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CONTANDO UMA HISTORIA

. . .

0 PROCESSO DE CONSTRUCAo DA

BEnRS

TELLI N G A H I STORY . . TH E PROCESS OF CONSTRU CTION OF ABEn-RS

CONTAN DO U NA H I STORIA. . . EL PROCESO D E LA CONSTRUCCION DE

LA ABEn-RS

Joel Rollm Man' Clella Soares Bufamaque2

RESUMO: Descri:ao dos principais fatos que envolveram a Se:ao RS da ABEn nos seus cinquenta anos de vida. Os eventos foram buscados em fontes: livros de ata, depoimentos de s6cias, fotografias, anais de congressos e coletanea de noticias de jornal . Contextualiza:ao da enfermagem no periodo que precede a cria:ao da Se:ao, recuperando fatos importantes. Apresenta aspectos biograficos das primeiras d i rigentes; relata a trajet6ria da se:ao , enfocando a l uta pelo reco nheci mento da enfermeira como profissional de n ivel superior e a inclusao desta como tal nos pianos de cargos e salarios nas administra:6es publicas e privadas; descreve 0 esfor:o da entidade para 0 cumprimento da legisla:ao profissional e de en sino e seu traba lho pela sua conso l i da:ao da E ntidade como representante da enfermagem atraves da rea liza:ao de campanhas, Semana de E nfermagem e eventos cientificos . Resgata 0 seu papel decisive na cria:ao e con so l i d a:ao do S i n d i cato dos Enfermeiros e do Consel h o Federal/Regional de E nfermage m . Demonstra que todo 0 traba l h o , mesmo quando defende o s interesses da profissao, tem um profundo compromisso com a qualidade da assistencia prestada a popula:ao.

PALAVRAS-CHAVE: ABEn, associa:ao profissional , Olga Verderese, M a ria da GI6ria Leite Rozas

INICIANDO A HIST6RIA

Este a rtigo representa uma tentativa dos autores em traduzir 0 caminho percorrido pela Associa;ao B rasileira d e Enfermagem (AB E n ) , Se;ao Rio G rande do Sui nos seus cinqienta anos de vida .

E

u m a tarefa q u ase i m posslve l , pois a Se;ao representa u m d os m u itos bra;os de u ma entidade d estemida q u e tem i m p u lsionado a enfermagem brasileira - a AB E n . Aq u i , falaremos d o s e u passad o , do s e u presente : suas lutas, seus personagens , s u a s rea l iza;6es. Pretendemos ser Mis nos relatos, mas 0 fato de termos u ma rela;ao d e afeto Inti ma e d e long a d ata com a personagem pode nos leva r a a l g u m esq u eci mento , certa s u bjetividade, m u ito d e louvor. M a s , parece q u e e a s s i m q u e se t e m escrito a hist6ria . . .

O s fatos apresentados sao fruto d a nos s a vivencia, d e entrevistas, docu mentos - recortes de jornais, l ivros de atas , p u b lica;6es . Trataremos da cria;ao da Se;a o ; de personagens q u e tivera m i nfl uencia n o s primeiros a nos de sua vida ; d e l utas encetadas para 0 recon hecimento e reg u l a menta;ao d a profissao ; de seu empenho por uma enfermagem tecn ica e politicamente q u a l ifica d a ; de seu pro p6sito de ver praticas de saude mais d emocraticas e solidarias; mais tarde estas visitadoras fazem curso de gradu a;ao em enfermagem , no Rio d e J a neiro ou Sao Pa u l o , torna ndo-se as pri meiras enfermeiras no Estado (Rozas, 200 1 ) ; d e s u a partici pa;ao no nascimento e implanta;ao d o S i nd icato dos E nferme iros do Rio G ra n d e d o Sui e do Conselho

1 Enfermeiro do Hosplal de Pronto Socorro de Poto Alegre. Mestrando em enfermagem pela UFS. Diretor Naeional de Publca;6es e Comuniea;ao Soial da ABEn.

2 Enfermeira, Soia Honoraria da ABEn.

(2)

MAN CIA. J. R . et a l .

Federal e Regional de E nfermagem.

N o fi n a l d a decada d e 30 0 q u adro epidem iol6g ico do Rio Grande do S u i apresentava ind ices a l a rma ntes de morbidade e morta lidade infanti l . 0 Departamento Estad u a l de Saude P u b l ica (hoje Secretaria Estad ual de Saude) recebe a enfermeira carioca3 1saura Barbosa Lima do entao Servigo Especial de Saude Publica para reorganizar a atengao de saude a n ivel estadual . E m 1 933, depois de recrutar "mogas de classe med ia, com padrao de comportamento exemplar", poe e m fu ncio namento 0 C u rso d e Visitadoras S a n itari a s . Mais tarde estas visitadoras fazem curso de g radu agao em enfermagem, no Rio d e Janeiro e Sao Paulo, tornando-se as pri meiras e nfermeiras no Estado (Rozas, 200 1 ) .

E m 1 950, O l g a Verderese, Maria de Lourdes Verderese ( 2 a presidente d a Segao R S e 1 a D i retora d a Escola d e E nfermagem-U F RGS) e Od ete Masca g n i , todas fu ncionarias d o Servigo Especi a l d e Saude Publ ica ( S E S P ) , vem para 0 Rio G ra n d e d o S u i fu ndar uma Escola d e E nfermagem j u nto a Faculdade d e M e d i c i n a da U n iversidade Federal d o Rio Grande do S u i 0

q u e se consolida em dezembro do mesmo ano.( Fertlg, 2000)

Ao mesmo tempo em q u e ela borava m 0 p rojeto d e criagao d a esco l a , preocupavam-se em criar uma Segao da ABED. Em 23 de setembro, Olga Verderese, Maria de Lourdes Verderese, Maria d a G I6ria Leite Rozas, Odete Mascagn i , I rma J u n ho , D iva Ca mera , I rma Botin i reunem-se no Hospital de Pronto Socorro M u n icipal e efetiva m a criagao da entidade. No dia 30 do mesmo mes , rea lizam a 1 a Assembleia Geral para eleger a D i retoria que fica assim constitu id a :

Presidente - Olga Verd erese

Vice-Presidente - I rma Mariana Perei ra J u n ho Secretaria - Odete Vict6ria Rita M ascag n i Tesoureira - Maria d a G I6ria Leite Rozas

AS PIONEIRAS DA ABEn

O LGA VERDERESE

Olga Verd erese foi u ma das fu ndadoras d a Segao RS e s u a 1a pres idente ( 1 950-52 ) , tendo assu mido 0 cargo, novamente , na gestao 1 954-56 .

