LA MUERTE DE UN HI JO JOVEN EN CI RCUNSTANCI AS VI OLENTAS: COMPRENDI ENDO LA
VI VENCI A DE LA MADRE
Ana Car olina Jacint o Alar cão1 Mar ia Dalv a de Bar r os Car v alho2 Sandr a Mar isa Pelloso2
Est e t r abaj o t uv o com o obj et iv o com pr ender la v iv encia de la m adr e delant e de la pér dida de un hij o j oven en cir cunst ancias violent as. El pr ocedim ient o m et odológico fue guiado por la fenom enología. La población del est udio fue const it uida por cinco m adr es que per dier on sus hij os j óv enes por hom icidio. Esos hom icidios ocur r ier on en dist int os int er valos de t iem po, ent r e 50 días y 10 años. Ut ilizam os com o inst r um ent o de r ecolección de dat os la en t r ev ist a abier t a del m ét odo f en om en ológico dir igida por u n a pr egu n t a or ien t ador a. El an álisis f en om en ológico de los discu r sos r ev eló la com pr en sión de los sign if icados esen ciales sist em at izados en las cat egor ías: m om ificando el hij o en la m em or ia; los cam inos r ecor r idos por la publicidad fr ent e a la m uer t e; apego a la espir it ualidad par a sopor t ar el dolor de la m uer t e de un hij o; com plicidad m at er na; e im punidad de los asesinos. Los r esult ados de est e est udio pueden cont r ibuir par a elabor ar pr opuest as de int er v ención j unt o a las m adr es par a ay udar las a r econst r uir sus v idas después de la m uer t e de un hij o.
DESCRI PTORES: m u er t e; v iolen cia; m adr es
THE DEATH OF A YOUNG SON I N VI OLENT CI RCUMSTANCE: UNDERSTANDI NG THE
EXPERI EN CE OF THE MOTHER
This st udy w as aim ed at under st anding t he life of a m ot her w ho lost t heir child in violent cir cum st ances. The m et hodological pr oceedings w er e suppor t ed on phenom enology . The st udy populat ion w as const it ut ed by fiv e m ot her s w ho had lost it s y oung childr en for hom icide. These hom icides occur r ed differ ent t im es r anging f r om 5 0 day s t o 1 0 y ear s. I u sed as in st r u m en t of collect ion of dat a open in t er v iew t h e ph en om en ological m et hod guided by a or ient ing quest ion. The analysis phenom enology in t heir discour ses show ed t he com pr ehension of essent ial m eanings w hich w er e sy st em at ized in cat egor ies: t he child’s m um m ificat ion in t he m em or y ; t he t w o w ay s follow ed by t he publicit y concer ning t he deat h; fondness t o spir it ualit y t o endur e t he pain fr om t he ch ild ’s d eat h ; m at er n al com p licit y an d im p u n it y . Th e r esu lt s of t h is st u d y can con t r ib u t e t o elab or at ion of int er v ent ion pr oposals close t o t he m ot her s in t he sense of helping t hem in t he r eor ganizat ion of t heir liv es aft er son’s deat h.
DESCRI PTORS: deat h ; v iolen ce; m ot h er s
A MORTE DE UM FI LHO JOVEM EM CI RCUN STÂN CI A VI OLEN TA: COMPREEN DEN DO A
VI VÊN CI A DA MÃE
Est e t r abalh o t ev e com o obj et iv o com pr een der a v iv ên cia da m ãe n a per da de u m f ilh o j ov em em cir cunst âncias v iolent as. O pr ocedim ent o m et odológico foi apoiado na fenom enologia. A população de est udo foi const it uída por cinco m ães que per der am seus filhos j ov ens por hom icídio. Esses hom icídios acont ecer am em épocas dist int as, com int er v alo de t em po ent r e 50 dias e 10 anos. Ut ilizou- se com o inst r um ent o de colet a de dados a en t r ev ist a aber t a do m ét odo f en om en ológico, n or t eado por u m a qu est ão or ien t ador a. A an álise f en o m en o l ó g i ca d o s d i scu r so s d esv el o u a co m p r een sã o d a s si g n i f i ca çõ es essen ci a i s si st em a t i za d a s n a s cat egor ias: m um ificação do filho na m em ór ia; dois cam inhos t r ilhados pela publicidade fr ent e à m or t e; apego à espir it ualidade par a supor t ar a dor da m or t e de um filho; cum plicidade m at er na e im punidade dos assassinos. Os r esult ados dest e est udo podem cont r ibuir par a a elabor ação de pr opost as de int er venção j unt o às m ães no sent ido de aj udá- las na r eor ganização de suas v idas após a m or t e de um filho.
DESCRI TORES: m or t e; v iolên cia; m ães
I NTRODUCCI ÓN
A c t u a l m e n t e l a v i o l e n c i a v i e n e g a n a n d o
e s p a c i o y c r e c i e n d o d e m a n e r a a s u s t a d o r a . El
aum ent o de m uer t es de j óvenes por hom icidio es cada
vez m ás alar m ant e, siendo consider ado en 1996, por
la Or g an ización Mu n d ial d e Salu d ( OMS) , com o u n
im por t ant e pr oblem a de salud pública( 1).
El i n t e r é s p o r l a r e a l i z a c i ó n d e e s t a
inv est igación sur gió pr incipalm ent e de la int er acción
q u e m a n t e n g o , e n m i p r á ct i ca p r o f e si o n a l , co m o
p sicólog a act u an t e en las p olít icas p ú b licas p ar a la
j uv ent ud en condiciones de v ulner abilidad social, con
m ad r es d e j óv en es asesin ad os, q u ed an d o siem p r e
m u y e v i d e n t e e l s u f r i m i e n t o m a t e r n o , c o n
sent im ient os de inj ust icia, fr ust r ación y r abia que las
acom pañ an por lar go t iem po.
