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guia de Vigilância Epidemiológica

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Academic year: 2023

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A imunidade contra os vírus influenza resulta de infecção natural ou vacinação prévia com um vírus homólogo. No caso dos vírus influenza A, é necessária a tipagem completa para inclusão na composição vacinal anual contra o hemisfério sul.

D EFINIÇÃO DE CASO

N OTIFICAÇÃO

I NSTRUMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE

O período para realização dessas ações deve ser anterior ao período de maior circulação do vírus na população das diversas regiões do país. Para proteção adequada, a vacina deve ser vacinada todos os anos, pois sua composição também muda anualmente dependendo das cepas circulantes.

L EISHMANIOSE T EGUMENTAR A MERICANA

  • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
    • A GENTE ETIOLÓGICO
    • V ETORES
    • P ERÍODO DE INCUBAÇÃO
  • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
    • Lesões mucosas: a apresentação mucosa da LTA é, na maioria das vezes, secundária às lesões cutâneas, surgindo geralmente meses ou anos após a resolução
    • Antimoniato-N-metil-glucamina
    • Anfotericina B: é a droga de segunda escolha, empregada quando não se obtém resposta ao tratamento com antimonial ou na impossibilidade de seu uso
    • Isotionato de Pentamidina: é usada como medicamento alternativo, nos casos que não respondem aos antimoniais pentavalentes ou na impossibilidade de
    • Critérios de cura: o critério de cura é clínico e recomenda-se que seja feito o acompanhamento mensal do paciente, por um período de 12 meses após o término
  • A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS
  • V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA
    • Encerramento de caso: a ficha epidemiológica de cada caso deve ser analisada visando definir qual o critério utilizado para o diagnóstico, considerando
  • I NSTRUMENTOS D ISPONÍVEIS PARA C ONTROLE
    • Proteção individual: meios mecânicos, através do uso de mosquiteiros simples ou impregnados com deltametrina (em fase de experiência), telas finas em portas e
    • Controle de reservatórios: em pesquisas, a realização de inquéritos é necessária para melhor evidenciação do papél dos reservatórios no ambiente peri e
    • Controle vetorial: o emprego de inseticidas contra os flebótomos é factível em situações de transmissão peridomiciliar, domiciliar (caracterizada pela notificação
    • Medidas educativas: as atividades de educação em saúde devem estar

A glicemia deve ser monitorada mensalmente por um período de seis meses, quando ultrapassar a dose total de 1g. Em países onde não há médico, o paciente deve ser encaminhado ao serviço de referência para avaliação da recuperação.

A NEXO 1

L EISMANIOSE TEGUMENTAR A MERICANA NO B RASIL

E XAME P ARASITOLÓGICO

  • I MPRESSÃO POR APOSIÇÃO
  • C ULTIVO

Em centros de referência, esse procedimento pode ser realizado na investigação do envolvimento ganglionar primário. O inóculo deve ser obtido de uma suspensão homogeneizada do material da biópsia em solução salina estéril.

D IAGNÓSTICO I MUNOLÓGICO

A aspiração pode ser realizada com seringa de 5 ml e agulha 25x8 com 3 ml de solução salina estéril. O local da biópsia deve ser limpo com água e sabão, seguido de infiltração de lidocaína ou xilocaína a 2% para anestesiar o local.

ELISA)

A reação de Montenegro geralmente permanece positiva após o tratamento ou cicatrização da lesão cutânea tratada ou curada espontaneamente, e torna-se negativa em indivíduos fracamente reativos e tratados precocemente. Nas lesões mucosas, a reação cutânea ao teste de Montenegro é mais intensa, podendo ocorrer até ulceração e necrose local.

L EISHMANIOSE V ISCERAL (C ALAZAR )

  • D ESCRIÇÃO
  • V ETORES
  • P ERÍODO DE INCUBAÇÃO
  • T RATAMENTO
    • Suspeito: todo indivíduo proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo surto, com febre há mais de duas semanas, ou outras manifestações
    • Confirmado de doença
    • Descartado
  • P RIMEIRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS
    • Identificação do paciente: a identificação do paciente, deve ser feita da forma mais completa possível, preenchendo todos os campos da ficha de Investigação
    • Coleta de dados clínicos e epidemiológicos

Inicialmente, para populações em áreas endêmicas, a atenção deve ser voltada para a ocorrência da doença em crianças, pois a maioria dos casos ocorre na faixa etária até nove anos. Deve ser realizada com o objetivo de obter dados sobre o caso, por meio do preenchimento do formulário de inquérito apropriado, com o objetivo de determinar o local ou locais de risco e onde possa ter ocorrido a transmissão da doença.