Formada pela Escola de Enfermagem da U S P, e m 1 94 7 . J u nta me nte co m outras enfermeiras fu ndou a Escola de E nfermagem da U niversidade d a Bahia, ocu pando 0 cargo d e vice-d iretora.

E m 1 94 8 , participa da criagao da Segao B a h i a , sendo s u a 1 a preside nte ( Cavalho, 1 976 ) . H avia n a epoca u m a concepgao do Conselho I nternaci o n a l d e E nfermeiras q u e u m a profissao para s e firmar deveria ter Escola , Revista e Associaga o . N este caso, Olga Verderese se a ntecipa e cria a entidade a ntes mesmo d a criagao d a Esco l a .

Assi m q u e chega a o R i o Grande do S u i , preocu pa-se e m organ izar uma Segao da entao Associ agao Brasileira de E nfermeiras D i plomadas (AB E D ) .

Olga Verderese e Maria de Lourdes Verderese marcara m sua passagem pelo Rio Grande d o S u i como m u l h e re s a frente d e seu tempo , t a l e ntosa s e com posi;oes pol iticas clara mente d efi n i d a s . Por tere m entrado em confl ito com 0 d i retor d a Faculdade d e Medic i n a , a q u e m estava m s u bord i nadas, ped iram demissao d a Esco l a .

E m janeiro de 1 957, depois d e partici parem d a criagao de d uas i nstitu igoes fu ndamenta is para a consolidagao da enfermagem no Estado, tra nsferem-se para 0 Rio de Janeiro , onde Olga conti n u a seu tra b a l h o pela ABE n , partic i p a n d o como s u pervisora de ca m po n o projeto " Leva ntamento d e recu rsos e necessidades no Bras il" ( Cavalho, 1 976). Na desped ida do Rio G ra nd e do S u i , ocorrera m man ifestagoes de aprego de suas colegas e a l u nas trad uzidas por

3 Dados obtldos na icha de li7SCrl¢80 no Curso de Ellfermagem Anna Nery

(3)

Contando uma historia .. .

uma homenagem, quando Ihes foi entregue uma placa de ouro.

HOje, ambas, moram no Rio de Janeiro e t e m p a rt i c i p a d o , n o s u l t i m o s a n o s d e comemora;oes d a ABEn-RS e d a Escola de Enfermagem-U FRGS.

MARIA DA GLORIA LEITE ROZAS

E

imposslvel se falar da Enfermagem Gaucha sem falar de Maria da GI6ria Leite Rozas.

Nascida na cidade de Rio Grande em

1 91 5,

muda-se para 0 Rio de Janeiro, on de conclui a Escola Normal . Volta ao Rio G rande do Sui, radicando-se na cidade de Pelotas.

Com a cria;ao do Curso de Visitadoras S a n i t a ri a s , e m

1 933,

e c o n v i d a d a p e l a enfermeira Izaura Barbosa Lima para ser uma de suas alunas. Conclu ldo 0 curso, retorna a P e l otas , o n d e coord e n a 0 traba l h o d a s visitadoras sanitarias, permanecendo, al ate

1 945

quando e convidada com mais tres colegas para fazer 0 Curso de Enfermagem. Duas foram para a Escola de Enfermagem da USP e duas para a Escola Anna Nery. Apenas Maria da Gl6ria, formada pela Escola Anna Nery, volta ao Estado para trabalhar na area de Saude Publica, em Porto Alegre. Torna-se, entao, a primeira enfermeira a trabalhar no Rio G rande do SuI.

Em

1 950,

integra 0 grupo de pioneiras que criou a ABEn-RS. Foi sua presidente em tres gestoes e ocupou a n lvel nacional os cargos

Da e s q u e rd a p a ra a d i re i t a : as e n f e rm e i ra s O l g aVe rdese e M a r i a d a G I 6 r i a Leite Rozas , fundadoras da ABEn-RS.

de Conselheira Fiscal e Coordenadora da Comissao de Saude Publica.

No IX CBEn, em

1 956,

tem atua;ao destacada na organiza;ao do evento. Em

1 969

preside a Comissao Organizadora do XXI CBEn, ambos realizados em Poto Alegre.

Sao inumeraveis as atividades desenvol-vidas pela enfermeira Maria da Gloria na Se;ao­

RS, visto que ela participa de forma ativa por mais de vinte anos. A ela cabe a articula;ao pol ltica com as autoridades do executive e legislativo, levando sempre a exito os pleitos da ABEn.

Paralelamente ao trabalho na ABEn e Secretaria de Saude, integra 0 quadro docente da Escola de Enfermagem da U FRGS, onde ingressa em

1 951 .

Fez curso de p6s-gradua;ao em Saude Publica no Canada, da continuidade a sua carreira docente nesta Escola, e chega, inclusive, ao cargo de diretora.

Durante a entrevista que realizamos com ela foi posslvel perceber caracterlsticas que ja eram de nosso conhecimento: profundo sentimento etico, capacidade de organiza;ao, dom lnio da area em que atuou, atitudes firmes e, sobretudo, relacionamento afavel e acolhedor.

(4)

MANCIA, J . R et a ! .