Lo an t er ior m e h izo r ef lex ion ar sob r e est e
t em a, p oco ex p lor ad o y en v u elt o p or sen t im ien t os
d e d olor e in j u st icia, d esp er t an d o la n ecesid ad d e
com pr ender la v iv encia de m adr es que per dier on sus
h ij os asesin ados, par a poder, com o pr of esion al, ser
capaz de asist ir las aut ént icam ent e de una for m a m ás
h u m an a y ef icaz, y act u ar con in t er v en cion es q u e
puedan ay udar a enfr ent ar el dolor.
La m uer t e de un j oven es int er pr et ada com o
una int er r upción de su ciclo biológico y est o pr ov oca
sen t i m i en t o s d e i m p o t en ci a , f r u st r a ci ó n , t r i st eza ,
dolor, sufr im ient o y angust ia. Se sabe que la m uer t e
es un hecho inevit able, sin em bargo, es difícil acept ar
que suceda pr ecozm ent e. Enfr ent ar la m uer t e es una
asunt o difícil, que se v uelv e peor cuando ocur r e con
u n h ij o, est o por qu e la m u er t e de u n j ov en es u n a
si t u aci ó n q u e n o es n at u r al m en t e p en sad a p o r l a
fam ilia, ya que lo norm al sería que los padres m uriesen
ant es, cum pliendo con el ciclo v it al( 2).
Si l a m u e r t e o cu r r e d e m a n e r a b r u sca e
in esp er ad a, es p osib le q u e el sen t im ien t o m at er n o
de pér dida ir r epar able se agr av e, con du cien do a la
m a d r e a u n a d e so r g a n i za ci ó n p si co l ó g i ca , a u n a
im pot encia y a no acept ar est e hecho ( 3).
Los sent im ient os v iv enciados por las m adr es
q u e p er d ier on su s h ij os p or h om icid io alim en t an la
búsqueda de j ust icia y cast igo a los culpados, la ansia
de com pr ender que fue lo que sucedió y la necesidad
de ex pr esar el dolor y la t r agedia v iv enciada, lo que
pu ede car act er izar u n posible f act or de r iesgo par a
el desar r ollo de un lut o com plicado( 4).
Te n i e n d o c o m o p r e m i s a s e s a s
co n si d e r a ci o n e s, e l o b j e t i v o d e e st e e st u d i o f u e
com p r en d er la v iv en cia d e la m ad r e d elan t e d e la
m uer t e de un hij o j ov en en cir cunst ancias v iolent as.
METODOLOGÍ A
La opción por la t r ay ect or ia fenom enológica
e st u v o d e a cu e r d o co n l a s i n q u i e t u d e s f r e n t e a l
f en óm en o de la v iv en cia de las m adr es de j óv en es
asesin ados. Par a qu e ese f en óm en o t u v iese sen t ido
y se v olv ier a in t elig ib le, f u e n ecesar io ap r en d er el
si g n i f i ca d o q u e t i e n e p a r a q u i e n l o v i v e n ci ó . La
fenom enología se m ost r ó así el m ét odo ideal, ya que
t ien e com o pr in cipio lo qu e fu n dam en t a a t odas las
ciencias que es volver al m undo de la experiencia, al
m undo v iv ido( 5).
Co m o m o v i m i e n t o f i l o s ó f i c o , l a
fenom enología se const it uyó en una de las principales
cor r ient es de pensam ient o del siglo XX, sur giendo a
par t ir de las concepciones de Edm und Huser l (
1859-1938) que pr opone, por m edio de la fenom enología,
la “ v u elt a a las cosas m ism as”, a el an álisis de las
e s e n c i a s , e n t e n d i d a s c o m o u n i d a d e s i d e a l e s d e
significado, elem ent os que const it uy en el sent ido de
n u est r a ex p er i en ci a La f en o m en o l o g ía t i en e co m o
obj et iv o la in v est igación dir ect a y la descr ipción de
f en óm en os q u e son v iv en ciad os p or la con cien cia,
si n t eo r ías so b r e l a ex p l i caci ó n cau sal y t an l i b r e
cuant o posible de pr ej uicios( 6).
Est e est udio fue desarrollado en un m unicipio
de m edio por t e, localizado en el Nor est e del Est ado
d e Pa r a n á . S e g ú n e l I n s t i t u t o Pa r a n a e n s e d e
Desarrollo Económ ico y Social- I PARDES( 7), el referido
m u n i c i p i o p r e s e n t a e l s e g u n d o m a y o r ín d i c e d e
cr ecim ien t o p ob lacion al d el Est ad o d e Par an á. Sin
e m b a r g o , e s e c r e c i m i e n t o s u c e d i ó d e f o r m a
desor den ada y sin plan if icación , lo qu e t r aj o ser ios
p r ob lem as sociales y econ óm icos, en t r e los cu ales
las div er sas f or m as de v iolen cia, son cau sas de las
m u er t es de adolescen t es.
A par t ir de los con t act os r ealizados con las
in st it u cion es d e la Ju st icia y Policía, ob t u v im os la
in f or m ación de la ocu r r en cia de u n pr om edio an u al
de siet e hom icidios de j óv enes. Ese pr om edio anual
f u e la r ef er en cia d e m ad r es d e j óv en es asesin ad os
que usam os par a obt ener las ent r ev ist adas.
