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Efeito da interação com palhaços nos sinais vitais e na comunicação não verbal de crianças hospitalizadas.

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Academic year: 2017

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Texto

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

www.rpped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Efeito

da

interac

¸ão

com

palhac

¸os

nos

sinais

vitais

e

na

comunicac

¸ão

não

verbal

de

crianc

¸as

hospitalizadas

Pauline

Lima

Alcântara

a

,

Ariane

Zonho

Wogel

a

,

Maria

Isabela

Lobo

Rossi

a

,

Isabela

Rodrigues

Neves

a

,

Ana

Llonch

Sabates

b

e

Ana

Cláudia

Puggina

a,b,∗

aFaculdadedeMedicinadeJundiaí(FMJ),Jundiaí,SP,Brasil bUniversidadeGuarulhos(UnG),Guarulhos,SP,Brasil

Recebidoem16dejulhode2015;aceitoem2defevereirode2016 DisponívelnaInternetem28demarc¸ode2016

PALAVRAS-CHAVE

Comunicac¸ãonão verbal;

Terapiadoriso; Sinaisvitais

Resumo

Objetivo: Compararacomunicac¸ãonãoverbaldascrianc¸asanteseduranteainterac¸ãocom palhac¸osecompararossinaisvitaisanteseapósessainterac¸ão.

Métodos: Estudointervenc¸ãonãocontrolado,transversal,quantitativo,comcrianc¸as interna-dasemumhospitalpúblicouniversitário.Aintervenc¸ãofoifeitaporalunosdemedicinavestidos como palhac¸os eincluiutruquesdemágica,malabarismo,cantocomascrianc¸as,bolhasde sabãoeencenac¸õescômicas.Otempodeintervenc¸ãofoide20minutos.Ossinaisvitaisforam avaliadosemduasmensurac¸õescomumintervalodeumminutoimediatamenteanteseapós ainterac¸ão.Acomunicac¸ãonãoverbalfoiobservadaanteseduranteainterac¸ãopormeiodo QuadrodeModelosNãoVerbaisdeComunicac¸ão,instrumentoemqueoscomportamentosnão verbaissãoavaliadosemefetivosouineficazesnasinterac¸ões.

Resultados: A amostrafoide41crianc¸ascommédiade7,6±2,7anos,amaioriatinhaentre 7-11anos(n=23;56%)eeradosexomasculino(n=26;63,4%).Houvediferenc¸aestatisticamente significativanapressãoarterialsistólicaediastólica,nadorenoscomportamentosnãoverbais dascrianc¸ascomaintervenc¸ão.Aspressõesarteriaissistólicasediastólicasaumentarameas escalasdedormostraramdiminuic¸ãonasuapontuac¸ão.

Conclusões: Ainterac¸ãolúdicacompalhac¸ospodeserumrecursoterapêuticoparaminimizaros efeitosdoambienteestressorduranteaintervenc¸ão,melhoraroestadoemocionaldascrianc¸as ediminuirapercepc¸ãodedor.

©2016SociedadedePediatriadeS˜aoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eum artigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY(http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.rppede.2016.02.011

Autorparacorrespondência.

E-mail:apuggina@prof.ung.br(A.C.Puggina).

0103-0582/©2016SociedadedePediatriadeS˜aoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸a

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KEYWORDS

Non-verbal communication; Laughtertherapy; Vitalsigns

Effectofinteractionwithclownsonvitalsignsandnon-verbalcommunication ofhospitalizedchildren

Abstract

Objective: Comparethenon-verbalcommunicationofchildrenbeforeandduringinteraction withclownsandcomparetheirvitalsignsbeforeandafterthisinteraction.

Methods: Uncontrolled,intervention,cross-sectional,quantitativestudywithchildren admit-tedtoapublicuniversityhospital.Theinterventionwasperformedbymedicalstudentsdressed asclownsandincludedmagictricks,juggling,singingwiththechildren,makingsoapbubbles andcomedicperformances.The interventiontimewas20minutes.Vital signswereassessed intwomeasurementswithanintervalofoneminuteimmediatelybeforeandafterthe inte-raction.Non-verbalcommunicationwasobservedbeforeandduringtheinteractionusingthe Non-VerbalCommunicationTemplateChart,atoolinwhichnonverbalbehaviorsareassessed aseffectiveorineffectiveintheinteractions.