PRESIDENTES DA ABEn-RS4

1 950- 1 952 -Olga Verderese

1 952- 1 954 -Maria de Lourd es Verd erese 1 954- 1 956 -M a ria d a G I6ria Leite Rozas

1 956- 1 957 -Olga Verderese

1 957- 1 958 -Ruth Si lva

1 958-1 960 -Maria da G I6ria Leite Rozas 1 960- 1 962 -Laura Sab6ia B a n d e ira de Melo 1 962- 1 964 -Celina da C u n h a Tibiri�a 1 964- 1 966 -Maria da G I6ria Leite Rozas 1 966- 1 968 -Lacy J usti na Regea n i n i 1 968- 1 970 -Creuza Pereira Rod rigues 1 970- 1 972 - Lila Worn icow

1 972- 1 976 (as g est6es passam a ser de 4 a n o s ) - Catari n a P i l l a r N u nes 1 976- 1 980 -Catarin a Pillar N u nes

1 980-1 984 -Genny Grimberg

1 984- 1 986 (Comissao Diretiva Provis6ri a ) - Vitor H ugo Della Valentina

1 986- 1 989 (as gest6es passam a ser d e tres anos) - Maria da Gra�a Crossetti 1 989- 1 992 -Beatriz Ferreira Wa l d m a n

1 992- 1 995 -Beatriz Ferreira Wa l d m a n 1 995-1 998 -Joel Rol i m Ma ncia 1 998-20 0 1 -Beatriz Ferreira Wa l d m a n

ENFERMEIROS DO RIO GRANDE DO S U L EM CARGOS DA DIRETORIA NACIONAL DA ABEn

1 957 - M a ria d a G loria Le ite Rozas - C o n s e l h o F i s ca l

[1 950- 1 960] Maria da G loria Leite Rozas - Comissao d e S a u d e P u b l ica 1 984- 1 986 - Noemi L u nard i - Conselho Fiscal

1 980-1 984 - Cata ri n a Pillar N u nes - Conse l h o F iscal

1 982- 1 984 - Sandra Maria de Abreu Mendes - C o m issao de P u b l ica�ao e D ivu lga�ao

1 986- 1 989 - C l e l i a Soares B u rl a m a q u e - Com issao d e P u b l ica�ao e D ivu lga�ao

1 986- 1 989 -Vitor H ugo D e l l a Va lentina -2° Tesou reiro

1 989- 1 992 - Maria da G ra�a Crossetti - Centro d e Pesq u isa em E nfermagem

1 992- 1 995 - M a ria da Gra�a Crossetti - C o n s e l h o F isca l

1 998-200 1 - Joel Rol i m M a ncia - P u b l ica�6es e C o m u n ica�ao Socia l

REALIACOES DA ABEn-RS

Ao ( re)constru irmos a jornada e m pree n d i d a pel a A B E n/RS verifica mos q u e a l g u mas atividades e rea l iza�6es em certos perfodos se destacam , em bora m u itas sejam uma constante no tra b a l h o rea l izado ao l o n g o d e seus 50 a n o s .

D ECADA DE 50

- organ iza�ao da entidade

- d ivu lga�ao da A B E n/RS e ca pta�ao d e novos socios

4 Dados ob//dos nos /ivos de a/as da Seyao RS

(5)

Contando uma historia . .

- ca mpanha d e esclareci mento sobre 0 q u e e a enfermeira com a i nten:ao de recrutar novos a l u nos para a Escola de Enfermagem

- su pervisao da aplica:ao da Lei 775/49 nos servi:os de saude - rea liza:ao do IX CBEn ( 1 ° congresso real izado na Regiao S u i )

- esta belecimento d e rela:6es com autoridades da area de s a u d e e parlamentares ( a ABEn/RS e convidada para integrar 0 Conselho Estadual de Saude)

- estudo da cria:ao de u m sindicato

- real iza:ao da Semana de E nfermagem , com 0 objetivo dar visibilidade a ABEn e a profissao

- cria:ao do C6digo de Etica de enfermagem da ABEn. Contri bu i:ao da Se:ao/RS na sua formula:ao

DECADA DE 60

- campanha de recrutamento de novos a l u nos para as Escolas de E nfermagem, agora , com a exigencia do secu ndario completo .

- l uta em todos os n iveis, para a adeq ua:ao das ca rreiras do servi:o a leg isla:ao - reivi ndica:ao para que os enfermeiros sejam eq uiparados aos profissionais de n ivel su perior nos quadros de carreira

- obten:ao de recon heci mento como personalidade j urfd ica

- fisca l iza 0 exercicio da profissao (presen:a de nao enfermeiros na chefia de servi:o , etc .. . )

- d iscussao sobre 0 C u rriculo M i nimo de gradua:ao 0 que se estende ate 0 C B E n de

1 969

- discussao sobre a cria:ao de um Conselho de Enfermagem

- cria:ao das regionais Caxias do Sui ( 1 96 1 ) e Santa Maria ( 1 964) ainda em funcionamento - d iscussao sobre a necessidade de cria:ao de sind icato para os enfermeiros. Criada

uma comissao para fazer 0 estudo

- real iza:ao do XXI C B E n , em Porto Alegre

DECADA DE 70

- cria:ao do Sindicato dos E nfermeiros do Rio Grande do S u i

- participa:ao na l uta pela cria:ao dos COFE N/COREN - participa:ao na impla nta:ao e estrutura:ao do COREN RS

- reuni6es com as chefias de servi:o e diretoras de escolas para tratar da nova legisla:ao sobre exercicio profissional que tramita no Congresso, gestionando a inclusao do tecnico de enfermagem

- participa:ao como consu ltora , na cria:ao de novos cursos de enfermagem de n ivel medio

- i ncorpora:ao na l uta por uma menor jornada de trabalho, acu mulo de cargos publ icos e aposentadoria aos 25 anos para enfermeiras

DECADA DE 80/90

Nestas decad as, com 0 s u rg i mento do Movi mento Participa:ao e, mais tard e , com sua

ascensao ao poder, em 1 986, come:a uma nova forma de rela:ao da entidade com seus associados e com a sociedade: reformula seu estatuto, em base democratica com a cria:ao do

CONAB E n , amplia:ao da representa:ao nas assembleias de delegados, reformula 0 processo

eleitora l ; se alia a outros movimentos sociais; defende saude como um direito de todos e dever

(6)

MAN CIA, J . R et a l

de Estado; passa a ter i n dependencia em rela:ao aos governos e ao capital i n d u stria l d o setor saude; expl icita sua cren:a na enfermagem como pratica social ; promove a articu la:ao com as outras organ iza:oes de enfermagem; descentra liza a organiza:ao dos Congressos/Semi narios e incl u i temas q u e privi leg i a m a conju ntura nacionaL

AAB En/RS , uma das precursoras desse Movi mento, incorpora estes principios em suas realiza:oes.

