• Nenhum resultado encontrado

Tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução para avaliação de parâmetros morfológicos e funcionais ósseos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução para avaliação de parâmetros morfológicos e funcionais ósseos."

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

de

revisão

Tomografia

computadorizada

quantitativa

periférica

de

alta

resoluc¸ão

para

avaliac¸ão

de

parâmetros

morfológicos

e

funcionais

ósseos

Henrique

Fuller

a

,

Ricardo

Fuller

b

e

Rosa

Maria

R.

Pereira

a,∗

aLaboratóriodeMetabolismoÓsseo,DivisãodeReumatologia,FaculdadedeMedicina,UniversidadedeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil

bServic¸odeReumatologia,HospitaldasClínicas,FaculdadedeMedicina,UniversidadedeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem17dejaneirode2014 Aceitoem6dejulhode2014 On-lineem26denovembrode2014

Palavras-chave:

Tomografiacomputadorizada quantitativaperiféricadealta resoluc¸ão

Parâmetrosestruturais Rádio

Tíbia

r

e

s

u

m

o

Atomografiacomputadorizadaquantitativaperiféricadealtaresoluc¸ão(HR-pQCT)éuma novatecnologiadisponívelcomercialmentehámenosde10anosquepermiteafeiturade examesinvivoparaaavaliac¸ãodeparâmetrosósseos.AHR-pQCTavaliaaforma,onúmero,o volume,adensidade,aconectividadeeaseparac¸ãodastrabéculas;adensidadeeaespessura doossocorticaleovolumeeadensidadetotal,emaltadefinic¸ão,oquepermiteaconstruc¸ão digitaldamicroarquiteturaósseaadicionalmente.Aaplicac¸ãodecálculosmatemáticosaos dadoscapturados,métododenominadoelementofinito(FE),permiteaestimativadas pro-priedadesfísicasdotecidoesimulacargassuportadasdeformanãoinvasiva.Dessemodo, aHR-pQCTadquiresimultaneamentedadosantesfornecidosseparadamentepela densi-tometriaóssea,pelaressonânciamagnéticaepelahistomorfometriaeagregaestimativas biomecânicasantessópossíveisemtecidosextraídos.Areprodutibilidadedométodoé satis-fatória,comcoeficientesdevariac¸ãoqueraramenteultrapassamos3%.Quantoàacurácia, osparâmetrosapresentamderegularaboaconcordância(r2=0,37-0,97).

Aprincipalaplicac¸ãoclínicaénaquantificac¸ãoenomonitoramentodasdoenc¸as osteo-metabólicas,porqueavaliademodomaiscompletoaresistênciaósseaeoriscodefratura. Naartritereumatoidepermite-seaaferic¸ãodonúmeroedotamanhodaserosõesedos cis-tos,alémdoespac¸oarticular.Naosteoartriteépossívelcaracterizarasáreasedema-símile queguardamcorrelac¸ãocomadegradac¸ãodacartilagem.

Restritasaindaauminstrumentodepesquisa,dadooseuelevadocusto,aaltaresoluc¸ão eaeficiênciamostram-secomovantagensemrelac¸ãoaosmétodosatualmenteusadospara aavaliac¸ãoóssea,comumpotencialparatornar-seumaimportanteferramentanaprática clínica.

©2014ElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

Autorparacorrespondência.

E-mail:rosamariarp@yahoo.com(R.M.R.Pereira).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2014.07.010

(2)

High

resolution

peripheral

quantitative

computed

tomography

for

the

assessment

of

morphological

and

mechanical

bone

parameters

Keywords:

Highresolutionperipheral quantitativecomputed tomography

Structuralparameters Radius

Tibia

a

b

s

t

r

a

c

t

Highresolutionperipheralquantitativecomputedtomography(HR-pQCT)isanew techno-logycommerciallyavailableforlessthan10yearsthatallowsperforminginvivoassessment ofbone parameters.HR-pQCT assessesthetrabecularthickness,trabecular separation, trabecularnumberandconnectivitydensityand,inaddition,corticalbonedensityand thicknessandtotalbonevolumeanddensityinhigh-definitionmode,whichadditionally allowsobtainingdigitalconstructsofbonemicroarchitecture.Theapplicationof mathema-ticstocaptureddata,amethodcalledfiniteelementanalysis(FEA),allowstheestimation ofthephysicalpropertiesofthetissue,simulatingsupportedloadsinanon-invasiveway. Thus,HR-pQCTsimultaneouslyacquiresdatapreviouslyprovidedseparatelybydualenergy x-rayabsorptiometry(DXA),magneticresonanceimagingandhistomorphometry, aggrega-tingbiomechanicalestimatespreviouslyonlypossibleinextractedtissues.Thismethodhas asatisfactoryreproducibility,withcoefficientsofvariationrarelyexceeding3%.Regarding accuracy,themethodshowsafairtogoodagreement(r2=0.37-0.97).

Themainclinicalapplicationofthismethodisinthequantificationandmonitoringof metabolicbonedisorders,morefullyevaluatingbonestrengthandfracturerisk.In rheu-matoidarthritispatients,thisallowsgaugingthenumberandsizeoferosionsandcysts, inadditiontojointspace.Inosteoarthritis,itispossibletocharacterizethebonemarrow edema-likeareasthatshowacorrelationwithcartilagebreakdown.

Givenitshighcost,HR-pQCTisstillaresearchtool,butthehighresolutionandefficiency ofthismethodrevealadvantagesoverthemethodscurrentlyusedforboneassessment, withapotentialtobecomeanimportanttoolinclinicalpractice.

©2014ElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Nosanos1990,aincorporac¸ãodadensitometriaósseana prá-ticaclínicaimpulsionouconsideravelmenteoconhecimento dedoenc¸asosteometabólicaseoestabelecimentodoriscode fratura.Entretanto,aresistênciaósseadependetambémda

microarquitetura do tecido. Desse modo, a análise

histo-morfométricapassouasernecessáriaparacomplementara

avaliac¸ãoósseaeinferirsuaspropriedadesespaciais.Masesse éumexameinvasivoedispendiosoquepodeapenasserfeito apartirdebiópsias.

Nessecenário,surgeumnovométododecaptac¸ãodedados

densitométricos e morfológicos em 3D de alta qualidade

invivo:atomografiacomputadorizadaquantitativaperiférica dealtaresoluc¸ão(eminglês,HR-pQCT).Atecnologiafoi ini-cialmenteprojetadaparaaanálisedemateriaiscomoneve, concretoepedraspreciosas,entreoutros.Nasequência, pas-souaserusadaparao estudodemateriaisbiológicos,tais comodentes,implantes,ossose,maisrecentemente,a car-tilagem.Alémdisso,ométodopermitiutambémaanálisedas propriedadesbiomecânicasdomaterialanalisadopormeiode

umprocessomatemáticocomplexo.

Oseu uso parafinalidades médicas temcrescido

acele-radamentenosúltimosanos, poisrevela empormenores a

estrutura interna de materiais biológicosin vivo e ex vivo. OusodaHR-pQCTaindaestápraticamenterestritoaocampo

da pesquisa científica, tanto que existe menos de meia

centena de aparelhos para fazer o exame em

funciona-mento no mundo1 e apenas dois no Brasil.Em virtude de

seugrandepotencial,apresentamosaquiumarevisãosobre aspectosmetodológicosdaHR-pQCTesuapotencialaplicac¸ão clínica.