Results: Thesampleconsistedof41childrenwithameanageof7.6±2.7years;mostwereaged 7to11years(n=23;56%)andweremales(n=26;63.4%).Therewasastatisticallysignificant differenceinsystolicanddiastolicbloodpressure,painandnon-verbalbehaviorofchildren withtheintervention.Systolicanddiastolicbloodpressureincreasedandpainscalesshowed decreasedscores.

Conclusions: Theplayfulinteractionwithclownscanbeatherapeuticresourcetominimizethe effectsofthestressingenvironmentduringtheintervention,improvethechildren’semotional stateandreducetheperceptionofpain.

©2016SociedadedePediatriadeS˜aoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBYlicense(http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

A terapia daalegria, terapia do riso ourisoterapia é um métodoterapêuticoexistentedesdeadécadade1960.Foi propagadopelomédicoamericanoHunterAdams,chamado de ‘‘PatchAdams’’, que desde a suaépoca de estudante jáimplantavaométodoemhospitaiseescolas.Aalegriaé comoumaondaquesepropagaportodososnervos,órgãos eglândulasdocorpointeiro.Nadaficaindiferenteaoriso.O sorrisoeorisosãoumalinguagemuniversaldecomunicac¸ão queseexteriorizasempalavrasnosemblantedoindivíduo.1

Opoderdosorrisoégrandeesabersorriréalgo impor-tante.Orisoéunicamentehumano.Orisoéummecanismo de resistência vital e que proporciona liberac¸ão de sen-timentos reprimidos para enfrentamento do estresse, do sofrimento ouda dor.2 O riso tem a capacidade de

redu-zir os efeitos danosos que o estresse gera noorganismo, pois quando o indivíduo ri o sistema parassimpático, por meiodas encefalinas, atua no sistemaimune, aumenta a concentrac¸ãodeanticorposealiviaasdoresprovocadaspelo sistemasimpático.3

Quandoocorreoriso,oníveldecortisolséricodiminui, océrebro liberaendorfinas, substânciasque aliviama dor egarantemsensac¸ãodebem-estar.Arespirac¸ãomaisforte aumentaaquantidadedearcaptadapelospulmõesefacilita asaídadegáscarbônico.Analgésicopoderoso,mastambém produtorde euforia e sensac¸ão de paz.2,4 Dessaforma, a

transmissãodeestímulosdolorososficainibidaeexisteum ‘‘efeitoresidual’’.4

O sorriso beneficia o indivíduo também em aspectos sociais; propaga-se de umindivíduo para outros,melhora o vínculo entre as pessoas e clarifica a comunicac¸ão

interpessoal. A comunicac¸ão, por mais clara e objetiva quesepretendaser,sempreirácontersubjetividade,pois envolverelac¸õeshumanas,eapercepc¸ãoeainterpretac¸ão dasmensagens verbais e nãoverbais se dão pelos órgãos sensoriais:avisão,otato,opaladar,oolfatoeaudic¸ão.5

Orisoéumacomunicac¸ãonãoverbaldebem-estar,mas existemoutrossinaisquepodemserobservadospelo profis-sionalde saúde. Perceber não somente o que o paciente declara verbalmente, mas os sinais não verbais, é indis-pensávelparaentendê-lopor completo, e nãosomente a patologiaqueoacomete.Alinguagemcorporalnãoverbal docorpotrazmuitasmensagensparabonsobservadores6ao

completar,substituiroucontradizeroverbal.Cabe,assim, aoprofissional,perceberossinaiseinterpretá-los.7

Os profissionais devem buscar compreender a crianc¸a nosentido holístico, conhecer suas necessidades, capaci-dadese desejos, torna-seevidente o fatodeque quando arelac¸ãodoprofissional-pacienteocorredemaneira efici-ente,aassistênciaprestada seráamaisbenéficapossível. Inevitavelmente,asrelac¸õesqueocorremdentrodo ambi-entehospitalar irão influenciar diretamenteo tratamento dacrianc¸a.8 O brincaréumadas necessidadesdacrianc¸a

hospitalizadaqueprecisaseratendida,porqueoseu desen-volvimentofísico,emocional,cognitivoesocialnãocessa, mesmoqueelaadoec¸a.9

(3)

tambémpode ser associado à condic¸ão de recuperac¸ão.8

O brincar altera também o ambiente em que a crianc¸a seencontra, aproximando-odesuarealidade.Comisso,o própriobrincardeformarecreativa,livreedesinteressada apresentaumefeitoterapêutico.10

