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(1)

Com u n ica çã o e Apr e n diz a ge m On lin e :

Qu e pe r cu r sos?*

Lu ísa Air e s

Univer sidade Aber t a

Resumo

Perspectivando as mudanças ocorridas a partir de meados dos anos noventa, com o advento da sociedade-rede –, a autora analisa a problemática do e-learning, no âmbito do projecto “@prende.com”. As linhas de reflexão centram-se na comunicação online em contextos de e-learning e, em particular, no desenho de metodologias e no estudo das dimensões interpessoais e intrapessoais nessas comunidades de aprendizagem.

Palavras- chave:

Sociedade-rede; Comunicação online; E-learning

Abstract

Attempting on the changes that took place in the mid nineties, with the emergence of the Network society, the author analyses the issues of e-learning, in the scope of the project “@learn.com”. The lines of reflection focus on the online communication in e-learning contexts, in particular in the drawing ot new methodologies an the study of inrterpesoanl and intrapersonal dimensions in these learning communities.

Key- w ords:

Network society; Online communication; E-learning

Algu n s t ópicos pa r a r e fle x ã o

Em m eados dos anos novent a, a pr ivat ização e o uso

gener alizado da I nt er net possibilit ar am a expansão e a consolidação

das m udanças económ icas, sociais e educat ivas pr esent es num a nova

or ganização social: a sociedade- r ede ( Cast ells, 1997: 2001) . Apesar

de a or ganização social em r ede se t er ver ificado nout r os t em pos e

lugar es, no par adigm a act ual, a sociedade- r ede usa a base m at er ial

das novas t ecnologias da infor m ação par a se difundir por t oda a

est r ut ur a social. O poder dos fluxos adquir e pr ior idade sobr e os fluxos

do poder e as t ecnologias, m ais do que fer r am ent as, passam a ser

inst r um ent os de com unicação, int er acção e or ganização social

( idem ) .

Mas as t ecnologias são, t am bém elas, pr oduções sociais e, por

consequência, são det er m inadas pela cult ur a ( De Pablos, 1995;

Cast ells, 2001) . Na concepção, desenvolvim ent o e uso de ar t efact os,

(2)

par t ilhados por gr upos sociais específicos ( Feenber g, 1991; Cole,

1996) ; a I nt er net não const it ui excepção. À sem elhança do que se

ver ificou com o uso gener alizado de out r as t ecnologias e

inst r um ent os cult urais, a cult ur a dos seus cr iador es não se sobr epõe

às cult ur as dos seus ut ilizador es. Wer t sch ( 1998) r ecor da- nos as

difer enças, fr equent em ent e r et om adas pela hist ór ia da t ecnologia,

ent r e a int encionalidade associada à cr iação de inst r um ent os cult ur ais

e os usos a que est es são suj eit os, post er ior m ent e, por indivíduos e

gr upos1.

Vinculada à ideia de um a ar quit ect ur a t écnica e de um a

or ganização social t r anspar ent es, or ient adas par a a defesa do ideal

de liber dade, a I nt er net , hoj e, é per spect ivada com o um fenóm eno

social e pessoal ( Cole, 2007) e um a font e de ent r et enim ent o,

infor m ação, com unicação e apr endizagem . Na br eve apr esent ação do

“ 2007 Digit al Fut ur e Pr oj ect ” , r efer e- se que o uso da I nt er net , nos

Est ados Unidos, cont inua em expansão e a evoluir enquant o

inst r um ent o de r elação pessoal, at r avés de blogues, páginas w eb

pessoais e com unidades online.

As com unidades online, definidas com o gr upos cuj os m em br os

par t ilham pensam ent os, ideias, pr oj ect os, at r avés de fer r am ent as de

com unicação elect rónica, são cat alizador as de novas r elações e

pr olongam - se nas vivências offline. Segundo o r efer ido docum ent o, a

par t icipação elevada nas com unidades online conduz a um m aior

act ivism o em causas sociais, cont r ar iando- se, um a vez m ais, o

est er eót ipo exist ent e sobr e os novos padr ões de int er acção social na

I nt er net que r eit er a a exist ência de um a dissociação ent r e a

“ localidade” e a “ sociabilidade” ( Cast ells, 2001) .

