1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE ARQUELOGIA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Bacharelado em Arqueologia
Código da disciplina: ARQ 30137 Nome da disciplina: Teoria Arqueológica
Carga Horária Geral: 80 Horas Pré-requisito: ARQ 30125 Introdução à Arqueologia Docente: Eduardo Bespalez
Período: 2019 1 Turma: 3º Período
Discente:
1. EMENTA
Um dos problemas mais dramáticos da arqueologia brasileira consiste na ausência de pressupostos teórico-metodológicos explícitos. A disciplina de Teoria arqueológica visa apontar alguns caminhos para suprir essa deficiência. Para tanto, serão discutidos os principais paradigmas teóricos em voga na atualidade, sobretudo em se tratando das perspectivas processuais e pós-processuais.
2. OBJETIVOS
Proporcionar uma introdução às principais perspectivas teóricas arqueológicas.
3. CONTEÚDO GERAL
Senso comum e teoria; Nova Arqueologia; Arqueologia como ciência; Teoria de médio alcance; Teoria de sistemas; Arqueologia Cognitiva; Arqueologia pós-processual; Gênero, evolução história e arqueologia;
Arqueologia e pós-modernidade.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Quinta-feira ___/___/2019
1.1. Apresentação da disciplina ARQ 30137 Teoria Arqueológica.
1.2. Distribuição e exposição do programa da disciplina ARQ 30129 História da Arqueologia.
1.3. Orientação para a realização dos debates e das discussões em sala de aula:
Os debates e as discussões em sala de aula abordarão as principais concepções teóricas arqueológicas.
Os debates serão orientados pela apresentação de resumos dos itens dos capítulos do livro escrito por Matthew Johnson (2000), intitulado “Teoría Arqueológica”.
Os itens dos capítulos do livro de Johnson (2000) serão distribuídos conforme a lista de frequência;
Os resumos deverão ser elaborados de acordo com o método proposto por Marconi e Lakatos (2003, p.
68-73), o qual será explicado e exemplificado na 3º aula da disciplina, por meio de aula expositiva específica.
A apresentação oral dos resumos se dará através da leitura da sua projeção digital, via datashow, em formato power point, fonte Time New Roman, tamanho 22, espaçamento 1,5 linhas.
1.4. Distribuição dos itens dos capítulos de Johnson (2000):
Debate 1: Senso comum e teoria.
Capítulo 1: El sentido comum no basta (JOHNSON, 2000, p. 15-16): Eduardo.
1.1. Definiciones de teoría (JOHNSON, 2000, p. 16-27): Eduardo.
1.2. Comprender la teoría (JOHNSON, 2000, p. 27): Eduardo.
Debate 2: Nova Arqueologia.
Capítulo 2: La nueva arqueología (JOHNSON, 2000, p. 29-32):______________________.
2.1. Antes de la Nueva Arqueología (JOHNSON, 2000, p. 32-38):______________________.
2.2. Los orígenes de la Nueva Arqueología (JOHNSON, 2000, p. 38-40):______________________.
2.3. Aspectos clave de la Nueva Arqueología (JOHNSON, 2000, p. 40-53):______________________.
2
2.4. Conclusión (JOHNSON, 2000, p. 53-54):______________________.
Debate 3: Arqueologia e ciência
Capítulo 3: La arqueología como ciencia (JOHNSON, 2000, p. 55-57):______________________.
3.1. Definiciones de ciencia (JOHNSON, 2000, p. 57-58):______________________.
3.2. El positivismo (JOHNSON, 2000, p. 58-61):______________________.
3.2. El positivismo lógico (JOHNSON, 2000, p. 61-62):______________________.
3.3. Ejemplos (JOHNSON, 2000, p. 62-64):______________________.
3.4. Objeciones a la Idea de ciencia (JOHNSON, 2000, p. 64-65):______________________.
3.5. Kuhn y Feyerabend (JOHNSON, 2000, p. 65-68):______________________.
3.6. El constructivismo social (JOHNSON, 2000, p. 68-70):______________________.
Debate 4: Teoria de médio alcance.
Capítulo 4: Contrastar la teoría de alcance médio y la etnoarqueología (JOHNSON, 2000, p. 71-72):_____.
