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Yuny Incorporadora S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016

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(1)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações financeiras em

31 de dezembro de 2017 e 2016

(2)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016

2

Conteúdo

Relatório do auditor independente sobre as

demonstrações financeiras

3

Balanços patrimoniais

6

Demonstrações do resultado

8

Demonstrações do resultado abrangente

9

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

10

Demonstrações dos fluxos de caixa

11

(3)

3

Relatório

do

auditor

independente

sobre

as

demonstrações financeiras

Aos administradores e acionistas da Yuny Incorporadora S.A.

São Paulo - SP

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Yuny Incorporadora S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Yuny Incorporadora S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

(4)

4

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

 Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

 Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas.

 Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

(5)

5

 Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.

 Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

 Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 28 de março de 2018.

RNC – Rio Novo Auditores Independentes SS CRC 2SP034638/O-0

Robson Leonardo Rodrigues Contador CRC 1SP210734/O-0

(6)

Ativo

Notas 2017 2016 2017 2016

Circulante

Caixas e equivalentes de caixa 3 42.752 4.956 49.508 6.956 Contas a receber de clientes 4 21 21 3.794 3.888 Estoque de imóveis 5 - - 41.469 38.904 Dividendos a receber 6.c 4.103 30.255 4.053 29.673 Contas a receber com partes relacionadas 6 4.209 15.904 4.209 15.904 Créditos diversos 7 695 659 2.465 5.533 Tributos a recuperar 8 8.200 6.475 9.159 6.643 Total do ativo circulante 59.980 58.270 114.657 107.501 Não circulante

Realizável a longo prazo

Contas a receber com partes relacionadas 6 2.329 7.323 692 6.223 Contas a receber de clientes 4 - - 2.866 634 Créditos diversos 7 145 2 153 10 2.474 7.325 3.711 6.867 Investimentos 9 286.645 330.120 263.904 311.877 Imobilizado - 564 832 1.739 912 Intangível - 13 32 13 32 287.222 330.984 265.656 312.821 Total do ativo não circulante 289.696 338.309 269.367 319.688 Total do ativo 349.676 396.579 384.024 427.189

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Yuny Incorporadora S.A.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 (Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

(7)

Passivo Notas 2017 2016 2017 2016 Circulante

Debêntures, Empréstimos e financiamentos 10 8.182 8.300 8.182 8.300 Fornecedores - 129 119 867 385 Obrigações tributárias e trabalhistas - 1.702 1.268 1.981 1.674 Impostos correntes com recolhimento diferido 12 - - 268 302 Adiantamento de clientes - - - 637 - Contas a pagar com partes relacionadas 6 240 1.222 240 1.222 Obrigações com parceiros em empreendimentos 11 65.694 62.753 64.101 57.644 Contas a pagar - 1.500 20 1.800 468 Total do passivo circulante 77.447 73.682 78.076 69.995 Não circulante

Debêntures, Empréstimos e financiamentos 10 - 8.300 - 8.300 Contas a pagar - - - - 281 Provisão para demandas judiciais 13. a 5.807 2.188 5.807 2.188 Contas a pagar por aquisição de imóveis 5 - - 27.430 27.775 Impostos correntes com recolhimento diferido 12 - - 178 43 Provisão para garantia 13. b - - 360 - Total do passivo não circulante 5.807 10.488 33.775 38.587 Patrimônio líquido

Capital social 14.1 174.635 174.635 174.635 174.635 Reservas de Lucros 14.2 91.787 137.774 91.787 137.774

266.422

312.409 266.422 312.409 Participação dos acionistas não controladores - - 5.751 6.198 Total do patrimônio líquido consolidado 266.422 312.409 272.173 318.607 Total do passivo e patrimônio líquido 349.676 396.579 384.024 427.189

Yuny Incorporadora S.A.

(Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Consolidado

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

Controladora

(8)

Demonstrações do resultado

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

(Em milhares de Reais, exceto lucro por ação que é demonstrado em Reais)

Notas 2017 2016 2017 2016

Receita operacional líquida 16 4.629 5.954 15.740 18.552 Custo dos imóveis vendidos e serviços prestados 17 - - (7.582) (10.224) Lucro bruto 4.629 5.954 8.158 8.328 Receitas/(despesas) operacionais:

Despesas gerais e administrativas 18 (17.502) (13.534) (19.771) (15.758) Despesas Comerciais - (63) (23) (3.053) (1.397) Resultado com equivalência patrimonial 9 27.494 37.123 29.232 37.564 Outras receitas/despesas 12.621 (3.138) 12.717 (2.549) Lucro antes da receitas e despesas financeiras 27.179 26.382 27.283 26.188 Despesas financeiras 19 (1.443) (3.224) (1.699) (4.039) Receitas financeiras 19 2.305 1.224 2.606 1.727 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 28.041 24.382 28.190 23.876 Imposto de renda e contribuição social 15 (528) - (985) (584) Lucro líquido do exercício 27.513 24.382 27.205 23.292 Atribuível aos:

Acionistas controladores - - 27.513 24.382 Acionistas não controladores - - (308) (1.090) Lucro (prejuízo) líquido do exercício 27.513 24.382 27.205 23.292

Quantidade de ações ordinárias (média ponderada em milhares) 174.635 174.635 Lucro básico e diluído por ação (em Reais) 0,1575 0,1396

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Controladora Consolidado

(9)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações do resultado abrangente

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 (Em milhares de Reais)

2017 2016 2017 2016

Lucro líquido do exercício 27.513 24.382 27.205 23.292 Outros resultados abrangentes líquido dos efeitos tributários - - - - Resultado abrangente do exercício 27.513 24.382 27.205 23.292 Atribuível aos:

Acionistas controladores - - 27.513 24.382 Acionistas não controladores - - (308) (1.090) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Controladora Consolidado

(10)

Notas Capital social Legal Lucros a Realizar Lucros acumulados Patrimônio Líquido da Controladora Participação dos acionistas não controladores Patrimônio Líquido Consolidado Saldos em 31 de dezembro de 2015 174.635 10.250 124.965 - 309.850 7.988 317.838

Lucro líquido do exercício - - - - 24.382 24.382 (1.090) 23.292 Constituição da reserva legal 14 - 1.219 - (1.219) - - - Dividendos pagos 14 - - - (21.823) (21.823) (700) (22.523)

14 - - 1.340 (1.340) - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2016 174.635 11.469 126.305 - 312.409 6.198 318.607 Lucro líquido do exercício - - - - 27.513 27.513 (308) 27.205 Constituição da reserva legal 14 - 1.376 - (1.376) - - - Participação dos acionistas não controladores - - - - - (139) (139) Dividendos pagos 14 - - (47.363) (26.137) (73.500) - (73.500) Saldos em 31 de dezembro de 2017 174.635 12.845 78.942 - 266.422 5.751 272.173 Lucro remanescente a ser destinado pelos acionistas em

assembleia

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Yuny Incorporadora S.A

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 (Em milhares de Reais)

Reservas de lucros

(11)

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016

2017 2016 2017 2016

Das atividades operacionais

Lucro antes dos impostos 28.041 24.382 28.190 23.876 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas

pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 287 296 310 296

Ganhos e perdas com investimentos (17.994) - (17.994) - Amortização dos custos de transação capitalizados - - - 710

Resultado de equivalência patrimonial (27.494) (37.123) (29.232) (37.564) Provisão para garantia - - 360 (400)

Encargos financeiros sobre empréstimos e financiamentos 1.422 3.181 1.422 3.202 Provisão para demandas Judiciais 3.619 (1.412) 3.619 (1.412) Impostos diferidos (PIS e COFINS) - - 43 (67)

Amortização de ágio 406 3.012 406 3.012 Decréscimo/(acréscimo) em ativos Contas a receber de clientes - 19 (2.138) 5.777 Estoque de imóveis e obrigações por compra de imóveis - - (2.910) 9.551 Créditos diversos (179) 386 2.925 66

Tributos a compensar (1.725) (520) (2.516) (545)

Contas a receber com partes relacionadas 16.689 (6.888) 17.226 (9.922) Dividendos recebidos 111.154 39.314 102.225 34.406 (Decréscimo)/acréscimo em passivos Fornecedores 10 40 482 31

Obrigações tributárias e trabalhistas (94) (273) 210 (27)

Adiantamento de clientes - - 637 -

Contas a pagar com partes relacionadas (982) 76 (982) 76

Obrigações com parceiros em empreendimentos 2.941 9.883 6.457 5.792 Contas a pagar 1.480 (983) 1.051 (493)

Impostos pagos - - (543) (1.098) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 117.581 33.390 109.248 35.267 Fluxo de caixa das atividades de investimento (Aumento) redução de capital e AFAC em investidas (24.445) 751 (10.099) 852

Recebimento pela venda de investimentos 28.000 - 28.000 - Acréscimo do imobilizado - (34) (1.118) (85)

Caixa líquido proveniente das atividades de investimento 3.555 717 16.783 767

Fluxo de caixa das atividades de financiamento Amortizações dos empréstimos e respectivos encargos (9.840) # (24.604) (9.840) (24.625) (Aumento) redução de capital não controladores - - (139) - Dividendos pagos (73.500) (21.823) (73.500) (22.523)

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamento (83.340) (46.427) (83.479) (47.148)

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa 37.796 (12.320) 42.552 (11.114)

Caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 4.956 17.276 6.956 18.070 No final do exercício 42.752 4.956 49.508 6.956

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa 37.796 (12.320) 42.552 (11.114)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Yuny Incorporadora S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa

(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

(12)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016

12

Notas explicativas às demonstrações financeiras

(Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

1

Contexto operacional

A Yuny Incorporadora S.A. (“Companhia” ou “Yuny”), é uma Companhia de capital fechado constituída em 21 de agosto de 1996, e sua sede está localizada na Rua Olimpíadas, nº 66, 11º andar, Vila Olímpia, São Paulo (SP).