- atua:ao i ntensa ju nto a i nstitu i:oes d e saude e de ensino para a q u a l ifica:ao dos atendentes

- reivindica:ao de espa:os nas Comissoes Estad u a l e M u n icipal de Saude - partici pa:ao na Conferencia N acional , Estad ual e M u n icipal d e Saude

- promo:ao de encontros para d iscussao d e Pol itica Nacional d e Saude, Educa:ao e Constitui nte

- participa:ao no Seminario, ju ntamente com 0 CORE N/RS e SERGS , para d iscutir 0

agente d e saude

- d ivu lga:ao da Lei do Exercfcio Profission a l , ju nto as i nstitu i:oes d e saude

- atua:ao em i nsta ncias de d iscussao e formu la:ao d e propostas de C u rriculo M i n i m o para 0 C u rso de Grad ua:ao em Enfermagem

- Apresenta:ao de propostas para a formula:ao do Cod igo de Deontologia de Enfermagem - partici pa:ao na Comissao de Saude da Assembleia Legislativa para d iscussao das

Leis Organicas

- representa:ao das enfermeiras nos Consel hos M u n icipal, Estadual e Metropol ita no de Saude

- representa:ao na Comissao Estad ual DST/AI DS - cria:ao de gru pos d e especial istas

-constitu i u -se em um dos cenarios do Projeto C I PESC - I C N/Kellogg

- participa:ao no projeto Liderazgo para el Cambio - I C N/Kellogg

-realiza:ao do XXX I V e do 46 CBEn - realiza:ao de encontros regionais

- cria:ao do Foru m Reg ional de Escolas de Enfermagem - articula:ao da AB En co m os

cursos de gradu a:ao

- I nclusao do auxiliar de enfermagem na ABEn

- Cria:ao da Reg ional Rio Grande ( 1 999)

AS INSTAACOES

Como a Associa:ao nao d ispoe de uma sede, as pri meiras reu n ioes se dao em d iferentes lugares ate q u e , em j u n h o de 1 95 1 , com a Escola de Enfermagem ja fu ncionando come:a u m longo perfodo e m q u e a ABEn /RS tem sua sede instalada nas dependencias daquela institui:ao. Nas pri meiras d ecadas, com 0 i ntu ito d e d ivulgar a Se:ao entre os enfermeiros, as reu n ioes

mensa i s era m re a l i z a d a s e m d ife rentes s e rvi:os de saude da capita l .

Ate a compra de u m a sede a Se:ao perma nece itinerante ocu pando , pri ncipalmente , a s dependencias da Escola de Enfermagem da U F RGS e Madre Ana Moeller (hoje Escola de E nfermagem da U n isinos).

Os recursos fi na nceiros obtidos com a rea l iza:ao do XX I Congresso B rasileiro d e E nfermagem ( C B E n ) , e m 1 969, proporcionara m , no a n a segu i nte , a compra da pri meira sed e da se:ao, u ma sala com 50 m2, sita a rua Venancio Aires, 1 1 1 9, 1 0 andar, a qual foi gradativamente sendo eq u i pada. Entretanto , mu itas atividades conti nuaram a ser rea lizadas nas dependencias de outras i nstitu i:oes por necessidade d e mais espa:o ,

Em 1 995, com 0 a u mento do q u adro de socios, a area fisica da ABEn foi se tornando

(7)

Contando uma hlstoria

impropria para 0 desenvolvimento das atividades. Assim, a Assembleia Geral de Socios, decidiu q u e os ganhos obtidos com 0 46° C B E n ( 1 994 ) fossem empregados na compra de u m novo espa;;o e na recupera;;ao da sede de entao.

Cumpridas estas determina;;oes, remodelou-se a a ntiga sede a qual, hoje, encontra-se alugada e comprou-se uma outra area na mesma rua , n01 1 9 1 , constitu ida de sala de reu nioes, sala da d i retoria , secretaria , cozin h a , sala de espera e banheiro .

A atual sede d ispoe d o s recursos materiais necessarios e recursos tecnologicos ca pazes de responder, com qualidade, as exigencias do trabalho desenvolvido.

A PARTICIPACAo DAABEn-RS NA CRIACAo DO SINDICATO E COFEN/COREN

O SI N DICATO

Na decada de 50 surgem, no i nterior da ABEn/RS , man ifesta;;oes sobre a cria;;ao de um sind icato so para enfermeiros , por nao concordarem com a composigao do existente, 0 q u a l congregava varios profissionais, inclusive alguns fora da area de enfermagem. Em 1 960, 0 X I I Congresso Brasileiro de Enfermagem, realizado em Belo Horizonte, apresenta como tema oficial o S i ndicalismo.

