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Aula 10 Conhecimentos Gerais. Conhecimentos Gerais para PC RS. Prof. Danuzio Neto. 1 de 67 Prof. Danuzio Neto Aula 10

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Aula 10 – Conhecimentos Gerais

Conhecimentos Gerais para PC RS

Prof. Danuzio Neto

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SUMÁRIO

SUMÁRIO 2

CENÁRIO BRASILEIRO V – BRASIL E SAÚDE PÚBLICA 3

CORONAVÍRUSNOBRASIL 3

VACINASAPLICADASNOBRASIL 7

Coronavac (Sinovac/Butantan): a primeira liberada e aplicada no Brasil 7

Comirnaty: a vacina high-tech da Pfizer 8

Covishield (AstraZeneca/Oxford): da Inglaterra para o Rio de Janeiro 9

Janssen-Cilag 10

BUTANVACAVACINABRASILEIRA 11

AAPLICAÇÃODAVACINANOBRASIL 12

QUARTADOSE 13

VACINAÇÃONASCRIANÇAS 14

GRIPE 15

AUXÍLIOEMERGENCIAL 16

Auxílio Brasil 16

TIPOSDERESTRIÇÕES 19

ORIENTAÇÕESSOBREOUSODEMÁSCARAS 20

Orientações para o uso da máscara 20

DENGUE 22

A dengue durante a Pandemia de Covid-19 23

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 26

LISTA DE QUESTÕES 48

GABARITO 65

RESUMO DIRECIONADO 66

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CENÁRIO BRASILEIRO V – Brasil e Saúde Pública

CORONAVÍRUS NO BRASIL

Em 25 DE FEVEREIRO DE 2020, o Ministério da Saúde confirmou o PRIMEIRO CASO DE UM INFECTADO PELO NOVO CORONAVÍRUS NO BRASIL. Este primeiro caso foi de um empresário de 61 anos que havia retornado do norte da Itália, região que enfrentou uma explosão de casos de COVID-19. Ele tinha sintomas como febre e tosse seca. Cerca de duas semanas depois do diagnóstico, o paciente se recuperou, segundo o Governo de São Paulo. Antes mesmo da confirmação deste caso, porém, o Brasil já havia elevado seu alerta para a doença de nível 2 (perigo iminente) para 3 (emergência de saúde pública de importância nacional).

Em 5 DE MARÇO, o Ministério da Saúde confirmou o registro de TRANSMISSÃO LOCAL do vírus em São Paulo, o primeiro registro do tipo no país. Segundo a pasta, uma pessoa que esteve na festa de família com o primeiro paciente confirmado com COVID-19 do Brasil foi infectada com a doença e passou a uma terceira pessoa, que não esteve na festa.

No dia 10 de fevereiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória que destinava crédito extraordinário de 11.287.803,00 reais ao Ministério da Defesa para combate ao vírus.

No dia 17 DE MARÇO, foi registrada a PRIMEIRA MORTE CAUSADA PELA COVID-19 NO BRASIL.

Segundo médicos e estudiosos que pesquisam a trajetória do SARS-CoV-2, é muito provável que já houvesse casos no país antes do primeiro caso oficialmente reconhecido.

Em meio ao crescimento exponencial de registros no Brasil, pesquisadores consideram que é difícil precisar quando, de fato, tivemos o primeiro caso no país. Entre os motivos para que possa ter havido casos que não foram descobertos anteriormente estão:

• A falta de orientações de autoridades antes do primeiro diagnóstico;

• A grande quantidade de pacientes assintomáticos; e

• O fato de que o novo coronavírus pode ter sido confundido com outros problemas respiratórios.

Uma das principais alternativas para descobrir casos anteriores aos primeiros diagnósticos é o teste de anticorpos, que permite descobrir se a pessoa teve o coronavírus anteriormente. Isso ajuda a entender a rapidez da propagação do vírus e possíveis casos que não foram diagnosticados, mas não determina a data exata em que a pessoa foi contaminada. A aplicação desses testes tem demonstrado a alta taxa de subnotificações em nosso país.

Segundo pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), partículas do novo coronavírus, SARS-CoV-2, foram encontradas em duas amostras do esgoto de Florianópolis colhidas em 27 de novembro de 2019, dois meses antes do primeiro caso clínico ser relatado no Brasil.

Segundo a UFSC, a amostra coletada no esgoto de Florianópolis é a mais antiga do novo coronavírus nas Américas. Embora a primeira descrição do Sars-CoV-2 seja de 31 de dezembro de 2019, pesquisas semelhantes constataram que ele estava presente no esgoto de Wuhan, na China, em outubro, e na Itália, no início de dezembro.

Segundo especialistas, um dos fatos que colaboram para que a primeira pessoa com o coronavírus no Brasil não tenha sido diagnosticada é a demora de autoridades brasileiras para tomar as primeiras medidas de enfrentamento, mesmo com casos do Sars-Cov-2 passando a ser registrados ao redor do mundo desde janeiro.

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Estudos apontam que a taxa de pacientes assintomáticos pode chegar a 70% em algumas idades. O número depende, conforme pesquisadores, da faixa etária. Os mais jovens são maioria entre os casos sem sintomas.

Os dados do Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), podem ser indícios de que pode ter havido casos do novo coronavírus no país antes do primeiro diagnóstico. O sistema aponta que houve aumento histórico em registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil entre fevereiro e março.

Em anos anteriores, o sistema registrou uma média de 250 casos nos meses de fevereiro e março. Em 2020, porém, apenas na semana de 23 a 29 de fevereiro, 662 pessoas foram internadas no país com sintomas como febre, tosse, dor de garganta e dificuldade respiratória. As notificações são referentes a hospitais públicos e privados.

Os dados servem como alerta, porém, temos que ter em mente que a SRAG, que hoje é altamente associada à covid-19, também pode ser causada por outros vírus como influenza, adenovírus ou os quatro coronavírus sazonais que já circulavam anteriormente.

No Brasil, em dezembro de 2020, o governo apresentou o plano nacional de vacinação. A vacinação em nosso país só pode ocorrer após a liberação, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, do uso emergencial ou o registro das vacinas.

No esforço para combater a pandemia de Covid-19, algumas vacinas contra a doença são produzidas dentro do território brasileiro. A saber:

CoronaVac

Em dezembro de 2020, o Instituto Butantan, um centro de pesquisa localizado no estado de São Paulo, iniciou a produção da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus (covid-19). A vacina é produzida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Segundo o governo de São Paulo, a produção é feita em turno sucessivo, 24 horas por dia, sete dias por semana, a fim de alcançar a capacidade máxima de até um milhão de doses fabricadas por dia.

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.

Em 17 de janeiro de 2021, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, a autorização temporária de uso emergencial da vacina CoronaVac e da vacina Covishield, que é produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesta data, a primeira pessoa do Brasil foi oficialmente vacinada contra a covid-19, Mônica Calazans, uma enfermeira de São Paulo, que recebeu uma dose da CoronaVac.

A eficácia global desta vacina é de 50,38%.

Covishield

Em agosto de 2020, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um acordo com a Universidade de Oxford e a biofarmacêutica AstraZeneca para transferência de tecnologia e produção, no Brasil, da vacina Covishield.

Inicialmente, as doses foram importadas prontas do Instituto Serum da Índia, um dos centros produtores da vacina de Oxford-AstraZeneca.

A produção em território nacional da vacina pela Fiocruz começou apenas em fevereiro de 2021, quando o primeiro lote de matéria-prima chegou da China.

