O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
AULA 2
PROFª ME LUCIANE BENAZZI
DISCIPLINA
PARTE 1
RELEMBRANDO...
Descobrimento ao Império (1500 a 1889)
República Velha (1889 a 1930) Era Vargas (1930 a 1964)
Autoritarismo (1964 a 1984)
Nova República (1985 a 1988)
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PÓS
1989 até hoje
O QUE É UM SISTEMA DE SAÚDE?
Conjunto de agências e agentes
cuja atuação tem como objetivo principal garantir a saúde das pessoas e das populações.
Agências: organizações públicas ou privadas,
governamentais ou não, que têm como finalidade
promover, proteger, recuperar e reabilitar a saúde dos indivíduos e das
comunidades.
Agentes: são
profissionais e demais
trabalhadores de saúde
que, individualmente ou
em equipe, realizam
ações de saúde,
cuidando das pessoas e
das comunidades.
O QUE É UM SISTEMA DE SAÚDE?
agências + agentes = serviços de saúde
• Serviços de saúde: envolvem o exercício legal da saúde cujo fim é preservar/ restaurar a saúde individual e coletiva.
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O QUE É UM SISTEMA DE SAÚDE?
Um Sistema de Saúde é integrado pelos serviços de saúde, pela mídia, escolas, financiadores, indústrias de equipamentos/
medicamentos, universidades, institutos de pesquisa etc.
• Sistema de Saúde = conjunto de agências e agentes que realizam ações de saúde específicas (vacinação e consultas), ou inespecíficas (informação, educação, comunicação).
• Sistema de Serviços de Saúde = prestadores de cuidado a saúde
público ou privados (subsistema do sistema de saúde).
POR QUE ELE É UM SISTEMA ÚNICO?
Porque segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos
em todo o território nacional.
(BRASIL, 1990b)
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A CONTRUÇÃO DO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
“O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da
Administração direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público”.
(Lei 8080, art. 4º)Fonte: http://www.gestaoemsaude.com.br
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE
BRASILEIRO
Até a década 50
•
Modelo do Sanitarismo (campanhas com objetivo de sanear ascidades e garantir exportações agrícolas);
Década 60
•
Atendimento médico previdenciário (a economia migra dopolo rural para industrial, necessidade de atendimento médico previdenciário);
Década 70
•
Modelo médico-assistencial privatista (centralização daadministração – época da ditadura – modelo dicotômico entre ações curativas e preventivas).
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ASPECTOS HISTÓRICOS
ASPECTOS HISTÓRICOS
1976 – CEBES
1979 - ABRASCO
1980 – 7°
Conferência Nacional de Saúde
1983 - Ações Integradas de Saúde (AIS)
1986 - 8°
Conferência Nacional de Saúde
ASPECTOS HISTÓRICOS
1987 - SUDS
1988 -
Constituição Federal – Artigos 196 a 200
1990 - Leis 8.080 e 8.142
1991 – NOB/SUS 01/91 PACS FUNASA
1992 – NOB/SUS 01/92
Criação do CONASS e CONASEMS 9ª CNS
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ASPECTOS HISTÓRICOS
1993 – NOB/SUS 01/93 e Extinção do
1994 - PSF
1995 – Sistema Nacional de Auditoria - SNA
1996 – NOB/SUS 01/96 10ª CNS
1997 - Port.
GM/MS, 1.882 e 1.886. AC e PSF
CPMF
ASPECTOS HISTÓRICOS
1998 – Sist. Nac.