A Companhia e sociedades controladas tem como atividades principais: (i) A compra e venda de bens imóveis, bem como a realização direta ou a participação em empreendimentos

imobiliários; (ii) A incorporação de imóveis e a compra e venda de direitos a eles concernentes; (iii) A construção, a gerência, a coordenação e a administração dos projetos de construção e engenharia relacionados a empreendimentos imobiliários em geral; (iv) A locação e a administração de bens próprios, integrados ao acervo social; (v) A prestação de serviços de gestão de negócios em empreendimentos imobiliários, próprios ou de terceiros, de assessoria, de consultoria, gerenciamento, planejamento, coordenação, organização técnica, financeira ou administrativa, agenciamento, corretagem, promoção ou intermediação de bens imóveis; e (vi) A participação em empreendimentos e negócios de qualquer natureza, como acionista, quotista ou, ainda, outro tipo de participação, inclusive em sociedades em conta de participação.

2

Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas

contábeis adotadas

2.1

Base de apresentação

Em 28 de março de 2018, a Diretoria aprovou as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia e autorizou sua divulgação.

As demonstrações financeiras individuais (apresentadas como “Controladora”) e consolidadas relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos,

orientações e interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas considerando o custo histórico, exceto quanto informado de outra forma, conforme descrito no resumo das práticas contábeis. O custo histórico geralmente é baseado no valor das contraprestações pagas em troca de ativos.

Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais, sendo o Real a moeda de apresentação, que também é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas e foram elaboradas no curso normal dos negócios. A administração efetua uma avaliação da capacidade da Companhia em dar continuidade as suas atividades durante a elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

(13)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016

13

2.2

Base de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia incluem as demonstrações financeiras da Controladora e de suas controladas diretas e indiretas. O controle sobre essas entidades é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar suas políticas financeiras e operacionais e tem a capacidade para auferir benefícios e estar exposta aos riscos de suas atividades. As controladas são consolidadas integralmente a partir da data que o controle integral se inicia, até a data em que deixa de existir. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as demonstrações financeiras consolidadas incluem a consolidação integral das empresas apresentadas na Nota 9.

As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, não incluem as empresas

controladas em conjunto, de acordo com os CPCs 18 (R2) e 19 (R2), que são contabilizadas na rubrica Investimentos, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.

As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as controladas e controladas em conjunto incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e o exercício social dessas empresas coincide com o da Companhia. Vide maiores detalhes sobre essas controladas e controladas em conjunto na Nota 9.

Para o processo de consolidação os seguintes critérios foram adotados:

(i) Eliminação dos investimentos em empresas controladas, bem como os resultados das suas

equivalências patrimoniais;

(ii) Os lucros provenientes de operações realizadas entre as empresas consolidadas, assim como os correspondentes saldos de ativos e passivos são igualmente eliminados; e

(iii) O valor da participação dos acionistas minoritários é calculado e demonstrado separadamente.

2.3

Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis

Na apropriação do resultado com incorporação imobiliária e venda de imóveis são observados os procedimentos estabelecidos pelos pronunciamentos, orientações e interpretações do CPC inerentes aos contratos de construção e aos contratos de construção do setor imobiliário, especificamente relacionados ao pronunciamento CPC 17 - Contratos de Construção, à orientação OCPC 01 - Entidades de incorporação imobiliária, à interpretação ICPC 02 - Contrato de Construção do Setor Imobiliário e à orientação OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária.

Nas vendas de unidades não concluídas de empreendimentos imobiliários são adotadas as seguintes premissas:

 A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela

comercialização das unidades dos empreendimentos no curso normal das atividades da Companhia e controladas. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos distratos, dos abatimentos e dos descontos.

 É apurado o percentual do custo incorrido das unidades vendidas (incluindo o terreno e

aplicável), em relação ao seu custo total orçado, sendo este percentual aplicado sobre a receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições dos contratos de venda, sendo assim determinado o montante das receitas a serem reconhecidas;

(14)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016

14

 Os montantes das receitas de vendas apuradas, incluindo a atualização monetária, líquidos das

parcelas já recebidas, são contabilizados como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, quando aplicável;

 Os encargos financeiros diretamente relacionados aos empreendimentos imobiliários,

correspondentes a contas a pagar por aquisição de terrenos e as operações de crédito imobiliário, incorridos durante o período de construção, são apropriados ao custo incorrido dos

empreendimentos imobiliários e refletidos no resultado por ocasião da venda das unidades do empreendimento imobiliário a que foram apropriados.

 As despesas de propaganda e publicidade, representadas pela veiculação são apropriadas ao

resultado quando incorridas;

 Os tributos incidentes sobre a diferença entre a receita incorrida de incorporação imobiliária e a

receita acumulada submetida à tributação, são calculados e refletidos contabilmente por ocasião do reconhecimento dessa diferença de receita.

Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e são refletidas no resultado no período em que a administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. Os valores recebidos por vendas de unidades não concluídas dos empreendimentos lançados que ainda estejam sob os efeitos da correspondente cláusula resolutiva, são classificados como adiantamento de clientes.

Nas vendas de unidades concluídas de empreendimentos imobiliários, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada, independente do prazo de recebimento do valor contratual.

2.4

Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a estas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.

Ativos e passivos sujeitos às estimativas e premissas incluem vida útil do ativo imobilizado, ajuste a valor presente, impostos diferidos ativos, provisão para garantia, provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis e mensuração do custo orçado de empreendimentos, provisão para distratos de vendas e de instrumentos financeiros.

A administração revisa anualmente e/ou quando ocorre algum evento específico o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias

econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização, ajustando o valor contábil ao valor recuperável. Essas perdas são lançadas ao resultado do exercício quando identificadas.

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Estimativas e premissas

As principais premissas e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo riscos de causar ajustes no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir:

Custos orçados

Os custos orçados totais, compostos pelos custos incorridos e custos previstos a incorrer para o encerramento das obras, são periodicamente revisados, conforme a evolução das obras, e os ajustes identificados com base nesta revisão são refletidos nos resultados da Companhia.

Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para vender o ativo.

Tributos

Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nestas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada.

Provisão para crédito de liquidação duvidosa e distratos

A Companhia revisa anualmente suas premissas para constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa e distratos, face à revisão dos históricos de suas operações correntes e melhoria de suas estimativas.

A Companhia constitui provisão para créditos de liquidação duvidosa e distratos para os clientes que apresentem intenções de formalização de distratos e por volume médio de distratos sobre vendas liquidas da velocidade de revenda dessas unidades. Essa provisão é calculada em função do percentual de andamento de obra, metodologia aplicada no reconhecimento de resultado.

Valor justo de instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido em mercado de ativos, o mesmo é determinado utilizando técnicas de

avaliação, incluindo o método do fluxo de caixa descontado.

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia avalia frequentemente a necessidade de se constituir provisão de perda para causas fiscais, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos.

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As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais

identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

Operações com permutas

A permuta por terrenos tem por objeto o recebimento do terreno de terceiros para liquidação por meio de entrega de unidades imobiliárias, ou o repasse de parcelas provenientes das vendas das unidades imobiliárias dos empreendimentos. Os terrenos adquiridos pela Companhia e suas controladas e controladas em conjunto, são registrados ao seu valor justo, como um componente do estoque, em contra partida de adiantamento de clientes no passivo. As receitas e custos decorrentes de operações de permuta são apropriados ao resultado ao longo do período de construção dos empreendimentos, conforme consta na nota 2.3 descrito anteriormente.

2.5

Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera como equivalente de caixa as aplicações financeiras de conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e aplicações com vencimento em prazo inferior a 90 dias da data das respectivas operações.

2.6

Contas a receber

O contas a receber de clientes (circulante e não circulante) são provenientes das vendas de unidades dos empreendimentos imobiliários, segundo seu valor contratual, incluindo atualizações monetárias e juros (quando concluídos), aplicados aos sistemas de amortizações utilizados em conformidade com suas respectivas cláusulas, e medidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.

A classificação entre o circulante e não circulante é realizada com base na expectativa do fluxo de vencimento dos contratos.

Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando o Grupo considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda, a provisão é revertida através do resultado.

2.7

Estoque de Imóveis

Os imóveis são demonstrados ao custo de construção, que não excede ao seu valor líquido realizável. No caso de imóveis em construção, corresponde aos custos de construção incorridos das unidades ainda não comercializadas. O custo incorrido compreende construção (materiais, mão de obra própria ou contratada de terceiros e outros relacionados), despesas de legalização do terreno e do empreendimento imobiliário, terrenos e encargos financeiros incorridos durante a fase de construção do empreendimento.

Quando o custo de construção dos imóveis a comercializar exceder o fluxo de caixa esperado das suas vendas, concluídas ou em construção, uma perda de redução ao valor recuperável é reconhecida no período em que foi determinado que o valor contábil não será recuperável. Incluem as unidades imobiliárias em construção pelo custo incorrido durante a fase de

construção dos empreendimentos, unidades concluídas e terrenos. Os saldos em aberto nas datas de encerramento dos balanços não excedem os respectivos valores líquidos de realização.

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17

A classificação de terrenos entre circulante e não circulante é realizada pela Administração com base na expectativa de prazo do lançamento dos empreendimentos imobiliários. A

Administração revisa periodicamente as estimativas de lançamentos.

2.8

Ativos e passivos sujeitos à indexação

Ativos e passivos contratualmente sujeitos à indexação estão atualizados pela aplicação dos índices correspondentes nas datas de encerramento dos balanços. As variações monetárias incorridas são reconhecidas no resultado.

2.9

Investimentos em controladas

Os investimentos nas controladas são registrados pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação da Companhia nas perdas das controladas ou controladas em conjunto ultrapassa o valor do investimento, a Companhia reconhece provisão no passivo, referente à sua participação no patrimônio líquido negativo dessa controlada e/ou controlada em conjunto, uma vez que a mesma assume obrigações, efetua pagamentos em nome dessas sociedades e/ou efetua adiantamentos para futuro aumento de capital.

2.10

Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”)

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas e operacionais, que possam indicar

deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

2.11

Obrigações por compra de imóveis

As obrigações na aquisição de imóveis são reconhecidas pelos valores correspondentes às obrigações contratuais assumidas. Em seguida, são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos, quando aplicável, de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"), líquido do ajuste a valor presente.

2.12

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

a.

Tributos correntes

O imposto de renda (25%) e a contribuição social (9%) são calculados pela Companhia

observando-se suas alíquotas nominais, de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. Conforme facultado pela legislação fiscal, certas controladas e controladas em conjunto optaram pelo regime de lucro presumido. Para essas sociedades, a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% (atividades de incorporação imobiliária) e 32% (atividades de prestação de serviços) a da contribuição social a razão de 12% (atividades de incorporação imobiliária) e 32% (atividades de prestação de serviços) sobre as receitas brutas e sobre a totalidade da receita financeira, sobre os quais se aplicam as alíquotas regulares de imposto de renda e da contribuição social.

Ainda, como facultado pela Lei nº 12.024, de 27 de agosto de 2009, que alterou a Lei nº 10.931/2004, que instituiu o Regime Especial De Tributação (RET), certas controladas optaram por submeter seus empreendimentos ao patrimônio de afetação. Esta opção é irretratável e irrevogável.

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Para esses empreendimentos que aderiram ao RET, os encargos referentes ao imposto de renda, a contribuição social, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), e ao Programa de Integração Social (PIS), são calculados à razão de 4% sobre as receitas brutas.

b.

Tributos correntes com recolhimento diferido

O imposto de renda e a contribuição social são diferidos em decorrência das diferenças temporárias apuradas entre o regime de caixa adotado fiscalmente e o regime de competência contábil e são registrados no passivo circulante e não circulante, conforme projeção de sua realização, conforme demonstrado na Nota Explicativa 12.

2.13

Outros passivos circulantes e não circulantes

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos e variações monetárias até a data do balanço patrimonial, cuja contrapartida é lançada ao resultado do período. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados ao valor presente com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação.

O passivo para remuneração de funcionários, principalmente relativo aos encargos de férias e folha de pagamento, é provisionado à medida que vencem os períodos aquisitivos.

2.14

Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros e incluem caixa e

equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. Os instrumentos financeiros que não sejam reconhecidos pelo valor justo por meio de resultado são acrescidos de quaisquer custos de transação

diretamente atribuíveis.

Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros são mensurados, conforme descrevemos a seguir:

(i)

Ativos financeiros

Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: (a) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado; (b) investimentos mantidos até o vencimento; (c) empréstimos e recebíveis; ou (d) ativos financeiros “disponíveis para venda”. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada no reconhecimento inicial.

(a)

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado.

(19)

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(b)

Investimentos mantidos até o vencimento

Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável.

(c)

Empréstimos e recebíveis

Contas a receber, empréstimos e outros recebíveis com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo são classificados como “Empréstimos e recebíveis”. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer redução ao valor recuperável, se aplicável.

(d)

Ativos financeiros “disponíveis para venda”

Os ativos financeiros “disponíveis para venda” correspondem a ativos financeiros não

derivativos designados como “disponíveis para venda” ou que não são classificados como: (i) empréstimos e recebíveis; (ii) investimentos mantidos até o vencimento; ou (iii) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

Desreconhecimento (Baixa)

Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando:

 Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem;

 A Companhia transferir os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumir uma

obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo ou “repasse”; e (a) a Companhia transferir substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferir nem reteve

substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferir o controle sobre o ativo.

Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todo os riscos e benefícios relativos a um ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve.

O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor.

(ii)

Passivos financeiros

Os principais passivos financeiros da Companhia incluem: Fornecedores, Debêntures,

Empréstimos e financiamentos, Obrigações por compra de imóveis, Contas a pagar, Obrigações com parceiros em empreendimentos e contas a pagar com partes relacionadas.

(20)

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20

Os passivos financeiros são classificados como: (a) passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado; ou (b) outros passivos financeiros.

(a)

Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Os passivos financeiros classificados como valor justo por meio do resultado são aqueles mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado.

Mudanças no valor justo são reconhecidas no resultado do exercício. A Companhia não possui passivos classificados nessa categoria.

(b)

Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, financiamentos, debêntures, CRIs, fornecedores, e outras contas a pagar, são inicialmente mensurados pelo valor justo, líquidos dos custos da transação. Posteriormente, são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo

financeiro e alocar sua despesa de juros pelo período aplicável. O método de juros efetivos é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro.

A Companhia e suas investidas realizam operações de cessão de crédito de recebíveis

imobiliários com a finalidade de securitização, emissão de CCB ou CRIs. Estes títulos emitidos estão registrados no passivo.

Desreconhecimento (Baixa)

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem

significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.

(iii)

Apresentação líquida

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.15

Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.

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2.16

Ativos e passivos contingentes

As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são

provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança; (iii) Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e; (iv) Os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados.

2.17

Provisão para Garantias

A Companhia e suas controladas mantêm provisão para cobrir gastos com reparos em lotes cobertos no período de garantia. A provisão é calculada com base nos dados históricos da Companhia e está classificada na rubrica “Provisão para garantia”, no passivo.

2.18

Benefícios a Empregados

Os benefícios concedidos a empregados e administradores da Companhia incluem, em adição a remuneração fixa (salários e contribuições para a Seguridade Social INSS, férias e 13º salário), remunerações variáveis como participação nos resultados. Esses benefícios são registrados no resultado do exercício quando a Companhia tem uma obrigação com base em regime de competência, à medida que são incorridos.

A Companhia e suas controladas não mantém planos de previdência privada e plano de aposentadoria ou outros benefícios pós-emprego, bem como não possui plano de pagamento baseado em ações.

2.19

Resultado básico e diluído por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos

acionistas da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período.

A Companhia não possui operações que influenciam no cálculo do resultado diluído, portanto, o resultado diluído por ação corresponde ao valor do resultado básico por ação.

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2.20

Normas novas, alterações e interpretações de normas emitidas pelo IASB e CPC

As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas publicadas pelo IASB e, quando aplicável, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estão descritas a seguir:

IFRS 9 (CPC 48) - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018 e está representado no Brasil pelo CPC 48 emitido em novembro de 2016. A Empresa está avaliando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações.

IFRS 15 - Receitas de contratos com clientes

Em maio de 2014, a IFRS 15 foi emitida e estabeleceu um modelo simples e claro para as empresas utilizarem na contabilização de receitas provenientes de contratos com clientes. A IFRS 15 substituirá as orientações atuais de reconhecimento da receita presente no IAS 18/CPC 30 (R1) - Receitas, IAS 11/CPC 17 (R1) - Contratos de Construção e as interpretações

relacionadas, quando se tornar efetiva.

Os princípios fundamentais da IFRS 15 são de que uma entidade deve reconhecer a receita para representar a transferência ou promessa de bens ou serviços a clientes no montante que reflete sua consideração de qual montante espera ser capaz de trocar por aqueles bens ou serviços. Especificamente, a norma introduz um modelo de 5 passos para o reconhecimento da receita: Passo 1: Identificar o(s) contrato(s) com o cliente.

Passo 2: Identificar as obrigações de desempenho definidas no contrato. Passo 3: Determinar o preço da transação.

Passo 4: Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho previstas no contrato. Passo 5: Reconhecer a receita quando (ou conforme) a entidade atende cada obrigação de desempenho.

Com a IFRS 15, a entidade reconhece a receita quando (ou se) a obrigação de performar for cumprida, ou seja, quando o "controle" dos bens ou serviços de uma determinada operação são transferidos ao cliente.

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23

Em 10 de janeiro de 2018, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu

OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SNC/SEP/n.º 01/2018, informando que a OCPC 04 (R1), refletindo as disposições contidas na CPC 47, ficou em audiência pública durante o ano de 2017, tendo seu processo de emissão suspenso por decisão do CPC em decorrência de consulta formulada ao Comitê de Interpretação do IASB – IFRS IC sobre o reconhecimento da receita, para

determinados contratos, serem durante a construção e não em um momento específico quando ocorre a entrega da unidade habitacional. Assim, o referido Ofício orienta que enquanto o processo de discussão da OCPC 04 (R1) não for concluído, a OCPC 04 ora vigente continua a ser adotada, aplicando-se os ajustes que se fizerem necessários em função da vigência da CPC 47 a partir de 1º de janeiro de 2018.

A Companhia aguarda a solução do tema sobre o critério contábil a ser adotado a partir de 1º de janeiro de 2018, incluindo efeitos correspondentes, se aplicável.

IFRS 16 - Arrendamento

A IFRS 16 introduz um modelo abrangente para identificação de acordos de arrendamento e tratamentos contábeis para arrendadores e arrendatários. A IFRS 16 substituirá as atuais orientações de arrendamento, incluindo a IAS 17 - Arrendamento Mercantil e as correspondentes interpretações a partir da sua data de vigência que ocorrerá em 2019. A IFRS 16 distingue contratos de arrendamento e contratos de serviços considerando se um ativo identificado é controlado por um cliente. As diferenças entre arrendamentos operacionais (fora do balanço patrimonial) e arrendamentos financeiros (no balanço patrimonial) são

eliminadas para a contabilização do arrendatário, sendo substituídas por um modelo em que um ativo de direito de uso e um correspondente passivo devem ser reconhecidos pelos arrendatários para todos os arrendamentos (ou seja, no balanço patrimonial), exceto arrendamentos de curto prazo e arrendamentos de ativos de baixo valor.

A Companhia não espera que essa norma, quando adotada no Brasil pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis possa ter um impacto significativo nas suas demonstrações financeiras

3

Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

Caixa 4 1 4 1

Bancos conta movimento 30.442 789 32.877 1.730

Aplicações financeiras (a) 12.306 4.166 16.627 5.225

Total 42.752 4.956 49.508 6.956

(a) As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) em bancos considerados de primeira linha pela Administração, os quais buscam rendimentos próximos à variação do CDI, com liquidez diária. A taxa de remuneração destas aplicações são: de 90% (remuneração mínima) a 100%(remuneração máxima) do CDI.

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4

Contas a receber de clientes

É composto por:

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

Contas a receber por venda de imóveis - - 6.620 4.482

Contas a receber por prestação de serviços 21 21 40 40

Total 21 21 6.660 4.522

Parcela circulante 21 21 3.794 3.888

Parcela não circulante - - 2.866 634

As contas a receber de venda de imóveis são, substancialmente, atualizadas pela variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) até a entrega das chaves e, posteriormente, pela variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) acrescidas de juros de 12% ao ano. Em 31 de dezembro de 2017, a Administração analisou o volume de inadimplência em relação ao contas a receber e, pela imaterialidade, concluiu não ser necessária a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

A taxa de desconto líquida praticada pela Companhia e suas controladas para o cálculo do ajuste a valor presente foi de 5% ao ano para 2017 e 2016.

5

Estoque de imóveis

Representado pelos custos das unidades imobiliárias em contrução e concluídas, conforme demonstramos a seguir: Consolidado Descrição 2017 2016 Terrenos (a) - 27.775 Imóveis em Construção 32.222 - Imóveis Concluidos 9.839 11.843 (-) Impairment (b) (592) (714) Total 41.469 38.904

(a) Em 20 de dezembro de 2016 a Companhia assinou aditamento a contrato de compromisso de permuta para aquisição de terreno da Rua Anhanguera, nº 436, em São Paulo – SP, o qual prevê o pagamento mediante repasse ao vendedor de quantia equivalente a 18%, no mínimo, do valor geral de vendas líquido do futuro empreendimento a ser lançado no terreno, acréscimo de R$ 300, a serem pagos em 10 parcelas, com primeiro vencimento em 15 de janeiro de 2017. O saldo do contas a pagar por aquisição de imóveis no passivo não circulante em 31 de dezembro é de R$ 27.430 (R$ 27.775 em 2016).

(b) Em 31 de dezembro de 2017, a Administração da Companhia detectou a necessidade de provisão para redução ao valor recuperável para seus ativos, pois as unidades em estoque deverão ser comercializadas por um valor inferior ao estimado pela Companhia em sua tabela de vendas. Não obstante a provisão, a Administração envidará todos os esforços para que essas unidades sejam vendidas com margem positiva.

(25)

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25

6

Partes relacionadas

As operações de mútuo mantidas com partes relacionadas não possuem vencimento

predeterminado e não estão sujeitos a encargos financeiros. Os valores envolvidos podem ser assim apresentados:

Contas a receber com partes relacionadas

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

Yuny Properties Gestão Patrimonial Ltda. 340 340 340 340

Parqueven Empreendimentos Lyda. 64 - 320 -

Yuny Pedroso de Morais Empr. e Partic. SPE Ltda. 400 1.100 - -

Atua Construtora e Incorporadora S.A. 14 14 14 14

Yuny GTIS II Participações Ltda. - 430 - 430

Yuny Apollo Empreendimentos Ltda. 1.400 1.400 - 1.400

Ordem e Progresso Empreend.Imobil.S.A - 4.021 - 4.021

Outros 111 18 18 18

Antecipação de dividendos acionista Yuny Properties Gestão

Patrimonial Ltda. 2.247 8.554 2.247 8.554

Antecipação de dividendos acionista VR Desenvolvimento

Imobiliário S/A. 1.962 7.350 1.962 7.350

Total 6.538 23.227 4.901 22.127

Circulante 4.209 15.904 4.209 15.904

Não circulante 2.329 7.323 692 6.223

Contas a pagar com partes relacionadas

Descrição

Controladora Consolidado

2017 2016 2017 2016

Gafisa SPE 55 Empr. Imob. Ltda. 240 1.222 240 1.222

(26)

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26

a.

Contratação de serviços

A Companhia firmou contrato com determinadas controladas e controladas em conjunto, o qual prevê a realização de adiantamentos, para pagamento de honorários de administração e/ou honorários de desenvolvimento decorrentes de serviços de gerenciamento de projetos, os quais não estão sujeitos a juros ou atualização e são faturados mensalmente na medida em que os serviços são executados. Os saldos de receitas de serviços nas demonstrações da controladora estão demonstrados a seguir:

Controladora

Receita de serviços (Nota 15)

Descrição 2017 2016

Rosa Gaeta Empreendimentos Imob. S.A. - 82

Yuny Apollo Participações. 25 -

Yuny GTIS II Vila Carrão II Empreendimentos Ltda. 16 3

Anastacio Administração de Bens Ltda 653 -

Yuny Halley Empreendimentos. 44 42

Yuny Apollo Participações Ltda. 34 34

Yuny Stan Projeto Imob.I S.A. 46 125

Gafisa Spe 48 Empr.Imob. Ltda. - 9

Yuny GTIS Participações Ltda. 15 36

Marquês de São Vicente Empreendimentos Ltda. 171 879

Yuny Gtis Vila Romana Emp. E Part. Ltda. 15 14

Gafisa Spe 55 Empr. Imob. Ltda. - 8

Exto Elo Empr. Imobiliários SPE Ltda. 132 143

Horizon 106 Seridó Empreendimentos Imobiliários - 61

Neibenfluss Empreendimento Ltda. 91 84

Yuny Projeto Imobiliário V Ltda. 2.015 3.407

Outros 1.852 1.652

Total 5.109 6.579

b.

Remuneração do pessoal-chave da Administração

Em 2017, os administradores da Companhia receberam o montante global de R$1.085 (R$1.064 em 2016) a título de remuneração e benefícios em geral.

c.

Dividendos a receber

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

Atua Construtora e Incorporadora S.A. - 25.677 - 25.677

Marquês de São Vicente Empreendimentos Ltda. 3.194 2.000 3.194 2.000

Gafisa Spe 48 Empr.Imob. Ltda. 17 17 17 17

Gafisa Spe 55 Empr. Imob. Ltda. 339 1.426 339 1.426

Yuny GTIS Participações Ltda. 50 50 - 50

Haptos Assessoria e Negócios Ltda 496 496 496 496

Moinho S.A. Empreendimentos Imobiliários 7 7 7 7

Yuny Projeto Imobiliário III Ltda. - 582 - -

(27)

Yuny Incorporadora S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016

27

7

Créditos Diversos

Os créditos diversos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 estão assim apresentados:

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

Adiantamento a Fornecedores 695 627 635 627

Adiantamento para Aquisição de

Terrenos - - 1.308 4.875

Outros 145 34 675 41

Total 840 661 2.618 5.543

Parcela circulante 695 659 2.465 5.533

Parcela não circulante 145 2 153 10

8

Tributos a recuperar

Os impostos a recuperar em 31 de dezembro de 2017 e 2016 estão assim apresentados:

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

IRRF s/ aplicação Financeira 2.113 2.095 3.072 2.100

Pis/COFINS/CSLL retido de notas fiscais de

serv, 1.355 749 1.355 749

INSS a recuperar 222 181 222 181

IRPJ pago a maior 4.083 3.039 4.083 3.039

Outros impostos 427 411 427 574

Total 8.200 6.475 9.159 6.643

9

Investimentos

Os investimentos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 estão assim apresentados:

Controladora Consolidado

Descrição 2017 2016 2017 2016

Investimentos - equivalência sobre patrimônio líquido (a) 280.857 328.566 263.403 310.683

Mais-valia de ativos na aquisição de investimentos (c) - 406 - 406

Adiantamento Futuro Aumento de Capital (AFAC) (d) 5.788 1.148 501 788

Referências

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