Em Por t ugal, a t ax a de im plant ação de I nt er net de banda lar ga

est á abaixo da m édia dos países da OCDE. A invest igação r ealizada

por est e or ganism o, ent r e Dezem br o de 2005 e Dezem br o de 2006,

(3)

t axa de im plant ação da I nt er net de banda lar ga er a de 13,8% , no

final de 2006, at ingindo um t ot al de 1.460.341 de ader ent es. Com

t axas de cober t ur a sit uadas abaixo da m édia obt ida pelos 30 países,

Por t ugal não poder á alhear - se, no fut ur o próxim o, dos desafios

lançados pela globalização, a dem ogr afia, as novas for m as de

gover no e a t ecnologia. E o im pact o dest es desafios no ensino

super ior ser ão consider áveis ( OCDE, 2007)2.

A súbit a explosão e acessibilidade de um a gr ande quant idade

de fer r am ent as de com unicação e de apr endizagem não se fez

acom panhar da necessár ia est abilização de um conhecim ent o

pedagógico capaz de gar ant ir um uso adequado da I nt er net com

finalidades educat ivas. Sob o am plo espect r o de uso do e- lear ning

r egist am - se pr át icas, fr equent em ent e r edut or as das for t es

pot encialidades int er act ivas da I nt er net , que vão desde o uso de

plat afor m as ( LMS) par a depósit o de docum ent os de supor t e a aulas

pr esenciais, à ofer t a de cur sos or ganizados, exclusivam ent e, em

t or no de m at er iais e de act ividades par a aut o- apr endizagem .

Par alelam ent e, r egist a- se, ainda, a ofer t a de cur sos or ganizadas a

par t ir de m odelos colabor at ivos de apr endizagem em plat afor m as

( LMS) ou de m odelos socializador es que, no lim it e, poder ão m inim izar

a definição de per cur sos individuais, difer enciados, de apr endizagem .

No caso do Ensino Super ior e, independent em ent e das pr át icas

de e- lear ning adopt adas pelas difer ent es escolas, as r ot inas

académ icas de est udant es e pr ofessor es par ecem decisivam ent e

m odificadas. Sendo est a um a ár ea densa que não const it ui obj ect o

específico do pr esent e t ext o, im por t ar á, no ent ant o, recor dar que,

t am bém aqui, se ident ificam at it udes ant es descr it as pela hist ór ia da

t ecnologia, quando se t r at a de int egr ar novos ar t efact os no

ensino-apr endizagem . No caso dos docent es, além da t r adicional

desconfiança que o uso de novas m et odologias e t ecnologias suscit am

(4)

ext r em o, a im por t ância cr escent e de um novo per fil docent e que

facilm ent e se confunde com o de um t écnico que dom ina, com

per ícia, as novas fer r am ent as de com unicação, ainda que ignor e as

com pet ências pedagógicas e m et odológicas básicas par a a sua acção.

A definição de it iner ár ios didáct icos, a planificação e a

const r ução de inst r um ent os de apr endizagem , a ident ificação e a

const r ução de novos t ipos de avaliação, no quadr o de um a

ar quit ect ur a t ecnológica e de um a gest ão int eligent e dos ut ilizador es,

não se com padece com decisões supor t adas por um a r acionalidade

t écnica ( Baust ist a, 1994) , m as ant es por um a r acionalidade cr ít ica

capaz de focalizar os pr ocessos de inovação nas com pet ências t ácit as

e explícit as de gr upos e indivíduos ( Ar dizzone e Rivolt ella, 2004) . A

or ganização, par t ilha e avaliação, acções básicas de um a didáct ica do

e- lear ning, não pr escindem da im plicação per m anent e dos agent es

que as pr om ovem – pr ofessor es, est udant es, t ut or es e das suas

cult ur as, int encionalidades e m et as de acção.

