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CRE, CRIE, CRNE, CRTE SPKE, MTRE, CME, BMS hp

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CRE, CRIE, CRNE, CRTE

SPKE, MTRE, CME, BMS hp

Instruções de instalação e funcionamento

Supplement instructions for pumps with integrated frequency converter

(2)

Português (PT)

Português (PT) Instruções de instalação e funcionamento

Tradução da versão inglesa original

ÍNDICE

Página

1. Símbolos utilizados neste documento

1. Símbolos utilizados neste documento 2

2. Informação geral 3

3. Descrição geral 3

3.1 Bombas sem sensor instalado de fábrica 3

3.2 Bombas com transdutor de pressão 3

3.3 Configurações 3 4. Instalação mecânica 3 4.1 Arrefecimento do motor 3 4.2 Instalação no exterior 3 5. Ligação elétrica 3 5.1 Bombas trifásicas, 1,1 - 7,5 kW 3 5.2 Bombas trifásicas, 11-22 kW 6 5.3 Cabos de sinal 9

5.4 Cabo de ligação bus 9

6. Modos 9

6.1 Visão geral dos modos 9

6.2 Modo de funcionamento 9

6.3 Modo de controlo 10

7. Configuração da bomba 10

7.1 Configuração de fábrica 10

8. Configuração através do painel de controlo 10

8.1 Configuração do modo de funcionamento 10

8.2 Configuração do valor de ajuste 11

9. Configuração através do R100 11

9.1 Menu FUNCIONAMENTO 13

9.2 Menu ESTADO 14

9.3 Menu INSTALAÇÃO 15

10. Configuração através de PC Tool E-products 20

11. Prioridade das configurações 20

12. Sinais de controlo forçado externo 21

12.1 Entrada de arranque/paragem 21

12.2 Entrada digital 21

13. Sinal de valor de ajuste externo 21

14. Sinal bus 22

15. Outros protocolos bus 22

16. Indicadores luminosos e relé de sinal 22

17. Resistência de isolamento 24

18. Funcionamento de emergência (apenas 11-22 kW) 24

19. Manutenção e serviço 25

19.1 Limpeza do motor 25

19.2 Relubrificação dos rolamentos do motor 25 19.3 Substituição dos rolamentos do motor 25 19.4 Substituição do varístor (apenas 11-22 kW) 25 19.5 Peças de substituição e kits de reparação 25

20. Características técnicas - bombas trifásicas, 1,1 -

7,5 kW 26

20.1 Tensão de alimentação 26

20.2 Protecção contra sobrecargas 26

20.3 Corrente de fuga 26

20.4 Entradas/saída 26

21. Características técnicas - bombas trifásicas, 11-22

kW 26

21.1 Tensão de alimentação 26

21.2 Protecção contra sobrecargas 26

21.3 Corrente de fuga 26

21.4 Entradas/saída 27

21.5 Outras características técnicas 27

22. Eliminação 28

Aviso

Antes da instalação, leia estas instruções de instala-ção e funcionamento. A montagem e o funciona-mento também devem obedecer aos regulafunciona-mentos locais e aos códigos de boa prática, geralmente aceites.

Aviso

O não cumprimento destas instruções de segurança poderá resultar em lesões!

Aviso

A superfície do produto pode estar muito quente podendo provocar queimaduras ou lesões.

Atenção

O não cumprimento destas instruções de segurança poderá resultar em mau funcionamento ou danos no equipamento.

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Português (PT)

2. Informação geral

Estas instruções de instalação e funcionamento complementam as instruções de instalação e funcionamento das bombas stan-dard CR, CRI, CRN, CRT, SPK, MTR, CM e BMS hp correspon-dentes.

Para instruções não referidas especificamente neste documento, consulte as instruções de instalação e funcionamento da bomba standard.

3. Descrição geral

As bombas E da Grundfos dispõem de motores standard com conversor de frequência integrado. As bombas foram concebidas para ligação trifásica à rede eléctrica.

3.1 Bombas sem sensor instalado de fábrica

As bombas dispõem de um controlador PI incorporado e podem ser configuradas para um sensor externo que permita o controlo dos seguintes parâmetros:

• pressão

• pressão diferencial • temperatura

• temperatura diferencial • caudal.

As bombas encontram-se configuradas de fábrica para o modo sem controlo de velocidade. É possível activar o controlador PI através do R100 ou do Grundfos GO Remote.

3.2 Bombas com transdutor de pressão

As bombas dispõem de um controlador PI incorporado e estão equipadas com um transdutor de pressão que permite o controlo da pressão de descarga da bomba.

As bombas encontram-se configuradas para o modo de veloci-dade controlada. As bombas são habitualmente utilizadas para manter uma pressão constante em sistemas de requisitos variá-veis.

3.3 Configurações

A descrição das configurações aplica-se às bombas sem sensor instalado de fábrica e às bombas com transdutor de pressão ins-talado de fábrica.

Valor de ajuste

É possível configurar o valor de ajuste pretendido de três formas: • directamente no painel de controlo da bomba

• através de uma entrada para sinal de valor de ajuste externo • através do controlo remoto sem fios R100 da Grundfos ou do

Grundfos GO Remote. Outras configurações

Todas as outras configurações só podem ser realizadas através do R100 ou do Grundfos GO Remote.

A leitura de parâmetros importantes, como o valor efectivo do parâmetro de controlo e o consumo de energia, pode ser feita através do R100 ou do Grundfos GO Remote.

Caso sejam necessárias configurações especiais ou personaliza-das, utilize a ferramenta informática PC Tool E-products da Grun-dfos. Para mais informações, contacte os serviços Grundfos locais.

4. Instalação mecânica

A bomba deve ser fixada a um maciço sólido através de parafu-sos nos orifícios da flange ou da base de assentamento.

4.1 Arrefecimento do motor

Para assegurar o arrefecimento adequado do motor e dos com-ponentes electrónicos, cumpra os seguintes requisitos:

• Certifique-se de que existe ar de arrefecimento suficiente dis-ponível.

• A temperatura do ar de arrefecimento não deve exceder os 40 °C.

• Mantenha as aletas de refrigeração e as pás do ventilador lim-pas.

4.2 Instalação no exterior

Se instalada no exterior, a bomba deverá ser equipada com uma cobertura adequada para evitar a condensação nos componen-tes electrónicos. Consulte a fig. 1.

Fig. 1 Exemplos de coberturas

Retire o bujão de drenagem virado para baixo, de forma a evitar a acumulação de humidade e água no interior do motor.

As bombas de instalação vertical têm a classe de protecção IP55 após a remoção do bujão de drenagem. Nas bombas de instala-ção horizontal, a classe de protecinstala-ção altera para IP54.

5. Ligação elétrica

Para uma descrição de como realizar a ligação eléctrica de bom-bas E, consulte as páginas seguintes:

5.1 Bombas trifásicas, 1,1 - 7,5 kW, página 3

5.2 Bombas trifásicas, 11-22 kW, página 6.

5.1 Bombas trifásicas, 1,1 - 7,5 kW

Nota

Para manter a aprovação UL/cUL, cumpra os proce-dimentos de instalação adicionais descritos na página 29. T M 00 8 6 2 2 01 01 T M0 2 85 1 4 0 30 4 Aviso

O utilizador ou o instalador são responsáveis pela instalação de uma correcta ligação e protecção à terra, em conformidade com as regulamentações nacionais locais em vigor. Todos os trabalhos devem ser executados por pessoal qualificado.

Aviso

Nunca execute quaisquer ligações na caixa de termi-nais da bomba, a menos que todos os circuitos de alimentação eléctrica tenham sido desligados há pelo menos 5 minutos.

Tenha em atenção que o relé de sinal pode estar ligado a uma alimentação externa que permaneça ligada quando a alimentação eléctrica for desligada. O aviso acima indicado é representado na caixa de

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Português (PT)

5.1.1 Preparação

Antes de ligar a bomba E à rede eléctrica, tenha em considera-ção os aspectos ilustrados na figura abaixo apresentada.

Fig. 2 Bomba ligada à rede eléctrica com interruptor geral,

fusíveis de reserva, protecção adicional e ligação à terra de protecção

5.1.2 Protecção contra choques eléctricos - contacto indirecto

As normas EN 50178 e BS 7671 especificam as seguintes pre-cauções quando a corrente de fuga é > 3,5 mA:

• A bomba tem de estar fixa e instalada permanentemente. • A bomba deve estar ligada à alimentação de modo

perma-nente.

• A ligação à terra deve ser efectuada com condutores duplos. Os condutores de terra de protecção devem ser identificados com as cores amarelo/verde (PE) ou amarelo/verde/azul (PEN). 5.1.3 Fusíveis de reserva

Para as dimensões de fusíveis recomendadas, consulte a secção

20.1 Tensão de alimentação. 5.1.4 Protecção adicional

Se a bomba estiver ligada a uma instalação eléctrica na qual seja utilizado um disjuntor diferencial de fuga à terra (ELCB) como protecção adicional, o disjuntor deverá ser de um tipo assinalado com os seguintes símbolos:

Este disjuntor é do tipo B.