4.1. Binford y la teoría de alcance medio (JOHNSON, 2000, p. 72-77):______________________.
4.2 Interpretar el musteriense (JOHNSON, 2000, p. 77-79):______________________.
4.3. Las presunciones uniformizadoras (JOHNSON, 2000, p. 79-84):______________________.
4.4. Problemas com la teoría de alcance medio (JOHNSON, 2000, p. 84-88):______________________.
4.5. Conclusión (JOHNSON, 2000, p. 88-89):______________________.
Debate 5: Teoria de sistemas.
Capítulo 5: La cultura como sistema (JOHNSON, 2000, p. 91-95):______________________.
5.1. Teoría de sistemas: sumário (JOHNSON, 2000, p. 95-98):______________________.
5.2. Ejemplo: sistemas alrededor del mar del norte (JOHNSON, 2000, p. 98-100):_____________________.
5.3. Puntos fuertes del pensamiento sistémico (JOHNSON, 2000, p. 100-103):______________________.
5.4. El contexto del pensamiento sistémico (JOHNSON, 2000, p. 103-105):______________________.
5.5. Puntos debiles del pensamiento sistémico (JOHNSON, 2000, p. 105-109):______________________.
5.6. El pesamiento sistémico modificado (JOHNSON, 2000, p. 109-113):______________________.
5.7. El pesamiento sistémico y os individuos (JOHNSON, 2000, p. 113-114):______________________.
Debate 6: Arqueologia cognitiva.
Capítulo 6: Leer los pensamientos (JOHNSON, 2000, p. 115-116):______________________.
6.1. Leer los pensamientos (JOHNSON, 2000, p. 116-120):______________________.
6.2. Arqueología cognitiva (JOHNSON, 2000, p. 120-121):______________________.
6.3. El estructuralismo (JOHNSON, 2000, p. 121-123):______________________.
6.4. Marxismo (JOHNSON, 2000, p. 123-126):______________________.
6.5. La ideología (JOHNSON, 2000, p. 126-129):______________________.
6.6. Conclusión (JOHNSON, 2000, p. 129):______________________.
Debate 7: Arqueologia pós-processual.
Capítulo 7: Arqueología postprocessual e arqueología interpretativa (JOHNSON, 2000, p. 131-134):_____.
8.1. La arqueología postprocessual (JOHNSON, 2000, p. 134-142):______________________.
8.1.1. Caso 3: Arte rupestre y casas de la Edad Media (JOHNSON, 2000, p. 142-150):__________________.
Debate 8: Gênero e arqueologia.
Capítulo 8: Arqueología y género (JOHNSON, 2000, p. 151-154):______________________.
8.1. El género (JOHNSON, 2000, p. 154):______________________.
8.2. La corrección del sesgo (JOHNSON, 2000, p. 154-157):______________________.
8.3. Crítica de la práctica arqueológica (JOHNSON, 2000, p. 157-158):______________________.
8.4. Arqueologías del género (JOHNSON, 2000, p. 158-160):______________________.
8.5. Hombres, mujeres y conocimientos (JOHNSON, 2000, p. 160-167):______________________.
3
Debate 9: Evolução e arqueologia.
Capítulo 9: Arqueología y evolución (JOHNSON, 2000, p. 169-170):______________________.
9.1. Spencer y la evolución cultural (JOHNSON, 2000, p. 170-171):__________________.
9.2. Darwin y la evolución biológica (JOHNSON, 2000, p. 171-173):__________________.
9.3. Evolución cultural (JOHNSON, 2000, p. 173-177):__________________.
9.4. La crítica a la evolución cultural (JOHNSON, 2000, p. 177-178):__________________.
9.5. Evolución biológica (JOHNSON, 2000, p. 178-180):__________________.
9.6. Adaptación, racionalidad y ecologia cultural (JOHNSON, 2000, p. 180-182):__________________.
9.7. Críticas a la ecología cultural (JOHNSON, 2000, p. 182-184):__________________.
Debate 10: História e arqueologia.
Capítulo 10: Arqueología e história (JOHNSON, 2000, p. 185-186):______________________.
10.1. La historia tradicional (JOHNSON, 2000, p. 186-187):______________________.
10.2. La Escuela de los Annales (JOHNSON, 2000, p. 187-188):______________________.
10.3. La revolución linguística (JOHNSON, 2000, p. 188-191):______________________.
10.4. Arqueología histórica (JOHNSON, 2000, p. 191-192):______________________.
10.5. La arqueología histórica y los textos (JOHNSON, 2000, p. 192-199):______________________.
10.6. Conclusión (JOHNSON, 2000, p. 199-200):______________________.
Debate 11: Arqueologia e pós-modernidade.
