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Evidenciando o cuidado de enfermagem como prática social.

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Academic year: 2017

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EVI DENCI ANDO O CUI DADO DE ENFERMAGEM COMO PRÁTI CA SOCI AL

Dirce St ein Backes1

Alacoque Lorenzini Erdm ann2

Andr eas Büscher3

O obj etivo deste estudo foi com preender o significado do cuidado de enferm agem com o prática social à luz das interações e associações do pensam ento sistêm ico- com plexo. A m etodologia utilizada foi a teoria fundam entada nos dados, com ent revist a sem iest rut urada, realizada com t rint a e cinco profissionais da saúde, dist ribuídos em diferent es grupos am ost rais. A codificação e a análise sim ult ânea dos dados possibilit aram a ident ificação da cat egoria cent ral: “ evidenciando o cuidado de enferm agem com o prát ica social” . O cuidado de enferm agem com o pr át ica social, or ient ado pelo pensam ent o sist êm ico- com plex o, se const it ui em nov o par adigm a de int ervenção, capaz de pot encializar as ações locais por m eio das redes int erat ivas e associat ivas, bem com o at uar de form a proat iva, inovadora e part icipat iva.

DESCRI TORES: cuidados de enfer m agem ; papel do pr ofissional de enfer m agem ; r esponsabilidade social; pesquisa em enfer m agem

DEMONSTRATI NG NURSI NG CARE AS A SOCI AL PRACTI CE

This st udy aim ed t o underst and t he m eaning of nursing care as a social pract ice based on int eract ions and associat ions wit h com plex- syst em ic t hinking. Grounded Theory was t he m et hodological fram ework used and 35 healt h pr ofessionals dist r ibut ed in differ ent sam ple gr oups w er e int er v iew ed t hr ough a sem i- st r uct ur ed quest ionnaire. Sim ult aneous dat a codificat ion and analysis perm it t ed t he ident ificat ion of t he cent ral cat egory: “ Ev idencing nur sing car e as social pr act ice” . Nur sing car e as a social pr act ice based on com plex - sy st em ic thinking constitutes a new paradigm of intervention, capable of strengthening social actions through interactive and associat ive net works, and of act ing in a proact ive, innovat ing and part icipat ive m anner.

DESCRI PTORS: nursing care; nurse’s role; social responsibilit y; nursing research

COLOCANDO EN EVI DENCI A EL CUI DADO DE ENFERMERÍ A COMO PRÁCTI CA SOCI AL

El obj et iv o de est e est udio fue com pr ender el significado del cuidado de enfer m er ía com o pr áct ica social ex am inado baj o la per spect iva de las int er acciones y asociaciones del pensam ient o sist ém ico com plej o. La m et odología ut ilizada fue la t eoría fundam ent ada en los dat os, con ent revist a sem iest ruct urada, realizada con t reint a y cinco profesionales de la salud, dist ribuidos en diferent es grupos de m uest reo. La codificación y el análisis sim ult áneo de los dat os posibilit aron la ident ificación de la cat egoría cent ral: “ colocando en evidencia el cuidado de enferm ería com o práct ica social” . El cuidado de enferm ería com o práct ica social, orient ado por el pensam ient o sist ém ico com plej o, se const it uye en nuevo paradigm a de int ervención, capaz de pot encializar las acciones locales por m edio de las redes int eract ivas y asociat ivas, así com o act uar de form a proact iva, innovadora y part icipat iva.

DESCRI PTORES: atención de enferm ería; rol de la enferm era; responsabilidad social; investigación en enferm ería

1Dout or em Enferm agem , Professor, Cent ro Universitário Franciscano - UNI FRA, Sant a Maria, RS, Brasil. Mem bro, grupo de pesquisa GEPADES, Universidade

Federal de Sant a Cat arina, Brasil, e- m ail: backesdirce@ig.com .br. 2Dout or em Enferm agem , Professor Tit ular, Universidade Federal de Sant a Cat arina.

