• Nenhum resultado encontrado

Seminários de pesquisa econômica, 1982

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Seminários de pesquisa econômica, 1982"

Copied!
271
0
0

Texto

(1)

SUPERINTEND~NCIA DE ESTUDOS E PESQUISAS

PHOJETO LXXIX

(Helatório Final - Versão Preliminar)

ESTUDO COMPARATIVO DA INFLUf:NCIA DE FA'rORES ESPACIAIS E ESTRUTURAIS SOBRE OS FLUXOS DE COr-rt:HCIO EXTERIOH BRASILEIRO.

~rederico A. de Carvalho João Luiz Mâscolo

Este trabalho de pesquisa foi realizado em decorrência "de Convênio firmado entre o Banco do Brasil S/A e a

Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior em

12 de março de 1979.

(2)

"1/)

\

. " v/

,

,.

I I ,

SEMINÂRIO DE PESQUISA ECONOr-UCA I

19 Semestre de 1982 (la e 2a nartes)

COORDENADORES: la parte: P~ofs: Uriel de Masalhães e José Julio Senna

SUI1ÁRIO 21/01/82

04/03/82

2a parte: Profs: Antonio S.P. Brandão e Francisco Holanda Barbosa

Estudo compararivo da influência de fatores es-paciais e estruturasis sobre of fluxos de comér cio exterior brasileiro.

Frederico A. de Carvalho & João Luiz Mascolo

A evolução recente da estrutura e administração financeira de bancos comerciais brasileiros.

11/03/82

18/03/82

06/05/82

13/05/82

27/05/82

Ney R.O. de Brito & Ricardo F. Franco

A resposta da oferta agrícola aos prços mímimos. Uilson Melo Araújo

A proteção efetiva proporcionada à indústria bra sileira pelos cistos de transporte e pelas tari-fas

Helson Braga

Competição monopolística aproximando competição perfeita.

Sérgio R. da Costa Werlang

Recessão, balanço de pagamentos e crescimento. Edmar L. Bacha

O desemnenho comparativo de empresas multinacio-nais e naciomultinacio-nais privadas.

Reinaldo C~nçalves.

(3)

BIBLIOTECA

FUNDACÃO GETULIO VARGAS

\l1g!}/~s

O~1,12 I$'S

"

) ' .

. :

(4)

Data: Horário: Local:

DO II~STITUTO BRl-.SILEIRO DE ECONOHIA

DA FUKDAÇÃO GETULIO VARGAS

Seminários de Pesquisa Economica I (la. parte)

Coordenadores: Profs. Uriel de Magalhães e José Julio A.Senna

ESTUDO COMPARATIVO DA INFLUÊNCIA DE FATORES ESPACIAIS E ESTRUTURAIS SOBRE OS FLUXOS DE

COMERCIO EXTERIOR BRASILEIRO

21.01.82 13:30h

Auditório Eugenio Gudin

(5)

PROJETO LXXIX

(Relutório Final - Versão Preliminar)

ESTUDO COMPARATIVO DA INFLUf:NCIA DE FA'rORES ESPACIAIS E ESTRUTURAIS SOBRE OS FLUXOS DE COMtRCIO EXTERIOR BRASILEIRO.

~rederico A. de Carvalho João Luiz Mâscolo

Este trabalho de pesquisa foi réalizado em decorrência -de Convênio firmado entre o Banco do Brasil S/A e a

Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior em 12 de março de 1979.

(6)

RomcfLo GOl1za.lez, cuja dedicaç3o, interesse e eficiência como estagiârio de Economia mostrcram clara~ente seu potenci21 profissional em futuro breve.

Os serviços de perfuraç~o foram executados com a habitual

b o a v o n t a d e e p e r í c i é1 P o r f, { (I a c. !J fL A I \.! C/j S o a f L e h •

Devemos a paciência e capacidade profissional de

ELéal1C_ Idcl1de/s SO_I1_toh a qualidade grâfica que sua

d'atilo'~lr,,[ia- conferiu aó texto.

Agradecemos, enfim, a nossos colegas da SEP pelas

discuss6es que tivemos sobre diversos pontos levantados ao longo trabalho; entre eles destacamos Hcl~oJl C;Bnaga,

VOllald Coe~, HUf]o ro_tr--la e especialmente 110110/L.,(0 KunH'_,

(7)

1. IN'I'RODUÇÃO

2. ALGm~S l',SPLCTOS DO COi'íf;RCIO Ei-:TRE PIJ"l~;E:S 3. METODOLOGIA

4. BASE DE DACOS E ME~SURAÇÃO DAS VARIÂVEIS

5. RESULTADOS

6. RESUMO E CüNCLUs6ES

7. NOTAS

8. BIBLIOGRAFIA

1 4

6

14

17

37

(8)

Página TABELA 1 - Concentraçao das Exportaçõcos Brasileiras 19 TABELA 2 - Participaçao dos Manufaturados nas

Exportaçõcos Brasileiras p:::n- Pals - 1972 21 TABELA 3 - Participaçao dos Manufaturados nas

Exportações Brasileiras.por País - 1975 22 TABELA 4 - Participaçao dos Manufaturados nas

Exportações Brasilcoiras por País - 1977 23 TABELA 5 - Exportacões Brasileiras Dor País: 1972 _ . . . . . . L . . .

Estimaçao por Mínimos Quadrados S~ples 25 TABELA 6 - Exportações Brasileiras por Pais: 1975

Estimaçao por Mínimos Quadrados Sb~les 26 TABELA 7 - Exportações Brasileiras por'Pai~: 1977.

Estimaçao por Hinimos Quadrados SimpJes 27 TABELA 8 - Países com Potencial Impllcito de

Exportação Total - 1972/77. Identificação via Reslduos'da Regressões

TABELA 9 - Palses com Potencial Implícito de

33

Exportaçao de Manufaturados - 1972/77.

(9)

1. IN'I'RODUÇ7:0

cO;:1p:codos c

vendidos no co~6rcjo internncioJlal, a literatura recorre, de modo privi12giúuo, à teoria da V,-jn13<jc'li1 CC;i:pLlrativa

( d e v i d a a V. R -<-c a ft cf o c d c s cl e e n t Zí o r c f i n 2 d él P o r ll: ui tos

t ' t ) (1) J- " ' t ,~'" ,'~'

ou ros eCOnOli1lS as . s LO perna e em prJ.JlClplO, JC-=:'f(llL1C3X

, ' -I - . ..., ... -- J~ .c, b

seus CUS-L~OS unJ.L.éJrJOS ne prOClJç;:,O . .JCC<'lO, com (·;~~e no

modelo de R'z'c.aft elo, a hiFótese possível de CO'1iprOVaçoo empírica que emerge ~ oue a ~ coml~osiç~o , do comércio SCSTc.mc1o

os bens pode ser explicac1<-l por variações de' custos comparativos e~tre· parses.

Admitindo supETê:das as difieuldacles (a) de obter daclos sobre custos, e (b) decorrentes de que o trabalho nôo e o Gnico fator de produçõo, como suposto em íUca:Lcfo, nc:sta a

pergunta mais fundé~mental: o que (Jetermina as Variê(ç:ôes nos custos?

Foi o modelo de /lC'c.lZ6c.llc..h - Oh..c~11 (HO} o que majs se distingiu quanto fi preocupaç~o de explicar as fontes das

, ( 2 ) N ' 1 '

-vantagens compa.catlvas. este ,moc,e o, as varlaçoes nos custos comparativos entre países devem-se os diferentes dotações em termos de fatores produtivos, e foi estél hipótese acerca da dotaç~o de fatores que constituiu o principal objeto de verificaç~o empírica do modelo HO.

Apesar do avanço representado pela linha IlO quanto ao conhecimento das causas da vantagem crynparatlva, ê notória a exist~ncia de outras inf]~ncias que n~o sõo levadas em conta pelo modelo HO. Trata-se essencialmente ele diferenças tecnológicas, do efeito de economias de escala no mercado dom~stico, e da existência de vários tipos de imperfeições de mercado. Assim sendo, a forma tipica do probJema

empírico a estudar passou a ser: explicar a composiçõo do

(10)

acordo com ( él ) a c:

' "

o l: Cl ç dO

-

de fl1torcs, (b) vari5vcis

tecnológicCls, (c)infl1Jêncic:Js do lc:do c:a dC]:~l1nda, (d) economias de escala, e. (e) outros fatorl:s tais com.) tarifas e distância em reldç~o aos mercaoos.