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A vacina de Oxford contém um vírus inofensivo misturado a um pedaço do código genético do novo coronarívus. No Brasil, a vacina é produzida pelo laboratório Bio-Manguinhos, ligado à Fiocruz.

Saiba mais!

A Fiocruz é uma instituição nacional de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas, localizada no estado do Rio de Janeiro, e vinculada ao Ministério da Saúde

Instalada em 10 estados e conta com um escritório em Maputo, capital de Moçambique, na África, a Fiocruz tem unidades nas regiões Nordeste (Pernambuco e Bahia), Norte (Amazonas), Sudeste (Minas Gerais), Centro- Oeste (Distrito Federal) e Sul (Paraná).

Pelas mãos do jovem bacteriologista Oswaldo Cruz, o Instituto foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela do Rio de Janeiro

Em 1987, equipes da Fiocruz isolaram, pela primeira vez no Brasil, o vírus HIV, causador da Aids. Com isso, a Fiocruz foi capacitada a integrar a Rede Internacional de Laboratórios para o Isolamento e Caracterização do HIV-1, coordenada pelo Programa Mundial de Aids da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Sputnik V

Em janeiro de 2021, a farmacêutica União Química, no Distrito Federal, começou a produzir no Brasil a produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina russa Sputnik V.

A produção do IFA teve início para fins de teste, tendo em vista que a fabricação em escala comercial ainda dependia da aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Pfizer

Há ainda vacinas mais modernas que usam só uma proteína do vírus ou um trecho do código genético, como a vacina alemã: a vacina Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa alemã BioNTech, que foi testada em São Paulo e em Salvador.

Janssen-Cilag

Com testes aprovados no Brasil, a vacina Janssen-Cilag é produzida pela divisão farmacêutica da Johnson&Johnson.

O imunizante é composto por um vetor de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S do vírus Sars-CoV-2, responsável pela covid-19.

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Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55655588

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VACINAS APLICADAS NO BRASIL

Inicialmente, três diferentes vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas na população brasileira:

• A Comirnaty (Pfizer/BioNTech);

• A Coronavac (Butantan/Sinovac); e

• A Covishield (AstraZeneca/Oxford).

Posteriormente, a vacina Janssen-Cilag, produzida pela divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, também passou a ser adotada em nosso território.

Os produtos da Pfizer, da AstraZeneca e da Johnson & Johnson ganharam o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), enquanto a Coronavac está liberada para uso emergencial.

Entenda a diferença!

Uso emergencial

A Anvisa anunciou, no dia 2 de dezembro de 2020, os critérios para aprovação emergencial de vacinas no Brasil, nos moldes do que ocorreu na Inglaterra. Porém, para além da aprovação, este tipo de liberação vem com algumas limitações de uso.

As vacinas para uso emergencial só podem ser usadas em um público alvo pré-definido e durante um prazo pré-determinado.

Por se tratar de uma aprovação não definitiva, o Estado proíbe que as vacinas de uso emergencial sejam ministradas por clínicas privadas. Assim, o poder público se responsabiliza por ela, e apenas o SUS pode aplicar o medicamento.

Uso definitivo

A vacina só poderá ser usada em caráter definitivo após análise completa de estudos do medicamento.

Caso aprovada, ela poderá ser usada para a vacinação em massa e pode ser distribuída tanto na rede pública quanto na rede privada.

Coronavac (Sinovac/Butantan): a primeira liberada e aplicada no Brasil Fabricante

Foi desenvolvida pela chinesa Sinovac. O Instituto Butantan é parceiro dessa empresa, motivo pelo qual testa e fabrica a fórmula no Brasil.

Como funciona

É uma vacina de vírus vivo inativado. Os cientistas cultivam o Sars-CoV-2 em laboratório e depois o tratam com uma substância que torna o agente incapaz de fazer suas cópias. A tecnologia é tradicional e utilizada há décadas. O exemplo mais famoso é o da vacina contra a gripe, feita da mesma maneira e inoculada em cerca de 70 milhões de brasileiros anualmente.

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Eficácia

O estudo que justificou a liberação do imunizante no nosso país demonstrou eficácia de 50,7% em prevenir infecções sintomáticas.

Recentemente, contudo, dados preliminares apontam para uma queda da eficácia em indivíduos de idade avançada, acima de 80 anos. Essa informação reforça a necessidade de tomar as duas doses e aponta que a vacina não resolve sozinha a pandemia.

Na prática, mesmo algumas pessoas vacinadas estão contraindo Covid-19. Quanto mais o vírus circula, maiores as chances de qualquer uma das vacinas falhar.

Reações adversas

Os mais comuns são dor de cabeça e dor no local da aplicação. Febre, cansaço, diarreia e náusea também podem acontecer. Mais raramente, hematomas no local, diminuição de apetite e vômito foram descritos nos participantes de estudos. Não apareceram possíveis efeitos colaterais mais graves até agora.

Como deve ser tomada

Duas injeções com intervalo de duas a quatro semanas. No Brasil, atrasos estão acontecendo por falta de doses. Nesse caso, complete o esquema assim que possível.

Comirnaty: a vacina high-tech da Pfizer Fabricante

Pfizer e BioNTech. Essa segunda empresa, oriunda da Alemanha e até então pouco conhecida, é a que desenvolveu a tecnologia por trás da fórmula.

Como funciona

É uma vacina de RNA mensageiro. Ela usa o próprio corpo para fabricar o antígeno (a parte do vírus que é apresentada ao sistema imune pelas vacinas).

O produto contém apenas um trecho do código genético do Sars-CoV-2, o responsável por ordenar a fabricação da espícula, ou spike, uma proteína que recobre o vírus. Quando entra nas células, esse trecho é lido como uma receita de bolo por estruturas chamadas ribossomos, que então montam a espícula.

A partir daí, o processo é o mesmo das outras vacinas: o sistema imune vai ao encontro da espícula e cria uma resposta personalizada para ela, que será acionada em uma eventual invasão do vírus verdadeiro.

A abordagem promete revolucionar a medicina e estava sendo estudada há décadas, mas enfrentava desafios técnicos e logísticos, agora praticamente superados.

Eficácia

Demonstrou 95% de eficácia em prevenir casos confirmados de Covid-19.

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Reações adversas

As mais relatadas são dor e inchaço no local da injeção, cansaço, dor de cabeça e nas articulações, febre, calafrios e diarreia. Menos de 1% dos voluntários das pesquisas tiveram sinais de hipersensibilidade, como erupções e coceiras na pele e inchaço dos gânglios linfáticos.

Alguns casos de reação anafilática, um evento alérgico grave que exige atendimento imediato, foram relatados pós-vacinação nos Estados Unidos. Mas as vacinas de RNA costumam ser seguras para a maioria dos alérgicos e essas reações mais graves são contornáveis.

Como deve ser tomada:

Duas doses com intervalo maior ou igual a 21 dias.

Covishield (AstraZeneca/Oxford): da Inglaterra para o Rio de Janeiro Fabricante

Tudo começou na Universidade de Oxford, que se aliou à farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca para escalonar a produção do imunizante. Em 2020, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmou acordo para envasar as doses no Brasil.

Como funciona

Por meio de um vetor viral. No laboratório, cientistas modificam geneticamente um adenovírus que infecta chimpanzés, para que ele contenha em sua estrutura uma pequena parte do coronavírus, o spike. Durante a engenharia genética, o vetor também é alterado para não se multiplicar. Ou seja, não é capaz de provocar doenças.

