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Miastenia grave: evolução das pesquisas na clínica neurológica do hospital das clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

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Academic year: 2017

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MIASTENIA GRAVE

EVOLUÇÃO D A S PESQUISAS N A CLÍNICA NEUROLÓGICA DO H O S P I T A L D A S CLÍNICAS DA F A C U L D A D E D E MEDICINA DA U S P

JOSÉ LAMARTINE DE ASSIS *

N a p r i m e i r a m e t a d e d a d é c a d a de 50 a miastenia g r a v e ( M G ) a t r a i u n o s s a a t e n ç ã o e desde a q u e l a época a doença vem s e n d o e s t u d a d a com interesse crescente n a Clínica Neurológica do Hospital d a s Clínicas d a F a c u l d a d e de Medicina da Universidade de São P a u l o ( H C F M U S P ) .

A casuística, em crescimento contínuo é, no momento, r e p r e s e n t a d a por 447 pacientes, a g r a n d e m a i o r i a p e r t e n c e n t e à Clínica N e u r o l ó g i c a do H C F M U S P . P a r a l e l a m e n t e ao a u m e n t o d a casuística ocorreu evolução p r o g r e s s i v a d a s p e s -q u i s a s -que inicialmente e r a m p r e d o m i n a n t e m e n t e de ordem t e r a p ê u t i c a e, a p a r t i r de fins d a d é c a d a de 60, foram o r i e n t a d a s , t a m b é m , p a r a o campo d a imuno-logia. E s t a nova t e n d ê n c i a d o s e s t u d o s d a M G assumiu c a r á t e r universal e foi i m p u l s i o n a d a n o s a n o s 60 pela hipótese de d o e n ç a autoimune l e v a n t a d a por Simpson5 0

e o u t r o s a u t o r e s no final d a d é c a d a de 5 03 4 ,

.3 5 , 4 0 , 4 1 , 5 1 .

O t r a t a m e n t o sintomático d a M G com a s p r i m e i r a s d r o g a s anticolineste¬ r á s i c a s ( n e o s t i g m i n a e cloreto de p i r i d o s t i g m i n a ) foi enriquecido n a p r i m e i r a fase d a evolução d a s p e s q u i s a s no campo da t e r a p ê u t i c a no H C F M U S P pela i n t r o d u ç ã o do M y s u r a n ou W i n 8077 ( c l o r e t o de a m b e n ô n i o )5 , 1 1

. N a q u e l a época foram estabelecidos os critérios g e r a i s de a d m i n i s t r a ç ã o e posologia d a s d r o g a s anticolinesterásicas e seu uso c o m b i n a d o . P e s q u i s a s com n u m e r o s a s d r o g a s a d j u v a n t e s foram r e a l i z a d a s n e s t a p r i m e i r a fase, devendo ser d e s t a c a d a s efe-drina, p o t á s s i o , g a l a n t a m i n a , inibidores d a o v u l a ç ã o , g u a n i d i n a , m o n o e diacetato de g e r m i n a . O s r e s u l t a d o s por n ó s o b s e r v a d o s com o uso da m a i o r i a d e s s a s d r o g a s foram p r e c á r i o s ou nulos e, por vezes, variáveis e de difícil i n t e r p r e -t a ç ã o1 1

. N o s s a experiência com o s inibidores d a ovulação, e m p r e g a d o s n a tentativa de m i n o r a r a p i o r a d o s s i n t o m a s miastênicos no período p r é - m e n s t r u a l d a m a i o r i a d a s m i a s t ê n i c a s jovens, foi d e s a p o n t a d o r a5 , 1 1

.

O uso d o s glicocorticóides no t r a t a m e n t o de f o r m a s s e v e r a s ( F S ) de MG foi iniciado em m e a d o s d a d é c a d a de 50 e r e p r e s e n t o u a contribuição mais i m p o r t a n t e d a Clinica Neurológica do H C F M U S P nesse c a m p o2

. O s r e s u l t a d o s o b t i d o s foram auspiciosos, em que pese a p i o r a p o r vezes a l a r m a n t e do q u a d r o miastênico, em geral o b s e r v a d a na p r i m e i r a s e m a n a de t r a t a m e n t o e exibida p o r a l g u n s pacientes. N o s s o s r e s u l t a d o s foram similares a o s de o u t r o s a u t o r e s

Trabalho da Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas d a Faculdade d e Medi-cina da Universidade de São P a u l o ( H C F M U S P ) : * Professor Adjunto.