Esse tjpo de abordagem (élúpíricél permitiria, em princIpio,

, '

determinar qLle Erod~ltc.:~ .- h2ns ou serviços - o Brasil deve

exterior brosileiro, cmbo.ca sob outro ponto de vista, a saber: ~om quem comerciar, ou com quem S2 pocleria o::n:í;rciar mais? Em outros palavras, procuramos dar a~2nçâo ao fato de que, instituciGnalmente (ou politic2Dcnte) fa]cndo, o

especial, o

int2ress2 eventual em melhorar o cO;i~i2rcio efetivo CXHl certos

países. (Pro)~lE;J~la semcll-Jémte, trótaoo do ponto de vista dos setores produtivos, foi aborc:ado por S(l\J(l,!l.{I1..t e KUliíC'. via

exame do custo dos recursos cJ<:;mésticos. J. ROha estudou asp2ctos do comércio entre o Brasil e outros palses via anál i s~ de c o nh )JU1:t );l(.ull~ (Jj -h !la!L C'.) •

o

objetivo do projeto i2 comparar os fluxos de exportaç6es

(e, acessori2lmente, de importações) brasileiras para diferentes parceiros comerciais, em diferentes perlodos, ~

modo a distinguir a influ~ncia de fatores tais corno a "proximidade", a estrutura tecnológica, a estrutura econ5mica e a dimensâo cultural.

o

principal ponto a ser obtido corno resultado dél pesquisa e chamar a atenção para a diferença importante entre comércio efetivo e co~ércio potc~:;J(ll. Assim fazendo, estarão sendo fornecidos elementos de avaliação das

possibilidades eventualmente abertas pela criação de novas áreas de comi2rcio, pela atuação em T:lercados não-tradicionais, por um novo direcionamento nos fluxos de comi2rcio, ou pelo estabelecimento de triltélmento preferencial (e mesmo

associação) com certos parceiros. Dois outros aspectos que

(11)

-rnerccc,m Tllcnçao: ()) o conhpcir:lento obtido :10 presente estudo poderá forne:cer outra forHL3. de Clvdliéiç30 da l'0J"íbca

comercia I, a lL'm d 3que las dese:nvol viela s e iJ::plcJ!len tac1as na Fundaç20 Centro de Estudos do Corné"rci o Extc}-or (CECEX), e

(b) os }\?sultaclos C'Tl!pírie(~,s po(1cm :;er\d r a propósitos acadêmi cos, a s,llxC'r, tentar verifi car certos ospectos da teoria do com&rcio internacional, para o caso brasileiro.

A metodologia a ser utiJi7ada consj~te essencialmente em estimar um ccnjunto de moc1c~los uni cl;uacionais elll que as

variáveis dependentes si10 os' f lm:o_§._~l~ __ ~~~J~()rt ~1~~0 (respectivamente, de importaçZío), Xj

do Brasil

( l-e rn';cJ-'-'.1.--''-- L __ \ -I' -, (:j,!.C: "'1' "'J'te J. , j) p2r2 o páis

I1j)

j

(respectivaLiente, para o Brasi 1) em c1etprn~inéH",O ano,

enquanto que as vari5veis "cxplicC1tivas" procuram captar é:lS

influências sobre nqueles valores tr;::;nsacionados,

respectivamente, do "t am,mho" do pu rceiro, da "distância" entre o Brasi 1 e o parcei ro, e das (1 i ferença s tecTíoló::;icas. Deve entendido ~esde logo, portanto, que nao se trata de ~stimar equ2ç6es Je demanda por (nem de oferta de) exportaç6cs brasileiras.

Os dados neccssã.rios encontram-s;e e1l1 publicações da CéJTteira

de Comércio Exte::rior do Banco do Drasil (ClóCEXl, do Fundo

Monet~rio Internacional (FMI) e da Organizaç30 das Naçôes

Unidas (ONU). As manipulaç6es e correç6es exigidas pelo estudo serão explicadas mais adiante.

Após esta seção introdutória, apresentamos illgUJilas consideraç6es sobre o comércio entre países na seção seguinte. A rnetodoJogia antes mencionada é explicada em maior detalhe na terceira seção, onde discutimos a equação a ser estimada e as respectivas variáveis. Na seção 4 e descrito o suporte empírico do projeto, isto

&,

a base de dados a ser utilizada para o trabalho empírico. Osres~ta~s

aparecem na quinta seção, seguindo-se um resumo do projeto

(12)

bem COiTIO dS rcfcr~ncj os bibliC'<j);;fj C2.S e os :iflC::':OS

estatí:.3ti cos.

Devido a rO::éoes histÓL-j Ç·:'lS co;,hcc:Ldas, ZOS rc13çõcs

cOlnerci ai s em 110S sa cpoc.":o. se (; c: ~:; (' n v 0.1 \' C r:t e n _ _ _ _ _ _ _ _ t r e --..-1.. _______ _ n:l i :3 e s, e e com vistas a c:::,sc tipo de c)}:<J:ini zaç2:o (lO cO:J,&rcio que ~:ie:

no mundo (liL1éd. O e>:c"',plo lTl:iis :;vjcstivo é Sl'lr1 cJúvida o eJilS

feir3S de e~~ortaç50, sem falar n3 própJ"ia exist~ncia dos serviços de promoçao co~ercial junto 5s embaixadas.

Na 1 i teriJ tl'ra ~~()bre COi,::'U::: io j nl~elnaciono 1, exceto sob o

ângulo inst i tucional, uma j nvestisciÇão n:ais esp:é~cifi_ca

sobre o com~rcio entre países aâ lugar ao estudo da composiç50 do comércio de um paIs em termos dos Lcns e serviços que ele irá conlp1-ar e vender. Como vi~os, esse estudo fornece: uma ordenação dos bens e: serviços com base nas vantasens comparati vas; fUl'claripntadas estas êla rcsI_'ecUv.::,

dotaç~o em termos de fatores de prcduçâo, o modelo de AO

tamb&m ~ Gtil para esboçar o perfil do com~rcio de um pais. Se as informaç6cs sobre a dotac~o de fatores foss~m

coletadas ou estivessem disponI~eis de forma sistcm5tica para a rnaioria dos países, lis'tas bilaterais (pruv2vclmen;c extensas) de tais vantagens poderiam dar a indicaç~o

daquele perfil.

Tais informaç5es, entretanto, n~o est~o disponíveis.

E

provavelmente por essa razão que poc}e parecer in";3ti :c~L.)tórjo

explicar que a Alemanha exporta produtos químicos porque c inte:nsi vamente dotClda (]o fator de produção "engenheiros químicos". Por outro lado, outrcis influ6ncias importantes sobre: a exist6ncia ou o aproveitamento das vantagens

(13)

infJucnciêlr o C()i,·:.sL-r~.i_() dc; J-J·:_-c-"~-' te ~_; r,,·;:-~:l.Ji-:(~' i_l-'-[-'~ (:c,::; c,~·~t.l-(~ r)~.Í~-~cs (aJé-:rn, é.

ClcllO,

deir<~,xncjz~'r

<1 CC) r ":l::ic,<ío C.111

tC'j';~,:J:;

de bens) .(3)

da

.,.

~ ) '-~. -' :.'

"+ c ap".{Q

a

desi:lcelcréJ;'j,.j-~S que ':~~]::~nl:r.:;rl uu di:_;torccm o ~)otencial de cOJil;;1'cio, c':');'o ê "(lj ~:oc,:2"Jcia": C)C_; C1;S1:0S de transporte e os

obst5culos

(p.c~x. I as LClriféJs)

útil da aborc1.~'igcm de poi::.('r!...c:l~~l ciJC corr(::~rCJ1-;de ;:~ (:',~t('rrninar como funcionam,

simult~neamcntc, os efeitos scc~dores de comêrcio e os

nosso oLjetivo trata-se de cst2belpcer UTn "r:loclelo de comérci o potencial"

entre pai ses de tal moelo que ::;e pos sa, ao obscrvar o comêrcio cfetivo, ter uma indicQç~o da possibilidade de ganhos cm rclcç~o ~qucles parceiros com 0$ quais o modelo sugere um cOT:',,~!-cio l)otencia 1 J'laior que o efctivamcnte observado.

Não abordarclilos, aCJui os instrUllicntos atrélV(2S dos quais aqueles 9,.:.n];os poderiélm ~~cr concretizados. Sabe-se de vários instruTficntos que [!O(Jer:l servir a tais fins, IDr c;,.,)C'm?10, acordos alfa n(1eg&rios, tr a t éll;lC'n tos pref erenci ai s ou mesmo

(14)

institucionais n50 considerados aqui.

-Uma palavra de cautela: nao se trata, em absoluto,neste estudo de ir de cnconiro aos preceitos do livre com~rcio,

sugerindo a criaç00 de restrições ou outras h:H-reiréls. Primeiro, ao nível pr5tico, porque l1;esmo se forem

identificados ganhos potenciais em relaç~o ~ situaç~o

exi stente, nêida c};ige que t ais ganhos sej am efetivados. Segunclo, ao n Ivo 1 teórico, porque de acoj~do com a teor:L a

de

~eeond

6c~~(4),

se algumas das condições e hipóteses

necess5rias a que o livre cO;í!~rcio sej a ótimo não se verificarem, então pode ocorrer que as restrições ao

comércio, as tratélfi1ento

preferencial sejam desej~veisf mesmo do ponto de vista internacional.

Finalmente, é bem verdade que o procedimento {deal para o estudo do cOlllércio entre países seria a an~lise detalh2da dos diversos fluxos bilaterais, em que seriam aprofundados os conhecj mentos cspecíficos acerCé1 de produtos (rcuma

definiç~o bem desagregada) e de ~reas de mercado, tanto no que diz respei to ~ estrutura produtiva qUéillto ~ distribui:;ão. Essa alternativa coloca, porém, dois tipos de dificuldade:

.

