• Nenhum resultado encontrado

Colaboradoras da UniFCV escrevem capítulo de livro - Centro Universitário Cidade Verde

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Colaboradoras da UniFCV escrevem capítulo de livro - Centro Universitário Cidade Verde"

Copied!
427
0
0

Texto

No entanto, ela deve ser planejada e o professor preparado, pois não podemos correr o risco de voltar a ter o conteúdo da disciplina de História como elemento coadjuvante no processo de aprendizagem. Entendemos que as oportunidades de interação aqui elencadas enfatizam a importância da introdução e utilização das tecnologias digitais de informação e comunicação contemporâneas no processo de ensino e aprendizagem. A disciplina de química é um desafio para o professor, pois necessita de estratégias no processo ensino-aprendizagem com pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, possibilitando atenção e memorização dos conteúdos.

É pertinente que os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem estudem seriamente o TDAH. Portanto, é importante que o professor esteja qualificado para atuar no processo de ensino-aprendizagem desses alunos. A estratégia é que o aluno revise o conteúdo de química orgânica que foi trabalhado em sala de aula e demonstre como a atividade lúdica pode auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.

O nível de conhecimento de professores de matemática do ensino médio sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - TDAH. Pensar no atendimento das necessidades especiais dos alunos com TDAH requer respeitar as peculiaridades do processo de aprendizagem. Gráfico 1: Abordagem do uso de jogos educativos no processo de ensino de matemática como estratégia pedagógica.

A TECNOLOGIA COMO RECURSO DIDÁTICO

O termo tecnofilia é utilizado para aqueles que acreditam que as inovações tecnológicas responderam aos problemas do ensino e aprendizagem escolar, consideram a tecnologia apenas como máquinas e aparelhos e desconsideram o conhecimento teórico prático acumulado durante os anos de estudo (DEMO, 2009). Tecnófobos são aqueles que consideram como uma ameaça aos seus valores o uso de qualquer tecnologia que não utilizam desde a infância, ou seja, não aceitam conhecer ou testar novas descobertas (DEMO, 2009). Todos os avanços tecnológicos reforçam a necessidade de se descobrir a melhor forma de utilizá-los para que a tecnologia possa contribuir para o enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem, pois, segundo Betetto, “a tecnologia na educação precisa de estratégias, métodos e atitudes com o objetivo de superar porque uma aula mal estruturada mesmo com a utilização do recurso mais moderno começa a não fazer sentido pedagógico para o aluno”.

Segundo Moran, as tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. Com isso, a escola tem o desafio de como transferir essas novas ferramentas tecnológicas para o ambiente de aprendizagem, articulá-las com os saberes escolares, e o uso do vídeo no espaço pedagógico pode ser um instrumento capaz de estimular discussões e construir novos conhecimentos, pois é capaz de se tornar material didático de grande valia no ensino (CAMPOS; SADER NETO, 2019). Segundo Souza e Bastos, “a realidade que envolve a tecnologia exige do cidadão uma atitude crítica e consciente para transformá-la em algo interpretativo e com sentido para o tempo que vivemos e para a história que estamos construindo” (SOUZA; BASTOS, 2000, p. 11).

O professor deve estar aberto a aprender a aprender; atuar sobre novos temas no contexto e interesse dos alunos; promover o desenvolvimento de projetos colaborativos; assumir a postura de examinador dos conhecimentos e aprendizagens dos alunos; proporcionar reflexão, purificação e pensar sobre o pensar; dominar os recursos tecnológicos; identificar o potencial de aplicação desses recursos na prática educativa; desenvolver um processo de reflexão na prática e sobre a prática, reelaborando continuamente as teorias que orientam sua atividade comunicativa (BOZZETTO, 2003, p.04). O professor deve estar ciente de seu novo papel perante os alunos, não mais como dono da verdade, mas como interlocutor privilegiado que provoca reflexões. Esse novo caminho deve levar os profissionais a refletirem e compreenderem a importância de seu papel em relação ao desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, pois os equipamentos tecnológicos bem incorporados ao projeto educacional são ferramentas valiosas em seu benefício para o processo de ensino e aprendizagem.

Vale ressaltar que essas ferramentas não resolvem problemas educacionais, nem substituem o papel do professor, mas complementam e auxiliam a didática do professor, portanto a inclusão das mídias no ambiente cotidiano de aprendizagem pode ser muito benéfica para todos os envolvidos. Mas para que isso aconteça de forma produtiva, instituições e professores devem estar bem preparados para lidar com a tecnologia.

O VÍDEO COMO RECURSO DIDÁTICO

Além disso, características como cor, tipo de letra, tamanho, relação com o fundo, posição e interação que cada elemento tem desempenham um papel importante na aprendizagem e têm particularidades próprias de utilização, pelo que “cada detalhe deve ser devidamente selecionado e planeado para que a composição visual final seja atrativa, legível e adequada ao público” (SCHNEIDER; CAETANA; RIBEIRO, 2012, p. 04). Diante disso, é importante que os materiais sejam desenvolvidos de forma a satisfazer a necessidade de uma estrutura formal adequada, e para atingir esse objetivo é necessário ter o conhecimento e embasamento de estudos e experiências realizadas por Gestalt (uma escola de psicologia experimental) no campo da percepção visual. Normalmente, os textos dos vídeos são títulos, legendas, textos diversos e textos de apoio, incluindo caracteres alfanuméricos para representar cálculos, identificar variáveis ​​e gráficos, e “a tipografia usada para compor os vídeos varia entre digital e manuscrita. em folhas de papel, pranchas digitais e interfaces gráficas de softwares” (SCHNEIDER; CAETANA; RIBEIRO, 2012, p. 04).

