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Anuário de Publicações 2011

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Academic year: 2017

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ANUÁRIO DE

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Este Anuário apresenta as publicações do corpo docente em tempo integral e parcial da FGV Direito Rio no ano de 2011, incluindo livros, artigos acadêmicos, trabalhos que integram anais de seminários e congressos, revisões técnicas de tra-duções, bem como artigos em revistas e jornais.

Agradecemos, em especial, a Th aís Mesquita e Vinicius Bize pela dedicação ao longo da coleta e consolidação dos dados, que revelam a progressiva produ-tividade da FGV Direito Rio e o reforço de seu compromisso de vanguarda nas discussões sobre o ensino jurídico no Brasil.

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2012.

Felipe Asensi

Coordenador de Publicações da FGV Direito Rio

Joaquim Falcão

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1. PUBLICAÇÃO DE LIVROS E CAPÍTULOS ... 9

1.1 ANTONIO JOSÉ MARISTRELLO PORTO ... 11

1.2 CARINA COSTA OLIVEIRA ... 14

1.3 CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA ... 15

1.4 CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO ... 18

1.5 CÁSSIO CAVALLI... 19

1.6 DIEGO WERNECK ARGUELHES ... 24

1.7 EVANDRO MENEZES DE CARVALHO ... 26

1.8 FABIANA LUCI DE OLIVEIRA ... 29

1.9 FELIPE DUTRA ASENSI ... 34

1.10 FERNANDO DE CASTRO FONTAINHA ... 35

1.11 JOÃO FELIPE RAMMELT SAUERBRONN ... 36

1.12 JOAQUIM DE ARRUDA FALCÃO NETO ... 43

1.13 JOSÉ RICARDO CUNHA ... 44

1.14 LUIZ ROBERTO AYOUB ... 51

1.15 MELINA DE SOUZA ROCHA LUKIC ... 52

1.16 PABLO CAMARGO CERDEIRA ... 53

1.17 PATRÍCIA SAMPAIO ... 54

1.18 PAULA ALMEIDA WOJCIKIEWICZ ... 57

1.19 PEDRO VIEIRA ABRAMOVAY... 60

1.20 PEDRO MIZUKAMI ... 63

1.21 RAFAEL ALVES DE ALMEIDA ... 69

1.22 RICARDO MORISHITA WADA ... 71

1.23 ROBERTO DA SILVA FRAGALE FILHO ... 73

1.24 RODRIGO VIANNA ... 77

1.25 RÔMULO SILVEIRA DA ROCHA SAMPAIO ... 85

1.26 RONALDO LEMOS ... 90

1.27 SÉRGIO BRANCO ... 92

1.28 SÉRGIO GUERRA ... 100

1.29 THIAGO BOTTINO DO AMARAL ... 101

2. ARTIGOS EM REVISTAS ACADÊMICAS ... 103

2.1 ANDRÉ PACHECO TEIXEIRA MENDES ... 105

2.2 CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO ... 106

2.3 CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA ... 107

2.4 CÁSSIO CAVALLI... 108

2.5 DIEGO WERNECK ARGUELHES ... 110

2.6 FELIPE DUTRA ASENSI ... 111

2.7 FERNANDO DE CASTRO FONTAINHA ... 112

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2.11 THIAGO BOTTINO DO AMARAL ... 116

2.12 VITOR PINTO CHAVES ... 118

3. ARTIGOS EM JORNAIS E REVISTAS ... 119

3.1 ANTONIO JOSÉ MARISTRELLO PORTO ... 122

3.2 CARINA COSTA OLIVEIRA ... 123

3.3 CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA ... 124

3.4 CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO ... 126

3.5 CÁSSIO CAVALLI... 131

3.6 DIEGO WERNECK ARGUELHES ... 133

3.7 EVANDRO MENEZES DE CARVALHO ... 134

3.8 FABIANA LUCI DE OLIVEIRA ... 137

3.9 FELIPE DUTRA ASENSI ... 139

3.10 FERNANDO DE CASTRO FONTAINHA ... 141

3.11 FERNANDO SOUZA PENTEADO ... 142

3.12 JOÃO FELIPE RAMMELT SAUERBRONN ... 147

3.13 JOAQUIM DE ARRUDA FALCÃO NETO ... 149

3.14 PABLO DE CAMARGO CERDEIRA ... 153

3.15 PAULA ALMEIDA WOJCIKIEWICZ ... 154

3.16 PAULA SPIELER ... 155

3.17 PEDRO VIEIRA ABRAMOVAY... 157

3.18 RAFAEL ALVES DE ALMEIDA ... 158

3.19 RICARDO MORISHITA WADA ... 159

3.20 ROBERTO DA SILVA FRAGALE FILHO ... 162

3.21 RÔMULO SILVEIRA DA ROCHA SAMPAIO ... 165

3.22 RONALDO LEMOS ... 167

3.23 SÉRGIO BRANCO ... 171

3.24 SÉRGIO GUERRA ... 174

3.25 TANIA ABRÃO RANGEL ... 175

3.26 THIAGO BOTTINO DO AMARAL ... 177

4. ANAIS DE EVENTOS ... 179

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4.12 PAULA ALMEIDA WOJCIKIEWICZ ... 195

4.13 PAULA SPIELER ... 196

4.14 ROBERTO DA SILVA FRAGALE FILHO ... 197

4.15 RÔMULO SILVEIRA DA ROCHA SAMPAIO ... 198

4.16 RONALDO LEMOS ... 199

4.17 SÉRGIO GUERRA ... 201

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FGV DIREITO RIO 9

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FGV DIREITO RIO 11

O livro aborda alguns dos principais temas que vêm permeando as discussões acerca da regulação do sistema fi nanceiro. Seu objetivo reside em constituir um guia de estudo, ao mesmo tempo didático e atual, sobre o setor, assim como apresentar as principais instituições e normas incidentes, a partir das perspectivas internacional e doméstica.

O texto é baseado, em larga medida, no livro Th e Big Short: Inside the Doomsday Machine, de autoria de Michel Lewis.

PORTO, A.J.M. Introdução — Especulações, apostas irresponsáveis e a crise fi nanceira de 2008. In: GON-ÇALVES, A.C.P.; PORTO, A.J.M.; SAMPAIO, P.R.P.. (org.). Regulação fi nanceira para advogados. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011, p. 19 -28.

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O capítulo aborda o tema política industrial, que voltou ao centro das discussões com a divulgação, em 2003, pelo Governo Federal, de um documento com metas de expansão da política industrial brasileira. Não que em algum momento essa discussão tenha desaparecido por completo, mas fi cou relegada a segundo plano por um período. O debate é controverso e por vezes acalorado.

PORTO, A.J.M; NOGUEIRA, R. Política Industrial: Não há fi lé grátis. In: FALCÃO, J. (org.). Cadernos FGV Direito Rio. Educação e Direito — Volume 06 — dezem-bro 2011, Tema: Laboratório de Experiências Didáticas. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011, p. 33 -41.

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FGV DIREITO RIO 13

O livro procura retratar os debates e as polêmicas discutidas ao longo de evento “Mergers and Acquisitions”, desenvolvido pela FGV Direito Rio, conjuntamente com a Vander-bilt University e com a Universiteit van Amsterdam. Ademais, inclui artigo introdutório ao tema, que trabalha com conceitos centrais relacionados ao conteúdo desenvolvido em todo o livro. Para tanto, são abordados aspectos econômicos e práticos, bem como exemplos históricos da Europa e dos Estados Unidos.

PORTO, Antônio José Maristrello. Fusão e Aquisição: Conceitos Centrais. In: PORTO, Antônio José Maris-trello. CAVALLI, Cássio. (org.). Fusões, Aquisições e Re-gulação Financeira: um Tema em Debate. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011, p. 13 -27.

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La complexité des catastrophes environnementales éloigne la perspective de pouvoir prévenir et réparer de manière effi cace les dommages causés, tant au plan national que regional et international, par le biais du droit international de l’environnement, tel qu’il se présente aujourd’hui. Les déversements d’hydrocarbures dans le Golfe Du Mexique, à la frontière de la France et de l’Espagne, en Suisse, au Nigeria, déversements operés par des sociétés connues comme BP, Exxon Valdez, Shell illustrent, d’une part, cette comple-xité et démontrent, d’autre part, le traitement ineffi cace de la réparation des dommages qui son plutôt jugés par des tribunaux nationaux que par des tribunaux internationaux. Ressort de cette situation le besoin d’analyser, dans um premier temps, l’insuffi sante responsabilisation des entreprises, auprès des tribunaux internationaux et nationaux, pour les dommages environnementaux internationaux pour, dans um second temps, identifi er quelles solutions pourraient être apportées par le droit international privé.

