LA VI DA SOCI AL DE PERSONAS CON DI AGNÓSTI CO DE ESQUI ZOFRENI A: USUARI OS DE
UN CENTRO DE ATENCI ÓN PSI COSOCI AL
Mar ciana Fer nandes Moll1 Toy ok o Saek i2
Est a es una invest igación cualit at iva, cuyos obj et ivos fuer on invest igar la vida social de per sonas con diagnóst ico
de esquizofr enia, usuar ias de un Cent r o de At ención Psicosocial ( CAPS) e ident ificar com o el pr oceso t er apéut ico,
of r ecido por el CAPS, colabor a con la v ida social de esas per son as. Par t icipar on del est u dio in div idu os con
esquizofr enia, con edades ent r e los 18 y 40 años, m at r iculados en el CAPS de Uber aba, Br asil. Se ut ilizó la
ent r evist a sem iest r uct ur ada que or iginó t r es cat egor ías: vida de los pacient es ant es y después de enfer m ar se,
cot idiano de los usuar ios en el am bient e fuer a del CAPS y asist encia del CAPS, colabor ando en la vida social y
en la est abilización de sínt om as. Se det ect ó que la t er apéut ica em pleada colabor a par a la adhesión al t r at am ient o
y r edu ce las in t er n acion es psiqu iát r icas, sin em bar go la v ida social de esas per son as ocu r r e en el con t ex t o
fam iliar y en el am bient e de t r at am ient o. Esa r ealidad m uest r a la necesidad de t r abaj ar en conj unt o con la
Est r at egia Salud de la Fam ilia y la com unidad par a am pliar int er v enciones socializant es.
DESCRI PTORES: t r ast or n os m en t ales; esqu izofr en ia; calidad de v ida; en fer m er ía
SOCI AL LI FE OF PEOPLE W I TH DI AGN OSI S OF SCHI ZOPHREN I A, ATTEN DED AT A
PSYCHOSOCI AL CARE CEN TER
This qualit at iv e r esear ch aim ed t o inv est igat e t he social life of pat ient s w it h a diagnosis of schizophr enia at a
Psychosocial Car e Cent er ( CAPS) , and ident ify how t he t her apeut ic pr ocess offer ed by t he CAPS has cont r ibut ed
t o t heir social liv es. The subj ect s of t he st udy w er e pat ient s w it h schizophr enia, bet w een eight een and for t y
year s of age and r egist er ed at t he CAPS in Uber aba, Br azil. The dat a w er e collect ed t hr ough a sem i- st r uct ur ed
int er v iew . Thr ee cat egor ies w er e ident ified: t he pat ient s’ life befor e and aft er t he illness, t heir ev er y day life
out side CAPS and CAPS car e cont r ibut ing t o t heir social life and st abilizat ion of sym pt om s. The r esult s show ed
t hat t he CAPS r egim en enhances t r eat m ent com pliance and decr eases hospit alizat ion. How ever , social funct ioning
for schizophr enic pat ient s occur s w it hin t he fam ily and t r eat m ent cont ex t s. This r ealit y evidences t he need for
a par t ner ship w it h t he Fam ily Healt h St r at egy and t he com m unit y t o im pr ov e socializat ion.