(a) a natureza e o volume das informaçõesprim~rias

necess~rias ~ sua execução parecem praticamente proibitivas; e (b) como operacionalizar o caso daqueles países com os quais n~o existem (ainda) relações comerciais? A abordagem aqui proposta, apesar de todas as suas limitações

(examinadas mais adiante) pode ser um substituto exequível a este procedimento ideal. (O caso dos parceiros de

não-comércio pode ser tratado por "extrapolação").

3 • l'1ETODOLOG IA

O modelo desenvolvido adiante baseia-se em trabalho de

Wol6

K Wcln~ch~ott, que atribuem a id~ia original a

(15)

Gnica cgu~çao em que as exportaç6os (as importaç6os) do Brasil para cada wn de seus parceiros comerciais, digamos

-], sao explicadas por fatores que afetam tanto a demanda de j (do Brasi 1) .9..~éll~tO a oferta brasi leira (a oferta de j).

(Em 1 ingullgem ma 1s técni ca, trata -se de uma forma red uzida).

o

mode 10 sera ostj rnado usando-se dados sobre as exporta ÇÕ2S

(import2ç~es) brasileiras aos (dos) principais compradores

(vendedores) em 1972, 1975 e 1977. A determinaç~o dos anos e dos parceiros sera explicada na seç~o 4. As variáveis do modelo e a equação a ser estimada são examinadas a seguir.

Sejam

t um determinado ano;

Xjt' o valor das exportaç6es, em d6lares, do Brasil para

j, no ano t i

o vôlor das • 1

-lmporLaçoes, em d61ares, do Brasil ao

-

.

pals ], no ano t;

Yjt, o produto nacional bruto (PNB) de j, em d6lares, no ano t;

Djt r a dist~ncia entre o Brasil e j, no ano ti

Cjt r uma variável dummy quanto a língua falada em j,

representando proximidade cultural entre o érasil e

j, no ano ti

S2tr uma variável medindo a discrepância entre a renda

peh ~api~a do Brasil e de j, no ano ti

(16)

] ~.

fljt, um erl:O i1 ci1lorJo.

QuerCinos exp15 car, respC'cli Vé:!];lcnt e, as t',)' L--<-")'jC; ._(t;L'-....-"c::;os u:::-.;:r::,rcia is,

Xjt (ou )'íj t) l.')ura um ('élc10 t, l:,or L'ci o das c1cmcds

va r j fi \' C :i s, f i c a n c1 o i r' c o r p o r

,,1(:

o ~; n o t C:' 1 ]; 10 (1 e (' r r o, 1J, o s efeitos dos variiivcis que cleVeLi,Jl:l estar no l:,odelo l'l2S

foram (errac}ament'c) dc:~pre?:dd()s r bun co:110 elos erros de

med:iclê1. 1\ as

análoCJêl no das impc>rtaçõc's)

(3.1)

Sua equivaJente em tcn:'o,s (Je leSCil'itnos néd~urais e

onde a, aI

=

log ar

S,

y, ~r 6, e ~

e~tir\or, exp (x) = eX, c 109 x é o logari'Llíto n(pé~ri~)lIO ce x.

Sn '-- r a ~ t ' e;.:; -t 2. d-:'l -' o C a ,1;:-!TL) c' m a ' , _, ( ' ( ' Y ' - ' } -.... ~J ~ C 1, r,' .L ___ C ·-,,..~:---O c, "-(1 1 J_ n C' c; r

Em qUulquer dessas equações há va:ciflvcis (-explicativas de demanda e de oferta. Y j ' o "léllf:é;,nho" do compr odor J , e uma variável de demallda que pode ser olllada como um indicador da capacidade para importar de j . Dj c uma variável que influencia a oferta Jlrasileira de exportações. Cj, que tenta captar afinidades culturais, influencia tanto a demanda por, qUélnto a oferta de exportações braó,;,i lC'iras, pois pode afetar os custos de tronsacões, paro o expJ2~tador

brasileiro, de comerciar com j, e tnmb6m a facilidade de receptividade élO m(UL I~ C,{,tI19 brél::> j ] (' il-O e o in teres se (em

termos de gostos, por exemplo) pelos prodlltos do Brasil. S2 procura introduzir os efeitos devidos ~ estrutura de

demanda em j S3 pretende

considerar as difcrcnçéls tccnoló~Jj c"s entre os pil}'cciros e

(17)

tem efeitos sobre demanda e oferta respectivas, pois está relacionada ~ vantagem comparativa para os parceiros (de transacionarem entre si) relativamente aos demais.

Nosso lnodelo consiste, cnt20, de C;lii1 coleçQo de observaçÕ2s

instantâneas (CILO-6.6 -6cct,ü!n), em que as unidades de

observaç~o J s~o oaIses " - - -_ _ _ _ _ que comerciam com o Brasil no ano t escolhido. Os result~dos espcr2dos a pILloni para os coeficien tes estil,l,edos S20:

s

> O

y < O

À > O

ó < O

q,

> O

a elasticidade

B

deve ser positiva, já que mais capacidade para importar (da ~arte de j)

significa, cctcnl.ó panibu.6, mais exportaç6es do Brasil para ji

se a dist5ncia aumentar (qualquer que seja a definição adotc:da), devem diminuir as exr.::>ortaç02si

mais proximidade em termos cultu~ais deve facilitar as exo6rtac6es Lrasileiras,' L ,

se as respectivas estruturas de demanda diferem (e neste caso a raz~o que mede S2 se afasta de 1 para mais ou para menos), as transaç6es devem ser menores, segundo LlndcfLi

diferentes estruturas tecnológicas implicam, cetchl.ó pafLlbu.ó, mais com~rcio, -com base no modelo HOi se S3 for medida como uma razao, justificativa semelhante ~ de S2 se aplica.

e

importante notar que as conclus6es acima não sao

independentes da forma como sao definidas as variáveis. Sendo assim,

é

preciso destacar os pontos a seguir.

(18)

-por exemplo, total de ex-portaç5es ve~~u~ exportaç5es de manufaturados - ~ possIvel que alguns dos sinais ou que as grandezas dos coeficientes se alterem, uma vez que as

indicações da teoria (por exemplo, a de Linde~), como e sabido, tamb~m se distinguem conforme a natureza dos

produtos transacionados; assim, é possIvel que ó e cp sejam mais significantes quando a variãvel dependente seja o total de exportaç5es de manufaturados ou quando se tratar de um ano em que tais exportaç5es foram mais imoortantes. Por outro lado vale a pena lembrar que, recentemente,

M. Lond

lançou alguma dGvida sobre a relevância empIrica da hipótese de homogeneidade, no caso de produtos primários. (6)

A inclusão da variãvel "6istância", embora possa parecer óbvia, presta-se a variados comentários. Em prim~iro lugar, qual distância se deve usar? Os paIses não são pontos no espaço cuja distâncias sejam facilmente medidas; eles ocupam superfIcies, e o conceito de distância pode usar os pontos mai~ próximos (p. ex., fronteiri.ç'Js), ou os centros

g20m~tricos, 0U os centros d~ gravidade determinddos ~or.

um sistema de ponderação devidamente escolhido.

:t; certo que o que se procura e algum conceito de "distância econômica", e provavelmente o conceito mais apropriado sera uma mistura de todos os anteriormente citados. Vale observár que o conceito de "distância econômica" entre paIses não deve necessariamente satifazer

à

propriedade de simetria, ou seja a "distância" do Brasil para a França pode não ser a mesma que da França para o Brasil.

(19)

simples distêincia geográfica é rcconhecicJéllT,cnte insuficiente, embora se saiba que é1 relac2Jo entre (1i~tância

e custo de transporte seja mais significativé1 para dados mais êlgregados. Na verdade, estudos de tran~~porte

estabc] ecer<lm que os fatore:s ill1fJortcll"lccs nara a (1c:tc']:;lün:j(~ão

dos custos são Ullla variável relativa à C;C'l:,'mc]a pe,r serviços de transporte - o valor unitário das lllerco~orias - e urna vari~vel de custo (do serviço de trans?orte) o

a r37.<::0 \ 'Cll'lFo/r··C'oc;n -- - L I ' - - .l../ '-.- "-- ' - • s:::o

portanto, as vélriáveis que c:everialr. ~,er utili 7.ac~.~(::~

levar em conta os custos de transporte. Oll L L-] -_ c -1 0'-' !-'s, ~ :-- ') c_.;.c,

~

li') }~a

taxa de custo de transporte, CIP - valor FOR)/ ~alor FOB;

definida corno ·a raz~o (valor esta foi a mc2ida utiJizada

por H.C. B~aga e

E.

Petc~l; em recente estudo

na CECEX. (7) Infelizmente, no caso brasileiro, possivel calcular a taxa com base no valor d2S in~ortaç6es.

Segundo certos autores, os valores assim calcula~os ficariam superestimados no caso em que o

bd . I . d (8) su esenvo Vl o.

Por outro lado, podemos querer usar algullC CélTICO) to de

"distância" para representar as dificuldac:,2s coloc2das aos empresários em termos de conquista e alargamento de

oportunidades comerciais. Um aspecto dessas dificuldades poderia ser captodo Dor urna variável qualitativa

discriminando a (principal) lingua falado no páis om exame. Ainda assim, outros aspectos ficariam de fora, tais corno antecedentes culturais e aspectos psico16gicos, de modo que, mesmo quando a especificação contiver

variáveis relativas ao custo de transporte c à Língua, po::le admi tir-se que há lugar para alguma varióvE: 1 rcpre~;cnL:mc1o

"distância".