Con el acceso a los bolet ines de ocur r encias
en los Pu est os Policiales y alg u n os p r ocesos en la
Just icia, r ealicé un sor t eo par a obt ener siet e m adr es,
h i j o s p o r asesi n at o , l as q u e ser ían co n t act ad as y
convidadas a par t icipar de la invest igación. Las m adr es
f u e r o n so r t e a d a s e n d i f e r e n t e s a ñ o s, p a r a p o d e r
com pr ender las v iv encias y desv elar los sent im ient os
c o n p o c o t i e m p o y c o n u n t i e m p o m a y o r d e l
acont ecim ient o de la pér dida de un hij o por hom icidio.
D e l as si et e m ad r es so r t ead as, en t r ev i st é
solo a cinco m adres, ya que los discur sos com enzar on
a m ost r ar p u n t os en com ú n y d ej ar on d e ap ar ecer
nuev os dat os. Así, las ent r ev ist as fuer on t er m inadas
por que los dat os consider ados en sus conv er gencias
y d i v e r g e n c i a s s e m o s t r a r o n s u f i c i e n t e s p a r a
com pr ender el fenóm eno( 8). La población del est udio
f u er on cin co m adr es de j óv en es asesin ados.
Com o in st r u m en t o d e r ecolección d e d at os
ut ilicé la ent revist a abiert a del m ét odo fenom enológico
con u n a p r eg u n t a or ien t ad or a “ ¿q u e sig n if ica p ar a
ust ed el vivenciar la pérdida de un hij o por hom icidio?”.
La ent r ev ist a fenom enológica no est á fundam ent ada
en ideas dirigidas para det erm inados fines; lo que se
obj et iva no es un saber sobr e el suj et o, y si, un saber
del suj et o( 9).
Las en t r ev ist as f u er on r ealizad as sin lím it e
de t iem po, en las r esidencias de las m adr es, donde
est as hablar on libr em ent e. Fuer on gr abadas par a que
p u d i é se m o s e scu ch a r a t e n t a m e n t e l o s d i scu r so s
r e v e l a d o r e s d e l a v i v e n ci a e n su si n g u l a r i d a d y
su b j et iv id ad .
Fu e r o n g a r a n t i z a d o s e l a n o n i m a t o y e l
consent im ient o infor m ado de t odas las par t icipant es.
En e l a n á l i s i s d e c o n t e n i d o , l a s m a d r e s f u e r o n
iden t if icadas por algor it m os ar ábicos.
Tam bién fue pr ev ist o un ser v icio de apoyo y
con sej os en la Un idad de Psicología Aplicada – UPA
de la Univer sidad Est at al de Mar ingá, par a un event ual
encam inam ient o de aquellas que, com o consecuencia
de la par t icipación en la in v est igación , pr esen t asen
u n a n ecesidad de ay u da.
El análisis de los discursos de las m adres de
los j óvenes asesinados pasó por los cuat r o m om ent os
d e s c r i t o s p o r Gi o r g i ( 1 0 ) e n l a b ú s q u e d a d e l a s
con v er g en cias y t am b ién d iv er g en cias d e t od as las
unidades de significado de las ent r evist as, obj et ivando
cat egor izar el fenóm eno, lo que se da por m edio del
diálogo de los suj et os. Cada suj et o percibe los hechos
a p a r t i r d e s u p e r s p e c t i v a y e s o p o s i b i l i t a a l
invest igador t ener varias visiones del fenóm eno. Esas
v ar ias v ision es en el cr u zam ien t o de la su bj et iv idad
d e s v e l a n s i g n i f i c a d o s c o m u n e s q u e p e r m i t e n l a
com pr ensión de la esencia del fenóm eno.
El pr oy ect o de inv est igación fue som et ido a
los Pr in cip ios Ét icos; sien d o p r ev iam en t e ap r ob ad o
b a j o e l p a r e c e r d e l n º 3 7 3 / 2 0 0 5 p o r e l Co m i t é
Per m an en t e d e Ét ica en I n v est ig acion es con Ser es
Hu m a n o s – COPEP, d e l a Un i v e r si d a d Est a t a l d e
Mar in g á- PR.
RESULTADOS
La s ci n co m a d r e s q u e p a r t i ci p a r o n d e l a
in v est igación er an pr ov en ien t es de f am ilias de baj o
est r at o so ci o eco n ó m i co , r esi d en t es en l a p er i f er i a
u r b an a - car en t e d e in f r aest r u ct u r a y d e ser v icios
b ásicos.
En el pr im er cont act o con las m adr es par a la
ent r ev ist a sobr e la v iv encia de la m uer t e de un hij o
d e f o r m a v i o l e n t a , e l l a s s e p r e s e n t a r o n m u y
s i m p á t i c a s y r e c e p t i v a s , y t o d a s s e m o s t r a r o n
dispu est as a ser en t r ev ist adas, lo qu e podr ía, par a
ellas, sign ificar la posibilidad de con t in u ar h ablan do
sobr e su s h ij os asesin ados.
Lo s d i s c u r s o s d e l a s m a d r e s , u n a v e z
t r an scr it os y an alizados, com en zar on a m ost r ar las
con v er gen cias, o sea, lo qu e h abía en com ú n en t r e
e l l o s, y e n e st e m o m e n t o , cu a n d o se l l e g a a l a s
r epet iciones ( a las conv er gencias) , es que se pueden
apr ender los significados esenciales, y así llegar a la
esen cia del fen óm en o( 8 ).