O

que

é

tomografia

computadorizada

quantitativa

periférica

de

alta

resoluc¸ão?

AHR-pQCTéumatécnicadeimagemqueusaprocessamento

computadorizadodaatenuac¸ãoderaios-X(medidasem Uni-dadesHounsfield,HU)paraaaquisic¸ãodeimagensseccionais,

damesmaformaqueumatomografiacomputadorizada

con-vencional. Apartirdoscortesépossívelaproduc¸ãodeum modelodealtaqualidadeemtrêsdimensões(3D).

EmboraaHR-pQCTsejatambémmuitasvezesconfundida

comamicrotomografiacomputadorizada(MicroCTou␮CT),

essestermosnãosãosinônimos.Enquantoa␮CTtemuma

altíssimaresoluc¸ãoquepodechegarafrac¸õesde␮m (micrô-metro)eavaliaremgrandesdetalhesamorfologiadas amos-tras,seuusorestringe-seaanálisesexvivo.2 aHR-pQCT,

especificamente,éumequipamento cujaresoluc¸ãochegaa dezenasdemicrômetros,tamanhoesseligeiramentemaiordo queaquelerepresentadopelaestruturatrabecular,masque

tambémpermiteumaanálisedetalhadadamorfologia

teci-dual,alémdesediferenciarda␮CTpelapossibilidadedefazer examesrápidosinvivo.3,4Oestudodeestruturasósseascom

a␮CTfoiintroduzidoem19895elogosetornoupadrão-ouro paraaavaliac¸ãodaestruturatridimensionaldoosso.

(3)

comresoluc¸ãosuficienteparaavaliaraestrutura tridimensi-onaldamicroarquiteturaósseaperiféricaparaserqualificada

como HR-pQCT,aXtremeCT (ScancoMedicalAG,

Brüttisel-len,Suíc¸a) (fig.1A).Mesmoassim,acapacidadeparamedir aespessuramédiadastrabéculasósseasaindaestálimitada pelaresoluc¸ãomáximadamáquina.6–8

Apesar da capacidade para a varredura morfológica da

microestruturadotecido,aindanãohaviaumamaneira

ade-quada para se estimarem as propriedades mecânicas do

materialavaliado invivo. Comamelhoriada resoluc¸ãodas

imagens 3D proporcionada por esse novo aparelhoe com

omaiorpoderdeprocessamentodoscomputadoresatuais,

hoje é possível complementar as análises das tomografias

com o método chamado Elemento Finito9 (em inglês, FE),

queproporcionaaestimativadepropriedadesfuncionaisdo material.

Aquisic¸ão

das

imagens

e

dos

resultados

O exame padrão com a XtremeCT avalia o rádio e a tíbia

distaisdehumanos.10 Oantebrac¸oeapernadospacientes

são imobilizadosemumaconchade fibra decarbono para

seevitaremartefatosdecorrentesdamovimentac¸ão,osquais podemlevarànecessidadedeumreescaneamento.11–13

Ini-cialmenteéfeitaumaradiografiaconvencionalpelopróprio

equipamentoparaadeterminac¸ãodosplanospadronizados

de início e de término da tomografia (fig. 1B). Essa abor-dageminicialédenominadascoutview’.Cada exameinclui

110 secc¸ões tomográficas que totalizam a dimensão de

9,02mmaolongodoeixoaxial doosso. Aobtenc¸ãodessas

imagens demora cerca de três minutos. O exame,

tipica-mente, éfeitocom asseguintesconfigurac¸ões: correntedo

Figura1–A,AparelhodeHR-pQCTScancoXtremeCT.B,PlanospadronizadosdereferênciaparaaHR-pQCT.Alinha

pontilhadaindicaoplanodereferênciaenquantoaslinhascheiasindicamosplanosdeinícioedetérminodoexame,

compreendendoumaespessurade9,02mm.C,Imagemseccionaldaperna,comocontornodoperiósteodatíbia

emdestaque(verde).D,Imagemseccionaldoantebrac¸o,comocontornodoperiósteodorádioemdestaque(verde).

(4)

tubode raios-X de 95mA,potencial detubo de raios-X de

60kVp, tamanho dovoxelde 82␮m eumamatriz1.536×

1.536.

Adoseefetivade radiac¸ãodoexame coma HR-pQCTé

menordoque5␮Svpormedida.14Algunsestudosestimam queelaestejaemtornode3␮Sv.15Arecomendac¸ão interna-cionaléqueadoseanualmédiaparaexposic¸õesplanejadas

nãoultrapasse20mSv/anomedidos sobreperíododefinido

decincoanos.16,17 Atítulodecomparac¸ão,umaradiografia

simplesdetóraxexpõeaumadosede20␮Sv.

Finalizadaaobtenc¸ãodasimagens,osistemafaz automa-ticamenteumaavaliac¸ãoinicialqueconstadedoisprocessos: 1)Transformac¸ãodosdadosdigitaisemimagensseccionais (fig. 1C-D)e 2) Construc¸ão de ummodelo 3D (fig.1E). Em sequência,énecessáriodeterminaroscontornosdoosso,ou seja,operímetroexternodacorticalóssea,paraqueosistema reconhec¸aovolumetotaldotecidoepossafazerasanálises. Osoftwaretemummétodosemiautomatizadoparaqueseja feitoocontornodasestruturas(fig.1C-D).

Apósessecontorno,énecessárioquesedeterminea divi-sãoentreosdoisprincipaiscompartimentosdoosso:ocortical eo trabecular, para quese obtenhamdados isolados refe-rentesacadaumdeles.Esseéumprocessocomplexo,pois

nemsempre essa fronteira é bem definida. Nos casos em

queocórtexépoucoespessooualtamenteporoso,olimite entreos compartimentos podeserimpreciso.18 O processo

padrãodessasegmentac¸ãoétotalmenteautomatizadoeleva emcontaasdiferentesatenuac¸õesderaios-Xparadividiros compartimentos.19,20

Outroaspectoqueprecisaserdefinidorelativo às trabé-culasósseasé asuadivisão entreos tipos rod eplate (em umatraduc¸ãolivre,trabéculasemhasteeemplaca).Enquanto astrabéculasdotiporodtêmduasconexões(chamadas dis-juntivas)unidasaoossoadjacenteeapenasumasuperfície decontatocom amedulaóssea,astrabéculasdotipoplate

têm apenas uma superfície de contato com o osso

adja-cente(emtodooseuperímetro)eduascomamedulaóssea (umade cada lado dodisco).20 Esse processo de separac¸ão

entrerod-likeeplate-like éfeitoautomaticamentepelo soft-wareeteminfluêncianosresultadosobtidosemalgunsdos parâmetros.

Segue-seumasériedeanálisesparaassimdeterminaros principaisparâmetrosósseosusadosnaliteratura.1Paraisso,

sãonecessáriosalgoritmosmatemáticosquepermitemtais

cálculos.Osoftwaredofabricantejáincluiscripts(roteirospara computadores)quecontêmasequac¸ões.

Elesincluemadefinic¸ãodaforma,donúmero,dovolume,

da densidade eda separac¸ão das trabéculas, bem como o

númerode conexõesentreelas,a densidadeeaespessura

dacorticaleovolumeeadensidadeósseatotal.Odadomais relevanteobtidodacorticaléseugraudeporosidade.Atabela 1discriminaosprincipaisparâmetrosesuaterminologia con-formeusadanaliteraturamédica.

