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Atuação dos profissionais de saúde no atendimento à criança vítima de violência

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(1)

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

PROGRAMA DE P -GRADUA

ATUA

DOS PROFISSIONAIS DE SA O

ATENDIMENTO

CRIAN

V

VIOL

POLLYANNA DANTAS DE LIMA

(2)

ATUAPROFISSIONAIS DE SA O

ATENDIMENTO

CRIAN

V

VIOL

Disserta ! "#$ %&' $ P(!-Gradua ' ") '& ' $ Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obten$*+#-.$ !# /

ORIENTADORA:

Profa. Dra. Glaucea Maciel de Farias

(3)

Lima, Pollyanna Dantas de.

Atua%&'$( *$ de viol,/ Pollyanna Dantas de Lima. Natal [RN], 2007.

154 f.

Orientador: Glaucea Maciel de Farias.

Disserta .#/ Universidade Federal do Rio Grande do

Norte. Centro de Ci, '0%$1&$2$3

-Gradua$1&$2$

1. Sa'- Disserta45,&- Disserta

3. Crian $- DissertaI. Farias, Glaucea Maciel de. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. T*

(4)

ii

ATUA O ATENDIMENTOCRIAN

V

Disserta -Gradua

Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obteno do T

de Mestre.

Aprovada em / 2007, pela banca examinadora:

___________________________________________________________________________

Profa. Dra. Glaucea Maciel de Farias (Orientadora)

Departamento de Enfermagem da UFRN

___________________________________________________________________________

Profa. Dra. Matilde Meire de Miranda Cadete (Titular)

Diretora do Curso de Enfermagem da PUC - MG

___________________________________________________________________________

Profa. Dra. Raimunda Medeiros Germano (Titular)

Departamento de Enfermagem da UFRN

___________________________________________________________________________

Prof. Dr.Gilson de Vasconcelos Torres (Suplente)

(5)

iii

!

!

"!$ !

&$

"&

(6)

iv

! /

(7)

v A Deus, por tudo... tudo!

Aos meus pais, Jos ! " , pelo exemplo de vida.

Por compreenderem minha aus# %

desenvolvimento intelectual.

Ao meu esposo e amigo, Diego Alves Nunes por todo o empenho em conseguir a autoriza

formal da dire & ' ( ) (HCSA), pelo apoio e por se sentir

orgulhoso das minhas conquistas acad#.

Aos meus irm* + +, - " , por estarem sempre

dispostos a me ajudar, em todos os aspectos e em todas as fases desta pesquisa.

. 0 "a. Glaucea Maciel de Farias, orientadora desde a gradua* *

os ensinamentos e esfor 10.. as orienta2

nas f* 30 Obrigada por ter me orientado e acreditado em mim!

Aos meus av, meu sogro, minha sogra, meus tios e tias, em especial a Alcian e Elizete.

Enfim, a todos de minha fam, pela inje 4

realiza 0

(8)

vi

gr7* #* * s. Voc# me ajudaram MUITO mesmo! Serei

eternamente grata.

.s amigas do mestrado, pelos artigos, amizade e palavras encorajadoras.

. amigas Mestras: Izaura Freire, Renata Campos e Ana Elza pelo apoio e material

compartilhado com tanto carinho, desde a fase preparat estrado at

consolida ta disserta.

. 8 9 :;;<* com as correspond# % SEDEX, e as de

Natal (RN), Daniele Vieira, Cris Ramos e Cris Melo pela disponibilidade de estarem sempre

dispostas a me ajudar.

. "re ! do HCSA, pelo consentimento em autorizar a realizada coleta de dados,

a qual favoreceu a concretiza e estudo.

. , &'(, que aceitaram participar desta pesquisa.

Ao Comit# = em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pela autoriza e estudo.

A Coordena >% ((CAPES), por proporcionar

(9)

vii

Ao corpo docente da Gradua P-Gradua de Enfermagem da UFRN, pelo apoio

durante a realiza a disserta* m especial, ? Profa. Mestra Jucimar Fran 9

Lima, Profa. Dra. Raimunda Medeiros Germano e ao Prof. Dr. Gilson de Vasconcelos Torres.

. 7 P-Gradua Enfermagem da UFRN, Liliane e Sunaly, por toda ajuda dada com tanto esmero.

Aos funcion7 do Departamento de Enfermagem da UFRN, por todo o apoio durante o

curso de mestrado.

Ao estat @6 A +,* 7 e principalmente, pela paci# ssoas t .

Ao Professor Josu Freitas Campos, pela revis 3 ortugu#0

Ao Hlio Takashi Maciel de Farias, pela realiza bstract.

A todos que apesar da sua import4, n 1 0

Sem a ajuda de todos voc, eu n seguido concluir esta pesquisa. Muito obrigada

Senhor, por estas pessoas fazerem parte da minha vida e por ter me dado for

(10)

viii

A crian 1 *

Aprende a condenar.

A crian 1 B-*

Aprende a agredir.

A crian 1 -*

Aprende a ser t0

A crian 1 %B*

Aprende a sentir culpa.

A crian 4*

Aprende a ser paciente.

A crian 1 orajada, Aprende a ser confiante.

A crian 1 *

Aprende a apreciar.

A crian 1 6 *

Aprende a ser justa.

A crian 1 %% *

Aprende a ter f0

A crian 1 %*

Aprende a gostar de si mesma.

A crian 1 %% a aceita -*

Aprende a descobrir o amor no mundo.

(11)

ix

RESUMO

O presente estudo teve como prop , 6

os procedimentos adotados durante o atendimento? % %#a. Objetivamos conhecer como os profissionais de sa, - %#

hospitalizada durante o processo de cuidar; identificar, de acordo com a viv#

profissional de sa,, os tipos de viol# B-da, os agressores e a regi

corp ,

reconhecerem um caso de viol# B-0 C 3

descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no Hospital da Crian ( ) (HCSA) em Boa Vista RR. A popula DEF ,*

foram coletados de junho a agosto de 2006. Os resultados mostram que houve uma predomin4 3 :GH*IGJ<K aixa et7 EI EF :DH*LIJ<K casada (45,96%). Quanto ? * HE*MJ 3

enfermagem, 16,2% m* IN*LJ * E*MJ D*IJ 0

45,96% tinham o n% K FI,06% tinham como institui estabelecimentos de ensino particulares e 48,94% se formaram em institui2

p,6K MG*HHJ - 7K ED*GGJ B

entre 05 a 09 anos incompletos de tempo de servi ED*OHJ 6B%

pedi7 K GF*GNJ 3#

v %#K MH*DDJ - %#

sofridos pelas crianK %#f :DM,00%); 91,57% buscaram identificar os agressores; 27,72% consideram a m *

(26,36%) e do padrasto 22,28%; 26,55% consideram os membros e a cintura p%

corp K26,91% tomam a atitude de comunicar ao enfermeiro e 20,13% ao servi K GO*GMJ 1 - 1K DH*DFJ

profissionais consideram que foram os assistentes sociais que mais ajudaram a tomar a decis dotadas seguido dos psic :DO*LDJ<K GH*NOJ B% existido nenhuma press - K DE*HOJ 1

responderam haver tido press* GG*OLJ % 1 3

familiares. Concluos com esses resultados que os profissionais de sa,, na sua maioria, parece n %#

contra a crian0 1

respostas dadas pelo m * %- 1 1

mais diretamente com essas v0 ( * 1 1

trabalhar tanto na forma % n%

m0 6 1 67 B

conhecimento e conseqP % 70

(12)

x

ABSTRACT

This study had the purpose of identifying the health professional performance during the care of children victimized by violence. Its objectives were the evaluation of how health professionals diagnose violence on the hospitalized child during the care process; the identification, according to the experience of each health professional, of the types of violence on the hospitalized child, the child B 1R S B

body and the analysis of conducts adopted by health professionals upon the recognition of a violence case on a hospitalized child. The study was of the descriptive-exploratory type, using a quantitative approach, performed on Hospital da Crian ( ) :&'(< 8