Vigilância Sanitária;
criação da ANVISA ; Piso da Atenção Básica (PAB)
1999 – Lei medicamento genérico
2000 – Criada a Agência Nacional de Saúde
Suplementar – ANS
EC 29 11ª CNS
2001 – NOAS 01/2001;
Criado o Cadastro Nacional dos Usuários do SUS
2002 – NOAS 01/2002
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ASPECTOS HISTÓRICOS
Década 2000 - Políticas para grupos específicos
2003 – SAMU 12ª CNS
2004 –
HumanizaSUS;
Farmácia Popular
2006 – Política Nacional de Promoção da Saúde;
Pacto pela Saúde;
Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde
ASPECTOS HISTÓRICOS
2007 – Mais Saúde
Telessaúde 13ª CNS
ParticipaSUS
2008 - Política Nacional Regulação do SUS UPAS 24h NASF
2011 – Política
Nacional de Atenção Básica 14ª CNS
2012 - Ementas Constitucionais
2013 - Programa Mais
Médicos e Movimento Saúde + 10
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Constituição Federal de 1988:
Capítulo VIII da Ordem social e na secção II referente à Saúde define no artigo 196
que : “a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem
a redução do risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
Constituição Federal de 1988:
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
Parágrafo único. O Sistema Único de Saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
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Constituição Federal de 1988:
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
•§ 1º . As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
•§ 2º . É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
•§ 3º . É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei legislação estruturante do sus
•§ 4º . A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
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Constituição Federal de 1988:
Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
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LEI 8.080/90 (19/09/1990)
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
Dispõe sobre as condições para a promoção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências.
LEI 8.142/90 (28/12/1990)
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e
sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá
outras providências.
NOB - Norma Operacional Básica trata da edição de normas operacionais para o funcionamento e operacionalização do SUS de competência do Ministério da Saúde:
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
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NOB 01/92 NOB 01/93
NOB 01/91 NOB 01/96
NOAS - Norma Operacional de Assistência: Avança nas estratégias de implementação do SUS (regionalização e
integralidade R$).
NOAS 01/2001, que organiza a regionalização da assistência à saúde, por meio da definição do fluxo
intermunicipal estabelecido no Plano Diretor de Regionalização - PDR.
NOAS 01/2002, que cria o PAB Ampliado. Define Regulação assistencial como “a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do
cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada efetivada por meio de Complexos Reguladores.
Articulada com a avaliação das necessidades de saúde, planejamento, regionalização, programação e alocação de
recursos (PPI), além da ações de controle e avaliação.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SUS
CAPITULOS:
I – Disposição preliminares ( Art. 1ºe Art. 2º) II – Organização do SUS( Art. 3º ao Art. 14º) III – Planejamento da Saúde ( Art. 15º ao Art.
19º)
IV – Assistência à Saúde ( Art. 20ºe Art. 29º) V – Articulação Interfederativa ( Art. 30 ao Art.
41º)
VI – Disposições finais( Art. 42 ao Art. 45º)
DECRETO 7.508, de 28 de junho de 2011
Regulamenta a Lei nº 8.080, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a
articulação interfederativa, e dá outras providências.
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Constituição Federal de
1988
Lei nº 8.080/90
Lei nº 8.142/90
Lei nº 8.689/93 Normas
Operacionais (NOB e NOAS) Portarias
ministeriais Pacto pela
Saúde
REGULAMENTAÇÃO DO SUS
Arcabouço legal do SUS:
- Constituição Federal de 1988
- Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90 e 8142/90)
Política Nacional de Atenção Básica:
- Portaria GM/MS nº 648 de 28/03/2006 Pacto Pela Saúde:
- Portaria GM/MS nº 399 de 22/02/06
- Portaria GM/MS nº 698 e 699 de 30/03/06 - Portaria GM/MS nº 91 de 10/01/07
Política Nacional de Promoção da Saúde:
- Portaria GM/MS nº 687 de 30/03/06
Normas Operacionais do SUS:
- NOB 01/96 e NOAS 01/2001 e 2002
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INSTRUMENTOS LEGAIS DE RELEVÂNCIA - SUS
PRINCIPAL FUNÇÃO DO SUS
Garantir assistência à saúde de qualidade
para toda a
população.
FUNÇÕES DO SUS
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Regular a organização do sistema público e privado, bem como
as ações e serviços de saúde;
Fiscalizar e controlar sendo complementado
com a auditoria cujo objetivo é avaliar (de dentro =
controle; de fora = fiscalizar-
autidoria). Pode ser dentro do próprio público ou privado, da ação de
saúde, do serviço, da instituição, dos profissionais etc;
Executar, ou seja, fazer as ações de saúde, incluindo o
individual e coletivo, com ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde em todos os
campos.