Elemento

finito

O FE é uma técnica numérica de engenharia que,

apli-cada à medicina, permite estimar quantitativa e

qua-litativamente propriedades biomecânicas resultantes da

microarquitetura óssea por meio de complexas equac¸ões

diferenciais.21–23

Apósaaquisic¸ãodedados-padrãodamicroarquitetura,é possível aadic¸ão doscript específicodo elemento finito, o

qualpermite quesejam estimadaspropriedadesfuncionais

dosossos apartir dedados coletadosde maneiraestática. Osoftwareempregaachamada“técnicadeconversãovoxel” (fig.2A)paracriarmodelosde elementofinito(Softwaredo ElementoFinito,v.1.13,ScancoMedicalAG,Suíc¸a,janeirode 2009,ManualdoFabricante).Nessatécnica,asinformac¸ões vetoriaisobtidasnomodelosãoconvertidasemblocos,

cha-mados de voxels, os quais apresentam forma e tamanho

idênticos.Osvoxelstêmoformatodecubosesãoamenor

unidadequecompõeaimagemdomaterialanalisado.Cada

voxeléregistradocomumadentre255gradac¸õesde elasti-cidadereconhecidas pelosistemapara feituradoscálculos

matemáticos.AanálisepadrãodoFEcompreendeumteste

virtualderesistência,ouseja,ocomputadorestimaeanalisa

o comportamento do tecido ósseo quando esse é

subme-tido a umaforc¸a compressivaao longodo seu maioreixo

(fig.2B).

ParaaanálisedoFE,duaspropriedadesmecânicasdoosso

em estudoprecisamser estimadas,umavez quenão está

sendofeitoestudohistofuncionaldotecidoósseo:

• AprimeiradelaséomódulodeYoung,umamedidada capaci-dadedeummaterialretornaraoseuformatooriginaldepois deretiradodeumaforc¸adeestresse,indicandodessaforma aelasticidadedotecido.Essamedida éválidaapenasno intervalodeforc¸asemquehádeformac¸ãoelástica,ouseja, quandonãoocorremmicrorrupturasoualterac¸õesna estru-turadoossoquepossibilitemqueeleretorneaoformato original.

• AsegundadelaséumamedidadoefeitodePoisson,queé atendênciadeummaterialdeficarmaisfinonomomento emqueéesticadoemumdadoeixo.Emoutraspalavras,um materialaosertracionadoaumentasuadimensãonoeixo datrac¸ãoediminuidetamanhonosoutrosdoiseixos.Como reac¸ãoàforc¸adetrac¸ãoaplicada,aelasticidadedo mate-rialtenderáatrazê-loparaaformaoriginal.Essatendência podeserentendidacomoumaforc¸aqueofaráencolherna direc¸ãoemquefoiestiradoeaumentarnasoutrasdirec¸ões. OcoeficientedePoissonéarazãoentreasegundaeaprimeira forc¸as.24

Os valores dessas variáveis ainda não estão

completa-menteestabelecidose,dessemodo,oseuusovariadeacordo comaliteraturausada.Afaixadenormalidadedomódulode Youngusadositua-seentre10GPae22,5GPa(Gigapascaléum múltiplodaunidadepadrãodepressãonosistema internaci-onal,definidacomoNewton/m2).OmódulodeYoungpodeser definidodistintamenteparaoossotrabecularecortical.Jáa razãodePoissonusadaé0,3namaioriadostrabalhos.25–30

Aaplicac¸ão dessatécnicatem trazidode formasimples

e rápida uma enorme quantidade de dados antes apenas

obtidosapartirdeexamesinvasivos,custososedemorados. Sãodadosqueestimamacargasuportadaeasdeformac¸ões

doossocomoumtodoeemcada umadesuasregiões.Os

(5)

Figura2–A,Técnicadeconversãovoxel.Noesquema,cadaumdoscubosadireitaéumvoxelcomumaelasticidade específica,aquirepresentadopordiferentestonalidadesdecinza.B,Testedecompressãovirtualfeitopelosoftwaredo elementofinito.Emamareloaaplicac¸ãodeforc¸ascompressivas.C,Ilustrac¸ãodomódulodeYoung.Aretiradadasforc¸asde

compressão(emamarelo)levaomaterialaretornaraoseuformatooriginal.D,Exemplodoresultadodeumaanálisecomo

métododoelementofinito,corteaxialdoosso.Emvermelho,áreassubmetidasamaiorestresse,emverde,áreassob

menorestresse.

Acurácia

AsanálisesdaacuráciadaHR-pQCTbaseiam-seno

padrão--ouro para medidas da microarquitetura óssea, a ␮CT. As

comparac¸õessãofeitas emamostrasdecadáveres,emsua

maioriadevidoàimpossibilidadedesefazeremexamesinvivo nosaparelhosdeMicroCT.

No geral, os parâmetros apresentam de boa a regular

concordância(r2=0,37-0,97).Nota-se,porém,quealguns parâ-metros, como BV/TV (r2=0,91-0,97)3,31 e Tb.Sp (r2=0,91),3

apresentaram excelente correlac¸ão, enquanto parâmetros

como Tb.1/N.SD (r2=0,62-0,71)4 e Tb.Th (r2=0,42-0,64)3,31

apresentamumamenorcorrelac¸ão.

Tjongetal.3exploramtambémainfluênciadotamanho

dovoxelusadonasaferic¸õescomaHR-pQCTnacorrelac¸ão comosparâmetrosdopadrão-ouro.Alternandoentreos valo-respadronizadospelaXTremeCT(41 ␮m;82 ␮me123 ␮m), pode-sealterardeformasignificativaaacuráciaTb.Th, que

comumvoxelde123␮mapresentar2=0,37;aumentando-se aresoluc¸ãopara41␮m,chega-sear2=0,82.Deformasimilar, Tb.Sppodevariarder2=0,78ar2= 0,95.Algunsparâmetros, especialmente os densitométricos,porém,são pouco

influ-enciadospeloaumentoda resoluc¸ão.ATb.BMDpermanece

comr2 =0,84-0,85nasváriasresoluc¸õescomparadas.Apesar demelhoraraacurácia,adiminuic¸ão dotamanhodovoxel

implica um maior tempo de exame e, consequentemente,

multiplicaaschancesdaocorrênciadeartefatosresultantes damovimentac¸ãodopaciente.