Vista RR. The population consisted of 235 health professionals, with data collected from June to August 2006. The results show a clear predominance of the female gender, (76,17%); aged 31 to 35 (26,81%); married (45,96%). As for professional formation, 63,9% were nursing auxiliaries and technicians,16,2% physicians, 14,8% nurses, 3,9% social assistants and 2,1% psychologists; 45,96% had completed middle-level education, 51,06% of which coming from private education establishments and 48,94% from public education institutions.; 97,66 % have specialization or improvement courses on their area; 32,77% among 05 to 09 years of work time; 32,06% worked on pediatric infirmaries; 75,74% state they have experience with children victimized by violence; 96,22% consider themselves capable of identifying the types of violence suffered by children; 29,00% consider physical violence the most common kind; 91,57% sought to identify the aggressors; 27,72% consider the mother to be the child * DH*EHJ B B* DD*DLJ B BK

26,55% consider the limbs and pelvic waist to be the body region most affected by violence; 26,91% take the attitude of reporting to the nurse and 20,13% to the social service; 70,79% state that the conducts were performed as a team; 26,25% of the professionals consider that the social assistants helped the most on deciding which conduct to adopt; 76,40% state there was no one opposed to the performing of these conducts; but 23,60% that stated there was no one opposed to the performing of these conducts, 77,08% reveal that the family members were against the conducts taken by the team. We conclude that, the health professionals who were part of the study, apparently are not adequate prepared to diagnose and report the violence on child. The results were more drastic when we related the physicians and the nurses T* B BR % B %

assistants and psychologists are the ones best prepared to conduct cases of child mistreatment. However, we are conscious of our responsibility with professional education not only in upper grade institution but also on the middle-level. We believe also, that a continued education program can help to improve the professional knowledge and improve the quality of care.

(13)

xi

ABRAPIA Associa 8 ?U4 #

AIDPI Aten U? "s Prevalentes na Inf4

CAPES Coordena >% (ior

CME Central de Material Esterilizado

CC Centro Cir,

CEP Comit# =em Pesquisa

CLAVES Comit# -Americano de Estudos sobre a Viol#

CNS Conselho Nacional de Sa,

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CONANDA Conselho Nacional da Crian

CRAMI Centro Regional de Aten -Tratos na Inf4

CRIAV Centro de Refer#?U4 #9-

CT Conselho Tutelar

DPCA Delegacia de Prote ? '

ECA Estatuto da Criana e do Adolescente

EUA Estados Unidos da Am

HCSA Hospital da Crian ( )

HCU Hospital de Cl V64

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat

IFES Institui2 A (

IML Instituto M egal

(14)

xii

PAISC Programa de Assist#U ? (, '

PSMI Programa de Sa, -Infantil

OMS Organiza (,

ONU Organiza >2 V

OPAS Organiza -Americana de Sa,

SAE Sistematiza #

SAME Servi

SCC Se da Crian 'BB

SCE S '

SEAC Setor de Estatstica e An7 '

SEDH Secretaria Especial de Direitos Humanos

SES Secretaria de Ensino Superior

SESP Secretaria de Estado de Seguran ,6

SIPIA Sistema de Informa para Inf4

SIANI Sociedade Internacional de Abuso e Neglig# Inf4

SM S B

SMTI S -Tratos na Inf4

SUS SistemaW (,

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

UFRR Universidade Federal de Roraima

(15)

xiii UTIP Unidade de Terapia Intensiva Pedi7

(16)

xiv

GR601 Distribui ,, segundo a experi# com

crian % %#0HCSABOA VISTA/RR, 2006... 80

GR672 Distribui ,, segundo a capacidade de

identificar os tipos de viol# 0 &'(

BOA VISTA/RR, 2006... 82

GR678 Distribui ,, segundo os tipos de

viol# entificados. HCSABOA VISTA/RR, 2006... 84

GR6S 04,

05, 06, 07 e 08

Distribui ,, segundo a busca da

identifica 0 &'( BOA VISTA/RR,

2006... 89

GR6S 09,

10, 11, 12 e 13

Distribui ,, segundo a regi

mais atingida identificada. HCSABOA VISTA/RR, 2006... 93

GR6ICOS 14,

15, 16, 17 e 18

Distribui ,, segundo as condutas adotadas

nos casos confirmados ou suspeitos de viol# . HCSA

BOA VISTA/RR, 2006... 96

GR619 Distribui ,, segundo aqueles que

ajudaram na tomada de decis condutas adotadas nos casos

confirmados ou suspeitos de viol# 0 &'( BOA

VISTA/RR, 2006... 100

GR697 Distribui ,, segundo a exist# de

press nas condutas adotadas nos casos confirmados ou suspeitos de

(17)

xv

QUADRO 01 Distribui rofissionais de sa, * sexo e estado

conjugal. HCSABOA VISTA/RR, 2006... 72

QUADRO 02 Distribui sa, *

institui formadora, forma * %

(18)

xvi

ANEXO I Of0!,$.,/)+$/,#:%,!#%$Hospital da Crian ##*+$*+;*,$ ANEXO II Declara "$%# *&+,+(, "$

ANEXO III Parecer do Comit4%)<+,!#

ANEXO IV Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO V Instrumento de coleta de dados

ANEXO VI Distribui "$ %$& =/$>,&&,$*#,& %) &#'%)? &)@(*do a forma "$ profissional. HCSABOA VISTA/RR, 2006.

ANEXO VII Distribui "$%$&=/$>,&&,$*#,&%)&#'%)? &)@(*%$# )A=)/,4*!,# !$-crian #&20+,-#&%)2,$34*!,#5B BOA VISTA/RR, 2006.

ANEXO VIII Distribui "$ %$& =/$>issionais de sa'%)? &)@(*%$ # !#=#cidade de identificar os tipos de viol4*!,#&$>/,%$&=$/)&&#&!/,#* #&5B

BOA VISTA/RR, 2006.

ANEXO IX Distribui "$ %$& =/$>,&&,$*#,& %) &#'%)? &)@(*%$ $& +,=$& %) viol4*!,#&,%)*+,>,!#%$&5B BOA VISTA/RR, 2006.

ANEXO X Distribui "$ %$& =/$>,&&,onais de sa'%)? &)@(*%$ # C(&!# %) identifica "$%$&#@/)&&$/)&5B BOA VISTA/RR, 2006.

ANEXO XI Distribui "$%$&profissionais de sa'%)?&)@(*%$ # /)@,"$!$/=D/)# mais atingida identificada. HCSABOA VISTA/RR, 2006.

(19)

xvii 2006.

ANEXO XIV Distribui "$ %$& =/$>,&&,$*#,& %) &#'%)? &)@(*%$ #E()3)& E() ajudaram na tomada de decis"$ %#& !$*%(+#& #%$+#%#& *$& !#&$& confirmados ou suspeitos de viol4*!,# *# !/,#* #5 B BOA

VISTA/RR, 2006.

ANEXO XV Distribui "$ %$& =/$>,&sionais de sa'%)? &)@(*%$ # )A,&+4*!,# %) press"$ *#&!$*%(+#&#%$+#%#& *$& !#&$&!$*>,/-#%$&$(&(&=),+$& de viol4*!,#*#!/,#* #5B BOA VISTA/RR, 2006.

ANEXO XVI Distribui "$ %$& =/$>,&&,$*#,& %) &#'%)? &)@(*%$ # origem da press"$ )- /)3# "$ .& !$*%utas adotadas. HCSA BOA

(20)

xviii LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

LISTA DE GR6

LISTA DE QUADROS

LISTA DE ANEXOS

RESUMO

ABSTRACT

1 INTRODU... 20

2 OBJETIVOS... 32

3 REVIS... 33

3.1 CONTRIBUI F INTERNALIZADE VALORES DA CRIAN... 33 3.2 A VIOL F PFG EVOLU B H DIFERENTES CULTURAS AO LONGO DOS TEMPOS... 42

3.3 ATUA F CRIAN... 52

4 METODOLOGIA... 62

4.1 TIPO DE ESTUDO... 62

(21)

xix

4.4 VARI6... 64

4.4.1 VariI2),&%)!#/#!+)/,J# "$... 64

4.4.2 VariI2)3dependente... 65

4.4.3 VariI2)is independentes... 65

4.5 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS... 68

4.6 PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS... 68

4.7 PROCESSAMENTO DOS DADOS... 70

4.8 TRATAMENTO ESTAT... 70

5 RESULTADOS E DISCUSSK... 71

5.1 CARACTERIZA ... 71

5.2 DADOS GERAIS RELACIONADOS ... 80

6 CONCLUS... 104

7 CONSIDERAK ... 109

8 REFER... 111

9 GLOSS6... 131

(22)

John Powell

(23)

1 INTRODU

A viol, ao longo dos tempos, vem sendo considerada um problema de sa

p ca, pois cada vez mais esses eventos ocorrem em todas as faixas et

entre crian, adolescentes e idosos, configurando uma importante causa de

morbimortalidade no mundo (LUZ; VISENTIN, 2004; WAIDMAN; DECESARO;

MARCON, 2004; COLLET; OLIVEIRA, 2002; MELLO JORGE, 2002; HARADA et al.,

2000; BACKES, 1999; CHAUD et al., 1999; PEREIRA; SILVA; CAMPOS, 1999;

MALDONADO, 1998; PIRES, 1998; MINAYO, 1994).