Essa tecnologia, assim como as vacinas de RNA mensageiro, faz sua estreia global na pandemia. Até havia uma fórmula nesses moldes, contra o ebola, mas ela não foi usada nessa escala.

Eficácia

Cerca de 70% nos estudos que levaram à aprovação, variando entre 62 e 90%. Dados de vida real recém- divulgados pelo governo britânico apontam para 90% de proteção após as duas doses.

Reações adversas

As mais comuns são dor, calor, coceira e hematomas no local da picada. Febre, dor no corpo, mal-estar e cansaço surgem em até 20% dos imunizados com a fórmula. É uma indisposição leve e transitória, que traz desconforto, mas se resolve espontaneamente em cerca de 48 horas.

No exterior e no Brasil, foram observados coágulos sanguíneos graves, associados à queda de plaquetas no sangue. É um quadro conhecido como trombocitopenia. Os eventos estão investigados, mas foram classificados como “provavelmente associados à vacina”, com uma frequência inferior a um caso em cada cem mil vacinados.

Como deve ser tomada

Duas doses, com intervalo entre quatro e 12 semanas. Por causa da questão dos coágulos, gestantes que tomaram a primeira dose devem aguardar o fim da gravidez para completar o esquema.

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Janssen-Cilag Fabricante

É produzida pela divisão farmacêutica da Johnson & Johnson.

Como funciona

É parecida com a Covishield, mas usa um adenovírus modificado que originalmente infecta humanos.

Eficácia

66,9% de eficácia para casos leves e moderados, e 76,7% contra casos graves 14 dias após a aplicação.

Reações adversas

Reações no local da aplicação: dor, vermelhidão na pele e inchaço; Efeitos colaterais gerais: dor de cabeça, sensação de muito cansaço, dores musculares, náusea, febre.

Como deve ser tomada É aplicada em dose única.

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BUTANVAC – A VACINA BRASILEIRA

ButanVac é a vacina do Instituto Butantan contra a Covid-19 que será completamente produzida no Brasil com insumos nacionais. Ela é fabricada a partir da inoculação de um vírus modificado que contém a proteína S do SARS-CoV-2 em ovos embrionados de galinhas – a mesma tecnologia usada na produção da vacina contra a influenza (gripe). Além de ser barata e muito disseminada, especialmente em países emergentes, essa técnica é uma especialidade do Butantan: o instituto produz anualmente 80 milhões de vacinas da gripe usando ovos.

A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por esta razão, ele se desenvolve bem em ovos embrionados, o que permite eficiência produtiva, e não causa sintomas em seres humanos, sendo uma alternativa muito segura. Além disso, o vírus é inativado para a formulação, facilitando sua estabilidade e deixando a vacina ainda mais segura.

Por usar uma tecnologia barata, segura e usual entre fabricantes de vacina no mundo todo, a ButanVac tem potencial para mudar o cenário de combate à Covid-19, especialmente em países em desenvolvimento.

Essa vacina é resultado de um consórcio internacional que tem, como produtores públicos, o Butantan, o Instituto de Vacinas e Biologia Médica do Vietnã e a Organização Farmacêutica Governamental da Tailândia. A tecnologia do uso do vírus da doença de Newcastle como vetor foi desenvolvidaporcientistasnaIcahnSchoolof

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A APLICAÇÃO DA VACINA NO BRASIL

Com as vacinas sendo produzidas, precisou-se de um plano para a aplicação das vacinas. O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, elaborada pelo Ministério da Saúde, inicialmente, estabeleceu uma ordem de vacinação para os grupos prioritários.

A seleção das populações com prioridade na imunização foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde e feita de acordo com entidades como Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Ao todo, o grupo prioritário abrangia mais de 77,2 milhões de brasileiros. Faziam parte do grupo:

• Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;

• Pessoas com deficiência institucionalizadas;

• Povos indígenas vivendo em terras indígenas;

• Trabalhadores de saúde;

• Pessoas de 80 anos ou mais;

• Pessoas de 75 a 79 anos;

• Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;

• Povos e comunidades tradicionais quilombolas;

• Pessoas de 70 a 74 anos;

• Pessoas de 65 a 69 anos;

• Pessoas de 60 a 64 anos;

• Comorbidades;

• Pessoas com deficiência permanente grave;

• Pessoas em situação de rua;

• População privada de liberdade;

• Funcionários do sistema de privação de liberdade;

• Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);

• Trabalhadores da educação do Ensino Superior;

• Forças de segurança e salvamento;

• Forças Armadas;

• Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;

• Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;

• Trabalhadores de transporte aéreo;

• Trabalhadores de transporte aquaviário;

• Caminhoneiros;

• Trabalhadores portuários;

• Trabalhadores industriais.

Importante ressaltar que, devido à lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios tinham autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características da própria população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas.

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O início da vacinação no Brasil foi em 18 de janeiro de 2021, com mais de 7 milhões de doses enviadas aos estados. Inicialmente, foram firmados três acordos de encomenda tecnológica, que garantiram mais de 354 milhões de doses ao longo de 2021.

Além disso, o esquema vacinal dependia da vacina, sendo mais comum que o esquema fosse completo com a aplicação de duas doses, geralmente com um intervalo de 21 dias (3 semanas) entre a primeira e a segunda dose.

A única vacina que obedecia o esquema de dose única era a da Janssen. O restante tinha o esquema de duas doses e o intervalo entre as aplicações foi dado:

Vacina Coronavac (Sinovac/BioNTech): intervalo 4 semanas entre as duas doses;

Vacina AstraZeneca/Oxford: intervalo de 12 semanas entre as duas doses;

Vacina “Comirnaty” (Pfizer/BioNTech): intervalo de 12 semanas entre as duas doses;

Posteriormente, o Ministério da Saúde também recomendou a dose de reforço para aumentar a imunidade. Neste caso, a vacina recomendada inicialmente como reforço foi a Pfizer. Caso estivesse ausente, o uso das vacinas Astrazeneca e Janssen são suficientes.

A prioridade da dose de reforço foi dada aos idosos acima de 60 anos que tivessem realizado a aplicação das duas doses iniciais.

Entretanto, lembrando que os regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública.

Últimos dados da vacinação

Doses Aplicadas em todo o Brasil: 352.047.311

Doses distribuídas: 407.472.910

Primeira dose: 164.000.587

Segunda dose ou única: 151.280.529

Doses de reforço: 37.029.030

Recurso destinado: R$ 226,5 bilhões

QUARTA DOSE

O surgimento de novas variantes tão transmissíveis e letais que levaram preocupação ao mundo todo fez com que estudos e pesquisas sugerissem a aplicação da quarta dose. Com isso, alguns estados e municípios iniciaram a aplicação de mais um reforço.

Em dezembro de 2021, o Ministério da Saúde recomendou a dose extra apenas para pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos. Segundo a nota técnica da pasta, devia ser usada preferencial a vacina da Pfizer, de plataforma de RNA mensageira, em que tinha recebido as três doses no esquema primário há 4 meses.

Em março de 2022, o Ministério da Saúde permitiu também a aplicação da quarta dose aos idosos acima de 80 anos. No caso, poderá ser aplicada a vacina da Pfizer, de plataforma de RNA mensageira, e de maneira alternativa as vacinas da Janssen e da AstraZeneca, sendo o intervalo de quatro meses após a aplicação do esquema primário.