A segao RS da ABEn, em 1 962, na reu niao d e d i retoria propoe q u e se faga u m esfor;;o

para retirar 0 nome enfermeiro do Sind icato existente , pois como profissional l i bera l , deveria ter

seu proprio sind icato . Forma, entao uma Comissao para trata r do assu nto a q u a l em seu relatorio aponta as exigencias para a cria;;ao de um Sindicato de E nfermeiros . No pri meiro

semestre de 1 972 , a Se;;ao volta a d iscutir 0 assu nto. A enfermeira Celina da C u n ha Tibiriga

relata que ha um movimento visando a organiza;;ao de Associa;;ao Profissional, para mais tarde, transforma-Ia em Sindicato. Forma-se, entao, uma comissao para organizar a Associagao,

presidida por Celina da Cunha Tibiri;;a , 0 que se concretiza em novembro de 1 972 . Era um

passo decisive para a forma;;ao do sind icato . ( /i/¢8, 1 976)

Depois de percorridos todos os ca m i n hos lega is e de varias reu n ioes com varias autorid ades, em 1 0 de abril de 1 976 foi assinada a Carta S i n d ical e sua a utorga feita pelo ministro Arnaldo da Costa Preto no dia 1 0 de maio de 1 976, em Porto Alegre, em sessao solene no a nfiteatro do Hospital Ernesto Dorneles , com a participa;;ao de 200 enfermeiros.

Forma-se 0 pri meiro Sind icato da categoria profissional li beral - enfermei ro , no Bras i l .

o CONSELHO FEDERAL IREG IONAL DE E N F E RMAG E M

A ABEn desde mu ito cedo ( 1 948 ) , teve preocu pa;;oes com a cria;;ao de u m orgao q u e respondesse pelo exercicio profissional.

A l u ta travad a pel a A B E n no que se refere a criagao do Conselho foi talvez uma das mais

arduas. Vivia-se uma epoca , sob regime d itatorial 0 que d ificu ltava 0 acesso dos d i rigentes as

autoridades que tinham responsabilidade sobre sua criagao.

Lendo-se as atas de reu n iao da Diretoria da Se;;ao RS, constata-se 0 trabalho relevante

que a segao desenvolveu para criar 0 Conselho.

Van i Chika Faraon coordenadora da Comissao de Legislagao d a ABEn/RS , em 1 973, j unta mente com Maria Alves Amori m , Coordenadora da Comissao de Legislagao da ABEn, apresenta ao Senado u ma exposigao de motivos sobre a composi;;ao da Diretoria do COFENI

CORE N , tendo sido aceitos os arg u mentos a presentados. ( Cavalho, 1 976)

A a utora escreve ainda que no relatorio da Comissao de Legislagao da ABEn - 1 973

destaca-se 0 seg u inte trecho "dura nte a tramita;;ao do projeto no Sen ado Federa l trabalhamos

i ntensa mente (manha, tarde, noite) com as colegas Da lva Bastos, do Senado; Terezinha do

(8)

MAN CIA, J . R. et a l .

Valle, do I N PS ; Va n i Farao n , Debora de Azevedo Veiga, Catarina P i l lar e M aria Elena Nery do RS".

(

Cavalho, 1 976, p . 276)

E m depoimento das socias Maria Elena N e ry e Debora de Azevedo Veiga toma mos

conhecimento das i n u meras viagens feitas a Brasilia para trata r do assu nto . A a bertu ra de

canais de comun icayao dava-se grayas a presenya de d uas i m porta ntes fig u ras gauchas em

cargos de governo: Arnaldo da Costa Prieto ( M i n istro do Trabalho) e Leitao de Abreu (Chefe da Casa Civil da Presidencia).

Como 0 Congresso Nacional era , apenas, aquele que referendava os desejos do Palacio era fu ndamenta l que os m i nistros aceitassem os a rg u mentos d a ABEn , por isso a i nsistencia em encontrar-se com estas a utoridades. H a um trecho da entrevista com a enfermeira Nery q u e traduz a cena aqui descrita.

"Conseg u i mos , eu e a Va ni (Va n i Ch ika Faraon) por meio de u m assessor gaucho do

Ministro Leitao de Abreu uma entrevista com ele. Leitao nos perg u nta onde esta 0 projeto 0 que

logo apresentamos. Dando uma rapida explicayao d o q u e nos i nteressava fosse aprovado.

Olhando cada a rtigo do documento ele d iz: isto fica, isto fica , isto nao fica . . . "

"Tivemos uma rapida discussao sobre os profissionais que deveriam constituir a diretoria, tentando, mais uma vez deixar clara nossa posiyao. Logo 0 projeto foi encaminhado e votado pelo Congresso Nacional .

(

Ney, 200 1 )"

Ainda relata Nery que, apos a aprovayao do projeto foi chamada pelo ministro Prieto para

que ind icasse, com urgencia , os 1 8 nomes que constituiriam a 1 a Diretoria do Conselho Federa l

de Enfermagem. Desses , apenas u m foi vetado porq u e a enfermeira teria "participado de u ma man ifestayao femin ista".

Uma vez aprovada a legislayao passou-se a organizar 0 CORE N/RS 0 qual teve como 1 a

presidente Debora de Azevedo Veiga . Para recu perar este momenta pergu ntamos a enfermeira Debora q u a l foi contri bu iyao da ABEn/RS .

Toda. Man!ivemos nossa sede nas dependencias da Se;ao, u!tlizamos recursos materiais e humanos. Ae a chegada dos recursos po venien!es do Miniserio u!tlizamos recursos financeiros da ABEnlRS Assim que a/ugamos uma sede para a transferirmos 0 Conse/ho.

(I nformayao verbal)

OS EVENTOS REALIADOS5

A A B E nl RS, ja em 1 954 , dois anos a pos sua criayao comeya a d iscutir a vinda de u m

Congresso Brasileiro de Enfermagem para 0 R i o Grande do S u i 0 q u e s e consolida , em 1 956.

Dai em diante, realiza grandes eventos da Associayao e promove encontros , palestras e cursos , alguns apresentados a seguir:

CONG RESSO B RAS I L E I RO DE E N F E RMAG E M C B E n

1 956 - Porto Alegre -X CONGRESSO B RAS I L E I RO D E E N F E RMAG E M

Tema Ofici a l : E n s i n o C l f n ico e Etica

Tema l ivre : Orientayao de cadeira de enfermagem psiq uiatrica

Loca l : Faculdade de Medicina de Porto Aleg re (atu a l l nstituto de B iociencias) N u mero de i nscritos : 4 1 7 participantes

Presidente da ABEn: Maria Rosa de Souza Pinheiro Presidente da Comissao Executiva : Olga Verderese

5 Dados obt/dos no 33 COflgressos Bras/le/ras Enfermagem

(9)

Contando uma h i storia

1 96 9 -Porto Alegre - XXI CO N G R ESSO B RAS I L E I RO DE E N F ERMAGEM

Tema Oficial: Comun icayao elemento essencial para 0 desenvolvi mento da enfermagem - Teoria da Com u nicayao

- Comunicayao no Serviyo Hospita lar

- Comun icayao com pacientes e no serviyo da comu nidade - Comun icayao no Ensino

- Comun icayao na AB E n

Loca l : Hospital de C l f n icas de Porto Alegre

N u mero de i nscritos: mais de 1 000 i nscritos (os autores nao consegu iram 0 n u mero exato)

Presidente da AB E n : Ama lia Correa de Carvalho

Presidente da Comissao Organ izadora : Maria da GI6ria Leite Rozas

1 982 -Porto Alegre XXXIV CONG RESSO B RAS I L E I RO DE E N F E RMAGEM Tema Oficial

I - Saude e ed ucayao estrategia de mudanya

I I -0 papel social do enfermeiro : rea l idade e perspectiva de mudanyas

I I I - Recu rsos humanos na area de enfermagem - adeq uayao da formayao a utilizayao Loca l : Sociedade G i nastica Porto Alegre

N u mero de i nscritos: 2288

Presidente da A B E n : Circe de Melo Ribeiro

Presidente da Comissao Executiva : Genny Grimberg

1 994 -Porto Alegre 46° CONG RESSO B RAS I L E I RO DE E N F E RMAGEM Tema Oficial : E nfermagem compromisso com a vida

Linhas i ntegradoras do tema ofici a l Enfrenta mentos na pratica profissional Organ izayao dos serviyos de saude o processo de viver e ser saudavel Tema sintese

Pol itica e Etica em situayao de crise Loca l : Hotel Plaza Sao Rafael N u mero de participa ntes: 3 1 46

Presidente da AB E n : Maria Auxiliadora C6rdora Christ6faro Presidente da Comissao Organizadora : Beatriz Ferreira Waldman

ENCONTROS DE E N F E RMAG E M DA REG lAo SUL - E N F S U L

1 98 1 -Porto AleG R E - 2 ° E N F S U L

Tema Oficia l : Tendencias de E nfermagem n a Regiao S u i

- Pol ftica de formayao e uti lizayao de recursos h u ma nos na area de enfermagem. - Serviyos basicos de saude - revisao de conceitos

Loca l : Hospital de C l f n icas de Porto Alegre Presidente da A B E n : C i rce de Melo Ribeiro

Presidente da Comissao Organizadora : Genny Grimberg

1 990 -Porto Alegre -5° E N F S U L

Tema Oficia l : a enfermagem e a sua evol uyao n o sistema u n ico de saude ( S U S ) n a reg iao s u i

Presidente da AB E n : Stella Maria Pereira Fernandes de Barros

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MAN eIA, J. R et a l .

Presidente da Comissao Organ izadora : Beatriz Ferreira Waldman

1 996 - Porto Alegre - 8° E N F S U l

Tema Oficia l : (Re)pensando 0 gerenciar na enfermagem - Dilemas na saude: constru indo a cidad a n i a

- Reflexoes sobre a utilizayao d e modelos gerenciais

- G lobalizayao do sistema de comu nicayao: sua util izayao e impl icayoes eticas

- 0 trabalho na enfermagem: como anda a q u alidade de vida dos profissionais?

- ( Re)pensando 0 gerenciar d a assistencia a saude para 0 secu lo XXI

loca l : Hospita l de C l i n icas de Porto Alegre Presidente da AB E n : Maria Goretti David lopes Presidente Comissao orga nizadora : Joel Rol i m Mancia

2000 - Porto Alegre - 1 1 ° E N F S U l

Tema Oficia l : A trajetoria da e nfermagem na Reg iao S u i : u m olhar sobre 0 passado , 0

presente e 0 futuro

- A historia e 0 cotidiano d a E nfermagem

- Cuidado: trajetoria e perspectivas

- Questoes emergentes na enfermagem loca l : Hotel Plaza Sao Rafael

Presidente da ABEn: Euclea Gomes Vale

Presidente da Comissao Orga n izadora : Beatriz Ferreira Wald man

S E M I NAR I O NAC I O NAl D E PESQ U I SA E M E N F E RMAG E M - S E N P E

1 999 -Gramado - 1 0° S E N P E

Tema Oficial : A interdependencia do cuidar e do pesq u isar em enfermagem - A interdependencia do cuidar e do pesq u isar na enfermagem

- A d irecional idade tematica da prod u yao cientifica e as l i n has de pesq u isa

- Tecnologias u m enfermagem: u m saber um compromisso com a pratica?