Quando se trata da violcomprovadamente sabido que essa est

presente na sociedade desde tempos remotos, e sua pr iniciar desde a mais tenra

idade, inclusive na vida intra-uterina. Apresenta-se de forma variada, deixando profundas

seq !"#$#%&'()***+,

Essa situa-/s atuais, pois constatamos em relat

Organiza-012!'02+(em 2004, uma observa-/3/

diz que em uma sociedade como a nossa, tida como democr( -

situa1 5( 1 6 7 //,

Acrescenta que a explora-8/-

de violia originadas da pobreza, exclus- -

(ADDENDUM, 2004).

O mesmo relat 7 / 5 7

pol 7 8- (

(24)

pessoas sobrevivem sem nenhuma esperan 1 7 /

formas de viol!ADDENDUM, 2004).

Assim como em v ( - mb / 9 :

muito tempo, n

-;(5-sentido de denunciarem a viol (

meninas de rua, teve incio apenas nos mos 25 anos (POIRIER, 2005). A partir da7

come inst< / /

/-den ,=-="#!="#+(

o qual passou a garantir os seus direitos, no Brasil, mediante a Lei Federal 8.069 de 13 de

julho de 1990 (BRASIL, 1990).

A partir da cria- ="#( Art. 131, foi instituque O Conselho Tutelar (CT) - >( --jurisdicional, encarregado

pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da crianolescente, definidos

nesta Lei(BRASIL, 1990a). O mesmo documento acrescenta que esse Conselho

por 05 membros eleitos em<(/ implementa

-direitos da crian, ?5 que sua cria-

Munic 6 - /

adolescentes em risco, incluindo v/!BRASIL, 1990a).

Contudo, Addendum (2004) diz que, mesmo ap - ="#(8, hoje, apenas 3.477 CTs representando 5.578 Munic,0(-do ECA de

se ter no m"@por munic)*AA,O autor ressalta, ainda,

que a existcia de CTs, isoladamente, n-//(

investir em recursos materiais e na capacita-:,

Um outro -71de viols-?

(25)

como no combate 3/,B(8

nas capitais dos Estados e em algumas outras poucas cidades, enquanto que elas deveriam

estar presentes nos 494 munic - C*,*** C**,*** :

(ADDENDUM, 2004).

Para compreender melhor o que /( consideramos importante conceitu-la,

pois, de acordo com Camargo e Buralli (1998, p. 17), violsignifica /(

qualidade do que /( / (

constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrig-la a praticar algo,

Trazendo o impacto dos dados sobre a viol (o Minist

Sa !$D+(9!)**A(,CE+Bica Nacional de Redu

-da Morbi-mortali-dade por Acidentes e Violressalta que viol-1:

individuais, de grupos, classes, na1(7de seres humanos, ou afetam

sua integridade f((,

Sendo assim, Boletta et al. (1997) afirmam que existem muitos tipos de viol

quais as crianas s- /( fsica, psicol ( 8( tratos, negligia e

exterm,Os autores resumem estes cinco tipos de viol F

pessoal. A estrutural refere-se 3condi1//F mis(-distribui

-de renda, trabalho escravo, falta -de emprego, falta -de escola, moradia, lazer, saneamento

b(:(,

Ainda sobre violestrutural, no Brasil, esse tipo de viol -se a n-

-integra- 3 = --cumprimento dos direitos do cidad

-(BOLETTA et al., 1997).

Um outro tipo de violreferida pelo autorpessoal, ecomo sendo

o ato abusivo contra o outro e inclui: viol ( ( 8( (

(26)

e outras formas (BOLETTA et al., 1997). Um aspecto que representa muito bem este tipo de

violem nosso pao alto,?'

5-Mundial de Sa !'$D+(or de avalia-1/(

desenvolvimento socioecon> -, =e n considerado alto quando

ocorrem 50 mortes, ou mais, por mil crian//; m, se estiver entre 20 e 49, e

baixo, se inferior a 20 por nascidos vivos (SILVA; SILVA, 2005).

Diferente de Boletta et al. (1997), o MS (BRASIL, 2002, p. 15) classifica a viol

como sendo intrafamiliar e dom, =5 7 /intrafamiliar n-

apenas ao espao f tece, mas tamb 3 1 7

efetua, e assim a define:

viol--767-estar, a integridade f( psicol // da fam; pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da fam( 7 passam a assumir fun- ( 7 ( - poder3,

Em rela-3/intrafamiliar, Pires (1998) diz que as crian, quando residem

com apenas um dos pais, t E*Gmais de riscos de sofrerem maus tratos e 2,2

vezes mais chances de terem sua educa- ,

Quanto 3 / ( MS ressalta que esta diferencia-se da intrafamiliar por incluir outros membros do grupo como agressores, sem fun-(7//

espa,D- (7//

esporadicamente e agregados (BRASIL, 2002). O mesmo -refere que ambos os tipos

consistem em um problema social de amplo e complexo enfrentamento, atingindo

(27)

profissionais de diferentes - 7 / mobiliza- /

setores do governo (BRASIL, 2002).

Neste contexto, alguns autores acrescentam que existem v /

sofrer um ato de viol,"(mais freqemente identificada(8

marcas do instrumento usado na agress- e estar associada a uma forma de puni-

disciplina. Entre os sinais mais encontrados destacamos as equimoses e hematomas nas

regi1 ( ( 8( 7(

abdominal e fraturas (BRASIL, 2002; PIRES, 2000).

Um outro tipo de viol pouco comentado ( /5 por n

-apresentar marcas vis/; pordeixam profundas seq(e cicatrizar e

de tratar (CUNHA, 2004).

A viol, independente de como seja classificada, pode gerar traumas, tanto de

carfcomo psicol .

Dentre as viol 7 5 / 3 / / sexual. Cardoso (1999) retrata alguns indicadores f or essas

v(F:(1(1/ (

perda do controle dos esf( 78 (

dificuldade de deglutir ou urinar, edema e sangramento na l externa ou interna.

Quanto aos indicadores comportamentais, podem ser detectados sinais como: vergonha

excessiva, comportamento sexual inadequado para a idade, regress-

de crescimento e desenvolvimento psico-motores, fugas de casa, interesse n-

assuntos de cunho sexual, altera1:(/(

entre outras.

Com o objetivo de conhecer a situa-/ nos Estados Unidos da Am

(28)

que, aproximadamente duas mil crian por ano, decorrente de maus tratos ou

neglig( 7 :idade inferior a quatro anos de vida. Outro dado

epidemiol ca, nesse mesmo pa, destaca que, anualmente, os traumas

pedi -/)C(H**1

hospitalares e 16 milh1 (

superiores a 7,5 bilh1!"I#$J?=D;I#KJ0DLJ(1999).

No Brasil, segundo dados coletados pelo Laborat = "

Universidade de S-B!M#"%JN2DB/2005), entre 1996 e 2004, o n l de casos

notificados foi de 110.250, incluindo todos os tipos de viol!(8(ol (

neglig+,?estes, a neglig/OO,EP*!DJMQ#;

SILVA, 2005).

A grave situa-/- -/

que, de acordo com Benevides (2003), o n **Hnos que sofre algum

tipo de mau-trato por parte dos pais ou respons/( (*()G,0

entanto, Matias (2004), em trabalho desenvolvido nos CTs de Ribeir-B( / 7

esse n O*/5((*(EG , indicando

um grave problema de subnotifica-nos casos de viol.

Esses dados foram confirmados por Silva e Silva (2005), Boletta et al. (1997) quando

dizem que, infelizmente, a realidade nos mostra dados mais assustadores sobre a viol

dom, = m que 70% destes casos atingem os mais jovens e

acontecem no interior das fam(os principais agressores. Entretanto, apesar

destes n (/subnotifica-o Brasil.