DESCRI PTORS: m ent al disor der s; Schizophr enia; qualit y of life; nur sing
A VI DA SOCI AL DE PESSOAS COM DI AGN ÓSTI CO DE ESQUI ZOFREN I A, USUÁRI AS DE UM
CEN TRO DE ATEN ÇÃO PSI COSSOCI AL
Est a é pesqu isa qu alit at iv a, cu j os obj et iv os f or am : in v est igar a v ida social de pessoas com diagn óst ico de
esquizofr enia, usuár ias de um Cent r o de At enção Psicossocial ( CAPS) e ident ificar com o o pr ocesso t er apêut ico,
o f e r e ci d o p e l o CAPS, co l a b o r a n a v i d a so ci a l d e ssa s p e sso a s. Pa r t i ci p a r a m d o e st u d o i n d i v íd u o s co m
esquizofr enia, na faix a et ár ia de dezoit o a quar ent a anos, m at r iculados no CAPS de Uber aba, Br asil. Ut
ilizou-se a ent r ev ist a ilizou-sem iest r ut ur ada que or iginou t r ês cat egor ias: v ida dos pacient es ant es e após o adoecim ent o,
cot id ian o d os u su ár ios n o am b ien t e ex t r a CAPS e assist ên cia d o CAPS, colab or an d o n a v id a social e n a
est abilização de sint om as. Det ect ou- se que a t er apêut ica em pr egada colabor a par a a adesão ao t r at am ent o e
r ed u ção d as in t er n ações p siq u iát r icas, m as a v id a social d essas p essoas ocor r e n o con t ex t o f am iliar e n o
am b ien t e d e t r at am en t o. Essa r ealid ad e m ost r a a n ecessid ad e d e p ar cer ias j u n t o à Est r at ég ia Saú d e d a
Fam ília e à com unidade par a am pliar int er v enções socializant es.
DESCRI TORES: t r an st or n os m en t ais; esqu izofr en ia; qu alidade de v ida; en fer m agem
I NTRODUCCI ÓN
A
l l e v a n t a r l a h i st o r i a d e l o s t r a st o r n o s m ent ales, nos encont ram os con la m ención de algunossínt om as, hoy asociados a la esquizofr enia, en t ext os
hindús y gr iegos, en el per íodo ant es de Cr ist o. Sin
em b ar g o, f u e a p ar t ir d el sig lo XI X q u e su r g ier on
d e s c r i p c i o n e s m á s p r e c i s a s q u e d e f i n i e r o n l a
esquizofr enia t al com o es conocida hoy( 1).
La esq u i zo f r en i a es u n a p a t o l o g ía ser i a y
per sist ent e que ocasiona com por t am ient os psicót icos
y d i v e r s a s d i f i c u l t a d e s l i g a d a s a l a s r e l a c i o n e s
in t er per son ales, al pr ocesam ien t o de in f or m acion es,
a la solución de pr oblem as, ent r e ot r as. De acuer do
con esa afir m ación, la esquizofr enia es un t r ast or no
psicót ico, una vez que la psicosis es definida según la
p e r c e p c i ó n d e l a r e a l i d a d d e u n p a c i e n t e y d e l
com por t am ien t o pr ov en ien t e de esa per cepción( 2 ).
El t rast orno psicót ico en est udio se inicia ent re
la ad olescen cia y el in icio d e la v id a ad u lt a j ov en
( g e n e r a l m e n t e e n t r e 1 3 y 2 8 a ñ o s ) , g e n e r a n d o
co n si d er ab l es p er j u i ci o s p ar a l a r eg u l ar i d ad d e l a
par t icipación de las per sonas en act iv idades sociales,
e s e n c i a l e s a a s s u s v i d a s , t a l e s c o m o e s t u d i a r,
m ant ener relaciones am or osas e int er act uar en gr upos
de am igos, ent r e ot r as( 3).
U n a d e l a s p r i n c i p a l e s e v i d e n c i a s d e l
p r on óst ico d e la esq u izof r en ia es el p er j u icio en el
aj u st e social, lo q u e p u ed e ser ev id en ciad o p or la
p r esen ci a d e d i v er so s p a ci en t es q u e a ct u a l m en t e
residen en la com unidad, los cuales present an graves
i n c a p a c i d a d e s y s e ñ a l e s d e b a j o s n i v e l e s d e
fu n cion am ien t o social( 4 ).