- 0 desafio bioetico e a pesq u isa na area de enfermagem

- Relata ndo experiencias e repensando a pesq u isa em E nfermagem

local - Centro de Eventos do Hotel Serrano, Gramado N u mero de participa ntes : 536

Presidente da A B E n : E uclea Gomes Va le

Presidente Comissao Organ izadora : Beatriz Ferreira Waldman

I ENCONTRO GAU CHO D E E N F E RMAG E M

1 993 - Encontro realizado, em Santa Maria , em parceria com 0 Sind icato dos Enfermeiros do Rio Grande do S u i , Conselho Reg ional de E nfermagem , F E E ESERGS, FAC E M , U F S M

Tema Oficia l : Formayao de Recu rsos H u manos: Conju ntu ra Nacional X E nfermagem N umero de participantes : 400

ENCERRANDO NOSSA H I STORIA. ..

o trabalho d e reconstituir a vida d a ABEn/RS foi mu ito compensador. Embrenhar-se pelo

desconhecido, defrontar-se a cada momenta com u ma revelayao surpreendente faz com que se va constru indo i magens, ate entao nao delineadas . I magens, nao como um conceito , mas como a lgo concreto e foi atraves delas que estabelecemos as relayoes entre os fatos e demos

(11)

Contando u m a h l st6ria.

sentido aos acontecimentos

Ao conclu i-Io ficamos com a certeza de que inu meras q uestoes nao fora m respondidas. Uma delas e aquela que ha mu ito e tema de nossas conversas: essa rela;;ao estreita que mantem 0 socia com a entidade, mesmo aqueles que nao participam ativamente da sua vida. 0 que os leva a manter tal fidelidade? Esse sentimento de ser/pertencer? Essa aderencia silenciosa? Essa partici pa:ao i ncondicional? Esse relacionamento i nvisivel?

Afinal, 0 que representa para os s6cios essa ABEn?

Desejando compartilhar 0 trabalho com alguns s6cios solicitamos que eles respondessem a essa perg u nta . Reprod uzimos abaixo e, na integra , os depoimentos daqueles que atenderam nossa sol icita:ao, sem pretender com ta is manifesta:oes esta belecer algum ju izo sobre a q uestao. Portanto , com a palavra os pesq u isadores . .

Como integrante da ABEn/R' desde estudante percebi que essa Entldade funcionava como um Foum de discussao e debate dos problemas de Enfermagem, conttbuindo significativamente para 0 desenvolvimento cientifico, cultural e politico dessa prossao. Minha patiipa9ao na ABEn/RS colaboou para minha forma9ao profissional

Maria H elena Nery S6cia da ABEn desde 1 954

ABEn: uma pro va incontestavel do poder do desejo de uma categoda em busca da concretiza9ao do que acretta e quer acan9a. Reconhecer-se como membo da ABEn significa ser patcpe de um trabalho coletivo que da Identldade a um grupo de po7ssionais comprometldos com a melhoda das condl90es de vIda e de e da popula9ao braslleira. Ser pate da ABEn e pdvllegio.

Valeria e Wilson Lunard i E nfermeiros de Rio Grande

Para mim, enquanto academica de enfermagem, ser socia e pat/cipar da ABEn significa a chance de um grande crescimento pessoal e profissiona, no momenta em que me oferece a opotumdade de conviver com "teras " da enfermagem e propiia ampliar os hodzontes do conhecimento atra ves dos eventos que sao oferecldos.

Karina Pertile Academica de Enfermagem

ABEn/RS para mim sempre signifcou um vinculo de aproxima9ao e conheimento entre as pessoas, opotunizando conhecer stua90es pofissionais e pessoais com velada ou explicta cumplicldade de vivencia, histodas alegres, tristes, corajosas ou desafiantes compatllhadas sempre contnbuindo para 0 cresimento e desenvolvimento pessoal dos enfermeiros gauchos.

L idia S uzana Demeneghi S6cia da ABEn/RS

Sou membro da ABEn ha cerca de 40 anos, durante os quais paticipei como associada, como membo da diretoda, tanto a nivel regional como naional

rabalhei bastante no planejamento e orgamza9ao de inumeros e ventos cienti7cos e sociais e ainda fuiativa paticpante nas lutas por uma enfermagem mais humanizada e modema, o que sem duvlda aguma, contnbuiu de forma signi7cativa no meu crescimento e desenvolvimento

(12)

MAN C I A , J. R et a l .

pessoal e pofissiona/

Por isso, consldeo impotante a patieipayao de todos os pofissionais de enfermagem nos seus argaos de classe e a ABEn propicia a todos, desen volvimento cientifeo, politico e cultural

Sandra de Abreu Mendes Ex-Membro de Diretoria d a Seyao e da ABEn

Minha histaria na ABEn imda em 1969, quando ainda estudante de enfermagem particpel

como momtora do XXI Congresso Braslleiro de Enfermagem Desde esta epoca, ae os dlas de

hoje tenho tldo a opotumdade de patiepar da ABEn das mals vadadas formas e desfmtado do continuo enslnamento que a con vivenia em nossa entidade poporciona e das opotumdade de aprendizagem nao sa nos encontos cientificos mas, principalmente, no espayo de encontro

democratico e fratemo entre colegas. A experiencia do trabalho conjunto, que caractedza a

Assoiayao, ten permfldo que se formule quest6es centrais e desafiadoras para a enfermagem e para a saJde, numa con stante preocupayao com aqueles que ten mals difeuldade de fazer

va/er 0 seu diretlo a saJde, a educayao, enfim a uma vIda digna. Penso que 0 que tenho fetlo

por nossa Assoiayao e mlto pouco, se comparado com as expedencias que adquid no traba/ho

associativo Penso, tambem, que se a enfermagem da sentldo a nossa vIda e a ABEn que

representa 0 sentldo e a posslbitdade do que fazemos nesta protssao. Somos numeoso os que sao pofundamente de vedores a esta "velha senhora ':

Maria Henriqueta Luce Kruse Diretora da Educayao da AB En/RS

ABSTRACT: This work i s a description of the most relevant facts of the branch of the B razilian Association of N u rs i n g (AB E n ) in Rio G rande do Sui fed e ra l state , along its fifty years of work. The data was col lected in p ri m a ry sources such as records of the association , n ewspaper a rticles, cong ress m i n utes, reports fro m A B E n ' s m e m bers , and pictu re s . T h e study contextua lizes n u rs i n g i n the period , which precedes the creation of this branch . It prese nts biogra p h i ca l a s pects of the fi rst d i rectors of the associatio n . Reports the trajectory of this branch, focus i n g on its stru g g l e to legitimate the n u rs i ng p rofession as a profession that demands higher e d u cation a n d to i n c l u d e it i n the career plans of p u b l i c a n d p rivate org a n izations. Describes the efforts of the association to m eet the demands of the p rofessional and educational legislatio n . Presents the work done to strengthen A B E n - Rio G ra n d e do Sui thro u g h the o rg a n ization of campa i g n s , scientific events and the event Semana da E nfermagem ( co n g re s s of n u rs i n g ) I t also a c k n o w l e d g e s t h e d e c i s i v e ro l e of A B E n - R S in t h e creation a n d consolidation o f t h e Syndicate o f N u rsing a n d o f t h e Federal I Reg ional Board o f N u rs i n g. F i na l l y the study demonstrates that, although it defends specific professional i n terests , it also has a p rofo u n d com m itment with t h e q u a l ity o f t h e health service p rovided i n B raz i l .