Coordenador, grupo de pesquisa GEPADES, Universidade Federal de Sant a Cat arina, Brasil, e- m ail: alacoque@newsit e.com .br. 3Enferm eira, Dout or,

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I NTRODUÇÃO

A

s discussões e invest igações em t orno do cu id ad o d e en f er m ag em com o p r át ica social são am plas e crescentes, porém , constituem - se ainda em gr ande desafio par a a ár ea do conhecim ent o. Lidar har m onicam ent e e acom panhar o desenv olv im ent o t écn ico/ cien t íf ico p ar a o p len o ex er cício d e u m a pr ofissão, sin t on izada com as con t r adições sociais em er g en t es, n ecessi t a, so b o p o n t o d e v i st a d a au t or ia, ir além d os lim it es in st it u cion alizad os e m odelos t r adicionais do saber - fazer enfer m agem .

Est u d os, r ecen t em en t e d esen v olv id os, se m o st r a m p r o v o ca n t e s n o se n t i d o d e b u sca r com preender m elhor o cuidado de enferm agem com o prát ica social, quando referem que, t ant o na t eoria quanto na prática e representação nas políticas sociais e d e sa ú d e , a i n se r çã o d e g r a n d e p a r t e d o s profissionais de enferm agem é ainda bastante tím ida(

1-2 )

. Os au t or es m en cion am , ain d a, q u e, em b or a a e n f e r m a g e m p o ssu a o m a i o r co n t i n g e n t e d e t r abalh ador es da ár ea da saú de, a m esm a ocu pa posição secundária no que se refere à execução de a çõ e s co n cr e t a s d e sa ú d e q u e r e v e r t a m n a p a r t i ci p a çã o e el a b o r a çã o d e p o l ít i ca s p ú b l i ca s, volt adas para o desenvolvim ent o social.

Na m e sm a d i r e çã o , o u t r o s e st u d i o so s q u e st i o n a m o p a p e l d a e n f e r m a g e m n a a t u a l co n f i g u r a çã o p o l ít i ca e so ci a l , co n si d e r a n d o a s desigualdades crescentes, tanto no âm bito social com o n o cam p o d as p r át icas d e saú d e. A en f er m ag em necessit a r ev er a sua pr át ica e o seu papel social, m ost r an do con cr et am en t e o seu en gaj am en t o n as discussões que dizem respeito às crescentes inj ustiças sociais e na saúde( 3). O enferm eiro, com o tam bém os

dem ais profissionais da saúde, precisam desenvolver at it ude crít ica e reflexiva, no sent ido de im plem ent ar ações polít ico- sociais que ex pr essem a par t icipação responsável e com prom et ida com o desenvolvim ent o social.

Out r o est udo, m ais r ecent e, que obj et iv ou com pr eender e analisar as concepções de cuidado expressas nas t eses de dout orado de um program a de pós- graduação de enferm agem , defendidas ent re o ano de 1995 e 2005, ev idenciou que, apesar da r i q u e za d a s a p r e ci a çõ e s t e ó r i co - p r á t i ca , a s i n v est i g açõ es, n a su a m ai o r i a, f o r am r eal i zad as m ediant e sit uação de doença, além de baseadas em

prát icas inst it ucionalizas do saber/ fazer t radicional( 2).

Os r e su l t a d o s r e t r a t a r a m , e m sín t e se , q u e a enferm agem é um cam po de prática social por prestar assist ên cia com com p et ên cia t écn ico- cien t íf ica ao indivíduo doent e e sadio, à fam ília e à com unidade, no entanto, focada no fazer tradicional assistencialista, pela pou ca ex pr essiv idade n o desen v olv im en t o de at ividades proat ivas de int ervenção social.

As percepções de cuidado, evidenciadas por m eio das buscas t eóricas e os apelos provindos das quest ões sociais em er gent es, t or nar am ainda m ais incessant e o desej o de am pliar a com pr eensão do cuidado de enfer m agem , par a além do saber / fazer t r a d i ci o n a l e d a s p r á t i ca s i n st i t u ci o n a l i za d a s. O enferm eiro, hoj e, m ais do que nunca, deve ser capaz d e ex t r ap olar os lim it es d o sab er d iscip lin ar, d os sist em as inst it ucionalizados e, pr incipalm ent e, dos contornos da doença fisiológica, a fim de com preender e em preender, com vist as à int egração de um a visão sist êm ica, paradoxal e int erat iva, as quest ões sociais e da saúde.

A percepção de que o enferm eiro pode e é ca p a z d e i n t e r a g i r p r o a t i v a m e n t e n o ca m p o d o d e se n v o l v i m e n t o so ci a l , p e l a a m p l i a çã o d a s possibilidades pr oat ivas, r eflet e, em últ im a análise, o d e se j o d e f a ze r a t r a v e ssi a d o p a r a d i g m a cartesiano, ainda hegem ônico na área da saúde, para o pensam ent o sist êm ico de int ervenção social, capaz de cont em plar e consider ar o uno e o m últ iplo em vez da eficiência apenas individual( 4).