Oparâmetrodedensidademineralósseatotal(D100),além dosoutrosparâmetrosdedensidadeobtidoscomaHR-pQCT,

podesertambém comparadocom osobtidospela

densito-metriaósseadeduplaemissãocomfontederaios-X(DXA). Éimportantenotar,porém,queenquantoaHR-pQCTea␮CT calculamdensidadesvolumétricas(vBMD),aDXAcalcula den-sidadeporáreaouareal(aBMD).Acorrelac¸ãoapresentadana

comparac¸ãoentreHR-pQCTeDXA,adepender do

(6)

Tabela1–PrincipaisparâmetrosósseosusadospelaHR-pQCT

Sigla Parâmetro Descric¸ão Unidade

Parâmetrosestruturais

BV/TV Bonevolumeratio Relac¸ãoentrevolumeósseo

evolumetotaldetecido

Tb.N Trabecularnumber Númeromédiodastrabéculas 1mm

Tb.Th Trabecularthickness Espessuramédiadastrabéculas mm

Tb.Sp Trabecularseparation Espac¸omédioentreastrabéculas mm

Tb.1/N.SD Inhomogeneityofnetwork Desviopadrãodoinverso

donúmerodetrabéculas

mm

Ct.Th Corticalthickness Espessuramédiadacortical mm

Co.Po Corticalporosity Razãoentrevolumedosporos

evolumecorticaltotal

Tt.Ar Totalbonearea Áreamédiadasecc¸ãotransversal mm2

Ct.Ar Corticalbonearea Áreamédiaocupadapeloosso

cortical

mm2

Tb.Ar Trabecularbonearea Áreamédiaocupadapeloosso

trabecular

mm2

Parâmetrosdedensidade

BMD(D100) Bonemineraldensity Densidadevolumétricatotal mgHA/cm3

Tb.BMD(Dtrab) Trabecularbonemineral

density

Densidadevolumétricatrabecular mgHA/cm3

Dmeta Metatrabecularbonemineral

density(40%)

Densidadevolumétricatrabecular externa(40%dovolume

trabecular)

mgHA/cm3

Dinn Innertrabecularbonemineral

density(60%)

Densidadevolumétricatrabecular interna(60%dovolumetrabecular)

mgHA/cm3

Meta/Inn Ratiometatoinnerbone

mineraldensity

Razãoentreasdensidadesexterna einternasdoossotrabecular

Ct.BMD(Dcomp) Corticalbonemineraldensity Densidadevolumétricacortical mgHA/cm3

quando a comparac¸ãoé feita entre vBMDtotal eaBMD.32

Nota-se,entretanto,queaindahápoucosestudosfocadosem mostraracorrelac¸ãoentreessesparâmetros.

Reprodutibilidade

Atéomomento,existempoucosestudosquerelatama

repro-dutibilidade dos resultados adquiridos pela HR-pQCT. Na

suamaioria,esses trabalhos mostram queo equipamento,

quandousadosegundoprotocolospadronizadosebem defini-dos,atingebaixoscoeficientesdevariac¸ão.Diversosaspectos

influenciam nareprodutibilidade dosresultados, dentre os

quais se destacam o parâmetro em análise, os protocolos

empregados, o ossoavaliado ea corretafeitura dos proto-colosdecalibrac¸ão.

Os parâmetros obtidos a partir da HR-pQCT podemser

divididosnosrelativosàmorfologiaeàdensidade(tabela1). Comparando-seareprodutibilidade,nota-sequenosegundo grupoelaémaiordoquenoprimeiro.Enquantoos parâme-trosmorfológicospodematingircoeficientesdevariac¸ãode até 3,2%-4,4%, os relativos à densidade mineral óssea difi-cilmenteultrapassam1%.33,34 Aexplicac¸ãoparaessefatoé

que paraa avaliac¸ãode densidade usa-se umvalormédio

Tabela2–Parâmetrosfuncionaisobtidospeloelementofinito

Sigla Parâmetro Descric¸ão Unidade

S Stiffness Rigidezdotecido n/mm

F.ult Estimatedultimatefailureload Estimativadacargamáximasuportada n

(Tb.F/TF)dist – Razãoentreacargasuportadapeloosso

trabecularemrelac¸ãoàcargasuportada peloossototal,naextremidadedistal

(Tb.F/TF)prox – Razãoentreacargasuportadapeloosso

trabecularemrelac¸ãoàcargasuportada peloossototal,naextremidadeproximal

E.app Apparentmodulus Móduloaparente(aferepressão) n/mm2

Tb.VM TrabecularVanMisesstress Estressetrabecular(aferepressãonas

trabéculas)

n/mm2

C.VM CorticalVanMisesstress Estressecortical(aferepressãonocórtex) n/mm2

Tb.ES Averageequivalentstraintrabecularbone Afereamédiadadeformac¸ãodas

trabéculas

(7)

da concentrac¸ão de tecido ósseo pelo volumetotal, pouco influenciadopelaspequenascaracterísticasda forma.Jáos parâmetrosmorfológicossofremvariac¸õesgrandescom qual-queralterac¸ãodeângulodeaquisic¸ãooumovimentac¸ão.

Quanto aos protocolos empregados, devem estar muito

bem delimitados para melhorar a reprodutibilidade. Eles

incluemoposicionamentodopaciente,afixac¸ãodomembro naconchadeapoio,aescolhadoplanodereferência,entre

outros.Todosessesfatorespodemdarmargembasicamente

a três tipos de erros: artefatos de movimentac¸ão,reduc¸ão da sobreposic¸ão em diferentes medic¸ões e alterac¸ões na

angulac¸ão. O posicionamento desconfortável e a falta de

fixac¸ãonaconchadeapoiopodemlevaràmovimentac¸ãodo paciente,oqueaumentaavariac¸ãoentreexames.Aescolha doplanodereferência(limitesdaáreaósseaanalisada)pode determinarimportantediscrepâncianosresultadosobtidos:33

nessamedida,aalterac¸ãodeapenas1mmpodelevarauma variac¸ãode11%naamostradotecidoanalisado.Quantoao ossoavaliado,segundoBoutroyetal.,34osresultadosrelativos

à tíbia apresentam, em sua maioria, maiores coeficientes

de variac¸ão quando comparados com os parâmetros

simi-lares dorádio. MacNeilet al.,33 porém,observaram que as

medic¸õesdorádioestãomaissujeitasaartefatosdecorrentes

domovimento.

ParaaXtremeCTéimportantenotarqueafeituraadequada dosprotocolosdecalibrac¸ãodiáriosesemanaisfoideextrema importânciaparamanutenc¸ãodealtospadrõesde reproduti-bilidadeebaixavariabilidadeemcurtoelongoprazos,além dereprodutibilidademulticêntrica.35

Aplicac¸ões

OusodaHR-pQCTemtecidosbiológicosgerouumaenorme

gama de possibilidades para a pesquisa científica, o que

pode serobservado pelo aumento exponencial donúmero

depublicac¸õesqueaplicam atecnologianosúltimosanos.

A avaliac¸ão funcional com o método do elemento finito

ampliouaindamaisonúmerodeaplicac¸õesdatécnica. Desdeoprimeirousoparaavaliac¸ãoóssea,essatemsidoa principalaplicac¸ãodaHR-pQCT.Estudosindicamquepodem seravaliadosoperfildamicroarquiteturaósseaaolongoda vida,riscodefraturas,mineralizac¸ãoeevoluc¸ãodedoenc¸as

ósseascomoosteoporose.Tambémpodemserverificadoso

efeitodefármacoseasdietasnaformac¸ão,areabsorc¸ãoea

morfologiaósseas.Atualmente,seuusovemseestendendo

paraodiagnósticoeomonitoramentodeartropatias inflama-tórias,comoaartritereumatoideedaosteoartrite.Entretanto,

ousoprático dométodoainda parecemuitomais

promis-sorerespondealacunasnaosteoporose.Naosteoartriteena artritereumatoidesuautilidadeaindaestámaisrelacionada àpesquisa.