Noambientehospitalar,emqueoprocessodeinternac¸ão éumaexperiênciageralmentedesgastante,acrianc¸apode associá-loaomedo,sofrimentoousentimentodepunic¸ão. Dentre as muitas formas de amenizar o estresse, melho-rar o vínculo e entender o indivíduo na sua totalidade, umainterac¸ãolúdicapodeserumaestratégiaefetivanesse contexto.O lúdico proporcionaefeitos benéficos,como a melhoriadoquadroclínicoeadiminuic¸ãodeansiedade e doestressedomomentodifícildapermanênciahospitalar.11

Nesse sentido, o lúdico aparece como um recurso impor-tante para ajudar a crianc¸a a lidar com a realidade da hospitalizac¸ão.

As considerac¸ões apresentadas mostram que dentre as maneiras de minimizar os efeitos perniciosos da hospitalizac¸ãoestáàatividadelúdica,estratégiaqueajuda acrianc¸aaexpressarseussentimentos.Assim,esteestudo foifeitocom oobjetivodeconhecermelhorosefeitos da interac¸ãolúdicadospalhac¸osnacomunicac¸ãonãoverbale nosparâmetrosfisiológicosdacrianc¸ahospitalizada.

Método

Trata-se de um estudo de intervenc¸ão não controlada, transversal,com pesquisa de variáveis quantitativas,tem comovariáveisdependentesossinaisvitaiseacomunicac¸ão nãoverbal.

Oestudofoifeitonaunidadedepediatriadeumhospital públicouniversitáriocom24leitos.Oscritériosdeinclusão foram:1)crianc¸as de2-11anos;2) internadasna unidade pediátrica; 3)hemodinamicamente estáveis; 4) acordadas e dispostas a participar da pesquisa. Foram excluídas do estudocrianc¸as comdeficiência intelectual evisual quea impedissemdeidentificarodesenhodaescalafacialdedor oudeinteragircomospalhac¸os.

O desenvolvimentodoestudo atendeu os requisitosda Resoluc¸ão466/2012, vigentenopaís, sobre ética em pes-quisasenvolvendosereshumanos,efoiaprovadonoComitê deÉticaemPesquisadaFaculdadedeMedicinadeJundiaí sobnúmerodeparecer840.408.

Acoletadedadosocorreudenovembrode2014amarc¸o de2015einiciou-secomaabordagemdeumapesquisadora vestida com roupas comuns, jaleco branco, estetoscópio e prancheta. Foi explicado o Termo de Consentimento Livree Esclarecido ao responsável e o Termo de Assenti-mentoparacrianc¸asacimados6anos.Acrianc¸afoi infor-madadecomoseriaamensurac¸ãodossinaisvitaiscom abor-dagemsegundoascaracterísticasdoseudesenvolvimento, osequipamentosusados(estetoscópio,esfigmomanômetro, termômetroe escalafacialdedor)forammostradosefoi iniciada uma aproximac¸ão cuidadosa com a crianc¸a. Na sequência foi aplicado o questionário de caracterizac¸ão, quecontinhacincoquestões arespeitodacrianc¸a(idade, número de irmãos, sexo, se frequenta a escola e se faz algumaatividadefísica)eforamverificadosossinaisvitais (temperatura,pulso,frequênciarespiratória,pressão arte-rialedor) emduas mensurac¸õescomumintervalodeum

minuto. Feito isso, a pesquisadora agradeceu e disse que ficarianoquartoparafazeranotac¸ões.Aobservac¸ãoprévia dacomunicac¸ãonãoverbalfoifeitanessemomento.

Aintervenc¸ãofoipormeiodeinterac¸ãolúdicadealunos membros daLiga daAlegriadaFaculdade deMedicina de Jundiaí. Entende-seporatividadelúdica todaouqualquer atividadequetemcomoobjetivoproduzirprazerquandode suaexecuc¸ão,ouseja,divertir.12Aintervenc¸ãoincluiuo

tra-balhodosvoluntáriosdaLigadaAlegriaevisouaminimizar oestressedahospitalizac¸ãopormeiodetruquesdemágica, malabarismo, canto com as crianc¸as, bolhas de sabão e encenac¸ões cômicas. O tempo de intervenc¸ão foi de 20minutos.