A cr iação de siner gias par a a inovação educat iva online dev e

ser supor t ada, ent r e out r as, por invest igações apr ofundadas sobr e as

dinâm icas sociocult ur ais da com unicação e da apr endizagem , a

m ediação das r elações int er pessoais e os pr ocessos ident it ár ios em

cenár ios educat ivos. O est udo dos significados e das lógicas de

m ediação, na int eracção pessoal, pode const it uir o pont o de par t ida

para opções de nat ureza m ais am pla, com o a pr odução de cult ur as

pedagógicas na Univer sidade, a par t ir das pot encialidades das TI C e

da I nt er net . As pesquisas desenvolvidas nest es âm bit os podem ,

t am bém , cont r ibuir par a a cr iação de saber es pedagógicos sobr e a

Educação Online no Ensino Super ior , quer de espect r o alar gado, de

nat ur eza polit ica, quer de âm bit o m icr o, de int er pr et ação, concepção,

int er venção e avaliação de sequências de ensino e apr endizagem

(5)

Com u n id a de s on lin e e e - le a r n in g

Milhões de pessoas em t odo o m undo fazem par t e de gr upos

sociais m ediados pela I nt er net . At r avés das palavr as, par t ilham - se

sent im ent os, ar gum ent os, par t icipa- se em discussões cient íficas,

fazem - se planos. A diver sidade sociocult ur al const it ui um a dim ensão

est r ut ur ant e dest es gr upos.

Em 1993, Rheingold definia as Com unidades Vir t uais com o

agr egados sociais que em er gem da/ na I nt er net e que pr om ovem e

cr iam r elações gr upais no ciber espaço. O pot encial social dest es

gr upos advém do uso independent e, descent r alizado e consolidado

das t ecnologias e est á, necessar iam ent e, associado, ent r e out r os, aos

valor es de com unidade, dem ocr acia, educação, ciência, poder ,

cidadania. O aut or consider a que a possibilidade de int er acção

síncr ona ou assíncr ona ent r e ser es hum anos, fisicam ent e sit uados

nos ant ípodas, r econfigur a as concepções de espaço e de t em po nas

r elações sociais. As com unidades vir t uais são cenár ios pr ivilegiados

par a a em er gência dest as r elações sociais.

As pr oblem át icas da alt er idade, polifonia, diversidade discur siva

( Vygot ski, 1979; Bakht in, 1995) que a m at r iz educacional m oder na,

associada ao dom ínio da r azão e ver dade únicas, não foi capaz de

ident ificar ( Rebollo, 2001) , act ualizam - se nest es gr upos,

r eenquadr am a invest igação sobr e com unidades vir t uais de

apr endizagem e ult r apassam o ar gum ent o de que est a cor r esponde a

um a m era opção pont ual, m om ent ânea, condicionada exclusivam ent e

pelas necessidades de inst it uições que fundam a sua acção educat iva

no e- lear ning. A com plexidade de r elações e de papéis v inculados a

est es gr upos educat ivos car ece de dinâm icas de invest igação

int er disciplinar es am plas. É nest a lógica que o pr oj ect o

“ @pr ende.com ” inscr eve, com o unidade de invest igação, as

(6)

Na t eor ia sociocult ur al, a invest igação sobr e o diálogo na acção

educat iva m ediada ( Wer t sch, 1993) per m it e est udar os pr ocessos de

ensino e de apr endizagem num a perspect iva de const r ução social de

conhecim ent o ( Rogoff, 1994) . Ensino e apr endizagem são int egr ados

num pr ocesso dialógico cont ínuo, de cr iação conj unt a de significados

que se or ient am par a a const r ução de um discurso pr ópr io do

indivíduo ( Gir oux, 1997; Bakht in, 1995) . A per spect iva bakht iniana

que adopt am os par a a análise das vivências dos est udant es em

cont ext os educat ivos online, insist e na ideia de que eu posso

com unicar o que sei, m as indir ect am ent e, at r avés de palavr as que a

com unidade m e ofer ece e que eu r est it uo à com unidade.

A análise das r elações int er pessoais no âm bit o das

com unidades v ir t uais de apr endizagem , fundam ent ada no

pensam ent o de Bak ht in, per m it e- nos r eflect ir sobr e a nat ur eza dos

diálogos e das int er acções ent r e agent es educat ivos, pr ivilegiando os

m odos com o const r uím os o pensam ent o, desenvolvem os valor es,

const r uím os univer sos, alianças int elect uais e ident idades ( Gonçalv es,

2004) . O est udo dos pr ocessos de apr opr iação do conhecim ent o

cent r ado nos discur sos pr oduzidos nos m últ iplos cenár ios da acção

educat iva cont r ibui par a o apr ofundam ent o do conhecim ent o sobr e o

desenvolvim ent o hum ano.

Et chever s ( 2005) quest iona as t eses que associam o

incr em ent o das r elações online com a t endência par a nos t or nar m os,

pr ogr essivam ent e, ser es ant i- sociais, isolados, solit ár ios ou

depr essivos. A aut or a ar gum ent a que, nas com unidades v ir t uais de

apr endizagem , a m ult iplicidade de act or es e de fluxos de int er acção

sust ent a e é sust ent ada pela par t ilha de obj ect ivos, de dir eit os e

dever es de cidadania, de par t icipação e de colabor ação ent r e os seus

m em br os ( Palloff e Pr at t , 1999) . A m ult iplicidade de vozes ( Wer t sch,

(7)

m ult ifacet ada, poliédr ica; o conhecim ent o é dist r ibuído; as

int er subj ect ividades const r oem - se na difer ença.

Nest as com unidades, os fór uns de discussão são espaços de

acção pr ivilegiados. Nos fór uns coexist em níveis difer enciados de

infor m ação, de est r at égias de r esolução de dilem as e um a gr ande

diver sidade de discur sos. Ao cont r ár io dos chat s, os fór uns de

discussão supõem a cr iação de cadeias de m ensagens, difer idas no

t em po que per m it em aos ut ilizador es int r oduzir novas t em át icas,

r et om ar e apr ofundar t em át icas pr eviam ent e r efer enciadas e

enr iquecê- las com novas per spect ivas ( Dom ínguez e Alonso, 2005) . O

t ext o par t ilhado nest es fór uns de discussão r esult a das m et as e

est r at égias, dos consensos e conflit os vivenciados ao longo dos

pr ocessos de negociação e de apr opr iação de conhecim ent os em

am bient es vir t uais.

Colás et al. ( 2005) , na r eflexão desenvolvida a pr opósit o do

e-lear ning, nom eadam ent e da avaliação das apr endizagens, r ealçam a

necessidade de um a for m ulação r igor osa das opções t eór icas que

supor t am a invest igação educacional nest e cam po. Para os aut or es, a

per spect iva socioeconóm ica pr ivilegia, basicam ent e, a análise das

r elações ent r e dois conceit os – cust o/ benefício ( Dought y , 1998;

Tavist ock, 1998) –, par a com parar cust os e r esult ados do e- lear ning.

Nos benefícios a valor izar incluem - se não só a ver t ent e económ ica

com o t am bém a ver t ent e or ganizat iva e com unicat iva. A per spect iva

t ecnológica pr ivilegia a qualidade das plat afor m as t ecnológicas onde

se im plem ent a o e- lear ning, t endo em vist a a m elhor ia t ecnológica

dest as fer r am ent as. A per spect iva pedagógica t em - se car act er izado

pela t r ansposição dos m odelos pedagógicos de ensino pr esencial par a

a m odalidade online, ver ificando- se, no caso específico da avaliação,

a aplicação das pr opost as de St ufflebeam ( CI PP) ( 1987) , Kir kpat r ick

( 1999) , Vann Slyke e out r os ( 1998)4. A per spect iva psicológica dest a

(8)

das Teor ias da Apr endizagem à concepção de pr opost as de for m ação

online e à avaliação das apr endizagens e dos inst r um ent os

t ecnológicos usados.