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Estudos e pesquisas divergem, porém, sobre a aplicação da quarta dose. A Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) afirmou à CNN que “A prioridade em termos de cobertura vacinal contra a Covid-19 é a realização do esquema básico (2 doses iniciais ou dose única), com atenção especial para dose de reforço”.

De acordo com a SBI, a quarta dose vale apenas em situações de excepcionalidade, em locais onde há alta cobertura da população adulta com três doses.

A duração da imunidade é menor em pessoas com debilidade imunológica e, portanto, os reforços podem alongar mais a imunidade e manter um alto nível de cobertura a longo prazo nos pacientes que fazem a aplicação da vacina adicional, explicou o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Estevão Urbano, à CNN.

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Uma pesquisa envolvendo cientistas do Reino Unido, EUA e França indicou 40% das pessoas imunocomprometidas conseguiram gerar menos anticorpos do que pessoas saudáveis após duas doses de vacina, justificando a necessidade de reforços.

Em janeiro de 2022, um estudo israelense descobriu que a quarta dose da vacina pode aumentar o número de anticorpos em cinco vezes. O resultado foi obtido uma semana após a aplicação do imunizante.

VACINAÇÃO NAS CRIANÇAS

Para a vacinação do público infantil, o Ministério da Saúde distribuiu aos estados e ao Distrito Federal os imunizantes da Pfizer, que são destinados para a faixa-etária de 5 a 11 anos, e da Coronavac, a partir de 6 anos.

Crianças que tomaram a vacina da Pfizer devem retornar ao posto de vacinação para receber a segunda dose com um intervalo de oito semanas da primeira dose. Já para as que receberam o imunizante Coronavac, o intervalo entre as doses é de 28 dias.

O imunizante produzido pelo Butantan não foi recomendado para crianças imunossuprimidas.

O envio de doses é feito de forma proporcional ao quantitativo de crianças de cada unidade federativa, de acordo com a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indígenas conforme dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS).

Para a imunização das crianças de 5 a 11 anos é necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito.

O Ministério da Saúde reforça que os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) devem seguir a recomendação da Pasta e aplicar a vacina pediátrica seguindo a ordem de prioridades, começando pelas crianças com comorbidades, deficiências permanentes e indígenas.

A vacina tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. A formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas), com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses. Para evitar confusões, o imunizante leva uma tampa laranja, diferente da versão para adultos, que tem um fecho azul.

Em outubro de 2021, estudos de fase I, II e III mostraram que a vacina é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. São esses testes que garantem que a vacina não é

"experimental", mas adequada para as crianças.

A principal pesquisa acompanhou 2.268 pessoas de 5 a 11 anos que receberam duas doses da vacina ou placebo, com três semanas de intervalo. A resposta de anticorpos neutralizantes foi similar às observadas em adolescentes e adultos de 16 a 25 anos.

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GRIPE

Com o objetivo de prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e consequências nos serviços de saúde, a vacinação contra a gripe é uma estratégia do Governo Federal para minimizar a carga do vírus, reduzindo os sintomas, que também podem ser confundidos com os da Covid-19.

Com a distribuição de 80 milhões de doses da vacina Influenza para a campanha nacional de vacinação, o Ministério da Saúde prevê cerca de 76,5 milhões de pessoas nos grupos considerados prioritários. A previsão é que a campanha termine no dia 3 de junho de 2022.

A campanha de vacinação da gripe em 2022 acontecerá em duas etapas. O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril.

Primeira etapa - entre os dias 04/04 e 02/05

• idosos com 60 anos ou mais;

• trabalhadores da saúde;

Segunda etapa - entre os dias 03/05 e 03/06

• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);

• Gestantes e puérperas;

• Povos indígenas;

• Professores;

• Comorbidades;

• Pessoas com deficiência permanente;

• Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;

• Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

• Trabalhadores portuários;

• Funcionários do sistema prisional;

• Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

• População privada de liberdade.

A vacina Influenza trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é produzida pelo Instituto Butantan. A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. A vacina será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.

No caso das crianças de seis meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida em anos anteriores, deve se considerar o esquema vacinal com a apenas uma dose em 2022. Já para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.

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AUXÍLIO EMERGENCIAL

Aprovado pela Câmara e pelo Senado, e sancionado pelo Executivo Federal, o auxílio emergencial de R$

600 foi uma renda emergencial básica paga inicialmente durante três meses para pessoas que ficaram sem rendimentos em razão da pandemia de Covid-19, como vendedores ambulantes, feirantes e outros trabalhadores informais.

O benefício de R$ 600 era limitado a duas pessoas de uma mesma família, sendo que a mãe chefe de família (sem marido ou companheiro) tinha direito a duas cotas do auxílio, no total de R$ 1,2 mil.

Duas pessoas de uma mesma família podiam acumular benefícios: um do auxílio emergencial de R$ 600 e um do Bolsa Família.

Quem recebia o Bolsa Família e se encaixava também no critério do benefício emergencial, passou a receber o que era maior.

Aquele que tem emprego formal ativo não pode receber o auxílio.

Auxílio Brasil

Pouco tempo após o auxílio emergencial, o governo anunciou o Auxílio Brasil, um programa com várias políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda que substituiria o Bolsa Família e outros programas de assistência.

Além de garantir uma renda básica a essas famílias, o programa busca simplificar a cesta de benefícios e estimular a emancipação das famílias mais carentes para que alcancem autonomia e superem situações de vulnerabilidade social.

O Auxílio Brasil é coordenado pelo Ministério da Cidadania, que é responsável por gerenciar os benefícios do Programa e o envio de recursos para pagamento.

Os objetivos do programa são:

• Promover a cidadania com garantia de renda e apoiar, por meio dos benefícios ofertados pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a articulação de políticas voltadas aos beneficiários;

• Promover, prioritariamente, o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, por meio de apoio financeiro a gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes em situação de pobreza ou extrema pobreza;

• Promover o desenvolvimento das crianças na primeira infância, com foco na saúde e nos estímulos às habilidades físicas, cognitivas, linguísticas e socioafetivas, de acordo com o disposto na Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016;

• Ampliar a oferta do atendimento das crianças em creches;

• Estimular crianças, adolescentes e jovens a terem desempenho científico e tecnológico de excelência; e

• Estimular a emancipação das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

As famílias que têm direito são:

• Famílias em situação de extrema pobreza;

• Famílias em situação de pobreza; e

• Famílias em regra de emancipação.

(17)

As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105,00, e as em situação de pobreza renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210,00.

Os benefícios poderão ser pagos por meio das contas:

• Poupança Social Digital;

• Conta Corrente de Depósito à vista;

• Conta Especial de Depósito à vista; e

• Conta Contábil (plataforma social do Programa).

A abertura da conta poupança social digital para os pagamentos dos benefícios do Auxílio Brasil poderá ocorrer de forma automática, em nome do Responsável Familiar inscrito no Cadastro Único. A família poderá sacar os benefícios do Auxílio Brasil com o Cartão Bolsa Família.

Os 3 benefícios básicos do programa são:

Benefício Primeira Infância: para famílias que possuam em sua composição crianças com idade entre 0 e 36 meses incompletos, pago por pessoa que se enquadre em tal situação;

Benefício Composição Familiar: para famílias que possuam em sua composição gestantes ou pessoas com idade entre de 3 e 21 anos incompletos, pago por pessoa que se enquadre em tais situações. A família apenas receberá esse benefício relativo aos seus integrantes com idade entre 18 e 21 anos incompletos se estiverem matriculados na educação básica.