Apesquisadoraquecontrolouotempoobservoue ano-tou a linguagem não verbal durante a intervenc¸ão. Logo após,a mesmapesquisadoraverificou novamenteoscinco sinaisvitaisdacrianc¸aemduasmensurac¸õescomum inter-valodeumminuto.Terminadaamensurac¸ão,apesquisadora agradeceu ao parente que acompanhava a crianc¸a, assim comoaprópriacrianc¸a,esedespediu.

De maneira específica, foram analisados: temperatura corporal, pressão arterial, frequência respiratória e car-díaca,dorelinguagemnãoverbal.Afrequênciarespiratória foi avaliada por observac¸ão abdominal ou torácica e a frequênciacardíacafoimensuradapelapalpac¸ãodaartéria radialouauscultacardíaca.Paraamensurac¸ãodapressão arterialfoiusadooaparelhodepressãodigitalautomático MicrolifeMesa AzulBP3BTO-A(Microlife®,Widnau, Suíc¸a) e manguitos demesma marcaadequados àcircunferência dobrac¸odosparticipantes.Esseequipamentoévalidadoe certificadopela BHS(Sociedade BritânicadeHipertensão) epeloHospitaldoRimeHipertensãodaUniversidade Fede-raldeSãoPaulo.Atemperaturafoiverificadacomum termô-metro infantil na região axilar G-Tech digital com ponta flexível---Urso(Accumed-Glicomed®,RiodeJaneiro,Brasil). Paraavaliac¸ãodador,consideradaoquintosinalvital,13

foi usada a escala facial de dor que usa os personagens de Maurício de Sousa, Cebolinha e Mônica, que expres-samdiferentesfacesemocionaisemcadagraduac¸ãodedor. Essaescalafoiescolhidaporsermuitousada naavaliac¸ão de intensidade da dor na populac¸ão pediátrica no Brasil. Aescalavariadezeroaquatro,sendo0=semdor;1=dor leve;2=dormoderada;3=dorforte;4=dorinsuportável.14

Foramfeitas duasmensurac¸õesantese duasmensurac¸ões depois.Entretanto,paraanálisefoiobtidaumamédiaantes edepoisparacadasinalvital.

Acomunicac¸ãonãoverbalfoianalisadapormeiodo Qua-dro deModelos nãoVerbais, que consistedeumadiretriz paraavaliaracomunicac¸ãonãoverbalemdiversos contex-tos;nãoéumaescalaenãotemescore.7Esseinstrumento

(4)

seadequavamaocontextoanalisado.Ositensselecionados referem-se a postura, contato dos olhos, móveis, expres-sãofacial, nível deenergia,cabec¸a e posturacorporal. A comunicac¸ãonãoverbaldacrianc¸afoiavaliadacomo efe-tivaquandosuaposturaestavarelaxadaeatenta,contato dosolhos comfrequênciaregulare médiaintensidadeem relac¸ão aos palhac¸os, quando os móveis ou objetos dis-poníveis foram usadospara unir, e não como barreiras, a crianc¸aestavasorridente,alerta,movimentavaacabec¸aem meneiospositivos(dizer‘‘sim’’comacabec¸a)esuapostura corporalestavavoltadaparaospalhac¸osqueinteragiamcom ela.Sinaisnãoverbaisineficazesforamobservadosquandoa posturadacrianc¸aestavarígidaetensa,olhardesafianteou ausente,osmóveisouobjetosusadoscomobarreiraentreas pessoas,orostodacrianc¸aestavavoltadoparaooutrolado, oposto aospalhac¸osouinexpressivo, quandoa crianc¸a se apresentavaapática,sonolentaouirrequietanainterac¸ão, fazia meneio negativo coma cabec¸a(dizer ‘‘não’’ com a cabec¸a)eapresentavaposturacorporallateraloudecostas paraospalhac¸os.7

Em muitos estudos que avaliam comunicac¸ão não ver-bal é usual a avaliac¸ão de dois observadores e confronto dasopiniões,justamente porquea decodificac¸ãonão ver-balpodesersubjetiva.Entretanto,sabe-sequequantomais oindivíduo sente-seobservado,maisessecomportamento émoduladoeenviesado.Porisso,optou-sepelaavaliac¸ão deumúnico observadorpelos seguintesmotivos: deixara crianc¸amaisàvontadena interac¸ãocomospalhac¸os,não causarconstrangimentoeviabilizarobenefícioterapêutico desteestudo.