O

uso

da

tomografia

computadorizada

quantitativa

periférica

de

alta

resoluc¸ão

na

osteoporose

e

a

avaliac¸ão

do

risco

de

fratura

Aosteoporose(OP)caracteriza-sepelocomprometimentoda

resistência óssea, que predispõe o indivíduo ao risco de

fraturas.36 A densitometria óssea de dupla emissão com

fontederaios-X(DXA)aindaéopadrão-ouropara diagnós-tico,monitoramentoeinvestigac¸ãoclínicadopacientecom osteoporose.37Porém,adensidademineralóssea(BMD)

cor-respondeaumapartedaresistênciadoosso.38Assim,paraa

avaliac¸ãodoriscodefraturaconvémassociarasmedidasde BMDaosoutrosfatoresqueinterferemnaresistênciaóssea: espessuraeporosidadecorticais,microestruturatrabeculare geometriadoosso.39 Esses fatorescombinadoscontribuem

para definiraspropriedadesbiomecânicas dotecidoósseo, comorigidezecargasuportada.31

AcapacidadedaHR-pQCTdedefiniressesparâmetrosda arquiteturaósseaemconjuntocomapossibilidadedométodo doFEdeestimarpropriedadesbiomecânicastornaaHR-pQCT umaexcelenteferramentaparaaavaliac¸ãodaosteoporose. Jáfoidemonstrado pordiversosestudosqueesseconjunto

de dados está intimamente ligado ao risco de fraturas na

OP10,22,40etambémqueindivíduoscomresultadossimilares

obtidospelaDXApodemtergrandesdiferenc¸asnoriscode fraturadevidoaosfatoressupracitados.41,42

O

uso

da

tomografia

computadorizada

quantitativa

periférica

de

alta

resoluc¸ão

na

avaliac¸ão

terapêutica

Alguns,43-46masnãotodos,47estudossugeremquemudanc¸as

naBMDduranteaterapiadaosteoporosecorrelacionam-seà reduc¸ãonoriscodefratura.Umametanálisede12estudos clí-nicosconcluiuqueamelhoriadaBMDnacolunacompreende apenasumapequenapartedareduc¸ãodoriscodefratura.48

Assim,paraaavaliac¸ãodaterapêuticaénecessárioousode

parâmetrosquenãomec¸amapenasaBMD, mastambéma

microarquiteturaóssea.

Já existem diversos estudos que demonstram que os

tratamentos terapêuticos para aosteoporose podemtrazer

melhoriaemdiversosparâmetrosósseose,dessaforma,a

HR--pQCTéumaferramentaquepermiteumaavaliac¸ãomuito

maisdetalhadadotratamentocomparadacomaDXA.

Cheung et al.1 citamváriosestudossobre ousoda

HR--pQCT no tratamento da osteoporose. As pesquisas feitas

com alendronato,49-52 ácido zoledrônico,53 ibandronato,54,55

denosumabe,51 estrôncio,49,50 odanacatibe56,57 e

teriparatide53,58conseguemdemonstraralterac¸ões

principal-mentenosparâmetrosdevBMDdosvárioscompartimentos

ósseos,espessuracortical,cargamáximasuportadaenúmero detrabéculas.

O

uso

da

tomografia

computadorizada

quantitativa

periférica

de

alta

resoluc¸ão

na

artrite

reumatoide

As erosões ósseas da doenc¸a estão intimamente ligadas

à progressão da artrite reumatoide (AR). Assim, o

acom-panhamento dessas lesões é um parâmetro prognóstico

precoceeumimportantedadoparamonitoraraeficáciado tratamento.59,60 Atualmente, entreos métodosde imagem,

(8)

erosõeseperdasósseas,61mas,alémdesersemiquantitativo,

aidentificac¸ãodaslesõesnessetipodeexamedemoradeseis a12mesesparatornar-seperceptível.62

Stach et al.63 demostraram que é possível adaptar a

máquinadeHR-pQCTparaaavaliac¸ãodovolumedas

ero-sõesósseas.Essedadoéobtidomedindo-seasdistânciasem váriasdirec¸õesnoscortesfeitos.64,65Oatualmétodode

aná-liseaindanão éautomatizadoenempadronizado,masos

resultadospreliminaresdealgunsestudosmostramqueaalta resoluc¸ão da HR-pQCTpermite umaprecisa caracterizac¸ão daserosõesósseasemumgraudedetalhamentomuitomaior doqueosmétodostradicionais.61Atécnicatambémpermite

aavaliac¸ãodoespac¸odasarticulac¸õesmetacarpofalangianas einterfalangianasproximais,66umimportanteparâmetrona

avaliac¸ãodaAR.

Estudosrecentesmostramqueosdadosobtidoscoma

HR--pQCTempacientescomARtêmmaiorsensibilidadequando

comparadoscomosdadosobtidosporradiografias

conven-cionaisnascorrelac¸õescomosmarcadoresdecatabolismoe anabolismoósseo(r=0,393ar=0,474).67Issomostraquea

HR--pQCTconseguenãosóavaliardeformamomentâneaaAR

comotambémmostraraevoluc¸ãodadoenc¸a.

O

uso

da

tomografia

computadorizada

quantitativa

periférica

de

alta

resoluc¸ão

na

osteoartrite

Naosteoartrite (OA),alesãonacartilagem éacompanhada poralterac¸õesnoossosubcondralenoespac¸omedular.A res-sonânciamagnéticaconsegueassociardanosnacartilagema regiõesnasquaisexistemaschamadaslesõesedema-símile damedula óssea(conhecidanaliteraturainglesapelasigla BMEL),quesãoáreasdealtosinalnasimagenspesadasem T2.68Nesseslocaisnãoexisteapenasedema,masnecrosede

adipócitos,aumentodetecidofibrótico,aumentodo metabo-lismoósseoeedemapropriamente.Entretanto,aressonância éincapazdedeterminarquaissãoasalterac¸õesda microar-quiteturaósseapresentesecomoelasserelacionamcoma doenc¸a.

Aindahápoucosestudosquedemonstramaeficáciada

avaliac¸ão feita com a HR-pQCTno diagnóstico e no

prog-nóstico da OA, mas Kazakia et al.69 demonstraram que

nasBMELháalterac¸õesimportantesemalgunsparâmetros

ósseos.Esses autores69 avaliaram fragmentosde osso

sub-condral da tíbia de pacientes quesofreram artroplastia do joelhodecorrentedeosteoartrite.Verificou-sequehouve

sig-nificativoaumento dadensidade ósseavolumétrica(vBMD)

edo volume ósseo/volume total (BV/TV) acompanhado de

um espessamento trabecular (Tb.Th). Ainda nesse estudo,

quando os dados da HR-pQCT foram acoplados à análise

espectroscópicadoosso,verificou-seumareduc¸ãonarazão mineral/matriz.Defato,avaliac¸õeshistológicasrevelamque, nessasregiõesBMEL,existeinfiltrac¸ãodosespac¸os medula-resporumaredecolágenafibrosaeumaltoremodelamento ósseo.Arelac¸ãoentreessasalterac¸õesósseascomosdanosna cartilagemaindanãoétotalmenteconhecida.Épossívelque aaferic¸ãodessesdadospossaterimportantepapelclínicona OA.

Perspectivas

Apesar de a HR-pQCT estar disponível comercialmente há

menos de 10 anos, a tecnologiajá tem umainfinidade de

aplicac¸õesnamedicina.Gruposdepesquisadoresdomundo todotêmtrabalhadoparaencontrarnovasmaneirasde apro-veitartodooseupotencial.Porenquanto,oaparelhoconstitui umaferramentarestritaàpesquisa,mas,vistooqueelatem sido capazdeavaliar,aperspectiva équeempoucotempo tornar-se-áumaimportanteferramentaclínica.Oscustos atu-ais,porém,aindaimpedemqueissosejaconcretizado.