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cujos t r a b a l h o s foram publicados de 1950-195524-26,38,48. Em face da piora inicial o uso de glicocorticóides n a MG foi contraindicado por i n ú m e r o s a u t o r e s , na época, por considerá-los p e r i g o s o s . Como em nosso g r u p o de pacientes os efeitos benéficos dos glicocorticóides e r a m p r e d o m i n a n t e s e por vezes acom-p a n h a d o s de remissão d r a m á t i c a da sintomatologia, e n q u a n t o a acom-piora inicial ocorria a p e n a s em 10% dos c a s o s t r a t a d o s , mantivemos o método terapêutico e publicamos os r e s u l t a d o s em 19603. Assistiu-nos r a z ã o pela conduta a d o t a d a , pois a p a r t i r de m e a d o s da d é c a d a de 60 e principalmente n a d é c a d a de 70, o uso prevalecente d o s corticosteróides pela via oral com r e s u l t a d o s b a s t a n t e favoráveis^ conduziu os glicocorticóides à liderança d o s p r o g r a m a s de t r a t a -mento da MG.

P a r a l e l a m e n t e à s p e s q u i s a s no campo do t r a t a m e n t o conservador, foram estabelecidos critérios p a r a o t r a t a m e n t o cirúrgico. Em relação a o s pacientes timomatosos a indicação o p e r a t ó r i a era absoluta e assim se mantém até o momento. P a r a os pacientes n ã o t i m o m a t o s o s , n a primeira fase d a evolução d a s p e s q u i s a s , os critérios obedeciam àqueles a d o t a d o s por E a t o n e C l a g e t t2 2 e por Simpson4

9, isto é, eram timectomizados de preferência pacientes jovens, do sexo feminino e com m e n o s de 5 a n o s de doença. N e s t a s condições o número de doentes o p e r a d o s até m e a d o s d a d é c a d a de 60 no H C F M U S P foi relativamente baixo. Com a tendência ulterior de indicação c a d a vez mais a m p l a d a timectomia e sem a s restrições q u a n t o à idade, sexo e tempo de doença, o número de timectomizados no H C F M U S P a u m e n t o u significativamente. Em 1978 foram p u b l i c a d o s os r e s u l t a d o s dos pacientes o p e r a d o s no período 1958-1978 no H C F M U S P1 2

e que foram superponíveis a o s de o u t r o s centros de t r a t a m e n t o .

No período 1953-1963 a s crises miastênicas e colinérgica constituíram sério p r o b l e m a terapêutico no H C F M U S P , principalmente pela falta de unidade de t r a t a m e n t o intensivo ( U T I ) a d e q u a d a m e n t e a p a r e l h a d a s . O s índices d e mor-bidade e m o r t a l i d a d e eram inaceitáveis. Com a m o d e r n i z a ç ã o d a s U T I aqueles índices cairam significativamente e foi possível p r e s t a r melhor assistência a o s pacientes no p ó s - o p e r a t ó r i o de timectomia e àqueles com p i o r a d a M G decor-rente de complicações infecciosas, especialmente b r o n c o p u l m o n a r e s . Um dos p r o g r e s s o s mais i m p o r t a n t e s no t r a t a m e n t o d a s crises miastênica e colinérgica ocorrido na d é c a d a de 60, g r a ç a s à s melhores condições d e a t e n d i m e n t o respi-ratório n a s U T I do H C F M U S P , foi conseguido mediante a aplicação do r e p o u s o d a p l a c a6

. Ulteriormente, o uso d o s corticosteróides r e s p o n d e u pela redução ainda mais significativa do índice de m o r t a l i d a d e n a s crises.