A corrente de fuga total de todos os equipamentos eléctricos na instalação deverá ser levada em conta.

A corrente de fuga do motor em funcionamento normal pode ser consultada na secção 20.3 Corrente de fuga.

Durante o arranque e em sistemas de alimentação assimétrica, a corrente de fuga poderá ser superior ao normal e poderá provo-car o disparo do ELCB.

5.1.5 Protecção do motor

A bomba não requer protecção externa do motor. O motor inclui protecção térmica contra sobrecarga lenta e bloqueios

(IEC 34-11, TP 211).

5.1.6 Protecção contra transitórios de tensão

A bomba encontra-se protegida contra transitórios de tensão através de varístores incorporados entre as fases e entre as fases e a terra.

5.1.7 Tensão de alimentação e tensão de rede 3 x 380-480 V - 10 %/+ 10 %, 50/60 Hz, PE.

A tensão de alimentação e a frequência estão indicadas na chapa de características da bomba. Certifique-se de que a bomba é compatível com a alimentação disponível no local de instalação.

Os fios da caixa de terminais deverão ser o mais curtos possível. A excepção é o condutor de terra de protecção, que tem de ter comprimento suficiente para ser o último a ser desligado, caso o cabo seja inadvertidamente retirado da entrada do cabo.

Fig. 3 Ligação à rede eléctrica

Bucins de cabo

Os bucins de cabo estão em conformidade com EN 50626. • 2 x bucim de cabo M16, diâmetro de cabo ∅4-∅10 • 1 x bucim de cabo M20, diâmetro de cabo ∅9-∅17 • 2 x entradas de cabo de extracção M16.

Tipos de rede

As bombas E trifásicas podem ser ligadas a todos os tipos de rede. T M 00 9 2 7 0 46 96 Aviso

A bomba deve ser ligada à terra em conformidade com as regulamentações nacionais.

Uma vez que a corrente de fuga dos motores de 4 - 7,5 kW é > 3,5 mA, tome precauções adicionais ao fazer a ligação destes motores à terra.

L1 L2 L3 L2 L1 L3 PE ELCB ELCB TM 0 3 8 600 2 007 Aviso

Se o cabo de alimentação estiver danificado, deverá ser substituído por pessoal qualificado.

Aviso

Não ligue bombas E trifásicas a uma alimentação eléctrica com uma tensão entre a fase e a terra superior a 440 V.

L1

L2

L3

L1 L2 L3

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Português (PT)

5.1.8 Arranque/paragem da bomba

Quando a bomba é ligada através da alimentação eléctrica, irá arrancar após aprox. 5 segundos.

Caso pretenda um número superior de arranques e paragens, utilize a entrada para arranque/paragem externa ao efectuar o arranque/paragem da bomba.

Quando a bomba é ligada através de um interruptor on/off externo, arranca de imediato.

Reinicialização automática

No entanto, a reinicialização automática aplica-se apenas aos tipos de avaria configurados para reinicialização automática. Tipicamente, poderá ser uma seguintes avarias:

• sobrecarga temporária • avaria na alimentação.

5.1.9 Ligações - Módulo I/O avançado

Na versão standard, os modelos de bombas CRE, CRIE, CRNE, CRTE, SPKE, MTRE, BMS hp são fornecidos com o módulo I/O avançado. Opcionalmente, estes modelos podem ser adquiridos com o módulo I/O básico para bombas, consulte 5.1.10 Ligações - Módulo I/O básico para bombas.

Módulo I/O avançado

O módulo possui várias entradas e saídas que permitem a utiliza-ção do motor em aplicações avançadas que requerem muitas entradas e saídas.

O módulo I/O avançado possui as seguintes ligações: • terminais de arranque/paragem

• três entradas digitais

• uma entrada de valor de ajuste • uma entrada de sensor • uma saída analógica • ligação GENIbus.

Como medida de precaução, os fios que serão ligados aos seguintes grupos de ligação devem ser separados uns dos outros através de isolamento reforçado, a todo o comprimento: Grupo 1: Entradas

• arranque/paragem (terminais 2 e 3)

• entradas digitais (terminais 1 e 9, 10 e 9, 11 e 9) • entrada de valor de ajuste (terminais 4, 5 e 6) • entrada de sensor (terminais 7 e 8)

• GENIbus (terminais B, Y e A).

Todas as entradas encontram-se separadas internamente dos condutores da rede eléctrica através de isolamento reforçado e separadas galvanicamente dos outros circuitos.

Todos os terminais de controlo são abastecidos de tensão extra baixa de protecção (PELV), assegurando protecção contra cho-ques eléctricos.

Grupo 2: Saída (sinal de relé, terminais NC, C, NO)

A saída encontra-se separada galvanicamente dos outros circui-tos.

Por este motivo, é possível ligar a tensão de alimentação ou a tensão extra baixa de protecção à saída, conforme pretendido. • saída analógica (terminal 12 e 13).

Grupo 3: Alimentação eléctrica (terminais L1, L2, L3) A separação galvânica deve cumprir os requisitos de isolamento reforçado, incluindo as linhas de fuga e distâncias de isolamento no ar especificadas na norma EN 60335.

Fig. 4 Terminais de ligação - Módulo I/O avançado

Atenção O número de arranques e paragens através da ten-são de rede não deve exceder os 4 por hora.

Nota

Caso uma bomba configurada para reinicialização automática pare devido a uma avaria, irá reiniciar automaticamente quando a avaria for solucionada.

Nota

Caso não haja nenhum interruptor on/off externo ligado, ligue os terminais 2 e 3 utilizando um fio curto. TM 02 90 3 2 09 04 13 GND (estrutura) 12 Saída analógica 11 Entrada digital 4 10 Entrada digital 3 1 Entrada digital 2 9 GND (estrutura) 8 +24 V 7 Entrada de sensor B RS-485B Y Blindagem A RS-485A 6 GND (estrutura) 5 +10 V

4 Entrada do valor de ajuste 3 GND (estrutura) 2 Arranque/paragem NC C NO L1 L2 L3 10K RUN STOP 1 9 8 7 6 5 4 3 2 B Y A 0-10 V 0/4-20 mA 4-20 mA 0/4-20 mA 0-10 V 10 11 12 13 1/0 1/0 1/0 Grupo 1 Grupo 3 Grupo 2

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Português (PT)

5.1.10 Ligações - Módulo I/O básico para bombas

Na versão standard, os modelos de bomba CME são fornecidos com o módulo I/O básico para bombas. Opcionalmente, estes modelos podem ser adquiridos com o módulo I/O avançado, con-sulte 5.1.9 Ligações - Módulo I/O avançado.

Como medida de precaução, os fios que serão ligados aos seguintes grupos de ligação devem ser separados uns dos outros através de isolamento reforçado, a todo o comprimento: Grupo 1: Entradas

• arranque/paragem terminais 2 e 3 • entrada digital terminais 1 e 9 • entrada do valor de ajuste terminais 4, 5 e 6 • entrada de sensor terminais 7 e 8

• GENIbus terminais B, Y e A

Todas as entradas (grupo 1) encontram-se separadas interna-mente dos condutores da rede eléctrica através de isolamento reforçado e separadas galvanicamente dos outros circuitos. Todos os terminais de controlo são abastecidos de tensão extra baixa de protecção (PELV), assegurando protecção contra cho-ques eléctricos.

Grupo 2: Saída (sinal de relé, terminais NC, C, NO) A saída (grupo 2) encontra-se separada galvanicamente dos outros circuitos. Por este motivo, é possível ligar a tensão de ali-mentação ou a tensão extra baixa de protecção à saída, con-forme pretendido.

Grupo 3: Alimentação eléctrica (terminais N, PE, L)

A separação galvânica deve cumprir os requisitos de isolamento reforçado, incluindo as linhas de fuga e distâncias de isolamento no ar especificadas na norma EN 60335.

5.2 Bombas trifásicas, 11-22 kW

5.2.1 Preparação

Antes de ligar a bomba E à rede eléctrica, tenha em considera-ção os aspectos ilustrados na figura abaixo apresentada.

Fig. 6 Bomba ligada à rede eléctrica com interruptor geral,

fusíveis de reserva, protecção adicional e ligação à terra de protecção

5.2.2 Protecção contra choques eléctricos - contacto indirecto

A norma EN 61800-5-1 especifica que a bomba tem de estar fixa e instalada permanentemente quando a corrente de fuga for > 10 mA.

Nota Caso não haja nenhum interruptor on/off externo ligado, ligue os terminais 2 e 3 utilizando um fio curto.

0 7 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 1 Entrada digital 9 GND (estrutura) 8 +24 V 7 Entrada de sensor B RS-485B Y Blindagem A RS-485A 6 GND (estrutura) 5 +10 V

4 Entrada do valor de ajuste 3 GND (estrutura)

2 Arranque/paragem

Aviso

O utilizador ou o instalador são responsáveis pela ins-talação de uma correcta ligação e protecção à terra, em conformidade com as regulamentações nacionais locais em vigor. Todos os trabalhos devem ser execu-tados por pessoal qualificado.