Asuaaltaresoluc¸ão,nãoinvasibilidade,avaliac¸ãoinvivo, rapidezeeficiênciamostram-secomovantagensemrelac¸ão

aos métodostradicionais de medida da densidade mineral

ósseaehistomorfométricaparaestudosósseos.Dessaforma, aHR-pQCTpodeserusadaparaaavaliac¸ãoprecisae efici-entedaevoluc¸ãodedoenc¸ascomoosteoporose,osteoartrite

e artrite reumatoide. Assim, futuramente, poderá haver a

incorporac¸ão de parâmetros dessa tecnologia nos critérios declassificac¸ãoedeestadiamentodediversascondic¸ões clí-nicas.Para tal,serãoindispensáveisaindamaisestudosda seguranc¸a,acuráciaereprodutibilidadedasanálises promo-vidascomaHR-pQCTnasdiversasdoenc¸asenoprocessodo envelhecimentoquandocomparadosaoquejáestá estabele-cidopela␮CT,DXAehistomorfometria.

Também será necessário que sejam determinados e

consolidados os padrões de normalidade para diferentes

populac¸ões.Jáháalgunstrabalhosqueusamgruposcontrole

para a comparac¸ão,mas aindanão existe hoje umestudo

extensonesse sentidoparaapopulac¸ãobrasileira.Ogrupo

de estudosnoLaboratóriode MetabolismoÓsseoda

Facul-dadedeMedicinadaUniversidadedeSãoPaulo(LIM-17)está conduzindoumestudoparaadeterminac¸ãodascurvasde nor-malidadeparaosparâmetrosdaHR-pQCTedoelementofinito

comumaamostrademaisde400mulheressaudáveiscom

maisde20anos.

Cabeaquiressaltaralgumaslimitac¸õesdasanálisesfeitas comaHR-pQCTeaplicac¸ãodoelementofinito.Umadelasé queaobtenc¸ãodosparâmetrosderesistênciaedeelasticidade dependedeestimativasfuncionaisedaaplicac¸ãode mode-losmatemáticos,que muitasvezes nãosãorepresentac¸ões totalmente fidedignas da realidade. Além disso, ainda não estátotalmenteclarooquantoasalterac¸õesmorfofuncionais observadasnosossosperiféricos(rádioetíbia)podemse cor-relacionarcomorestantedoesqueleto.Outralimitac¸ãoaser ressaltadaérelativaàresoluc¸ãodoaparelho,que,emboraseja amaisaltadisponívelhojeparaexamesinvivo,aindanãoé suficienteparaavaliarastrabéculasisoladamente.

(9)

Financiamento

ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico

Tecnoló-gico(CNPqn◦300559/2009-7paraRMRP),FedericoFoundation (RMRP).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. CheungAM,AdachiJD,HanleyDA,KendlerDL,DavisonKS,

JosseR,etal.High-resolution-peripheralquantitative

computedtomographyfortheassessmentofbonestrength

andstructure:areviewbytheCanadianBoneStrength

WorkingGroup.CurrOsteoporosRep.2013;11:136–46.

2. BouxseinML,BoydSK,ChristiansenBA,GuldbergRE,Jepsen

KJ,MullerR.Guidelinesforassessmentofbone

microstructureinrodentsusingmicro-computed

tomography.JBoneMinerRes.2010;25:1468–86.

3. TjongW,KazakiaGJ,BurghardtAJ,MajumdarS.Theeffect

ofvoxelsizeonhigh-resolutionperipheralcomputed

tomographymeasurementsoftrabecularandcorticalbone

microstructure.MedPhys.2012;39:1893–903.

4. BurghardtAJ,KazakiaGJ,MajumdarS.Alocaladaptive

thresholdstrategyforhighresolutionperipheralquantitative

computedtomographyoftrabecularbone.AnnBiomedEng.

2007;35:1678–86.

5. FeldkampLA,GoldsteinSA,ParfittAM,JesionG,Kleerekoper

M.Thedirectexaminationofthree-dimensionalbone

architectureinvitrobycomputedtomography.JBoneMiner

Res.1989;4:3–11.

6. NieburGL,YuenJC,HsiaAC,KeavenyTM.Convergence

behaviorofhigh-resolutionfiniteelementmodelsof

trabecularbone.JournalofBiomechanicalEngineering.

1999;121:629–35.

7. GuldbergRE,HollisterSJ,CharrasGT.Theaccuracyofdigital

image-basedfiniteelementmodels.JournalofBiomechanical

Engineering.1998;120(2):289–95.

8. NagarajaS,CouseTL,GoldbergRE.Trabecularbone

microdamageandmicrostructuralstressesunderuniaxial

compression.JournalofBiomechanics.2005;38:707–16.

9. VanRietbergenB,HuiskesR,EcksteinF,RüegseggerP.

Trabecularbonetissuestrainsinthehealthyandosteoporotic

humanfemur.JBoneMinerRes.2003;18:1781–8.

10.VicoL,ZouchM,AmiroucheA,FrereD,LarocheN,KollerB,

etal.High-resolutionperipheralquantitativecomputed

tomographyanalysisatthedistalradiusandtibia

discriminatespatientswithrecentwristandfemoralneck

fractures.JBoneMinerRes.2008;23:1741–50.

11.PialatJB,BurghardtAJ,SodeM,LinkTM,MajumdarS.Visual

gradingofmotioninducedimagedegradationin

high-resolutionperipheralcomputedtomography:impact

ofimagequalityonmeasuresofbonedensityand

micro-architecture.Bone.2012;50:111–8.

12.SodeM,BurghardtAJ,PialatJB,LinkTM,MajumdarS.

QuantitativecharacterizationofsubjectmotioninHR-pQCT

imagesofthedistalradiusandtibia.Bone.2011;48:1291–7.

13.PauchardY,LiphardtAM,MacdonaldHM,HanleyDA,Boyd

SK.Qualitycontrolforbonequalityparametersaffectedby

subjectmotioninhigh-resolutionperipheralquantitative

computedtomography.Bone.2012;50:1304–10.

14.XtremeRevision5.05.ScancoMedicalAg.18July2005. BassersdorfSwitzerland.

15.KrugR,BurghardtAJ,MajumdarS,LinkTM.High-resolution

imagingtechniquesfortheassessmentofosteoporosis.

RadiolClinNAm.2010;48:601–21.

16.ICRP.RecommendationsoftheInternationalCommission onRadiologicalProtectionICRP2007;103:2-4.

17.WrixonAD.NewICRPrecommendations.JRadiolProt.

2008;28:161–8.

18.ZebazeRM,Ghasem-ZadehA,BohteA,Iuliano-BurnsS,

MiramsM,PriceRI,etal.Intracorticalremodellingand

porosityinthedistalradiusandpost-mortemfemurs

ofwomen:across-sectionalstudy.Lancet.2010;375:1729–36.

19.LaibA,HäuselmannHJ,RüegseggerP.Invivohighresolution

3D-QCTofthehumanforearm.TechnolHealthCare.

1998;6:329–37.

20.VanRuijvenLJ,GiesenEB,MulderL,FarellaM,VanEijdenTM.

Theeffectofbonelossonrod-likeandplate-liketrabeculae

inthecancellousboneofthemandibularcondyle.Bone.

2005;36:1078–85.