Osdadosquantitativosforamdigitadosemumbancode dadosnoExcelversão2010paraposteriortratamento esta-tísticonosoftwareSPSS---StatisticalPackagefortheSocial Science---versão23(IBM®,Chicago,EUA).Foifeitaanálise descritiva (frequênciaabsoluta, relativa, médiae desvio--padrão)einferencial.Anormalidadedosdadosfoitestada peloKolmogorov-Smirnoveforamusadostestes paramétri-cosounãoparamétricosdeacordocomadistribuic¸ão.Para compararasmédias antese depoisdossinais vitaisforam usados o teste de Wilcoxon e o teste t de Student. Para compararamudanc¸aoupermanênciadoscomportamentos nãoverbaisefetivosouineficazesanalisadosantesedurante aintervenc¸ãofoiusadootestedeMcNemar.Esseteste com-paraasdiferenc¸asentreduasamostras,identificamudanc¸as naobservac¸ãodeumavariável.Otamanhodaamostrafoi baseadononúmerodecrianc¸asdeestudosdecaráterlúdico identificadosnaliteratura.

Tabela1 Característicasdascrianc¸as.Jundiaí,2014-2015

Variáveis n %

Idade

3a6anos 18 43,9

7a11anos 23 56,1

Sexo

Feminino 15 36,6

Masculino 26 63,4

Númerosdeirmãos

0 5 12,2

1 15 36,6

2 13 31,7

≥3 8 19,5

Frequentaescola

Sim 38 92,7

Não 3 7,3

Fazatividadefísica

Sim 32 78,0

Não 3 7,3

Resultados

A amostra total foi de 41crianc¸as, com média de 7,6±

2,7anos,amaioriatinhaentre7e11anos(n=23;56%),era dosexomasculino (n=26;63,4%),tinha umoudoisirmãos (n=28;68,3%),frequentavaaescola(n=38;92,7%)e prati-cavaatividadefísica(n=32;78%)(tabela1).

Houve alterac¸ões estatisticamente significativas na comparac¸ãodasmédiasantesedepoisdaintervenc¸ão pres-sãoarterialsistólica,diastólicae dor.Depoisdainterac¸ão lúdica,aspressõesarteriaissistólicasediastólicas aumenta-rameadordiminuiu(tabela2).Asalterac¸õesencontradas na pressão arterial (aumento da média de 112×71 para 117×75) e na dor (diminuic¸ão da média de1,1 para 0,6) aparentementenão são clinicamente significantes. Entre-tanto, apontam para alterac¸ões fisiológicas e benéficas frenteàinterac¸ãolúdicadascrianc¸ascomospalhac¸os.Ou seja,esseresultado indicaquehouveumarelac¸ãoentrea pressãoarterial, a dore a atividade lúdica, umavez que as crianc¸as mostraram uma resposta emocional positiva constatada pelo aumento no nível de energia, expressão facialsorridenteeparticipac¸ãoativanasbrincadeirascom ospalhac¸os(tabelas3e4).

Tabela2 Comparac¸ãodasmédiasantesedepoisdossinaisvitaisanalisados.Jundiaí2014-2015

Antes Depois

SinaisVitais Média DP Média DP p-valor

Frequênciarespiratória 26,2 8,0 25,9 6,8 0,944

Pulso 93,5 17,5 95,0 16,6 0,574a

Pressãoarterialsistólica 112,2 13,0 116,7 14,9 0,047

Pressãoarterialdiastólica 71,0 11,7 75,0 15,7 0,040

Temperatura 36,3 0,5 36,3 0,6 0,712a

Dor 1,1 1,2 0,6 1,0 0,001

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Tabela3 Comparac¸ãodamudanc¸aoupermanênciadoscomportamentosnãoverbaisefetivosouineficazesanalisadosantese duranteaintervenc¸ão.Jundiaí2014-2015

Comportamentosnãoverbais n % p-valor

Postura 0,004

Relaxada,masatentaantesedurantea 28 68,3

Relaxada,masatentaanteserígidaduranteb 0 0,0

Rígidaanteserelaxada,masatentadurantec 9 22,0

Rígidaanteseduranted 4 9,8

Contatodosolhos 0,002

Regular,médioantesedurantea 27 65,9

Regular,médioanteseausente,desafiadorduranteb 0 0,0

Ausente,desafiadoranteseregular,médiodurantec 10 24,4

Ausente,desafiadoranteseduranted 4 9,8

Móveis 0,016

Usadosparaunirantesedurantea 32 78,0

Usadosparauniranteseusadoscomobarreiraduranteb 0 0,0

Usadoscomobarreiraanteseusadosparaunirdurantec 7 17,1

Usadoscomobarreiraanteseduranted 2 4,9

Expressãofacial <0,001

Sorridente,mostrasentimentosantesedurantea 24 58,5

Sorridente,mostrasentimentosanteserostovoltadoparaooutroladoou inexpressivoduranteb