OBJETIVO PRINCIPAL DO SUS
Formular e implementar a política de saúde nacional que visem a
redução de riscos de doenças e agravos à saúde, assegurando acesso universal e igualitário às ações e serviços assistenciais,
garantindo atenção integral à saúde.
Brasil, 1990 a
OBJETIVOS DO SUS
• Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
• Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, o acesso universal e igualitário;
• Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e preventivas.
Lei 8080 no Art. 5ºMaterial elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
ATRIBUIÇÕES OU ATUAÇÕES
Atuar na promoção de saúde com ações de:
• vigilância epidemiológica;
• vigilância sanitária;
• saúde do trabalhador;
• saúde ambiental;
• vigilância nutricional e orientação alimentar;
• fiscalização de produtos;
• atenção primária;
Lei 8080 no Art. 6º
ATRIBUIÇÕES OU ATUAÇÕES
Atuar na assistência médica propriamente dita e ainda:
• com o uso de recursos tecnológicos mais apropriados;
• na política de saúde e hemoderivados;
• na política de medicamentos
Lei 8080 no Art. 6º
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ÁREAS DE ATUAÇÕES
Recuperação da saúde, com ações que evitam a morte de pessoas doentes e evitam ou reduzem sequelas, atuando sobre os danos,
envolvendo diagnóstico e tratamento.
Prevenção das doenças e proteção da saúde, com ações específicas voltadas para controlar os riscos e a exposição às doenças;
Promoção da saúde, com ações que buscam atuar sobre os
determinantes sociais do processo saúde-doença;
PRINCÍPIOS DO SUS
Doutrinários Organizativos
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UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
P R I N C Í P
I O S
D O U T R I N Á
R I O
S
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Universalidade
Princípio: trata da saúde como direito de
cidadania. Sepulta o modelo excludente anterior.
É consequência direta da discussão ampla do direito à saúde.
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Equidade
Princípio: assegura que a disponibilidade dos serviços de saúde considere as diferenças entre
os diversos grupos de indivíduos.
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Integralidade
Princípio: é a prática de saúde e sua relação com o modelo assistencial. “cada pessoa é um todo
indivisível e integrante de uma comunidade”.
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E o sistema permite tal integralidade?
As redes assistenciais garantem a continuidade
do cuidado e existe articulação entre os níveis de complexidade?
Sugiro a leitura complementar do artigo “Os Sentidos da Integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos”, de Ruben Araújo Mattos.
Você encontra este artigo no site:
http://www.uefs.br/pepscentroleste/arquivos/artigos/os_sentidos_integr alidade.pdf.
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Regionalização e hierarquização;
Resolutividade / resolubilidade;
Descentralização;
Participação dos cidadãos;
Complementariedade
do setor privado
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Regionalização
Divisão por Regiões com a finalidade de facilitar a gestão do sistema e favorecendo ações mais
localizadas para minimizar os problemas da
comunidade.
REGIÕES DE SAÚDE
São recortes territoriais inseridos em espaços geográficos contínuos.
Identificá-los é responsabilidade dos gestores municipais e estaduais, tendo como base a existência de identidades culturais, econômicas e sociais, assim como de redes nas áreas de comunicação, infraestrutura, transportes e saúde.
Nessas regiões, as ações e serviços devem ser organizados com o
objetivo de atender as demandas das populações dos municípios a elas vinculados, garantindo o acesso, a equidade e a integralidade do
cuidado com a saúde local.
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Hierarquização
Existe uma única direção de comando, na seguinte sequência:
Esfera federal – ações de alta complexidade
Esfera estadual - ações de média complexidade Esfera municipal – ações básicas de saúde
Esfera do Distrito Federal (assume características de
Município e Estado)
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ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA
ALTA
COMPLEXIDADE MÉDIA
COMPLEXIDADE BAIXA
COMPLEXIDADE
SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
Referência: quando um município ou um serviço de
saúde não apresenta soluções para um determinado problema,
deverá remeter a uma outra unidade.
Contrarreferência: é o caminho de volta para a unidade de
origem, onde o indivíduo recebeu o primeiro atendimento.