O pensam ent o sist êm ico- com plex o conduz, por t ant o, o pensar não às ev idências, às cer t ezas, m as em direção ao global, ao incerto, ao desconhecido e ao real( 5). Ao apelar para o pensam ent o sist êm ico

p a r a co m p r e e n d e r o si g n i f i ca d o d o cu i d a d o d e enferm agem com o prát ica social, considerou- se que não ex ist e chav e par a se penet r ar no univ er so da com p lex id ad e, “ o q u e ex ist e são v ias, cam in h os, av enidas difer ent es que conduzem em dir eção aos desafios do conhecim ent o”( 6).

A p e r ce p çã o d e q u e o e n f e r m e i r o t e m conhecim ent o e inser ção específica no âm bit o das prát icas sociais( 7) e que, por m eio do cuidado com o

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OBJETI VOS

Com p r een d er o sig n if icad o d o cu id ad o d e enferm agem com o prát ica social à luz das int erações e associações do pensam ent o sist êm ico- com plexo.

MÉTODO

Est u d o q u a l i t a t i v o , t e n d o a t e o r i a f u n d am en t ad a n os d ad os ( TFD) com o r ef er en cial m e t o d o l ó g i co( 8 - 9 ). Asp e ct o f u n d a m e n t a l a se r

considerado na TFD é o desenvolvim ent o da am ost ra teórica. Diferentem ente de outros m étodos, a am ostra t eórica na TFD não é definida ant eriorm ent e à colet a de dados, m as é definida no t ranscorrer do processo d e co l e t a e a n á l i se , co m b a se n o s co n ce i t o s e hipót eses conceit uais em er gent es.

A colet a de dados foi realizada por m eio de ent revist as com profissionais da saúde, de diferent es i n st i t u i çõ es e d i st r i b u íd o s em d i f er en t es g r u p o s am ost rais, com a finalidade de m axim izar a variação ent re os conceit os e acrescent ar novas perspect ivas ou hipót eses ao fenôm eno sob invest igação. Dent re o s e n t r e v i st a d o s, e n co n t r a m - se e n f e r m e i r o s, m édicos, odont ólogos, nut ricionist as, farm acêut icos, psicólogos, pedagogos, gest or es adm in ist r at iv os e usuários da saúde.

A q u e st ã o n o r t e a d o r a q u e co n d u zi u a s entrevistas, dentre outras que em ergiram no decorrer do pr ocesso, foi: qual o significado do cuidado de enferm agem com o prát ica social para você?

Par a a am o st r ag em t eó r i ca, p r o cu r o u - se colet ar dados que pudessem subsidiar a const rução t eórica, de form a que, ao colet ar, codificar e analisá-los, processo esse que ocorreu sim ult aneam ent e, se alcançasse a sat uração t eórica. A m esm a foi at ingida com 35 entrevistas, realizadas entre m aio e dezem bro de 2007.

A cada entrevista, os dados foram transcritos e realizada revisão m inuciosa do texto. Na sequência, deu- se início à identificação das unidades conceituais. Os d a d o s f o r a m co d i f i ca d o s l i n h a p o r l i n h a , com parados ent re si e designados em cat egorias. Na et apa seguint e, as pesquisador as escolher am um a cat egoria da codificação abert a - prim eira et apa da co d i f i cação - e a co l o car am co m o t em a cen t r al , com parando-a às dem ais categorias. Na fase a seguir, t am bém cham ada codificação axial, os dados foram agr upados em nov as for m as, buscando ex pandir e

com pact ar a t eoria em ergent e a part ir das conexões t eór icas. Com o pr ocesso facilit ador da análise dos dados e do agrupam ent o das cat egorias, foi ut ilizado o m odelo de paradigm a( 8- 9).

Com base na integração dos elem entos e das conexões teóricas entre as subcategorias e categorias, f o i p o ssív e l m o v e r - se e m d i r e çã o à co d i f i ca çã o seletiva, terceira fase da codificação, da qual resultou a i d e n t i f i ca çã o d a ca t e g o r i a ce n t r a l , q u a l se j a : “ evidenciando o cuidado de enferm agem com o prática social”.