Capítulo 11: Arqueologia en un mundo postmoderno (JOHNSON, 2000, p. 201-206):__________________.
11.1. Fantástico: Pero ¿qué tiene que ver todo esto con la arqueología? (JOHNSON, 2000, p. 206-207):____
11.2. La arqueología no ce hace en el vacío (JOHNSON, 2000, p. 207-211):__________________.
11.3. La cuestión del relativismo (JOHNSON, 2000, p. 211-214):__________________.
11.4. El contexto del relativismo (JOHNSON, 2000, p. 214-216):__________________.
Debate 12: Teoria arqueológica.
Capítulo 12: Conclusión: conflicto y consenso (JOHNSON, 2000, p. 217-218):______________________.
12.1. Definir una posición intermédia (JOHNSON, 2000, p. 218-226):__________________.
12.2. Conclusión (JOHNSON, 2000, p. 226-229):__________________.
2. Quinta-feira ___/___/2019
Aula expositiva de introdução à Teoria Arqueológica.
Bibliografia recomendada: Bicho (2006, p. 49-81), Funari, (1995. p. 237-250), Noelli e Ferreira (2007), Renfrew & Bahn (2011, p. 469-502), Trigger (2004).
3. Quinta-feira ___/___/2019
3.1. Orientação para a elaboração dos debates e para a resolução do questionário Bibliografia obrigatória: MARCONI e LAKATOS (2003, p. ).
3.2. Debate 1: Senso comum e teoria.
4. Quinta-feira ___/___/2019 4.1. Debate 2: Nova arqueologia.
5. Quinta-feira ___/___/2019 5.1. Debate 3: Arqueologia e ciência.
6. Quinta-feira ___/___/2019
6.1. Debate 4: Teoria de médio alcance.
7. Quinta-feira ___/___/2019
7.1. Debate 5: Teoria de sistemas.
4
8. Quinta-feira ___/___/2019
8.1. Debate 6: Arqueologia Cognitiva.
9. Quinta-feira ___/___/2019
9.1. Debate 7: Arqueologia pós-processual.
10. Quinta-feira ___/___/2019 10.1. Debate 8: Gênero e arqueologia.
11. Quinta-feira ___/___/2019
11.1. Debate 9: Evolução e arqueologia.
12. Quinta-feira ___/___/2019
12.1. Debate 10: História e arqueologia.
13. Quinta-feira ___/___/2019
13.1. Debate 11: Arqueologia e pós-modernidade.
14. Quinta-feira ___/___/2019 14.1. Debate 12: Teoria arqueológica.
15. Quinta-feira ___/___/2019
15.1. Ponderação das médias e das faltas;
15.2. Orientação para a elaboração da avaliação repositiva.
16. Quinta-feira ___/___/2019 16.1. Avaliação repositiva.
Sexta-feira 17/07/2019
Registro de notas e frequências no SINGU.
5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação será operacionalizado com a soma e a divisão de duas notas, definidas a partir de uma escala de 0 a 100. A primeira nota será obtida através da apresentação dos resumos e a segunda por meio da avaliação da participação dos discentes nas aulas expositivas, nos debates, nas discussões, na frequência, na pontualidade e na postura pessoal em sala de aula durante o curso, sobretudo em se tratando do respeito ao próximo e dos valores éticos e morais necessários para o convívio social. Aos que não atingirem a média 60, será oferecida uma prova repositiva, nas últimas aulas da disciplina, elaborada a partir de todo o conteúdo ministrado, a qual substituirá a menor dentre as quatro notas obtidas previamente. Por fim, ainda é importante enfatizar que, conforme as diretrizes estabelecidas pela UNIR, serão toleradas apenas 1/4 de ausências do total de horas/aula da disciplina.
6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BICHO, N. F. Desenvolvimento e consolidação da metodologia e teoria arqueológicas. In: ______. Manual de arqueologia pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. cap. 2, p. 49-81.
FUNARI, P. P. A. Mixed features of archaeological theory in Brazil. In: UCKO, P. J. Theory in archaeology: a world perspective. London: Routledge, 1995. p. 237-250.