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Resolubilidade
É a exigência de que quando o indivíduo buscar o atendimento ou quando surgir um problema de
impacto coletivo sobre a saúde, o serviço
correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível de sua complexidade.
Lei 8080 O desenvolvimento do SUS: avanços , desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes (MS e CNS, 2002)
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Descentralização
Redistribuição das responsabilidades às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo.
Lei 8080 O desenvolvimento do SUS: avanços , desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes (MS e CNS, 2002)
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Participação social
Lei 8080 O desenvolvimento do SUS: avanços , desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes (MS e CNS, 2002)
Garantir que a população por intermédio de suas entidades representativas participe dos processos
de formação das políticas de saúde em todos os
níveis desde o Federal até o local.
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Complementariedade do setor privado
Quando necessário, existindo insuficiência do setor público, a Constituição prevê que é lícita a contratação
de serviços privados.
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COMPLEMENTARIEDADE E
SUPLEMENTARIEDADE DO PRIVADO
Complementariedade: o art. 196 da CF relata que a saúde está livre à iniciativa privada, onde serviços e profissionais
privados poderão ser utilizados pelo SUS quando sua capacidade de atendimento for insuficiente para a demanda, podendo ser por contrato de direito público ou convênio, dando prioridade às entidades filantrópicas e às
sem fins lucrativos. Ou seja, é recorrer ao privado para complementar o público.
Suplementariedade: é livre a iniciativa privada que pode ser exercida e utilizada de maneira liberal nos consultórios e
clínicas contra pagamento direto.
Pode ser organizada em forma de operadoras de planos e seguros de saúde.
Nacional
Estadual
Municipal
Ministério da Saúde
Secretarias Estaduais
Secretarias Municipais
Comissão Tripartite
Conselho Nacional
Conselho Estadual
Conselho Municipal
Nacional
Estadual
Municipal
Gestor Comissão
Intergestores Colegiado Participativo
Gestor Comissão
Intergestores
Colegiados Deliberativos
Ministério da Saúde
Secretarias Estaduais
Secretarias Municipais
Comissão Tripartite
Comissão Bipartite
Conselho Nacional
Conselhos Estaduais
Conselhos Municipais
ESTRUTURA INSTITUCIONAL E
DECISÓRIA DO SUS
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Comissão Intergestores
Bipartite (CIB)
SES
SMS
Tripartite (CIT)
MS
CONASS
CONASEMS
MS FIOCRUZ
FUNASA ANVISA
ANS
HEMOBRAS INCA
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO REDE SARAH
SES
CONSELHOS DE SAÚDE SMS
CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE HOSPITAIS
POSTOS DE SAÚDE SAMU
LABORATÓRIOS
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SUS - GESTORES
Gestores:
são
encarregados de fazer com
que o SUS seja
implantado e funcione dentro dos
princípios.
No nível municipal:
são os secretários municipais e
prefeitos);
cabe programar,
executar e avaliar as
ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde
No nível estadual:
são os secretários estaduais de
saúde;
responsáveis pela
coordenação das ações de saúde do seu
estado.
No nível federal:
o ministro da saúde;
responsável pela formulação, coordenação e controle da
política nacional de
saúde.
Definição:
• É o acompanhamento, “a fiscalização” das políticas públicas implementadas pelos diversos níveis de governo (federal, estadual e municipal), principalmente na área de aplicação dos recursos
públicos. Esse controle é realizado por
representações da sociedade civil e expressa a socialização da gestão para além do Estado e dos
governos.
CONTROLE SOCIAL
Objetivos do Controle Social
Possibilitar a participação da sociedade nos
assuntos do governo
CONTROLE SOCIAL
Tornar o governo mais público e a
sociedade civil mais atenta e
cooperativa
Democratizar a gestão das políticas
públicas Zelar pela
utilização dos recursos
públicos
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• Constituição 1988
–
Garante a participação da população na formulação e controle da execução das políticas de saúde
• Lei 8142/90
–
Conselho de Saúde
• Paritário (gestores, profissionais de saúde e usuários)
• Municipal, estadual e federal
Participação dos Cidadãos: O Controle Social
Lei 8142 e Conselho de Saúde: guia de referencias para a sua organização (MS) 1994
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Conselhos O1 Conselho Nacional 27 Conselhos Estaduais
5500 Conselhos Municipais de Saúde
5570 municípios
Permanentes Deliberativo
Formulação de estratégias de saúde
Controle da prática de políticas composi
ção 50% usuários 25% gestores 25% trabalhadores
CONASS CONASEMS
Lei 8142/90
As Conferências de Saúde
•
nas 3 esferas de governo
•
são as instâncias máximas de deliberação
•
devendo ocorrer periodicamente (cada 4 anos)
•
definem as prioridades e linhas de ação sobre a saúde.
