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Motivação do estudante universitário para o consumo de drogas legais.

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Academic year: 2017

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MOTI VAÇÃO DO ESTUDANTE UNI VERSI TÁRI O PARA O CONSUMO DE DROGAS LEGAI S

Ver ón ica Mar gar it a Her n án dez Rodr ígu ez1

Zey n e Alv es Pir es Scher er2

A pr esent e pesquisa qualit at iv a pr ocur ou ident ificar a concepção do est udant e univ er sit ár io sobr e o

t er m o m ot iv ação, e as r azões que o lev am ao consum o de dr ogas legais. Par a t ant o, a colet a de dados foi

r ealizad a at r av és d a ap licação d e u m q u est ion ár io, com q u at r o p er g u n t as ab er t as, a q u in ze est u d an t es

universit ários m at riculados em um a universidade pública da região cent ral do México. A análise dos result ados

foi feit a at ravés da cat egorização das respost as em dois grupos: a) Concepção dos est udant es sobre m ot ivação;

b) Concepção dos est udant es sobr e os m ot ivos par a o consum o. Os r esult ados m ost r ar am que os est udant es

id en t if icar am d ois t ip os d e m ot iv ações: a m ot iv ação ex t er n a e a m ot iv ação in t er n a. En t r e as m ot iv ações

ex t er n as, in clu em - se a f am ília, os m eios d e com u n icação e os am ig os. En q u an t o as m ot iv ações in t er n as

incluem car act er íst icas pessoais, necessidade de per t ença, cur iosidade, pr azer e ociosidade.

DESCRI TORES: m ot iv ação; est udant e; est udant es de enfer m agem

UNDERGRADUATE STUDENTS’ MOTI VATI ONS FOR THE CONSUMPTI ON OF LEGAL DRUGS

This qualit at iv e r esear ch aim ed at ident ify ing concept ions held by under gr aduat e st udent s r egar ding

t he t erm m ot ivat ion, and m ot ives leading t hem t o t he consum pt ion of legal drugs. Dat a were collect ed t hrough

a quest ionnaire wit h four open quest ions, applied t o 15 st udent s of a public universit y in t he cent ral region of

Mex ico. I n or der t o per for m t he dat a analy sis, answ er s w er e classified in t w o cat egor ies: a) Under gr aduat e

st udent s’ concept ions r egar ding t he t er m m ot iv at ion and b) Under gr aduat e st udent s’ concept ions r egar ding

t he m ot ives for consum pt ion. Such analysis indicat ed t hat st udent s ident ify t w o t ypes of m ot ivat ions: ext ernal

and int er nal. The ex t er nal m ot iv at ion includes fam ily , m ass m edia and fr iends; w her eas int er nal m ot iv at ion

includes per sonal char act er ist ics, need of belonging, cur iosit y , pleasur e and idleness.

DESCRI PTORS: m ot iv at ion; st udent ; st udent s, nur sing

MOTI VACI ONES DEL ESTUDI ANTE UNI VERSI TARI O PARA EL CONSUMO DE DROGAS

LEGALES

La p r esen t e i n v est i g aci ó n cu al i t at i v a b u scó i d en t i f i car l as co n cep ci o n es q u e t i en e el est u d i an t e

univ er sit ar io sobr e el t ér m ino de m ot iv ación y los m ot iv os que les llev an al consum o de dr ogas legales. Se

realizó la recolección de dat os m ediant e la aplicación de un cuest ionario de cuat ro react ivos a quince est udiant es

univer sit ar ios inscr it os en una univer sidad pública de la r egión cent r o del Méx ico. El análisis de r esult ados se

hizo a t r av és de la cat egor ización de r espuest as en dos cat egor ías: a) Concepciones del est udiant e sobr e el

t ér m ino m ot iv ación b) Concepciones de los est udiant es sobr e los m ot iv os par a el consum o. Se obt uv o com o

result ados que los est udiant es ident ifican dos t ipos de m ot ivaciones, la ext erna y la int erna. Las m ot ivaciones

ex t er n as in clu y en la fam ilia, los m edios de com u n icación y los am igos, m ien t r as qu e la m ot iv ación in t er n a

incluy e las car act er íst icas per sonales, necesidad de per t enencia, cur iosidad, placer y ociosidad.

