. Ao analisar os dados disponíveis no DATASUS de janeiro de 2014 a dezembro de 2017 (Figura 1), foi possível identificar inicialmente um número crescente de casos confirmados, com aumento de 94% entre 2014 e 2016, e leve diminuição no ano de 2017 Verificou-se também que as pessoas entre os 20 e os 59 anos representavam um maior número de casos confirmados em comparação com outras faixas etárias.

Considerando os resultados obtidos pela pesquisa, foi possível marcar o Pará como região endêmica para doença de Chagas, onde o número de casos é comum.

Figura 1. Número de casos confirmados no período de 2014 a 2017.
Figura 1. Número de casos confirmados no período de 2014 a 2017.

RESULTADOS E DISCUSÃO

Distribuição dos casos confirmados de doença de Chagas, por faixa etária, nas regiões brasileiras de 2012 a 2017. Como critério para confirmação de doença de Chagas aguda (Figura 4), o laboratório foi o critério mais importante, respondendo por 94% dos casos representado. Distribuição dos casos confirmados de doença de Chagas aguda, segundo critérios de confirmação, nas regiões brasileiras de 2012 a 2017.

Distribuição dos casos confirmados de doença de Chagas aguda, dependendo do provável modo de infecção, nas regiões brasileiras de 2012 a 2017.

Figura 1. Distribuição dos Casos Confirmados de Doença de Chagas, nas regiões  brasileiras de 2012 a 2017
Figura 1. Distribuição dos Casos Confirmados de Doença de Chagas, nas regiões brasileiras de 2012 a 2017

LEVANTAMENTO DO MEIO DE TRANSMISSÃO, DIAGNÓSTICO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS NA REGIÃO NORTE

DO BRASIL

CONCLUSÕES

A partir deste estudo conclui-se que o Pará é o estado com maior prevalência da doença de Chagas no norte do Brasil. Perfil epidemiológico de pessoas com doença de Chagas: dos indicadores de risco ao processo de enfrentamento da doença. Detecção de Trypanosoma cruzi em açaí: contribuição ao estudo da transmissão oral da doença de Chagas.

Análise espaço-temporal da doença de Chagas e seus fatores de risco ambientais e demográficos no município de Barcarena, Pará, Brasil.

A doença de Chagas (DC), também conhecida como tripanossomíase americana, é uma doença contagiosa e de notificação obrigatória, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, com período de incubação que varia de 1 a 2 semanas (BRASIL, 2018). Distribuição dos óbitos por doença de Chagas nas regiões brasileiras por local de residência de 2012 a 2016. Distribuição dos óbitos por doença de Chagas nas regiões brasileiras por sexo por local de residência de 2012 a 2016.

Distribuição dos óbitos por doença de Chagas, nas regiões brasileiras, por raça, por local de residência, de 2012 a 2016.

Figura 1. Distribuição dos óbitos por Doença de Chagas, nas regiões brasileiras, por local  de residência, no período de 2012 a 2016
Figura 1. Distribuição dos óbitos por Doença de Chagas, nas regiões brasileiras, por local de residência, no período de 2012 a 2016

Casos notificados de doença de chagas no estado do Acre, por município notificador, de 2009 a 2018 (n=40). Casos notificados de doença de Chagas no estado do Acre em relação ao método de diagnóstico, de 2009 a 2018 (n=40). Casos notificados de doença de Chagas no estado do Acre em relação à situação atual dos indivíduos diagnosticados, de 2009 a 2018 (n=40).

Descrição dos casos de doença de Chagas notificados no estado do Pará de 2014 a 2017.

Figura 1. Número de casos notificados de doença de Chagas no estado do Acre, no  período de 2009 a 2018 (n = 40)
Figura 1. Número de casos notificados de doença de Chagas no estado do Acre, no período de 2009 a 2018 (n = 40)

A PREPONDERÂNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS NO ESTADO DO PARÁ, UMA ADVERSIDADE AGRAVADA PELO

DESMATAMENTO

Por fim, utilizando os dados estatísticos coletados, foram interligadas a incidência de casos confirmados de Doença de Chagas Aguda e a área desmatada no Pará. No período entre 2014 e 2017, o total de notificações de doença de Chagas aguda no estado do Pará foi de 1.014, o que corresponde a 86% dos casos no Brasil. Valores totais do registro de casos agudos de doença de Chagas no estado do Pará, de 2014 a 2017.

Lista de área desmatada e registro de casos de doença de Chagas aguda no estado do Pará, de 2014 a 2017.

Figura 1. Valores totais do registro de casos de Doença de Chagas aguda no Estado do  Pará, nos anos de 2014 a 2017
Figura 1. Valores totais do registro de casos de Doença de Chagas aguda no Estado do Pará, nos anos de 2014 a 2017

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICÍPIO DE NOVA LIMA, MINAS GERAIS,

TIPOS DO ESTUDO

COLETA DE DADOS

Distribuição dos casos notificados e confirmados de leishmaniose visceral por sexo e faixa etária, no município de Nova Lima, Minas Gerais, em 2007. Variáveis ​​sociodemográficas dos casos confirmados de leishmaniose visceral em residentes do município de Nova Lima. Variáveis ​​clínicas dos casos de leishmaniose visceral confirmados em residentes da cidade de Nova Lima, Minas Gerais no período de 2007 a 2016.

Manifestações clínicas registradas para casos confirmados de leishmaniose visceral ocorridos no período na cidade de Nova Lima, Minas Gerais.

Figura 1. Distribuição dos casos de leishmaniose visceral notificados e confirmados  segundo sexo e faixa etária, no município de Nova Lima, Minas Gerais, nos anos de 2007
Figura 1. Distribuição dos casos de leishmaniose visceral notificados e confirmados segundo sexo e faixa etária, no município de Nova Lima, Minas Gerais, nos anos de 2007

No Brasil, metade dos casos notificados de doença meningocócica ocorre nos 5 anos de vida. Portanto, o surgimento da vacina meningocócica C conjugada - eficaz na prevenção da infecção por Neisseria meningitidis sorogrupo C, responsável, segundo a SBIm, por 60% dos casos da doença em 2014 - foi uma conquista, permitindo uma redução significativa na incidência de a doença dos meningococos e consequentemente a mortalidade. Os dados sobre a cobertura vacinal da vacina Meningocócica C conjugada no Brasil foram avaliados de 2012 a 2018.

Nesse sentido, o objetivo do estudo foi analisar dados sobre a cobertura da vacina meningocócica C-conjugada no Brasil, de 2012 a 2018.

Figura 1. Cobertura da vacina Meningocócica C conjugada de 2012 a 2018.
Figura 1. Cobertura da vacina Meningocócica C conjugada de 2012 a 2018.

Imagem

Figura 2. Distribuição geográfica dos Centros Regionais de Saúde do Estado do Pará
Figura 1. Casos de HIV notificados no Sinan, por estado e por ano, no período de 2007 a  2017
Figura 1. Mortalidade por HIV/AIDS por estado da Região Norte no período de 2010 -  2017
Figura 2. Taxa de mortalidade por HIV por Unidade Federativa (UF) no período de 2010 -  2017
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Referências

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