OLIVEIRA, C. C.. Solutions apportées par le droit in-ternational privé à la responsabilisation insuffi sante des entreprises dans le cas des dommages environnementaux internationaux.. In: OLIVEIRA, Carina Costa de; SAM-PAIO, Rômulo Silveira da Rocha. (org.). A Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável: a go-vernança dos atores públicos e privados. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011, p. 5 -340.

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FGV DIREITO RIO 15

Nos últimos 20 anos, o mundo testemunhou uma das maiores revoluções tecnológi-cas por que já passou. O surgimento da internet comercial modifi cou a maneira como o ser humano se relaciona, como produz informação e como acessa o conhecimento. O impacto direto dessa nova era se faz sentir em todos os campos da ciência e das artes, repercutindo de modo irreversível na área cultural. Se é certo que os direitos autorais diziam respeito a um grupo restrito de pessoas até o fi nal do século XX (apenas àqueles que viviam da produção de obras culturais), hoje diz respeito a todos. Com o acesso à rede mundial de computadores, a elaboração e a divulgação de obras culturais (mesmo as mais sofi sticadas, como as audiovisuais) se tornaram eventos cotidianos, que desafi am o modo como os direitos autorais foram estruturados ao longo dos últimos dois séculos. Em consonância com a tendência mundial, o Ministério da Cultura brasileiro tem se dedicado a debater publicamente o assunto, visando a também propor alterações na atual lei de direitos autorais do Brasil, a fi m de ajustá -la às demandas contemporâneas. A intenção desta obra coletiva, escrita pelos pesquisadores do Centro de Tecnologia e Sociedade, é analisar de maneira abrangente tanto a LDA quanto ambas as propostas de revisão da lei, no que diz respeito aos principais temas por ela abordados.

SILVA JUNIOR, R. L. da; SOUZA, C. A. P. de; BRAN-CO, S.; MIZUKAMI, P.; MACIEL, M.; MAGRANI, B.; MONCAU, L. F.; FRANCISCO, P. A. P.; KAMEDA, K.; MAGRANI, E. G.; REIA, J. Direitos Autorais em Refor-ma. 1. ed. Rio de Janeiro: Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas, 2011. 112 p.

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O artigo busca refl etir sobre a proteção concedida ao direito à imagem no ordena-mento jurídico nacional e à luz de recente jurisprudência, indagando sobre a adequação dos parâmetros dessa tutela ao momento de expansão o uso (e eventual banalização) da imagem alcançada com o desenvolvimento tecnológico e a popularização do acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs).

SOUZA, Carlos Aff onso Pereira de. Fundamentos e Transformações do Direito à Imagem. In: Ana Carolina Brochado Teixeira; Gustavo Pereira Leite Filho. (org.). Manual de Teoria Geral do Direito Civil. 1. ed. Belo Ho-rizonte: Del Rey, 2011, v. 1, p. 287 -307.

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FGV DIREITO RIO 17

O artigo oferece um panorama sobre a iniciativa de se criar uma lei para a internet brasileira a partir do uso da própria rede para gerar um debate sobre os princípios e a redação dessa norma. O chamado “Marco Civil da Internet” representou a primeira iniciativa nesse sentido, realizada pelo Ministério da Justiça, com o apoio do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS), da Escola de Direito da FGV. Hoje tramitando no Congresso Nacional (PL2126/2011), o artigo destaca o processo colaborativo de criação desse texto e algumas peculiaridades dos temas por ele abordados.

SOUZA, Carlos Aff onso Pereira de; MACIEL, M.; FRANCISCO, P. A. P. Marco Civil da Internet: Uma questão de princípio. In: Comitê Gestor da Internet no Brasil. (org.). TIC Domcílios e Empresas 2010: Pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunica-ção no Brasil. 1. ed. São Paulo: Comitê Gestor da Inter-net no Brasil, 2011, v. 1, p. 65 -70.

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Nos últimos anos houve um signifi cativo aumento nas operações de fusões e aquisi-ções envolvendo o setor de saúde (planos de saúde, hospitais, laboratórios, medicamen-tos, farmácias, entre outros). As operações envolveram, inter alia, a compra de empresas do mesmo setor (por ex: planos de saúde comprando outras operadoras, o que é uma hipótese de concentração horizontal) e, em menor medida, a aquisição de empresas a montante ou a jusante da cadeia produtiva (por ex: planos de saúde comprando hos-pitais, o que é uma hipótese de integração vertical). Foram notifi cadas ao Sistema Bra-sileiro de Defesa da Concorrência — SBDC 29 operações envolvendo uma das duas situações entre planos de saúde e hospitais de 2003 a 2010. O presente artigo pretende pontuar as discussões que foram objeto de debate na análise de casos recentes julgados pelo CADE, que avaliaram os potenciais competitivos dessas operações de concentração horizontal e de integração vertical, chamando a atenção para a evolução das etapas de análise desses processos.

RAGAZZO, Carlos Emmanuel Joppert; MACHADO, Kenys Menezes. Desafi os da Análise do CADE no Setor de Planos de Saúde. In: PERILLO, Eduardo Bueno da Fonseca; AMORIM, Maria Cristina Sanches (org.). Para entender a saúde no Brasil 4. 1. ed. São Paulo: LCTE, 2011, p. 203 -234.

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FGV DIREITO RIO 19

Neste livro, intitulado Sociedades Limitadas: Regime da Circulação de Quotas, o autor aborda um dos mais importantes mais aspectos das sociedades  limitadas, qual seja, a identifi cação da disciplina aplicável aos casos em que há circulação, voluntária ou involuntária, de quotas. Para tanto, este livro se ocupa de identifi car os critérios de delimitação das normas de regência das sociedades limitadas, que em seu conjunto con-têm a disciplina normativa dos casos de cessão de quotas, penhora de quotas, partilha de quotas por separação ou abertura da sucessão de cônjuge de sócio e por transmissão mortis causa. Estes temas são analisados de modo sistemático, de modo a que possam ser reconduzidos a uma disciplina mais geral, capaz de orientar as soluções nos casos concre-tos que a experiência da vida societária houver por criar. Em razão da extensa pesquisa bibliográfi ca e jurisprudencial desenvolvida, com a qual dialoga com espírito crítico, este livro pode ser de boa utilidade para aqueles que vivem o cotidiano da aplicação do direito e, também, para aqueles que se ocupam de estudar a evolução e a disciplina atual do direito societário brasileiro.

CAVALLI, Cássio M. Sociedades Limitadas: Regime de Circulação de Quotas. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011. 176 p.

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Neste livro, o autor aborda um tema fundamental do direito das obrigações: a de-terminação dos padrões que permitem ao intérprete distinguir as hipóteses em que há inadimplemento relativo das hipóteses em que o inadimplemento é absoluto. Para tan-to, empreende cuidadoso estudo da literatura jurídica acerca dos institutos da mora e, também, de outros institutos jurídicos relacionados à teoria do adimplemento, como a teoria do adimplemento substancial e a do inadimplemento antecipado. Os temas discu-tidos são orientados pelo conceito de utilidade da prestação, que, assim, acaba servindo como o principal critério de distinção entre o adimplemento e o inadimplemento. Além do exame dogmático do instituto jurídico, o autor realiza incursões na análise econô-mica do direito, de modo a incrementar o debate jurídico a partir de novas perspectivas metodológicas.

CAVALLI, Cássio M. Mora e utilidade: os standards da utilidade no modelo jurídico da mora do devedor. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 152 p.

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FGV DIREITO RIO 21

Em Direito Comercial, são analisados os limites de aplicação do direito comercial, mediante a investigação da dicotomia havida no interior do direito privado, que o divide em direito civil e direito comercial. Esta dicotomia é investigada em um panorama mais geral, que situa o direito privado nas suas relações com o direito público (mediante o questionamento desta dicotomia). Para tanto, aborda temas relacionados à publicização e à constitucionalização do direito privado, temas que, conquanto sejam muito bem--explorados pela doutrina civilística, ainda estão a merecer maior atenção em relação ao direito comercial. Ademais, como é sabido, atualmente há um relevante movimento doutrinário e político que defende a proposta de promulgação de um novo Código Comercial. Este livro pode ser de alguma utilidade para o debate acerca da conveniência de se adotar um novo Código Comercial, na medida em que muitos dos argumentos favoráveis e contrários à autonomia do direito comercial foram construídos no desenvol-vimento histórico do direito comercial.

CAVALLI, Cássio M. Direito Comercial: Passado, Pre-sente e Futuro. São Paulo: Campus Elsevier, 2011. 288 p.

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CAVALLI, Cássio M. Apontamentos sobre a teoria do estabelecimento empresarial no direito brasileiro. In: WALD, Arnoldo (org.). Direito empresarial: teoria geral. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, v. I, p. 981 -1005.

CAVALLI, Cássio M. Apontamentos sobre a função social da empresa e o moderno direito privado. In: WALD, Arnoldo (org.). Direito empresarial: direito societário. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, v. II, p. 33 -41.

CAVALLI, Cássio M. A supressão de previsão normativa de protesto como pressu-posto do direito de ação do portador contra o primeiro endossante da duplicata. In: WALD, Arnoldo (org.). Direito empresarial: títulos de crédito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, v. V, p. 531 -541.

Os artigos publicados, todos relativos ao direito comercial, foram originalmente publicados na Revista dos Tribunais e, posteriormente, selecionados entre os melhores artigos publicados nesta Revista nos últimos cem anos, para integrar esta coleção come-morativa, intitulada Doutrinas Essenciais — Direito Empresarial.

CAVALLI, Cássio M. O direito da empresa no novo Có-digo Civil. In: WALD, Arnoldo (org.). Direito empresa-rial: teoria geral. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, v. I, p. 465 -513.

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FGV DIREITO RIO 23

O livro procura retratar os debates e as polêmicas discutidas ao longo de evento, intitu-lado “Mergers and Acquisitions”, desenvolvido pela FGV Direito Rio, conjuntamente com a Vanderbilt University e com a Universiteit van Amsterdam. Ademais, inclui arti-go introdutório ao tema, que trabalha com conceitos centrais relacionados ao conteúdo desenvolvido ao longo do livro.

CAVALLI, Cássio M.; PORTO, Antônio. J. M. Fusões, aquisições e regulação fi nanceira: um tema em debate. Rio de Janeiro: Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas, CPDE, 2011 (Organização de livro).

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Este I Relatório do Supremo Tribunal em números apresenta uma constatação quan-to à natureza institucional do STF, obtida a partir da identifi cação de padrões em seus processos. O supremo não se comporta como um só tribunal, mas sim como três cortes distintas fundidas na mesma instituição, um tribunal com três personas.

O Relatório é composto de duas partes. Na Parte I: As Cortes Constitucional, Recur-sal e Ordinária, apresenta-se a fundamentação estatística sobre a existência de três cortes em uma, bem como se descreve as características comuns.

Na Parte II — As cortes uma a uma, analisa-se separadamente cada uma das três cor-tes procurando entender a evolução no tempo e as peculiaridades mais representativas de cada uma.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda; CERDEIRA, Pa-blo de Carmargo; ARGUELHES, Diego Werneck Argue-lhes. I Relatório Supremo em Números — O Múltiplo Supremo. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011. 72 pp.

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FGV DIREITO RIO 25

Obra coletiva que reúne comentários aos dispositivos da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, somente incorporada ao direito brasileiro por meio do Decreto n. 7.030, de 14 de dezembro de 2009.

CARVALHO, E. M.; SALIBA, A. T. O Processo na Con-venção de Viena sobre o Direito dos Tratados. In: SALI-BA, Aziz Tuffi . (org.). Direito dos Tratados: Comentá-rios à Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969). 1. ed. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2011.

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Existe, no Canadá, uma geografi a do bijuridismo nas relações entre o civil law e o common law que, longe de ser apenas física, é antes de tudo cultural. Quando encarado como fato de cultura e não simplesmente como fato de direito, o bijuridismo se choca, fora de Quebec, contra obstáculos que parecem difíceis de ser superados e que contri-buem para a perpetuação e o reforço das “solidões do bijuridismo canadense”. Esses obstáculos, estejam eles ligados à língua, à socialização dos juristas, à ideologia ou à confi guração das relações de forças entre as tradições jurídicas, asseguram a cristalização de identidades jurídicas cuja elaboração, de resto, participa de projetos nacionalistas de maior tamanho. Nesse sentido, a dinâmica de interação entre as tradições jurídicas no Canadá revela a resiliência dos atavismos identitários e se revela como um espaço de compreensão da dinâmica do direito em um contexto de diversidade linguística e de cultura jurídica. A experiência canadense é uma referência incontornável para quaisquer projetos de integração de harmonização do direito.

CARVALHO, E. M. (org.); GAUDREAULT--DESBIENS, J. (org.). A concorrência das tradições ju-rídicas — Perspectivas e Prospectivas a partir do caso do Bijuridismo Canadense. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2011. v. 1. 200 p.

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FGV DIREITO RIO 27

O objetivo do livro é compreender o comportamento do STF no processo de revisão judicial desde a promulgação da Constituição de 1988 até o início de 2003. Para tanto, identifi ca padrões decisórios na atuação dos ministros do supremo em julgamentos sobre a constitucionalidade das leis (ações diretas de inconstitucionalidade), além de sistema-tizar os fatores que mais infl uenciaram os resultados de tais decisões. Em face do con-junto de dados coletados, são empreendidas análises de forma quantitativa e qualitativa. Foram adotados como parâmetros os fatores que determinam o voto dos ministros e a decisão do tribunal, as diferenças nos votos correspondentes a diferenças no itinerário profi ssional de cada ministro, o perfi l dos ministros e a forma como eles se agruparam para votar, além da atitude dos ministros como “intérpretes” da Constituição ou “repro-dutores” do texto legal. Ancorada na sociologia das profi ssões e nas análises da ciência política sobre o papel das cortes no processo político de tomada de decisão — judicial politics —,conclui que direito e política estão intimamente relacionados na atuação do Supremo. O profi ssionalismo dos agentes inseridos nesse contexto produz duas conse-quências fundamentais. Uma consiste no fato de que a confi guração profi ssional afi rma uma via de distinção desses sujeitos. A outra diz respeito à construção de legitimação social do próprio STF como ator de grande poder político diante do paradoxo da ausên-cia de respaldo eleitoral.

OLIVEIRA, Fabiana Luci. Justiça, Profi ssionalismo e Polí-tica — O STF e o controle de constitucionalidade das leis no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 260 p.

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O livro busca analisar a presença do STF no cenário público nacional e a forma pela qual o Supremo compôs seu papel como ator político no processo de transição democrá-tica no Brasil, entre os anos de 1979 a 1999. São três as questões norteadoras do livro:

1. Quem é o Supremo Tribunal Federal? A questão é analisada a partir do levanta-mento biográfi co dos ministros (1891/2011), a fi m de estabelecer uma comparação mais apurada entre o perfi l do passado e um perfi l mais atual e também a partir de um breve resgate da história do tribunal.

2. Qual é o perfi l ideológico dos ministros do STF? Esta questão é trabalhada a partir do levantamento do conteúdo do discurso público dos ministros (1979/2011), visando traçar a identidade e os valores predominantes no grupo, através de artigos publicados em uma revista jurídica e em discursos proferidos em cerimônias da instituição.

3. Qual é a imagem pública do STF? A abordagem se faz a partir da maneira pela qual a instituição foi percebida por alguns setores da mídia (1979/2011), utilizando como parâmetro dois jornais de São Paulo.

OLIVEIRA, Fabiana Luci. STF do autoritarismo à de-mocracia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 175 p.

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FGV DIREITO RIO 29

O capítulo relata a experiência de lecionar um curso de Metodologia de Pesquisa Empírica e Estatística Elementar aos alunos do primeiro semestre do curso de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro, focando nos principais desafi os enfrentados nesta tarefa, quais sejam:

1) a superação de um paradigma fortemente estabelecido no campo do Direito, que concebe a pesquisa jurídica como teórica, doutrinária, dogmática ou jurisprudencial; 2) identifi cação das possibilidades e limites de desenvolver junto aos alunos as competên-cias essenciais para o processo de desenho, planejamento, realização e interpretação dos resultados uma pesquisa empírica e 3) envolver os alunos nessa ideia.

OLIVEIRA, Fabiana Luci. Os Desafi os de Ensinar Meto-dologia de Pesquisa Empírica no Direito. In: FALCÃO, Joaquim. (org.). Cadernos Direito Rio Laboratório de Experiências Didáticas: 2011, v. 6, p. 69 -104

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Com a Constituição de 1988 e as intensas reivindicações de uma pluralidade de grupos sociais e políticos, a saúde foi alçada à categoria de direito fundamental, cujo imperativo é a prestação positiva do Estado no sentido de concretizá -la e ampliá -la a todos os cidadãos. A universalização da saúde foi acompanhada de sua institucionaliza-ção normativa, o que possibilitou a cristalizainstitucionaliza-ção de princípios, normas e diretrizes que seriam desenvolvidos nos anos seguintes, cuja expressão mais signifi cativa foi a criação do Sistema Único de Saúde. Em seu artigo 196, observa -se que a saúde é um “direito de todos e dever do Estado” (Brasil, 1988), o que denota a pretensão universalizante deste direito. Aqui, a saúde é caracterizada como um direito fundamental e dever do Es-tado, o que denota uma dupla -dimensão (direito -dever) em sua natureza. Considerando isto, este texto busca desenvolver um aporte teórico -metodológico que permita pensar a saúde como um direito vivo, isto é, como um direito que, apesar de previsto normativa-mente, só recebe sentido a partir do desenvolvimento de práticas sociais endogenamente constituídas. Para tal, no capítulo seguinte, serão delineadas considerações a respeito da dimensão “viva” do direito à saúde. Após, serão discutidos dois elementos fundamentais para a compreensão deste caráter “vivo”, quais sejam: dádiva e integralidade. Em

segui-ASENSI, Felipe Dutra; PINHEIRO, Roseni. Direito vivo, dádiva e integralidade: uma triangulação para pes-quisar o direito da saúde. In: PINHEIRO, Roseni; MAR-TINS, Paulo Henrique. (org.). Usuários, redes sociais e integralidade em saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: CEPESC — IMS/UERJ — ABRASCO, 2011, v. 1, p. 89 -106.

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FGV DIREITO RIO 31

O objetivo deste artigo é refl etir sobre as transformações que o direito tem passado no contexto contemporâneo em sua interface com a política, buscando estabelecer uma refl exão crítica sobre como tais transformações ainda encontram -se respaldadas numa concepção centrada na fi gura do juiz, através do qual orbitam as demais instituições jurídicas e sociais. Para tal, serão destinadas discussões a três perspectivas contemporâ-neas da teoria do direito (Dworkin, Posner e Estudos de judicialização) que, por mais que sejam heterogêneas e distintas, produzem concepções centradas no juiz. Após, serão apresentados os limites destas concepções juiz -centradas para pensar a atuação dos de-mais atores e instituições jurídicas e sociais, sobretudo no Brasil, buscando -se evidenciar os limites do pós -positivismo e dos estudos de judicialização na compreensão do efetivo papel de tais atores e instituições. Por fi m, serão realizadas ponderações a respeito das críticas à centralidade do juiz, de modo a propor alternativas teóricas e metodológicas que apontem para uma alternativa analítica: a juridicialização das relações sociais.

ASENSI, Felipe Dutra. Algo está mudando no horizonte do direito? Pós -positivismo e judialização da política e das relações sociais. In: FELLET, André, DE PAULA, Daniel e NOVELINO, Marcelo (org.). As novas faces do ativismo ju-dicial. 1. ed. Salvador: JusPODIVM, 2011, v. 1, p. 205 -223.

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O direito à saúde no Brasil, mesmo após duas décadas de sua universalização e ado-ção de princípios constitucionais basilares, ainda enfrenta desafi os de diversas naturezas no âmbito de sua efetivação, os quais remetem a uma série de fatores sociais, estrutu-rais, políticos, culturais etc. Os desafi os e debates sobre a garantia de tal direito não se encontram esgotados, abrindo espaço para novas concepções, sentidos, investigações e refl exões sobre a forma através da qual se pode torná -lo efetivo. Neste artigo, será reali-zada uma refl exão sobre os desafi os para a efetivação do direito à saúde no Brasil, com enfoque especial nas instituições jurídicas e sua relação com a sociedade civil. Para tanto, serão discutidas três propostas de reconfi guração desta relação com base na ampliação da participação social e na intensifi cação da efetivação do direito à saúde enquanto um direito material materialmente concebido.

ASENSI, Felipe Dutra. Direito e saúde: três propostas para um direito material materialmente concebido. In: PINHEIRO, Roseni e SILVA JÚNIOR, Aluísio Gomes da (org.). Cidadania do cuidado: o universal e o comum na integralidade das ações de saúde. Rio de Janeiro: CE-PESC/IMS/UERJ/ABRASCO, 2011, v. 1, p. 71 -84.

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No campo da teoria do direito, observam -se transformações que se traduzem prin-cipalmente na superação da perspectiva do positivismo jurídico. Esta perspectiva sobre o direito — fundamentalmente formalista — recebeu críticas ao longo do século XX e vivenciou momentos de forte crise num cenário cada vez mais complexo e fragmentado, em que as instituições jurídicas passaram por transformações estruturais e axiológicas. Principalmente após os excessos e descaminhos ocasionados pelas duas guerras mun-diais, os problemas derivados de regimes totalitaristas e o colapso econômico de alguns países, o que se convencionou chamar de pós -positivismo buscou se consolidar como uma alternativa à insufi ciência e insensibilidade das correntes anteriores, sobretudo ao incorporar critérios valorativos e principiológicos no campo do direito. A centralidade teórica e metodológica do Judiciário nas refl exões contemporâneas pode contribuir para um verdadeiro “apequenamento” da relevância institucional da Advocacia, Ministério Público e Defensoria Pública, além de confundir o direito com o Judiciário ou, mais propriamente, com os entendimentos e concepções construídas no interior da dinâmica judicial. Portanto, este trabalho visa justamente refl etir sobre estes limites teóricos e me-todológicos que podem se traduzir numa restrição às possibilidades concretas de efetiva-ção de direitos por parte dos cidadãos de forma extrajudicial, e, no âmbito acadêmico, numa restrição às pesquisas que visam compreender a prática das instituições jurídicas. Em ambos os casos, usando a acepção de Robert K. Merton, “profecias que se cumprem por si mesmas”, que consistem em enunciados que alteram e infl uem nas ações dos indi-víduos e, somente após, se tornam verdadeiros para aqueles indiindi-víduos. Tais profecias al-çam o Judiciário a uma centralidade não apenas ontológica no cotidiano dos indivíduos, mas também uma centralidade teórica e metodológica nas pesquisas científi cas sobre as instituições jurídicas. Por fi m, serão analisados os desafi os presentes à endogenia judicial da profecia e apresentados caminhos analíticos alternativos.

ASENSI, Felipe Dutra. O direito, o juiz e as profecias que se autocumprem. In: GUERRA, Sérgio (org.). Trans-formações do Estado e do direito. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, v.2, p. 125 -150.

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O debate sobre a cidadania no Brasil enseja múltiplas discussões, as quais remetem não somente a nossa formação sociológica como também ao próprio processo de rei-vindicação de direitos exercido pelos seus titulares no cotidiano das práticas sociais. A temática da cidadania, no Brasil, enseja uma discussão que extrapola seus aspectos contemporâneos, o que implica refl etir sobre a própria cultura política e cívica que, a seu modo, se constituiu na sociedade brasileira e pensar de que forma seus limites e possibilidades de exercício de direitos infl uem diretamente na concepção de Estado, sociedade civil, instituições jurídicas etc. Neste texto, o que se procura identifi car é jus-tamente em que sentido as características presentes em nossa origem se desenvolveram e foram recriadas no cenário contemporâneo, interferindo diretamente na efetivação e compreensão das pessoas sobre seus próprios direitos. Por isso, será realizada uma ana-lise de algumas questões de nosso passado que, direta ou indiretamente, estão presentes no cenário contemporâneo, sob a perspectiva de que nem todo direito objetivamente garantido é efetivamente exercido pelos seus titulares. Assim, a proposta consiste em rea-lizar uma discussão das questões atinentes a nossa origem a fi m de subsidiar uma análise sobre o desenvolvimento na prática dos direitos, principalmente tomando como norte a ASENSI, Felipe Dutra. Direito garantido é direito exer-cido? A cidadania e a “marca da origem” no Brasil. In: PINHEIRO, Luci (org.). Movimentos sociais, políticas sociais e questão social. 1. ed. Rio de Janeiro: Gramma Editora, 2011, v. 1, p. 102 -135.

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FGV DIREITO RIO 35

La France de nos jours ne connait un moyen plus légitime de sélectionner le personnel que le concours public, et depuis 1958, le concours public est devenu aussi le moyen par excellence de sélection du corps de la magistrature. Cependant, l’état actuel d’une sociolo-gie de ce groupe professionnel ne répond pas à la question « comment devient -on magis-trat en France? » en tenant compte du concours. Beaucoup de travaux ont été consacrés à la scolarisation au sein de l’ENM, ainsi qu’à la socialisation professionnelle des magistrats.

Les réponses académiques expliquent plus largement les processus de sélection socia-le. La réponse déterministe expliquera les processus de sélection sociale par des déter-minations structurelles liées à l’héritage de compétences venues surtout de l’origine de classe et du parcours scolaire. La réponse compréhensive expliquera les compétitions et sélections par une sorte d’« eff et miroir » existant entre sélectionneurs et sélectionnés.

La première réponse institutionnelle consiste à dire que le concours est fait pour sélectionner les meilleurs étudiants sortants de l’enseignement universitaire. La seconde réponse, concurrente et simultanée à la première, dit que le concours doit chercher dans les candidats un profi l taillé pour le métier de magistrat, du point de vue technique mais aussi psychologique.

Croyant voir des insuffi sances et même peut être des erreurs dans toutes ces répon-ses, ce travail sera consacré à l’élaboration d’une autre réponse. À travers l’usage d’une sociologie interactionniste, et d’une approche empirique multi -méthode, la recherche proposée ici essayera de valoriser l’interaction entre les préparateurs, les jurés et les candi-dats, ainsi que les contextes particuliers des diff érentes épreuves comme sources majeures d’une autre réponse possible à la question « comment devient -on magistrat en France? ». Tout d’abord, au lieu de l’écarter, il faut s’attacher à la tautologie selon laquelle « les concours sélectionnent ceux qui se sont mieux préparés aux concours », car il n’est pas si futile qu’il y parait.

FONTAINHA, Fernando de Castro. Les (en)jeux du concours: une analyse interactionniste du recrutement à l’École nationale de la magistrature. 1. ed. Sarrebruck: Éditions Universitaires Européennes, 2011. v. 1. 472 p.

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Dentro da área de estudos em administração pública, poucos ainda são os trabalhos que dão conta da análise da gestão dos serviços jurisdicionais ou mesmo da Reforma do Judiciário. Existe já no campo acadêmico uma certa tensão que talvez refl ita as difi culda-des práticas dos operadores do Direito: a distância entre o conhecimento culda-desenvolvido nas áreas de direito e administração. Assim, poucas pesquisas ultrapassam os limites dessa ou daquela área de conhecimento ou apresentam perspectivas interdisciplinares que possam ser desenvolvidas. O objetivo desse texto é trazer algumas contribuições da administração ao debate acerca da reforma da gestão do Judiciário e suas consequências para a segurança pública, além de tentar estimular outros pesquisadores da área a se lançarem nesse mesmo caminho.

SAUERBRONN, J.F.R. Algumas considerações a respei-to da reforma da gestão do Poder Judiciário e a seguran-ça pública. In: LEAL, A. B.; MUNTEAL FILHO, O.; ZAMPA, V. (orgs.) Perspectivas da Administração em Segurança Pública no Brasil. Curitiba: CRV, 2011.

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FGV DIREITO RIO 37

O livro trata, de forma didática e clara, dos conceitos e princípios das parcerias público -privadas, analisando também contratos em áreas específi cas de importância econômica. Alguns dos temas abordados são: princípio da subsidiariedade e a partilha de competências entre Estado e sociedade; contratos para gestão de rodovias; contratos no setor de petróleo; contratos de concessão de energia elétrica; consórcios públicos; e contratos de programa.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda (org.); ALMEI-DA, Rafael Alves (org.); VIANNA, R. R. (org.); GUER-RA, Sergio (org.). Novas parcerias entre os setores público e privado. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011. v. 1. 211 p.

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Este primeiro volume, dedicado ao estudo do direito societário, tem origem numa profunda e sistemática pesquisa sobre as questões relativas às sociedades empresariais no direito brasileiro. A intenção é tratar de questões atuais que despertam crescente interes-se no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito.

ALMEIDA, Rafael Alves (org.); VIANNA, R. R. (org.); GUERRA, Sergio (org.); FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda (org.). Sociedades Empresárias. 1. ed. Rio de Ja-neiro: Editora FGV, 2011. v. 1. 220 p.

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Este segundo volume, dedicado ao direito societário, dá continuidade aos estudos sobre as questões relativas às sociedades empresariais no direito brasileiro. Assim como no volume 1, a intenção é tratar de questões atuais que despertam crescente interesse no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito.

O debate acerca dos relevantes temas envolvendo o direito societário, a cada dia, demonstra a importância que vem ganhando essa disciplina no mundo jurídico. O ob-jetivo deste manual é discutir tais matérias, proporcionando a todos os operadores do direito uma visão pragmática e contemporânea do assunto.

ALMEIDA, Rafael Alves (Org.); GUERRA, Sergio (Org.); FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda (org.); VIANNA, R. R. (org.). Sociedades Empresárias. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2. 221 p.

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Este primeiro volume dedicado ao estudo do direito administrativo contratual tem origem em profunda pesquisa e sistemática consolidação dos materiais de aula acerca de temas que despertam crescente interesse no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito. A intenção da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas é tratar de questões atuais sobre o tema, aliando a dogmática e a prag-mática jurídicas.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda (org.); GUERRA, Sergio (org.); ALMEIDA, Rafael Alves (org.); VIANNA, R. R. (org.). Direito Administrativo Contratual. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 1. 284 p.

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Este segundo volume dedicado ao estudo do direito administrativo contratual tem origem em profunda pesquisa e sistemática consolidação dos materiais de aula acerca de temas que despertam crescente interesse no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito. A intenção da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas é tratar de questões atuais sobre o tema, aliando a dogmática e a prag-mática jurídicas.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda (org.); GUERRA, Sergio (org.); ALMEIDA, Rafael Alves (org.); VIANNA, R. R. (org.). Direito Administrativo Contratual. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2. 284 p.

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A obra trata, de forma didática e clara, dos conceitos e princípios das parcerias público -privadas, analisando as questões em face das condições econômicas do desen-volvimento do país e das discussões recentes sobre o processo de reforma do Estado. Da mesma forma, ocupa -se do estudo de contratos em áreas específi cas de importância econômica.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda (org.); GUERRA, Sergio (org.); ALMEIDA, Rafael Alves (org.); VIANNA, R. R. (org.). Novas parcerias entre os setores público e pri-vado. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2. 236 p.

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Este I Relatório do Supremo Tribunal em números apresenta uma constatação quan-to à natureza institucional do STF, obtida a partir da identifi cação de padrões em seus processos. O supremo não se comporta como um só tribunal, mas sim como três cortes distintas fundidas na mesma instituição, um tribunal com três personas.

O Relatório é composto de duas partes. Na Parte I: As Cortes Constitucional, Recur-sal e Ordinária, apresenta-se a fundamentação estatística sobre a existência de três cortes em uma, bem como se descreve as características comuns.

Na Parte II — As cortes uma a uma, analisa-se separadamente cada uma das três cor-tes procurando entender a evolução no tempo e as peculiaridades mais representativas de cada uma.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda; CERDEIRA, Pablo de Carmargo; ARGUELHES, Diego Werneck Arguelhes. I Relatório Supremo em Números — O Múltiplo Supremo. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011. 72 pp.

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O livro realiza um estudo da relação do Poder Judiciário Brasileiro com o direito internacional dos direitos humanos. Trata do funcionamento da Corte Interamericana dos Direitos Humanos, da incorporação pelo ordenamento jurídico brasileiro dos trata-dos internacionais de direitos humanos — ONU e OEA —, da relação entre sociedade, judiciário e proteção dos direitos humanos e, fi nalmente, faz a análise de casos brasileiros que foram tratados na Corte Interamericana de Direitos Humanos, como o caso da FE-BEM de São Paulo, caso Gilson Nogueira e caso Damião Ximenes.

CUNHA, José Ricardo. MIRANDA, Mariana Almeida Picanço. Poder Judiciário Brasileiro e a Proteção dos Di-reitos Humanos: aplicabilidade e incorporação das deci-sões da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011.

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O artigo investiga e analisa como os magistrados da primeira instância do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro compreendem o que sejam direitos humanos e, também, se eles conhecem e aplicam as normas de direitos humanos da ONU e da OEA. O artigo dá destaque para o fato do modelo estatístico de análise dos dados — modelo de regres-são logística multinomial — ter revelado que juízes das varas penais e juízes negros regres-são os que mais aplicam tais normas.

CUNHA, José Ricardo et al. Direitos Humanos Glo-bais e Poder Judiciário: uma investigação empírica sobre o conhecimento e a aplicação das normas dos sistemas ONU e OEA no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro — análise da primeira instância. In: CUNHA, José Ricardo (org.). Direitos Humanos, Poder Judiciário e Sociedade. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, v. 1, pp. 13 -51.

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O artigo investiga e analisa como os magistrados da segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro compreendem o que sejam direitos humanos e, também, se eles conhecem e aplicam as normas de direitos humanos da ONU e da OEA. O artigo desta-ca como os desembargadores possuem concepções arrojadas sobre os DHs, embora não tanto quanto os magistrados de primeira instância, mas não conhecem e não aplicam as normas dos sistemas internacionais de proteção dos DHs. Também coloca em relevo uma nota metodológica sobre a extrema difi culdade em se pesquisar desembargadores.

CUNHA, José Ricardo et al. Direitos Humanos Globais e Poder Judiciário: uma investigação empírica sobre o co-nhecimento e a aplicação das normas dos sistemas ONU e OEA no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro — aná-lise da segunda instância e comparações. In: CUNHA, José Ricardo (org.). Direitos Humanos, Poder Judiciário e Sociedade. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, v. 1, pp. 53 -113.

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FGV DIREITO RIO 47

O artigo investiga a atuação das principais ONGs que atuam na defesa dos direitos humanos na cidade do Rio de Janeiro e se seus agentes conhecem e utilizam as normas de direitos humanos dos sistemas ONU e OEA. Destaca o fato de que são poucas as ONGs que utilizam as normas dos sistemas internacionais de proteção como base para sua atuação jurídica e política. Também revela que apesar de vivermos em tempos de ju-dicialização da política, são poucas as ONGs que elegem o Poder Judiciário como campo estratégico e prioritário para a garantia de direitos humanos.

CUNHA, José Ricardo et al. ONGs, Direitos Humanos e Judiciário: uma observação empírica sobre organizações não governamentais da cidade do Rio de Janeiro na sua atuação em face do Poder Judiciário e na utilização — ou não — de normas de direitos humanos dos sistemas ONU e OEA. In: CUNHA, José Ricardo (org.). Direitos Humanos, Poder Judiciário e Sociedade. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, v. 1, pp. 115 -183.

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O artigo aborda como os direitos humanos estão no centro da ideia de estado de direito produzida na modernidade, mas, paradoxalmente, esse mesmo estado de direi-to não conseguiu realizar os direidirei-tos humanos para direi-todas as pessoas. Fica evidenciado o problema da exclusão como um dado estruturante de uma proposta inconclusa de estado de direito. Tal exclusão se dá tanto para as pessoas para as quais as regras não se aplicam por estarem “acima da lei” (exclusão para cima) e para aquelas cujas regras não se aplicam por estarem “abaixo da lei” (exclusão para baixo). Estes são as principais vítimas do fenômeno da exclusão.

CUNHA, José Ricardo; BORGES, Nadine. Direitos Hu-manos, (não) realização do estado de direito e o problema da exclusão. In: CUNHA, José Ricardo (org.). Direitos Humanos, Poder Judiciário e Sociedade. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, v. 1, pp. 207 -247.

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O artigo aborda a cidade como o resultado dinâmico de relações sociais que nem sempre são consideradas nos planejamentos urbanos. Como consequência, em certos casos, tais planejamentos não conseguem dar conta dos problemas da pobreza, desi-gualdade e exclusão. Nesses casos, reatar a ligação rompida entre cidade e democracia depende, antes de mais nada, de se reconhecer novos atores sociais que emergem dos grupos subalternizados da cidade e de se buscar, em alguma medida, contemplar suas demandas, o que é feito em vários casos pela Defensoria Pública.

CUNHA, José Ricardo; FALBO, Ricardo Nery. Do (não) direito à cidade: da exclusão à reapropriação — So-bre uma importância específi ca da Defensoria Pública. In: SOUZA, José Augusto Garcia de (org.). Uma Nova Defensoria Pública pede Passagem: refl exões sobre a Lei Complementar 132/09. 1. ed. Rio de Janeiro: Lumen Ju-ris, 2011, pp. 393 -405.

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O livro é o resultado de cinco anos de pesquisa empírica levada a cabo no âmbito do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Poder Judiciário e Sociedade (DHPJS). Trata, no plano empírico, da formação e concepção de juízes e desembargadores do TJ do Rio de Janeiro quanto aos Direitos Humanos. Além disso, investiga em que medida estes magistrados conhecem e aplicam em suas decisões as normas de direitos humanos da Organização das Nações Unidas — ONU — e da Organização dos Estados Americanos — OEA. Ainda no plano empírico, investiga como as organizações não governamentais mais atuantes na cidade do Rio de Janeiro adotam ou utilizam o Poder Judiciário e as normas dos sistemas ONU e OEA na sua estratégia de defesa dos direitos humanos. Além disso, discute, no plano teórico, os temas do estado de direito e da exclusão, da atuação política das ONGs e da criatividade judicial no âmbito da argumentação jurí-dica razoável.

CUNHA, José Ricardo (org.). Direitos Humanos, Poder Judiciário e Sociedade. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2011.

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FGV DIREITO RIO 51

O segundo volume de Transformações do Estado e do Direito: novos rumos para o Poder Judiciário traz novas discussões ocorridas no Programa de Mestrado Profi ssionali-zante em Poder Judiciário, da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, vale lembrar os consideráveis infl uxos do direito na sociedade e a responsabilidade que ele tem em responder às necessidades latentes no meio social.

A produção bibliográfi ca apresentada neste volume é fruto de debates ocorridos no Programa de Mestrado Profi ssionalizante em Poder Judiciário, que tem por meta abor-dar questões e discutir modalidades para a reforma do Poder Judiciário brasileiro. Tal reforma faz -se necessária para a maturidade da democracia, o fortalecimento econômico e o pleno desenvolvimento social no país.

AYOUB, Luiz Roberto. A nova Lei de Recuperações de Empresas e Falências: uma análise econômica. In: Trans-formações do Estado e do Direito. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2. p. 73 -85.

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A Comissão de Legislação Participativa é apresentada como um instrumento de De-mocracia Participativa no espaço público brasileiro. Sua função é possibilitar a suges-tão de projetos de lei pela sociedade civil organizada (através de ONGs, sindicatos, associações e representações de classe) perante a Câmara dos Deputados. No artigo, descrevemos o contexto “participacionista” atualmente presente no Brasil dentro do qual este dispositivo se localiza. Em seguida, através de uma análise da genealogia e do funcionamento da Comissão, pontuamos suas especifi cidades e inovações em relação a outros dispositivos. A análise do funcionamento da Comissão permite uma comparação entre aquilo que é por ela defendido e o que acontece na sua prática, com o objetivo de desvendar sua real posição e efi cácia dentro do Poder Legislativo brasileiro. Após, passa -se ao estudo de quem participa da Comissão, com uma maior ênfase na análise da participação das ONGs. O problema de defi nição das ONGs no Brasil e a questão de sua representatividade perante a sociedade civil são, assim, abordados. Estas análises nos conduzem a verifi car qual a amplitude e abertura da participação da população através desta Comissão.

ROCHA, Melina de Souza. La Comisión de Legislación Participativa y la Participación de las ONG: Participaci-ón popular en Brasil? In: WELP, Yanina, WHITEHE-AD, Laurence (org.). América Latina: caleidoscópio de la innovación democrática. Cidade do México: FLACSO México, Nuffi eld College, Centre for Research on Direct Democracy, 2011, p. 51 -73.

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Este I Relatório do Supremo Tribunal em números apresenta uma constatação quan-to à natureza institucional do STF, obtida a partir da identifi cação de padrões em seus processos. O supremo não se comporta como um só tribunal, mas sim como três cortes distintas fundidas na mesma instituição, um tribunal com três personas.

O Relatório é composto de duas partes. Na Parte I: As Cortes Constitucional, Recur-sal e Ordinária, apresenta-se a fundamentação estatística sobre a existência de três cortes em uma, bem como se descreve as características comuns.

Na Parte II — As cortes uma a uma, analisa-se separadamente cada uma das três cor-tes procurando entender a evolução no tempo e as peculiaridades mais representativas de cada uma.

FALCÃO NETO, Joaquim de Arruda; CERDEIRA, Pa-blo de Carmargo; ARGUELHES, Diego Werneck Argue-lhes. I Relatório Supremo em Números — O Múltiplo Supremo. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011. 72 pp.

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O texto analisa as principais questões envolvendo regulação e defesa da concorrên-cia no setor bancário brasileiro, incluindo a controvérsia existente sobre se o Conselho Administrativo de Defesa Econômica — CADE tem competência para decidir acerca de atos de concentração realizados no setor bancário, tendo em vista as atribuições con-feridas pela Lei 4.595/64 ao Banco Central do Brasil.

SAMPAIO, P. R. P.; LAVOURINHA, A. Considera-ções fi nais: notas sobre concorrência e regulação no setor bancário nacional. In: GONÇALVES, A.C.P.; PORTO, A.J.M.; SAMPAIO, P.R.P. (org.). Regulação fi nanceira para advogados. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011, p. 91 -106.

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In this article, we observed the challenges imposed by the concurrent division of le-gislative competence with respect to the environment between the Municipalities, States and the Union. In accordance with article 24 of the Brazilian Constitution, legislative activity by the Union should produce general norms that comprehend a national or regional scope. According to Paragraph 2 of that same article, legislative activity at the State and the Federal District level should supplement the general norms produced by the Union. In some sense, supplement implies implementation of a stricter rule; howe-ver, the Supreme Court has determined that a State law cannot forbid an act expressly permitted by a federal law. Similarly, Article 30, parts I and II of the Constitution, extends to the Municipalities the authority to exercise their legislative competence sup-plementing State and Federal laws.

PENTEADO, F. ; SAMPAIO, P. R. P. ; SAMPAIO, R. ; NOGUEIRA, R.. Th e eff ect of municipal environmental governance structure on statewide environmental law en-forcement in the State of Rio de Janeiro. In: OLIVEIRA, Carina Costa de; SAMPAIO, Rômulo Silveira da Olivei-ra. (Org.). A economia verde no contexto do desenvol-vimento sustentável: a governança dos atores públicos e privados. Rio de Janeiro: Direito Rio, 2011. p. 129 -133.

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O livro aborda alguns dos principais temas que vêm permeando as discussões acerca da regulação do sistema fi nanceiro. Seu objetivo reside em constituir um guia de estudo, ao mesmo tempo didático e atual, sobre o setor, assim como apresentar as principais instituições e normas incidentes, das perspectivas internacional e doméstica.

GONCALVES, A. C. P. (org.); PORTO, A.J.M. (org.); SAMPAIO, P. R. P. (org.). Regulação Financeira para Ad-vogados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 106 p.

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Prefácio da primeira Revista do Programa de Direito da União Europeia — FGV Direito Rio. A Revista constitui uma publicação dos trabalhos de conclusão de curso dos alunos inscritos e selecionados no Módulo Europeu do Programa Jean Monnet de Direito da União Europeia da FGV Direito Rio.

WOJCIKIEWICZ, P.A. Prefácio. In: Revista do Pro-grama de Direito da União Europeia, Módulo Europeu, Programa Jean Monnet. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011.

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Prefácio do livro acerca da experiência de ensino envolvendo fi lmes relacionados ao período nazista na disciplina de Direito e Cinema na FGV Direito Rio.

WOJCIKIEWICZ, P.A. Prefácio. In: LACERDA, G. Nazismo, Cinema e Direito. Rio de Janeiro: Editora El-sevier, 2011.

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FGV DIREITO RIO 59

A Revista engloba trabalhos realizados pelos alunos do Módulo Europeu do Programa Jean Monnet, sob a orientação dos professores que integram o Programa e relacionam--se com os assuntos tratados durante o curso. A presente edição traz cinco contribuições acerca de temas clássicos e atuais da integração europeia. O primeiro trabalho foi realiza-do pela aluna Anna Clara Monjardim, sob a orientação da professora Paula Wojcikiewi-cz Almeida. A autora disserta sobre o importante princípio do efeito direto e a ordem jurídica da União Europeia à luz do precedente do caso Van Gend en Loos. A segunda contribuição é apresentada pelos alunos Ely Caetano Xavier Júnior e Fábia Patrícia Sousa Andérez, orientados por Paula Wojcikiewicz Almeida, que examinam os mecanismos de controle jurisdicional da atuação dos Estados -membros em sistemas de integração regionais sob a ótica de três sistemas de integração regionais, como a União Europeia, o Mercado Comum do Sul e a Comunidade Andina das Nações. O aluno Lennart Berthold avalia, em um terceiro momento, a ordem jurídica internacional após o caso Kadi, julgado recentemente pelo Tribunal de Justiça da União Europeia. O trabalho é orientado pela professora Paula Wojcikiewicz Almeida. O quarto trabalho é focado no Direito da Concorrência da União Europeia. Trata -se de avaliar a aplicação das diretrizes do livro branco sobre responsabilidade civil no direito da concorrência brasileiro. A au-tora é Lívia Gândara, sob orientação da professora Patrícia Regina Pinheiro Sampaio. A última contribuição da presente edição relaciona -se à matéria do Direito Ambiental da União Europeia, especifi camente à relação entre o livre -comércio e a proteção ambiental sob a luz da jurisprudência europeia. O trabalho é realizado pelas alunas Maria Salles Coelho de Mello Franco, Renata Silva Staudohar e Rinuccia Faria La Ruína, todas sob a orientação da professora Carina Costa de Oliveira.

WOJCIKIEWICZ, P.A. Revista do Programa de Direi-to da União Europeia, Módulo Europeu, Programa Jean Monnet. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2011.

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O trabalho faz uma análise sobre a edição de medidas provisórias no Brasil a partir de um debate sobre o princípio da separação de Poderes. Para isso é feita uma descrição do desenvolvimento histórico deste princípio como uma condição de possibilidade da conciliação entre democracia e direitos fundamentais, com a abertura para um processo permanente de transformações sociais. A partir disso, se analisa o desenho institucional da relação entre os Poderes Legislativo e Executivo no Brasil e, fi nalmente, é feita uma análise empírica da edição de medidas provisórias no Brasil que, ao demonstrar que o Congresso Nacional realiza controle ativo sobre os textos enviados pelo Executivo, con-clui que a moldura constitucional brasileira permite o exercício do sistema de freios e contrapesos de acordo com uma visão democrática do princípio de separação de Poderes.

ABRAMOVAY, P. V. Separação de Poderes e Medidas Provisórias. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2011. v. 1. 99 p.

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FGV DIREITO RIO 61

O trabalho faz uma discussão sobre a importância, para a democracia brasileira, de uma apropriação, por parte da comunidade epistêmica jurídica, do debate sobre o pro-cesso legislativo. Para aprofundar a discussão, o artigo narra uma experiência didática na qual os alunos tiveram contato não apenas com a doutrina e com a jurisprudência, mas também com os debates jurídicos que ocorreram durante o processo legislativo.

ABRAMOVAY, P. V. O Direito Achado no parlamen-to — uma experiência docente. In: FALCÃO, Joaquim (org.). Cadernos FGV Direito Rio — volume 06. Labo-ratório de Experiências Didáticas. Rio de Janeiro: Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Var-gas, 2011.

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O artigo discute o tema da política de drogas a partir de uma perspectiva de direitos humanos, mostrando como a Lei 11.343, apesar de bem intencionada, suprimiu muitos direitos de usuário de drogas.

ABRAMOVAY, P. V. Derecho Penal, Derechos Huma-nos y Políticas de Drogas. In: TOUZÉ, Graciela Dora; GOLTZMAN, Paula Marcela. (org.). América Latina Debate Sobre Drogas: I e II. Conferencias Latinoame-ricanas sobre Políticas de Drogas. 1. ed. Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires, 2011, v. 1, p. 97 -101.

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FGV DIREITO RIO 63

As in many other developing countries after World War II, Brazilian approaches to intellectual property were shaped by import substitution strategies designed to fo ster the growth of local industry. High tariff s on imported goods and a narrow scope for patentable technologies were important elements of these strategies. In the case of phar-maceutical patents — which Brazil abolished in 1969 — health policy also played a large role: for many categories of medicine, Brazil had suffi cient capacity to meet its own needs at low cost. As the United States led the push for stronger global IP norms in the late 1970s and 1980s, most IP -exporting countries revised their laws to extend protec-tion to emerging fi elds of technical innovaprotec-tion, including pharmaceuticals and software. Most developing economies were reluctant to follow. Brazil, India and South Korea, in particular, maintained lower IP protection for such goods, resulting in sharp disputes with the United States in the 1980s. Tensions over intellectual property protection do-minated the Brazil -US relationship during the period, fi rst in the context of US eff orts to roll back Brazilian protection of its nascent computer industry (1985) and later in relation to US attempts to force Brazilian adoption of pharmaceutical patents (1987). Brazil acceded quickly to US demands in the fi rst case, establishing copyright for sof-tware and removing import restrictions on computer equipment. But it held its ground on pharmaceuticals, leading to US -imposed sanctions under Section 301 of the US Trade Act (Sell 2003:90; Bayard and Elliott 1994:187—208). With negotiations over the new World Trade Organization (WTO) drawing to a close, however, and broader IP obligations for pharmaceuticals imminent, Brazil gave up this position in 1990. Consis-tent with its obligations under the WTO’s TRIPS (Trade -Related Aspects of Intellectual Property Rights) agreement, Brazil established pharmaceutical patents in 1996.

MIZUKAMI, P. N.; CASTRO, Oona; MONCAU, Luiz Fernando; LEMOS, Ronaldo. Brazil. In: KARAGANIS, Joe. (org.). Media piracy in emerging economies. 1. ed. USA: Social Science Research Council, 2011. p. 219 -301.

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Este primeiro volume, dedicado ao estudo do direito societário, tem origem numa profunda e sistemática pesquisa sobre as questões relativas às sociedades empresariais no direito brasileiro. A intenção é tratar de questões atuais que despertam crescente interes-se no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito. O debate acerca dos relevantes temas envolvendo o direito societário a cada dia demonstra a importância que vem ganhando essa disciplina no mundo jurídico. O objetivo deste manual é discu-tir tais matérias, proporcionando a todos os operadores do direito uma visão pragmática e contemporânea do assunto.

ALMEIDA, Rafael Alves de; FALCÃO, Joaquim; GUERRA, Sergio; VIANNA, Rodrigo (org.). Sociedades Empresárias. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 1.

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FGV DIREITO RIO 65

Este segundo volume, dedicado ao direito societário, dá continuidade aos estudos sobre as questões relativas às sociedades empresariais no direito brasileiro. Assim como no volume 1, a intenção é tratar de questões atuais que despertam crescente interesse no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito. O debate acerca dos relevantes temas envolvendo o direito societário, a cada dia, demonstra a importância que vem ganhando essa disciplina no mundo jurídico. O objetivo deste manual é discu-tir tais matérias, proporcionando a todos os operadores do direito uma visão pragmática e contemporânea do assunto.

ALMEIDA, Rafael; FALCÃO, Joaquim; GUERRA, Ser-gio; VIANNA, Rodrigo. (org.) Sociedades Empresárias. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2.

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O livro trata, de forma didática e clara, dos conceitos e princípios das parcerias público -privadas, analisando também contratos em áreas específi cas de importância econômica. Alguns dos temas abordados são: princípio da subsidiariedade e a partilha de competências entre Estado e sociedade; contratos para gestão de rodovias; contratos no setor de petróleo; contratos de concessão de energia elétrica; consórcios públicos; e contratos de programa.

ALMEIDA, Rafael; FALCÃO, Joaquim; GUERRA, Ser-gio; VIANNA, Rodrigo (org.). Novas Parcerias entre os setores público e privado. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 1.

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FGV DIREITO RIO 67

A obra trata, de forma didática e clara, dos conceitos e princípios das parcerias público--privadas, analisando as questões em face das condições econômicas do desenvolvimento do país e das discussões recentes sobre o processo de reforma do Estado. Da mesma forma, ocupa -se do estudo de contratos em áreas específi cas de importância econômica.

ALMEIDA, Rafael; FALCÃO, Joaquim; GUERRA, Ser-gio; VIANNA, Rodrigo (org.). Novas Parcerias entre os setores público e privado. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2.

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Este primeiro volume dedicado ao estudo do direito administrativo contratual tem origem em profunda pesquisa e sistemática consolidação dos materiais de aula acerca de temas que despertam crescente interesse no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito. A intenção da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas é tratar de questões atuais sobre o tema, aliando a dogmática e a prag-mática jurídicas.

ALMEIDA, Rafael; FALCÃO, Joaquim; GUERRA, Ser-gio; VIANNA, Rodrigo (org.). Direito Administrativo Contratual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 1.

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FGV DIREITO RIO 69

Este segundo volume dedicado ao estudo do direito administrativo contratual tem origem em profunda pesquisa e sistemática consolidação dos materiais de aula acerca de temas que despertam crescente interesse no meio jurídico e reclamam mais atenção dos estudiosos do direito. A intenção da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas é tratar de questões atuais sobre o tema, aliando a dogmática e a prag-mática jurídicas.

ALMEIDA, Rafael; FALCÃO, Joaquim; GUERRA, Ser-gio; VIANNA, Rodrigo (org.). Direito Administrativo Contratual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. v. 2.

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Em um momento de crescimento econômico e estabilidade política, os consumidores estão mais conscientes dos seus direitos e mais exigentes em relação ao produtos comer-cializados e aos serviços prestados. Porém, a aplicação do código de defesa do consumidor, segundo a maior parte da doutrina e jurisprudência, não alcançaria os serviços públicos universais como educação, saúde e segurança pública. Esse parece ser o ponto de conver-gência entre o sistema nacional de defesa do consumidor e a ouvidora pública. A fonte normativa para a defesa do consumidor repousa na constituição de 1988. A lei 8.078/90 veio formalizar o mandamento constitucional. Os Procons, como regra geral, integram a administração direta, dos Estados e dos Municípios, e são instituídos especialmente para a proteção do consumidor. Dentre as principais atividades e prerrogativas dos Procons destaca -se o atendimento das demandas dos consumidores, a orientação sobre seus di-reitos, a fi scalização e aplicação de sanção por descumprimento de normas de defesa do consumidor. Enquanto a atuação do Procon não alcança os serviços públicos universais, as Ouvidoria Públicas não oferecem a mesma restrição. Conclui -se que as Ouvidorias integradas aos Órgãos de defesa do consumidor apresentam imenso potencial para con-tribuir com a construção da cidadania e a proteção dos direitos do consumidor.

MORISHITA WADA, R. Novas modalidades de Ouvi-dorias Pública no Brasil. João Pessoa: Ed. Universitária da Universidade Federal da Paraíba, 2011. v. 1. 330 p.

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FGV DIREITO RIO 71

MORISHITA WADA, R. Danos Indenizáveis — Os sis-temas de responsabilidade no Código de Defesa do Con-sumidor. In: Doutrinas Essenciais do Direito do Consu-midor. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2011, v.V, p. 25 -25.

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Embora o ativismo judicial seja usualmente analisado com base em decisões judiciais, ele também pode se desenvolver a partir da ação coletiva como, por exemplo, no âmbi-to da atuação das associações de magistrado. Essa premissa encontra -se presente neste texto, que explora, em um primeiro momento, o signifi cado da expressão “ativismo ju-dicial”. Em um segundo momento, ele se dedica a examinar a atuação das associações, si-nalizando para a existência de um ativismo “para fora” e de outro ativismo “para dentro”. Quanto ao primeiro, são exploradas as campanhas institucionais, o lobby legislativo e as ações judiciais desenvolvidas pelas associações de magistrados, ao passo que, no segundo, são examinadas a construção de uma identidade institucional, a democracia corporativa e as ações administrativas dessas mesmas associações. Ao cabo, especula -se sobre como essas ações traduzem -se em uma forma diferenciada de ativismo judicial.

FRAGALE FILHO, Roberto. Ativismo judicial e sujei-tos coletivos: a ação das associações de magistrados. In: COUTINHO, Jacinto Nélson de Miranda; FRAGALE FILHO, Roberto; LOBÃO, Ronaldo (orgs.). Consti-tuição e ativismo judicial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, 456 p.

Referências

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