KEWORDS : A B E n , professional n u rsing , O l g a Verderese , M a ria da G loria Leite Rozas

RES U M E N : Descripcion de los principales hechos d e l a S eccion RS d e la A B E n en sus cincuenta aios de v i d a . Los eventos se h a n buscado en fuentes p r i m a r i a s : l i b ros de acta s , testi mon ios d e socias, foto g rafias, an ales de cong resos y coleta nea d e noticias del periodico. Contextual izacion de l a e nfe rm e r i a e n el periodo q u e a ntecede la creacion d e l a Seccio n , p a ra recu perar los hechos

i m portantes. Presenta aspectos biog raficos d e las primeras d i rige ntes ; hace u n relato d e la trayectoria

d e la seccion , enfocando la l ucha emprendida para reco nocer la/el enfermera/o como un profesional d e n ivel su perior e i n cl u i rlos como tales en los planes de cargos y sueldos e n las a d m i n istraciones publ icas y p a rticulares; describe el esfuerzo de la entidad p a ra que se c u m p l a l a legislacion p rofesional y la d e l a enseianza y el trabajo rea l izado p a ra conso l i d a r l a Entidad como representante de la e nfermeria a traves de campaias, Semana de E nfe rmeria y eventos cie ntificos . Rescata el papel

(13)

Contando uma h i st6ria . .

decisive e n l a creaci6n y consolidaci6n d e l S m d icato d e los E nfe rm e ros y del Consejo Federall

Reg ional de Enfermeria. D e m u e stra que todo trabaj o , hasta cuando defiende los i ntereses de la

p rofesi6n , siem pre tiene q u e tener u n p rofu ndo com prom i so con la ca l idad de la asiste ncia p restada a la poblaci6n .

PALABRAS CLAVE: A B E n , asociaci6n p rofesiona l . Olga Verderese, Maria da GI6ria Leite Rozas

REFER�NCIAS BIBLIOGRAFICAS

AS S O C I A ;AO B RAS I L E I RA D E E N F E R MAG E M . 33 Congressos Brasleios de enfermagem­

Retrospectiva. Poto Alegre : A B E n, 1 982.205p.

CARVALHO,A.C. d e . Associayao B rasi l e i ra de E nfermagem-1 926-1 976.Documentario. Rio de J a n e i ro ' AB E n , 1 97 6 .

F E RT I G,A. Missao Verderese: r e s g a t a n d o a f u n d a y a o d a E s c o l a d e E n fe r m a g e m d a U F RGS.2000 . 1 56 F. D issertayao( M estrado)- Escola de E nfermagem da U F RGS, Porto Aleg re.

N E RY, M . E . Associa;ao Brasleira de Enfermagem: Seyao IRS . Porto Alegre , 200 1 . 2 cassete( 1 30m i n ).

Entrevista conced ida aos enfermeiros Joel Rol i m Mancia e Clelia Soares B urlamaque

R OlAS , M . d a G. A ssocia;ao Braslel-a de Enfermagem: S e y a o I R S . P o rto A l e g re,2 0 0 1.

cassete(90 m i n ) . Entrevista concedida aos enfermeiros Joel Rolim Mancia e Clelia Soares B u rlamaque

T I B I R I ;A , C . da C . H ist6ria da Carta S i n d i ca l . Re . Gaucha En! . Porto Aleg re , v 1 , n . 3 . 1 6 1 - 1 64 . 1 976

352

FATOS

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FOTOS DAABEn-RS

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Trechos da ala de cria:ao da Se:ao-RS

(14)

MANCIA, J . R. et al.

Enfermeiras da A B E n , em visita a o governador do Estado do R i o Grande do S u i , Dr. l ido Meneghetti , para divulga9ao do IX CBEn ( 1 956)

Da e s q u e rda para a d i reita: acad e m i cas

mon itoras do XXI CBEn ( 1 969) , Lou rdes

Boeira e Maria Henriqueta Luce Kruse.

Enfermeira Maria Elena da Silva Nery.

(15)

Contando uma hist6ria .. .

Enfermei ra Sandra Maria d e Abreu Mendes, du rante 0 2° Enfsul.

Comissao executiva do 1 0° SENPE.

(16)

MANCIA, J . R. et al.

462 CONGRESSO BRAS I L E I RO D E ENFERMAGEM PORTO ALEGRE 30/ 1 0 A 4/ 1 1 /94 FOTO ROCHA

I t l ): d !', ' ; r 'V I , : i- ,d,! t ' tll (051) 2284216

Sessao de encerramento do 46° C B E n : da esq uerda para a direita: Clelia Soares Burlamaque,

Beatriz F. Waldman , Olga . Riffler (secretaria ) , Maria Auxi liadora C6rdova C h rist6faro e

Maria da G raya O. Crossetti .

Comemorayao dos 50 anos da ABEn-RS (2000) : da esquerda para a d i reita: presidente da ABEn, Euclea Gomes Vale e presidentes da ABEn-RS: Maria da G raya Crossetti, Creuza Rodrigues, Vftor Hugo Delia Valentina, Genny G rimberg, Maria da G I6ria Leite Rozas (atras), Beatriz Ferreira Waldman e Joel Rolim Mancia.

Referências

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