Aviso

Nunca execute quaisquer ligações na caixa de termi-nais da bomba, a menos que todos os circuitos de alimentação eléctrica tenham sido desligados há pelo menos 5 minutos.

Tenha em atenção que o relé de sinal pode estar ligado a uma alimentação externa que permaneça ligada quando a alimentação eléctrica for desligada. Aviso

Quando a bomba está em funcionamento, a tempe-ratura da superfície da caixa de terminais poderá exceder os 70 °C. TM 00 927 0 469 6 Aviso

A bomba deve ser ligada à terra em conformidade com as regulamentações nacionais.

Uma vez que a corrente de fuga dos motores de 11-22 kW é > 10 mA, tome precauções adicionais ao fazer a ligação destes motores à terra.

L1 L2 L3 L2 L1 L3 PE ELCB

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Português (PT)

Tem de ser cumprido um dos seguintes requisitos:

• Um condutor de terra de protecção único com uma área de secção transversal de, no mín., 10 mm2 de cobre.

Fig. 7 Ligação de um condutor de terra de protecção único,

utilizando um dos condutores de um cabo de alimenta-ção de 4 condutores (com uma área de secalimenta-ção-trans- secção-trans-versal de, no mín., 10 mm2)

• Dois condutores de terra de protecção com a mesma área de secção transversal dos condutores de alimentação, com um condutor ligado a um terminal de terra adicional na caixa de terminais.

Fig. 8 Ligação de dois condutores de terra de protecção,

uti-lizando dois dos condutores de um cabo de alimenta-ção de 5 condutores.

Os condutores de terra de protecção devem ser identificados com as cores amarelo/verde (PE) ou amarelo/verde/azul (PEN). 5.2.3 Fusíveis de reserva

Para as dimensões de fusíveis recomendadas, consulte a secção

21.1 Tensão de alimentação. 5.2.4 Protecção adicional

Se a bomba estiver ligada a uma instalação eléctrica na qual seja utilizado um disjuntor diferencial de fuga à terra (ELCB) como protecção adicional, o disjuntor deverá ser de um tipo assinalado com os seguintes símbolos:

Este disjuntor é do tipo B.

A corrente de fuga total de todos os equipamentos eléctricos na instalação deverá ser levada em conta.

A corrente de fuga do motor em funcionamento normal pode ser consultada na secção 21.3 Corrente de fuga.

Durante o arranque e em sistemas de alimentação assimétrica, a corrente de fuga poderá ser superior ao normal e poderá provo-car o disparo do ELCB.

5.2.5 Protecção do motor

A bomba não requer protecção externa do motor. O motor inclui protecção térmica contra sobrecarga lenta e bloqueios (IEC 34-11, TP 211).

5.2.6 Protecção contra transitórios de tensão

A bomba encontra-se protegida contra transitórios de tensão, em conformidade com a norma EN 61800-3 e suporta um impulso VDE 0160.

A bomba dispõe de um varístor substituível que faz parte da pro-tecção contra transitórios.

Ao longo do tempo, este varístor ficará gasto e terá de ser substi-tuído. Quando chegar a altura da substituição, o R100 e o PC Tool E-products irão emitir um aviso. Consulte a secção

19. Manutenção e serviço.

5.2.7 Tensão de alimentação e tensão de rede 3 x 380-480 V - 10 %/+ 10 %, 50/60 Hz, PE.

A tensão de alimentação e a frequência estão indicadas na chapa de características da bomba. Certifique-se de que o motor é compatível com a alimentação disponível no local de instala-ção.

Os fios da caixa de terminais deverão ser o mais curtos possível. A excepção é o condutor de terra de protecção, que tem de ter comprimento suficiente para ser o último a ser desligado, caso o cabo seja inadvertidamente retirado da entrada do cabo.

Fig. 9 Ligação à rede eléctrica

Bucins de cabo

Os bucins de cabo estão em conformidade com EN 50626. • 1 x bucim de cabo M40, diâmetro de cabo ∅16-∅28 • 1 x bucim de cabo M20, diâmetro de cabo ∅9-∅17 • 2 x bucim de cabo M16, diâmetro de cabo ∅4-∅10 • 2 x entradas de cabo de extracção M16.

Tipos de rede

As bombas E trifásicas podem ser ligadas a todos os tipos de rede. TM 04 30 2 1 35 08 TM 03 86 06 20 07 ELCB TM 0 3 8 60 5 2 007 TM 0 4 30 48 35 0 8 Aviso

Se o cabo de alimentação estiver danificado, deverá ser substituído por pessoal qualificado.

Aviso

Não ligue bombas E trifásicas a uma alimentação eléctrica com uma tensão entre a fase e a terra superior a 440 V.

Binários, terminais L1-L3: Binário mín.: 2,2 Nm Binário máx.: 2,8 Nm

(8)

Português (PT)

5.2.8 Arranque/paragem da bomba

Quando a bomba é ligada através da alimentação eléctrica, irá arrancar após aprox. 5 segundos.

Caso pretenda um número superior de arranques e paragens, utilize a entrada para arranque/paragem externa ao efectuar o arranque/paragem da bomba.

Quando a bomba é ligada através de um interruptor on/off externo, arranca de imediato.

5.2.9 Ligações

Na versão standard, os modelos de bomba são fornecidos com o módulo I/O avançado.

Módulo I/O avançado

O módulo I/O avançado é o módulo funcional standard em todos os motores MGE de 11 a 22 kW.

O módulo possui várias entradas e saídas que permitem a utiliza-ção do motor em aplicações avançadas que requerem muitas entradas e saídas.

O módulo I/O avançado possui as seguintes ligações: • terminais de arranque/paragem

• três entradas digitais

• uma entrada de valor de ajuste

• uma entrada de sensor (sensor de resposta) • uma entrada de sensor 2

• uma saída analógica • duas entradas Pt100 • duas saídas de relé de sinal • ligação GENIbus.

Como medida de precaução, os fios que serão ligados aos seguintes grupos de ligação devem ser separados uns dos outros através de isolamento reforçado, a todo o comprimento: Grupo 1: Entradas

• Arranque/paragem (terminais 2 e 3)

• entradas digitais (terminais 1 e 9, 10 e 9, 11 e 9) • entrada de sensor 2 (terminais 14 e 15)

• entradas de sensor Pt100 (terminais 17, 18, 19 e 20) • entrada de valor de ajuste (terminais 4, 5 e 6) • entrada de sensor (terminais 7 e 8)

• GENIbus (terminais B, Y e A).

Todas as entradas encontram-se separadas internamente dos condutores da rede eléctrica através de isolamento reforçado e separadas galvanicamente dos outros circuitos.

Todos os terminais de controlo são abastecidos de tensão extra baixa de protecção (PELV), assegurando protecção contra cho-ques eléctricos.

Grupo 2: Saída (sinal de relé, terminais NC, C, NO)

A saída encontra-se separada galvanicamente dos outros circui-tos.

Por este motivo, é possível ligar a tensão de alimentação ou a tensão extra baixa de protecção à saída, conforme pretendido. • Saída analógica (terminal 12 e 13).

Grupo 3: Alimentação eléctrica (terminais L1, L2, L3) A separação galvânica deve cumprir os requisitos de isolamento reforçado, incluindo as linhas de fuga e distâncias de isolamento no ar especificadas na norma EN 61800-5-1.

Fig. 10 Terminais de ligação - Módulo I/O avançado

Atenção O número de arranques e paragens através da ten-são de rede não deve exceder os 4 por hora.

Nota

Caso não haja nenhum interruptor on/off externo ligado, ligue os terminais 2 e 3 utilizando um fio curto. TM0 5 7 03 5 0 3 1 3 20 Pt100 B 9 GND (estrutura) 19 Pt100 B 8 +24 V 18 Pt100 A 7 Entrada de sensor 17 Pt100 A B RS-485B 16 GND (estrutura) Y Blindagem 15 24 V A RS-485A

14 Entrada de sensor 2 6 GND (estrutura)

13 GND 5 +10 V

12 Saída analógica 4 Entrada do valor de ajuste 11 Entrada digital 4 3 GND (estrutura)

10 Entrada digital 3 2 Arranque/paragem 1 Entrada digital

Grupo 2 Grupo 3

(9)

Português (PT)

5.3 Cabos de sinal

• Utilize cabos blindados com um condutor com uma área de secção transversal de, no mínimo, 0,5 mm2 e no máx. 1,5 mm2 para o interruptor on/off externo, a entrada digital,

sinais de valor de ajuste e de sensor.

• Ligue a blindagem dos cabos ao quadro em ambas as extre-midades com uma boa ligação ao quadro. As blindagens devem estar o mais perto possível dos terminais. Consulte a fig. 11.