DESCRI PTORES: m ot iv ación; est udiant e; est udiant es de enfer m er ía

1

Enferm eira, Docent e e Secret ária Acadêm ica da Faculdade de Enferm agem da Universidade Aut ônom a de Querét aro, México, e- m ail: covet oj o@yahoo.com ; 2

(2)

I NTRODUÇÃO

O

fenôm eno do consum o de subst âncias não

é u m acon t ecim en t o n ov o. Fazia- se u so de plan t as v i ci a n t e s d e sd e a s cu l t u r a s p r é - h i sp â n i ca s, co m conot ação r eligiosa, m edicinal e cer im onial; usav am e em pregavam ervas, beberagens e várias m edicinas

com fins de aut o- assist ência e aut o- cuidado( 1).

Hoj e em dia, o consum o de “ Drogas”( 2) (t oda

s u b s t â n c i a q u e p r o d u z u m a a l t e r a ç ã o d o

funcionam ent o nat ural do sist em a nervoso cent ral do indiv íduo quando int r oduzida ao or ganism o, e, além disso, é su scet ív el a cr iar depen dên cia psicológica, f ísica ou am b as) , legais ( álcool e t abaco) e ilegais ( m aconha, ópio, cocaína, alucinógenos, heroína, et c.) , é u m p r o b l e m a d e s a ú d e p ú b l i c a n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l , q u e o c a s i o n a g r a n d e s g a s t o s e m m at ér ia econ ôm ica, social, polít ica e m or al a t odas

as com u n idades con su m idor as( 3 ).

Os est udos realizados em escala int ernacional de form a epist em ológica dem onst ram que o consum o

dest e t ipo de su bst an cia est á au m en t an do; n a Gr ã Br et an h a, é v ist o qu e cer ca de 1 0 0 . 0 0 0 h abit an t es

de sua população t êm ut ilizado heroína( 4); no Chile, a

t a x a n a c i o n a l d e c o n s u m o e m t o d o s o s n ív e i s socioeconôm icos é de 11% ent re as m ulheres e 17% ent re os hom ens, sendo que a droga m ais consum ida é o álcool ( 7 0 % ) , e d ep ois d est a a m acon h a, com

16,3% ; um dado a dest acar é que um em cada dois

universit ários é fum ant e, e ist o é m ais det ect ado nos

nív eis socioeconôm icos alt os( 5 ).

A nível nacional, o México relat a na Pesquisa Nacional de Dependências de 2002 ( Encuest a Nacional d e Ad i ci o n es d el 2 0 0 2 - ENA- 2 0 0 2 ) , q u e en t r e a

população de 1 8 a 2 9 anos, um t ot al de 2 . 8 6 2 . 4 4 8

p e s s o a s f u m a m d i a r i a m e n t e ; d e s t a s , 3 5 , 1 % s e e n co n t r a m d e n t r o d e e sco l a s d o e n si n o m é d i o e 26, 9% em univ er sidades( 6). Além disso, r elat am que 5 2 , 5 % d a p o p u l a çã o co n so m e á l co o l a t u a l m en t e,

enquant o 1 8 , 7 % são ex - consum idor es( 6 ).

D e st a f o r m a , e x i st e m d i v e r so s m o d e l o s, par adigm as e t eor ias que visam explicar o fenôm eno das dr ogas, abr indo um m undo de opções par a que um a v isão t ot al do fenôm eno possa ser ex plicada e

d i s p o n i b i l i z a d a a p a r t i r d e d i v e r s a s c o n c e p ç õ e s

epist em ológicas( 7 ).

N o e n t a n t o , m u i t a s d e s t a s c o n c e p ç õ e s e p i st e m o l ó g i ca s só f o ca m a l g u n s p o u co s g r u p o s

et ários, e revela- se que t em sido realizada um a grande variedade de est udos para os adolescent es, enquant o que, para o grupo de j ovens ent re 18 e 25 anos, são

e n c o m e n d a d o s a p e n a s o d e s e n v o l v i m e n t o e

im plem ent ação de program as e proj et os de prevenção

ao consum o de drogas ent re est e t ipo de est udant es

e o r est o da sociedade( 5).

Diferent es aut ores, em seu t em po, definiram

o conceit o de m ot ivação com o aquilo que guarda um a

relação est reit a com as relações sociais; vist o que os

m ot iv os q u e ir ão or ien t ar a con d u t a p r óp r ia ser ão

obt idos das r elações com os dem ais( 8 ), ou com o se

o b s e r v a a q u e l e f a t o ( c o n d u t a ) , i n f e r i n d o f e i t o s

passados e conseqüências dos m esm os( 9 ).