(20)

pos::.;ibilitar a inu~rpret(H;3o 00 coeficiente estimado, e necess~rio atrih\lir a S2 apenas valores maiores ou iguais a um, u~2ndo inversos quando nccessfirio. s6 assim o sentido de vari<,~20 é irJ('quivoco. Esta hlcsma s:Ltuação sc élplica no caso dc S3. l"\lém disso, so surJusermos que a mesma função de pro~uç~o CobG-Vru9fa~ se aplica a ambos os países, e que as 1,OpulaçGcé:; resIJ2ctivêis j gua12Tn a força de trabalho,

então

T log (kI3/kj)

onde Y re~reSeGt2 as respectivas rendas pcn ~apita, k representa as re2~ectivas relaç6es capital-trabalho, T e a participação (~ha~c) do capit21 na renda, B indica o Brasil e j o j-é~c;i1íiO paIs. l\ssim, pensa.ndo em y

B

inc1u1do na ccns c2rlce, pccler lumos es tar tes tando, via S 2,

o modelo llO (e nôo o de

Lindcn),

atrêlvés do coeficiente TO. Em O'Jtras pélli'lvras, a razão entre as r~ndas PC,'L capil.a

o mosno ef0ito que 33, ou seja, diferença tecno16gica (refletida em diferentes dotaç6es relativas kB/kj). Isso coloca uma dificuldade de

interpretação, j5 que, no caso do modelo HO, o sinal esperado

6

positivo (ou seja,

mais tr~nsaç6es).

mais diferenca significa

Como sempre ocorre, outras vari~veis poderiam ter sido incluídas na especificação adotada para a equaçao (3.2). Entre as ausentes podemos citar o Ci'lSO de uma vari5vel qualitativa (0-1) para indicar seja a pertinência a determinada associação de com&rcio, ?ex., a Comunidade Econ6micil Eurou6ia (C.E.E.), seja a situação de país

fronteiriço (este Gltimo efeito, de acordo com

Lillneman,

~

de mlnima importfincia). Na verdade, ausências mais sérias referem-se a urna vari~vel para representar a competitividade dos prúdutos exportados, ossirn como a uma outra que levasse

(21)

conhecimento factual

a pnlohi.

N~o foi tampouco inclulda qu~lquer variável representando a polltica comercial do Brasil ou de seus parceiros (ou grupos de parceiros).

Assim sendo, o modelo cspccifici1clo em (3.2) e necessélria:rente incompleto, e as influências das variáveis que, embora relev2.ntes, tenham sido (eventual e erraclélmente) ab.:u1donadas acumulam-se no termo

composiç~o mGJtipla,

de erro. Apesar de sua consequente os erros de estimacZio do modelo éiClui , ~

proposto teri:o papel fundamental para a an,l.lise que queresros desenvolver. Com efeito, sabemos que as transaç6es reais

que o modelo tenta descre\'er de forma sir'lDlificada sao

-afetaaas por variáveis de polltic2. comerci2.1 (tanto do lado do exportador, quanto do imDorlador) que alteram o volume de com&rcio, seja diretamente, seja indiretamente, via outros palses que n~o o Brasil nem o j em exame (por exemplo, os competidores dos produtos brasileiros no mercado de j).

Por esta raz30 podemos aJmitir aue o modelo preveja nao o com&rcio efetivo, mas o com&rcio potencial, os niveis de com6rcio desimpedido, desde que se aceite que no erro

estão incluidas predominantemente variáveis que representam efeitos restritivos. O exame dos resrduos ~,pois, o

(22)

4. BASE DE DADOS E MENSURAÇ~O DAS VARIÁVEIS

o

objetivo desla seçao

&

explicar como foram construidos os vetores de dados utilizados nQ estimaç~o do modelo. Todos os dados utilizados 550 ~~dos derivados, ou seja,

coletac1os em anuários ou outr2.S fontes de acesso público.

Foram utilizados essenci2lmcGte os anu~rios de Com§rcio Exterior Brasileiro pulJlicados ~cJa Carteira de Com6rcio Exterior do BéWCO do Br,lsil (C/~Cl:X) i os anu5rios

I fl:t c J[ 11 a;t .{ o 11 (t f F.{ I W : 1 c .{ {tI Si.. {[ti ~ Li C!.> (J

r

S) p 1.1 b 1 i c a dos p e I o

Fundo nonet~r io In terna cional (r"i,j I ) ; os aJlu~rios (p.'ZOd1LWOVl

YCC0'Lboch.6) da Oroanizacão das NClSÕCS Unidas (ONU)

- / • j : . e da

F o o d a I! d A 9 h.{ C li C ÚOi. C O 'L

n ((

11 ; Z « (Ú' li ( F Á C' ). P o r vez c s f o r a In

neccssárias certas estinações j ni~en'ediárias ou outras transformações aritm6ticas dos dados, explicadas mais adiante.

Para estabelecer quantos paises constituiriam a amostra de cada ano, foi decidido incluir ta~tos paises quantos fo~em

necess5rios de modo a que sua participação acumulada no total das exportações brasileiras do respectivo ano fosse não inferior a 95%. Na verdade a áYi10sLra inicial assim constituida foi posteriormente 'diminuida, devido a

necess~ria eliminação de paises para os quais não havia dados para as vari5veis prese~t0s na equaçao a estimar. Nos anexos 1 a 3 aparecem as amostras inicial e efetiva para cada ano, juntamente com as razoes para as necessárias eliminações.

No caso da vari~vel dist~ncia, decidiu-se calcular a

dist~ncia em milhas n5uticas de S2ntos a cada um dos

principais portos do paIs considerado, e usar a média

(23)

illlportânci<l no C<lSO brasileiro.- A lista dos principais portos estrangeiros foi obtida em publicaç~o disponível no Lloyd Bras j leiro (V,Ló tn 11 c c.. Ta bl ('.,6) , onde também encontrou-se

a necess~ria orientaç~o para resolver problemas 9ara os qU<lis era necc~c;sárjo conhecimento factual específico. Neste caso estava o problema de determinar a distãncia de Santos a qualquer país interior (a Suíça, por exemplo). O modo de c~lculo das di st3ncias e (1S distêincias efetiveurente cal cu12d2s éJ.l)éu·ecem no },nexo 4.

As variáveis estruturais, S2 e S3, foram calculadas,

respecti vaniente, como a razão entre a renda pc../L capita do Brasil e a do DaIs j, e como a razao entre a percentagem da força de trabalho ocuoada na agricultura, no Brasil e no país j. Por motivos exnlicados na seção anterior, S2 e S3 foram restritas a assumir valores não inferiores a 1.

Os valores calculados estão nos Anexos 5 a 10.

Quando os dados relativos a determinado país se referiam a valores em ~oed8 nacional foi necEss~rio um proce3imentode conversa0 para valores em d6lares. Para isso foram

utilizadas as informações sobre taxas de câmbio contidas na publicação ll1tc../Lnatio nal Fin.al1cial Statifd.ic.6. Dos diversos tipos de taxas aí apresentados, opt<lmos de preferanci<l pelo tipo /L6 ou

nh

que indicam,

respectivamente, a m~dia aritmética da taxa de cãmbio do período, de países que cotam unidades de moeda nacional por d6lares <lmericanos , e, a mesma média para países que cotam unidades de moeda norte-americana por valores nacionais. QU<lndo essa taxa não estivesse disponível usamos

sucessivamente, em ordem decrescente de prefer~ncia, os tipos a e. (que considera a taxa de cãmbio do fim do período) e a a (que foi usado uma única vez e supoe a t(1xa de cãmbio da moeda nacional em direitos especiais de saque) .

(24)

dUli]!))!f ljnguística, ou seja, u1l13'variávcl qualitativa que

so a~3su;ne os vLllores 1 (no caso em que (l principLll 1 írliJULl faJada no país

é

O português ou o espanhol) e O (em CelSO contrário). Cabe observar que. essa dUJI;liitj pratic"mente

equivale à dUJJlJJitj de pertinêncj a ou nao a 11ssoci"çZ:o Latino

Americana de Livre COlllércio (l~LALC), salvo pela rn-csenç3 de Portugal e Espanha.