D e l a n t e d e e s o , s e p e r c i b e q u e e x i s t e n
p a c i e n t e s q u e p r e s e n t a n d i f i c u l t a d e s p a r a l a
a d a p t a c i ó n s o c i a l , e x p r e s a d a s p o r m e d i o d e
com por t am ient os sociales v ar iados. Al descr ibir se las
ex p er i en ci as p r áct i cas, ex p er i m en t ad as d u r an t e l a
r ealización de est e est u dio, se v er if icó qu e m u ch os
individuos que fuer on int er nados por lar gos per íodos,
en la act ualidad est án en t rat am ient o en los servicios
com u n it ar ios, don de par t icipan de act iv idades, t ales
co m o f i e st a s y g r u p o s t e r a p é u t i co s d i v e r so s. Se
p er cib ió q u e ad q u ir ier on alg ú n n iv el d e au t on om ía
que les per m it e adm inist r ar sus pr opias vidas, aunque
se p a r ci a l m e n t e . Ot r a p e r ce p ci ó n se r e l a ci o n a a
aquellos pacient es que t iene ev olución desfav or able,
p o r m o st r a r se m e n o s p r o p e n so s a l o s a b o r d a j e s
p sicosocial es.
Las abor daj es psicosociales com pr en den u n
con j u n t o de accion es capaces de pr opor cion ar a los
p acien t es u n a m ej or in t eg r ación social, p r of esion al
y, c o n s e c u e n t e m e n t e , m e j o r c a l i d a d d e v i d a ,
c o n s i d e r a n d o l o s l i m i t e s i m p u e s t o s p o r l a
en f er m ed ad( 1 ).
Al abor dar se la v ida social de los pacient es,
se en f ocó las r elacion es sociales y la cap acid ad d e
inclusión de per sonas por t ador as de esquizofr enia en
e v e n t o s s o c i a l e s , a s í c o m o s u c a p a c i d a d p a r a
int er act uar en gr upos ( am igos, r eligiosos, ent r e ot r os) ,
lo que par ece ser un de los obj et ivos del t r at am ient o
cen t r ado en las abor daj es psicosociales.
Por lo expuest o hast a ent onces, se ve que la
esq u i zo f r en i a es co n si d er ad a u n t r ast o r n o m en t al
g r a v e , n o a p e n a s p o r s u s c a r a c t e r ís t i c a s
sin t om at olog ías, p er o t am b ién p or la r ealid ad q u e
i m p o n e a l p a c i e n t e , t o r n á n d o l o f r á g i l a n t e l a s
c i r c u n s t a n c i a s d e s u a m b i e n t e , l o q u e p u e d e
co m p r o m e t e r su a u t o n o m ía , a f e ct a n d o , d i r e ct a o
indir ect am ent e, v ar ias esfer as de su v ida.
Al efect uar la revisión bibliográfica acerca del
t em a en est udio, se obser v a que las inv est igaciones
con enfoque en la vida social de esa client ela t odavía
son rest rict as. Est udio de revisión de lit erat ura, a part ir
de los Anales de los Encuent ros de I nvest igadores en
S a l u d M e n t a l y En c u e n t r o s d e Es p e c i a l i s t a s e n
En f er m er ía Psiq u iát r ica, p r om ov id os p or la Escu ela
de Enfer m er ía de Ribeirao Pr et o, USP, v er ificó que el
t e m a m á s a b o r d a d o p o r l o s p a r t i ci p a n t e s d e l o s
encuent ros se relacionó a las Práct icas Asist enciales( 5).
Esa r ealid ad j u st if ica la r elev an cia p ar a in v est ig ar
com o el pr opio pacient e evalúa su vida, enfocando lo
que consider a im por t ant e par a sí, una vez que, en la
act ualidad, est án siendo ofrecidas nuevas alt ernat ivas
d e t r a t a m i e n t o , c e n t r a d a s e n l a r e h a b i l i t a c i ó n
p sicosocial.
Un disposit ivo innovador de t r at am ient o, que
t i en e su s o b j et i v o s cen t r a d o s en l a r eh a b i l i t a ci ó n
p si co so ci a l , e s e l Ce n t r o d e At e n ci ó n Psi co so ci a l
( CAPS) , el cual fue cr eado por la Por t ar ía 336, de 19
de febr er o de 2002( 6).
El CAPS es “ u n esp acio d e cr eat iv id ad , d e
co n st r u cci ó n d e v i d a , d e n u ev o s co n o ci m i en t o s y
práct icas. En lugar de excluir, m edicalizar y disciplinar,
d e b e a co g e r, cu i d a r y e st a b l e ce r p u e n t e s co n l a
sociedad”( 7 ).