Sobr e dif er en ciar u m a m ot iv ação in t r ín seca

d e u m a ex t r ín seca: a p r im eir a su r g e q u an d o u m a

p essoa r ealiza u m a at iv id ad e ap en as p elo f at o d e

r ealizá- la. Por ou t r o lado, en t en de- se qu e o su j eit o

par t icipa de u m a m ot iv ação ex t r ín seca, pr ov en ien t e

do m eio, quando realiza um a at ividade para sat isfazer

um m ot ivo que não est á relacionado com a at ividade

em si( 9).

OBJETI VOS

Pa r t i n d o d a c o n o t a ç ã o q u e o t e r m o

“ m ot iv ação” possui dent r o da per spect iv a e condut a

individual e colet iva, o present e obj et ivo é enfocado:

I d e n t i f i c a r a s c o n c e p ç õ e s q u e o e s t u d a n t e

u n i v e r si t á r i o t e m so b r e o t e r m o m o t i v a çã o e o s

m ot iv os que os lev am ao consum o de dr ogas legais.

METODOLOGI A

A pr esen t e pesqu isa é r ealizada at r av és de

u m m ét odo qu alit at iv o de pesqu isa, v ist o qu e est a

per spect iv a de pesquisa busca capt ar a essência ou

or igem daqu ilo qu e v iv em os in div ídu os en v olv idos

n o f e n ô m e n o e m q u e s e p r e t e n d e c o n h e c e r t a l

per cepção( 1 0 ), par a post er ior m en t e con t in u ar com a

d e s c r i ç ã o d e t a i s e x p e r i ê n c i a s e d a r - l h e s u m

significado( 11).

Considerando o descrit o ant eriorm ent e,

deve-se reconhecer que os result ados da pesquisa não são

do t ipo generalizáveis( 10), um a vez que os dados são

obt idos do pr ópr io indiv íduo que v iv e a ex per iência.

Ao r econhecer que cada indiv íduo é único e não se

r ep et e, p od e- se assu m ir q u e a in d iv id u alid ad e n ão

pode ser igualit ár ia e aplicáv el a gr upos ou m assas

d e i n d i v íd u o s q u e v i v em em u m co n t ex t o so ci a l ,

hist ór ico e cult ur al difer ent e e específico em r elação

(3)

percepção é diferent e para cada pessoa e m uda com

o t em po( 11).

Sen d o assim , o in st r u m en t o ap licad o p elo

p r e se n t e e st u d o f o i u m q u e st i o n á r i o co m q u a t r o

pergunt as abert as a quinze universit ários inscrit os em

u m a Un i v e r s i d a d e Pú b l i c a d a r e g i ã o Ce n t r a l d o

Mé x i co , q u e d e ci d i r a m p a r t i ci p a r d a p e sq u i sa d e

for m a liv r e e espont ânea.

Pa r a r e a l i z a r a c o l e t a d e d a d o s ,

p r i m e i r a m e n t e s o l i c i t o u - s e a a u t o r i z a ç ã o d a s

i n st â n ci a s co r r e sp o n d e n t e s, p a r a q u e a p e sq u i sa

pudesse ser desenv olv ida em suas inst alações. Um a

v ez qu e a r espost a fav or áv el foi obt ida, a pesqu isa

foi levada ao conhecim ent o dos possíveis part icipant es

d a m esm a ( est u d an t es u n iv er sit ár ios) , ex p lican d

o-lhes o t em a e os obj et ivos que se pret endem conseguir

com o est udo. Após est a et apa e o esclarecim ent o de

dúvidas ou pergunt as, procedeu- se à leit ura da Cart a

d e Co n se n t i m e n t o Escl a r e ci d o , p r o cu r a n d o d e st a

form a m ant er a ét ica do est udo, que est eve delim it ada

pelo que é det erm inado no Regulam ent o da Lei Geral

de Saúde em Mat ér ia de Pesquisa par a a Saúde.

Post eriorm ent e, as pessoas que concordaram

em ser incluídos na pesquisa r eceber am a Car t a de

Co n s e n t i m e n t o Es c l a r e c i d o e o i n s t r u m e n t o d e

ent revist a sem i- est rut urada, para que a m esm a fosse

pr eenchida de for m a liv r e, aut ônom a e v er ídica.