Pode ser digital, referindo-se às famílias de tipos utilizadas em computadores pessoais em diversas aplicações e que podem ser dimensionadas para o tamanho desejado, ou manuscrita, referindo-se à forma cotidiana de caligrafia amplamente utilizada em vídeos considerados domésticos (SCHNEIDER CAETANA ; RIBEIRO, 2012). Para que o vídeo seja aproveitado da melhor forma possível, ele deve estar dentro do planejamento da escola, para que não haja improviso ou que o vídeo seja usado apenas como. Adaptabilidade ao currículo e/ou conteúdo, para que o aluno elabore textos, faça leituras complementares e desperte críticas;

Portanto, o vídeo pode ser um poderoso recurso didático, mas há situações em que o uso do vídeo pode ser o contrário do que se espera. Cobertura de vídeo: é o uso do vídeo quando há um problema inesperado, como a ausência do professor. A utilização desta ferramenta pode eventualmente ser útil, mas se for feita regularmente, desvaloriza a utilização do vídeo e o aluno começa a associá-lo a não uma aula;.

Deslumbramento do vídeo: Assim que o professor descobre o uso do vídeo, costuma se empolgar e exibi-lo em todas as aulas, esquecendo-se de outras dinâmicas mais relevantes. Apenas vídeo: não é satisfatório, didaticamente, mostrar o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo à matéria da aula, sem voltar atrás e mostrar alguns momentos mais importantes (SILVA, 2009, p.13). O vídeo como material didático oferece grandes oportunidades educativas, porém, o educador deve estar atento e ter uma boa percepção do que o vídeo oferece para enriquecer o trabalho educativo e principalmente analisá-lo criticamente com foco nos aspectos positivos e negativos, como isso como um recurso. pode contribuir para o desenvolvimento de um bom trabalho em sala de aula e, segundo Nunes, "com a possibilidade de sintetizar imagem e som, assume-se como um importante meio de comunicação e informação, podendo também fornecer um amplo poder analítico bastante adequado para finalidade educativa” (NUNES, 2012, p.12).

A VIDEOAULA COMO RECURSO DIDÁTICO

Compreende-se a importância de um planejamento que parta dessas concepções, para reconhecer as experiências que os sujeitos trazem para a sala de aula de seus diferentes contextos (EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; Forman, George, 2016). Durante o desenvolvimento de um serious game voltado para mediar o ensino de suporte básico de vida diante de uma parada cardiorrespiratória, surgiu a necessidade de compreender os efeitos das associações estabelecidas entre atores humanos e não humanos durante todo o processo de construção do parque tecnológico artefato. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo descrever a construção de um serious game na área da saúde, que torne visível a rede sociotécnica estabelecida a partir da Teoria Ator-Rede.

Neste trabalho, propomos uma discussão sobre a construção de um serious game para a área da saúde, especialmente suporte básico de vida em caso de parada cardiorrespiratória, sob a ótica da teoria ator-rede (ART), baseada no princípio da simetria por manter elementos humanos e não humanos no mesmo quadro de análise, evitando assim uma visão dividida da realidade (LATOUR, 2012). Nessa perspectiva, a construção de um artefato tecnológico envolve a conexão entre diferentes atores humanos e não humanos que formam um coletivo envolvido, uma rede sociotécnica, como coloca Latour (2012). Essa experiência de desenvolvimento de jogos digitais também se configurou como uma importante metodologia ativa para aprimorar o aprendizado dos alunos envolvidos e adquirir novas habilidades cognitivas e relacionais.

Nessa lógica, damos continuidade a essa discussão traçando os agenciamentos entre humanos e não humanos e as associações formadas durante o desenvolvimento de um serious game voltado para o ensino de suporte básico de vida. Assim, os alunos desenvolvedores assumiram a tarefa de construir um jogo 3D mesmo sem ter um curso específico de programação. Rastrear os acontecimentos e traçar as conexões entre os diversos atores humanos e não humanos que agem e os fazem agir é a tarefa de um estudo baseado na Teoria Ator-Rede.

Para conhecer o perfil e as expectativas dos alunos que ingressam na universidade, foi realizado um estudo qualitativo e quantitativo na modalidade estudada, com análise descritiva por meio de questionário. Neste trabalho, a definição, tratamento e uso do conceito de qualidade no campo da educação, especialmente na educação superior no contexto da educação digital, parte de uma compreensão polissêmica e contextualizada do termo devido ao seu vínculo com demandas sociais e demandas de um determinado processo histórico (Souza, 2017). O objetivo deste estudo foi destacar a situação atual da expansão da educação digital no ensino superior brasileiro, a fim de identificar as principais dimensões de análise, derivadas de um questionário abrangente, que possam subsidiar a construção de indicadores de qualidade.

Para responder à questão proposta, foi utilizado um estudo de caso exploratório em uma universidade privada do estado do Rio de Janeiro. Assim, o estudo definiu as dimensões para a posterior elaboração de um modelo preditivo da qualidade do ensino superior na modalidade digital e os respectivos indicadores de avaliação que o pudessem identificar.

Referências

Documentos relacionados

No capítulo seguinte, analiso a concepção de ciência que pode ser retirada da Estrutura, demonstrando a importância da história da ciência e dos paradigmas