Fig. 11 Cabo descarnado com blindagem e ligação de fios • Aperte sempre os parafusos para ligações ao quadro, quer

haja ou não um cabo instalado.

• Os fios da caixa de terminais da bomba deverão ser o mais curtos possível.

5.4 Cabo de ligação bus

5.4.1 Novas instalações

Para a ligação bus, utilize um cabo blindado de 3 condutores com um condutor com uma área de secção transversal de 0,2 mm2 -

1,5 mm2.

• Se a bomba estiver ligada a uma unidade com uma deira idêntica à da bomba, ligue a blindagem a esta abraça-deira.

• Caso a unidade não disponha de uma abraçadeira para cabo conforme ilustrado na fig. 12, deixe a blindagem desligada nesta extremidade.

Fig. 12 Ligação com cabo blindado de 3 condutores 5.4.2 Substituição de uma bomba existente

• Caso seja utilizado um cabo blindado de 2 condutores na ins-talação existente, execute a ligação conforme indicado na fig.13.

Fig. 13 Ligação com cabo blindado de 2 condutores

• Caso seja utilizado um cabo blindado de 3 condutores na ins-talação existente, siga as instruções na secção 5.4.1 Novas instalações.

6. Modos

As bombas E da Grundfos são configuradas e controladas segundo modos de funcionamento e de controlo.

6.1 Visão geral dos modos

1) Para este modo de controlo, a bomba está equipada com um

transdutor de pressão. A bomba poderá também estar equi-pada com um sensor de temperatura; nesse caso, a descrição seria temperatura constante no modo de velocidade contro-lada.

6.2 Modo de funcionamento

Quando o modo de funcionamento está configurado para Normal, o modo de controlo pode ser configurado para velocidade contro-lada ou sem controlo de velocidade. Consulte a secção 6.3 Modo de controlo.

Os outros modos de funcionamento que podem ser selecciona-dos são Paragem, Mín. ou Máx.

• Paragem:a bomba foi parada

• Mín.: a bomba está a funcionar à velocidade mínima • Máx.: a bomba está a funcionar à velocidade máxima. A figura 14 constitui uma ilustração esquemática das curvas mín. e máx.

Fig. 14 Curvas mín. e máx.

A curva máx. pode ser utilizada, por exemplo, em conjugação com o processo de purga durante a instalação.

A curva mín. pode ser utilizada em períodos que requeiram um caudal mínimo.

Caso a alimentação da bomba seja desligada, a configuração do modo será guardada.

O controlo remoto R100 disponibiliza possibilidades adicionais de visores de estado e configuração. Consulte a secção

9. Configuração através do R100. TM 02 13 2 5 09 01 T M 0 2 8 84 1 0 9 0 4 T M 02 8 8 4 2 09 04 A Y B A Y B 1 2 3 1 2 3 Bomba A Y B A Y B 1 2 1 2 Bomba Modos de

funcio-namento Normal Paragem Mín. Máx.

Modos de con-trolo Sem con-trolo de velocidade Velocidade con-trolada Curva cons-tante Pressão cons-tante1) TM0 0 5 54 7 0 9 9 5 Q H Máx. Mín.

(10)

Português (PT)

6.3 Modo de controlo

6.3.1 Bombas sem sensor instalado de fábrica

As bombas encontram-se configuradas de fábrica para o modo sem controlo de velocidade.

No modo sem controlo de velocidade, a bomba funciona de acordo com a curva constante configurada; consulte a fig. 15.

Fig. 15 Bomba no modo sem controlo de velocidade (curva constante)

6.3.2 Bombas com transdutor de pressão

A bomba pode ser configurada para um de dois modos de con-trolo, ou seja, velocidade controlada e sem controlo de veloci-dade; fig. 16.

No modo de velocidade controlada, a bomba irá ajustar o seu rendimento, ou seja, a pressão de descarga da bomba, ao valor de ajuste pretendido para o parâmetro de controlo.

No modo sem controlo de velocidade, a bomba funciona de acordo com a curva constante configurada.

Fig. 16 Bomba no modo de velocidade controlada (pressão constante) ou sem controlo de velocidade (curva constante)

7. Configuração da bomba

7.1 Configuração de fábrica

Bombas sem sensor instalado de fábrica

As bombas encontram-se configuradas de fábrica para o modo sem controlo de velocidade. O valor de ajuste corresponde a 100 % do rendimento máximo da bomba (consulte os dados téc-nicos da bomba).

Bombas com transdutor de pressão

As bombas encontram-se configuradas de fábrica para o modo de velocidade controlada. O valor de ajuste corresponde a 50 % da gama de medição do sensor (consulte a chapa de característi-cas do sensor).

8. Configuração através do painel de controlo

O painel de controlo da bomba, consulte a fig. 17, inclui os seguintes botões e indicadores luminosos:

• Botões, e , para configuração do valor de ajuste. • Campos luminosos, em amarelo, para indicação do valor de

ajuste.

• Indicadores luminosos, em verde (funcionamento) e vermelho (avaria).

Fig. 17 Painel de controlo, bombas trifásicas, 1,1 - 22 kW

8.1 Configuração do modo de funcionamento

Configurações disponíveis: • Normal • Paragem • Mín. • Máx. Arranque/paragem da bomba

Proceda ao arranque da bomba premindo continuamente até que o valor de ajuste pretendido seja indicado. Este é o modo de funcionamento Normal.

Pare a bomba premindo continuamente até nenhum dos cam-pos luminosos estar activo e até o indicador luminoso verde pis-car.

Configuração para Mín.

Prima continuamente para alterar para a curva mín. da bomba (o campo luminoso inferior fica intermitente). Quando o campo luminoso inferior estiver aceso, prima durante 3 segundos até que o campo luminoso fique intermitente.

Para voltar ao funcionamento sem controlo de velocidade ou de velocidade controlada, prima continuamente até que o valor de ajuste pretendido seja indicado.

Fig. 18 Funcionamento de curva mín.

TM0 0 774 6 1 3 0 4 TM 00 7 668 0 404 H Q Q H set H Q H

Sem controlo de velocidade Velocidade controlada T M 0 2 8 51 3 0 3 0 4 TM 00 73 4 6 13 04 Botões Indicadores luminosos Campos luminosos H Q

(11)

Português (PT)

Configuração para Máx.

Prima continuamente para alterar para a curva máx. da bomba (o campo luminoso superior fica intermitente). Quando o campo luminoso superior estiver aceso, prima durante 3 segundos até que o campo luminoso fique intermitente.

Para voltar ao funcionamento sem controlo de velocidade ou de velocidade controlada, prima continuamente até que o valor de ajuste pretendido seja indicado.

Fig. 19 Funcionamento de curva máx.

8.2 Configuração do valor de ajuste

Configure o valor de ajuste pretendido premindo ou . Os campos luminosos no painel de controlo indicarão o valor de ajuste configurado. Consulte os exemplos nas secções

8.2.1 Bomba no modo de velocidade controlada (controlo de pressão) e 8.2.2 Bomba no modo sem controlo de velocidade. 8.2.1 Bomba no modo de velocidade controlada

(controlo de pressão) Exemplo

A figura 20 mostra que os campos luminosos 5 e 6 estão activa-dos, indicando um valor de ajuste pretendido de 3 bar. A gama de configuração é igual ao intervalo de medição do sensor (consulte a chapa de características do sensor).

Fig. 20 Valor de ajuste configurado para 3 bar, controlo de pressão

8.2.2 Bomba no modo sem controlo de velocidade Exemplo

No modo sem controlo de velocidade, o rendimento da bomba está configurado dentro da gama da curva mín. à curva máx. Consulte a fig. 21.

Fig. 21 Configuração do rendimento da bomba, modo sem controlo de velocidade

9. Configuração através do R100

A bomba foi concebida para comunicação sem fios com o con-trolo remoto R100 da Grundfos.

Fig. 22 R100 em comunicação com a bomba através de infra-vermelhos

Durante a comunicação, o R100 tem de estar apontado para o painel de controlo. Quando o R100 comunica com a bomba, o indicador luminoso vermelho pisca rapidamente. Mantenha o R100 apontado para o painel de controlo até o díodo LED verme-lho parar de piscar.

O R100 disponibiliza visores de estado e configurações para a bomba.

Os visores estão divididos em quatro menus paralelos (consulte a fig. 23):

0. GERAL (consulte as instruções de funcionamento do R100) 1. FUNCIONAMENTO

2. ESTADO 3. INSTALAÇÃO

O número indicado por cima de cada visor na fig. 23 refere-se à secção na qual o visor é descrito.