21.VanRietbergenB,HeinansH,HuiskesR,OdgaardA.Anew

methodtodeterminetrabecularboneelasticproperties

andloadingusingmicromechanicalfinite-elementmodels.

JBiomechEng.1995;28:69–81.

22.BoutroyS,VanRietbergenB,Sornay-RenduE,MunozF,

BouxseinML,DelmasPD.Finiteelementanalysisbasedon

invivoHR-pQCTimagesofthedistalradiusisassociated

withwristfractureinpostmenopausalwomen.JBoneMiner

Res.2008;23:392–9.

23.MacNeilJA,BoydSK.Improvedreproducibilityof

high-resolutionperipheralquantitativecomputed

tomographyformeasurementofbonequality.MedEngPhys.

2007;29:1096–105.

24.SundarSS,NandlalB,SaikrishnaD,MalleshG.Finiteelement

analysis:amaxillofacialsurgeon’sperspective.JMaxillofac

OralSurg.2012;11:206–11.

25.PistoiaW,VanRietbergenB,LochmullerEM,LillCA,Eckstein

F,RuegseggerP.Image-basedmicro-finite-elementmodeling

forimproveddistalradiusstrengthdiagnosis:movingfrom

benchtobedside.JClinDensitom.2004;7:153–60.

26.TurnerCH,RhoJ,TakanoY,TsuiTY,PharrGM.Theelastic

propertiesoftrabecularandcorticalbonetissuearesimilar:

resultsfromtwomicroscopicmeasurementtechniques.J

Biomech.1999;32:437–41.

27.RhoJY,AshmanRB,TurnerCH.Young’smodulusoftrabecular

andcorticalbonematerial:ultrasonicandmicrotensile

measurements.JBiomech.1993;26:111–9.

28.VanRietbergenB,HuiskesR,WeinansH,OdgaardA,KabelJ.

Theroleoftrabeculararchitectureintheanisotropic

mechanicalpropertiesofbone.Bonestructureand

remodeling.WorldScientific.1995:137–45.

29.RhoJY,TsuiTY,PharrGM.Elasticpropertiesofhuman

corticalandtrabecularlamellarbonemeasuredby

nanoindentation.Biomaterials.1997;18:1325–30.

30.VanRietbergenB,OdgaardA,KabelJ,HuiskesR.

Relationshipsbetweenbonemorphologyandboneelastic

propertiescanaccuratelyquantifiedusinghigh-resolution

computerreconstructions.JOrthopRes.1998;16:23–8.

31.LiuXS,ZhangXH,SekhonKK,AdamsMF,McMahonDJ,

BilezikianJP,etal.High-resolutionperipheralquantitative

computedtomographycanassessmicrostructuraland

mechanicalpropertiesofhumandistaltibialbone.JBone

MinerRes.2010;25:746–56.

32.KazakiaGJ,BurghardtAJ,LinkTM,MajumdarS.Variationsin

morphologicalandbiomechanicalindicesatthedistalradius

insubjectswithidenticalBMD.JBiomech.2011;44:257–66.

33.MacNeilJA,BoydSK.Loaddistributionandthepredictive

(10)

byhighresolutionperipheralquantitativecomputed

tomography.Bone.2007;41:129–37.

34.BoutroyS,BouxseinML,MunozF,DelmasPD.Invivo

assessmentoftrabecularbonemicroarchitectureby

high-resolutionperipheralquantitativecomputed

tomography.JClinEndocrinolMetab.2005;90:6508–15.

35.BurghardtAJ,PialatJB,KazakiaGJ,BoutroyS,EngelkeK,

PatschJM,etal.Multicenterprecisionofcorticaland

trabecularbonequalitymeasuresassessedbyhighresolution

peripheralquantitativecomputedtomography.JBoneMiner

Res.2013;28:524–36.

36.MillerPD.Clinicaluseofbonemassmeasurementsinadults

fortheassessmentandmanagementofosteoporosis.In:

FavusMJ,editor.Primeronthemetabolicbonediseaseand

disordersofmineralmetabolism.6thed.Washington,DC:

AmericanSocietyforBoneandMineralResearch;2006.

p.150–61.

37.MartinRM,CorreaPH.Bonequalityandosteoporosistherapy.

ArqBrasEndocrinolMetabol.2010;54:186–99.

38.WattsNB.Bonequality:gettingclosertoadefinition.JBone

MinerRes.2002;17:1148–50.

39.Sornay-RenduE,BoutroyS,MunozF,DelmasPD.Alterations

ofcorticalandtrabeculararchitectureareassociatedwith

fracturesinpostmenopausalwomen,partiallyindependent

ofdecreasedBMDmeasuredbyDXA:theOfelyStudy.JBone

MinerRes.2007;22:425–33.

40.KhoslaS,RiggsBL,AtkinsonEJ,ObergAL,McDanielLJ,Holets

M,etal.Effectsofsexandageonbonemicrostructureatthe

ultradistalradius:apopulation-basednoninvasiveinvivo

assessment.JBoneMinerRes.2006;21:124–31.

41.SteinEM,LiuXS,NickolasTL,CohenA,ThomasV,McMahon

DJ,etal.Abnormalmicroarchitectureandreducedstiffness

attheradiusandtibiainpostmenopausalwomenwith

fractures.JBoneMinerRes.2010;25:2572–81.

42.LiuXS,SteinEM,ZhouB,ZhangCA,NickolasTL,CohenA,

etal.Individualtrabeculasegmentation(ITS)-based

morphologicalanalysesandmicrofiniteelementanalysis

ofHR-pQCTimagesdiscriminatepostmenopausalfragility

fracturesindependentofDXAmeasurements.JBoneMiner

Res.2012;27:263–72.

43.HochbergMC,RossPD,BlackD,CummingsSR,GenantHK,

NevittMC,etal.Largerincreasesinbonemineraldensity

duringalendronatetherapyareassociatedwithalowerrisk

ofnewvertebralfracturesinwomenwithpostmenopausal

osteoporosis.FractureInterventionTrialResearchGroup.

ArthritisRheum.1999;42:1246.

44.WasnichRD,MillerPD.Antifractureefficacyofantiresorptive

agentsarerelatedtochangesinbonedensity.JClin

EndocrinolMetab.2000;85:231.

45.HochbergMC,GreenspanS,WasnichRD,MillerP,Thompson

DE,RossPD.Changesinbonedensityandturnoverexplain

thereductionsinincidenceofnonvertebralfracturesthat

occurduringtreatmentwithantiresorptiveagents.JClin

EndocrinolMetab.2002;87:1586.

46.EastellR,VrijensB,CahallDL,RingeJD,GarneroP,WattsNB.

Boneturnovermarkersandbonemineraldensityresponse

withrisedronatetherapy:relationshipwithfractureriskand

patientadherence.JBoneMinerRes.2011;26:1662.

47.SarkarS,MitlakBH,WongM,StockJL,BlackDM,HarperKD.

Relationshipsbetweenbonemineraldensityandincident

vertebralfractureriskwithraloxifenetherapy.JBoneMiner

Res.2002;17:1.

48.CummingsSR,KarpfDB,HarrisF,GenantHK,EnsrudK,

LaCroixAZ,etal.Improvementinspinebonedensityand

reductioninriskofvertebralfracturesduringtreatment

withantiresorptivedrugs.AmJMed.2002;112:281.