•
Tem como finalidade avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde.
Controle Social
Lei 8142
O desenvolvimento do SUS: avanços , desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes (MS e CNS, 2002)
CONFERÊNCIAS NACIONAIS DE SAÚDE
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Este ano, durante a 15ª
Conferência Nacional de Saúde, a sociedade brasileira terá uma grande oportunidade de avaliar a situação da saúde pública no país.
A população também é convocada a apresentar propostas que ajudem a enfrentar desafios e garantir que os cidadãos de todas
as idades tenham a acesso à assistência integral e de qualidade
de norte a sul do país. É preciso atentar que a participação direta é o caminho para resolver boa parte
dos problemas.
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
AULA 3
PROFª ME LUCIANE BENAZZI
DISCIPLINA
PARTE 2
Prioridades
Marco jurídico-constitucional do SUS
Pacto pela Saúde
Pacto em Defesa do SUS:
Pacto de Gestão do SUS:
Pacto pela Vida:
PACTO pela Saúde
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As diretrizes operacionais do Pacto pela Saúde reafirmam
princípios, consolidam processos, como a importância da
regionalização e dos instrumentos de planejamento e
programação como o Plano Diretor de Regionalização (PDR),
Plano Diretor de Investimentos (PDI) e a Programação
Pactuada Integrada (PPI), e possibilitam a reorganização dos
processos de gestão e de regulação do sistema de saúde no
âmbito dos estados, com vistas a melhorar e qualificar o
acesso do cidadão a ações e serviços de saúde.
• Reafirmação da fidelidade de todos com o sistema público que garanta a EQUIDADE e o ACESSO UNIVERSAL e a demonstração de que os recursos financeiros existentes são
insuficientes para a materialização dos princípios constitucionais.
PACTO
EM DEFESA DO SUS
PACTO PELA VIDA
• Deverá estabelecer AS RESPONSABILIDADES CLARAS DE CADA ENTE FEDERATIVO de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais evidente quem deve fazer o quê, contribuindo com o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária no SUS.
PACTO DE GESTÃO
• Constituído por um conjunto de COMPROMISSOS SANITÁRIOS, que deverão expressar uma prioridade dos três entes federativos, com definição das responsabilidades de cada um.
FINANCIAMENTO
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FINANCIAMENTO
O art. 195 da Constituição Federal afirma que “a seguridade social será
financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
Os recursos estão nas disposições dos artigos 31 e 32 da Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990.
É de responsabilidade das três esferas de governo.
FINANCIAMENTO
Art. 5º: A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante
correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, apurado nos termos desta Lei Complementar, acrescido de, no mínimo, o
percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano
anterior ao da lei orçamentária anual.
(Lei complementar nº 141/12)
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FINANCIAMENTO
Art. 6º: Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da
arrecadação dos impostos a que se refere o art.
155 ( e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art.
159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios.
FINANCIAMENTO
Art. 7º: Os Municípios e o Distrito Federal
aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art.
156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal
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FINANCIAMENTO
CPMF EC
29/2000
Piso de Atenção
Básica-
PAB
Como está atualmente o
financiamento da saúde no Brasil, no seu resultado – gasto público, comparado a outros países?
Fonte: OECD Health Data 2007 - Selected Data e Carvalho (2012); * Brasil = 2010
FINANCIAMENTO: Alguns dados
O gasto federal per capita caiu entre 1997 e 2008 (R$ 294,00 p/ 289,00) Em 1995 o MS teve disponível 11,72% da receita bruta da União e em
2011 esse percentual caiu para 7,3%.