Duas variantes de clefi ni ção fOTéllO t2mbé~m cDnsic1crCic1as a respeito da variâvel degendcnle (valor das exportaç6es) e da distância. No primeiro caso, numa tentelti va e"le rcfj nar os resultados (e por conseguinte sua interpretação), foram levantados (dentre os países que compun~(1m a 2ffiostra para deterrninLldo ano) os valores das expo]:t~ç6es br2sileiras de manu~a~~ra_dos. A classificação que permitiu essa Qesagn:::s~:·~·2ío

foi aquela exposta nos Relatórios de Exportação CACEX p"ra os respectivos anos. No segundo caso, c1cfjniu-se Ulrla

medida para dist~ncia com base num indicador dos custos de transporte: a alI quota ad val(J.~iZ..1li do C'Jsto de tr,,:nsportc, isto e, rjt ~ (VCjt VFj~)/VFjt, onde rjt é a alíquota ~o país j no ano t, VCjt é o valor CIF, e VFjt, o valor FOB, em dólares, das importações brasileiras feitas ao pais j no ano t. (Essa medida foi também aplicada por

H. C. BfLaga e. E. Pe.tvLli em seu estudo "Análise

Comparativa da Incid&ncia dos Custos de Transoorte no Comércio Exterior do Brasil", que constituiu o projeto LXXVII). Vale notar que essa medida só pode ser calculada para paises dos quais o Brasil importa, de modo que a amostra de países exportadores ficará diminuída. A fonte estatística foi o Relatório CACEX de Im[lortação e a publicação "Comércio Exterior do Brasil - Importélç2ío" do Centro de Informações Econ6mico - Fiscais do Ministério da Fazenda (CIEF - MF).

Resta explicar a escolha dos anos. O cominho foi pcrcorric30 retrospectivamente, ou seja, partimos dos anos mais

(25)

h avi a PCl1JCO;3 (30rlüS di '~P()2l1 vc' i s .' Fol ,:-1 S sim que f oram

imo:::ôi.aLJTi'lcnte ab,,11c}on(icl,~s os ~mos de 1980, 1979 e 1978, para os quaj s foI t:i\',:-lln (1;::(10S ;3ubre a rnc::üoria deis variZiv8is

neces~.iirias a e~.;tir:-i,!Ç;::O elo ,·-,oelelo.

-Por divc~~;,;as r,JZ(les (clctre (l~3 cluais a referente a

variabiliddde dos d~dus) decidiu-se restringir o estudo aos anos 70. Diante (:a Li.i~j t,l(~?ío clc:ima referida, foram

escolhidus os anc,s ele 1~n2, 1~n5 c 1977. Jünc1a assjm nao -foi possivel evitar a u~i}i~~ç~o de valores estimados para certos anos, isso n30 impedi u, contudo, que a llrgcntina, por e;;.:;nT)lo I ti vosse de ser eliminada em 1977. Esses trEs pcrlc{os s~o razoavclm0nte uniformes do ponto de vista ca0bial (s:~]vo, talvez, pela dcsvalorizaçâo em 1973) e COTí,PJ:ciéll (c,..-: 1977 houve pequeno saldo. da

balança co~crcial; 1975 e 1977 correspondem ao auge da política d~ proTr,oçZ1o). ]-Jo p,:yioc1o, (10is fatos a nao

-esquecer sao, evicJcntcT.:?l~-::'e, a "crise" do petróleo (1973), de um lado, e o aumento de import~ncia dos manufaturados na p-:mtLi

5. RESUL'rhDOS

A apres~ntaçâo dos resultados da pesquisa tem por base

cerca de vinte listegens do ECOJlOl11c.;(.h.{C So6·{rl_1((!i.c. Pac/(((gc.

(ESP) ,compreendendo as regress6es e outras manipulaç6es

estatísticas dos dados.

De início sao apresentados alguns nUllleros acerca

-

da

coneentraç50 das exportaç3es brasfleiras do ponto de vista dos maiores compradores. Logo é1 scgu.ir aparecem alguns

dados sobre a participaç50 das exportaç6es brasileiras de manufaturados nas cxportaç6cs totais, por país. As an~lises

(26)

sao opontados, pela an~lise de resíduos e dos coeficientes, asepectos que podem ter certa utilioélcle para a formuloção de política.

Durante os três anos examinados, os Estados Unidos e a Alemanha Federal ocuparc:m1 f;empre o prilneiro e segundo

lugares, respectivamente, na lista dos maiores compradores de exportaç6es brasileiras. Os Países Baixos, tradicionais compradores de café e cacau, estiverélln em terceiro em 1972 e 1977, perdendo o posto em 1975 para o Japão, que foi o quarto maior comprador em 1977. Na Tabela 1 se pode

verificar a evolução da participação acumulada dos c"lois, três e quatro maiores cC?mprado:ccs, respecti vamcnte: como se vê na tabela, embora os mesmos países tcnham ocupado praticamente as mesmas pos içocs (com as exceç6es acima), a parti cipação declinou de 1972 para 1975j apesar da pequena retomada de 1977, houve declínio em relação a 1972. Este fato evidcncia que houve efetivamente alguma diminuição da concentração d2s exportaç6es por país, no período.

Em nota a tabela 1 pode-se acompanhar a evolução dos dados individuais. Uma característica importante aí revelada é a relativa estabilidade dos percentuais a partir do segundo posto. Com efeito, embora mudem os países, a participação

do segundo, terceiro e quarto maiores compradores perm2l1cce quase a mesma ao longo do período, não obstante a variação positiva na participação alemã entre 1975 e 1977, e a diminuição sensível do percentual japonês, tanto em relação à sua própria participação em 1975 quanto ao

(27)

CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

Anos

Parceiros 1972 1975 1977

(7. Acumulada)

2 }laiores 31,42 23,28 26,29

3 Naiores 39,13 31,03 33,99

4 Naiores . 45,89 37,51 39,64

NOTA: A ordenação da participação anual dos compradores de exportaçoes brasileiras (com as respectivas participações percentuais)

ê:

1972: Estados Unidos (22,98) - Alemanha Ocidental (8,44) - Países Baixos (7,72) - Itália (6,75) 1975: Estados Unidos (15,19) - Alemanha Ocidental (8,09) - Japão (7,75) - Países Baixos (6,48) 1977: Estados Unidos (17,49) - Alemanha Ocidental (8,80) - Países Baixos (7,70) - Japão (5,65)

" ~

(28)

recentes indicam um aumento sen'sivel nas exportações pa;ra

1I

a hmérica Latina CArgentina, Chile);. em conjunto, os países da ALALC juntamente com os demais países das Américas jâ

, ... superam os Estados Unidos.

As tabelas 2, 3 e 4 mostram a evolução da participação das exportaçoes de manufaturados nas exportaç6es brasileiras -totais, por pais, em cada um dos anos selecionados neste

estudo. Além de cónfirmar o conhecido aumento de importâlch dos manufaturados na pauta, ao longo do período, ~ análise dessas tabelas revela dois pontos que merecem destaque. Primeiro, para a maioria dos principais co~pradores a

participação dns manufaturados nas exportaç6es (para esses paisesf cresceu continuamente, ~s vezes de modo bastante

,

expressivo, exceto no caso da Alemanha Federal e do Japão

:1

(cujas perdas foram, porém, quase insignificante~. Segundo,

, ,

para a maior parte dos parceiros, a participação dos manufaturados teve um avanço marcante de 1972 a 1975,

,

estabilizando~se a seguir. Esse é o caso típico dos países

da ALALC,' eDDore Colombia e Venezuel~:. registrem dim:inuição, e o PerG tenha perdido participação em relação a 1972. Para

: ~

o ano de 1972, as partici9aç6es variaram entre 2,23%

(~oruegar e 94,15% (Paraguair s~ndo a média de 34,61%; para 1975, entre 1,02% ~arrbcosI e 97,48% (Bolívia), com a

0,

média de 43,34%; para 1977, entre 9 / 32% (Portugal) e 97,5% (Bolívial, com a média de 41,15%.

Uma primeira impressao ~ necessariamente mais grosseira -sobre as relaçoes esperadas entre as variáveis do modelo estudado pode ser obtida pelo exame da matri'z das correlaçêBs simples. Quanto §s correlaçoes simples entre as exportações

(em valorl e as demais variáveis, predominam os altos valores das correlações com o PNB dos países compradores, principalmente no caso linear (variando entre 0,89 e 0,93 pa;ra as exportações totais, e entre 0,86 e 0,92 para os manufaturados), sendo menores no caso dos valores em

(29)

caso dos manufaturados, ~ interessante notar que o valor, para os respectjvos anos, se obt~m em 1975, enquanto que o maior corresponde a 1972. A queda

de 1975 em relação a 1972 pode ser nova forma de TABELA 2

PARTICIPAÇÃO DOS MANUFATURADOS* NAS EXPORTAÇÔES BRASILEIRAS POR PAís - 1972

PAís PARTICIPAÇÃO

Estados Unidos 29,78

A1emanl1él Federal 6,46

Países R2ixos 13,25

Italia 5,17

Reino Cnido 23,57

Japão 11,72

Argelltina 35,01

França 11,80

B~lgica-Lux~niliurgo 17,60

Suecia 8,56

Chile 53,84 .

ninamarc8 8,57

Canadá 50,63

Noruega 2,23

Uruguai 41,60

l-lexico 91,06

Suíça 25,87

Perú 94,10

Panlguai 94;15

Venezuela 74,77

Austria 6,16

J-1arrocos 3,16

Israel 13,70

Tunísia 6,77

Bolívia 80,54

Colombia 89,77

*

Classificaç~o adotada pela CACEX.