Benefício de Superação da Extrema Pobreza: valor mínimo calculado por pessoa e pago por família beneficiária do Programa Auxílio Brasil, cuja renda familiar per capita, calculada após o acréscimo dos benefícios Primeira Infância e Composição Familiar, for igual ou inferior ao valor da linha de extrema pobreza.

Além disso, o programa oferece benefícios específicos, sendo eles:

Bolsa Iniciação Científica

Concedido a estudantes, integrantes de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, que tenham se destacado em competições acadêmicas e científicas de abrangência nacional. Os valores são:

• I - 12 parcelas mensais de R$ 100,00 (cem reais) para o estudante

• II- parcela única de R$ 1.000,00 (mil reais), por família Esporte Escolar

Auxílio financeiro concedido aos estudantes de 12 a 17 anos incompletos, integrantes de famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil, que se destaquem nos Jogos Escolares Brasileiros. O valor do Auxílio será de:

• I - 12 parcelas mensais de R$ 100,00 (cem reais) para o estudante

• II- parcela única de R$ 1.000,00 (mil reais), por família

Inclusão Produtiva Rural

Benefício pago em parcelas mensais de R$ 200,00 às famílias atendidas pelo Programa Auxílio Brasil que possuam em sua composição agricultores familiares.

Inclusão Produtiva Urbana

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Benefício de R$ 200,00 por mês pago a beneficiários do Auxílio Brasil que comprovarem vínculo de emprego com carteira assinada. O recebimento é limitado a um auxílio por família ou por pessoa.

Benefício Compensatório de Transição

É um valor complementado na parcela mensal do Auxílio Brasil, pago no limite de 1 (um) benefício por família e concedido de forma automática, somente para famílias que tiveram perdas financeiras na transição entre o antigo programa de transferência de renda para o Auxílio Brasil.

(19)

TIPOS DE RESTRIÇÕES

A pandemia de coronavírus fez com que termos como lockdown, toque de recolher e toque de restrição entrassem no vocabulário dos brasileiros.

A seguir, vamos entender as diferenças entre cada um desses tipos de restrição à movimentação.

Lockdown

No lockdown o fechamento é completo e a saída da residência ocorre apenas em situações especiais. As pessoas ficariam com restrições 24h por dia. Apenas atividades essenciais, como de saúde e abastecimento, se mantêm abertas.

A palavra inglesa lockdown significa “confinamento”.

Toque de recolher

No toque de recolher, há restrições de horários.

Como regra, estabelece um lockdown parcial. Em horário definido, as pessoas devem permanecer em casa e apenas serviços essenciais ficam abertos.

Toque de restrição

Menos invasivo, o toque de restrição permite que algumas atividades se mantenham abertas, enquanto outras não.

(20)

ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DE MÁSCARAS

O uso de máscaras conhecidas como respiradores (como N95 e PFF2/FFP2) se mostrou amplamente eficaz para evitar a transmissão da covid-19 durante a pandemia, segundo diversos estudos ao redor do mundo.

Mas com o recuo do número de infecções, internações e mortes e o avanço da vacinação, diversos países e também Estados brasileiros anunciaram o fim da obrigatoriedade do uso da máscara em lugares abertos ou fechados.

Ao menos 17 unidades da federação já flexibilizam o uso do equipamento em lugares fechados, com algumas exceções (como transporte público e unidades de saúde, por exemplo).

No caso do Brasil, o Estado mais recente a flexibilizar suas regras de uso obrigatório de máscara foi São Paulo. Em 17/03, o governador paulista, João Doria (PSDB), decretou o fim da exigência do uso da proteção facial contra a covid-19 em ambientes fechados, exceto transporte público e unidades de saúde.

Segundo Dória, a decisão foi tomada com base em “uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado”.

Cada Estado tem adotado uma regra própria. No Rio de Janeiro, por exemplo, um decreto publicado em 03/03 pelo governador, Claudio Castro (PL), deixou a cargo dos municípios fluminenses flexibilizar ou não o uso de máscara em lugares fechados.

”Independentemente da decisão tomada por cada secretaria municipal, aquelas pessoas que desejarem continuar usando máscara em locais fechados ou abertos podem assim fazê-lo. Recomendamos que pessoas com sinais e sintomas respiratórios mantenham o uso da máscara se forem entrar em contato com outras pessoas. O ideal é que essas pessoas façam isolamento”, afirmou o secretário estadual de saúde do RJ, Alexandre Chieppe.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em 10/03, mas admitiu poucos dias depois que a proteção facial pode ser obrigatória de novo caso o número de infecções volte a aumentar significativamente.

Por outro lado, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que a decisão sobre revogar ou não a obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares abertos e fechados só será tomada em abril.

"Estamos monitorando o número de casos ativos, acho que não tem que ter precipitação. A cautela para salvar vidas humanas é sempre o melhor caminho, sem afobação. Se os números continuarem caindo, tem toda probabilidade de tirar as máscaras em ambientes abertos."

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60796913

Orientações para o uso da máscara

As máscaras reduzem a possibilidade de alguém contaminado pelo novo coronavírus transmitir o vírus para outras pessoas. Elas também funcionam como uma barreira de proteção a quem não está infectado.

Ou seja, o uso correto das máscaras forma duas barreiras de proteção. Uma impede que gotículas de saliva que contenham o novo coronavírus se espalhem no ambiente. A outra, protege a pessoa que a utiliza corretamente de ser contaminada pelo microrganismo causador da Covid-19.

A máscara deve cobrir o nariz, a boca e o queixo. E, durante o uso, deve-se evitar tocar no pano da máscara.

Qualquer ajuste deve ser feito pelos elásticos.

(21)

É importante não deixar a máscara no queixo ou no pescoço. São regiões que ficam desprotegidas e podem ter partículas virais de outras pessoas. Ao baixar a máscara, há risco de contaminá-la e depois levar essas partículas para perto da boca e do nariz ao recolocar a máscara.

O uso correto deste Equipamento de Proteção Individual pode reduzir a gravidade da doença Covid-19. Ele pode fazer com que a maioria das infecções não tenha sintomas ou tenha sintomas bem leves.

As gotículas de saliva que ultrapassam a proteção estão em menor quantidade. Consequentemente, a carga viral também será menor, o que está diretamente ligado a quadros leves da doença.

A constatação foi identificada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e publicada na revista The New England Journal of Medicine.

As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:

Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais, etc), quando utilizar o transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.

Outra dica é: ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo.

Também é importante não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção facial com as mãos não higienizadas. Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já indicado.

Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico.

ATENÇÃO: Cuidado com a falsa sensação de segurança que o uso de máscara pode dar, alertam especialistas. É com o uso adequado da máscara e a higiene adequada das mãos que se reduz a possibilidade de infecção.

Esta é uma compilação de diferentes conteúdos disponíveis nos sítios da Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Saúde. Além de sites confiáveis de notícias e

de conteúdo científico.

Fonte: http://paracatu.mg.gov.br/noticia/1610/10-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-o-uso-de-mascaras

(22)

DENGUE

A dengue é uma doença causada por um vírus e se apresenta em quatro tipos diferentes:

DEN-1;

DEN-2;

DEN-3; e

DEN-4.

Atualmente, esses quatro tipos circulam no Brasil intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente não atingidas ou alteração do sorotipo predominante.

O vírus é transmitido pela picada de mosquitos da espécie Aedes aegypti, que também são responsáveis pela transmissão da:

• Chikungunya;

• Febre amarela; e

• Zika.