La s m a d r e s e n t r e v i s t a d a s ,
in d ep en d ien t em en t e d el t iem p o t r an scu r r id o d esd e
la ocurrencia del hom icidio cont ra sus hij os j óvenes
-que v ar ió de 50 días a 10 años – t odas pasar on por
u n a v i v e n c i a d e p é r d i d a c o n c a r a c t e r ís t i c a s
sem ej an t es, r ev elad as en las cat eg or ías an alizad as
a seguir : m om ificando el hij o en la m em oria; m uer t e
y p u b licid ad : r ecor r ien d o d os cam in os; sop or t an d o
e l d o l o r d e l a m u e r t e d e u n h i j o : a p e g o a l a
espir it ualidad; com plicidad m at er na: m adr es de hij os
a sesi n o s y m a d r es d e h i j o s a sesi n a d o s y j u st i ci a
v er su s im pu n idad.
DI SCUSI ÓN
Mom ificando el hij o en la m em or ia
La p ér d i d a d e u n h i j o se r ev el a co m o u n
su fr im ien t o in t en so y com plej o, est o su cede por qu e
proceso de lut o frecuent em ent e difiere de los procesos
de lut o por ot r os t ipos de pér dida( 11).
Pa r a l a s m a d r e s , l o s s e n t i m i e n t o s y e l
sufr im ient o por la cir cunst ancia de la m uer t e de los
hij os son pr eser v ados y r ev iv idos en cada r ecuer do.
I nclusive cuando ocur r ier on hace m ucho t iem po; cada
una de ellas r elat ó m inuciosam ent e cada det alle del
caso ocur r ido con su hij o y descr ibió la secuencia de
los hechos, con recuerdos de horarios, ropas, diálogos
y deseos del hij o ant es de m or ir.
Lo s r e l a t o s d e l a s m a d r e s r e v e l a r o n e l
p er si st en t e est ad o d e u n i ó n , d el v ín cu l o d e am o r
est ablecido con el h ij o qu e m u r ió, gen er a elev ados
niv eles de angust ia( 12).
Ot r o f act or q u e com p lica la v iv en cia d e la
pérdida de un hij o por asesinat o es la violencia física
cont r a el cuer po, la que desper t ó en las m adr es r abia
y d esesp er ación .
En e l p r e s e n t e e s t u d i o l a s m u e r t e s p o r
hom icidio ocur r ier on por asfixia, ar m a de fuego, ar m a
b l a n ca y a g r e si o n e s co n t r a l a v íct i m a ( e st u p r o ) ,
m u er t es v iolen t as q u e p er sist en en la m em or ia d e
c a d a m a d r e c o m o “ u n a m u e r t e s i n d i g n i d a d ” ,
au m en t an do el dolor a cada m om en t o y h acién dola
im aginar los inst ant es de sufrim ient o que su hij o t uvo
al m or ir clam ando por ay uda.
El est ado en que queda la per sona que m ur ió
p u ed e t en er u n a f u er t e in f lu en cia en las m em or ias
que se t iene.Los discur sos de las m adr es r ev elar on
qu e esas m em or ias son in sopor t ables.
A pesar de no acept ar la m uer t e de los hij os,
l a s m a d r e s n o d e m o s t r a r o n a p e g o a o b j e t o s y
per t enencias, o a la negación de la m uer t e del hij o;
sin em bar go, el apego a la m em or ia y a las m em or ias
fue de int ensa m agnit ud, sobret odo en relación al hij o,
las cuales son revividas int ensam ent e, no im port ando
cuant o t iem po hay a pasado.
Lo a n t e r i o r n o s l l e v ó a p e n s a r e n u n a
m om ificación de la m em or ia m at er na, que conduce a
las m adr es a la desesper ación y a una sit uación que
n o p u e d e s u s t e n t a r, p e r o t a m b i é n s i g n i f i c a l a
preservación viva de un vínculo saludable con su hij o.
Esa m om if icación en la m em or ia se r ev ela com o el
r et or no del hij o al út er o m at er no, par a la pr ot ección
y pr iv acidad de sent im ient os t an nobles y delicados.
Est a m om ificación parece que no significa la negación
d e l a m u e r t e o l a e sp e r a n za d e r e t o r n o d e l h i j o
asesin ado, m ás bien dem u est r a u n a pr ofu n da u n ión
afect iv a y deseo de j ust icia.
Las reacciones de dolor y sufrim ient o int enso,
l a m o m i f i ca ci ó n d e l a s m e m o r i a s d e l a s m a d r e s
delan t e de la m u er t e de u n h ij o, r ev elar on qu e las
fam ilias que sufr en violencia no est án r ecibiendo una
asist en cia ad ecu ad a, n o t ien en el ap oy o n ecesar io
par a enfr ent ar t am aña t r agedia y que puede im pact ar
de for m a negat iva su vida per sonal, fam iliar y social.
Muer t e y publicidad: r ecor r iendo dos cam inos
Los m edios de com unicación, en sus diver sas
for m as, difunden am pliam ent e ent r e la población los
hechos de int er és o los que causan im pact o. De las
not icias por ellos pr opagadas, la v iolencia est á ent r e
las m ás com unes, en función de sus índices crecient es
y alar m an t es.
En est e sist em a de inform ación, por el int erés
en la au dien cia, ex ist e u n a ev iden t e in v asión de la
p r i v a ci d a d , l a q u e t r a n sf o r m a l a p é r d i d a e n u n a
m u er t e pú blica, llev an do a desh u m an izar la m u er t e
y a banalizar el sufr im ient o.
El j e f e d e e d i c i ó n , e s c o g e l o s
a c o n t e c i m i e n t o s , l a s m u e r t e s q u e m e r e c e n
“ inv er siones”, aquellas que r esult ar an en audiencia y
r endir án lect ur a. Par a est o inv aden los locales de los
acont ecim ient os, buscan r elat os de los fam iliar es; en
e s a f u n c i ó n , c o n s e g u r i d a d c o r r e n e l r i e s g o d e
a t r a v e sa r l a l ín e a d e l b u e n se n t i d o co m ú n y d e l
r esp et o.