To d o s o s i n t eg r a n t es d a p esq u i sa f o r a m esclar ecid os sob r e os ob j et iv os e a m et od olog ia pr opost os, bem com o assegur ado o seu dir eit o de acesso aos dados. O consentim ento livre e esclarecido por escrit o foi solicit ado, a fim de poder divulgar as inform ações. O proj eto foi aprovado por unanim idade pelo Com it ê de Ét ica em Pesquisa da UFSC.

As co n t r i b u i çõ e s d o s p a r t i ci p a n t e s, p o r escr it o, a ser em u t ilizadas n est e t r abalh o est ar ão ident ificadas, ao longo do t ext o, com a let r a inicial “ P”, seguida de um algarism o que corresponde à fala.

RESULTADOS

A cod if icação e a an álise sim u lt ân ea d os d ad os p ossib ilit ar am a id en t if icação d a cat eg or ia cen t r al: “ ev id en cian d o o cu id ad o d e en f er m ag em com o pr át ica social”. A cat egor ia é com post a pelas seguint es subcat egor ias: significando o cuidado de en f er m a g em co m o p r á t i ca so ci a l , r eco n h ecen d o pot encialidades hum ano- int erat ivas do enferm eiro e r eco n h ecen d o co m p et ên ci a s t écn i co - p o l ít i ca s d o enferm eiro que, a seguir, serão discut idas à luz das int er ações e associações do pensam ent o sist êm ico-com plex o.

O papel social do enferm eiro fica visível nas d i f er en t es p r á t i ca s e se ex p r essa d e d i f er en t es f o r m a s. Pa r a o s p r o f i ssi o n a i s d a sa ú d e , a enfer m agem dev e ser consider ada a pr ofissão que m ais conver ge par a o cont ext o social, ou sej a, é a profissão que tem atuação m ais direta e participativa no âm bit o das prát icas sociais.

Significando o cuidado de enferm agem com o prát ica social

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social est á r elacionado à com pr eensão do cont ex t o social do usuário da saúde, da fam ília e com unidade. Com a in ser ção m ais at iv a e efet iv a n o Pr ogr am a Est rat égia Saúde da Fam ília ( PSF) e nos Program as d e I n t e r n a çã o D o m i ci l i a r ( PI D ) , o s e n f e r m e i r o s p e r ce b e m q u e a su a p r á t i ca t r a n sf o r m a e é t r ansfor m ada. Mesm o que par a alguns enfer m eir os a adaptação à nova realidade, para a qual não foram preparados, t enha sido desafiadora, o cont at o diret o co m a r ea l i d a d e so ci a l d o s u su á r i o s r ep r esen t a sat isfação e m ot ivação, além de prom over sensação de bem - est ar profissional e social.

A se n sa çã o d e co m p l e t u d e p r o f i ssi o n a l , pr ov ocada pelo cont at o dir et o com o indiv íduo em seu contexto fam iliar e com unitário, é bem m aior que no hospit al, onde a aparent e segurança t ecnológica e o co n f o r t o d a e st r u t u r a l i m i t a m a a u t o n o m i a pr ofissional.

Quando eu entrei no PI D, eu tinha m uito m edo porque

eu não sabia com o seria. Porque dentro da unidade de tratam ento

intensivo ( UTI ) , onde trabalhei por 15 anos, a gente ficava m uito

protegida, se tinha tudo... Na fam ília eu não sabia com o seria. Lá

eu preciso colocar todo o m eu potencial para conseguir assistir e

interagir... m as a m inha satisfação agora é m aior. Na UTI tem

m uito aquela lim itação. Nem tudo é resolvido e isto causava certa

frustração. Na UTI eu não conseguia ir a fundo. Na visit a às

fam ílias, a gente vai a fundo... eles m e ligam à noite e não por um

sintom a físico. Na visita a gente tem um im pacto direto... Hoj e

sou enferm eira. Hoj e m e sinto m uito m ais enferm eira. Sou um a

profissional com pleta. A gente cria um vínculo m aior. Eu m ergulho.

Eu gosto m uito do que faço. Eu m e sinto bem ( P13) .

O espaço social, no entender dos enferm eiros, a m p l i a a s i n t e r a çõ e s, f o r t a l e ce o s v ín cu l o s d e confiança ent re profissionais e usuários e possibilit a a sat isfação t ant o do profissional quant o do usuário.

