Introdução à
Blockchain
e Criptomoedas
Welcome
Introdução...4
O que é Blockchain...7
O que é Criptomoeda...9
Conhecimento é a chave para o sucesso.
Desejamos que você aprenda ao máximo sobre os conceitos tecnológicos que influenciam a
Quarta Revolução Industrial, para que sua atuação nesse mercado tenha um bom desempenho. Para isso, elaboramos este material de apoio, dividido em Módulos, cujo acesso você pode ter quando quiser dentro da plataforma InterAg.
Boa leitura!
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Investir em
conhecimento
rende sempre os
melhores juros"
- Benjamin Franklin Introdução...4 O que é Blockchain...7 O que é Criptomoeda...9Alguns economistas investigam o comportamento das pessoas há séculos. Como o algoritmo do
Facebook, eles também sabem sobre como tomamos decisões, como agimos
individualmente ou em grupos, e sobre como
fazemos trocas comerciais. Além disso, estudam as instituições que facilitam nossas interações — como sistemas legais, corporações, mercados — e o próprio Facebook. Mas há uma nova instituição tecnológica que está mudando fundamentalmente como fazemos essas trocas, e ela se chama
blockchain.
Mesmo sendo relativamente nova, a tecnologia
blockchain é também a continuação da história da evolução humana. E esta história é sobre como
nós humanos buscamos maneiras de reduzir a incerteza uns sobre os outros e sobre as
transações que fazemos. Uma das primeiras pessoas a realmente explorar a ideia das
instituições como uma ferramenta na economia, para ajudar a reduzir essas dúvidas e sermos
capazes de fazer negócios, foi Douglass North (Nobel em Economia).
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IntroduçãoIntrodução ao Blockchain e Criptomoedas
interag.io
Para ele, instituições financeiras eram feitas de regras formais, como a Constituição, e obrigações informais.
Se formos falar sobre o início das trocas comerciais, nos tempos de caça e coleta, lembraremos que os negócios aconteciam
somente dentro das vilas. Na medida em que as sociedades evoluíram e as rotas comerciais
cresceram em extensão, fundamos instituições formais para regulamentar as trocas, como os
bancos e Governos. Eles nos ajudaram a gerir os negócios à medida em que as incertezas e
complexidade cresceram, com isso a nossa capacidade de controle pessoal se tornou
insuficiente. Com a criação da Internet, colocamos essas mesmas instituições online. Construímos
plataformas eletrônicas como eBay, Amazon,
Alibaba, AliExpress. Instituições mais eficientes que atuam como intermediárias para facilitar as
atividades econômicas em nosso cotidiano.
Como Douglass North observou, essas instituições são ferramentas para reduzir incertezas de modo a podermos nos conectar e trocar todo tipo de
valor em sociedade. Agora estamos entrando em uma nova esfera e em uma revolução na maneira como interagimos e fazemos negócios. Porque, pela primeira vez, podemos reduzir as incertezas não com instituições políticas e econômicas,
corporações ou governos, mas podemos fazê-la com a tecnologia, apenas.
O Que é
A tecnologia blockchain é uma base de dados descentralizada que armazena um registro de ativos e transações numa rede peer-to-peer (ponto a ponto). Basicamente, é um livro-razão, um registro público de quem possui o quê e quem negocia o quê em uma rede que ninguém controla. A
segurança dessa rede é garantida pela criptografia e, com o tempo, o histórico das transações fica
restrito em blocos de dados que são conectados e protegidos por essa criptografia — isso cria um
registro imutável e impossível de ser falsificado em todas as transações que ocorrem pela rede.
Além disso, a Blockchain pode ser usado para a passagem de contratos inteligentes sem que
nenhum documento possa ser falsificado, nem adulterado.
Resumindo, blockchain é um livro-razão que armazena transações numa rede replicada,
de modo seguro e praticamente impossível de ser falsificado.
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O Que é
Bom, isso tudo provavelmente chocaria Douglass North — esse uso da tecnologia contrastando com as instituições. Mas o que faz com que essa tecnologia toda
funcione, e até mesmo com que ela fosse criada, é a nossa desconfiança mútua. Por isso, ao invés de agora vivermos cercados de incertezas, podemos de fato utilizar
desses recursos para colaborar mais com nossas trocas e fazer com que todo o
processo seja mais rápido.