Cient es da im por t ância de um a abor dagem m ult idisciplinar

sobr e est a pr oblem át ica, pr opom os um a abor dagem sociocult ur al do

e- lear ning que pr ivilegie as apr endizagens e r elações int er pessoais

pr om ovidas em cont ext os for m ais. As r eflexões sobr e os pr ocessos de

ensino- apr endizagem , ent endidos com o pr ocessos dialógicos5, de

const r ução par t ilhada de significados ( Wer t sch, 1999; Rogoff, 1993;

Cuber o, 2005; De la Mat a, 2005) , em er gem com o um a pr ior idade no

discur so pedagógico na Univer sidade6 por for ça da cr iação do Espaço

Eur opeu de Ensino Super ior7. As invest igações desenvolvidas nas

últ im as décadas pela t eor ia sociocult ur al, pela et nogr afia da

com unicação e por cor r ent es par t icular es da psicologia do discur so

( Cuber o, 2006; De la Mat a, 2006; Ram ir ez, 1995; De Pablos, 1995;

1999) per spect ivam o desenvolvim ent o do indivíduo inser ido nos

cont ext os de per t ença, pr econizam a necessidade de ident ificação de

opções m et odológicas capazes de est udar a com plexidade dos

cont ext os online e, por consequência, r ej eit am abor dagens que

conduzam a per spect ivas fr agm ent adas sobr e est e fenóm eno.

Algum as dest as pesquisas ( Cuber o, 2006) r evelam , ainda, que os

discur sos sobr e as vivências no Ensino Super ior incor por am um a

gr ande diver sidade de “ vozes” que dão cont a, ent r e out r os, dos

per cur sos individuais e colect ivos, das m ar cas sociocult ur ais de

per t ença dos indivíduos, dos cont ext os par t icular es ( escolar es) de

pr odução dest es discur sos e enfat izam a necessidade de est udar as

vivências escolar es, nas suas dim ensões cognit iva, relacional e

em ocional.

O univer so t em át ico da com unicação online em cont ext os de

e-lear ning é m uit o am plo. Na t ent at iva de pr om oção do debat e, nest e

(9)

• Que r azões sociais, pedagógicas, t ecnológicas e com unicat ivas j ust ificam a int ensificação da invest igação

sobr e e- lear ning?

• Que cam inhos e m et odologias im por t a explor ar no est udo das com unidades vir t uais de apr endizagem ?

• Com o se r egulam e int egr am as dim ensões int er pessoais e int r apessoais nas com unidades de apr endizagem

(10)

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NOTAS

1

Recorde- se, a t ít ulo de ex em plo, o t ipo de ut ilização inicialm ent e pr ev ist o para o t elem óvel e os usos que as cr ianças e adolescent es dão a est e ar t efact o.

2

“ Giving Know ledge For Fr ee - The em ergence of open Educat ional r esour ces” OECD- Cent re for educat ional r esear ch and innovat ion. ht t p: / / w w w .oecd.or g/ dat aoecd/ 35/ 7/ 38654317.pdf.

3

Pr oj ect o financiado pela Fundação par a a Ciência e a Tecnologia. Gr upo de invest igador es: Luísa Air es ( Univer sidade Aber t a) , José Azevedo ( Univer sidade do Por t o) , I vone Gaspar ( Univer sidade Abert a) , Ant ónio Teix eir a ( Univer sidade Abert a) , Sílv ia Silv a e Joanne Laranj eiro.

4

Aut or es cit ados por Colás et al. ( 2005) .

5

Bakht in ( 1995) .

6

Ent endida com o r eflexão em t or no da acção educat iva.

7

Referências

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