49.RizzoliR,ChapurlatRD,LarocheJM,KriegMA,ThomasT,

FrielingI,etal.Effectsofstrontiumranelateandalendronate

onbonemicrostructureinwomenwithosteoporosis:results

ofa2-yearstudy.OsteoporosInt.2012;23:305–15.

50.RizzoliR,LarocheM,KriegMA,FrielingI,ThomasT,DelmasP,

etal.Strontiumranelateandalendronatehavediffering

effectsondistaltibiabonemicrostructureinwomen

withosteoporosis.RheumatolInt.2010;30:1341–8.

51.SeemanE,DelmasPD,HanleyDA,SellmeyerD,CheungAM,

ShaneE,etal.Microarchitecturaldeteriorationofcorticaland

trabecularbone:differingeffectsofdenosumab

andalendronate.JBoneMinerRes.2010;25:1886–94.

52.BurghardtAJ,KazakiaGJ,SodeM,dePappAE,LinkTM,

MajumdarS.AlongitudinalHRpQCTstudyofAlendronate

treatmentinpostmenopausalwomenwithlowbonedensity:

relationsamongdensity,corticalandtrabecular

microarchitecture,biomechanics,andboneturnover.JBone

MinerRes.2010;25:2558–71.

53.HansenS,HaugeEM,JensenJE,BrixenK.Differingeffects

ofPTH1-34,PTH1-84,andzoledronicacidonbone

microarchitectureandestimatedstrengthinpostmenopausal

womenwithosteoporosis.An18monthopen-labeled

observationalstudyusingHR-pQCT.JBoneMinerRes.

2013;28:736–45.

54.ChapurlatRD,LarocheM,ThomasT,RouanetS,DelmasPD,

DeVernejoulMC.Effectoforalmonthlyibandronateonbone

microarchitectureinwomenwithosteopenia-arandomized

placebo-controlledtrial.OsteoporosInt.2013;24:311–20.

55.SchaferAL,BurghardtAJ,SellmeyerDE,PalermoL,Shoback

DM,MajumdarS,etal.Postmenopausalwomentreatedwith

combinationparathyroidhormone(1-84)andibandronate

demonstratedifferentmicrostructuralchangesattheradius

vs.tibia:thePTHandIbandronateCombinationStudy(PICS).

OsteoporosInt.2013;24:2591–601.

56.JayakarRY,CabalA,SzumiloskiJ,SardesaiS,PhillipsEA,Laib

A,etal.Evaluationofhigh-resolutionperipheralquantitative

computedtomography,finiteelementanalysisand

biomechanicaltestinginapre-clinicalmodelofosteoporosis:

astudywithodanacatibtreatmentintheovariectomized

adultrhesusmonkey.Bone.2012;50:1379–88.

57.CabalA,JayakarRY,SardesaiS,PhillipsEA,SzumiloskiJ,

PosavecDJ,etal.High-resolutionperipheralquantitative

computedtomographyandfiniteelementanalysisofbone

strengthatthedistalradiusinovariectomizedadultrhesus

monkeydemonstrateefficacyofodanacatiband

differentiationfromalendronate.Bone.2013;56:497–505.

58.MacdonaldHM,NishiyamaKK,HanleyDA,BoydSK.Changes

intrabecularandcorticalbonemicroarchitectureat

peripheralsitesassociatedwith18monthsofteriparatide

therapyinpostmenopausalwomenwithosteoporosis.

OsteoporosInt.2011;22:357–62.

59.SchettG,RedlichK,SmolenJS.Inflammation-inducedbone

lossintherheumaticdiseases.In:FavusMJ,editor.Primer

onthemetabolicbonediseasesanddisordersofmineral

metabolism.6thed.Philadelphia:LippincottWilliams

&Wilkins;2006.p.310.

60.FarrantJM,GraingerAJ,O’ConnorPJ.Advancedimaging

inrheumatoidarthritis:part2:erosions.SkeletalRadiol.

2007;36:381–9.

61.TöpferD,FinzelS,MuseykoO,SchettG,EngelkeK.

Segmentationandquantificationofboneerosionsin

high-resolutionperipheralquantitativecomputed

tomographydatasetsofthemetacarpophalangealjointsof

patientswithrheumatoidarthritis.Rheumatology(Oxford).

2014;53:65–71.

62.SokkaT.Radiographicscoringinrheumatoidarthritis:ashort

introductiontothemethods.BullNYUHospJtDis.

2008;66:166–8.

63.StachCM,BäuerleM,EnglbrechtM,KronkeG,EngelkeK,

(11)

arthritispatientsandhealthyindividualsassessedby

high-resolutioncomputedtomography.ArthritisRheum.

2010;62:330–9.

64.FinzelS,RechJ,SchmidtS,EngelkeK,EnglbrechtM,StachC,

etal.Repairofboneerosionsinrheumatoidarthritistreated

withtumournecrosisfactorinhibitorsisbasedonbone

appositionatthebaseoftheerosion.AnnRheumDis.

2011;70:1587–93.

65.AlbrechtA,FinzelS,EnglbrechtM,RechJ,HueberA,

SchlechtwegP,etal.ThestructuralbasisofMRIbone

erosions:anassessmentbymicroCT.AnnRheumDis.

2012;72:1351–7.

66.BarnabeC,SzaboE,MartinL,BoydSK,BarrSG.Quantification

ofsmalljointspacewidth,periarticularbonemicrostructure

anderosionsusinghigh-resolutionperipheralquantitative

computedtomographyinrheumatoidarthritis.ClinExp

Rheumatol.2013;31:243–50.

67.AschenbergS,FinzelS,SchmidtS,KrausS,EngelkeK,

EnglbrechtM,etal.Catabolicandanabolicperiarticularbone

changesinpatientswithrheumatoidarthritis:acomputed

tomographystudyontheroleofage,diseaseduration

andbonemarkers.ArthritisResTher.2013;15:R62.

68.ZhaoJ,LiX,BolbosRI,LinkTM,MajumdarS.Longitudinal

assessmentofbonemarrowedema-likelesionsandcartilage

degenerationinosteoarthritisusing3TMRT1rho

quantification.SkeletalRadiol.2010;39:523–31.

69.KazakiaGJ,KuoD,SchoolerJ,SiddiquiS,ShanbhagS,

BernsteinG,etal.Boneandcartilagedemonstratechanges

localizedtobonemarrowedema-likelesionswithin

Referências

Documentos relacionados

High resolution peripheral quantitative computed tomography assesses the trabecular thickness, trabecular separation, trabecular number and connectivity density and, in

Phenylcarbamates of amylose and cellulose derivatives are the most successful; however, polysaccharide-based CSPs comprising marine-derived polysaccharides are also described

The bone structural analysis of rats in the test arm group showed a significant increase in the bone volume per tissue volume (BV/TV), trabecular thickness (Tb.Th) and trabecular

GIOP did not cause ABL, but it signi fi cantly decreased alveolar bone mineral density (ABMD), bone percentage and trabecular thickness (Tb.Th) and increased alveolar bone porosity

No Brasil, a qualidade do processo de ensino-aprendizagem das escolas pressupõe numa política pública de ampliação da jornada escolar, fomentada pelo governo

Dos construtores das consciências, das catedrais e dos castelos, próprios das épocas mais antigas, a Europa passou para as construções arrojadas ontem apenas sonhadas, hoje talvez

The parameters for the trabecular bone (Trabecular Number, Trabecular Thickness, Trabecular Separation, Bone Pattern Factor, Fractal Dimension, Euler Number, Structural Model

[r]