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ligações m a i s íntimas com a Clínica Neurológica, o Centro de Investigações N e u r o l ó g i c a s ( C I N ) , chefiado pelo Prof. Antonio Spina F r a n ç a Netto, e a Dis-ciplina de Reumatologia chefiada pelo Prof. Wilson Cossermelli. No primeiro funcionam o setor de P a t o l o g i a Muscular s o b a o r i e n t a ç ã o do Prof. José Antonio Levy e o setor de Eletromiografia dirigido pelo Dr. E d g a r d S. Lusvarghi, s e t o r e s a m b o s imprescindíveis n a s investigações sobre MG. N a s e g u n d a fun-ciona, dentre o u t r o s , o setor de Imunologia, responsável pelas p e s q u i s a s imuno-lógicas e cuja equipe é o r i e n t a d a pelos D r s . P a u l o E. Marchiori e Ricardo M. Oliveira e constituída d a s biólogas M a r i s a Reis e M a r i a Elisa Quevedo, que t r a b a l h a m com receptores, Vilma d o s S a n t o s T r i n d a d e e Cleonice Bueno, que t r a b a l h a m com antimúsculo extraível de coelho ( E M A ) e h u m a n o ( A E M A ) . O setor de Imunogenética, onde se r e a l i z a r a m a s p e s q u i s a s de HLA n a MG pelo Dr. P a u l o E. Marchiori, t a m b é m faz p a r t e d a Disciplina de Reumatologia. Assim f u n d a m e n t a d a s , novas p e s q u i s a s foram desenvolvidas n o s c a m p o s da T e r a p ê u -tica, d a Clínica, da Imunologia e da P a t o l o g i a muscular, e no novo campo da Imunogenética.

Pesquisa Terapêutica — Neste c a m p o os novos e s t u d o s podem s e r

didati-camente assim e n u m e r a d o s : p r e p a r o de pacientes com F S de MG p a r a timec-t o m i a1

? ; i m u n o s s u p r e s s ã o m e d i c a m e n t o s a n ã o esteróide pelo e m p r e g o de citos-táticosiS; p l a s m a f é r e s e ; r a d i o t e r a p i a de corpo inteiro; anti-soro anti-timócito; avaliação d o s r e s u l t a d o s do t r a t a m e n t o c o n s e r v a d o r v e r s u s timectomia1

^.

O p r e p a r o de pacientes em F S de MG p a r a timectomia p r o p o r c i o n o u resul-t a d o s s u r p r e e n d e n resul-t e m e n resul-t e favoráveis e p a s s o u a ser e m p r e g a d o de modo roresul-ti- roti-neiro na Clínica Neurológica do H C F M U S P , p o r é m com critérios de indicação bem estabelecidos p a r a c a d a c a s o1

? . O p r e p a r o de pacientes com F S p a r a timectomia é feito mediante o uso de p r e d n i s o n a . A o s p r i m e i r o s 20 pacientes assim t r a t a d o s a p a r t i r de fins da d é c a d a de 70, foram acrescidos o u t r o s num total de q u a s e 100 a t é este momento.

A i m u n o s s u p r e s s ã o medicamentosa é feita com a z a t i o p r i n a e ciclofosfamida, em geral a s s o c i a d a à p r e d n i s o n a e n a m a i o r i a d a s vezes, também, à plasmar férese face a severidade e resistência d o s s i n t o m a s aos t r a t a m e n t o s clássicos nesses pacientesis. Recentemente o clorambucil começou a ser e m p r e g a d o e s t a n d o prevista futura pesquisa com a ciclosporina.

A plasmaférese, realizada pela primeira vez no H C F M U S P em 198028 ( m é t o d o m a n u a l ) , tem sido amplamente utilizada n o s últimos cinco a n o s a t r a v é s de m é t o d o s automáticos.