(30)

TABELA 3

PARTICIPAÇÃO DOS HANUFATURADOS* NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR PAis - 1975 PAís

Estados Unidos Alemanha Federal Japão

Países Baixos Argentina

Itália Reino Unido França Canadá Hexico Bolívia Paraguai Belgica-Luxemburgo Venezuela Chile Perú Uruguai Suecia Noruega Dinamarca Rumania Portugal Suíça Israel Harrocos Colombia Austria Equador Austrália Tunisia PARTICIPAÇÃO 40,65 28,03 11,29 15,04 44,63 11,96 26,40 12,88 67,72 74,19 97,48 94,73 19,77 76,23 70,84· 76,63 52,80 22,93 4,13 8,65 1,02 14,39 53.,74 59,68 3,53 89,37 16,37 94,75 75,82 34,60

*

Classificação adotada pela CACEX.

(31)

P/Il\TICIPAÇÃO DOS ~1fl?-;UFÍlTURADOS;" NAS EXl'OJ\.T/\ÇÕES El\ASILEll\J\S l'OIZ Pl\lS - 1977

Estados Unidos

Alemonha Federal Palses Baixos

Japão

Itália

França

Reino Unido

Uruguai

Venezuela Paraguai

Bel gica-Luxel'iburgo

Suécia

Suíça Canadá

Bolívia Chile Portugal México

Austria

Colombia

Runli1ni a

Perú Aus trãlia Marrocos

Rep. Sul-Africana

Tunjsía

Noruega

*

Classíficaç;o adotada pela CACEX.

(32)

constatar que, ao processo de intensificação da e.".l?Ortação de manufaturados esteve associada uma necessária diversificação de compradores, de tal modo que países "menos ricos" ou

"menores" (segundo o PNB) foram também procurados como parceiros.

Para a variável distância (na definição em milhas náuticas) os valores de correloção com o valor das exportações foi pequeno mas sempre positivo no caso linear (tanto para o total exportado quanto para os manufaturados), sendo sempre negati vo no caso de valores em logari tmo (mesma qualificação).

Indicações da presença de multicolinearj,dade ocorreram nas correlações entre o PNB c S3 (sempre em torno de 0,58), entre o PNB e S2 (cerca de 0,61 em 1972 e 1975 para

exportações totais; 0,65 em 1972 e 1975, para ma,>Jufaturados) e nas correlações entre S2 e S3, em 1972 (0,60 para totais e 0,62 para manufaturados) e em 1975 (0,66 para totais e, 0,65 para m~nufaturados).

Os resultados da estimação das equaçoes (3.2) e (3.3) aparecem nas tabelas 5, 6 e 7. A primeira observação diz respeito ã constante. A equação (3.2) resulta de um modelo de fluxos bilaterais de 'exportações que pode ser escrito como (9)

(5.1)

onde Xijt sao as exportações de i para j no ano t, Yit ~ o PNB do país i em t, Slt ~ a"participacão das

exportações de i no PNB de i no ano . t e as demais variáveis se definem por analogia ãs da equação (3.1), que pode ent,ão ser entendida como uma "linha" da matriz de

(33)

Equ,lções

-ESTntl\Çl\O rOR Hj~HlOS Qij,\11íV1DGS SHIi'LéS*

r.lt'inZ:ci~· 1:xr1 iC.1ti\';}c: (sin,1} <:'s~'('r,:"0) _ 1,:'~":Pl (1 dI'

\'nriã\"el Constante r R2 F Idl<,('n·;l,~n •• ~

Dc~endente ( + ) t(") n(-) c( +) S2(-) "J(+) I \pilí,ps:

E.xportaçõe~

Totais

Expor tações de

~lanufaturacbs

Export,lções TOt.1is

Export<lçõl's de

~l1nufaturado,";

110809 o

(1,6262)

12271,8 (0,7823 )

10,432a (4,297) 2,5712 (0,7959) 0,7429' (10,259) 0,2146" (13,473)

0, 5 Idi (," (5,9526)

0.6157.1

(1,,60(,6)

rsrcci[ic,lÇ~r) (l. ~)

-12,1.210

(-1,5326)

-l.,09Sr,b

(-2,1871)

-2953/" I,

(-O, 1,757)

2281,5,4h (2,22/'6)

r:spC'c i [i ('.11)::ir) ('3. 7.)

-O,hl7J h O, ~] ,q)

(-2,2091,) (0,5", 1 7)

-n,27:9 . J I (,",n' - ,.

(-0,69%) (I, ,(,91 J )

-121~lS

(-O,OOlh)

lln I ( ' ' :

(0,Oél,0)

0,Oh7; (0,7,,,30 )

h

O I 2/J:lJ

(2,18(,7)

;: 7(,], ? (,

(O I ~ i JS)

150(,! /Jn c (1 ,!.OS2)

r:, 'li '"J/"

(0,l,4l5)

n. I

(2, 125R)

0,R523 36,1220 J\I

o I ?2P) 59,948" 20

O. G~ (, 7 1/.,32') t1 J,)

0,7801 18,742a 2h

:-':OTAS: (1) Y é o 'P~B do raís J; D é ri dist:1nci.:l. mrdia «(,T'I milh,v; n~,\tic<l<;) ele S.1:lt('\S 1I0S rort(')<; dI" j; r; ~ \!'I,' rk..,:-;-,': fjU'=' Vl!'=' 1 ~,.. no p'lís I

lín~ua principal é Portugu(;s ou [;;p,1nhol; Si r (') C]\\ocirn~(' I"ntrC' ., rf>nrl:t pf>r (,'pit., do Br,1::il (' :1d0

r

ãis j; 53 ~ o quociente entre

percentap..em da população ativa ocupada na .1f,rícl!lt\lr.:l., no nr"sil ~ C" 11 j. - - - - - .

(2) A variâvel dependente. ê o valor tot;tl «(,'"T1 dóL'H'C: FOP.) cL,s IC'xr('lrt,1ç~"s 0\\ o \,rtlor d"s exprrt"çnC's de m,:lnu[.,tur:ldr-s, c()nfOrnH~ indicado.

A olassifiooção e-da CI\CEX.

As letras a, b e C indicam que oS coeficientes .s~o r.st~ti.stic~ncntc .si~nific~nt~.s Rffinívei.s d~ 1% • 5~ elO:, r('c;pectivamellle. Os

valores entre par~nteses s~o os da est.1tística t; d:tda a n.:l.tllrCZél d:t r,..l;tç~o entre as vari;veis, usAmos o teste unilateral, exceto no

ca~o da vari~vel 52'

(34)

TM1,r!JI\ G

F\rni\TAc01~S nR,\S1i,LíiZAS rn~ 'í\\ís:-,~: 1,?-=1

ESTn'l1V;;\o pcm rlí~~1:'I'!S QUi\uN\DOS snlrLi~:,*

"\'<lriavel

Dependente

V,lrl~'Jci:; F'\í'lic.1tlV.l<; (sin,11 ('<;;)('1".1':0) fCl dr

ECjua~ces Constan~e

( + ) Y(+) , n ( - ) C(+) S2(-í

I~_-;:2

s < (+)

" I Ih !' (, r \.' f1 fJ (!j~;:;

, (i ~ ,1 í <> l:: ~ \

í,cl'cci[icl;:io (3. o)

Exrortações 36933,6 0,8(,J2~ -1,7167 2[.122 -71~l,0(, ó1l2

Totais (0,8568) (8,8092) (-0,1 V,I) (0,1.507) (-0,4787\ ("),7304 )

0,7749 2f,,4n"

E;.;por~açõe~ de 4/'254,3 0,3222" -1O,3Jn2h =,(,5° 5 I ú b ll/I~ ,: (, 27 S6. 1/.5

~Ianufaturados (l, 21) (10,6471) (-2,3500) (2,3977) (0, ,nr,0) (1,0302)

O, 8r~ 15 J 7,1117 a

l;'''í'rcl ~iC;ll<ír (3.2)

ExrortJções 9,9800a 0,;772~ -n,52'1~b n, (j iG 1 -0,1171 (lJI:iS7

Totais (3,9121) (5,5117) (-1,7409) O,l92Q) (-1,31 1,8 ) (1,2090)

0,5511 10,ü5h"

F.xrort,lções de 6,3523" O,509ú'" -n. J 7CJ /, '2 I (10/~:.:1 G. n')PCI O,l17gb O,.J l/~ 7 7 I 1 J J 5.1

}lanu[aturado5 0,5780) (2,9571) (-0,7 9/,5) (3,9914) (O,él??) (1, ; 802)

~('\lA5: (1) \' é o ?;\B do país j ; l) é a dist~nr:i<l ~~dia (rrn ílllh.l<; ll~'lti{",l<;) de Slntos :10S rnrtc,,; dr j; r: p T;r-"l G~j-:;': r,'I~ v"ir 1 ::;c n" P,llS

lín~u.1 j-"'rincipal e rortuguês (lU ~<:;í',lnhol; S2 ;:: o 'l'1(lCiô'fltC' rntrc " L'nri:1 per c;lpit3 do P,rri.sil (' .1 dO-pDs J; SJ ê ,.., quociente entre

percentag~m da populaç~o ativa ocupada. n:1 :1~riCtl1t\lr~1 nn nr:1~il (' r~ j.

(2) A variável derendente ê ('I vrllor tot,ll (eM dól;HCs" rOH) elas rXp(1rt,lç~('S nu O v<11or d;lS rXr0rt;tr;ncs de ;-71,ln\lf:1tur,l'lcs, conforme i'ldic,ldu,

A clas5ificação é da CACEX.