Para a análise dos dados, foi necessária um a

l ei t u r a r ep et i t i v a a f i m d e se f am i l i ar i zar co m o s

m esm os de um a form a m ais profunda, e dest a form a

poder iniciar a análise int ensiv a( 13).

Seg u iu - se com u m a com p ar ação con st an t e

das en t r ev ist as e r espost as a elas at r ibu ídas, par a

a n a l i sa r o n ív e l d e sa t u r a çã o q u e se co n se g u i a ,

a g r u p a - l a s p e l a se m e l h a n ça i d e n t i f i ca d a e a ssi m

p o d e r co m e ça r e co n so l i d a r a ca t e g o r i za çã o d o s

r esult ados( 13).

RESULTADOS

Os r esu lt ados f or am r epor t ados at r av és de d u as cat eg or ias d et ect ad as n o p r ocessam en t o d os d ad o s:

Con cepções dos est u dan t es sobr e m ot iv ação:

D e a c o r d o c o m o s d e p o i m e n t o s d o s

univ er sit ár ios, pode- se obser v ar a pr esença de duas

m ot iv ações: m ot iv ação ex t er n a e in t er n a, as q u ais

podem est ar pr esen t es em u m a m esm a af ir m ação,

com o é o caso da seguint e est udant e, que t rat a sobre

a m ot ivação: São os est ím ulos que t em os diariam ent e para

realizar coisas diferentes, podendo ser externos pelo que os dem ais

cont ribuem diariam ent e, e int ernos pelo que pensam os e pelas

vont ade que t em os de fazer as coisas ( Alondra) .

N o e n t a n t o , a m a i o r i a d a s r e s p o s t a s

ident ificou apenas um t ipo de m ot ivação, dest acando

propriam ent e a ext erna: Form as para que um a pessoa faça

algo ( Laura) .Est ím ulos que t e levam a realizar algo que você

não conhece e t e cham a a at enção. ( Yolanda) .O que m e inspira para fazer as coisas. Aquilo que t e leva a chegar a realizar algo

( Mont serrat ) . Algo que t e im pulsiona a realizar coisas que por

si m esm o você não realiza( Daniela) .

Concepções dos est udant es sobr e os m ot iv os par a o

con su m o:

Nas m ot iv ações ex t er n as são id en t if icad as

t r ês co n cep çõ es q u e o r i g i n a m o s m o t i v o s p a r a o

con su m o d e d r og as leg ais: a f am ília, os m eios d e

co m u n i cação e o s am i g o s, sen d o q u e a f am íl i a é

pr edom inant e dent r e eles, onde são ident ificados os

p r o b l e m a s i n f r a - f a m i l i a r e s , a s d i s f u n ç õ e s o u

d e si n t e g r a çã o d a m e sm a e p o r ú l t i m o o u so d e

subst âncias em casa. Conflit os com a fam ília ( disfuncional) ,

problem as pessoais ( baixa aut o- est im a, com plexos, fobias) , a im it ação m uit o fr eqüent e ( a pessoa t ipo “ m ar ia- v ai- com -

as-out ras” ) , os m eios de com unicação induzem um a vida superficial

que inclui a m oda e as drogas( Raúl) .

Pelos depoim ent os dos part icipant es, t am bém

foi possív el iden t ificar qu e as m ot iv ações t en den t es

ao consum o de dr ogas for am pr ov enient es de v ár ias

f on t es, t ais com o p r ob lem as p essoais, n ecessid ad e

d e p e r t e n c e r a u m g r u p o , c u r i o s i d a d e , p r a z e r,

ociosidade; Dest aca- se en t r e elas a n ecessidade de

p er t en cer, seg u id a p elos p r ob lem as p essoais e u m

p o u co m en o s p el a cu r i o si d ad e, ai n d a q u e as t r ês

t en h am sid o m en cion ad as q u ase q u e p elo m esm o

núm ero de est udant es. Acredit o que sej am m uit os os fat ores,

j á que cada um consom e t ais subst âncias por diferent es razões, com o, por exem plo para se sentir integrado a um grupo de pessoas, para m ascarar ou esquecer- se de algum problem a por um t em po ou por não t er nada para fazer, por não t er cert eza do que quer

( Alon d r a) .

