• Nenhum resultado encontrado

PDF created with pdfFactory trial version www ... - Univali

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "PDF created with pdfFactory trial version www ... - Univali"

Copied!
85
0
0

Texto

A DEFICIÊNCIA NA VISÃO BÍBLICA

Deus falou a Moisés: "Diga a Arão: Nenhum dos seus futuros descendentes que tiver qualquer defeito físico poderá se aproximar para oferecer comida ao seu Deus. Nenhum descendente de Arão, o sacerdote, que tiver qualquer defeito físico poderá se aproximar para oferecer holocaustos. para Deus [..].15.

EGITO: O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO E A DEFICIÊNCIA

  • A Mitologia Egípcia e a Deficiência

Akhenaton era um homem doente e sofria muito de ataques epilépticos, que eram então considerados sinais claros de contato com seu deus. No décimo primeiro ano, já muito penitente, foi-lhe prometido pelo deus Nilo que recuperaria a visão, desde que lavasse os olhos com a urina de uma mulher que nunca teve contato com outro homem que não fosse o próprio marido.

GRÉCIA: A DEFICIÊNCIA NA MITOLOGIA DA SOCIEDADE CLÁSSICA

  • Grécia: o Estado Espartano e a Deficiência
  • Grécia: a Deficiência na Filosofia Ateniense

Este último resultou mesmo na utilização destas crianças para a mendicidade, pois muitas vezes eram recolhidas por pessoas do povo comum com o objectivo de ganhar dinheiro com base no sentido de caridade da população, para “engordar” os seus recursos. Havia um abismo localizado nas montanhas Taygetos, perto de Esparta, no qual uma criança foi lançada e morreu. Além disso, o Livro V nos diz: “[..] (os filhos de) pessoas inferiores e todos os outros que são deformados deverão escondê-los em um lugar proibido e escondido, como é apropriado”.

Em contraponto à exclusão ocorrida no início da vida dos espartanos, há a inclusão, através de leis protetivas, sempre enfatizando que tal inclusão só se aplicava àqueles que adquiriram deficiências durante a vida.

ROMA: A LEGISLAÇÃO ROMANA E A DEFICIÊNCIA

As crianças deformadas, doentes ou consideradas anormais e monstruosas eram, na melhor das hipóteses, abandonadas em cestos decorados com flores às margens do Tibre. Dentre essas pessoas, destaca-se Caio Júlio César (102 a 44 a.C.), que além de ser chefe de um Império - segundo muitos historiadores - sofria de epilepsia, motivo para a crença de que o epiléptico tinha uma suposta ligação com o Deuses. Certamente um dos romanos mais importantes registrados na história, Caio Júlio César não era o tipo atlético, alto e livre de problemas que muitos imaginam ao analisar seus feitos.

Caio Júlio César [..] admite em sua obra “De Bello Gallico” que aplicou essa punição aos seus próprios soldados em casos de ofensas gravíssimas à disciplina militar ou deserção.

CRISTIANISMO: AS DEFICIÊNCIAS CAUSADAS PELOS CASTIGOS RELIGIOSOS

  • Cristianismo: o Início da Tolerância à Deficiência

Nos casos de sacerdotes que tenham tomado estas medidas, o cânone vigésimo terceiro os pune com a sua deposição, o seu afastamento das funções sacerdotais. Gelásio I, papa que reinou de 492 a 496, confirmou a mesma orientação de Hilário e do concílio de Roma contra a aceitação de padres com deficiência, quando disse em sua carta ao bispo de Lucânia que os candidatos ao sacerdócio não deveriam ser analfabetos poderiam ser ou “ter” uma parte do seu corpo que está incompleta.” Entre as personalidades notáveis ​​da época em questão estava a de um bispo cuja deficiência foi atribuída à vontade divina, à luz do facto assim contado.

Segundo o fato descrito, a arrogância dos papas, aliada à desobediência ao ser mais elevado, culminou no castigo da vontade de Deus e serviu de exemplo que não vale a pena seguir.

INQUISIÇÃO: AS PERSEGUIÇÕES AOS DEFICIENTES

Estes forneceram um bode expiatório para os problemas da sociedade, como os judeus tinham feito em determinados momentos, e como fariam novamente para os nazis alemães no final do século XX. Contudo, ao associar doenças mentais - cujo conhecimento ainda não existia na época - a fatos místicos que se acreditava minarem a organização moral da sociedade, a prática da Inquisição na era cristã também contribuiu para o processo histórico de extermínio de os deficientes. .