O e m p r e g o d a r a d i o t e r a p i a no t r a t a m e n t o da M G p o r n ó s iniciado na Clínica Neurológica d a F M U S P na d é c a d a de 50, foi exclusivamente mediastinal. s e n d o t r a t a d o s 20 miastênicos com F S , t i m o m a t o s o s ou n ã o . N ã o utilizamos a r a d i o t e r a p i a esplénica e, recentemente, foi feita a r a d i o t e r a p i a de corpo inteiro em u m a paciente resistente a t o d o s os p r o g r a m a s t e r a p ê u t i c o s t e n t a d o s .

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Mais recentemente foi feito estudo r e t r o s p e c t i v o ^ de 33 p a c i e n t e s com MG g e n e r a l i z a d a adquirida, a c o m p a n h a d o s por um período de 8 a 25 a n o s , sendo um g r u p o timectomizado (19 p a c i e n t e s ) e o u t r o t r a t a d o somente por métodos c o n s e r v a d o r e s (14 p a c i e n t e s ) . A p e s a r d a s e n o r m e s dificuldades que um estudo d e s s a n a t u r e z a a c a r r e t a , inclusive na pe s q uisa em tela em que n ã o houve signifi-cância d a s distâncias entre a s d u a s a m o s t r a s ( D2— —0,8894); T.j= —7,17, teste de Hotteling, a c r e d i t a m o s que a tímectomia precoce, isto é, com doença recente, propiciou benefícios m a i o r e s que em d o e n ç a s de longa d u r a ç ã o , p r o p o r c i o n a n d o mais benefícios a longo p r a z o que os d e m a i s m é t o d o s terapêuticos.

Pesquisa Clínica e Clínico-Laboratorial — N a primeira fase da evolução

d e s t a s p e s q u i s a s os d a d o s de l a b o r a t ó r i o foram prevalecentes em t o d o s os trabalhos4

-8,36,39,45 menos em dois1 *).4 4

. A MG a s s o c i a d a à s tireopatias36 foi e s t u d a d a pela primeira vez no nosso g r u p o , o mesmo acontecendo em relação à eletrovectocardiografia na d o e n ç a ^ , e à radiologia c o n t r a s t a d a do t i m o4

. N a q u el a fase a d e t e r m i n a ç ã o de a u t o a n t i c o r p o s c o n t r a músculo esquelético (AcAM) r e p r e s e n t a v a um dos a s p e c t o s imunológicos m a i s investigados na MG, sendo utilizados os m é t o d o s de imunofluorescência. N e s t a s condições, foram feitos detecção de AcAM e e s t u d o s s o b r e a s c o r r e l a ç õ e s clínico-imunológicas e t e r a p ê u t i c o - i m u n o l ó g i c a s com a c o l a b o r a ç ã o do Dr. Mario C a m a r g o no Instituto de Medicina T r o p i c a l d a F M U S P8

>4 5 .

N a d é c a d a a t u a l a s p e s q u i s a s Clínicas e Clínico-Laboratoriais se avolu-m a r a avolu-m g r a ç a s ao cresciavolu-mento avolu-mais r á p i d o d a casuística e ao e n t r o s a avolu-m e n t o avolu- me-lhor e m a i s amplo com o u t r a s Disciplinas, principalmente a Reumatologia e a Anestesiología.

Nos últimos 6 a n o s foram e l a b o r a d a s 12 p e s q u i s a s d a s q u a i s 9 tiveram seus r e s u l t a d o s publicados em r e v i s t a s n a c i o n a i s e e s t r a n g e i r a s i s - i e . ^ ^ . s o ^ e^ Y . No momento mais t r ê s p e s q u i s a s e s t ã o t e r m i n a d a s e seus r e s u l t a d o s p r o n t o s p a r a s e r e m publicados. T r a t a s e s e m p r e de t r a b a l h o s em c o l a b o r a ç ã o . P r e d o m i -n a r a m a s i-nvestigações s o b r e MG a s s o c i a d a à s d o e -n ç a s de -n a t u r e z a auto-imu-ne e aquelas n a á r e a de a n e s t e s i o l o g í a4 6

.4 7

. N e s t a deve ser d e s t a c a d a a pesquisa s o b r e a função p u l m o n a r n a M G com 117 pacintes e s t u d a d o s . Em t o d o s o c o m p o r t a m e n t o da curva fluxo-volume, t a n t o n a inspiração como na e x p i r a ç ã o , m o s t r o u tendência a m a n t e r um platô de fluxo uniforme ao invés de picos como nos testes n o r m a i s ( T r a b a l h o p r o n t o p a r a p u b l i c a ç ã o ) .