Devido 3 / no nosso pa(D

Internacional de Abuso e Neglig J< !DJ#0J+ 5 sobre

(29)

crian s- / ( RC* / : A) !M=J@=(

2005).

Dentro deste mesmo contexto, em pesquisa desenvolvida pelo Comit M -Americano de Estudos sobre a Viol !"M#Q=D+( /

alunos das escolas p ?7"8N%S(7(

1991, dos 1.328 adolescentes entrevistados entre 11 a 17 anos, 31,6% relataram sofrer

viol!BJ%=D(APPE+,

Elsen et al. (2004) fizeram um levantamento numa Institui--3

ao adolescente de Florian identificaram que somente em agosto de 1996 foram

registrados 93 casos de viol nessa institui- e que apenas 08 foram

encaminhados aos hospitais. O mesmo estudo revela ainda que, no Rio de Janeiro, as

estatsticas policiais registraram cerca de 70% dos homicentre crian*AAos

quais foram efetivados pela pr.

Zamo, Dias e Raimann (2004) realizaram uma pesquisa sobre viol

66 escolares matriculados numa escola estadual de Porto Alegre. A coleta dos dados foi

realizada durante a consulta de enfermagem, e na ocasi- a popula

-examinada a presen 1 ( 8 corporal, apar 6(

dist ( 5, sugerindo a exist /

escolar.

A Associa- $ B- 3 J<ia e Adolesc !#9%#BJ#+,

enfatizando dados sobre viol( ?7-Den (

quais retratam que, de fevereiro de 1997 a janeiro de 2003, foram informados 4.893 casos.

Deste total, 68% estavam relacionados 3 8a- 8 T)G

sexuais. Quando os dados foram analisados individualmente, observou-se que 69% dos casos

(30)

relacionados 3 - / rial pornogr AG tr

explora-8(MONTEIRO FILHO, 2003).

Acrescentando aos n citados, Monteiro Filho (2003) diz que, no

per AC AC / )**T( T,ERO e

abuso sexual, viol 8- 8 , ? ( C*P

foram de casos de explora- 8 ( A,)*T 8 ),AH)

envolvendo outras formas como: neglig(//ol ,

Enfatizando a import<3violem todos os Estados do Brasil, no que

se refere 3 realidade de Natal, o CT do Munic0- Regi-#dministrativa Leste -registrou 4.464 atendimentos no per )**T agosto de 2005 e destes; 88%

eram casos de maus tratos (NEPOMUCENO, 2005). Esses n (

trata apenas de uma regi- 0, = - 1( -

fornecidos dados concretos que pud5-los como refercia.

Em se tratando da regi- 0( 9Q !%%+(

realizado o nosso estudo, verificamos que quantificar dados sobre a viol

nesta . Dados que comprovam esta realidade est

-registrados no Setor de Estat # " !D=#"+ D =

SeguranB !D=DB+=Roraima (RR). No ano de 2005 foram notificados 39

casos de atentado violento ao pudor, 21 de estupro e 07 tentativas de estupro em crian

zero a 11 anos de idade. Em rela-3/adolescentes entre 12 a 17 anos de idade, esse

n 28 casos de estupro, 15 de atentado violento ao pudor e 15 de tentativas

de estupro (RORAIMA, 2005).

As estatdo CT de Boa Vista (RR) de 2005 chamam a aten-( (

ano, o - ),CTC / )AH

(31)

Vista (RR), que a maior parte dos casos de maus tratos, viol(

crian-!M'B=D()**H+,

Silva e Silva (2005), em estudo realizado na regi-amaz> sobre viol8

contra crian dolescente, detectaram 12 casos de explora- 8 . As

v agressores eram pessoas de influ(

representantes do judici , tornando mais difil a den

ato de viol . Vale ressaltar que, dos 12 casos denunciados, apenas 03

terminaram em condena-,

Frente a esse contexto, os profissionais de sa

(7:-com direitos e deveres a cumprir, devem intervir em situa1de violonde as crian

ou os adolescentes est-expostos. Portanto,

:-profissional de sa / (

condutas adotadas ap:viol:5,

Neste sentido, o MS alerta da necessidade que estes profissionais t:

diretrizes do ECA, pois este tanto o obriga como os protege a fazerem a notifica

-suspeitos ou comprovados de viol, # Lei Federal 8.069/90 do ECA considera em seu

Artigo 13 que suspeita ou confirma- tratos contra crian adolescente ser- ": @ /

localidade, sem preju5/as legais!9%#DJM(APP*(,AE-19). O Artigo 245 trata sobre o fato de m((//3

sa ( ( -escola ou creche, identificarem e n- comunicarem 3

autoridade competente os casos de suspeita ou confirma-tratos contra a crian

o adolescente estarcometendo uma Infra-#/6ena, com multa de 03

a 20 sal !9%#DJM( APP*+, % ainda no Artigo 05 que :

(32)

explora-( /( -( 77 (

a--(!9%#DJM(APP*, p. 16).

Collet e Oliveira (2002) comentam que o profissional de sa ao se deparar com um

problema dessa natureza, durante a assist( 7

situa- 7 8 / 77 -trato contra a crian(

elaborar um plano em conjunto com a equipe multiprofissional para abordar e trabalhar tanto

o agredido como o agressor.

Diante das dificuldades que possam existir na presen 1 - adas

como /, o enfermeiro deve atuar na ruptura do ciclo -agressor 3 7 1

agress-N !K#$';?J#D;%#J$#00()**O).

Concordamos com a abordagem de Zamo, Dias e Raimann (2004), por,

acreditamos que atuar junto3//ncia e seu agressor

os profissionais de sa , n-enfermeiro.

Neste sentido, observamos como aluna do curso de gradua- , agora, como

enfermeira exercendo atividades assistenciais, que o n /s v

viol:(7 /56/(

sequer ( , B, na maioria das

vezes, que estas s--5ntes com a hist

pelos seus pais ou respons/; por( : ( -

encaminhamento aos -.

Por essas raz1, consideramos, inicialmente, este trabalho relevante para toda a

equipe de sa ( preendemos que ele poder /

papel do profissional, em especial, o da enfermagem, no diagn

(33)

Acreditamos tamb que uma abordagem dessa natureza poder 5

profissionais a atuarem no atendimento 3 /5

multidisciplinar e intersetorial, incentivando o funcionamento de redes de prote-,

Entendemos, tamb(7contribuir com a tem/35:

de sa da enfermagem.

Com o intuito de promover sa - (

entendemos que essa pesquisa poder77:/mas

de viol ( no sentido de favorecer uma vis- r

prestado. Poderaspectos relevantes a serem observados, seja em hospitais ou comunidades, a fim de orientar e encaminhar os casos

de viol -(- (-los.

Diante dessa situa-(8/ssos prop(

questionamos: os profissionais de sa tificar os casos de viol

a crian U "

reconhecerem um caso de viol:5UVos tipos de viol

crian :5, os agressores e a regi- rp , identificados de

acordo com a vivU

Considerando estas quest1( : 8 <

tem(576/:

de sa 5 / :5(

cuidar; analisar as condutas adotadas pelos profissionais de sa :

de viol :5 / na crian

hospitalizada, os agressores e a regi- (//

(34)

Esperamos que os resultados deste estudo possam subsidiar aqueles profissionais que

trabalham com crian : sinais e sintomas que os levam a suspeitar ou

identificar os casos de viol, B que aliados a esse diagn possam saber quais as condutas adotadas para denunciar aos - , " /(

inst< /der-5/

(35)

mas podem dar aos olhos a luz da compreens..

Charles Kingsley

(36)

2 OBJETIVOS

Conhecer como os profissionais de safazem o diagn na

crian durante o processo de cuidar.

Identificar, de acordo com a viv , os tipos de

viol izada, os agressores e a regi

Analisar as condutas adotadas pelos profissionais de sa

(37)

percebida por ela

determinar se a sua vida ser !-sucedida...