JOHNSON, M. Teoría arqueológica. Una introducción. Barcelona: Ariel, 2000.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
NOELLI, F. S.; FERREIRA, L. M. A persistência da teoria da degeneração indígena e do colonialismo nos
fundamentos da arqueologia brasileira. História, ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, n. 4, v. 14,
p. 1239-1264, 2007.
5
RENFREW, C.; BAHN, P. Los investigadores. La historia de la arqueología. In:______. Arqueología. Teorias, métodos y práctica. 2. ed. Madrid: Akal, 2011. p. 469-502.
TRIGGER, B. C. História do pensamento arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2004. cap. 8, p. 281-319.
7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BINFORD, L. R. La arqueología como antropología. In: ORQUERA, L. A.; HORWITS, V. D. Clásicos de teoría arqueológica contemporánea. Buenos Aires: SAA, 2007. p. 17-25.
______. Em Busca do Passado. Decifrando o registro arqueológico. [s/l]: Publicações Europa-América, 1988.
______. Working at archaeology. New York: Academic Press, 1983.
______. Behavioral archaeology and the Pompeii premise. Journal of archaeological resources, v. 37, p.
195-208, 1981.
BOURDIEU, P. Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.
BOWSER, B. J.; ZEDEÑO, M. N. The archaeology of the meaningful places. Salt Lake: The University of Utah Press, 2009.
CAMERON, C. M.; TOMKA, S. A. Abandonment of settlements and regions: ethnoarchaeological and archaeological approaches. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
CHILDE, V. G. O que aconteceu na história. Rio de Janerio: Zahar, 1966.
CLARK, D. Arqueología analítica. Barcelona: Bellaterra, 1984.
CONKEY, M.; HASTORF, C. The uses of style in archaeology. Cambridge: Cambridge University, 1998.
DIAS, A. S.; SILVA, F. A. Sistema tecnológico e estilo: as implicações desta interrelação no Estudo das indústrias líticas do Sul do Brasil. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, v. 11, p. 95-108, 2001.
ERIKSEN, T. H.; NIELSEN, F. S. História da antropologia. Petrópolis: Vozes, 2011.
ERICKSON, C. L. Amazonia: the historical ecology of a domesticated landscape. In: SILVERMAN, H.; ISBELL, W. H. Handbook of South American Archaeology. New York: Springer, 2008.
ERICKSON, P. A; MURPHY, L. D. História da Teoria Antropológica. Petrópolis: Vozes, 2015.
FLANNERY, K. El palustre de oro. Una parábola para la arqueología de los años ochenta. Revista de Antropología, Bogota, v. IV, n. 1, 1988.
FUNARI, P. P. A.; ZARANKIN, A; STOVEL, E. Global archaeological theory. Contextual voices and contemporary thoughts. New York: Kluwer Academic/Plenun Publishers, 2005.
GIDDENS, A. Teorias e perspectivas sociológicas. In: ______. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012. cap. 3, p. 61-87.
______. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
GNECCO, C. Discursos sobre el otro. Pasos hacia una arqueología de la alteridad étnica. Revista de Ciencias Sociales, n. 2, p. 101-129, 2008.
HECKENBERGER, M. J. The ecology of power: culture, place, and personhood in the southern Amazon, AD 1000-2000. New York: Routledge, 2005.
HILL, D; SANTOS-GRANERO, F. Comparative Arawakan history: rethinking language family and culture area in Amazonia. Urbana: University of Illinois, 2002.
HODDER, I. Interpretación en arqueología. Corrientes actuales. 2. ed. Barcelona: Crítica, 1994. p. 15-32 ______. Archaeology as Long-Term History. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.
______. Symbols in action: ethnoarchaeological studies of material culture. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.
HORNBORG, A.; HILL, J. D (Ed.). Ethnicity in ancient Amazonia. Boulder: University Press of Colorado, 2011.
INGOLD, T. Estar vivo. Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes, 2015.
______. The temporality of the landscape. World Archaeology, v. 25, n. 2, p. 152-174, 1993.
INSOLL, T. (Ed.). The archaeology of identities: a reader. London: Routledge, 2007.
LIEDKE FILHO, E. D. A sociologia no Brasil: história, teoria, desafios. Sociológicas, Porto Alegre, v. 7, n. 14, p. 376-437.
LAYTON, R. Who needs the past? (Indigenous values and archaeology). London: Routledge, 1989.
______. Conflict in the archaeology of living traditions. London: Routledge, 1994.
6