T M 0 0 7 34 5 1 3 0 4 TM 00 7 743 09 0 4 TM0 0 7 74 6 1 3 0 4 H Q 0 6 3 [bar] H Q TM 0 2 0 93 6 0 5 01

(12)

Português (PT)

Fig. 23 Visão geral dos menus

0. GERAL 1. FUNCIONAMENTO 2. ESTADO 3. INSTALAÇÃO

9.1.1 9.2.1 9.3.1 9.3.7 (4) 9.1.2 9.2.2 9.3.2 9.3.7 (4) 9.1.3 9.2.3 9.3.3 9.3.8 9.1.3 (1) 9.2.4 9.3.4 (3) 9.3.9 (1) 9.1.4 9.2.5 9.3.4 - 1 (2) 9.3.10 9.2.6 9.3.4 - 2 (2) 9.3.11 (1) 9.1.4 (1) 9.2.7 (2) 9.3.5 9.3.12 9.2.8 (2) 9.3.6 9.3.13 (1) 9.2.9 (1) 9.3.7 (4) 9.3.14 (1) 9.3.7 (4) 9.3.15 (1)

(1) Este visor surge apenas para bombas trifásicas, 1,1 - 22 kW. (2) Este visor surge apenas para bombas trifásicas, 11-22 kW. (3) Este visor surge apenas para bombas trifásicas, 1,1 - 7,5 kW. (4) Este visor surge apenas se estiver instalado um módulo IO avançado.

(13)

Português (PT)

Visores em geral

Na seguinte explicação das funções, são apresentados um ou dois visores.

Um visor

As bombas com ou sem sensores instalados de fábrica têm a mesma função.

Dois visores

As bombas com ou sem transdutor de pressão instalado de fábrica têm funções e configurações de fábrica diferentes.

9.1 Menu FUNCIONAMENTO

O primeiro visor deste menu é o seguinte: 9.1.1 Valor de ajuste

No modo sem controlo de velocidade, o valor de ajuste é configu-rado como uma % do rendimento máximo. A gama de configura-ção irá situar-se entre as curvas mín. e máx.

No modo de velocidade controlada, a gama de configuração é igual à gama de medição do sensor.

Se a bomba estiver ligada a um sinal de valor de ajuste externo, o valor neste visor será o valor máximo do sinal do valor de ajuste externo. Consulte a secção 13. Sinal de valor de ajuste externo.

Valor de ajuste e sinal externo

Não é possível configurar o valor de ajuste se a bomba for con-trolada através de sinais externos (Paragem, Curva mín. ou Curva máx.). O R100 emitirá o seguinte aviso: Controlo externo! Verifique se a bomba foi parada através dos terminais 2-3 (cir-cuito aberto) ou se foi configurada para mín. ou máx. através dos terminais 1-3 (circuito fechado).

Consulte a secção 11. Prioridade das configurações. Valor de ajuste e comunicação bus

Também não é possível configurar o valor de ajuste se a bomba for controlada por um sistema de controlo externo através de comunicação bus. O R100 emitirá o seguinte aviso: Controlo bus! Para anular a comunicação bus, desligue a ligação bus.

Consulte a secção 11. Prioridade das configurações.

9.1.2 Modo de funcionamento

Configure um dos seguintes modos de funcionamento: • Normal (funcionamento)

• Paragem • Mín. • Máx.

Os modos de funcionamento podem ser configurados sem alterar a configuração do valor de ajuste.

9.1.3 Indicações de avaria

Nas bombas E, as avarias podem resultar em dois tipos de indi-cação: alarme ou aviso.

Uma avaria de "alarme" irá activar uma indicação de alarme no R100 e fazer com que a bomba altere o modo de funcionamento, normalmente para paragem. No entanto, em algumas avarias que resultam em alarme, a bomba está configurada para conti-nuar em funcionamento mesmo que exista um alarme. Uma avaria de "aviso" irá activar uma indicação de aviso no R100, mas a bomba não alterará o modo de funcionamento ou de controlo.

Alarme

Em caso de alarme, a causa será apresentada neste visor. Causas possíveis:

• Nenhuma indicação de alarme

• Temperatura do motor demasiado elevada • Subtensão

• Assimetria de tensão de rede (11-22 kW) • Sobretensão

• Demasiados arranques (após avarias) • Sobrecarga

• Subcarga (apenas bombas trifásicas) • Sinal do sensor fora da gama de sinal • Sinal de valor de ajuste fora da gama de sinal • Avaria externa

• Funcionamento/pausa, Falha de comunicação • Funcionamento em seco (apenas bombas trifásicas) • Outras avarias.

Caso a bomba tenha sido configurada para reinicialização manual, é possível repor uma indicação de alarme neste visor, se a causa da avaria tiver desaparecido.

Sem sensor

(sem controlo de veloci-dade)

Com transdutor de pressão (velocidade controlada)

Valor de ajuste configu-rado

Valor de ajuste efectivo Valor efectivo

Configure o valor de ajuste em %.

Valor de ajuste configu-rado

Valor de ajuste efectivo Valor efectivo

Configure a pressão preten-dida em bar.

(14)

Português (PT)

Aviso (apenas bombas trifásicas)

Em caso de aviso, a causa será apresentada neste visor. Causas possíveis:

• Nenhuma indicação de aviso • Sinal do sensor fora da gama de sinal

• Relubrificar os rolamentos do motor, consulte a secção

19.2 Relubrificação dos rolamentos do motor

• Substituir os rolamentos do motor, consulte a secção

19.3 Substituição dos rolamentos do motor

• Substituir o varístor, consulte a secção 19.4 Substituição do varístor (apenas 11-22 kW).

Uma indicação de aviso desaparece automaticamente assim que a avaria for solucionada.

9.1.4 Registo de avarias

O R100 dispõe de uma função de registo para ambos os tipos de avaria, isto é, alarme e aviso.

Registo de alarmes

Em caso de avarias de "alarme", as cinco últimas indicações de alarme serão apresentadas no registo de alarmes. O "Registo de alarmes 1" apresenta a última avaria, o "Registo de alarmes 2" apresenta a penúltima avaria, etc.

O exemplo acima apresentado faculta a seguinte informação: • a indicação de alarme Subtensão

• o código de avaria (73)

• O número de minutos que a bomba esteve ligada à alimenta-ção após a ocorrência da avaria, 8 min.

Registo de avisos (apenas bombas trifásicas)

Em caso de avarias de "aviso", as cinco últimas indicações de aviso serão apresentadas no registo de avisos. O "Registo de aviso 1" apresenta a última avaria, o "Registo de aviso 2" apre-senta a penúltima avaria, etc.

O exemplo acima apresentado faculta a seguinte informação: • a indicação de aviso Relubrificar os rolamentos do motor • o código de avaria (240)

• O número de minutos que a bomba esteve ligada à alimenta-ção após a ocorrência da avaria, 30 min.

9.2 Menu ESTADO

Os visores apresentados neste menu são apenas visores de estado. Não é possível alterar ou configurar valores.

Os valores apresentados são os valores aplicados aquando da última comunicação entre a bomba e o R100. Se for necessário actualizar um valor de estado, aponte o R100 para o painel de controlo e prima "OK". Se for necessário aceder continuamente a um parâmetro, por exemplo, a velocidade, prima continuamente "OK" durante o período em que o parâmetro em questão deva ser monitorizado.

A tolerância do valor apresentado está indicada por baixo de cada visor. As tolerâncias estão indicadas como referência, em % dos valores máximos dos parâmetros.

9.2.1 Valor de ajuste efectivo

Este visor apresenta o valor de ajuste efectivo e o valor de ajuste externo em % da gama do valor mínimo ao valor de ajuste confi-gurado. Consulte a secção 13. Sinal de valor de ajuste externo. 9.2.2 Modo de funcionamento

Este visor apresenta o modo de funcionamento efectivo (Normal (funcionamento), Paragem, Mín. ou Máx.). Além disso, apresenta onde foi seleccionado esse modo de funcionamento (R100, Bomba, Bus, Externo ou Função paragem). Para informações mais detalhadas sobre a função de paragem (Função de para-gem. ), consulte a secção 9.3.8 Função de paragem.

9.2.3 Valor efectivo

Este visor apresenta o valor efectivo medido por um sensor ligado.

Se não houver nenhum sensor ligado à bomba, surgirá no visor "-".

9.2.4 Velocidade

Tolerância: ± 5 %

A velocidade efectiva da bomba será apresentada neste visor. Sem sensor

(sem controlo de veloci-dade)

Com transdutor de pressão (velocidade controlada)

Tolerância: ± 2 %. Tolerância: ± 2 %.

Sem sensor

(sem controlo de veloci-dade)

Com transdutor de pressão (velocidade controlada)

(15)

Português (PT)

9.2.5 Potência absorvida e consumo de energia

Tolerância: ± 10 %

Este visor apresenta a potência efectiva absorvida pela bomba a partir da alimentação eléctrica. A potência é apresentada em W ou kW.

É possível ler o consumo de energia da bomba a partir deste visor. O valor do consumo de energia é um valor acumulado desde o fabrico da bomba e não pode ser reposto.

9.2.6 Horas de funcionamento

Tolerância: ± 2 %

O valor das horas de funcionamento é um valor acumulado e não pode ser reposto.

