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NOVOS TEMPOS, MESMAS HISTÓRIAS

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Academic year: 2023

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José Campos de Andrade Vice-Reitor: Prof. Maria Campos de Andrade Vice-Reitora de Finanças: Prof. Lázara Campos de Andrade. Pró-Reitor de Planejamento: Prof. Alice Campos de Andrade Lima Pró-Reitora de Graduação: Prof. Mestrado

USO DA MEMÓRIA

Através das associações de semelhança e contiguidade, a memória ativa um sistema de dinâmica interna que desencadeia outras imagens a partir de qualquer imagem e possibilita novas relações. Através de associações pictóricas – operárias com formigas – forma-se uma reação de semelhança.

Figura 1: Cone invertido. (LEJEUNE, 2008, p. 178)
Figura 1: Cone invertido. (LEJEUNE, 2008, p. 178)

A MEMÓRIA COMO RECONSTRUÇÃO DO PASSADO

Este desprezo foi expresso com energia e gritos fora do púlpito, já que não se sabe que Padre João Inácio tenha pregado. Em contraste com Bergson (2011), que tratou a memória como a preservação do passado tal como ele foi, Halbwachs (2006) trata a memória como uma reconstrução do passado que nos afeta no presente.

CONCLUSÃO

Narrar uma experiência pessoal, geralmente traumática, envolve o uso da memória, tarefa que funciona como catarse para o indivíduo. No texto literário analisado, já encontramos no último capítulo uma passagem onde a personagem do narrador nos dá um testemunho desse personagem catártico quando contamos histórias e fazemos uso da memória: “Se eu pudesse me abrir para alguém, contar alegrias e decepções, talvez eu conseguisse aliviar” (RAMOS, 1995, p. 246).

Em Infância temos o tempo do fato vivenciado pelo menino, personagem, que difere do tempo do narrador adulto no momento da escrita. O texto da Infância permite verificar o quanto o meio social influenciou o personagem na construção de concepções relacionadas às instituições sociais.

A LITERATURA COMO INSTRUMENTO DA COMPREENSÃO DO HOMEM E DAS SUAS RELAÇÕES COM O MUNDO: GETÚLIO,

INTRODUÇÃO

Dado que o objeto de análise é o personagem de Getúlio como exemplo de liderança, primeiro discute a importância do texto literário como meio de conhecer os traços de caráter e as circunstâncias específicas que formam um líder, bem como para reflexão sobre suas ações, erros e sucessos. Para definir o romance Getúlio como biográfico, incluem-se as reflexões de Bakhtin sobre o desenvolvimento diacrônico do romance e a conceituação do caráter referencial da biografia de Philippe Lejeun, bem como sobre a relação do biógrafo com o narrado.

A LITERATURA E SUA RELEVÂNCIA PARA O CONHECIMENTO DO HOMEM

No contexto da proliferação dos meios de comunicação social no mundo do século XXI, onde as tecnologias digitais estão a emergir a um ritmo muito mais rápido do que a capacidade das nossas instituições culturais, jurídicas ou educativas para as acompanharem, é para esta área que os jovens de hoje se voltam. em busca de líderes e caminhos para o sucesso. Um texto biográfico interessante, mais do que entretenimento, é uma lição de vida que coloca o leitor em contato direto com mentes excepcionais.

GETÚLIO, UM ROMANCE BIOGRÁFICO

Em seus estudos sobre o gênero do romance do ponto de vista histórico, Rumo a uma tipologia histórica do romance, Mikhail Bakhtin faz uma retrospectiva. Na verdade, na narrativa dos mitos da criação, bem como nas histórias populares e maravilhosas a que eles deram origem, Joseph Campbell salienta que “O caminho padrão da aventura mitológica do herói é uma ampliação da fórmula encontrada no ritos de passagem: separação-iniciação-retorno; que pode ser chamada de unidade central do monomito” 4 (CAMPBELL, 1968, p. 30).

GETÚLIO, UM ROMANCE DE JUREMIR MACHADO DA SILVA

A ação do romance em si se desenrola em apenas algumas horas, duração da reunião ministerial convocada por Getúlio Vargas. Os últimos capítulos constituem uma breve retrospectiva das ações e reações à morte de Getúlio Vargas, nos meios políticos do governo e da oposição.