LOUCURA: A IMPLANTAÇÃO DOS MANICOMIOS DURANTE OS SÉCULOS XVIII E

  • Rush e a Pressão Física nos Tratamentos de Loucos

Para garantir os direitos humanos básicos, era necessária a Organização das Nações Unidas, que sucedeu à Liga das Nações criada no final da Primeira Guerra Mundial. Estes direitos estão quase todos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, adoptada pelas Nações Unidas (ONU) em 1948. Infelizmente, a sociedade não tem conhecimento dos direitos das pessoas com deficiência, muito menos dos seus deveres para com elas.

Outro órgão nacional comprometido com a inclusão social das minorias é a Associação Nacional dos Ministérios Públicos de Defesa dos Direitos dos Idosos e das Pessoas com Deficiência (AMPID).

A PERÍODO ANTECEDENTE À SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E O EXTERMÍNIO DE

  • O Nazismo e as Leis de Extermínio de Deficientes

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS E DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

No seu preâmbulo, os atos cometidos com desprezo e desrespeito pelos direitos humanos são declarados atos bárbaros. O direito à igualdade consta em seu primeiro artigo, que afirma: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Em seguida, o direito de usufruir dos benefícios consagrados nesta Declaração é trazido para o seu artigo segundo: “Toda pessoa é capaz de gozar dos direitos e liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie”.

Finalmente, note-se no artigo vigésimo oitavo: “Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional na qual os direitos e liberdades estabelecidos nesta Declaração possam ser plenamente realizados.”75 Para manter uma ordem assim, é necessário ingressar no ambiente social das leis, aparecendo então o Estado como responsável pela manutenção da ordem social e pela concretização dos direitos definidos pela lei.

CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS DO HOMEM

Como mencionado anteriormente, a igualdade de direitos entre as pessoas representa o que se convencionou chamar de igualdade substancial. No que diz respeito à participação da sociedade, destaca-se o entendimento de Cruz76: “Esta sociedade deve trabalhar para proporcionar oportunidades para que todos os cidadãos sejam respeitados, e garantir-lhes mecanismos para que possam alcançar a integridade da sua autonomia, autodeterminação e participação”. No seu primeiro artigo, traduzido por Campinos,77 há a garantia do respeito dos Estados pelos direitos e liberdades das pessoas sem qualquer discriminação.

Ressalte-se que a discriminação constante do artigo primeiro não esgota uma lista, incluindo assim o significado de que não haverá diferenças contra pessoas com deficiência física ou mental.

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DO DEFICIENTE MENTAL

Como traduzido por Campinos79: “Os deficientes mentais devem beneficiar-se, na medida do possível, dos mesmos direitos que os demais seres humanos”. Nos termos do significado do texto acima, uma pessoa com deficiência mental é um ser humano com direitos iguais aos outros, incluindo o direito à vida, à liberdade, etc. Uma pessoa com deficiência mental tem direito a cuidados médicos e tratamentos físicos adequados, bem como a instrução, formação, reabilitação e aconselhamento que a ajudem a desenvolver ao máximo as suas capacidades e competências.

Sempre que possível, a pessoa com deficiência mental deve viver com a sua família ou numa casa substituta e participar em diversas formas de vida comunitária.

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS DEFICIENTES

Este processo deve basear-se numa avaliação, realizada por especialistas qualificados, das suas competências sociais. O termo “deficiente” refere-se a qualquer pessoa que seja incapaz de satisfazer, por si só, a totalidade ou parte das necessidades de uma vida individual ou social normal, devido a uma deficiência, congénita ou não, das suas capacidades físicas ou mentais. . Tanto as pessoas com deficiência como as pessoas comuns têm os mesmos direitos civis e políticos: “A pessoa com deficiência tem os mesmos direitos civis e políticos que os outros seres humanos [...]” como mencionado no quarto parágrafo, como exemplo disso temos em Brasil, personalidades importantes que possuem necessidades especiais.

No caso dos doentes mentais, o procedimento judicial deve levar em conta a condição especial da pessoa com deficiência.