Es pat ent e la r eacción de r epudio y oposición
de la m ay or ía de las m adr es a las act it u des de los
r epor t er os delan t e de la m u er t e de su s h ij os. Ellas
r e l a t a r o n l a s i t u a c i ó n i n c o m o d a e n q u e f u e r o n
colocadas por la im prent a sensacionalist a, que invadió
s u p r i v a c i d a d s o l a m e n t e p o r b u s c a r n o t i c i a s y
au d ien cia.
Son ev ident es los pr oblem as de la cober t ur a
per iodíst ica y la f alt a de sen sibilidad qu e ex ist e en
los m om ent os de t r agedia. La línea ent r e el deber de
i n f o r m a r s o b r e u n a t r a g e d i a y e l r e s p e t o a l o s
derechos de los que quieren sufrir lej os de las cám aras
y d e l o s m i cr ó f o n o s es m u y t en u e y ex i g e d e l o s
per iodist as un gr an r espet o y sensibilidad.
Sin em bar go la m asificación de esos m edios
d e com u n icación t ien d e a t r an sf or m ar las m u er t es
t r á g i ca s e n n o t i ci a s, y d e m o d o ca si si m u l t á n e o ,
dest acan la cosificación de la m uer t e. De est e m odo,
la m uer t e se t or na pública, im per sonal, per diendo su
car áct er ex ist en cial, com o la m ás ir r em ed iab le d e
Las pr áct icas que invaden y exponen el dolor
d e l o t r o , p r i n ci p a l m e n t e t r a t á n d o se d e p e r so n a s
pobr es y anónim as, son com unes en los per iódicos y
em isor as llam adas popular es, que venden m ucho m ás
con la publicidad de las t ragedias ( 14).
No obst ant e, el t r at am ient o dado a la not icia
y la act it u d de los m edios de com u n icación delan t e
de la v íct im a y de los f am iliar es depen de del per f il
d el ór g an o. Mu ch as v eces ella r ealiza u n a f u n ción
posit iv a cuando div ulga la infor m ación, lo que t or na
n ecesa r i o co m p r en d er su p a p el m i r a n d o p o r o t r o
p r i sm a.
S o n u n e l e m e n t o e s e n c i a l e n n u e s t r a
sociedad, los m edios de com unicación act úan t am bién
com o agen t es de den u n cia e, igu alm en t e, com o u n
ag en t e f ij ad or d e la m em or ia, al con t ar y p r od u cir
u n a h i s t o r i a p a r a l a s o c i e d a d y p r o p a g a r l a
in f or m ación , pu dien do ay u dar en la solu ción de los
ca so s.
Apenas par a la m adr e núm er o 2, el papel de
los m edios de com unicación en la resolución del caso
f u e d e g r an im p or t an cia; d esp u és d e la d ecep ción
con la j ust icia en relación a la condena del asesino de
su h ij o, la m ad r e v io en la im p r esa u n a aliad a. La
im presa, en est e caso, le t ransm it ió la seguridad y la
co n f i a n za q u e d eb er ía n ser d a d a s p o r e l si st e m a
j u d icial.
Con t od a con v icción la m ad r e 2 af ir m ó: . . .
t odos los m edios de com unicación fuer on buenos y t enem os que
valorizar esos m edios porque solo sucede alguna cosa en la j ust icia
con el pobre si t iene a los m edios para exigir, para presionar, para
colocar en el aire.
Delant e de esas sit uaciones v iv enciadas por
las m adres relacionadas a los m edios de com unicación
y a la publicidad de la m uer t e v iolent a de sus hij os,
se com prende la exist encia de dos cam inos r ecor r idos
por los m edios de com unicación al divulgar la m uer t e
p o r h o m i ci d i o , ca m i n o s q u e so n o p u e st o s y co n
diferent es consecuencias: los m edios de com unicación
se pu eden v olv er in vasor es de la pr ivacidad y, baj o
o t r a p e r s p e c t i v a , a c t ú a n c o m o u n a l i a d o e n l a
b ú s q u e d a d e j u s t i c i a e , i n d i r e c t a m e n t e , e n l a
com pr ensión del dolor de la pér dida de las m adr es.
Sopor t ando el dolor de la m uer t e de un hij o: el apego
a la espir it ualidad
El proceso de vivencia de la pér dida se r efier e
a las concepciones que las m adr es t ienen del m undo;
la pér d id a p u ede in iciar v ar ias cr een cias y desaf iar
v a l o r e s f u n d a m e n t a l e s e n l a b ú s q u e d a d e
com pr ensión de la m uer t e v iolent a de un hij o.
Delan t e d e u n a m u er t e, cu y a cau sa n o es
n at u r al, cr ecen los sen t im ien t os d e in com p r en sión ,
in j u st icia y r abia. La pér dida se v u elv e in acept able,
p o r r e t i r a r d e s u s h i j o s e l d e r e c h o a v i v i r,
d if er en t em en t e d e cu an d o la m u er t e su ced e p or el
p r o ceso n at u r al d e en v ej eci m i en t o o en f er m ed ad .
Cu an d o ella ocu r r e p or u n act o d e cr u eld ad d e los
h om b r es se t or n a in ad m isib le p ar a las m ad r es q u e
no se confor m an con el hecho.