0 0,0

Rostovoltadoparaooutroladoouinexpressivoantesesorridente,mostra sentimentosdurantec

14 34,1

Rostovoltadoparaooutroladoouinexpressivoanteseduranted 3 7,3

TestedeMcNemar.Situac¸õesanalisadas: aEfetivopermaneceefetivo;

b Efetivotorna-seineficaz; c Ineficaztorna-seefetivo; d Ineficazpermaneceineficaz.

Nassituac¸õesaedoscomportamentosnãosemodificamcomaintervenc¸ão.Nassituac¸õesbecoscomportamentosmodificam-secom aintervenc¸ão.

Tabela4 Comparac¸ãodamudanc¸aoupermanênciadoscomportamentosnãoverbaisefetivosouineficazesanalisadosantese duranteaintervenc¸ão.Jundiaí2014-2015

Comportamentosnãoverbais n % p-valor

Níveldeenergia <0,001

Emalertaantesedurantea 16 39,0

Emalertaanteseapático,sonolento,cíclicoouirrequietoduranteb 0 0,0

Apático,sonolento,cíclicoouirrequietoanteseemalertadurantec 19 46,3

Apático,sonolento,cíclicoouirrequietoanteseduranted 6 14,6

Cabec¸a 0,125

Meneiopositivoantesedurantea 30 73,2

Meneiopositivoantesemeneionegativoduranteb 0 0,0

Meneionegativoantesemeneiopositivodurantec 4 9,8

Meneionegativoanteseduranted 7 17,1

Posturacorporal 0,004

Voltadaparaapessoaantesedurantea 29 70,7

Voltadaparaapessoaantesedeladooudecostasduranteb 0 0,0

Deladooudecostasantesevoltadaparaapessoadurantec 9 22,0

Deladooudecostasantesedepoisd 3 7,3

TestedeMcNemar.Situac¸õesanalisadas: aEfetivopermaneceefetivo;

b Efetivotorna-seineficaz; c Ineficaztorna-seefetivo; d Ineficazpermaneceineficaz.

(6)

Foramencontradasalterac¸õesestatisticamente significa-tivasnacomparac¸ãodoscomportamentosnãoverbaisantes e duranteem relac¸ão àpostura,ao contatodos olhos,ao usodosmóveisouobjetosnainterac¸ão,àexpressãofacial, aoníveldeenergiaeposturacorporal,ouseja,emseisdos setecomportamentosobservados(tabelas3e4).

As mudanc¸as comportamentais não verbais foram todas ineficazes para comportamentos efetivos durante a intervenc¸ão,ouseja,aposturaanteriormenterígida tornou--se relaxada e atenta (n=9; 22,0%). O contato dos olhos ausente e desafiante tornou-se regular e médio (n=10; 24,4%).Oolharausenteoufixoincomodaepodeserinvasivo nasrelac¸ões;umolharfrequente (regular)e com intensi-dade adequada(médio) éacolhedore facilitaa interac¸ão com outras pessoas. Móveis e objetos usados anterior-mentecomobarreira(porexemplo,lenc¸olsobreacabec¸aou cobrindoboaparte docorpo)foramempregadosparaunir ouforamretirados(n=7;17,1%).Orostodacrianc¸a,voltado predominantementeparaalgumladodoquartoou inexpres-sivo,modificou-separasorridentenapresenc¸adospalhac¸os e mostrou sentimentos (n=14; 34,1%). O nível de ener-gia,anteriormenteapático,sonolento,cíclicoouirrequieto, tornou-sealerta(n=19;46,3%).Finalmente,apostura corpo-raldacrianc¸a,observadainicialmentedeladooudecostas, voltou-separaospalhac¸os,mostrouaberturaeaceitac¸ãona relac¸ãointerpessoal(n=9;22,0%)(tabelas3e4).

As mudanc¸ascomportamentaisnãoverbaisencontradas comaintervenc¸ãofeitamostramaefetividadedaatividade lúdicacompalhac¸oscomorecursoterapêutico.Ascrianc¸as mostraram-se,emtermosgerais,maisrelaxadas,abertase sorridentes.Aintervenc¸ãofoicapazdemodificarocontexto inicial.