Criptomoedas são moedas digitais (ou
virtuais), que utilizam da criptografia para a segurança de suas transações. Com a
matemática realizando o lastro mais
importante, garantindo a eficiência das
redes, os processos de mineração ocorrem com a internet como infraestrutura mais
importante e de alcance global. As fronteiras podem ser usadas desde
remessas financeiras internacionais até transações locais. Possuem característica descentralizada em sua maioria, pois sua tecnologia pertence aos usuários da rede toda e, assim, não possuem vínculos
governamentais. Algumas podem possuir características centralizadas por pertencer à empresas ou até mesmo bancos. Você deve ter ouvido falar sobre Bitcoin, por exemplo. Bitcoin foi a primeira
criptomoeda criada, mas atualmente já existem mais de 2100 no mercado.
interag.io
Agora, analise de uma perspectiva histórica. Toda vez que alguém cria uma nova
representação para gerenciar o mundo físico, as pessoas ficam desconfiadas.
Quando Marco Polo voltou do Oriente, suas histórias de pessoas usando
representações de dinheiro em papel na
China, não em metal, foram rotuladas como feitiçaria.
“Como os pedaços de papel poderiam ser iguais a uma galinha em uma negociação?” O mundo europeu continuou a resistir ao dinheiro representativo até o século XVII. Formas posteriores de dinheiro derivado, transferidas eletronicamente por fios e
redes de computadores, também levaram tempo para serem compreendidas e
aceitas. Talvez não seja surpreendente que o surgimento de criptomoedas tenha
desencadeado ondas iguais de fascínio e ceticismo. Esses bits de dados agregados
protegidos criptograficamente são apenas a mais nova forma de representação de valor — a versão do século 21 desse
papel-moeda frágil.
Criptomoeda é, em muitos aspectos, uma evolução natural dos sistemas financeiros anteriores, embora seja o que favorece a verdade sobre o poder sancionado pelo Estado. Ao contrário dos sistemas de
propriedade administrados pelo governo (e dos veículos financeiros que o seguiram),
seus protocolos minimizam a necessidade de confiar em outros ativos do sistema.
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É um sistema de confiança peer-to-peer
que também é radicalmente descentraliza-do e aberto.
Ao contrário dos sistemas de propriedade administrados pelo governo (e dos veículos financeiros que o seguiram), seus protoco-los minimizam a necessidade de confiar em outros ativos do sistema. É um sistema de confiança peer-to-peer que também é radi-calmente descentralizado e aberto.
“Como as representações de valor se
tornam menos pesadas e mais virtuais, as pessoas são compreensivelmente céticas”, escreveu Hernando de Soto. Ele ficou fasci-nado com o surgimento de sistemas de
propriedade e como eles poderiam ir além das culturas, aumentar a confiança e reduz-ir o atrito pela criação de novo capital e
concluiu que aqueles cujos ativos
imo-biliários não eram rastreados por burocra-cias necessárias, mas que eram “invisíveis e estéreis no mercado”.
Esse novo sistema das moedas digitais
fornece informações, reduz custos e agrega valor às transações entre quem as possui. Criar consenso sem um mandante central é também uma evolução profunda do
contrato social. A consequência desse novo sistema permite que os agentes
econômicos descubram o potencial de
novos tipos de ativos, sejam eles títulos de terra digitalizados, sistemas de crédito para consumo de música, fluxos de pagamento entre dispositivos da Internet, dados do
usuário na Internet ou até elétrons negociados entre painéis solares.
Ao contrário das pessoas “invisíveis e
estéreis” fora do sistema de propriedade que De Soto se referiu, qualquer pessoa pode acessar essas novas redes com uma identidade baseada em blockchain. No
mundo desenvolvido, isso significará que as agências governamentais e os bancos
podem atestar sua identidade ou
comportamento, como se você fosse de fato um cidadão daquele país ou tivesse
boa situação financeira — isso já é realidade na Estônia, por exemplo.
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interag.io
Em vez de a riqueza ser controlada por alguns atores estatais, ela pode ser
distribuída de maneira mais uniforme.
Enquanto apenas 1.000 pessoas possuem 40% do bitcoin que foi extraído, as
criptomoedas podem levar a mais
distribuição de riqueza através do poder das redes descentralizadas. Os sistemas
integrados convidam à criação de uma rede maior, onde o potencial para aumentar o
capital aumenta em ordens de magnitude proporcionais ao número de usuários que se conectam a eles. Dar aos países em
desenvolvimento acesso a essa tecnologia, portanto, ajudará a elevar todo o sistema, não apenas os não-bancarizados.