D e l a n t e d e e s t a s c o n s i d e r a c i o n e s , s e
desar r ollo est e est u dio con los sigu ien t es obj et iv os:
de esquizofr enia, usuar ias de un Cent r o de At ención
Psicosocial e ident ificar com o el pr oceso t er apéut ico,
ofr ecido por el r efer ido Cen t r o, h a colabor ado en la
v ida social de esas per sonas.
Se con sid er a im p or t an t e est e est u d io, u n a
vez que el CAPS hace par t e de una nueva pr opuest a
asist encial que debe ofr ecer t r at am ient o que v alor ice
la r ein ser ción social y la m ej or ía de las con dicion es
d e v i d a d e l o s u su ar i o s, asi st i d o s en ese esp aci o
t e r a p é u t i c o . A p a r t i r d e e s a n u e v a c o n c e p c i ó n
asist en cial, las pr áct icas bu scan f av or ecer el aj u st e
s o c i a l y, c o n s e c u e n t e m e n t e , l a v i d a s o c i a l d e
por t ador es de t r ast or no m ent al, y no apenas la sim ple
abolición de sín t om as.
METODOLOGÍ A
S e t r a t a - s e d e i n v e s t i g a c i ó n d e l t i p o
descr ipt iv o ex plor at or io, desar r ollada según abor daj e
cualit at iv o. La descr ipción y ex plor ación posibilit an la
ident ificación de pr oblem as, est ableciendo r elaciones
ent r e las v ar iables que, a la luz del análisis t eór ico,
m ej or a el conocim ient o del obj et o de est udio.
D u r a n t e l a o b s e r v a c i ó n p a r t i c i p a n t e , s e
realizó, por m edio de los pront uarios, el levant am ient o
de los dat os sobr e los pacien t es par a seleccion ar a
las per son as a ser en t r ev ist adas, cu y os cr it er ios de
i n c l u s i ó n f u e r o n l o s s i g u i e n t e s : p a c i e n t e s e n e l
in t er v alo d e ed ad d e 1 8 a 4 0 añ os, p or t ad or es d e
esquizofrenia y m at riculados en el Cent ro de At ención
Psicosocial de la ciudad de Uber aba. La elección del
int er valo de edad se debió al hecho de que la m ayor ía
de los relat os de dificult ades de int eracción social eran
pr ovenient es de per sonas que se encuadr aban en ese
int er valo, pr opuest a durant e el “ Taller de Not icias”.
Los d at os f u er on colect ad os d esp u és d e la
ap r ob ación d el p r oy ect o p or el Com it é d e Ét ica d e
I n v est ig ación en Ser es Hu m an os d e la Escu ela d e
En f er m er ía d e Ri b ei r ao Pr et o. Par a r ecol ecci ón d e
dat os, se u t ilizó la en t r ev ist a sem iest r u ct u r ada. Las
ent revist as fueron realizadas en los m eses de j unio a
nov iem br e de 2007, en el CAPS, y fuer on gr abadas.
Se d e st a ca q u e f u e so l i ci t a d o e l co n se n t i m i e n t o
infor m ado a los par t icipant es del est udio.
Pa r a e l a n á l i s i s d e l o s d a t o s , l a s c i n t a s
g r ab ad as d u r an t e las en t r ev ist as f u er on t r an scr it as
t ot alm en t e por la pr opia in v est igador a, despu és de
una pr im er a lect ur a par a obt ener una v isión gener al
del cont enido. Post eriorm ent e, fue realizado el análisis
t em á t i co d e l o s d a t o s p a r a q u e se p u d i ese h a cer
efect iva la discusión de los dat os. Para est o, se ut ilizó
com o pr ocedim ient o los siguient es pasos: or denación
de los dat os, clasificación de los dat os y det erm inación
de la cat egor ías del análisis( 8).
RESULTADOS
Part iciparon de la invest igación 12 pacient es,
una vez que se ut ilizó el crit erio de sat uración. Según
ese crit erio, las ent revist as deben ser realizadas hast a
e l p u n t o e n q u e se p e r ci b e q u e n o e st á n si e n d o
obt enidos nuev os dat os( 9).
A p a r t i r d e l a s e n t r e v i s t a s , f u e p o s i b l e
obser v ar que los pacient es ex pr esar on su cot idiano,
las m u dan zas ocu r r idas despu és de en fer m ar se, así
c o m o l a f o r m a e n q u e e l p r o c e s o t e r a p é u t i c o ,
pr opuest o por el CAPS, colabor ó par a la vida social y
est a b i l i za ci ó n d e su s sín t o m a s, l o q u e p u ed e ser
obser v ado a t r av és de las cat egor ías t em át icas qu e
su r gier on de su s declar acion es.
La v ida social de los pacien t es an t es y despu és de
en f er m a r se
Los ent r ev ist ados se m ant uv ier on r esidiendo
j unt o a sus fam iliares, después de enfer m ar se, lo que
los hace dem onst r ar sat isfacción, sobr e t odo por no
h a b e r e x p e r i m e n t a d o a l t e r a ci o n e s e n l a r e l a ci ó n
fam iliar, com o expresado en la declaración que sigue.
An t es, y o v i v ía co n m i m ad r e, co n m i f am i l i a y
act ualm ent e yo vivo con m is herm anas, porque m i m adre falleció,
per o ellas m e t r at an bien y yo gust o de eso ( E2) .
Debe ser en f at izado qu e el act u al con t ex t o
de la reform a psiquiát rica busca recrear las relaciones
ex ist ent es ent r e la fam ilia, la sociedad y el por t ador
del t r ast or no m ent al( 10).
Se da prior idad, en la act ualidad, a la alianza
de la fam ilia en el t r at am ient o de for m a a posibilit ar
q u e e l p a c i e n t e d e s a r r o l l e s u s p o t e n c i a l i d a d e s ,
f or t if ican d o su s r elacion es sociales en u n am b ien t e
com u n it ar io( 1 1 ).
De esa f or m a, es in n eg ab le q u e la f am ilia
debe ser incluida en el acom pañam ient o y t r at am ient o
de la per sona por t ador a de t r ast or no m ent al.
Se ob ser v a, en t r et an t o, q u e las r elacion es
p a r ecen o cu r r i r a p en a s en t r e l o s p a ci en t es y su s
fam iliares, lo que no posibilit a la expansión de la red
En e s e s e n t i d o , m e n c i o n a n q u e l o s
in t er cam b ios sociales n o d eb en su ced er solam en t e
en los dom icilios, per o t am bién en las plazas, en los
m ercados, en la com unidad y en las redes sociales( 10).
Al especificar la par t icipación del pacient e en
e v e n t o s s o c i a l e s , f u e r o n o b s e r v a d a s a l g u n a s
dif icu lt ades, las cu ales pu eden ser iden t if icadas por
algu n as de su s declar acion es.
Ant es, yo paseaba e iba a fiest as y hoy, a veces, cam ino
cerca de m i casa, porque quedé m ás débil por causa de los rem edios
y sient o m ucho sueño... ( E11) . Nosot r os acost um br ábam os a
viaj ar m ucho j unt o con per sonas de la iglesia, per o hoy no t engo
ánim o para nada... ( E9) .
Declar acion es com o esas f u er on f r ecu en t es
y pu eden señ alar las dif icu lt ades qu e los pacien t es
t i en en p ar a m an t en er se p ar t i ci p at i v o s en ev en t o s
sociales d esp u és d e en f er m ar se, con sid er an d o q u e
la enfer m edad les t r aj o lim it aciones pr ov enient es de
la sint om at ología y/ o de los efect os de la m edicación.
Al r eflex ionar sobr e la im por t ancia del CAPS
en la r einser ción social de esos pacient es, se per cibe
qu e es u n espacio de t r at am ien t o qu e debe ofr ecer
r ecur sos par a una vida digna, por m edio de pr áct icas
t er ap éu t icas d iv er sas.