Recentemente, com base no estudo de 25 pacientes, com M G g e n e r a l i z a d a adquirida, s u b m e t i d o s aos e x a m e s r a d i o l ó g i c o s clássicos e à tomografia compu-t a d o r i z a d a axial, e, compu-tendo sido a g r a n d e m a i o r i a compu-timeccompu-tomizada, pôde ser feicompu-to um estudo s i s t e m a t i z a d o acerca d a s i m a g e n s r a d i o l ó g i c a s tímicas c o n f r o n t a d a s com a descrição dos a c h a d o s o p e r a t ó r i o s e d o s exames histológicos. E s t e t r a -balho foi realizado em c o l a b o r a ç ã o com o Dr. Xavier S t u m p d a Disciplina de Radiologia do H C F M U S P e Dr. P a u l o E. Marchiori ( T r a b a l h o p r o n t o p a r a p u b l i c a ç ã o ) .

Pesquisas Imunológicas — A s p r i m e i r a s p e s q u i s a s neste c a m p o no H C F M U S P

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implicado na p a t o g ê n e s e da MG. Assim, inicialmente foi e s t u d a d o o AcAM por método de imunofluorescência8.45 e, a seguir, foram feitas a s p r i m e i r a s pesquisas sobre a imunidade celular3

?.

No decorrer da d é c a d a de 70, sentimo-nos impossibilitados de a c o m p a n h a r o notável p r o g r e s s o que ocorria na imunologia em geral e n a s investigações imunológicas no campo d a MG em p a r t i c u l a r percebendo, a n g u s t i a d o s , o hiato c a d a vez mais a m p l o que se a b r i a a p a r t i r d a s últimas p e s q u i s a s r e a l i z a d a s no H C F M U S P . Foi q u a n d o , quase um decênio após terem sido a t i n g i d a s a s prin-cipais m e t a s p e r s e g u i d a s pelos que investigavam no exterior a imunopatologia d a M G1

'2 3 -4 3

que, g r a ç a s à a t u a ç ã o dos D r s . P a u l o Marchiori e Ricardo M. Oliveira e s u a equipe a p o i a d a s e estimuladas, a s p e s q u i s a s imunológicas em MG p u d e r a m ser reiniciadas no H C F M U S P . F o r a m estabelecidos p r o g r a m a s de pesquisa com b a s e n a casuística s e m p r e crescente d a Clínica Neurológica do H C F M U S P . N u m a primeira fase foram e s t u d a d o s os i m u n o c o m p l e x o s3 2

e a n t i c o r p o s2 7

'3 1 '4 2

^2

. Em 1984 foram p u b l i c a d a s n o t a s preliminares sobre os r e s u l t a d o s d a s p e s q u i s a s de a n t i c o r p o s c o n t r a antígeno extraível de músculo de coelho ( E M A ) em pacientes com M G4 2

, os a n t i c o r p o s c o n t r a colágeno n a M G2 7 e anticorpo contra receptor de acetilcolina ( a n t i - A C h R ) na M G3 1

. Anticorpos c o n t r a colágeno parecem r e p r e s e n t a r um novo anticorpo n a MG. O real signi-ficado deste a c h a d o ainda se acha em a b e r t o à discussão, e n ã o se pode a f a s t a r a hipótese de t r a t a r - s e de epifenómeno presente n a MG.

A d e t e r m i n a ç ã o do EMA marcou o início de p e s q u i s a s i m p o r t a n t e s p a r a testes imunológicos diagnósticos que s e r ã o a p r e s e n t a d o s a seguir. A d o s a g e m de anti-AChR no soro de miastênicos foi o ponto culminante d a s investigações imunológicas no H C F M U S P e permitiu a realização d a tese de d o u t o r a m e n t o s o b r e o a s s u n t o pelo Dr. P a u l o E. Marchiori, defendida em j u n h o de 1985 na F M U S P3 2 a

. E s t a tese encerrou com êxito u m a pesquisa e x t r e m a m e n t e laboriosa e difícil, realizada nos últimos 5 a n o s , e colocou o l a b o r a t ó r i o de Reumatologia d a F M U S P como pioneiro na d o s a g e m do anti-AChR na América Latina.

Em p r o s s e g u i m e n t o à s p r i m e i r a s p e s q u i s a s sobre EMA, foi t e r m i n a d a o u t r a s o b r e a d e t e r m i n a ç ã o de anticorpo contra músculo e s t r i a d o h u m a n o (AEMA) por enzima-imunensaio ( E L I S A ) n a MG52 sob o r i e n t a ç ã o dos D r s . P a u l o E. Marchiori e Ricardo M. de Oliveira. E s t e t r a b a l h o foi aceito p a r a publicação na Acta Neurológica Scandinávica em 11-85 e a p r e s e n t a d o no " F i r s t I.U.I.S. Conference on Clinicai Immunology (5 e 6 de julho de 1986) do 6th Interna-tional C o n g r e s s of Immunology, T o r o n t o . C a n a d a . T r a t a - s e de teste imuno-lógico de real valor diagnóstico nos c a s o s de timoma com MG. O e m p r e g o do ELISA permitiu, ainda, a identificação d a IgG como francamente p r e d o m i n a n t e n a composição do EMA e do AEMA, pois a p e n a s um mostrou IgM e em p o r -centagem baixa.

A s investigações s o b r e o anti-AChR n a MG c o n t i n u a r a m , sendo d o s a d o esse anticorpo em timo e em linfócitos periféricos, além de d e t e r m i n a ç ã o de a n t i c o r p o s b l o q u e a d o r e s e d o s a g e m do anti-AChR mediante precipitações com IgG a n t i - h u m a n a em l u g a r do polietilenoglicol ( P E G ) como havia sido feito até então por M a r c h i o r i3 2

(6)

Com o advento d o s a n t i c o r p o s monoclonais, que abriu n o v a s perspectivas p a r a a s investigações imunológicas, Marchiori e col.33 avaliavam a imunidade celular em MG mediante o e m p r e g o d e s s e s anticorpos. Foi realizado estudo de receptores de m e m b r a n a sendo d e t e r m i n a d o s o s r e c e p t o r e s de glicocorticóides ( R G ) em leucócitos mononucleares do s a n g u e periférico ( L M ) de pacientes com M G2

i . E s t a p e s q u i s a foi feita no L a b o r a t ó r i o de Oncologia da F M U S P s o b o r i e n t a ç ã o d a Prof. D r a . Mitzi B r e n t a n i . N e s t a m e s m a á r e a de pesquisa estão sendo e s t u d a d a s a p a d r o n i z a ç ã o de r e c e p t o r e s em timos normais e a determi-n a ç ã o de RG, a determi-n d r ó g e determi-n o e e s t r ó g e determi-n o em timos e lidetermi-nfócitos.

Finalmente, acha-se em fase inicial de pesquisa a o b t e n ç ã o do modelo animal induzido por AChRs purificados provenientes do Torpedo californica. E s t a pesquisa está sendo conduzida pelo Dr. P a u l o Marchiori no L a b o r a t ó r i o de Reumatologia d a F M U S P .

Patologia Muscular — As p e s q u i s a s neste campo estão afetas ao Prof.

José Antonio Levy que n o s tem p r e s t a d o c o l a b o r a ç ã o i m p o r t a n t e com s u a equipe no CIN e no a m b u l a t ó r i o de D o e n ç a s M u s c u l a r e s no H C F M U S P j u n t a m e n t e com a equipe responsável pelo atendimento d o s pacientes com MG e constituída por nós e pelos D r s . P a u l o E. Marchiori e Antonio A. Zambon.

Sob a o r i e n t a ç ã o do Prof. Antonio C a r l o s Uchoa J u n q u e i r a (Disciplina de Histologia do setor de Ciências Biomédicas d a U S P ) , o Dr. P a u l o Marchiori realizou estudo u l t r a s t r u t u r a l de músculo intercostal de 11 pacientes com MG pelo s i r y u s red, n ã o t e n d o sido e n c o n t r a d a s a l t e r a ç õ e s histológicas. O objetivo deste estudo foi tentativa de c o r r e l a ç ã o u l t r a s t r u t u r a l com d e s o r d e n s na função r e s p i r a t ó r i a . O mesmo a u t o r fez e s t u d o u l t r a s t r u t u r a l de músculo intercostal em c o l a b o r a ç ã o com Consuelo Junqueira Rodrigues, no L a b o r a t ó r i o de Reuma-tologia da F M U S P , em 5 pacientes com MG g e n e r a l i z a d a e um com M G ocular, tendo e n c o n t r a d o em 5 alterações d a s o r g a n e l a s p r e c e d e n d o a s manifestações clínicas. O objetivo desse e s t u d o foi a tentativa de confirmação e s t r u t u r a l do p a d r ã o miastênico precedendo a s manifestações clínicas.

1muno genética — Foi e n c a r r e g a d o d a s p e s q u i s a s do HLA o Dr. P a u l o M a r

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RESUMO

A a u t o r sintetiza a evolução d a s p e s q u i s a s sobre miastenia g r a v e n a Clínica Neurológica do Hospital d a s Clínicas d a F a c u l d a d e de Medicina d a Universidade de S ã o P a u l o , no período de 1956 a 1986. S ã o r e l a t a d o s o s principais r e s u l t a d o s o b s e r v a d o s na terapêutica, na Clínica e na fisiopatologia d a miastenia grave, sendo d e s t a c a d o s os t r a b a l h o s realizados no campo da imunologia.

SUMMARY

Myasthenia gravis: evolution of the researches in the Division of Neurology, University of São Paulo Medical School.

T h e evolution of investigations in Myasthenia g r a v i s in the Division of Neurology, University of São P a u l o Medical School, d u r i n g the period from 1956 to 1986 is reported. T h e most i m p o r t a n t findings in the therapeutical, clinical and immunological r e s e a r c h e s a r e showed.

R E F E R Ê N C I A S

1. ALMON, R.R.; A N D R E W , C.C. & A P P E L , S.H. — Serum globulin in myasthenia gravis: inhibition of a bungarotoxin b i n d i n g to acetylcholine receptors. Science

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2. ASSIS, J.L. — Tratamento dos casos graves de miastenia. Ação do ACTH e cortisona. Considerações a propósito de três casos. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 14:28, 1956.

3. ASSIS, J.L, — Tratamento das formas severas de miastenia pelo ACTH por via intravenosa. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 18:359, 1960.

4. ASSIS, J . L . & CARVALHO, I. — Radiologia contrastada do timo na miastenia grave. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 22:33, 1964.

5. ASSIS, J.L. — Tratamento atual da miastenia grave. Rev. paul. Med. 67:231, 1965. 6. ASSIS, J.L. & SARAIVA. P . A . P . — Repouso da jungão neuromuscular no tratamento das crises miastênicas e colinérgicas. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 26:93, 1968. 7. ASSIS, J . L . & T E T N E R , J. — Corticotrofina e corticóide em neurologia: avaliação

crítica dos resultados em 518 pacientes hospitalizados. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 26:273, 1968.

8. ASSIS, J . L . & SARAIVA, S. — Myasthenia gravis: therapeutical-immunological correlation. Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S. Paulo 26:213, 1971.

9. ASSIS, J . L . — Corticosteróides no tratamento da miastenia grave: estudo de 12 casos com revisão da literatura. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 33:33, 1975. 10. ASSIS, J.L. & SCAFF, M. — Familial m y a s t h e n i a gravis: report of four cases.

Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo) 34:215, 1976.

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Referências

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