Tenho um retorno que é positivo. E parece que este alim enta e

m otiva a volta à com unidade. Quando m e aposentei, senti que

precisava preencher algo... voltei para a com unidade... sabia que

ali poderia ser enferm eira ( P12) . O espaço social, m ais

esp ecif icam en t e o esp aço f am iliar e com u n it ár io, possibilit a apr endizado cont ínuo e int ensa t r oca de ex per iências. Além disso, é espaço que for t alece a aut onom ia do profissional e do usuário da saúde e, ain d a, est im u la o p r ot ag on ism o social. Eu p r eciso encontrar espaços onde eu possa fortalecer a autonom ia e a

com unidade te proporciona isto... (P9). Na fam ília, a gente precisa

levar em conta a autonom ia do usuário... tem a possibilidade de

troca, de eu tam bém aprender. Então existe toda um a interação,

ele passa a ser autor e ator do processo ( P4) .

O significado da prática social está associado, n a v i sã o d o s e n f e r m e i r o s, a o e n v o l v i m e n t o , à r esp on sab ilid ad e e à r esolu t iv id ad e d as ações d e sa ú d e . Co m o co n se q u ê n ci a d e sse p r o ce sso , o s enfer m eir os per cebem , par a além da sat isfação do usuário da saúde, a conquist a de m aior credibilidade e reconhecim ent o social.

Reconhecendo pot encialidades hum ano- int erat ivas do en f er m eir o

Um a das pot encialidades hum ano- int erat ivas do enfer m eir o, m ais r econhecida e dest acada pelos pr ofissionais ent r evist ados, associa- se à capacidade d e com p r een d er o ser h u m an o com o u m t od o, à capacidade de com preender as diferent es dim ensões e ent rar na fragilidade do ser hum ano.

O e n f e r m e i r o d e st a ca - se , d e n t r e o u t r a s pot encialidades, pela int egr alidade da assist ência à saúde, pela capacidade de com pr eender o cont ext o so ci a l e se i d e n t i f i ca r co m a s n e ce ssi d a d e s e ex p ect at i v as d o s i n d i v íd u o s, p el a cap aci d ad e d e p o t en ci al i zar as q u al i d ad es d o s i n d i v íd u o s, p el a capacidade de int eragir diret am ent e com o usuário e a com unidade, bem com o prom over a interação entre os u su ár ios e a equ ipe de saú de. O en f er m eir o é o profissional que tem a vivência tanto do ponto de vista psicológico,

físico e técnico para atuar nos diferentes espaços. Ele é aglutinador

da assistência. Ele se identifica m uito m ais com as necessidades

do paciente do que os dem ais profissionais ( P29) .

Pelo fato de com preender o usuário da saúde com o um ser integral e se envolver efetivam ente com as diferentes situações sociais, o enferm eiro encontra, frequent em ent e, dificuldades para ident ificar o obj et o de sua prática, ou sej a, identificar a sua especificidade no conj unt o das ações profissionais de saúde. Um a das enferm eiras relat ou essa dificuldade ao int egrar um a equipe m ult iprofissional de saúde, na qual cada profissional da saúde part ilhava a sua avaliação em r elação a u m d et er m in ad o clien t e, cu j a p at olog ia r esu lt av a em u m est u d o d e caso. Nos p r im eir os encont ros, dizia ela, pelo fat o de t er falado no final, não restava nenhum aspecto novo a ser acrescentado, considerando que os dem ais profissionais j á t inham m encionado t udo em relação ao cuidado. Em out ras palav r as, enquant o os out r os pr ofissionais falav am apenas das par t es, ao enfer m eir o r est av a falar do t odo, do cuidado int egral, com o segue a reflexão.

Cada um t inha que fazer um a avaliação dent ro da sua

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ao apresentar o seu diagnóstico falava de todo o aspecto nutricional

do paciente. Aí vinha o assistente social e falava de todo o aspecto

social do paciente. Aí vinha o psicólogo e falava de todo o aspecto

em ocional do paciente. Aí vinha o enferm eiro, e o que falar, um a

vez que j á tinham falado tudo. Então ao enferm eiro restava olhar

o todo, enquanto os outros falavam das partes ( P24) .

A enferm agem com preende o indivíduo não com o um ser doente, m as com o um ser integral, isto é, um ser uno, com plexo e m ult idim ensional.