Dalai-Lama

(38)

3 REVIS

Para compreendermos melhor o nosso objeto de estudo, se fez necess

refer m a um aprofundamento sobre v

conduzissem ao tema em questndo assim, este cap

foi organizado da seguinte forma: iniciamos fazendo uma abordagem sobre a contribui

ambiente familiar na internaliza !" # $

viol&' ()( , com algumas considera* a

evolu + &, & ! ' )"

fizemos uma abordagem sobre a atua'&(no atendimento$

v

3.1 CONTRIBUIO DO AMBIENTE FAMILIAR NA INTERNALIZA VALORES DA CRIAN

Num estudo sobre a-'

melhor o tema fam"''!&#'

Por essa razo, fizemos uma revis !"

desde a jur - ( '( " '

familiar na constru ' "

relacionamentos e na internaliza

Com essa compreens & ! ." -

grupo de pessoas com v &"!/ 123456"

(39)

socializa""& !!

emocional e a personalidade de cada componente (BRASIL, 2002).

Para Hall e Weaver (1990, p. 185), & - mo um sistema social

composto de dois ou mais indiv & '

dentro de um lar comum

Roque (2006) afirma que o conceito de fam-"7"+

forma de interpreta" - !Diz ainda que este tema - 7

Ci8

Nessa vis" . 19::;< & - +

socialmente constitu" & & &ormas de organiza"

finalidades, din,&*&

Neste sentido, Aun, Vasconcellos e Coelho (2005) fazem um resgate amplo sobre

fam"'*!&

Falam da famia como uma matriz social, um agente socializador, em que os valores s

apreendidos, mantidos e reproduzidos por ela. Descrevem de maneira did

movimento de terapia de fam !" ;=" - "

desenvolvendo a concep"!

s> "!

As autoras nos remetem aos estudos psicossociais da fam" '

introdu t+" ># &* &

casamento no Brasil; as mudan * &" *

g*!"'*' #2

(40)

Segundo Ribeiro e Ribeiro (1994), a fam',-se num processo

de crise de institucionaliza '' &" 7

coletivos, que integrem valores antigos e novos como refer

Isto pode alterar o conceito da fam " '- ? 1@==A< #

fam'&!&?&

de que a felicidade de uma crian amente relacionada ao compromisso,

responsabilidade, paci","'"''''

seus pais. O desejo de ser amado -

humanos. B &, -estima da crian " '

precisa sentir-se valiosa e importante para que possa se desenvolver plenamente, uma vez que

sua personalidade est & ' &

(CUNHA, 2004).

Neste sentido, quando tratamos de estrutura familiar - '

deve estar baseada na distribui&' !

de amor/+" C'" 'C D & ''

para administrar esses sentimentos com toler, '"

violentas (BRASIL, 2002).

Sendo assim, a fam '& '>

conviv '" segundo E! Bousso (2001), melhores condi* '

acompanhar o processo sa(-doen F !-se, por acr-"

apresenta condi* ' & ' '

estrutura.

Vicente (2004) comenta sobre a dimens +!"&a e social do v

rec--nascido e a m ! G ' " &

(41)

pequeno corpo e da voz que o acalma. Este amor materno somado as rela*'

familiares exercem bastante influ(&

Por-" ? 1@==A, p. 22) ressalta que a sobrecarga dos pais com as atividades

di ' & ? ' o valorizar

suficientemente seu crescimento e desenvolvimento. Esta situa'"&"

numa barreira que leva a crian'7 -&

ser ponderado visto que, anho da import,

para seus pais atrav-'!

No entanto, Barroso (1999) comenta sobre a mudan ' '

fam "&''""&"+87"&apresenta muitas

faces, predominando nas classes sociais menos favorecidas as fam''

filhos, sem a presen

Neste sentido, Friedmann et al. (2005) comentam sobre a import,'

pai na forma 'e da crian ' " #"

fam ' # / !" '' ' & "

tanto como modelo quanto como estabelecedor de limites.

Com a transforma " ' 'ender a fam

estrutura que se modifica no decorrer dos contextos sociais, culturais e hist+ )

raz"''&!#&"'

al-&">oparentais, reconstru"*

casais do mesmo sexo (BRASIL, 2002). Kaloustian (2004) relata que se tem observado no

Brasil um aumento das fam '" ''

assume a lideran

Esse novo contexto acarreta mudan * -rela*F 7"

(42)

pap-'123456"@==@<4 '&")#19::H<

que existem ainda os solteiros, os casais sem filhos, coabita&7

em locais separados.

Em qualquer que seja a forma de organiza&

conviva, ela precisa crescer num ambiente harmonioso que a trate com amor e carinho, assim

ter-se feliz, valorizada e forte.B ''

pela crian''-'&'*

iniciais a respeito de si mesmas e do tipo de pessoa que pensa que - 1?IJ84" @==A<

Deslandes, Assis e Santos (2005) concordam com esse pensamento quando dizem que

os cuidados prestados pela fam $ " ' !' ' *"

exercem muita influlidade de vida, servindo como um espelho cuja imagem

ela toma como refer

Al-'&"' -

seu redor. Principalmente, nos primeiros anos de vida, uma conviv &

contribui para a forma ! " 7-a a enfrentar

futuramente o mundo que a espera (CUNHA, 2004).

Atrelado a este pensamento, Sommerhalder e Nogueira (2000) comentam que nesta

sociedade em que as transforma* &na rela &" - '

nesse ambiente exista di!"&> >'"''

membros, de diferentes gera*"K"&

- &para o desenvolvimento humano e para a constru

uma identidade social.

Neste sentido, Friedmann et al. (2005) se referem ao meio social como um

influenciador do futuro beb ' '" >

(43)

fam">4" 7''!&

que ele procure pela m"7#7'

Whaley e Wong (1999) continuam com esta linha de pensamento e comentam

tamb-a respeito dtamb-a import, ' ' &tamb-amp; L

confian& M"7"'

ano de vida. Esta confian-' "&'

as fases subseq/"''&!&

que lhe permite vivenciar situa*edo. Isto

ocorre quando h1<&"

adequadamente as suas necessidades de forma sincronizada (WHALEY; WONG, 1999).

Friedmann et al. (2005) acrescentam dados sobre a import,&idos na

vida da crian'")

Inf," 8

desenvolvimento afetivo oferecido ao beb&&' em rela$

viol"$' !$&*"-se na cultura de

paz e na resolu '& & 3 >

dedicam $ ' ! '!" itudes, desvios e caminhos

poss'( "!"1L35 K.4JJ

et al., 2005).

Os mesmos autores relacionam a Primeira Inf, !

dizem que atualmente -''ramento de um indiv7

portar diante da sociedade n# !?'

dizendo que tudo isto depende de inclina* '

ecol+!+do, em fun"''"&

(44)

Sendo assim,-'&'')1@===< ',

do ambiente familiar, quando diz que, na maioria das vezes, a crian7

adulto maltratante amanh ? ) 1@===< . 19::=<

comentam sobre as pessoas que violentam seus filhos, e dizem que sem d( 7

sofreram algum tipo de maus tratos na inf,

Elsen et al. (2004) tamb- ',

inserido o indiv # -" ndo bem estruturado, serve de

apoio$"&'&&

Guerra (2001) contribui com este tema quando refor -'

favorecer os atos de viol 3 cionais revelam que 70% dos

agressores s'+'' +! $ "

foram confirmados por Silva e Silva (2005) e Boletta et al. (1997) quando dizem que,

infelizmente, a realidade nos mostra dados assustadores sobre a viol-

recentes apontam que 70% destes casos atingem os mais jovens e acontecem no interior das

fam" ' '' ! " ' ("

eventos sofrem um altode subnotifica2

Pires (2000) e Boletta et al. (1997) afirmam que os danos causados pela viol

podem atingir a capacidade de amar, de conhecer e de crescer da pessoa atingida e que o

v & - ( Quando seu cotidiano

cont-rancor, intoler," * ! '" ' !

-prejudicada. Estes acontecimentos marcam a mem+ ' "

aumentando a possibilidade de tornar-se, no futuro, um adulto agressor.