Qu an t o à n ecessi d ad e d e p er t en cer a u m

grupo, ident ifica- se a busca pela int egração, aceit ação

e inclusive a im it ação dos com por t am ent os do gr upo

p a r a o f a v o r e c i m e n t o d o i n d i v íd u o . S o b r e o s

p r o b l e m a s p e s s o a i s o s e n t r e v i s t a d o s , s ã o

m e n ci o n a d a s a b a i x a a u t o - e st i m a , co m p l e x o d e

fobias, pr oblem as em ger al e a solidão; est a últ im a

(4)

a m an i f est ação d e u m en t r ev i st ad o , f av o r ece u m

com plem ent o sobr e a causa de os est udant es t alv ez

est arem at ribuindo um a im port ância às caract eríst icas

pessoais: Creio que os am igos, influências fam iliares, os m eios

de com unicação ( a publicidade) e a necessidade de se sent irem

aceit os, assim com o a baixa aut o- est im a, sej am o caso, porque

afinal de cont as, alguém que se aceit a da form a que é, e que é

seguro de si m esm o não causa danos a seu corpo, obrigando- o a

at uar sob os efeit os do t abaco ou do álcool ( Jenny) .

Na Tabela 1 pode- se obser var a dist r ibuição

d as m ot i v ações p ar a o con su m o d e d r og as l eg ai s

ent r e o gr upo de est udant es univ er sit ár ios.

Tabela 1 - Dist ribuição das m ot ivações para o consum o

d e d r o g a s l e g a i s e n t r e o g r u p o d e e s t u d a n t e s

u n iv er sit ár ios

Na r e l a çã o a se g u i r f a z- se r e f e r ê n ci a à s

v a r i á v e i s e n c o n t r a d a s n o s d e p o i m e n t o s d o s est udant es em cada t ipo de m ot iv ação:

Mot iv ações Ex t er n as

- Fam ília: Uso em casa. Problem as, conflit os, disfunção ou desin t egr ação.

- Meios de com unicação: Pr opagandas, que induzem

a u m a v i d a su p er f i ci al . O u so é m o d a. To r n am a su bst ân cia at r aen t e.

- Am igos: I nfluência do est ilo do grupo. “ Norm as” de inclusão e aceit ação. Modelo a ser im it ado “ por seus

m em b r o s”.

Mot iv ações I n t er n as

- Car act er íst icas pessoais: Pr oblem as pessoais. Baix a aut o- est im a. Com plexos, fobias. Solidão. Necessidade de m ascarar e esquecer. Não t er definições.

- Necessidade de per t en cer : I n t egr ação. Aceit ação.

I m it ação.

- Cu r iosidade: Cu r iosidade por si pr ópr ia. Em f azer

algo, par a saber o que se sent e, par a pr ov á- lo.

- Prazer : Div er são. Vont ade de est ar alegr e.

- Ociosidade.

DI SCUSSÃO E CONCLUSÃO

Con cepções do est u dan t e sobr e m ot iv ação

Nest e aspect o, o est udo conseguiu det ect ar que os est udant es est ão ident ificando apenas um t ipo de m ot iv ação, dest acan do pr opr iam en t e a ex t er n a, que na lit er at ur a é r efer ida com o aquela pr ov ocada p o r u m a g e n t e p r o v e n i e n t e d o a m b i e n t e . Es t e g e r a l m e n t e d e s a p a r e c e q u a n d o o o b j e t i v o é al can çad o , sen d o o s r esu l t ad o s o b t i d o s d e m en o r im por t ância( 14).

De acordo com est e pont o de vist a, podem os

r esgat ar o que a t eor ia baseada na Mot iv ação Social a p r e s e n t a : e n q u a n t o a m o t i v a ç ã o s e b a s e i a n a

influência social de cer t os m ot iv os, é necessár io que o m ot ivo dos out ros t enham sido not ados e aceit ados com o pr ópr ios par a que se possa falar de um a ação ou decisão m ot iv ada. Não é pr eciso que a influência

de out r os sej a consider ada um m ot iv o baix o( 8).