Reco n h ecen d o co m p et ên ci as t écn i co - p o l ít i cas d o en f er m eir o

O e n f e r m e i r o é r e co n h e ci d o co m o o profissional da saúde que det ém conhecim ent o m ais ap u r ad o e v isão m ais am p liad a d as q u est ões d e sa ú d e . I sso se e x p r e ssa p e l a ca p a ci d a d e d e est abelecer relação m ais próxim a com o usuário da saúde em seu contexto social. Pela sua visão am pliada d e sa ú d e, o en f er m ei r o f o i ca r a ct er i za d o , p el o s ent revist ados, com o o art iculador, a m ola propulsora e, con sequ en t em en t e, o r ef lex o da assist ên cia de saúde. O enferm eiro é um articulador dos serviços de saúde na sociedade ou em qualquer espaço em que ele estej a ( P8) . A

enferm agem é a profissão que toca o serviço de saúde (P25). Para

m im a enferm eira é aquela figura de frente em qualquer setor,

seja na unidade de saúde ou no hospital. É o reflexo da assistência

de saúde ( P19) . Na equipe de saúde, o enferm eiro é um elo... É

r ealm en t e u m t u bo de en saio, dif er en t em en t e de ou t r os

pr ofissionais ( P29) .

Em o u t r o s m o m e n t o s, o e n f e r m e i r o f o i id en t if icad o, m ais esp ecif icam en t e n o cam p o d as polít icas sociais e de saúde, com o o adv ogado do p a ci e n t e , o u o p o r t a - v o z d a co m u n i d a d e . Essa com pet ência fica m ais visível naqueles profissionais que possuem atuação política pública m ais específica.

A m inha inserção foi pública e trabalhava com um grande núm ero

de pessoas. Eu percebi que as pessoas precisavam de um a voz

ativa que os representasse e viram que poderia ser indicada em

defesa deles nestas áreas ( P5) .

O enferm eiro destaca- se, m ais precisam ente, pela organização e envolvim ent o com os serviços de saúde com o um todo. Para os profissionais da saúde, de m odo geral, o enferm eiro tem form ação específica para a liderança e o trabalho em equipe. Além disso, t em a cap acid ad e p ar a g er en ciar e con t or n ar as diferent es sit uações do usuário da saúde. Já para o enfer m eir o, dificilm ent e ele não v ê o conj unt o das coisas, ou sej a, o usuário inserido na rede social com o um t odo. A enferm agem t em um olhar, ist o é próprio da

enferm agem e todos os que trabalham na saúde coletiva percebem

isto... ela tem um olhar am plo. Quem m aj oritariam ente coordena

os serviços de saúde são os enferm eiros. Eles têm um a form ação

específica, um pouco diferente dos m édicos, dos dentistas... o

próprio vínculo de trabalho faz com que a enferm agem sej a m ais

com prom etida com o sistem a... Eu vejo a gestão, a participação e

o t r abalho em equipe com o car act er íst icas im por t ant es da

profissão ( P25) .

As co m p e t ê n ci a s t é cn i co - p o l ít i ca s d o en f er m eir o se ex p r essam , d e m od o esp ecial, n a r e sp o n sa b i l i d a d e e co m p r o m e t i m e n t o co m q u e assum e a causa do client e, no m odo de encarar os diferent es m ovim ent os do dia a dia e na capacidade par a in t egr ar, aglu t in ar e ar t icu lar os ser v iços de saúde, a fim de que o usuário tenha um atendim ento r esolut iv o.

Os result ados da present e pesquisa am pliam e f o r t a l e ce m i d e i a s d e e st u d o s a n t e r i o r m e n t e d esen v olv id os, n os q u ais j á f icou ev id en t e q u e o enfer m eir o ocupa im por t ant e espaço no cam po das p o l ít i ca s so ci a i s e d e sa ú d e . As h a b i l i d a d e s d o e n f e r m e i r o se e x p r e ssa m , e sp e ci a l m e n t e , p e l o e n f r e n t a m e n t o d a s f r a g i l i d a d e s h u m a n a s, p e l a s int ervenções educat ivas e de prom oção da saúde e, p r in cip alm en t e, p ela cap acid ad e p ar a ar t icu lar os ser v iços de saúde, int egr ando indiv íduo- sociedade-saúde- am bient e nos difer ent es cam pos de at uação profissional( 10- 11).