)\)

Jg

30

* As letras a, b e ( indicam que os co~[ici~nrr~ S:10 c<;t;lti<;tiC:1r"'T'~(, si~nificantrs :10Ç nivri<; Jr 1:, S~ e 10~, rrSi'~ctiv:1~Clllt'. l)~ valores entre pJr~nt('scs sio O~ da e5tati5tica .t; rla~n a n~tlJr~ln dn rp1~~~o entre as variA~0is, 11S~~CS o teste 11nilnt~r~1. exceto tI" L~SO d~

vari~vel S2.

~---~- ---_.

(35)

[qullç~e~ Dependente \'" r i;\'c 1

Exportações

Tot.:!ls

[XrClrt.lçn('~ de

~l.1nufaturados

Export,lções

TC'tais

E;.;pC'rt,lçõc.<: d("

~lanufaturados

Constante

( + )

227466 b

0,9058) 120115" (2,7281) 13,0917 (4,21) a 13,067 (2,6711) a

Esn:i/lçÃo rOl; ni:m'.os QUADRADOS SHlrLE:;",

y(+)

1, 2569~

(11,2707) 0,5589<1 (15,516 1.) 0,6687' (6,9763) O,7329a (4,2376)

V~ri~v~i~ EX1,tic~tiv~~ (5 in"l (:;. í',:,r ,vI o }

, D ( - ) C (+) " ,_

r-;pC'cifjC;lÇàn (3. J)

-23,7269"

(-j ,f'355 )

2 ~ ~. ') il

- '), - ' ) ,

(-1,,292 1.)

2(,02,57

(0,03 1.5 )

GJ 4() J I <)rl

(2,1. 2JG)

T.c;í'rcifl~~~?~~

-1,0:1(,(,,1 n, i~J~h

(-2,7513) (2,23 1, 5)

-l,20J3b 1. f.()2f:'

(-2,0359) (3,c08I,)

S 2 (-1

712,71, (0, OR?!,) -5"32,?7C (-1,°729) -O,nOlJ (0,0,'(,0)

-O, n J:t,

(-l,05 U,)

S3 (+)

6,sQ r,

(O. Q/,]I,)

P.007 I (,.1

(2,7878) O,0570h p,0377) O,oo7]h 0,8713) K2 0,8222 O,?JS'" O, (,571

O, (12i 4

I :"~'lil'ros de

F ! ()h~~r\',1t.;0l'S

I (1'<1 í sc.'> )

a

37,06 ~IJ

83,25" ·28

15,Y4a 40

10,09' 28

:'\OTAS: (1) é o r::i3 do p<1is j; D e a dll=;tâncía medi., (em milh,,<: n.íutlc.l';) dr. S,1nto~ ;"'lOS porto." C\(' j; C cura ,j1J_ . ...., .. que vale 1 ~(' TIO f",ÍS

1ínr:U,1 princir,11 é rortuf,uê.<; Ou r:~p;'1nhol; S2 é o quociente "ntrc."1 rf'nrl,l per c,lpit;1 elo Br<lsil e a à~ls j; SJ ~ o qlJocientf' l'ntre a

perccnt.:1f.,cm da pC'pulaçno ativa oCllp.,{L, na .1f~ricult\lr.11 no Rr,,~i.l (' em j.

-(2) t\ \'(11'i3\,('1 dependente é o valor total (em J;;1'"r('s fOr,) d"s C'XjKIl-lélÇÕCS ou o v"lor das rxportaçõcs d~ 1'l;'\nuf.,tur"dos, COL1flllIllC illdL:..Iou.

A classificação e da CACEX.

As letras (t, b e. c. indict1m que os cocEiccntcs 5;0 est.1tic;tíC,'nl0tltc ,o::i,çnjfíc:Jntcs !l()<:: níveis d~ 17., 5-: e In::, f f ' f ' r ( ' c t í ' J d l ' d l l l t ' . (ls val\lres

cntre r.:1r~nte~cs s~o O~ da estatísticA t; d.:1c\a a natureza da r~lnç;o entre as vJri~veis, u~nmosn teste unilntcr~l, exceto no caSI) (la

v~riâvcl S2'

'J

(36)

cquaçao, fazendo então sentido esperar um sinal positivo para a constante (pois o sinal dcve ser positivo tanto para Yi, ref]ctindo a capacidade para exportar, quanto para SI, que reprl:êscnta a "din<,mismo" do setor externo de i) e relatar a 5ignific5ncia do coeficiente. O sinal foi certo em todos os CC1S0S, CJ1lbora n210 significélnte em um terço dos casos, sendo significante a 5% ou mais em J11etade dos casos. A signific5ncia aumenta ao longo do tempo, o que pode ser visto em parte como Uffia indicnç30 do efeito da promoç~o de exportaç6cs desenvolvida ao perrodo, implicito na constan~

(como eXll-!icado 1l'2is atrás).

A variável Y, repreé~entando o "tamanho" do comprador j, aparece COffi sinal certo c seu coeficiente e significativo a 1% em todos os casos. Em cornparaçao com resultados obtidos por outros autores, nossos coeficientes estão inteiramente dentro do nadrão, embora algo inferiores aos resultados de

( 1980 ) para 1970/78. Salvo em 1975, as

elasticidéldes são maiores para os manufaturados do que para c total das exportaç6es, sugerindo um efeito-ren3a

relativamente mais forte para produtos mais elaborados.

E

provável que uma melhor categorização dos produtos segundo o grau de elaboração (por exemplo, valor agregado) resulte ainda mais conclusiva a respeito dessa distinção. A questão da magnitude, por outro lado, n~o será resolvida sem se levar em conta os aspectos de simultaneidade, de defasagem na aquisição de informação, de agregação e de erros de observação, entre outros; se isso não for feito,

continuarão a ser baixéls as elélsticidades estimadas, confirmando resultados que vem de Oncutt (1950) .(10)

A distância foi utilizada em duas vers6es, conforme

explicado mais atrás. A id&ia de usar a aliquota do custo de transporte deve-se

ã

suposição de que ela mediriamellior o custo de transporte do que a simples distância em milhas náuticas. Nos experimentos realizados, a inclusão da

(37)

o sinal do coeficiente foi sempre errado, embora sempre nao significativo. ~ possÍvel que a definição adotada, por tratar com valor (CIFl das'~mportaç6es, esteja captando efeitos de sentido exatamente inverso ao desejado, pois a lista de produtos tem certamente pouca interseção. Na

versão "geográfica" os coeficientes têm sempre o sinal certo, sendo não significantes em 25% dos casos e

significantes a 5% ou mais em oito casos dentre doze. Nesta versão também foi tentada a inclusão da variável no expoente de (3.2)[ mas o resultado foi insatisfatório. Nas tabelas se pode constatar que a dist~ncia teve coeficientes cada vez mais significativos ao longo do período. Diante do comportamento da variável C

Idummy

linguística), analisada a seguir, essa evolução deve ser encarada como resultado simult~neo da import~ncia crescente dos manufaturados na pauta e de a exportação de ffi:'illufaturados ter atingido, de modo marcante[ os países da ALALC.

No que se refere a variável C, que indica a língua

(principal) falada no pais j, e necessário acentuar que C pode ser olhada, na verdade[ como uma

dummy

acerca da

pertinência (ou não) à ALALC[ já que, nesta última situação, só haveria diferença com C nos valores de Portugal e Espanha. ~ por isso que o exame das tabelas revela certa

"disputa de signific~ncia" entre D e C. Um dos coeficientES de C tem sinal errado mas é não significante, como sao outros quatro (dentre os doze); os demais são todos

significantes a 5% ou mais. (Como foi mençionado[ . ocorre frequentemente o caso de C ser significante quando D não é, e reciprocamente). Os casos de não signific~ncia

ocorrem sempre na categoria das exportaç6es totais,

reforçando a idéia desenvolvida na digressão acima, sobre a pertinência à ALALC.

Tanto em termos de sinal quanto no que se refere

à

(38)

mesmo significante a 5% o coefi6iente positivo em um desses casos. Quando o sinéll foi correto e o coeficiente foi significante, o nIvel de signific5ncia foi 10%. Apesar de se ter reconhecido antes que a definiçâo de S2 pode

torn5-la inadequada para testar a hip6tese de LiJld~h, e necess5rio acentuar que os resultados padecem ainda dos efeitos da forte multicolinearidade entre S2 e S3,

reforçando a incerteza sobre que proposta te6rica - L{J1dc.TL

ou HO - se refere o resultado empirico. Como assinalou o Professor VOl1ald CO~-Ó, é embaraçoso ver duas vari5veis tâo correlacionadas usadas para testar hipóteses cujos efeitos tem direç5es contr5rias. Pode ocorrer que alguma experimentaç30 com. outra definiçâo para 52 ou Inesmo sua simples eliminação tragam maior nitidez aos resultados.

o

comportamento da vari5vel S3 j5 foi algo superior: em todos os casos o sinal foi o indicado pela hipótese de He~h-ó~h~n-OhllJ1, e em seis deles o coeficiente é

significante a 10% (uma vez), a 5% (quatro vezes) e a 1% (uma vez). O aum8nto de signific5ncia da vari5vel S3 ao longo do tempo é notório, e a significZincia é selOpre maior ou igual, nos casos comparáveis, para os manufaturados do que para o total. Isso reflete, ~em dGvida, a import~ncia

crescente dos manufaturados na pauta a cada ano do periado.