V ISCERAL

  • Determinação da extensão da área de transmissão: o conhecimento da extensão da área de transmissão pode ser obtido com a utilização da Vigilância
  • Identificação de vetores e reservatórios: se for uma nova área de transmissão, ou se ainda não tiver sido investigada, buscar identificar possíveis
  • Análise de dados: a análise dos dados das investigações deve permitir a avaliação da magnitude do problema, distribuição segundo pessoa, tempo e espaço
  • Encerramento de casos
  • C ULTIVO
  • T ESTE I MUNOENZIMÁTICO (ELISA)
  • D ETECÇÃO DE A NTÍGENOS POR S ONDAS DE DNA E PCR

Em seguida, determine as medidas de controle que devem ser planejadas de acordo com a situação. Essa determinação deve ser baseada em critérios epidemiológicos, como a presença do vetor, a ocorrência de casos humanos, a presença de reservatórios infectados, descobertos em levantamentos realizados anteriormente, além de indicadores socioeconômicos e ambientais que devem ser construídos para cada área de risco.

L EPTOSPIROSE

  • Exames inespecíficos: alguns exames complementares inespecíficos, relevantes para o diagnóstico e acompanhamento clínico da leptospirose, são
  • O BJETIVOS
    • Qualidade da assistência: os casos deverão ser atendidos em Unidade de Saúde com capacidade para prestar atendimento adequado e oportuno. Aqueles
    • Proteção individual: a transmissão pessoa a pessoa é rara e, em geral, adotam-se medidas de precaução universal no manejo dos casos suspeitos e
    • Confirmação diagnóstica: coletar material para diagnóstico laboratorial específico de todos os casos suspeitos, se possível, de acordo com as orientações
    • Proteção da população: orientar e adotar as medidas de prevenção da doença, particularmente antes e durante o período das grandes chuvas, alertando a
    • Coleta de dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais: coletar dados referentes aos antecedentes epidemiológicos, com especial atenção para ocupação
    • Análise de dados: a distribuição dos casos notificados e confirmados deve ser apresentada em gráficos e tabelas agregados, segundo: faixa etária, sexo,
    • Encerramento de casos: seguir os critérios de confirmação de casos, descritos no Item 4.2
    • Relatórios: por se tratar de doença endêmica, a elaboração e a divulgação de relatórios periódicos será de essencial importância no sentido de se obter um
  • A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
  • E STRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

Vários fatores influenciam a ocorrência de um caso de leptospirose; Portanto, as medidas preventivas e/ou de controle devem visar não apenas o controle das capturas, mas também a melhoria das condições de proteção dos trabalhadores expostos, melhoria das condições higiênico-sanitárias da população e medidas corretivas no meio ambiente. Alertar a população sobre a disseminação da doença, formas de transmissão, manifestações clínicas e medidas de prevenção da doença;

T ESTE DE ELISA-I G M

Por detectar principalmente anticorpos anti-Leptospira da classe IgM, é um teste muito útil na fase aguda da doença. Portanto, é aconselhável colher uma segunda amostra, apenas nestes casos, a partir do 7º dia da doença.

M ALÁRIA

V ETOR

  • Esquemas de tratamento para a malária recomendados pelo Ministério da Saúde: o Ministério da Saúde, por intermédio da FUNASA, apresenta nas Tabelas

Os objetivos da quimioterapia da malária são: 1) interromper a esquizogonia sanguínea, responsável pela patogênese e manifestações clínicas da infecção; O tratamento adequado e oportuno da malária evita o sofrimento humano, a ocorrência de um caso grave, a morte e elimina a fonte de infecção.

P LASMODIUM VIVAX + P LASMODIUM FALCIPARUM COM MEFLOQUINA EM DOSE ÚNICA E

A dose diária de mefloquina pode ser administrada em duas doses com intervalo não superior a 12 horas. A mefloquina pode ser administrada na dose de 15-20 mg/kg dividida em duas doses com intervalo de 12 horas.

A maioria dos casos ocorre em áreas rurais, mas há registros da doença também em áreas urbanas. Na região extra-amazônica, 92% dos casos registrados são importados de países endêmicos e da África.

Destacam-se os municípios localizados às margens do lago da hidrelétrica de Itaipu, áreas cobertas pela Mata Atlântica nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, região centro-oeste nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.

  • Qualidade da assistência: um dos indicadores, para se avaliar a qualidade da assistência, é o tempo verificado entre a coleta da amostra de sangue para exame
  • Confirmação diagnóstica: coletar material para diagnóstico laboratorial, de acordo com as orientações técnicas
  • Proteção da população: como medidas utilizadas para o controle da malária na população, podemos destacar
  • Investigação: após a notificação de um, ou mais casos de malária, deve-se iniciar a investigação epidemiológica, para permitir que as medidas de controle possam
  • Identificação do paciente: preencher todos os campos dos itens da Ficha de Notificação de Casos de Malária, relativos aos “dados preliminares da
  • Coleta de dados clínicos e epidemiológicos

Zona não endémica: toda a pessoa que apresente um quadro de paroxismo febril com os seguintes sintomas: calafrios, tremores generalizados, fadiga, mialgia e provenha de zona onde a malária é prevalente, no período de 8 a 30 dias antes da data dos primeiros sintomas. A notificação deve ser feita através da ficha de notificação de casos de malária de acordo com o modelo e procedimento em anexo.

F LUXOGRAMA DO S ISTEMA DE V IGILÂNCIA DA M ALÁRIA

  • Coleta e remessa de material para exames: a coleta e remessa da amostra de sangue, para exame de malária, devem ser feitas por técnicos, devidamente
  • Encerramento de casos: confirmado o diagnóstico laboratorial e iniciado o tratamento, encerra-se o caso de malária
  • Relatório final: os dados da investigação deverão ser sumarizados, em um relatório com as principais conclusões, das quais destacam-se
  • I MUNIZAÇÃO
  • C ONTROLE VETORIAL

Vale lembrar que a identificação da área onde ocorreu a transferência é fundamental para direcionar a ampliação das medidas de controle. No Brasil, as políticas atuais focam em medidas de proteção individual, pois existe uma estrutura na rede pública de saúde para o diagnóstico e tratamento da malária.

F ICHA DE N OTIFICAÇÃO DE M ALÁRIA

M ENINGITES

M ENINGITES

  • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
  • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
    • T RATAMENTO

A meningite é uma síndrome caracterizada por: febre, cefaléia intensa, vômitos e sinais de irritação meníngea, acompanhados de alterações no líquido cefalorraquidiano. Sinal de Brudzinski: flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre a pelve, quando a cabeça do paciente tenta dobrar.

T RATAMENTO SUGERIDO

A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS

Durante a década de 1990, foram notificados no Brasil uma média de 28.000 casos/ano de meningites de todos os tipos, 18% dos quais corresponderam a meningite meningocócica (média de 5.000 casos/ano). Cefataxina ou Ceftriaxona) para Ampicilina TARGET. É importante lembrar que a principal causa de morte nesse subgrupo de meningite é o choque séptico.

V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA

  • O BJETIVOS
  • N OTIFICAÇÃO
    • Assistência médica ao paciente: hospitalização imediata dos casos suspeitos, realização da punção lombar e coleta de sangue, para o esclarecimento
    • Proteção individual e da população: o isolamento do paciente está indicado, apenas durante as primeiras 24 horas do tratamento com o antibiótico
    • Confirmação diagnóstica: coletar material para o diagnóstico laboratorial, de acordo com as orientações do Anexo 1
    • Identificação do paciente: preencher todos os campos da Ficha de Investigação do SINAN (dados gerais, do caso e de residência)
    • Coleta e remessa de material para exames: consultar Anexos 1 e 2
    • Análise de dados: esta é uma etapa fundamental da investigação epidemiológica, e corresponde à interpretação dos dados coletados em seu conjunto
    • Encerramento de casos: consultar capítulo de etiologias específicas

Coleta de dados clínicos e epidemiológicos: o instrumento de coleta de dados é a Ficha de Investigação do SINAN, que contém as informações essenciais que devem ser coletadas em uma investigação de rotina. Análise de dados: esta é uma fase fundamental da investigação epidemiológica e corresponde à interpretação dos dados coletados como um todo.

I NSTRUMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE

  • A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
  • E STRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

Lembre-se que a embalagem perfeita para o envio de amostras é de fundamental importância para o sucesso dos procedimentos laboratoriais. Lembre-se que o acondicionamento perfeito das amostras para embarque é de fundamental importância para o sucesso dos procedimentos laboratoriais.

A NEXO 2

M ENINGITE M ENINGOCÓCICA CID 10 : A39.0

  • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
  • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
    • T RATAMENTO

Deve ser feito com doenças febris hemorrágicas, outras meningites bacterianas ou meningoencefalites; encefalite, febre roxa brasileira e septicemia. Seu uso deve ser combinado com outras formas de cuidados de suporte, como reposição de fluidos e enfermagem cuidadosa.

T RATAMENTO

A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS

V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA

  • O BJETIVOS
  • D EFINIÇÃO DE CASO
  • P RIMEIRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS
    • Assistência médica ao paciente: hospitalização imediata dos casos suspeitos, realização da punção lombar e coleta de sangue para o esclarecimento
    • Proteção individual para evitar a transmissão: o isolamento do paciente só é feito durante as primeiras 24 horas do tratamento com o antibiótico adequado. A
    • Confirmação diagnóstica: coletar material para o diagnóstico laboratorial, de acordo com as orientações do Anexo 1
    • Investigação: todo caso de doença meningocócica deve ser investigado
    • Coleta de dados clínicos e epidemiológicos: o instrumento de coleta de dados é a Ficha de Investigação do SINAN, que contém as informações essenciais
    • Coleta e remessa de material para exames: a punção lombar e a coleta de sangue, para o diagnóstico laboratorial, devem ser realizadas logo após a
    • Análise de dados: a análise dos dados deve ser realizada na medida que as informações são coletadas, visando dar sustentação à definição das atividades
    • Encerramento de casos: revisar as Fichas de Investigação para certificar- se de que todos os campos estão preenchidos de forma coerente, e atentar para a
    • Relatório final: os dados da investigação, em casos de surto, deverão ser sumarizados em um relatório com as principais conclusões da investigação

Em seguida, esse material deve ser encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) para os procedimentos de caracterização etiológica, de acordo com as normas técnicas, apresentadas no anexo 1. Análise dos dados: a análise dos dados deve ser realizada enquanto as informações são coletadas, visando subsidiar a determinação das atividades que as informações são coletadas, visando subsidiar a determinação das atividades.

I NSTRUMENTOS D ISPONÍVEIS PARA C ONTROLE

  • I MUNIZAÇÃO

Todos os procedimentos relativos ao lançamento de campanha de vacinação em massa e medidas de emergência devem obedecer às normas técnicas recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações (ver Manual de Normas e Procedimentos do Programa Nacional de Imunizações). A droga de escolha é a rifampicina, que deve ser administrada precocemente, em dose adequada, simultaneamente a todos os contatos em um período máximo de 10 dias após o início dos sintomas no caso índice.

M ENINGITE T UBERCULOSA

  • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
  • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
  • A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS
  • V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA
    • O BJETIVOS
    • N OTIFICAÇÃO
    • M EDIDAS A SEREM ADOTADAS
  • I NSTRUMENTOS D ISPONÍVEIS PARA C ONTROLE
    • E STRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

A incidência de meningite tuberculosa é um importante indicador epidemiológico da região, pois apresenta estreita relação com a incidência de casos bacilares na população adulta. Refere-se a qualquer suspeita de meningite tuberculosa, cujo diagnóstico foi confirmado por outra etiologia durante o exame.

M ENINGITE POR H AEMOPHILUS INFLUENZAE

  • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
    • D ESCRIÇÃO
    • A GENTE ETIOLÓGICO
  • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
  • A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS
  • V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA
    • O BJETIVOS
    • N OTIFICAÇÃO
  • I NSTRUMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE
    • A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

As unidades de saúde, hospitais, laboratórios e outros serviços de saúde públicos ou privados, bem como os atestados de óbito, são as fontes de notificação das meningites causadas por Haemophilus influenzae. Confirmado por critérios clínico-laboratoriais (cultura, CIE, látex, PCR): a identificação do Haemophilus influenzae no LCR e/ou hemoculturas é considerada o "padrão ouro" para o diagnóstico.

M ENINGITE POR P NEUMOCOCO

CID10: G00.1

  • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
    • D ESCRIÇÃO
    • P ERÍODO DE INCUBAÇÃO
  • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
    • T RATAMENTO
  • A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS
  • V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA
    • O BJETIVOS
    • P RIMEIRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS
  • I NSTRUMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE
    • I MUNIZAÇÃO
    • A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
  • M ENINGITES V IRAIS
    • C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS
    • A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS
    • A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS
    • V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA
    • I NSTRUMENTOS D ISPONÍVEIS PARA C ONTROLE

Unidades de saúde, hospitais, laboratórios, outros serviços de saúde públicos ou privados e a Declaração de Óbito são fontes de notificação. Confirmação diagnóstica: coletar material (LCR, sangue e/ou fezes) para diagnóstico laboratorial, conforme instruções do Anexo 2.

P AROTIDITE I NFECCIOSA

S INONÍMIA

A GENTE ETIOLÓGICO

  • Assistência médica ao paciente: o atendimento é ambulatorial e o tratamento é feito no domicílio. A hospitalização dos pacientes só é indicada para os casos que

Yersinia pestis, bactéria que se apresenta como bacilo gram-negativo, com coloração mais acentuada nos pólos (bipolar). No caso da peste pneumônica, gotículas aéreas e fômites de pacientes são a forma mais comum de transmissão de pessoa para pessoa.

P ESTE

  • Identificação do paciente: preencher todos os campos dos itens da Ficha de Investigação Epidemiológica do SINAN, relativos aos dados gerais, notificação
  • Coleta e remessa de material para exames: logo após a suspeita clínica de peste, coletar material para exame, antes de iniciar o tratamento (conforme Anexo 1)
  • Análise de dados: o profissional deve interpretar, passo a passo, os dados coletados, englobando o surgimento de casos humanos de peste (confirmados e
  • Encerramento de caso: analisar os dados da Ficha Epidemiológica de cada caso visando definir qual o critério utilizado para o diagnóstico, considerando as
  • Relatório final: os dados da investigação deverão ser sumarizados em um relatório com as principais conclusões, das quais destacam-se

Dois a seis dias para a peste bubônica e um a três dias para a peste pneumônica. Segundo critérios clínicos laboratoriais: todos os casos com quadro clínico de peste e diagnóstico laboratorial confirmado (classe I positivo).

P OLIOMIELITE

Exames específicos

Isolamento do vírus: ocorre a partir de amostras de fezes do caso ou de seus contatos. Os poliovírus, tanto selvagens quanto vacinais, também podem ser isolados de amostras de águas residuais, e as mesmas técnicas descritas podem ser usadas para identificar o enterovírus detectado.

Exames inespecíficos

Sorologia: No Brasil, a partir de maio de 1990, a sorologia não é mais utilizada para subsidiar o diagnóstico de poliomielite.

Coleta, conservação e transporte de amostras de fezes

Em crianças com constipação intestinal, o que dificulta a coleta de amostras de fezes, podem ser usados ​​supositórios de glicerina. Observe que os contatos não são necessariamente contatos domiciliares, embora, se presentes, devam ser priorizados para coleta de amostras de fezes e que não tenham recebido vacina contra poliomielite (VOP) nos últimos 30 dias.

  • Assistência médica ao paciente: o repouso completo no leito e o tratamento sintomático são fundamentais. A internação em unidade de terapia intensiva é indicada
  • Proteção individual para evitar circulação viral: a proteção se dá através da vacina oral contra poliomielite, preconizando-se três doses administradas com
  • Confirmação diagnóstica: utiliza-se, para confirmação diagnóstica da poliomielite, a pesquisa de poliovírus nas fezes, coletadas nos primeiros 14 dias da
  • Identificação do paciente: preencher todos os itens da ficha de Investigação Epidemiológica do SINAN, relativos aos dados gerais, notificação e residência
  • Análise de dados: os dados são coletados, a partir da ficha de investigação de PFA, proveniente das unidades notificadoras, e analisados sistematicamente,
  • Relatório final: A elaboração de relatório final não faz parte da rotina de investigação de caso de PFA; a ficha de notificação constitui o instrumento que
  • A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Casos de paralisia flácida aguda, com espécime(s) apropriado(s), espécime(s) coletado(s) até 14 dias após o início do comprometimento motor, nos quais o poliovírus selvagem não foi isolado. Casos de PFA em que o vírus vacinal é isolado do(s) espécime(s) de fezes e presença de comorbidades compatíveis com poliomielite 60 dias após o início da incapacidade motora.

F LUXOGRAMA DOS RESULTADOS DE AMOSTRAS DE FEZES , PARA PESQUISA

R AIVA

  • Assistência médica ao paciente: toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica, e conforme avaliação deverá receber vacinação,
  • Qualidade da assistência: verificar se os casos estão sendo atendidos em Unidade de Saúde com capacidade para prestar atendimento adequado e oportuno
  • Confirmação diagnóstica: coletar material para diagnóstico laboratorial, de acordo com as orientações do Item 8.2
  • Proteção da população: logo que se tenha conhecimento da suspeita de caso de raiva, deve-se organizar um bloqueio vacinal em cães e gatos, em um raio
  • Coleta e remessa de material para exames
  • Encerramento de casos
  • Características do ferimento: em relação à transmissão do vírus da raiva, os acidentes causados por animais devem ser avaliados quanto ao
  • Características do animal envolvido no acidente

A raiva é transmitida pela penetração do vírus, que se encontra na saliva de um animal infectado, principalmente por morder e, menos frequentemente, por arranhar e lamber a membrana mucosa. Classifique o acidente de acordo com as seguintes características da lesão e dos animais envolvidos no acidente.

Em caso de REEXPOSIÇÃO, com histórico de tratamento anterior completo e se o animal agressor, cão ou gato for passível de observação, considerar a hipótese de

Todas as características acima são fundamentais para determinar a indicação ou não da profilaxia antirrábica de acordo com os esquemas descritos nas Tabelas 1 ou 2 para a vacina modificada de Fuenzalida & Palácios e cultura de células, respectivamente. As pessoas em risco de reexposição ao vírus da raiva que já receberam tratamento pós-exposição devem ser tratadas novamente de acordo com as indicações da Tabela 3.

Quando o paciente tiver o esquema de pré-exposição em qualquer momento, adotar conduta conforme o Quadro 4

  • C ONDUTA EM CASO DE POSSÍVEL EXPOSIÇÃO AO VÍRUS DA RAIVA EM
  • P ROFILAXIA PRÉ - EXPOSIÇÃO

Caso o animal fique raivoso, morra ou desapareça durante o período de observação, utilizar o tratamento: 1 (uma) dose diária de vacina até o final de 7 (sete), mais 2 (duas) doses de reforço, uma no 10º dia e outra no 20º dia após a última dose da série. Se o animal ficar raivoso, morrer ou desaparecer durante a observação, administrar uma dose diária de vacina até 7 (sete) doses, mais 2 (duas) doses de reforço, a primeira no 10º e a segunda no 20º dia após a última dose da série.

  • Com a vacina Fuenzalida & Palácios modificada
  • Com a vacina de Cultivo Celular
  • V ACINAS
  • S OROS
    • Imunoglobulina humana hiperimune anti-rábica - Soro Homólogo: a imunoglobulina humana hiperimune anti-rábica, uma solução concentrada e purificada
  • A BANDONO DE T RATAMENTO

Atenção: a aplicação do soro antirrábico heterólogo deve ser realizada 20 a 30 minutos após a aplicação da pré-medicação acima mencionada (esquema parenteral). A administração do soro antirrábico heterólogo deve ser realizada aproximadamente 2 horas após a administração da pré-medicação acima mencionada (esquema oral).

Referências

Documentos relacionados

Canção popular, canção das mídias: movência e nomadismo”, Heloísa Valente, também doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com pós-doutora- mento junto ao Departamento de Cinema,