DI SCUSSÃO

Pelo fat o de com preender o indivíduo com o um t odo, o enferm eiro est abelece ident ificação m ais próxim a e efetiva com as necessidades concretas dos indivíduos e com unidades. Muit o m ais que os out ros profissionais da saúde, o enferm eiro tem a capacidade para int eração m ais int ensa com o indivíduo, fam ília e com unidade. Consegue per ceber e apr eender os pr oblem as e n ecessidades sociais de for m a r eal e cont ext ualizada. Para alguns profissionais, a própria form ação e vínculo de t rabalho favorecem para que o e n f e r m e i r o t e n h a m a i o r co m p r o m e t i m e n t o e env olv im ent o social.

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criar relações com plexas, isto é, m últiplas interações, n as qu ais os pr of ission ais t êm a possibilidade de in v est ir t od o o seu p ot en cial cr iad or, in ov ad or e em pr eendedor, as quais se m ost ram lim it adas nas relações sim plificadas, com o aquelas relacionadas ao cuidado t radicional inst it ucionalizado. Esse pensar e a g i r d o s p r o f i ssi o n a i s e n co n t r a r e sso n â n ci a n o p e n sa m e n t o si st ê m i co - co m p l e x o( 4 - 5 ), q u a n d o o s aut or es enfat izam que algo é com plex o na m edida que, no m ínim o, envolve m ais de um a circunst ância o u p o ssi b i l i d a d e i n t e r a t i v a e m a i o r n ú m e r o d e ent idades ex plicat iv as.

Na l i n g u a g e m co t i d i a n a , u m a si t u a çã o com plexa “ soa com o confusa e difícil de ser resolvida. Evoca um a realidade cheia de dobras, nas quais se e sco n d e m v a r i á v e i s d i f íce i s d e se r e m com p r een d id as”( 1 2 ). É n as sit u ações com p lex as e

aparentem ente confusas ou incertas, no entanto, que se escondem as m aior es possibilidades cr iat iv as e int erat ivas, vist o que essas exigem m aior reflexão e a bu sca con st an t e da v er dade, qu e se m ost r a de form a cada vez m ais com plexa.

Par a os ent r ev ist ados est á clar a a ideia de q u e o co n h e ci m e n t o p r e ci sa se r d i a l o g a d o , co m p a r t i l h a d o e co n f r o n t a d o . Esse p e n sa r f i ca e v i d e n t e , n a m e d i d a e m q u e o s p r o f i ssi o n a i s argum entam que as intervenções, que antes pareciam ser em sim ples e de fácil ident ificação, passar am a ex igir com pr een são m u lt idim en sion al e com plex a. Dit o de out ro m odo, passaram a exigir a “ conj unção com plex a do uno ao m últ iplo e do olhar as par t es para com preender o todo e o todo para com preender as part es”( 13). Apenas há alguns anos, o especialist a,

com m ínim o de apoio pessoal e tecnológico e com os con h ecim en t os e com p et ên cias q u e ap r en d er a n a esco l a , d el i b er a v a e r eso l v i a a m a i o r p a r t e d o s problem as relacionados à saúde( 14). Hoj e, no entanto,

e sse p r o ce sso p r e ci sa se r a m p l i a d o e e st a r int erconect ado com os diferent es saberes, vist o que em t odas as disciplin as, em t odos os n ív eis e n a sociedade em geral os cuidados de saúde são cada v ez m ais com plex os.

O conhecim ent o sist êm ico- com plexo perm it e, ao enfer m eir o, av ançar no m undo concr et o e r eal dos fenôm enos sociais, num esforço por com preender m elhor a si m esm o, o outro e a realidade a partir de um conceit o am pliado de saúde. Para os pensadores sob a perspectiva sistêm ica, “ o pensam ento com plexo

é aquele que se esforça para unir, não na confusão, m as operando diferenciações. [ ...] A necessidade vital da era planetária, do nosso tem po, é um pensam ento capaz de unir, int egrar e diferenciar ”( 15).

Pen sar e ag ir com b ase n as in t er ações e a sso ci a çõ es d o p en sa m en t o si st êm i co - co m p l ex o i m p l i ca n a v e g a r p o r u m m a r d e i n ce r t e za s, descont inuidades e desconhecim ent os. I m plica, em o u t r a s p a l a v r a s, n u m a co n t ín u a e p e r m a n e n t e t r av essia em busca do difer ent e, do aleat ór io e do novo( 13).