Em 1980 a participação federal era de 75%, a estadual de 18% e a municipal de 7%. Em 2011 foi 47% (União), 26% (Estados) e 28%
(municípios).
Em 2011, do gasto total com saúde, os recursos públicos eram de 45,74%, o restante era do setor privado.
Juntos, os gastos públicos e privados correspondem a 8,9% do PIB O gasto tributário em saúde foi de U$ 8 bilhões, em 2011.
SUS EM NÚMEROS - 2012
3,9 bilhões de procedimentos
11 milhões de internações 887 milhões de
exames
(bioquímicos e de imagem)
583 milhões de ações de promoção e prevenção
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Fonte: Carvalho, 2013
SUS E JUDICIALIZAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE
Crescente movimento de provocação da justiça para conseguir obter atendimento médico, medicamentoso e/ou
procedimentos diagnósticos, tem se tornado cada vez mais frequente,
preocupando gestores e juristas, uma vez
que deveria ser exceção e está cada vez
mais recorrente.
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Alguns Avanços:
Possui o maior sistema público de imunizações (vacinação) do mundo
É o primeiro em nº de transplantes do mundo
Possui o melhor sistema de controle de AIDS do mundo
É o 1º em fornecimento de medicamentos excepcionais
Possui melhor programa de controle antitabagismo do mundo
Significativa redução da mortalidade infantil
Ampliação da Atenção Básica
Alguns Desafios:
Ampliar o financiamento por parte da União
Proporcionar atendimento universal
Ampliar a cobertura de PSF - ESF e SAMU
Humanização no atendimento e diminuição das filas de espera
Ampliar o nº de médicos em regiões afastadas
Aperfeiçoamento da gestão e valorização dos trabalhadores
Transparência pública e gestão mais eficiente
Maior participação e controle social
Sugestão: vídeo elaborado pela FioCruz: https://www.youtube.com/watch?v=u66JlPjiDXo
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Portal de Saúde do cidadão
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=_GKse_BCAWU
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
DE
• Vídeo conta a história da construção do SUS no Brasil, destacando a fundamental participação de Sergio Arouca. Disponível em:
http://pensesus.fiocruz.br/sus
• A partir de uma série de entrevistas, vídeo ‘SUS 25 anos: conquistas, impasses, perspectivas’, da VídeoSaúde, debate a implantação e o
funcionamento do sistema de saúde do país.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=u66JlPjiDXo
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Público
Privado SISTEMA
DE
SAÚDE
PÚBLICO X PRIVADO
O SUS prevê uma estrutura híbrida de gestão da saúde, baseada no funcionamento simultâneo de
uma rede de atendimento pública e gratuita ao cidadão e outra privada, que atua de maneira complementar e conforme as diretrizes do SUS.
O setor privado vem atuando sob a forma de planos e seguros de saúde, bem como de hospitais,
clínicas, laboratórios, e consultórios particulares.
PÚBLICO X PRIVADO
25% dos cidadãos brasileiros têm plano de saúde, conforme dados do Sistema de Informação de Beneficiários/ANS, c/ > [ ] nas regiões Sudeste e Sul.
PNAD 2008 mostrou que 80% dos beneficiários de plano de saúde e 63% dos usuários do SUS realizaram consulta médica. Quanto às internações: 8,2%
dos planos privados e 7% do SUS fizeram internações. 53% das usuárias do SUS nunca realizaram mamografia e apenas 27% das mulheres c/ plano de saúde nunca realizaram.
O nº de leitos gira em torno de 2,35/mil hab., mas só 72% estão disponíveis ao SUS, o que altera p/ 1,69/mil hab., ou seja, apesar de 75% da população brasileira ser usuária do SUS, ela tem 72% do total de leitos.
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
PLANOS E SEGURO DE SAÚDE
Art. 199 da Constituição Federal / Lei 8.080/90
Lei nº 9.656/98 regulamentou os planos e seguros de saúde
Lei nª 9.961/2000 criou a Agência Nacional
de Saúde Suplementar / ANS
SAÚDE SUPLEMENTAR
É composta pelos segmentos das autogestões, medicinas de grupo, seguradoras e cooperativas
Alternativa assistencial- melhor acesso e melhor Qualidade Percebida.