DIREITO E BENEFÍCIOS DA IGUALDADE NAS CONSTITUIÇÕES DE ALGUNS

  • Constituição da República Boliviana
  • Constituição da República do Chile
  • Constituição da República do Paraguai
  • Constituição da República Oriental do Uruguai

Sobre esse tipo peculiar de acessibilidade, temos o entendimento de Cruz: “O direito à acessibilidade tornou-se direito fundamental das pessoas com deficiência pelo artigo 227, §2º [..] da Constituição Federal de 1988”. É importante lembrar que o princípio da igualdade – diferentemente de nossas constituições anteriores – ganha força quando o caput do artigo 5º. No referido conceito verifica-se a importância da não discriminação, que é definida pelo princípio da igualdade.

As leis brasileiras enfatizam a necessidade da inclusão das pessoas com necessidades especiais na sociedade, porém, elas ainda permanecem “invisíveis” no processo de planejamento e promoção do desenvolvimento econômico e social do nosso país.

CONCEITO DE INCLUSÃO

Com o surgimento do paradigma da inclusão e do conceito de que a diversidade humana deve ser acolhida e valorizada em todos os setores sociais partilhados, hoje entendemos que a acessibilidade não se limita mais ao aspecto arquitetônico, pois existem barreiras de vários tipos também em outros contextos. . como ambiente arquitetônico. Acessibilidade atitudinal: livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminação, fruto de programas e práticas de conscientização dos trabalhadores em geral e da convivência da diversidade humana no ambiente de trabalho. Porém, será mais fácil uma analogia que traga a ideia de acessibilidade entre uma pessoa e uma sociedade que construa a convivência por meio de práticas de conscientização e sem discriminação.

A SOCIEDADE INCLUSIVA

  • Governo e Inclusão
  • Ministério Público e Inclusão
  • Programas Preventivos
  • O Papel da Educação Especial na Inclusão Social
  • Arquitetura Inclusiva: Decreto 5296/2004

1 - Prestar assistência direta e imediata ao Presidente da República na formulação de políticas e diretrizes voltadas à promoção dos direitos dos cidadãos, das crianças, dos adolescentes, dos idosos e das minorias e à proteção dos direitos das pessoas com deficiência [ ..] 2 - coordenar a Política Nacional de Direitos Humanos, [..] 3 - articular iniciativas e apoiar projetos que visem a proteção e promoção dos direitos humanos em nível nacional [..] e 4 - exercer as funções de ouvidor da cidadania geral, da a criança, o adolescente, a pessoa com. Como vimos, entre as atribuições da Secretaria Especial está a função de coordenar a Política Nacional de Direitos Humanos, delegando essa responsabilidade à Coordenação Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência (CORDE). 19 define prazo de 30 meses para que as instituições públicas já criadas se adaptem às normas apresentadas no Decreto; As edificações existentes de uso público terão o prazo de trinta meses a partir da data de publicação deste Decreto para garantir o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”.

34 seria louvável: “A infraestrutura de transporte público a ser implementada após a publicação desta decisão deve ser acessível e disponível para ser operada de uma forma que garanta a sua utilização por pessoas com deficiência”. - se o prazo previsto no § 3º do art.

A IGUALDADE E O OBJETIVO FUNDAMENTAL NO ARTIGO 3º DA CRFB DE

  • O Princípio da Igualdade no artigo 5º da crfb de 1988
  • Relações Trabalhistas nos artigos 7º e 37 da crfb de 1988
  • A aposentadoria dos deficientes nos artigos 40 e 201 da crfb de 1988
  • A previdência social e a inclusão do deficiente
  • Inclusão e cidadania

O princípio da igualdade incluído nas liberdades clássicas ou negativas foi apoiado na Constituição de 1988, deixou de ser uma cláusula e passou a ser a parte principal do artigo 5.º. É também importante salientar a tripla finalidade limitante do princípio da igualdade – limitação a legislador, intérprete/autoridade pública e indivíduo. O artigo 206, I, traz o princípio da igualdade ao tratar de forma igualitária os cidadãos que necessitam de educação, para que tenhamos: “[..] igualdade de condições de acesso e duração na escola”.

O quarto e último capítulo demonstrou a ocorrência da inclusão social no Brasil por meio de associações, decretos, leis e da constituição federal. Além da importância do princípio da igualdade no processo inclusivo, é também importante sensibilizar a população sobre tais direitos.

Referências

Documentos relacionados

Portanto, em sua profundidade, o poder do BC não pode ser considerado pervarsive e as condutas por ele aprovadas não podem ser tidas como imunes à aplicação do direito