Muit o além de cr iar, inovar ou r esolver, de f o r m a si m p l i f i ca d a , o s p r o b l e m a s d e sa ú d e , o “ cu i d a d o d e e n f e r m a g e m co m o p r á t i ca so ci a l ” evidencia, por part e dos enferm eiros, a inserção na realidade concret a e o desenvolvim ent o de propost as que m ostrem concretam ente a sua participação social. Co n f r o n t a r - se co m a s co n t r a d i çõ e s so ci a i s em ergent es, sob esse enfoque, significa em preender, no sent ido de rever prát icas e post uras t radicionais, e assu m ir, def in it ivam en t e, u m a n ova post u r a em defesa da v ida, am eaçada pelo m odelo econôm ico-hegem ônico reducionist a( 12).

A e n f e r m a g e m p o ssu i co m p e t ê n ci a s m últ iplas e cam po de at uação am plo e socialm ent e reconhecido, m as precisa ousar no sentido de explorar a s o p o r t u n i d a d e s e v i su a l i za r n o v o s e sp a ço s, ent endendo que ser prot agonist a social é ser capaz de ex plor ar as opor t unidades e pr ot agonizar nov os cam pos e pr át icas de at uação pr ofissional. É t er a capacidade para im aginar, desenvolver e concret izar visões, onde os conceit os de si, sinergia, liderança e si st e m a d e r e l a çõ e s/ i n t e r a çõ e s sã o e l e m e n t o s fundam ent ais( 16).

O cu i d a d o d e en f er m a g em co m o p r á t i ca so ci a l , o r i e n t a d o p e l o p e n sa m e n t o si st ê m i co -co m p l e x o , se -co n st i t u i e m n o v o p a r a d i g m a d e int er v enção, capaz de pot encializar as ações locais por m eio das r edes int er at iv as e associat iv as, bem co m o a t u a r d e f o r m a p r o a t i v a , i n o v a d o r a e par t icipat iv a.

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v ar iáv eis, ist o é, as int er - r elações e int er conex ões que envolvem o pr ocesso saúde/ doença.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

O cuidado de enferm agem com o prática social e st á f o r t e m e n t e a sso ci a d o à i d e i a d a i n se r çã o com unit ária ou das prát icas de inserção com unit ária. Para os profissionais ent revist ados, de m odo geral, a e n f e r m a g e m se ca r a ct e r i za co m o p r á t i ca so ci a l histórica e o obj eto de sua prática é, em inentem ente, social.

A prática social do enferm eiro está associada, t a m b é m , à s p r á t i ca s co m u n i t á r i a s i n t e g r a d a s e i n t e g r a d o r a s. Est á cl a r a a i d e i a , t a n t o p a r a o s enfer m eir os com o par a os dem ais pr ofissionais da saúde, de que as práticas de inserção com unitária se const it uem em espaços flexíveis e sensíveis, capazes de am pliar as possibilidades int erat ivas e garant ir a resolut ividade em saúde. As inst it uições hospit alares,

d i f e r e n t e m e n t e , f o r a m d e scr i t a s co m o e sp a ço s lim itados, associados à divisão do trabalho, à estrutura h ier ár q u ica, à r ig id ez, às n or m as r íg id as, d en t r e out r os.

O cuidado de enferm agem com o prática social se dest aca e dif er en cia, em su m a, pelas pr át icas int erat ivas e int egradoras de cuidado, às quais vêm adquirindo im portante repercussão, tanto na educação co m o n a p r o m o çã o e p r o t e çã o d a sa ú d e d o s indiv íduos. Sem gr andes pr em edit ações, é possív el a r g u m e n t a r q u e a e n f e r m a g e m é p r o f i ssã o em inentem ente social e se configura, crescentem ente, com o a pr of issão do f u t u r o, pela possibilidade de com pr eender o indivíduo não com o um ser doent e, m as com o um ser m ult idim ensional, com pot encial aut o- organizador, por isso, part ícipe e aut or da sua p r ó p r i a h i st ó r i a . Ba st a , n o e n t a n t o , q u e a enfer m agem invist a em at it udes pr oat ivas, capazes de prom over o desenvolvim ento social pela am pliação das oport unidades reais dos seres hum anos em seu cont ext o real e concret o.

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