A propósito, este bendito Aedes aegypti está em todas, não é mesmo? Essa “versatilidade” do mosquito já motivou a criação de alguns memes nas redes sociais, além de questões em prova.

(23)

Questão para fixar

(FUNDEP (Gestão de Concursos) - Prefeitura de Barão de Cocais/MG - 2020) Leia o seguinte quadro.

O TEMPO, 9 nov. 2019. p. 30.

De acordo com as informações desse quadro, assinale a alternativa que apresenta o que há em comum entre as doenças dengue, chikungunya e zika.

a) As três são transmitidas pelo mesmo vetor.

b) As três apresentam números semelhantes de letalidade.

c) As três são patologias específicas de Minas Gerais.

d) As três representam o quadro de epidemia registrado em 2018.

Comentário:

Note que a questão informa que a resposta está no próprio gráfico. Ou seja, a banca exige do candidato, basicamente, apenas interpretação de texto.

Vamos ler o texto apresentado: “Confira quadro sobre a ameaça de dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo Aedes aegypti”.

Assim, temos que as três doenças citadas (dengue, chikungunya e zika) são transmitidas pelo mesmo vetor (Aedes aegypti).

Gabarito: A

A dengue durante a Pandemia de Covid-19

Entre janeiro e início de dezembro de 2021, os casos prováveis de chikungunya no Brasil somaram 93.403.

O número representa um aumento de 31,3% sobre o mesmo período no ano passado.

As regiões com as maiores taxas de incidência da doença foram Nordeste (111,7 por 100 mil habitantes), Sudeste (29,1) e Centro-Oeste (6,9). No período analisado, foram confirmadas 13 mortes em decorrência da doença, com 24 casos em investigação.

(24)

Os casos de dengue totalizaram 508,2 mil no período, uma queda de 45,7% em comparação ao mesmo período em 2020. As regiões com as maiores taxas de incidência são Centro-Oeste (548,8 por 100 mil habitantes), Sul (218,6) e Sudeste (210,9).

Entre janeiro e dezembro de 2020, foram registrados 230 óbitos por dengue, sendo 189 por critério laboratorial e 41 por critério clínico-epidemiológico. Outras 47 mortes estão em investigação.

Os casos de zika também caíram entre 2021 e 2020. Entre janeiro e dezembro deste ano foram notificados 6.020 casos prováveis. O número corresponde a uma redução de 15,4% sobre o mesmo período no ano passado.

As informações sobre dengue e chikungunya são referentes às notificações ocorridas entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 48 (3/1/2021 a 4/12/2021), disponíveis no Sinan Online. Os dados de zika foram consultados no Sinan Net até a SE 45 (3/1/2021 a 13/11/2021).

Até a SE 48, foram confirmados 346 casos de dengue grave (DG) e 4.144 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Ressalta-se que 164 casos de DG e DAS permanecem em investigação. Até aquele momento, foram confirmados 230 óbitos por dengue, sendo 189 por critério laboratorial e 41 por clínico-epidemiológico, os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram, São Paulo (58), Paraná (28), Goiás (21), Ceará (19), Mato Grosso do Sul (13) e Distrito Federal (12), representado 65,6% dos óbitos do país.

Para chikungunya foram confirmados no País 13 óbitos por critério laboratorial, os quais ocorreram no estado de São Paulo (6), Pernambuco (2), Espírito Santo (2), Sergipe (1), Bahia (1), Minas Gerais (1). Destaca-se que 24 óbitos permanecem em investigação.

Até o momento não houve confirmação da ocorrência de óbito para zika no País.

(25)
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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR

1. (IBGP – Prefeitura de Dores do Indaiá/MG – 2021)

São vacinas que estão disponíveis no Brasil para a COVID-19, EXCETO:

a) Coronavac.

b) Pfizer.

c) AstraZeneca.

d) Covax Facility.

RESOLUÇÃO: A alternativa de letra D está incorreta, porque não se trata de uma vacina. A Covax Facility foi um programa de aquisição e distribuição de vacinas para países pobres. As vacinas aplicadas no Brasil são: coronavac, pfizer, astrazeneca e Janssen.

Resposta: D

2. (OMNI – Conderg/SP – 2021)

O projeto que coloca no final da fila da imunização contra a Covid-19 se tornou lei em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, após ser aprovado por unanimidade na Câmara do município nesta quarta-feira

(04/08/2021).

A medida, que já está em vigor na cidade desde o último domingo (01/08/2021), prevê que as pessoas que se recusarem a ser imunizadas contra a Covid-19 por conta da marca da vacina que se encontra disponível no momento sejam colocadas no final da fila do processo de vacinação no município, tendo de esperar que as outras faixas etárias elegíveis sejam contempladas.

https://bityli.com/MCnsl Assinale a alternativa CORRETA que consta como é chamado quem se recusa a tomar a vacina, conforme tratado no enunciado.

a) Sem Vacina.

b) Anti-vacina.

c) Rejeitados.

d) "Sommeliers".

RESOLUÇÃO:

O termo usado na mídia foi de “sommeliers” de vacina. Em alusão ao profissional responsável por cuidar da carta de bebidas dos restaurantes, bares, importadoras e lojas especializadas; os “sommeliers” de vacina comparou com a situação de muitas pessoas se recusarem a se vacinar, caso não fosse uma vacina em específico.

Resposta: D

3. (OMNI – Conderg/SP – 2021)

A biomédica brasileira ______________ foi uma das cientistas escolhidas pela fabricantes de brinquedos Mattel para ser homenageada com a boneca Barbie, por seu trabalho na pesquisa sobre o novo coronavírus.

(27)

primeiros casos de covid-19 na América Latina. Além dela, outras cinco cientistas também foram homenageadas com a boneca, entre elas a britânica Sarah Gilbert, que liderou a criação a vacina de Oxford-AstraZeneca.

Apesar de jovem, ela só tem 31 anos, _______________ vem trilhando uma trajetória de sucesso no campo da biomedicina. Antes de se debruçar sobre a pesquisa do novo coronavírus, ela participou da equipe que sequenciou o genoma do vírus da zika.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-58077745 Assinale a alternativa que preenche as lacunas CORRETAMENTE.

a) Jaqueline Góes de Jesus b) Angelita Habr-Gama c) Adriana de Oliveira Melo d) Rita Lobato Velho Lopes RESOLUÇÃO:

A brasileira Jaqueline Góes de Jesus foi uma das cientistas escolhidas para ser homenageada pela boneca Barbie.

Góes de Jesus e seus colegas, sob a coordenação da imunologista Ester Cerdeira Sabino, conseguiram sequenciar o genoma do vírus SARS-CoV-2 em apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil.

Resposta: A

4. (Fundep – Câmara de Uberlândia/MG – 2021)

O lockdown, como uma medida administrativa no contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus, tem por objetivo

a) erradicar a pandemia em nível local com a proibição total de circulação de pessoas, bens e mercadorias.

b) estimular a imunização de rebanho pelo contágio gradual e controlado de toda a população de determinada localidade.

c) evitar a circulação de um volume alto de pessoas em lugares públicos, a fim de evitar a formação de aglomerações.

d) salvaguardar a economia popular contra a tendência de especulação pelos mercados livres em contexto de crise.