9.2.7 Estado de lubrificação dos rolamentos do motor (apenas 11-22 kW)

Este visor apresenta o número de vezes que os rolamento dos motor foram lubrificados e quando se deve substituir os rolamen-tos do motor.

Quando os rolamentos do motor tiverem sido relubrificados, con-firme esta acção no menu INSTALAÇÃO.

Consulte a secção 9.3.14 Confirmação da relubrificação/substi-tuição dos rolamentos do motor (apenas bombas trifásicas). Quando a relubrificação for confirmada, o número no visor acima apresentado irá aumentar um valor.

9.2.8 Tempo restante até à relubrificação dos rolamentos do motor (apenas 11-22 kW)

Este visor indica quando se deve proceder à relubrificação dos rolamentos do motor. O controlador monitoriza o padrão de fun-cionamento da bomba e calcula o período entre as relubrifica-ções dos rolamentos. Caso o padrão de funcionamento se altere, o cálculo do tempo restante até à relubrificação poderá alterar também.

Podem ser apresentados os seguintes valores: • em 2 anos • em 1 ano • em 6 meses • em 3 meses • em 1 mês • em 1 semana • Agora!

9.2.9 Tempo restante até à substituição dos rolamentos do motor (apenas bombas trifásicas)

Depois de os rolamentos do motor terem sido lubrificados um número de vezes recomendado armazenado no controlador, o visor na secção 9.2.8 Tempo restante até à relubrificação dos rolamentos do motor (apenas 11-22 kW) será substituído pelo visor abaixo apresentado.

Este visor indica quando se deve proceder à substituição dos rolamentos do motor. O controlador monitoriza o padrão de fun-cionamento da bomba e calcula o período entre as substituições dos rolamentos.

Podem ser apresentados os seguintes valores: • em 2 anos • em 1 ano • em 6 meses • em 3 meses • em 1 mês • em 1 semana • Agora!

9.3 Menu INSTALAÇÃO

9.3.1 Modo de controlo 9.3.2 Controlador

As bombas E possuem uma predefinição de fábrica de ganho (Kp) e tempo integral (Ti). No entanto, caso a configuração de fábrica não seja a ideal, é possível alterar o ganho e o tempo integral no visor abaixo apresentado.

• É possível configurar o ganho (Kp) na gama de 0,1 a 20. • É possível configurar o tempo integral (Ti) na gama de 0,1 a

3600 s. Caso 3600 s seja seleccionado, o controlador funcio-nará como um controlador P.

• Além disso, é possível configurar o controlador para controlo inverso, o que significa que a velocidade será reduzida se o valor de ajuste for aumentado. Em caso de controlo inverso, o ganho (Kp) deverá ser configurado na gama de -0,1 a -20. Sem sensor

(sem controlo de veloci-dade)

Com transdutor de pressão (velocidade controlada)

Seleccione um dos seguintes modos de controlo (consulte a fig. 16):

• Velocidade controlada • Sem controlo de

veloci-dade.

Seleccione um dos seguintes modos de controlo (consulte a fig. 16):

• Velocidade controlada • Sem controlo de

veloci-dade.

Nota

Se a bomba estiver ligada a um bus, não é possível seleccionar o modo de controlo através do R100. Consulte a secção 14. Sinal bus.

(16)

Português (PT)

A tabela abaixo apresenta as configurações recomendadas para o controlador:

1) Os sistemas de aquecimento são sistemas nos quais um

aumento no rendimento da bomba resulta numa subida da temperatura no sensor.

2) Os sistemas de refrigeração são sistemas nos quais um

aumento no rendimento da bomba resulta numa descida da temperatura no sensor.

L1 = Distância em [m] entre a bomba e o sensor.

L2 = Distância em [m] entre o recuperador de calor e o sensor.

Como configurar o controlador PI

Para a maioria das aplicações, a configuração de fábrica das constantes Kp e Ti do controlador garante um funcionamento optimizado da bomba. No entanto, em algumas aplicações poderá ser necessário fazer um ajuste do controlador. Proceda do seguinte modo:

1. Aumente o ganho (Kp) até o motor se tornar instável. É possí-vel ver a instabilidade observando se o valor medido começa a oscilar. Além disso, é possível ouvir a instabilidade à medida que o motor se vai tornando irregular.

Alguns sistemas, como os controlos de temperatura, têm uma reacção lenta, o que significa que poderá demorar alguns minutos até o motor se tornar instável.

2. Configure o ganho (Kp) para metade do valor que tornou o motor instável. Esta é a configuração correcta do ganho. 3. Reduza o tempo integral (Ti) até o motor se tornar instável. 4. Configure o tempo integral (Ti) para o dobro do valor que

tor-nou o motor instável. Esta é a configuração correcta do tempo integral.

Regras gerais:

• Se a reacção do controlador for demasiado lenta, aumente Kp. • Se o controlador estiver irregular ou instável, amorteça o

sis-tema reduzindo Kp ou aumentando Ti. 9.3.3 Valor de ajuste externo

A entrada para o sinal do valor de ajuste externo pode ser confi-gurada para diferentes tipos de sinal.

Seleccione um dos seguintes tipos: • 0-10 V

• 0-20 mA • 4-20 mA • Não activa.

Se estiver seleccionado Não activa, será aplicado o valor de ajuste configurado através do R100 ou no painel de controlo. Se for seleccionado um dos tipos de sinal, o valor de ajuste efec-tivo será influenciado pelo sinal ligado à entrada de valor de ajuste externo. Consulte a secção 13. Sinal de valor de ajuste externo. Sistema/aplicação Kp Ti Sistema de aqueci-mento1) Sistema de refrigera-ção2) 0,5 0,5 0,1 0,5 0,5 0,5 0,5 -0,5 10 + 5L2 0,5 10 + 5L2 0,5 -0,5 30 + 5L2 0,5 0,5 0,5 L1 < 5 m: 0,5 L1 > 5 m: 3 L1 > 10 m: 5 p p Q t L2 [m] Δt L2 [m] t L2 [m] Δp Δp L1 [m]

(17)

Português (PT)

9.3.4 Relé de sinal

As bombas de 0,37 - 7,5 kW dispõem de um relé de sinal. A con-figuração de fábrica do relé será Avaria.

As bombas de 11-22 kW dispõem de dois relés de sinal. O relé de sinal 1 encontra-se configurado de fábrica para Alarme e o relé de sinal 2 para Aviso.

Num dos visores abaixo, seleccione uma das três ou seis situa-ções de funcionamento em que o relé de sinal deve ser activado.

Para mais informações, consulte a secção 16. Indicadores lumi-nosos e relé de sinal.

9.3.5 Botões na bomba

Os botões de funcionamento e no painel de controlo podem ser configurados para os seguintes valores:

• Activo • Não activo.

Quando configurados para "Não activo" (bloqueado), os botões não funcionam. Configure os botões para "Não activo" caso se pretenda que a bomba seja controlada através de um sistema de controlo externo.

9.3.6 Número da bomba

É possível atribuir à bomba um número entre 1 e 64. No caso de comunicação bus, deverá ser atribuído um número a cada bomba.

9.3.7 Entradas digitais

As entradas digitais da bomba (terminal 1, fig. 5, 4 ou 10) podem ser configuradas para diferentes funções.

Seleccione uma das seguintes funções: • Mín. (curva mín.)

• Máx. (curva máx.) • Avaria externa • Interruptor de nível

• Funcionamento em seco (a partir de um sensor externo) (ape-nas bombas trifásicas).

A função seleccionada é activada fechando o contacto entre os terminais 1 e 9, 1 e 10 ou 1 e 11. Consulte as figuras 5, 4 e 10. Consulte também a secção 12.2 Entrada digital.

Mín.:

Quando a entrada está activada, a bomba funciona de acordo com a curva mín.

Máx.:

Quando a entrada está activada, a bomba funciona de acordo com a curva máx.

Avaria externa:

Quando a entrada se encontra activada, inicia-se um temporiza-dor. Se a entrada estiver activada durante mais de 5 segundos, a bomba pára e é indicada uma avaria. Se a entrada estiver desac-tivada durante mais de 5 segundos, a condição de avaria termina e a bomba só poderá ser reiniciada manualmente através da reposição da indicação de avaria.

Interruptor de nível:

Quando esta função está seleccionada, a bomba pára quando um interruptor de nível ligado detecta caudal reduzido.

Só é possível utilizar esta função se a bomba estiver ligada a um transdutor de pressão.

Se a entrada estiver activada durante mais de 5 segundos, a fun-ção de paragem incorporada na bomba assume o controlo. Consulte a secção 9.3.8 Função de paragem.

Funcionamento em seco (apenas bombas trifásicas):

Quando esta função se encontra seleccionada, é possível detec-tar falta de pressão de entrada ou falta de água. Para tal, é necessário utilizar um dos seguintes acessórios:

• um sensor de funcionamento em seco Liqtec® da Grundfos • um pressostato instalado no lado de aspiração de uma bomba • um interruptor de nível instalado no lado de aspiração de uma

bomba.

