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responsabilidade civil do transportador de pessoas em rodovias

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Academic year: 2023

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ASPECTOS HISTÓRICOS

Ao iniciar o estudo da responsabilidade civil, é necessário realizar um estudo histórico das suas origens, destacando os pontos mais significativos. A Lex Aquila é o divisor de águas da responsabilidade civil, pois este diploma atinge uma ampla dimensão [...] como remédio de natureza geral, e desta forma surge a concepção moderna de responsabilidade extracontratual.

CONCEITO

40] concebe Responsabilidade como o dever de reparar o dano resultante do fato de alguém ser o autor direto ou indireto, ou por seu fato, ou pelo fato de pessoas ou coisas dele dependerem. 112] é uma instituição como garantia de direitos e um estuário onde afluem os insatisfeitos, os injustos e os prejudicados pelo comportamento alheio.

ELEMENTOS FORMADORES DA RESPONSABILIDADE CIVIL

  • A ÇÃO E O MISSÃO (C ONDUTA H UMANA )
  • D ANO
  • N EXO DE C AUSALIDADE
  • C ULPA

329], um dos pressupostos da responsabilidade civil é a existência de nexo causal entre o ato ilícito e o dano causado. Deve, portanto, ser comprovado que houve nexo de causalidade entre o ato e/ou omissão e o dano sofrido pela vítima, uma vez que o nexo de causalidade é um dos elementos constitutivos da Responsabilidade Civil.

RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL

Contudo, surgem também outros temas que merecem atenção neste trabalho, como a responsabilidade contratual e extracontratual, que seguem no próximo item. De acordo com o artigo acima citado, fica claro, portanto, que quem, por ato ou omissão, causar dano a outra pessoa em decorrência de ato ilícito, tem a obrigação de pagar indenização. Em ambos os casos, considera-se a existência do dano, a culpa do agente e o nexo causal entre o comportamento do agente e o dano sofrido pela vítima.

À luz do que foi revelado sobre a responsabilidade contratual e extracontratual, em termos probatórios, o que ensina Rodrigues [2001, p.. Na responsabilidade contratual, se o credor provar que houve violação do cumprimento, o probandi transfere o ônus para o credor. O ónus da prova relativamente à responsabilidade contratual caberá ao devedor, que em caso de incumprimento deverá provar a inexistência da sua culpa ou a presença de qualquer exclusão da obrigação de indemnizar.

RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA

No caso da responsabilidade objectiva, a conduta culposa ou dolosa do causador do dano é menos importante, porque enquanto existir nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo lesado e o acto do causador, a obrigação de indemnizar surge, quer este tenha agido culposamente ou não. 131] declara que: O comportamento culposo ou doloso do causador do dano não é importante, pois a existência de nexo causal entre o dano sofrido pela vítima e o ato do agente é suficiente para a criação de um dever de indenizar . 131] entende que será necessária a comprovação da culpa do agente para que surja o dever de reparação.

Portanto, a prova da culpa do agente causador do dano é essencial para que surja a obrigação de indenizar. Diante do exposto, fica claro em termos de Responsabilidade Civil subjetiva que é imprescindível a comprovação da culpa do agente pela prática ou omissão que resulta no dano, para que a vítima possa avançar no seu direito à indenização. É aí que surge a exceção à regra, pois teremos danos que foram causados ​​sem a atuação voluntária do agente.

EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL

Porém, tanto no Direito Civil como em todas as áreas jurídicas, há exceção para todas as regras, e quando se trata de Responsabilidade Civil não é diferente. Diante de situação como essa, e devidamente comprovada, o agente fica imune à reparação do dano, pois se depara com exclusão de responsabilidade, objeto de exame abaixo. A exclusão de responsabilidade atua sobre os elementos constitutivos da responsabilidade, essencialmente sobre o nexo causal.

ASPECTOS HISTÓRICOS

Face ao exposto, esclarecemos que não é fixada uma data específica para a criação do contrato, apenas é definido o momento em que este instituto começou a ser utilizado. Portanto, para uma melhor compreensão do conceito de contrato, faz-se necessário conceituá-lo, a seguir.