La in d ig n ación , la r ab ia y la in con f or m id ad
d e l a s m a d r e s s o l o e n c o n t r a r o n r e f u g i o e n l a
espir it ualidad, en la cr eencia de un m undo m ej or que
el m undo físico que se pr esent a a ellas - un m undo
d e v i o l e n c i a , d e f a l t a d e r e s p e t o , d e d o l o r y
su f r im ien t o. ¿Nos p r eg u n t am os, q u e ot r os r ecu r sos
p u e d e n t e n e r a d e m á s d e l a b ú s q u e d a d e l o
sagr ado?( 1 5 )
Las m adres, al iniciar la ent revist a, resalt aron
su creencia en Dios com o una fort aleza para sobrevivir
a la m uer t e v iolent a del hij o.
La m adr e n° 1 r elat ó: Quien no cr ee en Dios con
segur idad queda loco. Yo m e apegue a Dios, si no, yo no iba
sobr evivir ... Voy a la iglesia siem pr e, y si alguien m e pr egunt a
com o consigo sobrevivir es por Él, solo Dios nos puede dar fuerzas,
es Él que m e fort alece.
Es n o t o r i a l a r e l a ci ó n i n t r ín se ca e n t r e l a
religión y los períodos crít icos o de est rés de la vida.
Dificult ades, sufr im ient os y conflict os r epr esent an el
f oco d e la at en ción d e las or ien t acion es r elig iosas;
in d ican d o com o en f r en t ar d olor, p ér d id as, f r acasos,
o sent im ient os de im pot encia delant e de pr oblem as.
Tales con sider aciones se r ev elar on en t odas
las en t r ev ist as: la f e, la r eligión , el poder div in o –
seg ú n las m ad r es - acab an p or v olv er t oler ab le lo
i n so p o r t a b l e, a l o f r ecer f u er za s p a r a en f r en t a r l a
t r agedia y con t in uar v iv ien do.
Est e aspect o del pr oceso de r eest r uct ur ación
de la vida después de la pér dida de un hij o r epr esent a
u n d esaf ío y m u est r a l a n ecesi d ad q u e t i en en l o s
p r of esion ales d e r ef lex ion ar sob r e la r elación en t r e
la esp ir it u alidad y el en f r en t am ien t o de la pér did a,
r el aci ó n est a m u ch as v eces t r at ad a p o r el l o s co n
Com plicidad m at er na: m adr es de hij os asesinados y
m adr es de h ij os asesin os
D e sd e l a i n f a n ci a , l a m a t e r n i d a d se h a ce
pr esent e en el día a día de las m uj er es. Muy t em pr ano
l as n i ñ as j u eg an d e m u ñ eca, d e casi t a, o cu p an d o
siem p r e el p ap el d e m ad r e; y en la d escr ip ción d e
ese p a p el d e l a i n f a n ci a se en cu en t r a t a m b i én l a
d e f i n i c i ó n d e m a t e r n i d a d c o m o c u i d a d o r a y
r esponsable por el bienest ar de la fam ilia( 15).
El sim bolism o de la m at er nidad unifica ent r e
si a las m uj eres com o únicas a vivenciar el est ado de
g est ación , n acim ien t o y alim en t ación d e su s h ij os,
c r e a n d o t a m b i é n u n a e s f e r a e m o c i o n a l d e
c o m p r e n s i ó n e x c l u s i v a d e l a s m a d r e s e n e s a s
sit u acion es.
To d as l as m ad r es en t r ev i st ad as af i r m ar o n
que la v iv encia de la m at er nidad y de la t r agedia, o
sea, d e u n a m at er n id ad d esp ed azad a, g en er a u n a
solidar iedad y una unión m uy fuer t es ent r e ellas. La
m adr e n° 2, llor ando con aflicción, ex pr esó: . . . a cada
m uer t e que sucede yo r evivo m i dolor , pr incipalm ent e pienso en
las m adr es que est án pasando por eso.
Tam bién cu an do se alu de a las con dicion es
d e l a p é r d i d a d e u n h i j o p o r h o m i ci d i o , t e n e m o s
dir ect am ent e dos sit uaciones - la de la v íct im a y la
d e l a s e s i n o - e s i n t e r e s a n t e r e s a l t a r q u e e s t a
s o l i d a r i d a d e n t r e l a s m a d r e s s e a f i r m a e n l a
r epr esen t ación sim bólica del am or m at er n o, en qu e
la m adr e de la v íct im a ex pon e su s sen t im ien t os de
solidar idad y apoy o a la m adr e del asesino.
To d a s l a s m a d r e s e n t r e v i s t a d a s s e
e m p e ñ a r o n i n c a n s a b l e m e n t e e n l a b ú s q u e d a d e
j ust icia y condenación de los asesinos; sin em bar go,
se r ef ir ier on a las m adr es de est os con com pasión .
La m adr e n° 5 r eveló: Yo pienso que la m adre de ese asesino
es cont raria a lo que su hij o hizo, ninguna m adre cría un hij o para
ser asesino.
Así, son d os las con d icion es d e p ér d id a d e
un hij o: una es la m adre en la posición de per der un
h ij o asesin ad o b r u scam en t e y ot r a la m ad r e en la
posición de perder un hij o para el m undo del crim en.
Esa “ her m andad” de sent im ient os fue pr oclam ada por
t odas las m adr es.
Así, se r ev eló q u e, en los d iscu r sos d e las
m adr es que per dier on sus hij os por un asesino, t odas
acab ar on p or ser cóm p lices y solid ar ias, h ast a con
aquellas m adres en relación a las cuales, por la lógica,
eso ser ía im posible: las m adr es de los asesin os de
su s h ij os. Las m ad r es d e las v íct im as r econ ocier on
qu e esas m adr es t am bién est án su f r ien do, t am bién
per dier on un hij o, y nunca desean venganza, y si, el
cast igo de los asesinos.