Se con sider a im por t an t e pr esen t ar el r elat o
d e u n a e n t r e v i s t a d a q u e e x p r e s ó s i g n i f i c a t i v a
m u d a n za e n su v i d a d e sp u é s d e e n f e r m a r se . Ta l
m u dan za pr ov in o de su par t icipación r egu lar en las
act iv idades t er apéu t icas, pr opu est as por el CAPS.
Ant es de yo enfer m ar m e, nunca t enía com o pasear ...
Después que yo m e enfer m é y m e adapt e a los r em edios ..., yo
consigo par t icipar de las act ividades de la iglesia y pasear con
algunas am igas... ( E10) .
Al abor dar la cuest ión de la par t icipación de
esos suj et os en el m er cado de t r abaj o, se ent ienden
sus dificult ades par a par t icipar del m er cado de t r abaj o
form al. Veam os algunas declaraciones en ese sent ido.
...yo t rabaj aba m ucho para dar el sust ent o para casa y,
hoy, ayudo a los her m anos de la iglesia por que t engo una iglesia
en casa... ( E8) . Yo t r abaj aba com o secr et ar ia ant es, per o ahor a
ayudo a m i m adr e a cuidar de casa y, a veces, ar r eglo uñas de
alguien... ( E4) .
Lo s su j e t o s e n t r e v i st a d o s e x p r e sa r o n su s
dificult ades par a par t icipar en el m er cado de t r abaj o,
u n a v ez q u e n in g u n o d e ellos p r esen t ó v ín cu lo d e
em pleo for m al. Esa r ealidad es m uy fr ecuent e y una
de las ár eas sociales m ás afect adas, es siem pr e, el
desem peño el t r abaj o( 12 ).
Esa r ealidad hizo con que sur giese el t r abaj o
pr ot egido en el escen ar io de la r efor m a psiqu iát r ica
br asileñ a, con st it u y én dose en ot r o r ecu r so adicion al
t e r a p é u t i c o . S u f i n a l i d a d e s t á e n f o c a d a e n l a
soci al i zaci ón , ex p r esi ón e p ar t i ci p aci ón soci al , p or
m edio de t alleres. En ese sent ido, ot r a alt er nat iva es
l a c o o p e r a t i v a s o c i a l , q u e t i e n e p o r o b j e t i v o l a
in t eg r ación social d e los ciu d ad an os en d esv en t aj a
en el m er cado de t r abaj o econ óm ico, por m edio de
la ofer t a de t r abaj o( 13).
El ú lt im o aspect o r elev an t e se r ef ier e a las
r elacion es ex t r af am iliar es, así con sid er ad as p or la
pr esen cia de am igos y / o en am or ados en la v ida de
los ent revist ados. En cuant o a est e aspect o, es posible
obser v ar qu e, an t es de la en f er m edad, ellos t en ían
a m i g o s , p r e s e n t e s e n l o c o t i d i a n o . En t r e t a n t o ,
a ct u a l m e n t e , e sa p r e se n ci a e s m u y r a r a o h a st a
i n e x i st e n t e y, e n e se se n t i d o , e l l o s a t r i b u y e n t a l
si t u aci ó n a l a en f er m ed ad . En al g u n o s m o m en t o s
ex p r esar on con sid er ar q u e su s f am iliar es er an los
ú n icos am igos.
Tenía am igos pr incipalm ent e en el t r abaj o, per o per dí
el cont act o con esas per sonas por que no t engo m ucho ánim o ni
par a conver sar y no los conozco m ás... ( E5) .
Los t r ast or n os m en t ales t odav ía son obj et o
de discr im inación social por gener ar m alest ar en las
p er son as, n o solo p or el m ied o d e lo d escon ocid o,
p er o p o r r ef er i r se a al g o en v u el t o en cr een ci as y
p r e j u i c i o s , p r i n c i p a l m e n t e c u a n d o s e h a b l a e n
esqu izof r en ia( 1 4 ).
D e l a m i s m a f o r m a q u e r e f i r i e r o n t e n e r
d i f i cu l t a d es p a r a m a n t en er r el a ci o n es d e a m i st a d
d esp u és d e en f er m ar se, los en t r ev ist ad os t am b ién
expr esar on dificult ades para enam or ar, lo que, m uchas
v e c e s , n o a c o n t e c ía c o n f r e c u e n c i a a n t e s d e
en f er m ar se.