Os coeficientes de determinaç30,

R

2 , j5 estão corrigidos

para levar em conta os graus de liberdade, e foram bastante altos, em comparaç30 com os resultados de outros autores e tendo em vista tratar-se de uma estimaç30 de ~fLO-ó-ó -ó~~.t;OJ1.

OS valores de ~2 variam entre 6,5147 e 0,9384, tendo sido piores os resultados para 1975; além disso, s30 superiores, em termos de ~2, os resultados da especificaç30 (3.2),

especialmente em 1977 e para a categoria dos manufaturados.

(39)

pr6ximos (em termos geogrâficos 'ou linguIsticos, como os da ALALC) e com estrutura tecno16gic~ (em particular do ponto de vista da força de trabalho ocupada na agricultura) diferente da brasileira. Esta mensagem deve ser avaliada a luz da an~lise dós resIduos das regress5es, que fornecem uma espécie de "sinalizador de oportunidades", a ser utilizado com as precauç5es mencionadas mais adiante.

Com efeito, comparando as previsSes do modelo (ou valores ajustados) com os nIveis das exportaç5es observados ao longo dos anos selecionados, e para cada paIs comprador, pode-se distinguir o com~rcio efetivo do comércio potenci~,

ou seja, daqueJe nlvel de exportaç5es que seria observado caso os Gnicos fatores determinantes das transaç5es fossem aqueles expressos pelas variâveis presentes no modelo. Assim, ao se verificar aue, para certo pais, o modelo prev~

mais~mér<?io do que o que foi efetivamente realizado, trata-se de perguntar que fatores fora do modelo poderiam explicar isso (por exemplo, uma politica de importaç5es restritivó.s do l3do do comrrador) e concluir que, caso não seja possIvel identificar fatores significativos, então esse resíduo está indicando oportunidades de comércio mal ou pouco aproveitadas pelo Bras\l. Alguns desses resIduos podem ser atribuídos, e claro, a erros de observação ou a flutuaç5es conjunturais "normais". Por esse motivo, na análise de resIduos que faremos agora decidiu-se considerar apenas aquelas observaç5es que caem fora de um intervalo em torno da média (nula) dos residuosi este intervalo, de semi-amplitude igual a um desvio padrão, representa uma

variação "normal" dos resíduos e, do ponto de vista

estatístico, às observações ai registradas não deve ser atribuldo significado especial. Bem entendido, esse

(40)

"I

J \; ! ' , )

SEMINÁRIO DE PESQUISA ECONOr-nCA I

19 Semestre de 1982 (la e 2a nartes)

r;;:z~

,J ) .

S

~{1

J

.~S

COORDENADORES: la parte: P~ofs: Uriel de Ma~alhães e José Julio Senna

SUHÂRIO 21/01/82

04/03/82

2a parte: Profs: Antonio S.P. Brandão e Francisco Holanda Barbosa

Estudo comnararivo da influência de fatores es-paciais e estruturasis sobre of fluxos de comér cio exterior brasileiro.

Frederico A. de Carvalho & João Luiz Mascolo

A evolução recente da estrutura e administração financeira de bancos comerciais brasileiros.

11/03/82

18/03/82

06/05/82

13/05/82

27/05/82

Ney R.O. de Brito & Ricardo F. Franco

A resposta da oferta agrícola aos prços mímimos. Uilson Melo Araújo

A proteção efetiva proporcionada à indústria bra sileira pelos cistos de transporte e pelas tari-fas

Helson Braga

Competição monopolística aproximando competição perfeita.

Sérgio R. da Costa Werlang

Recessão, balanço de pagamentos e crescimento. Edmar L. Bacha

o

desemnenho comparativo de empresas multinacio-nais e naciomultinacio-nais privadas.

(41)

BIBLIOTECA

FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

\'1gO-!g5

D~), i'J ~'S

f ,r',

, ,

(42)

Data: Horário: Local:

DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA DA FUlm~lI,çÃo GETULIO VARG)\S

Seminários de Pesquisa Economica I (la. parte)

Coordenadores: Profs. Uriel de Magalhães e José Julio A.Senna

ESTUDO COMPARATIVO DA INFLUENCIA DE FATORES ESPACIAIS E ESTRUTURAIS SOBRE OS FLUXOS DE

COMERCIO EXTERIOR BRASILEIRO

21.01.82 13:30h

Auditório Eugenio Gudin

(43)

por exemplo. Do ponto de vista éstatlstico, todavia, o procedimento adotado

é

satisfatório.

Nas tabelas 8 e 9 são apresentados os países para os quais o modelo indica haver um potencial (inaproveitado) de exportaç6es, distinguindo as exportaç6es totais (tabela 8) das de manufaturados (tabela 9). ~ importante acentuar que esses resultados devem ser olhados com extrema cautela: como vimos, há um certo número de fatores que podem estar inibindo um maior comércio do Brasil com esses países, mas que não são captados pelo modelo. Tal é claramente o caso da avsência, no modelo, de variáveis indicando a

competitividade dos produtos brasileiros diante de seus competidores nos mercados dos países compradores; por outro lado, mencionamos antes, também, o fato de que os efeitos de eventuais restriç6es às importaç6es por parte do país comprador aparecerão forçosamente no termo de erro das equações. Seria então absolutamente incorreto de apressar-se ~m pedir ao modelo mais conclus6es do que ele pode reailEnte cferecer.

Duas impress6es se imp6em quando são examinadas as tabelas. Em primeiro lugar, o padrão de "sinalização" é razoavelmen!:E . homogêneo, para uma dada especificação, ao longo do período.

Quer dizer, são selecionados praticamente os mesmos países, ano a ano, tanto para a categoria total como para os

manufaturados. Em segundo lugar, o padrão é bem distinto quando, para um dado ano, são comparados os. resul té;ldos para uma e outra forma da equação estimada, e para uma e outra categoria (exportaç6es totais ou de manufaturados). Em particular, é notável a associação entre o fato de um país estar na tabela 9, equação (3.3) e a evolução da

(44)

PAlsES COM POTENCIAL IMPLíCITO DE EXPORTAÇÃO TOTAL - 1972/77 IDENTIFICAÇÃO VIA RES1DUOS DAS REGRESSÕES

Equações Anos •

(3.3) (3.2)

(3.3) (3.2)

(3.3)

(3.2)

1972

Canadá; França;· Marrocos; Suíça

Colombia; Canadá; Suíça; Austria; Venezuela; Hexico

1975

Estados Unidos; Austrália; Canadá

Australia; Colombia; Austria; Finlândia; Turquia; Nigeria; Mexico 1977

Canadá

Austrália; República Sul-Africana; Finlândia; Mexico; Turquia; Colombia

(45)

IDENTIFICAÇÃO VIA Rt:slDUOS DAS REGRESSÕES

Equações Anos

1972

(3.3) Alemanha Federal; França; Uruguais; Japão

(3.2) Noruega; Tunisia; Suecia

1975

(3.3) França; Portugal; Uruguai; Colombia

(3.2) Portugal; Rumania; Noruega; Marrocos

1977

(3.3) França; Portugal; Japão; Belgica-Luxemburgo

(3.2) Portugal; Marrocos; Noruega; Bélgica-Luxemburgo

Imagem

TABELA  9  - Palses  com  Potencial  Implícito  de
figura  8  mostra  que  a  proporç~o  de  dep;sito8  a  prazo  i  maior  em  baú  cos  particulares  do  que  em  banco
FIGURA  11  - Efeito  de  P2  sobre  a  distribui  esperado

Referências

Documentos relacionados

das implicações, quer pelo teste dos pressupostos, todas as suas for-. mulaçBes logic3rnente equivalentes serio testiveis do mesmo modo. Isso de modo algum

Neste trabalho, foram estudadas as plântulas e plantas jovens de Erythrina speciosa (Phaseoleae), Holocalyx balansae e Sophora tomentosa (Sophoreae), Swartzia langsdorffii

manufaClllring \\or\...ers turn out to be at the bottom of lhe manufac- luring task quality distribution, and their exit raises lhe a\erage qual- ity of the

A grande'vanta7 gem deste arranjo consiste em praticamente excluir a possibili- dade de inflações elevadas, mesmo que ッ」ッイイセ@ uma セクー。ョウ ̄ッ@ mone- ' tãria

O modelo conceitual procura mostrar quais são os elementos de informação tratados pelo sistema, para que mais adiante se possa mostrar ainda como essa informação é transformada pelo

A pesquisa teve como objetivo analisar como se dá o relacionamento institucional entre a Superintendência de Pessoal (SPS) – Órgão Central da Secretaria de Estado de

Vale registrar, que essa pesquisa tem por objetivos específicos descrever os desafios enfrentados para o regular desenvolvimento dos processos de trabalho que visem à formalização

O “tempo necessário” para as atividades complementares foi definido no tópico “Objetivos e Metas”, no qual apresentou duas metas referentes ao eixo da jornada de