Ju st icia v er su s I m pu n idad
Pa r a a q u e l l o s q u e p e r d i e r o n l a p e r s o n a
am ada por un hom icidio, cont inuar el lut o es difícil,
d ir íam os im p osib le, h ast a q u e los asp ect os leg ales
del caso sean r esuelt os( 16).
Con la r ealid ad d e la v iolen cia v olv ién d ose
p a r t e d e su s v i d a s y co n l a v i v e n ci a cr u e l d e l a
im pu n idad, las m adr es r ev elar on la con st r u cción de
u n a n u e v a r e p r e s e n t a c i ó n : m a d r e s q u e b u s c a n
j u st i ci a , m a d r e s q u e a p a r e ce n e n l a s ca l l e s, q u e
inv aden los ór ganos públicos, por causa de una dur a
realidad que sufren en com ún: la violencia cont ra sus
h ij os.
La hist or ia de la m adr e n° 2 ilust r ó bien esa
r e a l i d a d , d e scr i b i e n d o t o d o s l o s m o m e n t o s d e l a
búsqueda por el asesino de su hij o: ... el asesino est uvo
huyendo por dos años y m edio, y dur ant e eses dos años yo lo
busqué... nosot r os t uvim os que hallar lo, nunca nos r endim os.
Se consider a, que est as fam ilias, adem ás de
l a m u e r t e d e l o s h i j o s y d e l a i m p u n i d a d d e l o s
a se si n o s, t i e n e n l a v i v e n ci a d e o t r a s si t u a ci o n e s
m ú lt ip les d e v iolen cia, en u n con t ex t o d e v iolen cia
i n st i t u ci o n a l , so ci a l , e co n ó m i ca , u n a v e z q u e se
en f r en t an con sit u acion es r elacion ad as a la j u st icia
co m o l a i n a ccesi b i l i d a d a l a s a u t o r i d a d es y a l a s
infor m aciones sobr e la r esolución de los cr ím enes.
El dolor pasa a ser una r ealidad et er nam ent e
p r esen t e en las v id as d e las m ad r es, y es d e est e
d o l o r v e r s u s a m o r q u e n a c e l a f u e r z a p a r a e l
su r g im ien t o d e la m ad r e j u st icier a. La m ad r e n ° 3
confir m ó lo ant er ior con la declar ación “ las que som os
m adr es nunca nos r endim os” .
La esper anza de r eencont r ar el hij o no exist e
m ás par a esas m adr es, a pesar de eso, per m anecen
luchando, aunque sea por los ot ros hij os, por los hij os
de ot r as m adr es, par a que eso “ no vuelva nunca m ás
a su ceder ”. Esa bú squ eda por cast igo, par a qu e se
haga j ust icia, acaba m ot iv ando y siendo un incent iv o
de v ida.
Co n l a m at er n i d ad , l a m ad r e i n co r p o r a l a
f u n ción d e p r ot eg er, cu id ar y aseg u r ar el b ien est ar
físico, em ocional y social del hij o. La pér dida de un
h ij o r epr esen t a, par a ella, el f r acaso en su f u n ción
pr ot eger y de ser necesar ia a algo o alguien. Con el
asesinat o del hij o v iene la culpa por cr eer que falló
en su pr ot ección, sint iéndose ella r esponsable por lo
que sucedió, por fallar en el deber de cuidar( 11).
Así, el deseo de j ust icia se hace indispensable
par a ellas. Cuando se cast iga al asesino par ece que
u n a gr an par t e de ese sen t im ien t o desapar ece, u n a
v ez que las m adr es pueden v er ificar y decir que los
culpables fuer on cast igados. La condenación, así, es
t am bién u n a f or m a de dism in u ir la in ev it able cu lpa
que ellas sient en por lo ocur r ido.
En l as en t r ev i st as, l as d esv en t aj as d e l as
m ad r es d el p r esen t e est u d io, p or el h ech o d e ser
despr ov ist as de bien es f in an cier os, se m an if est ar on
n egat iv am en t e de f or m a cat egór ica sobr e el acceso
a la j ust icia.
Algunas t ragedias no escogen clases sociales,
sin em bar go el st at us cuent a m ucho cuando se t r at a
d e r e i v i n d i c a r y a s e g u r a r d e r e c h o s . Ex i s t e u n a
const at ación evident e de que la j ust icia no es sinónim o
de ley( 14).
La m ad r e n ° 4 llor an d o an g u st iad a, r ev eló
q u e los asesin os h u y er on , siem p r e es así, si f u ese
h ij o d e r ico, ah í si ellos ( la p olicía) v an at r ás, con n o so t r o s n o es a sí, es l a m i sm a co sa si t u v i er a n m at ado un per r o en la calle.
S i n e m b a r g o , i n c l u s i v e d e n t r o d e e s t e
cont ex t o, las m adr es sufr idor as r esponsables por los
hij os, despr ov ist as de sus der echos, t odav ía insist en
e n co n v e r t i r e l d o l o r e n a cci ó n , b u sca n d o h a ce r
j u st icia. La im p u n id ad d e los asesin os d esv eló u n a
influencia negat iva en la acept ación de la pérdida del
hij o y en su elabor ación por par t e de la m adr e.
CONSI DERACI ONES FI NALES
Po d e m o s d e ci r q u e l a s i n v e st i g a ci o n e s y
discu sion es sobr e la m u er t e poseen u n a t r ay ect or ia
de conquist as y av ances, per o t am bién pr esent an un
hor izont e de m uchos desafíos, especialm ent e cuando
se piensa en una r ed de apoyo en sus diver sas ár eas
– salud, social, segur idad, sist em a j udicial - par a los
q u e v iv en cian las p ér d id as. El d olor d e la p ér d id a
deber ía ser acogido y com par t ido por est a r ed social,
que deber ía t am bién asegur ar el am par o y la segur idad
efect iv a par a la sociedad.