O CRONOTOPO NO ROMANCE GETÚLIO

A vida do homem público termina, mas a sua avaliação público-civil não se completa. A análise da figura histórica Getúlio Vargas, transformada em personagem ficcional de romance biográfico, confirma a premissa de que liderança é uma questão de caráter.

A VILA OPERÁRIA DE GUATÁ

Cabe ao filósofo húngaro George Lukács, na obra O romance histórico (1930), definir as características do romance histórico contemporâneo. Nos treze solos de clarinete, os personagens são repetitivos, vivem no mesmo espaço ao mesmo tempo (local que extraía minérios e homens).

A OSSATURA DE GUATÁ

Não se trata de atos de violência, como assassinatos concretos, nem de violência decorrente do caos social. Na vida cotidiana, as pessoas comuns minam as noções que as instituições tentam impor: “(..) tática é movimento ‗dentro do campo de visão do inimigo' (..) e no espaço que ele controla” (CERTEAU, 1994, p. 100) 12.

NELSON RODRIGUES E O SUBLIME GROTESCO EM ÁLBUM DE FAMÍLIA 1

Escrito em 1945, mas apresentado apenas em 1967, no Teatro Jovem do Rio de Janeiro – quando finalmente se livrou da censura –, Álbum de Família já era, desde o início, adaptado por Nelson Rodrigues no que ele chamou de "teatro desagradável". ". . Portanto, “se sua autêntica vocação não fosse traída, Nelson teria mesmo que escrever o Álbum de Família” (MAGALDI, 1981, p. 14).

O ÁLBUM: 1º RETRATO

Ambos os gritos ecoarão durante toda a peça, ajudando a criar uma atmosfera de desconforto durante toda a apresentação. Segundo o autor, a violenta virada para a imaginação que os personagens empreendem e a moral cristã que os suprime é a força motriz de uma descida acelerada a um abismo infernal.

2º RETRATO

O retrato de uma família bem estruturada se desfaz ainda mais à medida que o espectador se depara com uma teia complexa e fatal de relações incestuosas envolvendo todos os personagens à medida que a história avança. O primeiro tipo, livre de toda mistura impura, terá como complemento todos os encantos, todas as graças, todas as belezas; um dia ele deverá ser capaz de criar Julieta, Desdêmona, Ofélia.

3º RETRATO

Pois “mesmo nos graus atenuados do grotesco, de tipo mais lúdico ou satírico, não podemos deixar de sentir um leve estremecimento diante do espetáculo colossal de um mundo cujas categorias básicas perdem a validade” (ROSENFELD, 1996, p. 61). . Através da negação da moralidade, evitando qualquer melhoria, chegar-se-ia à purificação completa de viver no instinto absoluto, na mais simples animalidade.

4º RETRATO

A fixação de tia Ruth por Jonas é precisamente o fato de ele ter sido o único — e apenas uma vez — homem em sua vida. Rompendo as convenções sociais de ordem e modéstia, que supostamente mantêm a sociedade nos seus devidos eixos, os personagens revelam-se na sua nudez mais íntima, o que, ainda nas palavras do crítico, equivale à “nudez dos espectadores”. nudez aos próprios olhos” (MAGALDI, 2010, p. 40).

5º RETRATO

6º E 7º RETRATOS

Atípico, é verdade, porque ao olhar através do antinatural e dos disfarces que cobrem outra natureza do homem - talvez a real. Das situações mais corriqueiras aos grandes dramas universais, as situações que Nelson introduziu, embora terríveis, desrespeitando as convenções, expõem as entranhas dos personagens diante de um público que, para se defender, só pode se afastar do público.

As tentativas da época de modificar a tradição do romance, herdada do século XIX, modificaram tanto o gênero que ele começou a tomar formas e a incluir elementos que até então lhe eram estranhos, dificultando a confirmação de sua identidade e o questionamento. o debate, consequentemente também a questão do seu esgotamento e extinção. A ruptura com o modelo tradicional, a partir do modernismo, envolveu uma expansão dos gêneros absorvidos pelo romance, tornando essa mistura parte de sua identidade e condições de sua sobrevivência (MOYA, 2007, pp. 277-278).

O MAL DE MONTANO: UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO

Desta forma, o diário, agora do autor Girondo, demonstra detalhadamente como foi composta a primeira parte do romance, uma ficção chamada O mal de Montano e como seu diário o ajudou a escrevê-lo e a superar seu bloqueio. de. literário. Os episódios narrados na primeira parte são alterados, desafiando sempre a transformação em ficção dos factos vividos pelo autor Girondo: “Há muita autobiografia em O mal de Montano, mas também muita invenção” (VILA-MATAS, 2005, pág. 106).

DA ENFERMIDADE LITERÁRIA

11 Ao final da quarta parte do romance lemos que a literatura “nos lembra constantemente que a vida é assim e o mundo é organizado assim, mas poderia ser de outra forma” (VILA-MATAS, 2005, p. 309, grifo no original). No final da segunda parte do romance, Girondo já admite que sua doença de Montano é a única coisa valiosa que possui e conclui que “afinal, a literatura é a única coisa que pode salvar o espírito em uma época tão deplorável como a nossa”. ‖ (VILA-MATAS, 2005, p. 204).

DOS DIÁRIOS

A primeira parte do romance é o resultado desta passagem, é simultaneamente o resultado da transição do diário do narrador para a obra, bem como o resultado da transição da realidade de Girondo e, como mencionado anteriormente, de Vila-Matas. ele mesmo para a ficção19. Ainda se poderia questionar se O mal de Montano seria ao mesmo tempo uma obra e um diário da obra, se o romance incluiria o diário de sua construção, ou seja, se, afinal, Vila-Matas conseguiu reunir as instâncias da confissão e do diário.

THE DOCILE HOMOSEXUAL TERRORIST MONSTER 1

INTRODUCTION

THEORETICAL FRAMEWORK

Sexuality relates to the representation of the monster, but then how does the monster relate to nationality. Terrorism, in the discourse, is a symptom of the deviant psyche, the broken psyche, or the failed psyche; the terrorist enters this discourse as an absolute violation (…)" (PUAR; RAI, 2002, p. 124).

INSIDE THE BUBBLE

At the beginning of the film, her roommates encourage her to finally give in to her affair, Sharon. If you are gay, why do you have to identify as male?

CONCLUSION

On the contrary: the figure of the homosexual is humanized when he is transformed into a monster. The Palestinian man muses about the playground between French Hill and Issawiya, 'the playground of the Jews, we've never been there.

HOMEM OU MULHER? HETEROSSEXUAL OU HOMOSSEXUAL?

CATEGORIAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE EM DAMA DA NOITE DE CAIO FERNANDO ABREU 1

Neste texto, buscamos compreender como essas identidades são construídas no conto Dama da Noite através da indefinição do gênero em que a narradora se enquadraria, permitindo uma leitura variada de sua identidade. Mas acima de tudo, ao permitir especulações sobre o género da sua personagem, a narrativa condena uma moral sexual baseada principalmente nas frágeis fronteiras que separam o homem e a mulher.

CONTEXTUALIZANDO DAMA DA NOITE

Até a difusão nas redes sociais de frases e conselhos que lhe são atribuídos mostra, ainda que indiretamente, a importância da sua escrita num contexto social caracterizado pela democratização dos meios de acesso à informação. Após iniciar a carreira jornalística no final da década de 1960 e após publicar seu primeiro volume de histórias, Inventário do ir-remediável, em 1970, Caio Fernando Abreu dedicou grande parte de sua obra a refletir sobre os caminhos da geração sua e os valores com qual estava associado.

A DAMA COMO MULHER: O DESABAFO DE UMA VOZ SOLITÁRIA

A sua estadia ali é mais alegórica do que integrativa, como uma mulher de quarenta anos, solitária e mal amada, que encontrou um lugar onde é tolerável, mas não desperta o desejo de amizade ou atenção de ninguém, exceto de um jovem interlocutor que parece ser levado por suas palavras, engoliu mais sem conseguir se livrar dele. Assumindo um viés reacionário, ela veria a realização de seu desejo condicionada pela satisfação de um estereótipo de feminilidade domesticado por um vínculo emocional estável e tradicional, em distonia com a defesa do sexo livre do engajamento feminista nas décadas de 1960 e 1970.

DAMA COMO HOMEM: QUESTIONANDO PADRÕES DE GÊNERO

A narrativa, ao legitimar esta atitude, desestabiliza a noção de identidade social como algo impermeável à água, à qual os indivíduos aderem apenas quando integrados em espaços coletivos. Numa sociedade com uma hierarquia clara entre o masculino e o feminino, a escolha de passar do degrau mais alto (abandonar a masculinidade representada no casamento e na reprodução) para o domínio inferior (feminino) socialmente tratado revela uma afronta à sociedade por defeito. identidade.

O RISO NA IDADE MÉDIA, UMA ANÁLISE DA OBRA DE RABELAIS USANDO O PONTO DE VISTA DE AUERBACH 1

LACHER NA IDADE MÉDIA, UMA ANÁLISE DA OBRA DE RABEAIS USANDO O PONTO DE AUERBACH1. 4 Todas as traduções da obra de Auerbach (2003) apresentadas neste trabalho foram feitas pelo autor do artigo.

A VISÃO CÔMICA

Já na época de Rabelais a figura masculina é exagerada, o homem é retratado como um bêbado e glutão que vive indisciplinado e sem limites para o estômago (AUERBACH, 2003, p. 279). Somente nobres e comerciantes que tivessem interesses literários seriam potenciais leitores de suas obras (AUERBACH, 2003, p. 278).

ANALISANDO A OBRA

Vi também lindos prados, grandes florestas, cidades enormes e fortes, nada menos que Lyon ou Poitiers” (AUERBACH, 2003, p. 264). Mas o autor judeu-alemão enfatiza que o revolucionismo de Rabelais está no modo de pensar do escritor francês: a liberdade do indivíduo de sentir e ter a sua própria visão do mundo (AUERBACH, 2003, p. 276).

A HIERARQUIA DE VOZES NO POEMA: DUAS ANÁLISES BASEADAS EM SUGESTÕES DA OBRA DE BAKHTIN 1

Aceitar a possibilidade desse tipo de estudo deve, portanto, assumir os problemas que o estudo da obra de Bakhtin exige – tanto as questões pragmáticas (a questão da autoria e das variações terminológicas) quanto as teóricas. Quanto ao primeiro, o nome de Volóchinov – ao lado do de Bakhtin – é creditado nos textos que assinou, embora tais textos sejam tratados como parte da argumentação de Bakhtin.

Tenho um excesso de visão em relação ao outro, assim como ele tem em relação a mim. O ser-evento, posicionado em sua existência única e semanal, compreende o mundo e se posiciona em relação a ele.

AUTOR E HERÓI

Assim como o espectador não se confunde com o herói, o autor também ocupa uma posição exterior a ele, capaz de concluir. É da separação entre autor e herói – e do acabamento que este último dá à existência do primeiro – que surge o sentido.

POESIA E CENTRALIZAÇÃO DO DISCURSO

Porém, esse tom está sempre contaminado pelo tom do ente querido falecido, que fala através da fala do “eu”. O outro, embora não se insinue como voz caracterizada e determinada, faz parte do discurso do eu e também é objeto do discurso – um todo filtrado pelo herói predominante e concentrador da voz: o “eu” objetivado.

A TENSÃO ENTRE DOIS CENTROS DE VALOR EM DOIS POEMAS

Porém, para o “eu”, que consegue arredondá-lo da juventude despreocupada, o tom é de pessimismo. O segundo poema que gostaria de analisar na perspectiva da penetração da voz do outro na voz do “eu” é um poema relativamente longo.

O objetivo deste estudo é a adaptação para curta-metragem da novela O mistério da prostituta japonesa (1998), escrita por Valêncio Xavier e desenvolvida em 2005 pelos diretores Beto Carminatti e Pedro Merege sob o título O mistério da japonesa. Seu sócio diretor, Beto Carminatti, também participou das Oficinas de Cinema ministradas por Valêncio Xavier na Cinemateca de Curitiba, tendo recentemente produzido e dirigido o documentário sobre a vida do escritor As Muitas Vidas de Valêncio Xavier (2011).

PERSPECTIVAS TEÓRICAS: ADAPTAÇÃO

Nessa “ideologia fundamental” como “uma característica humana universal” pode-se pensar na possibilidade de uma palestra que considere os estereótipos. Robert Stam, em seu “argumento geral da literatura através do cinema” (STAM, 2008, p. 19, grifo no original), refere-se à fidelidade como.

ANÁLISE

Eu não conseguiria reconstruir o caminho que nos levou do lobby do hotelzinho barato até aquele quartinho. Através de portas fechadas, um corredor longo e estreito, um pequeno pátio mal iluminado pela noite, uma escada que sobe à esquerda, depois à direita, outro corredor preto cortado por outro corredor sem luz, uma sala preta sem portas, talvez uma varanda .

A INTERPOLAÇÃO DE UM PRÓLOGO

Esta parede não encontra o final da parede construída na lateral da porta de entrada do quartinho. Ocupam um pequeno espaço dentro da pequena sala do pequeno hotel de encontro, formando um pequeno banheiro.

Figura 3: Mostra o casal dentro do quarto ainda escuro. (O MISTÉRIO da japonesa, 2005)
Figura 3: Mostra o casal dentro do quarto ainda escuro. (O MISTÉRIO da japonesa, 2005)

Sempre em frente, com a chave na mão, a prostituta japonesa me conduziu pelo labirinto com cheiro de mofo. Marília Kubota, em sua dissertação de mestrado intitulada As narrativas “japonesas” de Valêncio Xavier: O mistério da prostituta japonesa & Miminashi-Oichi, afirma que existe uma visão equivocada sobre a mulher japonesa, considerada.

Frankenstein, a criatura concebida a partir da imaginação de Mary Shelley nas primeiras décadas do século XIX, tornou-se um dos mitos da ficção moderna. Na perspectiva do mundo sócio-histórico-cultural do início do século XIX, o romance é um repositório dos conceitos de ciência, filosofia e literatura da época, vistos pelo jovem autor.

A GÊNESE DO ROMANCE

O romance de Mary Shelley, então, tem nuances de terror gótico, mas é, acima de tudo, o precursor de um novo gênero romanesco, a ficção científica, desenvolvendo um tema fantástico, embora ainda cru, da criação da vida pela ciência. Na perspectiva do mundo atual, é possível interpretar a criação do monstro por Mary Shelley como uma prévia dos experimentos bem-sucedidos de clonagem de animais a partir de células vivas, que tornaram a ovelha Dolly famosa em nossa época.

FRANKENSTEIN : LENDA, MITO E FICÇÃO CIENTÍFICA

Na edição de 1977 do Longman Companion to English Literature não há nenhuma entrada específica para Mary Shelley. É presumivelmente esta imagem que Mary Shelley tem em mente quando chama a sua obra de Frankenstein: do Prometeu Moderno.

MACHADO DE ASSIS E O TEATRO BRASILEIRO 1

A crítica ao teatro de Machado de Assis é a apresentação de um projeto teatral, ou seja, uma proposta de teatro nacional, brasileiro. Vale destacar que na Europa durante a segunda metade do século XIX ocorreram diversas mudanças: por um lado, o capitalismo passou por diversas transformações e, por outro lado, as diferentes experiências da classe trabalhadora, questionando e fazendo reivindicações sociais.

A CRÍTICA TEATRAL EM TORNO DE MACHADO DE ASSIS

Esta proposta de mudança leva-nos à seguinte reflexão: Machado contribui para a modernização do teatro nacional ou para a sua solidificação. O crítico, mesmo com poucas esperanças, não desiste: no Diário do Rio de Janeiro, também no mesmo ano (meses diferentes), publica artigos sobre teatro para alguns dos dramaturgos da época, como Gonçalves Magalhães, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo, apresentando seus acertos e erros para a formação do teatro nacional.

A CRÍTICA E O ESCRITOR-CRÍTICO NAS OBRAS MACHADIANAS

A crítica de Bocaiúva a Machado ainda é polêmica, citada por quase todos os escritores que comentam o teatro machadiano. Após diversas considerações, deve-se concluir: as obras de Machado de Assis não representam por si só grandes qualidades.

AS DIMENSÕES HISTÓRICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS PROBLEMATIZADAS EM MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS

Brecht acreditava que o teatro deveria se preocupar com a realidade e que o contexto deveria ser caracterizado de acordo com sua relatividade histórica e que o período em que a peça foi escrita estava em consonância com o momento histórico que a Alemanha vivia. Foi durante o seu exílio, período em que não pôde prescindir do trabalho no teatro, que Brecht reuniu um círculo à sua volta e tornou-se muito ativo nos movimentos teatrais amadores da esquerda dinamarquesa.

ANÁLISE DAS DIMENSÕES HISTÓRICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS DA PEÇA

Mãe Coragem é uma peça com cenas 'perfuradas' e Brecht fez isso em suas letras por um bom motivo, pois o público pode refletir a cada intervalo entre uma cena e outra. Para que esse efeito ocorra, os recursos cênicos são mostrados ao público, sem cobertura, o espectador pode ver os maquinários, os refletores e ver todo o funcionamento técnico do espetáculo, tudo com o intuito de evitar a ilusão dramática e refletir sobre a ação permite.

SOBRE A ILUSÃO DA GUERRA FRENTE A UMA ALIENAÇÃO SOCIAL E CAPITALISTA

Para atingir seu objetivo, Brecht aplica sua marca registrada à representação cênica através do “efeito de distanciamento”, que propunha incitar o espectador a uma atitude crítica; para ele, o teatro poderia ser um meio de educar, evocando no público uma ação reflexiva e crítica em relação às questões do cotidiano. Segundo Fernando Peixoto (1974), Brecht fornece dados ao espectador para que ele pense sobre os fatos apresentados e respeite a inteligência que faz o espectador pensar.

CARACTERÍSTICAS ÉPICAS QUE COMPÕEM A PEÇA

Mãe Coragem inicialmente demonstra indignação, mas acaba desistindo de confrontar o policial e apresentar queixa. Há um momento em que a autora monta o cenário com um cartaz onde se lê: “Mãe Coragem no auge da carreira de vendedora ambulante”.

A Exceção e a Regra (1930), de Bertolt Brecht, uma das obras didáticas mais famosas do autor, foi originalmente escrita para ser levada às escolas e fábricas para promover o aprendizado por meio da participação de todos em uma peça teatral. O objetivo deste trabalho é examinar as características do caráter incomum da obra à luz da teoria do efeito estético de Wolfgang Iser.

BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE OEFEITO ESTÉTICO DE ISER

O repertório de textos ficcionais consiste não apenas em normas extratextuais, emprestadas dos sistemas da época; incorpora também, às vezes mais ou menos acentuada, a literatura do passado” (ISER, 1996a, p. 147). Os lugares não ditos e vazios do diálogo estimulam o leitor a preencher as lacunas com seu conhecimento do mundo.

A PEÇA DIDÁTICA E O ESPECTADOR TEATRAL

Fora da alienação, o leitor se depara com um texto que se afasta do seu horizonte de expectativas e apresenta certas ambiguidades, o que leva à indeterminação do texto. Nessa linha de pensamento, Camati afirma que: “A decodificação do enunciado verbalizado pelas vozes narrativas tende a assumir diferentes contornos no imaginário dos telespectadores, que voam livremente em diferentes direções e preenchem as lacunas do texto” (CAMATI , 2009, pág. 163).

O RECURSO DE ESTRANHAMENTO BRECHTIANO À LUZ DA TEORIA DO EFEITO ESTÉTICO EM A EXCEÇÃO E A REGRA

A influência do texto gera no leitor uma mudança de sentido diante da mesma situação. Iser argumenta: “Se todas as ações verbais fossem claras, a comunicação experimentaria apenas falhas, (..) o não dito é condição fundamental para que o receptor seja capaz de produzir o que se pretende, (..) “lacunas” a forma de fala o componente central da comunicação” (ISER, 1996a, p. 112).

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO

Imagem

Figura 1: Cone invertido. (LEJEUNE, 2008, p. 178)
Figura 2: Mostra o quarto visto de cima. (XAVIER, 1996, p.185)  .
Figura 3: Mostra o casal dentro do quarto ainda escuro. (O MISTÉRIO da japonesa, 2005)

Referências

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O professor da Sala de Recursos deve atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular específica que constituem o atendimento