Caso sejam detectadas falta de pressão de entrada ou falta de água (Funcionamento em seco), a bomba pára. Não é possível reiniciar a bomba enquanto a entrada estiver activa.

0,37 - 7,5 kW

• Pronto • Avaria • Funcionamento

• Bomba em funcionamento (apenas bombas trifásicas, 0,55 - 7,5 kW)

• Aviso (apenas bombas trifásicas, 0,55 - 7,5 kW).

11-22 kW 11-22 kW • Pronto • Alarme • Funcionamento • Bomba em funcionamento • Aviso • Relubrificar. • Pronto • Alarme • Funcionamento • Bomba em funcionamento • Aviso • Relubrificar. Nota

Avaria e Alarme abrangem avarias que resultem em Alarme. Aviso abrange avarias que resultem em Aviso. Relubrificar abrange apenas esse evento indi-vidual. Para a distinção entre alarme e aviso, con-sulte a secção 9.1.3 Indicações de avaria.

(18)

Português (PT)

9.3.8 Função de paragem

A função de paragem pode ser configurada para os seguintes valores:

• Activa • Não activa.

Quando a função de paragem está activa, a bomba pára a cau-dais muito reduzidos. As causas são as seguintes:

• evitar aquecimento desnecessário do líquido bombeado • reduzir o desgaste dos empanques

• reduzir o ruído de funcionamento.

Fig. 24 Diferença entre as pressões de arranque e de para-gem (H)

O ΔH está configurado de fábrica para 10 % do valor de ajuste efectivo.

O ΔH pode ser configurado entre o intervalo de 5 % a 30 % do valor de ajuste efectivo.

Existem duas formas diferentes de detectar caudal reduzido: 1. Uma "função de detecção de caudal reduzido" incorporada

que funciona se a entrada digital não estiver configurada para o interruptor de nível.

2. Um interruptor de nível ligado à entrada digital. 1. Função de detecção de caudal reduzido

A bomba irá verificar regularmente o caudal, reduzindo a veloci-dade durante um curto período de tempo. Se não existirem alte-rações ou se existirem apenas pequenas altealte-rações na pressão, isto significa que existe um caudal reduzido. A velocidade será aumentada até a pressão de paragem (valor de ajuste efectivo + 0,5 × ΔH) ser atingida e a bomba pára. Quando a pressão descer até à pressão de arranque (valor de ajuste efectivo - 0,5 × ΔH), a bomba reinicia.

Ao reiniciar, as bombas reagem de forma diferente, de acordo com o modelo de bomba:

Bombas monofásicas

A bomba regressará ao funcionamento contínuo a pressão cons-tante e a bomba continuará a verificar regularmente o caudal, reduzindo a velocidade durante um curto período de tempo. Bombas trifásicas

1. Quando o caudal for superior ao limite de caudal reduzido, a bomba regressará ao funcionamento contínuo a pressão constante.

2. Se o caudal continuar a ser inferior ao limite de caudal redu-zido, a bomba continuará em funcionamento de arranque/ paragem. Continuará em funcionamento de arranque/para-gem até que o caudal seja superior ao limite de caudal

redu-2. Interruptor de nível

Quando a entrada digital estiver activada durante mais de 5 segundos devido a caudal reduzido, a velocidade será aumen-tada até a pressão de paragem (valor de ajuste efectivo + 0,5 × ΔH) ser atingida e a bomba pára. Quando a pressão descer até à pressão de arranque, a bomba reiniciará. Se continuar a não haver caudal, a bomba rapidamente atingirá a pressão de para-gem e irá parar. Se houver caudal, a bomba continuará a funcio-nar de acordo com o valor de ajuste.

Condições de funcionamento para a função de paragem Só é possível utilizar a função de paragem se o sistema tiver um transdutor de pressão incorporado, uma válvula de retenção e um depósito de membrana.

Fig. 25 Posição da válvula de retenção e do transdutor de pressão num sistema com funcionamento elevatório de aspiração

Fig. 26 Posição da válvula de retenção e do transdutor de pressão num sistema com pressão de entrada positiva Depósito de membrana

A função de paragem requer um depósito de membrana com uma determinada dimensão mínima. O depósito deverá ser insta-lado imediatamente após a bomba e a pressão de pré-carga deverá ser 0,7 x o valor de ajuste efectivo.

Dimensão recomendada para o depósito de membrana:

Se for instalado no sistema um depósito de membrana com a dimensão acima indicada, a configuração de fábrica do ΔH é a configuração correcta.

Se o depósito instalado for demasiado pequeno, a bomba irá arrancar e parar com demasiada frequência. Isto poderá ser solu-cionado aumentando o ΔH. TM0 0 7 74 4 1 8 9 6 Pressão de para-gem ΔH Pressão de arran-que H Q Atenção

A válvula de retenção deve ser sempre instalada antes do transdutor de pressão. Consulte as figuras 25 e 26. T M 03 8 5 8 2 19 07 TM0 3 8 58 3 1 9 0 7 Caudal nominal da bomba [m3/h] Bomba CRE Dimensão típica do depósito de membrana [litros] 0-6 1s, 1, 3, 5 8 7-24 10, 15, 20 18 25-40 32 50 41-70 45, 64 120 71-100 90 180 Transdutor de pressão Depósito de membrana Válvula de retenção Bomba Depósito de membrana Transdutor de pressão

(19)

Português (PT)

9.3.9 Limite de caudal para a função de paragem (apenas bombas trifásicas)

De modo a configurar o caudal ao qual o sistema deve passar de funcionamento contínuo a pressão constante para funcionamento de arranque/paragem, seleccione entre os quatro valores que se seguem, dos quais três são limites de caudal pré-configurados: • Baixo

• Normal • Alto

• Personalizado.

A configuração predefinida da bomba é Normal, o que representa cerca de 10 % do caudal nominal da bomba.

Caso se pretenda um limite de caudal inferior ao Normal, ou se a dimensão do depósito for inferior à recomendada, seleccione Baixo.

Caso se pretenda um caudal superior ao Normal ou se for utili-zado um depósito maior, configure o limite para Elevado. O valor Personalizado pode ser visualizado no R100, mas só pode ser configurado através do PC Tool E-products.

Personalizado aplica-se à configuração personalizada e optimiza o processo.

Fig. 27 Três limites de caudal pré-configurados, Baixo, Nor-mal e Alto

9.3.10 Sensor

A configuração do sensor só é relevante no caso de funciona-mento de velocidade controlada.

Seleccione entre os valores seguintes: • Sinal de saída do sensor

0-10 V 0-20 mA 4-20 mA,

• Unidade de medição do sensor:

bar, mbar, m, kPa, psi, ft, m3/h, m3/s, l/s, gpm, °C, °F, %

• Gama de medição do sensor.

9.3.11 Funcionamento/pausa (apenas bombas trifásicas) A função de funcionamento/pausa aplica-se a duas bombas liga-das em paralelo e controlaliga-das através de GENIbus.

A função de funcionamento/pausa pode ser configurada para os seguintes valores:

• Activa • Não activa.

Quando a função está configurada para Activa, aplica-se o seguinte:

• Só funciona uma bomba de cada vez.

• A bomba parada (pausa) será automaticamente accionada se a bomba em funcionamento (funcionamento) apresentar uma avaria. Será indicada uma avaria.

• A comutação entre a bomba em funcionamento e a bomba em pausa ocorre de 24 em 24 horas.

Active a função de funcionamento/pausa da seguinte forma: 1. Ligue uma das bombas à alimentação eléctrica.

Configure a função de funcionamento/pausa para Não activa. Efectue as configurações necessárias nos menus FUNCIO-NAMENTO e INSTALAÇÃO, utilizando o R100.

2. Configure o modo de funcionamento para Paragem, no menu FUNCIONAMENTO.

3. Ligue a outra bomba à alimentação eléctrica.

Efectue as configurações necessárias nos menus FUNCIO-NAMENTO e INSTALAÇÃO, utilizando o R100.

Configure a função de funcionamento/pausa para Activa. A bomba em funcionamento irá procurar a outra bomba e confi-gurar automaticamente a função de funcionamento/pausa dessa mesma bomba para Activa. Se não conseguir encontrar a outra bomba, será indicada uma avaria.

9.3.12 Gama de funcionamento

Como configurar a gama de funcionamento:

• Configure a curva mín. na gama entre a curva máx. e 12 % do rendimento máximo. A bomba encontra-se configurada de fábrica para 24 % do rendimento máximo.

• Configure a curva máx. na gama entre o rendimento máximo (100 %) e a curva mín.

A área entre as curvas mín. e máx. é a gama de funcionamento.

Fig. 28 Configuração das curvas mín. e máx. em % do rendi-mento máximo

Nota

O limite de caudal para a função de paragem só fun-ciona se o sistema não estiver configurado para um interruptor de nível. TM 0 3 9 060 3 307 Sem sensor

(sem controlo de veloci-dade)

Com transdutor de pressão (velocidade controlada) ΔH Baixo Alto Normal TM 00 77 4 7 18 96

Q

H

100 % Curva máx. 12 % Curva mín. Gam a de fun cio -nam ent o

(20)

Português (PT)

9.3.13 Monitorização dos rolamentos do motor (apenas bombas trifásicas)

A função de monitorização dos rolamentos do motor pode ser configurada para os seguintes valores:

• Activa • Não activa.