RESOLUÇÃO:

A primeira intenção do lockdown é evitar a alta aglomeração de pessoas em lugares públicos, já que promove o fechamento geral de estabelecimentos e o impedimento da circulação livre das pessoas. Por conta disso, o único item correto é o equivalente à letra C. Vamos ver o erro das outras opções:

A) ERRADO. A questão extrapola a efetividade ao afirmar que o lockdown é capaz de erradicar a pandemia.

B) ERRADO. A imunização de rebanho é ume medida, de certa forma, oposta ao lockdown.

C) CERTA.

D) ERRADA. Foi visto que o lockdown afetou a economia local de diversos países e, com o fechamento do comércio e outros estabelecimentos, é errado afirmar que o lockdown seria uma forma de salvaguardar a economia popular.

Resposta: C

(28)

5.   (Fundep – Câmara de Uberlândia/MG – 2021)

Disponível em: <https://www.instagram.com/ dukechargista/?hl=pt-br>. Acesso em: 25 jan. 2021.

A caricatura de Duke, publicada no jornal O Tempo de 22 de janeiro de 2021, traz uma reflexão sobre

a) a ampliação significativa do número de pessoas vitimadas pela Covid-19, sugerindo a ideia de castigo.

b) a campanha de imunização contra a Covid-19 que, para ser eficiente, deve também atingir animais que convivem com humanos.

c) a fuga geral das pessoas das grandes cidades como forma de garantir isolamento social para possibilitar o controle da Covid-19.

d) a obrigatoriedade de vacinação que não afeta o direito individual, mas impõe restrições quando se trata do direito coletivo.

RESOLUÇÃO:

Questão que exige meramente a interpretação do candidato. Veja que a charge faz uma alusão à obrigação da vacinação e que como isto afeta o coletivo e não o individual. Por isso, a única letra que se encaixa seria a letra D.

Resposta: D

6. 2021 Banca:OMNI Órgão: Conderg - SP Prova: OMNI - 2021 - Conderg - SP - Técnico em Radiologia O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18/08/21) durante coletiva de imprensa que o reforço da vacinação com a aplicação da terceira dose das vacinas contra a Covid-19 deverá acontecer, inicialmente, em _____________________. Queiroga, no entanto, não informou quando a aplicação da dose de reforço começará no Brasil e disse que são necessários mais dados científicos para que o Ministério da Saúde possa organizar a aplicação. A presença da variante Delta do país também reforça a necessidade do reforço vacinal, segundo o ministro.

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/

Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna.

a) crianças e gestantes b) pessoas com comorbidades c) pessoas acima de 18 anos d) idosos e profissionais da saúde

(29)

RESOLUÇÃO:

Inicialmente, a terceira dose da vacina foi aplicada aos idosos e profissionais de saúde que já estivessem vacinados há mais de seis meses. Posteriormente, o Ministério da Saúde abriu a vacinação para todo maior de dezoito anos.

A resposta correta é a letra D.

Resposta: D

7. (OMNI – Conderg/SP – 2021)

Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negaram unanimemente o pedido do Instituto Butantan para incluir crianças e adolescentes (de 3 a 17 anos) entre as pessoas que podem receber uma vacina específica no Brasil. Na mesma reunião da diretoria colegiada realizada nesta quarta-feira (18/08), os técnicos também revisaram e mantiveram a autorização de uso emergencial do imunizante para os adultos, que já tinha sido aprovado em 17 de janeiro. Entretanto, os diretores cobraram o envio de dados recentes sobre o desempenho da vacina, conforme previsto no processo.

https://g1.globo.com/bemestar/

Assinale a alternativa CORRETA que consta o nome da vacina que se refere o enunciado. 

a) Johnson.

b) Pfizer.

c) CoronaVac.

d) Astrazeneca.

RESOLUÇÃO:

Em agosto de 2021, a Anvisa negou unanimemente o pedido do Instituto Butatan de aplicar a vacina CoronaVac em crianças e adolescentes, de 3 a 17 anos. A decisão foi baseada em estudos de fase 1 e 2. No Brasil, na época, a vacina da Pfizer era a única aprovada para maiores de 12 anos.

Resposta: C

8. (PS Concursos – Prefeitura de Ermo/SC – 2021)  

Em 22 de janeiro de 2021, o Ministério da Saúde incluiu novos grupos entre os prioritários da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Segundo o plano nacional de imunização atualizado até a data de 22/01/21, as prioridades da campanha são: 

I.Pessoas com deficiência institucionalizadas 

II. Povos indígenas vivendo em terras indígenas, povos e comunidades tradicionais quilombolas e ribeirinhas III. Trabalhadores de saúde e da educação

IV. Pessoas de 60 anos ou mais V. Pessoas em situação de rua

VI. Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, transporte metroviário, ferroviário e aéreo

VII. Caminhoneiros

Assinale a alternativa CORRETA:

a) Apenas o item I está incorreto.

(30)

b) Os itens I e II estão incorretos.

c) Os itens II e V estão incorretos.

d) Apenas o item VII está incorreto.

e) Todos os itens estão corretos.

RESOLUÇÃO:

Em janeiro de 2021, o governo incluiu mais categorias no grupo prioritário para receber a dose de vacina.

Basicamente, todos os grupos acima estavam dentro da prioridade: pessoas com deficiência, povos indígenas, quilombolas e ribeirinhas, trabalhadores de saúde e da educação, pessoas com mais de 60 anos, pessoas em situação de rua, trabalhadores de transporte coletivo e caminhoneiros.

Resposta: E

9. 2021 Banca:IDCAP Órgão: Prefeitura de Pedrão - BA Prova: IDCAP - 2021 - Prefeitura de Pedrão - BA - Motorista Operador de Máquinas

No dia 19/02/2021 começou o __________________ na Bahia, que valeu até o dia 25/02/2021, das 22h às 5h, em 343 cidades. De acordo com decreto, estabelecimentos comerciais e de serviços deveriam encerrar atividades até ás 21h30. Isso devido ao Coronavírus.

Marque a alternativa que preencha CORRETAMENTE a lacuna.

a) uso de álcool em gel.

b) uso de máscara.

c) disk denúncia.

d) toque de recolher.

RESOLUÇÃO:

Esta questão pode ser respondida facilmente somente lendo o restante do enunciado. O toque de recolher é o nome dado à medida que impõe restrições de horário ao funcionamento de serviços e atividades. Perceba que o próprio texto explica que o decreto determina o encerramento até às 21h30 no estado da Bahia.

Resposta: D

10. (AMEOSC – Prefeitura de Itapiranga/SC - 2021)

A volta das aulas presenciais tem sido um dos temas mais debatido neste momento, dada a baixa do quadro de risco da covid-19, principalmente porque não há consenso entre pais e profissionais da educação, assim como, em alguns casos, entre os poderes federal, estadual e municipal.

De acordo com uma determinação de abril de 2020 do Supremo Tribunal Federal, de quem é a competência para a tomada de decisões que, como esta, dizem respeito a ações para o combate da pandemia? 

a) Somente dos municípios. 

b) Dos estados e municípios.

c) Somente dos estados.

(31)

d) Da união.

RESOLUÇÃO: O STF reconheceu a competência dos estados, municípios e do Distrito Federal de tomar as ações necessárias para o combate da pandemia. Foi decidido que a União podia legislar sobre o tema, mas garantindo a autonomia das outras entidades.