Pois b em , se a m ot iv ação é d e con cep ção ex t er n a p ar a o caso p ar t i cu l ar q u e an al i sam o s, é válido falar sobre a influência do grupo na Mot ivação, j á qu e as pessoas t r at am de sat isfazer pelo m en os

u m a par t e de su as n ecessidades, colabor an do com out r os em um gr upo. Nest e, cada m em br o cont r ibui com algo e depen de de ou t r os par a sat isfazer su as aspirações. Nest e processo, a pessoa freqüent em ent e per de algo de sua per sonalidade individual e adquir e u m c o m p l e x o g r u p a l( 1 5 ). D e s t a f o r m a , p o d e m o s ent r elaçar a segunda cat egor ia da análise:

Concepções dos est udant es sobr e os m ot iv os par a o co n su m o

Ap ós t er con seg u id o acessar os r esu lt ad os q u e o s est u d an t es u n i v er si t ár i o s p r o p o r ci o n ar am , p od e- se est im ar e f u n d am en t ar o q u e Sin clair, em

a l g u m m o m en t o , r ef er i u co m o a s t r ês f o r m a s d e m ot iv ação( 1 6 ):

- Com o conseqüência de um est ado de necessidade

no qual um a pessoa se encont r a (v ício) ;

- Co m o co n se q ü ê n ci a d e e v e n t o s p a ssa d o s q u e t e n h a m l e v a d o a p e s s o a a c o n s e c u ç ã o d e s e u s obj et iv os ( fr u st r ação ou pr oblem as fam iliar es) ; - Em função de um propósit o, para a obt enção de um fim ( aceit ação no gr upo de am igos) .

Motivação Origem Freqüência

Motivações Externas:

Família. 7

* Meios de comunicação. 3

Amigos. 5

* Características pessoais. 6

* Necessidade de

pertencer a um grupo. 8

Motivações Internas

Curiosidade. 6

Prazer. 3

(5)

Con f or m e d it o d esd e a in t r od u ção, n ossos e st u d a n t e s sã o co n su m i d o r e s; e sa b e n d o q u e o pr oblem a é gr av e e que as m edidas im plem ent adas a t é o m o m e n t o n ã o a l c a n ç a r a m o s r e s u l t a d o s

e sp e r a d o s, se r á m e l h o r e n f o ca r a s so l u çõ e s q u e t em os em m ãos par a r esolv er o pr oblem a.

Est e é um obj et ivo am bicioso, m as é possível a l c a n ç á - l o e s t a b e l e c e n d o m e t a s a l c a n ç á v e i s e

t rabalhando de m aneira int er e m ult idisciplinar. Além de cont inuar pr om ov endo a capacit ação em ár eas e problem as em ergent es que t êm sido ident ificados em am ost r as populacionais, cada v ez m ais ser ão dados

passos for t es e sólidos at é a r ealização de obj et iv os com u n s.

Dest a f or m a, além das qu alidades pr ópr ias do m ét odo de pesquisa qualit at iva, o est udo considera

qu e t oda a base pr opor cion ada du r an t e o cu r so de especialização on- line em pesquisa sobre o fenôm eno d a s d r o g a s a j u d a r á a a l ca n ça r e st e o b j e t i v o t ã o

am b icioso.

AGRADECI MENTOS

Ag r a d e ce m o s a Co m i ssã o I n t e r a m e r i ca n a

p a r a o Co n t r o l e d o Ab u s o d e D r o g a s / CI CAD d a

Su b se cr e t a r i a d e Se g u r a n ça Mu l t i d i m e n si o n a l d a

Or g a n i z a ç ã o d o s Es t a d o s A m e r i c a n o s / OEA , a

Secr et ar ia Nacional Ant idr ogas/ SENAD, aos docent es

d a Esco l a d e En f e r m a g e m d e Ri b e i r ã o Pr e t o d a

Un iv er sid ad e d e São Pau lo, Cen t r o Colab or ad or d a

OM S p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d a p e s q u i s a e m

enfer m agem , a população da am ost r a dos est udos e

aos r epr esent ant es dos oit o países Lat inoam er icanos

que part iciparam do I e I I Program a de Especialização

On - l i n e d e Ca p a c i t a ç ã o e I n v e s t i g a ç ã o s o b r e o

Fen ô m en o d a s D r o g a s - PREI NVEST o f er eci d o n o

b i ên i o 2 0 0 5 / 2 0 0 6 p el a Esco l a d e En f er m ag em d e

Ri b ei r ão Pr et o, d a Un i v er si d ad e d e São Pau l o, n a

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Referências

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