La c o m p r e n s i ó n d e l a s v i v e n c i a s d e l a s
m ad r es q u e p er d ier on su s h ij os d e f or m a v iolen t a
colabor a par a obser v ar de m aner a m ás com pr ensiv a
l a p é r d i d a , p o si b i l i t a n d o e l e n f r e n t a m i e n t o d e l a
m uer t e con dignidad y apoyo. Cr ea la per spect iva de
int er v enciones pr ofesionales m ás adecuadas, en que
l a s m a d r e s s e a n e s c u c h a d a s y a c o g i d a s .
I n t er v en ci o n es cap aces d e p r o p i ci ar l es u n a m ej o r
superación del dolor, la expresión de sus sent im ient os
y un r einv er t ir en sus v idas y deseos. Dem uest r a la
n ecesid ad d e con t ar con p olít icas p ú b licas p ar a la
j uvent ud y par a gar ant iza la segur idad de la sociedad.
REFERENCI AS
1 . Gaw r y szew sk i VP, Kah n T, Mello Jor ge MHP. I n for m ações
so b r e h o m i cíd i o s e su a i n t eg r a çã o co m o set o r sa ú d e e
segu r an ça pú blica. Rev Saú de Pú blica. 2 0 0 5 ; 3 9 ( 4 ) : 6 2 7 - 3 3 .
2. Poles K, Bousso RS. Com par t ilhando o pr ocesso de m or t e
com a fam ília: a exper iência da enfer m eir a na UTI pediát r ica.
Rev Lat in o- am En f er m ag em [ p er iód ico n a I n t er n et ] . 2 0 0 6
Ab r [ cit ad o 2 0 0 8 Jan 0 8 ] ; 1 4 ( 2 ) : 2 0 7 - 2 1 3 . Disp on ív el em :
h t t p : / / w w w . s c i e l o . b r /
sci el o . p h p ?scr i p t = sci _ a r t t ex t & p i d = S0 1 0 4
-3. Kóv acs MJ. Mor t e e desenv olv im ent o hum ano. São Paulo:
Casa d o Psicólog o; 1 9 9 2 .
4 . Par k es CM. Lut o: Est udos sobr e a per da na v ida adult a.
São Paulo: Sum m us; 1 9 9 8 .
5. Mar t ins J, Boem er MR, Fer r az CA. A fenom enologia com o
a l t e r n a t i v a m e t o d o l ó g i c a p a r a p e s q u i s a - a l g u m a s
con sid er ações. São Pau lo: Mar aes/ EDUC; 1 9 9 0 .
6. Mer ighi MAB, Gonçalves R, Fer r eir a FC. Est udo bibliom ét r ico
sobr e disser t ações e t eses em enfer m agem com abor dagem
f en om en ológ ica: t en d ên cia e p er sp ect iv as. Rev Lat in o- am
Enfer m agem [ per iódico na I nt er net ] . 2007 Ago [ cit ado 2008
Jan 08] ; 15( 4) : 645- 650.Disponív el em : ht t p: / / w w w .scielo.br /
sci el o . p h p ?scr i p t = sci _ a r t t ex t & p i d = S0 1 0 4
-7 . I PARD ES. Se cr e t a r i a d o Est a d o e d o Pl a n e j a m e n t o e
Coor denação Ger al [ hom epage na int er net ] Cur it iba: I nst it ut o
Par anaense de Desenv olv im ent o Econôm ico e Social [ acesso
em 2006 fev 02] . Disponível em : ht t p: / / w w w.ipar des.pr.gov.br
8. Boem er MR. A fenom enologia na pesquisa em enfer m agem .
I n : Sem in ár io Nacion al d e Pesq u isa em En f er m ag em , São
Pa u l o : ABEN/ FI NEP; 1 9 8 5 .
9 . Ca r v a l h o M D B . S e n d o c o m o a l u n o n o m u n d o d a
-enfer m agem : a m or t e no cot idiano do hospit al [ Dout or ado]
São Pau lo: Escola de En f er m agem de Ribeir ão Pr et o, USP;
1 0 . Gior g i A. Sk et ch of a p sy ch olog ical p h en om en olog ical
m et h o d . I n : Ph en o m en o l o g y an d p sy ch o l o g i cal r esear ch .
Pit t sb u r g : Du q u esn e Un iv er sit y Pr ess; 1 9 8 5 .
11. Casellat o G. Lut o pela per da de um filho: a r ecuper ação
possível diant e do pior t ipo de per da. I n: Fr anco MHP. Um a
j or nada sobr e o lut o. Cam pinas: Liv r o Pleno; 2002.
1 2 . Bow lby J. For m ação e r om pim en t os dos laços afet iv os.
São Pau lo: Mar t in s Fon t es; 1 9 9 7 .
13. Heidegger M. Ser e tem po. v.2. Rio de Janeiro: Vozes; 1993.
1 4 . Bi a n ch a r e l l i A. A m o r t e v i st a d a r e d a çã o : co m o o s
j or nalist as lidam com a m or t e. I n: Fr anco MHP. Um a j or nada
sobr e o lut o. Cam pinas ( SP) : Liv r o Pleno; 2002.
1 5 . Gim en ez MGG. Esp ir it u alid ad e e lu t o. I n : Fr an co MHP.
Um a j or nada sobr e o lut o. Cam pinas: Liv r o Pleno; 2002.
16. Wor den JW. Terapia do lut o: um m anual par a o pr ofissional
de saúde m ent al. 2. ed. Por t o Alegr e: Ar t es Médicas; 1998.