Baseados nestes dados, Gelles (1973) e Kempe e Kempe (1978) identificaram que

(45)

perturba*'"&& &contra

a crian

Seguindo o pensamento de que esse evento tem origem familiar, Azevedo; Guerra

(1997) dizem que a viol--&N"'

afeta pessoas de todas as etnias, classes sociais ou religi*" seja mais vis

classes sociais populares, sujeitas $ >' $ ' ' .M 19::O<

concorda com os autores acima quando afirma que a quest&-''&

de viol"&&>st"'*&

alteradas de acordo com as condi*"'"&

um fator determinante da viol

Guerra (2001) e Lippi (1983) refor ' 4# e Guerra (1997)

quando dizem que o fenN'"

que, por serem as classes mais populares as mais denunciadas ao poder do Estado, d

impress->

J)1@==="'H9<' #"!

de renda, contudo reconhece que esta realidade - #

Brasil sobre este tema. Chama a aten' ' >

homic ! 'iferias das grandes cidades e regi* '"

denominada pelo autor de!!&'&'

n

Em se tratando de viol"L1@==;<

-que n-' #K#>!&&

no crescimento da criminalidade nas cidades, sendo um deles a desestrutura&

outro a impessoalidade das rela*!+'4ra&'

(46)

de vir a cometer um crime na adolesc "&'

sido iniciada pelo assassinato do pai, ou da m" ?"

ente familiar n !& & '

acontecer quando n > * &

dentro da fam

Completando este racioc"?PM1@==A<#&> ',

do afeto no caminho da n-viol"#"&N

resist>'!

No que diz respeito a experi!"segundo Waidman, Decesaro e Marcon

(2004), quando h-"& '"

agressor no sil"' &5

acontece em virtude do medo, insegurana ou indecis" '

-comprometimento com o agredido e de depend!

Quando h& &"

!&-repleta de expectativas n"'!m uma crian#

com seu filho, onde estes s ' N7!

c('" ' ! &

(GUERRA, 2001).

Quem experimenta a viol'&-la direta ou indiretamente. De acordo com

Camargo (2004), um exemplo disso-#&"'

escuta tanto a crian"'!!

t!4&s, acrescenta o autor, querem que aquele som

n!-ele e utiliza meios para minimizar os ru1?4.43QG"@==A<

Ap+ ',&'

(47)

sobre a viol&' ('( Revolu+&,

em diferentes culturas ao longo dos tempos.

3.2 A VIOL EVOLU RICA DA INF

LONGO DOS TEMPOS

Para compreendermos a forma como a viol'"-'

estudar fatos passados, uma vez que a hist+-,"'&

influenciada. Por esta raz"' >*>*

diversos momentos e acontecimentos da hist+"

organizado, mas entrela ' " "

din,te contradit+"-14JS4J4"

2000).

Em se tratando de viol " 2 19::A<

viol&"'&

praticamente em todas as sociedades com ind -'

civiliza

Enfocando sobre esses eventos, Assis e Malaquias (2003) trazem a informa

os acidentes e as viol $ ! -s foram

classificados como causas violentas, devido ao fato de muitos acidentes resultarem de a*

ou omiss*-"&

precis D $crian "

(48)

respons " & '(

aus&#,

Segundo Veronese (1999), a criana toda forma de

violRtratos f">' " >"

neglig"""(

Refletindo a respeito deste tema, Santana (2000) fala sobre o pouco valor atribu

cuidados dispensados$!+"'&

abastadas. O mesmo autor reporta-se $ 2 " ! "

quanto ao tratamento hostil dado aos pequeninos desde o per

Cristo. Pereira, Silva e Campos (1999) acrescentam que esses atos de viol '

descritos em detalhes na B "4?+!8 "

preceitos religiosos que embasam a conduta dos seres humanos.

Baseado nessa vis" )" Silva e Campos (1999) comentam que, de uma forma

geral, todas as grandes civiliza* ' & &

crian efeito f J T" -se que a crian

com algum tipo de defici''N""'"&

Na China antiga, era comum jogar o quarto filho do casal para os animais selvagens

devorarem, como uma maneira de controlar o aumento populacional.

Refor-'''"419::;"'99-12) relata que

antes de Cristo - ' & /

atitude canibalesca, delatando claramente o sentimento de inferioridade em rela

pequenos. Fatos similares aconteciam entre os gregos e romanos, quando praticavam

comumente o enjeitamento, o infantic '# $ J " #

(49)

ergu-lo nos bra !& > & 7

abandono.

Esse tipo de viol&' -

nascessem com algum tipo de m & !" # !

purifica145"9::;<

Ainda sobre o mesmo tema, outros povos como os hebreus tinham pr

semelhantes de rejei "'>'s filhos

desobedientes ao p( '&'7-"&

fam 134.GF .GJS5? 665F J5S?8U " @===< V 7

existia entre pobres e ricos, motivada pela usura em reduzir o n(deiros em torno

dos bens.

Esses relatos s''19:::<diz que a compreens

de inf, & & ' -

longo da Idade M-J-'"'ito sobre o filho, inclusive o de vida

e de morte, de castig-lo, mandar flagel-lo, conden-lo $'--lo da pr+'

fam1?4.43QGF2I34665"9::H<

Al-!&"

inf,'&'"'

como adultos em miniatura com as mesmas vestimentas de homens e mulheres (ARIW"

1981).

Refor ' $ " 2 19:H;< na Idade

M-"'+&"&'-de-leite remuneradas,

sem a supervis& '

nem mesmo os pais tomassem conhecimento. AriX19:H9<#a sociedade medieval n

(50)

passavam a conviver em outra casa, com outros adultos, no intuito de aprender coisas que

deveriam saber e os ajudando a faz-las.

De acordo com Badinter (1985), essa cultura adotada acarretava um alto

mortalidade infantil, onde aproximadamente 20% sobreviviam e, entre as abandonadas,

apenas 01 em cada 10 chegava aos vinte anos.

Por estas raz*!"''com o iminente desfalque no

ex- ' & ' -de-obra para a produ

mantimentos de subsist''*"'&

crian S"utor ressalta que em fins do

s-XIII, a partir dessas medidas, a crian124K5JS 3"9:H;<

Neste sentido, ao pesquisarmos na literatura brasileira, observamos que a assist

prestada $"a coloniza"'+

(RAMOS; MONTICELLI; NITSCHKE, 2000).

Os mesmos autores trazem esse per 2 '

exclus&'$3"

per"& '''+"

varas de marmelo, cip+ 7 -los

(RAMOS; MONTICELLI; NITSCHKE, 2000). Quanto aos filhos dos escravos, enquanto

crian '&!'

visitas, como animais de estima1)56GSS5F35ZZ5J5"9::;<

Falando da cultura dos povos ind!"Q1@==9<'"

de diferentes capitanias, revelam que os&#!&'

seus filhos. A aplica!&&'7-'

Brasil colN 19;==-1822), pois aqueles que faltavam $ 7 'm com

(51)

Prosseguindo com esta evolu" & & ' 9[:O

pressup*$'&*#

crian &'*-se ter ocorrido quando a Capitania do Rio de Janeiro determinou que

as crian ' ' "

primeiro asilo para crian"'"9YOH134.GF.GJS5? 665FJ5S?8U "@===<

A partir dos s-\V55 \V55I - ! '' "

educa"&!

?"!#-se e estrutura-?"!#-se a partir do&,V"'"

j & " v & &" -se a transmiss "

nome da fam156V 534"9:::<

Ainda no s-\V55"&''"

grande mudan ' 4 ! us filhos recebessem

uma educa'''>&?

isso elas deixaram de conviver com adultos e passaram a serem-!

(ARIW" 9:H9< J -" )M 19::=< 4X (1981) comentam que era

comum aplicar o castigo corporal para quebrar a vontade da crian

DeMause (1975) fala que a partir do s-\V555!

corporais como forma de disciplina dom-" '4--\IX, com

exce4"-'H=]'&#''

em seus filhos. Entretanto, em documentos dos s-\V555 \5\" !

exist' "tos escuros utilizados

para trancar as crian ' " " ' ' !

tomada com o objetivo de corrigir comportamentos considerados inadequados pelos pais.

(52)

pais que submergiam seus filhos em ! & !

assim elas ficariam mais fortes.

Ainda no s-\V555" ' 9H=@" & o primeiro hospital

pedi em Paris, seguido do Hospital For Sick Children, em Londres, os quais posteriormente serviram de modelo para a constru '' 4-

Sul. Nesta mesma -'" &! # '&

surge a Enfermagem Pedi " $ ) ' -"

com a cria K' ) .-" ' a de 1888

(ROCHA; ALMEIDA, 1993; WAECHTER; BAKLER, 1979).

Santoro J(1@==O< e Guerra (2001), ao estudarem a literatura m-" aram

que o m- & 4 S & '

crian & 9H[=" - '

utilizando necropsias de 32 crian" 19 morreram queimadas ou asfixiadas e

enfatiza a discord, >'* & ' !

das les*^(1@==O<"#" #''"

classe m-ecimentos relativos a este tema durante as primeiras quatro

d--\\J'"-&

crian/&do raquitismo.