Em vez de relacionamentos contraditórios entre corporação e cliente, teremos
relacionamentos coletivos de bem comum em plataformas abertas em rede. Vai levar tempo, sim, mas a aceitação é mais rápida. Pode ser que não demore tanto tempo
para convencer as pessoas desses novos sistemas quanto o Marco Polo levou na Europa.
Criptomoeda é um tipo de moeda virtual que utiliza a criptografia para garantir mais segurança e autonomia aos usuários em
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Os ativos digitais são o primeiro passo para a conquista da autonomia financeira, por
meio da tecnologia. Conheça os principais ativos que são negociadas pelos nossos
sistemas automatizados:
Os Ativos
Digitais Na
InterAg
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Bom, isso tudo provavelmente chocaria Douglass North — esse uso da tecnologia contrastando com as instituições. Mas o que faz com que essa tecnologia toda
funcione, e até mesmo com que ela fosse criada, é a nossa desconfiança mútua. Por isso, ao invés de agora vivermos cercados de incertezas, podemos de fato utilizar
desses recursos para colaborar mais com nossas trocas e fazer com que todo o
processo seja mais rápido.
Criptomoedas são moedas digitais (ou
virtuais), que utilizam da criptografia para a segurança de suas transações. Com a
matemática realizando o lastro mais
importante, garantindo a eficiência das
redes, os processos de mineração ocorrem com a internet como infraestrutura mais
importante e de alcance global. As fronteiras podem ser usadas desde
remessas financeiras internacionais até transações locais. Possuem característica descentralizada em sua maioria, pois sua tecnologia pertence aos usuários da rede toda e, assim, não possuem vínculos
governamentais. Algumas podem possuir características centralizadas por pertencer à empresas ou até mesmo bancos. Você deve ter ouvido falar sobre Bitcoin, por exemplo. Bitcoin foi a primeira
criptomoeda criada, mas atualmente já existem mais de 2100 no mercado.
ETHEREUM (ETH)
O Ethereum uma plataforma de
criptografia descentralizada fundada em
janeiro de 2014 por Vitalik Buterin. O início foi como de muitas outras ICOs, um
projeto de crowdfunding, que se tornou o segundo ativo digital mais valorizado e
movimentado do mundo. A Ethereum é
capaz de executar contratos inteligentes e aplicativos imutáveis com total segurança. Seu token é o ether (ETH).
BITCOIN (BTC)
Pioneira em blockchain, é também a moeda virtual mais movimentada,
valorizada e famosa no mundo.
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda descentralizada a ser criada. Ela foi apresentada em 2008 por Satoshi
Nakamoto. Além disso, foi a responsável
pelo surgimento do sistema bancário livre. Por ser a primeira, a BTC se tornou a
moeda mais movimentada, valorizada e famosa do mundo. Hoje já são realizados vários pagamentos online utilizando
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True USD (TUSD)
Atingiu 295% de aumento em
capitalização de mercado, em 1 ano. Auditado por empresas de renome no
mercado financeiro mundial, é um token
pareado ao dólar, por isso conhecido como um dos stablecoins (moedas estáveis,
normalmente lastreadas em commodities)
Ripple (XRP)
Lançado em 2012, o Ripple tem como objetivo permitir transações financeiras globais seguras, instantâneas e quase gratuitas, de qualquer tamanho, sem
cobranças retroativas. A Ripple teve um
crescimento de mais de 5.000% desde seu lançamento e tem sido adotada por várias instituições financeiras como tecnologia de infraestrutura, o que demonstra sua
Considerações
Finais
Entender sobre blockchain e criptomoedas, conhecer sua essência e definir trajetos
claros sobre eles na nova economia, é
essencial para que conheça a rentabilidade dos seus ativos digitais e para que o
negócio que siga este ramo tenha sucesso. Esperamos que após esta leitura você
tenha alcançado este entendimento.
Ainda temos uma caminhada de estudos e resultados pela frente, mas agora você
também é capaz de compartilhar seu
conhecimento com outras pessoas sobre o assunto do ano.
Até breve!
Os ativos digitais são o primeiro passo para a conquista da autonomia financeira, por
meio da tecnologia. Conheça os principais ativos que são negociadas pelos nossos
sistemas automatizados:
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