CONCEITO DE CONTRATO

Um contrato surge na história quando a civilização atinge um determinado estágio que cria a necessidade de troca de pessoas e coisas. Todo negócio jurídico consiste em um vínculo intersubjetivo que obriga as partes a respeitarem o que foi acordado entre elas. Os contratos são bilaterais quando uma das partes é ao mesmo tempo credor e devedor mútuo da outra, pois produz direitos e obrigações para ambas, tendo como principal característica a sinalização, ou seja, a dependência mútua de obrigações; portanto, eles também são chamados sinagmáticos.

Nos contratos bilaterais ou sinagmáticos, surgem obrigações para ambas as partes, que ocupam simultaneamente a dupla posição de devedor e credor. O Contrato é, portanto, uma forma de negócio jurídico e a sua celebração exige a presença de pelo menos duas pessoas, que são obrigadas a cumprir o que foi acordado. Dada a conceptualização do que é um contrato, passamos ao estudo do contrato de transporte de passageiros.

CONTRATO DE TRANSPORTE DE PESSOAS

  • SUJEITOS DO CONTRATO DE TRANSPORTE
  • PROVA DO CONTRATO DE TRANSPORTE
  • NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO DE TRANSPORTE
  • CONTRATO DE ADESÃO

Nos termos de um contrato de transporte, compromete-se, mediante remuneração, a transportar pessoas ou mercadorias de um local para outro. Qualquer coisa feita gratuitamente, por amizade ou cortesia não está sujeita às regras do Contrato de Transporte. Embora já tenha sido estabelecido o que é um Contrato de Transporte de Pessoas, veremos quem são seus súditos.

329] afirma que um bilhete ou simplesmente um bilhete emitido por um transportador ou seu agente constitui prova de um contrato pessoal de transporte. Segundo a sua classificação, o contrato de transporte é bilateral, pois cria obrigações tanto para o transportador como para o passageiro. No mesmo sentido, mas acrescentando a classificação do contrato de adesão ao contrato de transporte de pessoal, Gonçalves [2007, p.

DIREITOS E DEVERES DO TRANSPORTADOR

No contrato de adesão, as cláusulas são estipuladas previamente por uma das partes, às quais a outra simplesmente adere. Porém, para a fiel execução do Contrato de Transporte, as partes deverão seguir as regras de conduta, que serão discutidas a seguir. 503], após a assinatura do Contrato de Transporte de Pessoas, o Transportador tem a obrigação de realizar o transporte de um local para outro com cuidado, precisão e rapidez, no prazo e maneira acordados.

Em relação ao contrato de transporte cumulativo, o Transportador será solidariamente responsável pelos danos pessoais dele decorrentes em relação ao seu percurso. O contrato de transporte cumulativo tem previsão legal no Código Civil em seu artigo 733, já mencionado acima. Se o Transportador tiver direitos e obrigações relativos ao Contrato de Transporte, o Passageiro também os terá, veja abaixo.

DIREITOS E DEVERES DO PASSAGEIRO

469] afirma que o transportador é responsável pela realização da viagem contratual nos termos do referido artigo 741 do Código Civil. O passageiro tem o direito de rescindir o contrato de transporte antes do início da viagem e tem direito ao reembolso do preço do bilhete, desde que disso seja informado o transportador a tempo da renegociação. 470], o artigo 740 do Código Civil não menciona o prazo para notificação ao transportador.

470] ressalta que o Passageiro terá direito à restituição do valor correspondente ao trecho não utilizado, desde que comprovado que outra pessoa foi transportada em seu lugar. 1. O passageiro tem direito a abandonar o transporte, mesmo depois de iniciada a viagem, e será responsável pelo reembolso do valor correspondente ao troço não utilizado, se se provar que outra pessoa foi transportada em seu lugar. Caso não efetue o pagamento acima, poderá ter a sua bagagem ou outros itens devolvidos pela companhia aérea para garantir o pagamento do preço do bilhete, nos termos do artigo 742.º do Código Civil já aqui mencionado.

EVOLUÇÃO

Este diploma, considerado avançado para a época em que foi promulgado, pretendia regular apenas a responsabilidade civil dos caminhos-de-ferro. 112], quando instrui que esse diploma legal [..] estabeleceu de fato a responsabilidade objetiva das ferrovias. A responsabilidade do transportador é objetiva, pois a obrigação por ele assumida é consequência, ou seja, transportar o passageiro com segurança até o seu destino, conforme estipulado na Decisão.

2.681/12 o marco inicial que atribui ao Transportador o dever de transportar o Passageiro com segurança e segurança até seu destino final, pois sua responsabilidade é objetiva. O fabricante, fabricante, produtor, nacional ou estrangeiro, e o importador são responsáveis, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ​​aos consumidores em decorrência de defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manuseio , apresentação ou embalagem de seus produtos, bem como informações inadequadas ou inadequadas sobre seu uso e riscos. O prestador de serviços é responsável, independentemente da existência de dívida, pela reparação dos danos causados ​​aos consumidores em consequência de vícios relacionados com a prestação dos serviços, bem como de informações insuficientes ou inadequadas sobre a sua fruição e riscos.

RESPONSABILIDADE CIVIL NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE

  • D AS CLÁUSULAS DE INCOLUMIDADE E DE NÃO INDENIZAR
  • E XCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE DO T RANSPORTADOR
    • Culpa exclusiva da vítima
    • Caso fortuito e força maior
  • F ATO DE TERCEIRO

Além da segurança, o contrato de transporte implica um dever de custódia ou um dever de segurança. A cláusula de segurança, na lição de Aguiar Dias [1979, p. 218], é inerente ao contrato de transporte de passageiros. Tanto o Código de Defesa do Consumidor quanto a Súmula 161 do Supremo Tribunal Federal proíbem expressamente a cláusula de não indenização no contrato de transporte.

Sendo o contrato de transporte um contrato de adesão, é o que dispõe o artigo 424.º do Código Civil:. 40] ensina que excluem a responsabilidade que impede a ocorrência do nexo de causalidade, da culpa da vítima, da relação de terceiros, do caso fortuito e da força maior. O contrato de transporte rege-se pelas regras relativas à responsabilidade civil objectiva, pelo que a obrigação de indemnizar o contratante pela perda da carga transportada só é cancelada mediante comprovação de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva do lesado.

TRANSPORTE GRATUITO

RESPONSABILIDADE CIVIL - Acidente de trânsito - Transporte gratuito sem juros - O transportador só responderá civilmente quando agir com dolo ou negligência grave, não cabível em espécie - Súmula nº 145 do STJ - Ação improcedente - Recurso negado. RESPONSABILIDADE CIVIL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ACIDENTE DE TRABALHO - TRANSPORTE GRATUITO DE FUNCIONÁRIOS APÓS O TRABALHO - INTERESSE DA EMPRESA - VEÍCULO SEM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA - FALTA PROVADA - RESPONSABILIDADE DA EMPRESA - DEVER DE INDENIZAR. Comprovada a clandestinidade, não há qualquer responsabilidade por parte do transportador, nem na ótica da responsabilidade contratual nem na ótica da responsabilidade aquilica.

O objetivo do presente trabalho foi investigar a responsabilidade civil dos transportadores de pessoas nas rodovias à luz da legislação, da doutrina e da jurisprudência. No segundo capítulo foi discutido o contrato de transporte de pessoal, que define os artigos legislativos que regulam a relação entre o transportador e o passageiro, bem como os direitos e deveres do transportador e do passageiro. Na conclusão do trabalho, o terceiro capítulo tratou do tema principal, a responsabilidade civil do transportador em relação ao passageiro, nunca esquecendo que o principal dever do transportador é guiar o passageiro com segurança até o destino.

Referências

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