Assis e Constantino (2003) analisaram a produnt&-:=

sobre esse evento, detectando que a tem '

cient&$()(

Belluzzo e Victorino (2004) dizem que em 1923 foi criado o primeiro juizado de

menores, pautado em diagn+''''

da Medicina, Psiquiatria e Psicologia, al- ' >

(53)

Em 1946, o radiologista americano Jonh Caffey proporcionou a abertura de um espa

para o estudo da quest $

m(' &> >' ' 4 '"

em 1953, o seu seguidor, Silverman, sugeriu que os pais seriam os culpados dos

--reconhecidos14JSG3G^_J5G3"@==O<

Nove anos depois, em 1962, Kempe, Silverman e colaboradores apresentaram, em um

simp+44)" lho realizado com 749 casos com 78

mortes de crianJ > ?

Espancada 1? < ' # " '

sindrN''"rnando este termo inadequado (SANTORO

J_J5G3"@==OFGUERRA, 2001).

No ano de 1971, Vicente Fontana ampliou mais esta condi !

"'-!'&#?"

todos estes s #dos sem discernimento pela literatura m- 14JSG3G^_J5G3"

2003).

Esse tema continuou sendo investigado em n""2"9:YO"&

descrito o primeiro registro na literatura nacional de um caso de espancamento de uma crian

de aproximadamente um ano e tr " & ) '

professores da Faculdade de Ci.-?1QI 334"@==9<

Nessa perspectiva, em 1974, foi criado o Programa de Sa(.-Infantil (PSMI)

pelo MS, com a finalidade central de reduzir a morbi-mortalidade materna e infantil por

causas evit" ' =9 13G?84 " 9:HA<

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat152Q <"'

programa conseguiram reduzir significativamente esses n

(54)

Neste sentido, as a* ( ' !

brasileiro, de forma pontual, predominando a*('( ''

(MIRANDA; FERRIANI, 2001).

Segundo Assis, Minayo e Santoro J( 1@==O<" & ' - H=que o

Brasil comeou a ter uma preocupa&,

para o conhecimento epidemiol+!" '#ado e preven &

risco. Os autores acrescentam que esse movimento surgiu devido ao reconhecimento da

morbimortalidade por causas externas e que nos acidentes, com freq/"embutida a

viol / * * &

t- " & > >' ''

intencionalidade.

Essa d- - & ' !

impulsionaram o processo de redemocratiza'J"

mobilizada a lutar pelo arb '+&

uma ditadura de mais de 20 anos (MIRANDA; FERRIANI, 2001).

Foi na d- :=" !" ao analisarem as Pol

P( ' " '

Estatuto da Crian41 ?4<1.534JK4FL 3354J5"@==9<

Nesse per"'"N'2il fez com que

o setor econN '7'

programas sociais (MEDEIROS, 2000). Diante disso, o MS intensificou sua atua

promo ( '' ' =; " )!

Assist 5! $ ( ? 1)45?< $

(55)

Na mesma d-"_(1I<7'''

Lei 8.080/90 (BRASIL, 1990b), foi criada a Aten 5grada $ K )

Inf, 145K)5<" 7 G!# )-Americana de Sa( 1G)4< C

Organiza . ( 1G.< L J* I ' 5&,

(UNICEF). Esse programa tem como objetivo diminuir a gravidade e a mortalidade de

Insufici 3'+ 4! 1534<" -" ' &

melhorar a qualidade dos servi ( ' 1G3Q4J5Z4`aG

)4J-AMERICANA DE SA_K "9::[<

Com o AIDPI, como foi dito no par!& " !rno tamb-

cria 5& ' 5&, 15)54<" .- ^

qual-'#)

programa entrou em funcionamento desde fevereiro de 2003 e reuniu 174.851 notifica*

viola

*"'9:::@==A!"-conviv& '' ! '

(BRASIL, 2007).

O tema violia contra a crian & ' 4 1@==[<

reportagem no Jornal Di J" ' # ' L

Na* I ' 5&, 1IJ5? L<" - &"

relatada e sub-registrada. Observaram ainda que isto ocorra principalmente devido ao medo:

muitas crian &# ( F '

ficam em sil-'N7! &"

empregado, policial ou l

Nesta mesma reportagem, o autor menciona um estudo sobre viol"

pelo menos 106 pa' !'"9AY

(56)

dado impressionante identificado por esta mesma pesquisa, diz respeito$

crian"&""&

g'sta vulnerabilidade (ALBUQUERQUE, 2006).

Voltado para a detec")1@==[<#

que traz um vasto e detalhado panorama sobre esse evento e sugere recomenda*

importantes visando melhorar tanto os programas preventivos, a legisla"'

respostas a esse problema.

Mesmo com todos esses problemas relacionados, atualmente, a crian-

cidad7 "'

em cada idade e da import,''&

sua personalidade na vida adulta e das suas necessidades materiais e afetivas b'

ser em forma1QG. "9:::<

Nessa mesma perspectiva Krynski et al. (1985) dizem que o s-\\&

o - ' ' " ' $

humanidade.b&-&#'

Nos dias atuais, o panorama nacional repleto de crimes e viol

dissemina!"&!!&''

causas, tornando o Brasil um dos pa1L 334Z"@===<

Encerramos estas reflex* ' K.use (1975), estudioso desta

tem" - ! $ + &,

consiste num pesadelo do qual recentemente come'

quanto mais atr!+"duzido o n

as chances de que houvessem sido assassinadas, abandonadas, espancadas, aterrorizadas e

(57)

3.3 ATUA CRIAN !

Falamos anteriormente sobre a evolu+&,&

a sua influ)!

dos profissionais de sa( !

Ao falarmos sobre um tema t ! - se

apresentam com les* '" - & '

procurarem nos servi!"7''

Desta feita, essas v''&(>

atividades nesses setores. Para tanto, devem estar preparados n+'!

as les* - & ' &

viol

Antes de abordarmos sobre a tem'&"'#

artigos da Constitui L =; 9:HH 123456" @==@ , p.114-115),

quando diz:

Art. 227B &" ! $ e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito$ " $ (" $ " $ educa" #" $ '&#" $ " $ !" '" $

liberdade e$&"--los a salvo de toda forma de neglig"">'""'

O artigo 229 diz ques pais t"&"

e os filhos maiores t 7 ' ' "

(58)

Verifica-se, no entanto, que, na pr"K

Crian ?" $ ' &, " !

brasileira-"-'*internacionais.

Para pN''#"?

Nacional da Crian 4 1?GJ4JK4< ' ! >

elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (1995), mediante ResolucA9"9O

outubro de 1995, considerando o disposto no artigo 3c6cH@A@9@

1991. Este descreve 20 itens que devem ser respeitados pelos hospitais integralmente, sendo

que no item 14 traz o$'lquer forma de discrimina"!!

ou maus tratos9:dos direitos constitucionais assim como aqueles contidos

no Estatuto da Crian41 ?4<123456"@==A<

Martins (2005), quando fala sobre a crian'#"ressalta que o profissional

que as atende deve estar consciente do seu papel em detectar e saber conduzir as situa*

agravo $ ( ) " ' ! ' '

casos comprovados de viols suspeitos.

Complementando o que foi dito acima por Martins (2005), Queiroz, Barreto e Barroso

(1999) ressaltam a import, '& (

paciente e o familiar da crian '#" ' '-los. Nesse sentido,

citam algumas estrat-! " R '

mostrar empatia, buscar o seu ponto de vista, id->'F'#"

com suas palavras, a fim de proporcionar uma reflexpara ambos; utilizar perguntas abertas;

valorizar a comunica -verbal e demonstrar interesse pelo outro. Enfim, interagir, se

envolver, oferecer apoio.

H -#!'"

(59)

"'7''&(

implementar parcerias com institui*&1L 33 534"@==@<

B " a a esses profissionais, que o MS afirma ser de

responsabilidade do profissional de sa('&'&

possibilidade de um membro da fam'"

que,$'"n7#'' !

feita pelas observa*"'!!!

da fam" " 7 & !

conseq/'73'("

v!#"""123456"@==@<

As diretrizes do Protocolo de Atendimento$?.

Tratos na Inf,1.S5<"!#'.1@==;<"&

identifica' 3!''*

que dever!''&

Neste sentido, Martins (2005) recomenda que o exame f 7

direcionados, possibilitando observar o estado geral e quadro psicol+!"

intuito de procurar escoria*" #" !*" !

objeto causador. O autor d>'R& ''

sugerir tentativa de calar ou alimentar a forF * ! F

circulares em punhos e tornozelos, amarraF'"!F

queimaduras em n!>'-''1''<"

acima de punhos e tornozelos t&F*

maci>''',

Martins (2005) comenta tamb-'&(

(60)

Crian?1??<D''

neurol+!>'*'*C"&"!"

deslocamento de retina, hematoma subdural bilateral com ou sem fratura, les* +

impress*'!&!'

O autor alerta tamb-''.1.<

- & & '"

simula!"& +'"

com o objetivo de conseguirem que em seus filhos realizem in(

*-procedimentos terap'#*1.43S5J"@==;<

O autor continua dizendo que os profissionais devem ter cuidados redobrados com

crians menores de 06 meses pela freq/ ' K

ficar atento aos sintomas de dist( ''& tratos, como: relut,'&>'*"&os ou

improv ' * " -"

repetitivos ou castigos, dist( '" ! &"

tristeza e abatimento, comportamento sexualmente expl trados pela atitude de

mostrar conhecimento inapropriado $ " & &/ $ " &!"

hiperatividade, problemas de aprendizado, desnutri1.43S5J"@==;<

Refor>&+'&s de sa(&

atentos$*!"'is

podem ser secund tratos. Tamb- # # '

suspeitos de abusar de mais de uma crian" 'dentes de drogas, doen '"

coment!&"&!&"1.43S5J"@==;<

Al-"'&>

(61)

hematol+! '-" ''

presentes em locais pouco comuns, exame toxicol+!uadros suspeitos de intoxica

(podem ser intencionais e devem ter as suas condi*!<F!'&

les*+"'+&',"!&

locais com hiperestesia (que podem ser repetidos ap+=@'&

+< suspeitas de les* '& ' '>* F

fraturas em locais pouco comuns como costelas, por > " '

esterno; fraturas em espiral e metafisF + 1''

menores de cinco anos) com hist+&!(7

de outros profissionais (MARTINS, 2005).

Quanto $ ' ! & ' " .

(2005) complementa dizendo que o profissional n ''

paciente ao Instituto de Medicina Legal (IML) imediatamente. Este procedimento dever

realizado ap+ & $ " ' ' &

autoridade policial, quando possl, ou encaminhar o boletim de ocorr '

+!D&'&" !

ao Conselho Tutelar da localidade, sem preju# ' ! 4

informa* mento dever > #

subs''7"7D+ "

exame necrosc+'

Com estas medidas, ap+ '

hospitaliza " '& ( ' ''

fundamental, principalmente a equipe de enfermagem, por serem aqueles que no cotidiano

passam a maior parte do tempo junto $ &"

(62)

determinados momentos, tamb- > '' ' "

assistindo e orientando a m ' ' $ 1L 33 534F

VARGAS; ROCHA, 1998).

Prosseguindo com este racioc" '& (

como alvo o atendimento pedi "

viol" '' & '

evento, respeitando sua dor e nunca duvidar de suas palavras (CARDOSO, 1999). Deve

tamb-''''"'''

os menores de 04 anos, pois estas podem demonstrar altera*''or

ap+ ' ' '#

(WHALEY; WONG, 1999; FERREIRA; VARGAS; ROCHA, 1998).

Este mesmo pensamento - # ' U 1@==A<"

crian&'radas tempor&'

seu cotidiano.

Em rela'&("

segundo Varela (1999), mesmo os profissionais mais experientes no trabalho com a viol"

geralmente se sentem impotentes diante da rotina de sofrimento dessas pequenas v

Outros autores relatam que, ao trabalhar com fam>"&

de sentimentos de raiva, revolta, frustra"'1UG86 3"9:::<

Estes sentimentos parecem gerar dificuldades das mais diversas formas. Num estudo

realizado por Carswell (1990), na tentativa de localizar os posstratos, o

autor se deparou com in( 7'Kacordo com

seus relatos, estes apresentavam relut,'

(63)

materno e paterno. Demonstravam tamb- ' fam '"

salientando, assim, a inseguran'&(

Em estudo realizado por Scherer e Scherer (2000), os profissionais de sa(

atendem crian &/ ' * " causam

desconforto e d(7

O MS fala sobre a grande dificuldade apresentada pelos servi ("

diagnosticar e registrar os casos de viol&4''

"-tantos outros, a caros ou respostas sociais adequadas e a interven'

pontual na resolu' 123456"@==@<

Neste contexto, Ferreira et al. (1999) falam da limita '

interdisciplinar na solu*onadas aos procedimentos

adotados no ambulat+ 4 $ L 5 ) )

Martag Q" 8' ) I L 3 ^ 1IL3^<"

que representam formas de atua '

crian

B '" '" ' ' $

maneira de assistir principalmente$ I""

fato do indivo lhe tira a caracter4"

hospitais p( '* ' '"

caracter '! - 3& ', - '

paciente pedi &rma hol" 7

cuidados psicossociais, ambientais, familiares e n ' * ' '

fisiopatol+!1) 3 534F2 664SG"@==A<

Neste sentido, foi realizado um estudo nas urg!uns hospitais do nosso pa

(64)

dos profissionais da sa(''!"

n!"!e notifica1K 64JK "9:::<

Para Azevedo e Guerra (1999), apesar de haver d-& !" &

omiss"'&

fenN""""!!

Autores internacionais consideram dif ' ' (

dimensionar a magnitude da viol & &/

(BARNETT; MILLER-PERRIN; PERRIN, 1997; STRAUS; GELLES, 1995). Entretanto, h

evid - ' !& 1U3IQ "2002,

MORAES; REICHENHEIM, 2002; BARNETT; MILLER-PERRIN; PERRIN, 1997; NOEL;

YAM, 1992).

Este problema requer a colabora e como um todo e n '

profissionais de sa(governo. Neste sentido, Marcon, Lima e Pires (2004) complementam

a id-#*-+!7&

de interven*-"'+!a, de enfermagem, de grupos de apoio, assist

social para orientar e encaminhar os casos de viol"''

Em rela'''&("G19::[<#

pa!-as j&&!

aplicando algumas estrat-! ' & ( 4!

estudos focalizam a inclus'! &

de emerg'amar a aten'&$

assunto, aumentando a possibilidade de detecG'

um fluxograma anexado ao boletim de emerg !& $

(65)

Ultimamente tem havido um crescente reconhecimento de que os servi (

t ' '' & &" '

diversas formas nessa quest12Gd6 F3G25NSON; ATKINSON, 2004; DJEDDAH et al.,

2000; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1999).

Estes servi ' ' &* '

prop$&" *

na identificaF"

conhecimento mais consistente da dimensproblema (PETRIDOU et al., 2002; BLACK;

SLEP; HEYMAN, 2001; HEYMAN; SLEP, 2001).

O fato dos profissionais que atendem crian

aos +! '" 1@===< & $

pol '( " ( & '&

com a quest ' as institui* ''

atendimento inadequado $ -encaminhamento dos agressores aos servi

+!'"' #-

Falando especificamente da enfermagem, Zamo, Dias e Raimann (2004) consideram

importante a atua & !-agressor" $

alerta professores e pais para estas situa* -se e

autovalorizar-se.

Gomes e Lunardi Filho (2004) falam que os maus tratos contra a crian'

enfrentados e que a enfermagem pode auxiliar fam &

condutas e sobre alternativas de n-viol G &

(66)

Segundo Elsen et al. (2000), a situa ! '

alarmantes que j>*'&"*'+'

popula!' u permanecerem indiferentes ao sofrimento das v

Pereira, Silva e Campos (1999) dizem que os profissionais de sa("

entrevistas com os respons ' " ' ' '

estar frente a uma criantima de viol

Assis, Minayo e Santoro J(1@==O<#&'

profissionais de sa( & $ " 7" * -

cl" & ? S" ' >' Os mesmos autores

refor' " '#

da psicologia, os quais revelam a associa ' -estima da

crianC " !# " nq/" "

agress*"'"!

Camargo (2004) chama a aten ',

cidad'&(-'

ser entendida como tal porque sen & '-la e trat-la sem > 4

viol-""' !(''""

(67)

m

Renato Kehl

Referências

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