Discussão

Nesteestudo, ospesquisadoresprocuraramfazer um con-tatopróximo,humanizadoeindividualcomascrianc¸as,uma vezqueasvisitaseramfeitasdentrodoquartoondeestavam internadaseasbrincadeirasfluíamdiferentementeemcada encontro. A importância de a interac¸ão lúdica acontecer dessaformafoimostradaempesquisafeitanaAustrália,na qualfez-sevideoconferênciaparapromoverumainterac¸ão entre palhac¸os do Royal Children’s Hospital com crianc¸as internadas ouem domicílio.A experiência mostrou que a interac¸ãoentre ospalhac¸ose ascrianc¸as institucionaliza-dasvia videoconferência é tecnicamenteviávele prática. Entretanto,serianecessáriotornarasbrincadeiras individu-alizadas para cada crianc¸a, algo maisfácil pessoalmente, Nesse contexto,a interac¸ão onlinefoi maislimitada,mas nãodeixoudeserumaopc¸ão.15

Estudosdaliteratura16,17mostramresultados

convergen-tescomosencontrados.Ainterac¸ãolúdicadacrianc¸acom palhac¸os, como mostrado neste estudo, foi uma estraté-gia eficiente de redirecionamento da energia da crianc¸a parasentimentospositivosebenéficos.Asmudanc¸as com-portamentaisnãoverbaisduranteaintervenc¸ãomostraram que a crianc¸a se torna mais relaxada, atenta e sorri-dente.UmestudoemPortugalfoifeitocom70crianc¸asde 5-12anos divididas em dois grupos para acompanhamento ambulatorialpré-operatório.Emumgrupo,ascrianc¸aseram acompanhadas na sala por seus pais e dois palhac¸os; no

outrogrupoapenaspelospais.FoiusadooTheChildSurgery WorriesQuestionnaireparadescric¸ãodasaflic¸õesdos paci-entes.Ascrianc¸asacompanhadaspelospalhac¸ossentiram-se menos preocupadas com a hospitalizac¸ão e com os pro-cedimentosmédicos,apresentarammenosangústiaquanto à doenc¸a em si e sentiram-se mais felizes e calmas em comparac¸ãocomooutrogrupo.16

Em outro estudo caso-controle, foram recrutadas 60crianc¸as de 6-10anos que estavamcom cirurgia agen-dada.Dessas,30receberiamavisitadedoispalhac¸osantes dacirurgia (grupo caso) e 30não receberiam (grupo con-trole).A ansiedade foi medida comas escalasStateTrait AnxientyInventory for Children,Community-Campus Part-nerships for Health e Faces Scale depois da atuac¸ão dos palhac¸ose atésete diasapósa cirurgia.Ambos osgrupos tiveramaumentonaansiedade,porémnascrianc¸asdogrupo quesofreuaintervenc¸ãodospalhac¸osoaumentoda ansie-dadefoimenosimportante.17

Resultados semelhantes aos do presente estudo em relac¸ãoàpressãoarterialforamencontradosem uma pes-quisa feita no Japão. Dezessete adultos aparentemente saudáveis, entre 23-42 anos, assistiram a 30minutos de comédia(experimental)eaumdocumentário(controle)em diasdiferentes.Afrequênciacardíaca eapressãoarterial aumentaramdeformasignificativaenquanto osindivíduos assistiamàcomédia,nãoocorreramtaismudanc¸asdurante o documentário.18 O riso e a alegria causam excitac¸ão e

bem-estar.

A relac¸ão do humor e da dor foi estudada com 80participantes entre 18e44 anos. Nessa investigac¸ão, a estimulac¸ãofriafoi feitacom águamantida a1◦Cpor um refrigeradorde imersão e em circulac¸ão porum mistura-dorsubaquático. Naparte superior dorecipiente deágua haviaum descanso de brac¸o no qual o participante man-tinha o brac¸o esquerdo. Os participantes foram divididos em quatro grupos de 20. O Grupo1 assistiu um vídeo de humor,oGrupo2aumvídeorepulsivo,oGrupo3aumvídeo neutroeoGrupo4nadaassistiu.ForamusadosState-Trait AnxietyInventory,HumorQuestionnaire,itenssobre autoe-ficáciademedidadecontroledador,escalavisualanalógica deansiedadeeumquestionáriopós-experimento.Ohumor aumentousignificantementeatolerânciaàdor.19