Quando a função está configurada para Activa, um contador no controlador iniciará a contagem da quilometragem dos rolamen-tos. Consulte a secção 9.2.7 Estado de lubrificação dos rolamen-tos do motor (apenas 11-22 kW).

9.3.14 Confirmação da relubrificação/substituição dos rolamentos do motor (apenas bombas trifásicas)

Esta função pode ser configurada para os seguintes valores: • Relubrificados (apenas 11-22 kW)

• Substituídos • Nada realizado.

Quando a função de monitorização dos rolamentos se encontra Activa, o controlador emitirá uma indicação de aviso quando for necessário substituir ou relubrificar os rolamentos do motor. Consulte a secção 9.1.3 Indicações de avaria.

Quando os rolamentos do motor tiverem sido relubrificados ou substituídos, confirme esta acção no visor acima premindo "OK".

9.3.15 Aquecimento em paragem (apenas bombas trifásicas)

A função de aquecimento em paragem pode ser configurada para os seguintes valores:

• Activa • Não activa.

Quando a função se encontra configurada para Activa, será apli-cada uma tensão de CA aos enrolamentos do motor. A tensão aplicada assegura que é gerado calor suficiente para evitar a condensação no motor.

10. Configuração através de PC Tool E-products

Os requisitos especiais de configuração diferentes das configura-ções disponíveis através do R100 requerem a utilização de

11. Prioridade das configurações

A prioridade das configurações depende de dois factores: 1. fonte de controlo

2. configurações.

2. Configurações

• Modo de funcionamento Paragem

• Modo de funcionamento Máx. (Curva máx.) • Modo de funcionamento Mín. (Curva mín.) • Configuração do valor de ajuste.

Uma bomba E pode ser controlada por diferentes fontes de con-trolo ao mesmo tempo, e cada uma dessas fontes pode ser confi-gurada de modo diferente. Consequentemente, é necessário configurar uma ordem de prioridades das fontes de controlo e das configurações.

Prioridade das configurações sem comunicação bus

Exemplo: Se a bomba E tiver sido configurada para modo de funcionamento Máx. (frequência máx.) através de um sinal externo, tal como uma entrada digital, o painel de controlo ou o R100 apenas podem configurar a bomba E para o modo de fun-cionamento Paragem.

Prioridade das configurações com comunicação bus

Exemplo: Se a bomba E estiver a funcionar de acordo com um

Nota

O contador continuará a realizar a contagem mesmo que a função seja alterada para Não activa, mas não será emitido nenhum aviso quando chegar o momento da relubrificação.

Quando a função for novamente alterada para Activa, a quilometragem acumulada será de novo uti-lizada para calcular o tempo restante até ao momento da lubrificação.

Nota

Não é possível seleccionar Relubrificados durante um período de tempo após confirmar a relubrifica-ção.

1. Fonte de controlo

Painel de controlo R100

Sinais externos

(sinal de valor de ajuste externo, entradas digitais, etc.).

Comunicação de outro sistema de controlo através de bus

Nota

Se duas ou mais configurações forem activadas ao mesmo tempo, a bomba irá funcionar de acordo com a função que tiver a prioridade mais elevada.

Prioridade Painel de controlo ou

R100 Sinais externos 1 Paragem 2 Máx. 3 Paragem 4 Máx. 5 Mín. Mín.

6 Configuração do valor de ajuste Configuração do valor de ajuste

Prioridade Painel de con-trolo ou R100 externosSinais Comunicação bus

1 Paragem 2 Máx. 3 Paragem Paragem 4 Máx. 5 Mín. 6 Configuração do valor de ajuste

(21)

Português (PT)

12. Sinais de controlo forçado externo

A bomba dispõe de entradas para sinais externos para as seguin-tes funções de controlo forçado:

• Arranque/paragem da bomba • Função digital.

12.1 Entrada de arranque/paragem

Esquema funcional: Entrada de arranque/paragem:

12.2 Entrada digital

Através do R100, é possível seleccionar uma das seguintes fun-ções para a entrada digital:

• Funcionamento normal • Curva mín. • Curva máx. • Avaria externa • Interruptor de nível • Funcionamento em seco.

Esquema funcional: Entrada para função digital

13. Sinal de valor de ajuste externo

O valor de ajuste pode ser configurado remotamente ligando um transmissor de sinal analógico à entrada do valor de ajuste (ter-minal 4).

Fig. 29 Valor de ajuste efectivo como um produto (valor multi-plicado) do valor de ajuste e do valor de ajuste externo Seleccione o sinal externo efectivo, 0-10 V, 0-20 mA, 4-20 mA, através do R100. Consulte a secção 9.3.3 Valor de ajuste externo.

Se o modo sem controlo de velocidade for seleccionado através do R100, a bomba pode ser controlada por qualquer controlador. No modo de velocidade controlada, o valor de ajuste pode ser configurado externamente para um valor na gama do valor mais baixo da gama de medição do sensor ao valor de ajuste configu-rado na bomba ou através do R100.

Fig. 30 Relação entre o valor de ajuste efectivo e o sinal de valor de ajuste externo no modo de velocidade contro-lada

Exemplo: A um valor de sensormín de 0 bar, uma configuração

de valor de ajuste de 3 bar e um valor de ajuste externo de 80 %, o valor de ajuste efectivo será o seguinte:

No modo sem controlo de velocidade, o valor de ajuste pode ser configurado externamente para um valor na gama da curva mín. ao valor de ajuste configurado na bomba ou através do R100.

Fig. 31 Relação entre o valor de ajuste efectivo e o sinal de valor de ajuste externo no modo sem controlo de velo-cidade Arranque/paragem (terminais 2 e 3) Funcionamento nor-mal Paragem Função digital (terminais 1 e 9) Funcionamento nor-mal Curva mín. Curva máx. Avaria externa Interruptor de nível Funcionamento em seco Q H Q H Q H Q H Q H Q H 5 s

Q

H

5 s Q H T M 03 8 6 0 1 20 0 7 T M 02 8 9 8 8 13 04 Valor de ajuste efectivo=

(valor de ajuste - sensormín) x %valor de ajuste externo + sensormín = (3 - 0) x 80 % + 0 = 2,4 bar TM 02 89 8 8 13 04 Valor de ajuste Valor de ajuste externo Valor de ajuste efectivo 0 10 V 0 20 mA 4 20 mA

Valor de ajuste efectivo Sensormáx

Valor de ajuste configurado através do painel de controlo, R100 ou PC Tool E-products

Sensormín

Sinal de valor de ajuste externo Valor de ajuste efectivo 0 10 V 0 20 mA 4 20 mA

Valor de ajuste efectivo Máxcurva

Valor de ajuste configurado através do painel de controlo, R100 ou PC Tool E-products

Míncurva

Sinal de valor de ajuste externo

Valor de ajuste efectivo

(22)

Português (PT)

14. Sinal bus

A bomba suporta comunicação em série através de uma entrada RS-485. A comunicação é efectuada de acordo com o protocolo bus da Grundfos, o protocolo GENIbus, e permite a ligação a um sistema de gestão de edifícios ou a outro sistema de controlo externo.

Os parâmetros de funcionamento, como por exemplo o valor de ajuste, o modo de funcionamento, etc., podem ser configurados remotamente através do sinal bus. Ao mesmo tempo, a bomba pode fornecer informações de estado sobre parâmetros impor-tantes, tais como o valor efectivo do parâmetro de controlo, a potência absorvida, indicações de avaria, etc.

Para mais detalhes, contacte a Grundfos.

15. Outros protocolos bus

A Grundfos disponibiliza várias soluções bus com comunicação, de acordo com outros protocolos.

Para mais detalhes, contacte a Grundfos.

16. Indicadores luminosos e relé de sinal

O estado de funcionamento da bomba é indicado pelos indicado-res luminosos vermelho e verde instalados no painel de controlo da bomba e no interior da caixa de terminais. Consulte as figuras32 e 33.

Fig. 32 Posição dos indicadores luminosos em bombas monofásicas

Fig. 33 Posição dos indicadores luminosos em bombas trifásicas Além disso, a bomba incorpora uma saída para um sinal livre de potencial através de um relé interno.

Para os valores da saída do relé de sinal, consulte a secção

9.3.4 Relé de sinal.

Nota Se for utilizado um sinal bus, o número de configura-ções disponível através do R100 será reduzido.

TM 00 7 600 03 0 4 TM 02 0 838 02 0 3 Verde Vermelho Verde Vermelho TM 02 851 3 030 4 TM 02 903 6 440 4 TM 03 906 3 330 7 Verde Vermelho Verde Vermelho Verde Vermelho

Referências

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