Resposta: B

11. (Fundep – Prefeitura de Itapecerica/MG - 2021)

[...] os dados do IBGE apontaram que, só no ano passado, a perda de renda entre os 40% mais pobres da população da Grande BH ultrapassou 27%. Já entre os mais ricos, o índice chegou a 5%. “A pandemia atingiu fortemente os setores mais vulneráveis da sociedade, deteriorando ainda mais as suas condições de renda. No período, registrou-se um aumento significativo nos preços dos gêneros de primeira necessidade, que tem um peso proporcionalmente mais alto no conjunto das despesas dos mais pobres”. [...]

O TEMPO, 2 de agosto de 2021. p. 22.

De acordo com o texto, a pandemia da Covid-19 teve efeito ainda mais devastador sobre os mais pobres porque a) provocou, ao mesmo tempo, a alta dos preços de produtos básicos e a queda da renda dos setores

vulneráveis. 

b) causou muitas mortes entre os mais pobres, comprometendo a capacidade de compor renda para enfrentar a alta de preços.

c) teve menor impacto na renda dos ricos porque estes têm padrão de consumo distinto dos mais pobres.

d) aumentar os preços de gêneros básicos foi a alternativa dos ricos, produtores desses gêneros, para fugir dos efeitos da pandemia.

RESOLUÇÃO:

Os impactos da pandemia foram mais fortemente vistos nos pobres, pois, com medidas como lockdowns, fechamento dos comércios e serviços, assim como as próprias fronteiras fechadas, o preço dos produtos mais básicos aumentou. Além disso, o período foi marcado por forte desemprego, afetando a renda da população já carente. Com isso, a alternativa é a de letra A.

Resposta: A

12. (FGV – Funsaúde/CE – 2021)

Desde 2020, um grupo de países em desenvolvimento, liderado pela Índia e África do Sul, pressionam a Organização Mundial do Comércio (OMC) para obter a suspensão provisória de patentes relacionadas a vacinas e medicamentos no combate ao coronavírus. A proposta – apresentada pela primeira vez ao Conselho de Propriedade Intelectual da entidade no fim de outubro – é questionada por países desenvolvidos Adaptado de https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/11/19

As afirmativas a seguir identificam corretamente os principais posicionamentos na controvérsia entre emergências humanitárias e direitos de propriedade sobre medicamentos, à exceção de uma. Assinale-a.

a) Os países em desenvolvimento alegam que a manutenção das patentes para vacinas e medicamentos contra o coronavirus, impacta os países mais pobres, dificultando a imunização de suas populações.

b) O governo brasileiro defende o alinhamento à Índia e à África do Sul, ao solicitar, de imediato, a quebra de patentes das vacinas contra a Covid-19, em função da gravidade da crise sanitária.

(32)

c) Os laboratórios donos das patentes das vacinas contra a Covid19 afirmam que a quebra das patentes impede o retorno dos investimentos que fizeram e desestimula esse tipo de pesquisa no futuro.

d) O governo norte-americano apoia as negociações na OMC para a quebra de patente das vacinas contra a Covid-19, superando o seu tradicional protecionismo da propriedade intelectual.

e) A OMC defende a transferência de tecnologia por meio da quebra das patentes das vacinas e a diversificação dos locais de produção das mesmas, para acelerar a imunização global contra a Covid-19.

RESOLUÇÃO:

Perceba que a questão pede que a gente assinale a alternativa incorreta, então vamos identificá-la?

A) Correta.

B) Incorreta. Em abril de 2021, o Brasil havia se pronunciado contrário à quebra das patentes da vacinação, mas reforço que a questão ficou “velha” em maio daquele ano. Em maio, os Estados Unidos mudaram a postura em relação à quebra das patentes e se mostraram favoráveis. O Brasil acompanhou o posicionamento e mudou de postura.

C) Correta.

D) Correta.

E) Correta.

Resposta: B

13. (Fundep – Prefeitura de Itapecerica/MG - 2021)

(33)

Disponível em: https://itapecerica.mg.gov.br/conteudo/imunizacao-contra-a-covid-19-prossegue-em- itapecerica#.YPHSpOhKg2w. Acesso em: 16 jul. 2021.

A campanha pela “vacinação solidária” promovida pela Prefeitura Municipal de Itapecerica, tem por objetivo:

a) Estimular pessoas que serão vacinadas a ajudar outras que, por várias situações, enfrentam carências.

b) Favorecer a imunização de rebanho, uma vez que, quanto mais pessoas vacinadas, mais a coletividade se beneficiará.

c) Garantir a eficiência da vacinação pela redução do potencial infectante por parte das pessoas imunizadas.

d) Instruir toda a população, sobretudo as pessoas descrentes, sobre os benefícios coletivos da vacina.

RESOLUÇÃO: Questão meramente de interpretação de texto dos candidatos. A campanha de vacinação pedia a doação voluntária de 1kg de alimento para ajudar pessoas carentes. Por isso, a única letra que se encaixa em uma interpretação correta em relação ao texto é a de letra A.

Resposta: A

14.(Fundep – Prefeitura de Itapecerica/MG - 2021)

Na década de 1970, o sarampo figurava entre as principais causas de óbito dentre as doenças infectocontagiosas em menores de cinco anos. [...] a doença é transmitida por um vírus que se propaga pelo contato direto ou pelas vias aéreas – basta que a pessoa infectada respire, tussa ou espirre. [...] Mas o aumento da cobertura vacinal com as vacinas

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tríplice e tetra viral gerou uma queda brusca no número de casos e óbitos nas décadas seguintes [...]. Até 2016, a doença era considerada sob controle no Brasil. Contudo, [...] em 2018, o Brasil teve mais de 10 mil casos confirmados.

Com a cobertura vacinal em baixa, o sistema de vigilância epidemiológica segue acompanhando a situação e adotando medidas de prevenção. [...]

Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/26/conheca-6-doencas-perigosas-que-foram- controladascom-vacinas.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 26 jul. 2021.

O recente aumento de casos de sarampo no Brasil, conforme a reportagem, pode ser atribuído:

a) à impossibilidade dos órgãos públicos em garantir a imunização da população diretamente afetada por falta de imunizantes.

b) à sensível redução do volume de pessoas que têm procurado os serviços de vacinação para garantir a imunização.

c) ao fato de a doença ser transmitida por vírus, para os quais não existem possibilidades de qualquer tratamento preventivo. 

d) ao negacionismo dos perigos representados pela doença e à consequente não utilização de máscaras em espaços públicos.

RESOLUÇÃO:

Outra questão que podemos facilmente responder sem a necessidade de recordar o surto de sarampo que ocorreu no país. O trecho da reportagem diz explicitamente que “com a cobertura vacinal em baixa, o sistema de vigilância epidemiológica segue acompanhando a situação e adotando medidas de prevenção”. Portanto, podemos concluir que o aumento dos casos de sarampo foi atribuído à redução do volume de pessoas que buscaram a vacina (letra B). Repare que as outras alternativas extrapolaram a interpretação do texto.

Resposta: B

15. (MetroCapital Soluções - Prefeitura de Nova Odessa/SP - 2021)

Em 15 de outubro, deste ano, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou a diminuição do intervalo de administração entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a COVID-19, Oxford-AstraZeneca de:

a) quinze semanas para doze semanas.

b) quinze semanas para dez semanas. 

c) doze semanas para oito semanas. 

d) doze semanas para seis semanas.

e) dez semanas para seis semanas.

RESOLUÇÃO:

A vacina que passou pela redução do prazo entre a primeira e a segunda dose foi a da AstraZeneca. A redução foi de doze semanas para oito semanas.

Resposta: C

16. (MetroCapital Soluções - Prefeitura de Nova Odessa/SP - 2021)

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