Proteção - Operação na qual várias pessoas, para se protegerem da possibilidade de ocorrer um evento, pagam uma remuneração calculada em função de um risco futuro, possível e incerto, pela promessa de receber aquilo que foi contratado, caso haja
necessidade.
Sistema de Saúde: privado; excludente; cobertura duplicada; financiado pelo indivíduo e empresas.
Há uma ampla gama de planos e seguros de saúde que são oferecidos aos consumidores, cada um se distingue pela cobertura de rede de serviços oferecida, padrão de conforto, carências, valor, entre outros.
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
Setor antes e depois da regulamentação
Assistência à Saúde e Acesso (produto)
Antes da Regulamentação Após a Regulamentação
Operadoras (empresas)
Livre Atuação
•Legislação do tipo societário
Livre Atuação
•Livre definição da cobertura assistencial
•Seleção de risco
•Livre exclusão de usuários (rompimento de contratos)
•Livre definição de carências
•Livre definição de reajustes
Atuação Controlada
Autorização de funcionamento
Regras de operação uniformes (balanço, por exemplo)
Sujeitas à intervenção e liquidação
Exigência de reservas(garantias financeiras)
Atuação Controlada
•Assistência integral à saúde obrigatória
•Proibição da rescisão unilateral dos contratos
•Definição e limitação das carências
•Reajustes controlados
•Proibição de limites de internação
PLANOS DE SAÚDE PRIVADOS
Cresce 5% ao ano.
Ultrapassaram R$ 100 bilhões de faturamento
no ano passado.
Tem mais de 900 operadoras atuando mas é concentrado, 15 empresas têm mais de
40% desse mercado.
Hoje a medicina de grupo e as Unimeds são
juntas quem têm a maior fatia do mercado,
mais de 30% cada uma.
As seguradoras sempre foram uma fatia menor, não chegam a 15%, mas
existem empresas grandes, como a
Bradesco.
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
SAÚDE SUPLEMENTAR
Um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com base em dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostra que dos R$ 1,6 bilhão cobrados das operadoras pela ANS para ressarcimento ao Sistema Unico de Saúde (SUS), apenas 37% (cerca de 621 milhões) foram pagos.
O ressarcimento ao SUS é devido de acordo com o artigo 32 da chamada Lei de Planos de Saúde (Lei nº 9.656/1998), que
estabelece que as operadoras devem ressarcir os serviços de
saúde prestados aos seus clientes por instituições integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados de Dez. 2014 / Fonte: http://www.abrasco.org.br/site/2015/03/estudo-do-idec-mostra-que-operadoras-
ÚLTIMA RESOLUÇÃO NORMATIVA- 2015
Estabelece normas para estímulo do parto normal e a consequente redução
de cesarianas desnecessárias na saúde
suplementar;
Obrigatoriedade das operadoras fornecerem o cartão da gestante, de acordo com padrão definido pelo MS, no
qual deverá constar o registro de todo o pré-natal e a orientação para que os
obstetras utilizem o partograma.
Material elaborado pela Profª Me Luciane Benazzi
REFERÊNCIAS UTILIZADAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.
______. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
______. Ministério da Saúde. ABC do SUS – Doutrinas e Princípios. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência à Saúde, 1990 ______. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios / Ministério da Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. – 3. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.480 p. : il color + 1 CD-ROM – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde).
_______. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm.
CARVALHO, Gilson. A saúde pública no Brasil. Est. Avançados, vol. 27, n. 78, 2013.
MENECUCCI, Telma. História da reforma sanitária brasileira e do Sistema Único de Saúde. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 21, n.1, jan-mar 2014.
MENDES, Eugênio V. As redes de atenção à saúde. Organização Pan-americana de Saúde. Brasília, 2011.
PAIM J., et.al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Lancet 2011; publicado on line em 9 de maio de 2011.
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PINHEIRO, Roseni. Integralidade. In: Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Disponível em:
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VASCONCELOS, CM; PASCHE, DF. O sistema único de saúde. In: Campos, GWS (et al.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: