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o tribunal penal internacional e seus reflexos quanto ... - Univali

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Academic year: 2023

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O DIREITO DE PUNIR DO ESTADO E SEUS LIMITES

  • P UNIBILIDADE
  • E XTINÇÃO DA P UNIBILIDADE

Dessa forma, seria verdadeiramente prejudicial à sociedade se o Estado mantivesse indefinidamente o direito de punir o agente por uma ação. Quanto à amplitude do alcance das causas extintoras da criminalidade, Jesus22 explica assim, “as causas extintoras da pena atingem o direito de punir do Estado, permanecendo o crime em todos os seus requisitos e a condenação inapelável”.

NOTAS INTRODUTÓRIAS E ASPECTO HISTÓRICO DA PRESCRIÇÃO

Quanto ao histórico de prescrição de processos criminais no direito brasileiro, parece que ocorreu a sua primeira regulamentação. Quanto ao histórico da prescrição de processos criminais no Brasil, é importante destacar que sua primeira regulamentação se deu com a Lei de Processo Penal de 1832 e posteriormente com a Lei nº.

CONCEITO DE PRESCRIÇÃO

Embora haja alguma controvérsia doutrinária, como destacamos anteriormente, entendemos que com a prescrição há uma perda do direito de punir, e não uma renúncia ao direito de punir por parte do Estado. Conclui-se, portanto, que a prescrição é a perda do direito de punir, o ius puniendi, por parte do Estado, dada a sua morosidade em encerrar o processo penal em prazo determinado e pré-determinado.

FUNDAMENTOS DA PRESCRIÇÃO

  • T EORIA DO E SQUECIMENTO
  • T EORIA DO A RREPENDIMENTO E DA E XPIAÇÃO M ORAL
  • T EORIA DA D ISPERSÃO DAS P ROVAS
  • T EORIA DA S EGURANÇA J URÍDICA
  • T EORIA DA E MENDA
  • T EORIA O RIENTADA POR P RINCÍPIOS DE P OLÍTICA -C RIMINAL
  • T EORIA DA P RESUNÇÃO DE N EGLIGÊNCIA

Um tratado resulta da manifestação da vontade de um sujeito de direito internacional (Estado ou organização internacional) de regular legalmente uma determinada situação a nível internacional. Além disso, o capítulo discutiu o processo de formação de tratados e a sua integração no sistema jurídico nacional, bem como a relação entre o direito internacional e o direito interno.

NATUREZA JURÍDICA DA PRESCRIÇÃO

  • C ORRENTE J URÍDICO -M ATERIAL
  • C ORRENTE J URÍDICO -P ROCESSUAL
  • C ORRENTE E CLÉTICA OU M ISTA

ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO

  • P RESCRIÇÃO DA P RETENSÃO P UNITIVA
  • P RESCRIÇÃO DA P RETENSÃO P UNITIVA

109º do Código Penal, sob pena de o título penal perder a sua validade executória e, assim, o crédito executivo tornar-se obsoleto. O prazo de prescrição para uma reclamação executória (o prazo de prescrição) refere-se à isenção de responsabilidade do culpado; Esta situação não é absoluta, como acontece no caso da prescrição de ações penais (prazo de prescrição).

IMPRESCRITIBILIDADE

Mantém a circunstância da reincidência, nos termos do disposto nos artigos 63.º e 64.º, nem exonera o condenado com a pena prevista da responsabilidade civil decorrente da condenação. Neste sentido, salienta-se que a prescrição da ação executória só ocorre após o pronunciamento definitivo da condenação para ambas as partes, aplicando-se os mesmos prazos estabelecidos durante o prazo de prescrição da ação punitiva, mas tendo em conta a pena aplicada sobre a punição do infrator. Inexplicável é o crime de considerar a inadequação ou ineficácia da passagem do tempo sobre o ius puniendi, que o Estado emprega.

Nessa área, cabe esclarecer que no Brasil, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, criou dois casos, especificamente, em que as intenções punitivas e executivas do Estado não podem ser flexibilizadas pela instituição da prescrição, a saber: crime de racismo, previsto no inciso XLII, determinado pela lei nº 7.716/89, alterada pela lei nº. 9.459/97, bem como o crime de ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, previsto no inciso XLIV, definido pela Lei de Segurança Nacional.

O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

  • C ONCEITO
  • C ONCEPÇÕES QUE F UNDAMENTAM O D IREITO I NTERNACIONAL

O Direito Penal Internacional trata do Direito Penal substantivo, do processo penal e da execução, segundo a metodologia do Direito Internacional, ou seja, pode ser considerado como o Direito dos Crimes Internacionais. Curso de Direito Penal Internacional. mostra que os crimes cometidos excedem em horror e de longe o que até agora se conhece de barbárie.181. É, portanto, claro que os interesses políticos impediram mais uma vez a promoção do direito penal internacional, mas não impediram a sua implementação sob a forma do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, mas antes de terem sido criados outros dois tribunais penais internacionais ad hoc, o que merece explicação maior.

Outras violações graves das leis e costumes aplicáveis ​​aos conflitos armados que não tenham caráter internacional, no âmbito do direito internacional. Por fim, o terceiro capítulo analisou o direito penal internacional e o direito penal internacional, bem como a responsabilidade internacional do indivíduo e a evolução histórica do direito penal internacional.

DOS TRATADOS INTERNACIONAIS

  • H ISTÓRIA DOS T RATADOS
  • C ONVENÇÃO DE V IENA SOBRE O D IREITO DOS T RATADOS
  • C ONCEITO DE T RATADO
  • T ERMINOLOGIA
  • C ONDIÇÃO DE V ALIDADE DOS T RATADOS
    • Capacidade das Partes
    • Habilitação dos Agentes Signatários
    • Consentimento Mútuo
    • Objeto Lícido e Possível
  • C LASSIFICAÇÃO DOS T RATADOS

PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS TRATADOS E SUA

  • N EGOCIAÇÃO E A SSINATURA
  • D ECRETO L EGISLATIVO
  • R ATIFICAÇÃO
  • P ROMULGAÇÃO E P UBLICAÇÃO
  • R ESERVA

Concluídas as negociações e avaliado o texto do tratado pelas equipes negociadoras, ocorre a assinatura, que autentica o texto convencional, conclui as negociações e expressa o interesse das partes em assinar o tratado. Com exceção dos acordos executivos, que exigem reversibilidade e existência prévia de cobertura orçamentária, que podem ser retirados por retirada expressa, e que podem ser absorvidos exclusivamente por recursos orçamentários destinados ao Ministério das Relações Exteriores, todos os tratados internacionais exigem referendo por o Congresso Nacional para que o governo brasileiro possa gerar consentimento externo ao tratado .134. Nesse sentido, conclui-se que a partir da promulgação e publicação do decreto legislativo, o tratado passa a entrar em vigor no território nacional, onde a publicação em nosso ordenamento jurídico é condição essencial para a lei, que decorre do tratado internacional , deve ser aplicado internamente no âmbito do quadro, com eficiência e fiscalização.

Neste ponto, é importante ressaltar qual seria a reserva, que, segundo Alberto Amaral Júnior147, poderia ocorrer quando o tratado for assinado ou quando o poder executivo, após aprovação do Parlamento, realizar a ratificação. Uma reserva é uma declaração unilateral feita por um sujeito de direito internacional ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado internacional ou aderir a ele, com o objetivo de excluir ou alterar o efeito jurídico de certas disposições do tratado quando este for aplicado em aquele país. ou Organização Internacional.148.

RELAÇÃO ENTRE DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO INTERNO

  • T EORIA M ONISTA
    • Monismo Nacionalista e Internacionalista
  • T EORIA D UALISTA

Para melhor compreender os poderes do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, devemos classificá-los nas seguintes categorias: complementares, ratione personæ, ratione temporis e ratione materiæ. Para o Brasil, o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional entrou, portanto, em vigor em 1º de setembro de 2002, nos termos do seu art. Portanto, o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional parece eliminar a impunidade dos agentes governamentais, que, com desculpas simples, praticaram genocídio contra um grupo étnico, racial ou religioso nacional.

Este desenvolvimento sistemático, visando a concretização da chamada guerra justa, após a assinatura de diversos tratados, culminou na compilação do art. 8. do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, que, sendo o mais abrangente dos crimes previstos nesse estatuto, estabelece o que são crimes de guerra. Surge, portanto, a questão central deste estudo, a saber, se os crimes do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional são indescritíveis ou não no ordenamento jurídico brasileiro, dada a ausência de previsão expressa nesse sentido, uma vez que, por exemplo, no sistema jurídico do Chile, o nosso. Reservas ao Estatuto de Roma – Uma análise do direito a reservas aos tratados multilaterais e seu impacto no Estatuto do Tribunal Penal Internacional.

É importante neste ponto ressaltar, como visto anteriormente, que a competência do Estatuto de Roma é complementar, e que o Tribunal Penal Internacional, portanto, só poderia surgir no Brasil se os crimes ali regulamentados fossem aqui julgados.

DO DIREITO INTERNACIONAL PENAL E DO DIREITO PENAL

RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DOS INDIVÍDUOS

É essencial distinguir e esclarecer o que seria a responsabilidade civil internacional e a responsabilidade criminal internacional, o que separa os Estados e as organizações internacionais dos próprios indivíduos que agem através deles, bem como qual a responsabilidade que cabe a quem, dado que em consequência dessa responsabilidade que ações criminosas que possam ocorrer na esfera internacional serão respondidas. Apesar da firme posição tradicional sobre a responsabilidade internacional, em que a responsabilidade criminal internacional é da responsabilidade do Estado, ela é. Sem a possibilidade de penalizar estas pessoas singulares (pessoas responsáveis) não há possibilidade de atingir o objectivo do direito penal.

O Tribunal será uma instituição permanente que terá jurisdição nos termos deste Estatuto sobre os responsáveis ​​pelos crimes mais graves de âmbito internacional e complementará as jurisdições penais nacionais. Por outro lado, ao compreender a responsabilidade penal internacional, deve ficar claro, ainda que brevemente, que a responsabilidade civil internacional é do Estado, como ensinou Silva168.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO INTERNACIONAL PENAL

  • O S T RIBUNAIS M ILITARES I NTERNACIONAIS AD HOC DE N UREMBERG E T ÓQUIO
  • O T RABALHO DA C OMISSÃO DE D IREITOS I NTERNACIONAIS (1950-1954) PARA
  • O S T RIBUNAIS P ENAIS I NTERNACIONAIS AD HOC PARA A E X -I UGUSLÁVIA E

Como se verá, porém, foi apenas no século XX que a ideia de um Tribunal Penal Internacional permanente ganhou força e se desenvolveu, o que foi necessário para uma melhor explicação das ideias e. Paralelamente ao trabalho da Comissão de Direito Internacional, a Assembleia Geral também criou uma comissão encarregada de redigir o estatuto de um tribunal penal internacional, que foi submetido para aprovação em 1952. Em meados de 1993, a Comissão preparou um projecto sob a orientação do Relator Especial James Crawford, que em 1994 apresentou à Assembleia Geral a sua versão final do Estatuto do Tribunal Penal Internacional.

Enquanto o Projecto de Estatuto para a criação de um Tribunal Penal Internacional permanente era analisado pela Comissão de Direito Internacional, as atrocidades cometidas na ex-Jugoslávia resultaram na criação de um tribunal ad hoc, o Tribunal Penal Internacional para a Ex-Jugoslávia - TPIJ. O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPIJ) foi criado pela Resolução 827 do Conselho de Segurança, de 25 de Maio de 1993.

O ESTATUTO DE ROMA DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

  • C OMPETÊNCIA
    • Competência Complementar
    • Competência ratione personae
    • Competência ratione temporis
    • Competência ratione materiae
  • C RIMES EM E SPÉCIE
    • Crime de Genocídio
    • Crimes Contra a Humanida
    • Crimes de Guerra
    • Crime de Agressão

O Tribunal Penal Internacional só pode exercer plenamente a sua jurisdição penal internacional quando a sua jurisdição se tornar efectiva ratione temporis, ou seja, só tem o poder de julgar crimes cometidos após a sua entrada em vigor (artigo 11.º, n.º 1). Segundo Sunga202, a jurisdição ratione materiae diz respeito aos crimes em que o Tribunal Penal Internacional terá competência para agir, e o Preâmbulo e o art. O Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional define os crimes aos quais se aplicará a sua jurisdição na segunda parte, mais especificamente no artigo 5.º, composto por quatro categorias de crimes, que enumeram os crimes mais graves que afectam toda a Comunidade.

O Tribunal Penal Internacional tem jurisdição para julgar quatro categorias de crimes, nomeadamente: genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e agressão, descritos como “os crimes mais graves, que afectam a comunidade internacional como um todo”. Neste caso, é fundamental esclarecer detalhadamente a prática dos crimes imputados ao Tribunal Penal Internacional, uma vez que, como será demonstrado, estes são impossíveis de serem tocados pelo instituto. Nesta linha, muitos estudiosos sustentam que não há conflito entre o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional e a Constituição Federal, uma vez que as repreensões na Carta Magna são dirigidas a legisladores nacionais e não a crimes a nível internacional.

Em relação ao tema discutido, concluiu-se que é importante esclarecer se os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, especificamente o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, são plenamente eficazes em nosso ordenamento jurídico, com foco na não prescrição, dada a a necessidade É preciso esclarecer se os crimes previstos, caso cometidos em território brasileiro, não serão prescricionais.

DA IMPRESCRITIBILIDADE DOS CRIMES DO ESTATUTO DE ROMA

Referências

Documentos relacionados

2. A Assembleia Geral reúne em sessão extraordinária quando for convocada pelo Presidente da Mesa, por sua iniciativa ou a pedido fundamentado de qualquer outro órgão da CDP, ou