Alémdosefeitoscomportamentaisefisiológicos,os bene-fícios da interac¸ão com palhac¸os não ficam restritos aos pacientes;famíliaeprofissionaistambémparecemser bene-ficiados. Estudos da literatura20---22 mostram isso e essa

percepc¸ãotambémfoicompartilhadanoatualestudo, ape-sar de não documentada, pois tanto a equipe quanto os profissionaisdesaúdeverbalizaraminúmeroselogiosà inici-ativadapesquisaeaosalunosmembrosdaLigadaAlegria. Ainterac¸ãocompalhac¸osinterfereemtodoumcontextono qualacrianc¸aestáinserida.Umexemplodisso foi encon-tradoemestudofeitonaAlemanha,emqueumdosobjetivos foiavaliara atuac¸ãodos palhac¸ospelos paisdas crianc¸as hospitalizadasepelosfuncionáriosdohospital.Foram incluí-dos na pesquisa 37pais e 43funcionários e foi aplicada umaescaladesatisfac¸ãoeacompanhamentonocampode atuac¸ão.Tantoospaisquantoosfuncionáriosrelataramque eleseospacientessebeneficiamcomaintervenc¸ão.20

(7)

mostramumaforterelac¸ãodeempatiaecumplicidadeentre osdoutorespalhac¸oseascrianc¸as,bemcomoumforte sen-timentodepertencer,dapartedosartistas,àcomunidade hospitalar,visívelnasrelac¸õesestabelecidascomos profis-sionaisenodirecionamentoaumcuidadodequalidadeque proporcionebem-estarealegria.Essesentimentode parti-lhaedecriac¸ãodelac¸osestende-seaindaaosparentesdas crianc¸as,quefuncionamcomocanaisdecomunicac¸ãoentre arelac¸ãodoutorpalhac¸oeacrianc¸a.21

Paramostrarqueasmudanc¸asnãosãopercebidasapenas pelos que assistem à apresentac¸ão, umestudo investigou algo diferente em relac¸ão ao tema. Foram analisadas as expectativas de profissionais pediátricos (n=34) por meio deentrevista semiestruturada a respeito das vantagens e desvantagensda presenc¸a dos palhac¸os junto às crianc¸as e adolescentes, antes mesmo da sua intervenc¸ão. Os dadosrevelaramumaamplaaberturaàpresenc¸ados artis-tas,apontou-oscomopotenciaisamenizadoresdoimpacto emocional da internac¸ão e dos tratamentos e foi ressal-tadasuacontribuic¸ãopara ahumanizac¸ão dos cuidadose desmistificac¸ãodosprofissionaisdesaúde.Entretanto, des-vantagens apontadas foram medo/pânico do palhac¸o por parte dealgumascrianc¸as, pouca receptividadepor estar em sofrimentoe resistênciaà presenc¸ados palhac¸ospelo adolescentedevidoainfantilidadeenvolvida.22

Finalmente, o levantamento das desvantagens22 desse

tipodeintervenc¸ão trazparadiscussãoo reconhecimento de limitac¸ões da interac¸ão lúdica com palhac¸os, rela-cionadas ao medo da crianc¸a em relac¸ão ao palhac¸o advindo principalmente de fantasias, o que torna essen-cialqueosprofissionaisenvolvidosnaatividadelúdicacom palhac¸ostenhamsensibilidade,bom sensoe respeitocom ascrianc¸ase suasreac¸õesnegativas(choro,gritos,recusa dabrincadeiracompalhac¸o)paraqueessasejarealmente benéficaeterapêutica.

Oestudo,apesardaslimitac¸ões,taiscomoviés observa-cional(aobservac¸ãodoscomportamentoseaaplicac¸ãoda escaladecomportamentosnãoverbaisforamfeitasporum únicoobservador),opc¸ãopelaaplicac¸ãodeuminstrumento nãovalidado, viés de aferic¸ão (falta de umamensurac¸ão contínuadossinaisvitais),apresentouresultadosque indi-cam que a interac¸ão lúdica com palhac¸os pode ser um recursoterapêuticoparaminimizarosefeitosdoambiente estressorduranteaintervenc¸ão,melhoraroestado emoci-onaldascrianc¸asediminuirapercepc¸ãodedor.

Financiamento

Trabalho de Iniciac¸ão Científica financiado pelo Conse-lhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).Processon◦152551/2014-0.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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