¡De vez en cuando yo hast a enam or aba! Sin em bar go,
después que m e enfer m é no t uve m ás enam or ado... ( E11) .
Difer ent em ent e de las ot r as, ot r a ent r evist ada
declar ó h aber se casado despu és de en f er m ar se.
A m í siem pr e m e gust ó enam or ar , per o yo t enía ganas
de t ener una r elación ser ia. Y, act ualm ent e, conseguí casar m e y
est oy em bar azada de cuat r o m eses... ( E10) .
De for m a gener al, es posible ident ificar que
en f er m ar se g en er ó m od if icacion es sig n if icat iv as en
la vida de los pacient es, considerando que sus relat os
ex p r esa r o n d i f i cu l t a d es p a r a m a n t en er r el a ci o n es
ex t r af am iliar es, p ar a p ar t icip ar d e ev en t os sociales
y, p r i n ci p a l m en t e, p a r a m a n t en er se a ct i v o s en el
Lo cot idiano de los usuarios en el am bient e fuera del
CA PS
Se co n si d e r a q u e e sa se a u n a d i scu si ó n
r elev ant e par a r econocer el alcance de los abor daj es
psicosociales par a la r einser ción social de la per sona
con t r ast or no m ent al.
Las r elaciones sociales del pacient e dent r o y
fuer a del CAPS fuer on pr esent adas, de for m a clar a y
obj et iv a, por los pacient es. Dur ant e su per m anencia
en el am bient e int erno del CAPS, la m ayoría const ruyó
n u e v a s a m i s t a d e s . En t r e t a n t o , l o s e n c u e n t r o s
o c u r r i e r o n s o l a m e n t e e n e l e s p a c i o d e l CA PS ,
confor m e ex pr esado en el r elat o a seguir.
Tengo am igos aquí y m e gust a t odo el m undo, per o es
difícil yo encont r ar ot r os fuer a de aquí; a veces alguien va a m i
casa... ( E4) .
Es p o s i b l e o b s e r v a r q u e l a s a c t i v i d a d e s
of r ecid as en el CAPS f av or ecen la con st r u cción d e
v ínculos ent r e los pacient es, per o las socializaciones
quedan rest rict as al am bient e del CAPS. Eso posibilit a
reflexionar acerca de la reinserción social con alcance
p a r ci a l , p r i n ci p a l m e n t e p o r q u e l o s e n t r e v i st a d o s
e x p r e s a r o n n o t e n e r a m i g o s f u e r a d e l CA PS ,
cent ralizando sus ciclos de am ist ad en la fam ilia, com o
se per cibe en las siguient es declar aciones.
Solo t engo a m i esposa com o am iga y solo salgo cuando
m i esposa va conm igo... ( E5) .
No t engo am igos y m i fam ilia es m uy gr ande y y o
siem pr e salgo y conver so con ellos... ( E12) .
Se p er ci b e q u e es d e g r an i m p o r t an ci a el
f o r t a l e ci m i e n t o d e l o s v ín cu l o s f a m i l i a r e s, l o q u e
f av or ecer á el t r at am ien t o d el p acien t e. En t r et an t o,
por m edio del t r at am ient o, se piensa que es im por t ant e
que el pacient e busque v ínculos ex t r afam iliar es, par a
el enr iquecim ient o de su v ida social.
Ta m b i é n e s i m p o r t a n t e p r e s e n t a r l a s
act ividades que los pacient es r ealizan en el am bient e
f u e r a d e l CA PS , y a q u e , a n t i g u a m e n t e , l a
r eh abilit ación er a com pr en dida com o el r et or n o del
i n d i v i d u o a l e st a d o a n t e r i o r o h a st a m i sm o a l a
n or m alid ad , en lo q u e se r ef ier e a su s act iv id ad es
sociales y p r of esion ales. Hoy, se con sid er a q u e la
r eh ab ilit ación p sicosocial es u n p r oceso f acilit ad or
p ar a el u su ar io con lim it acion es, en el sen t id o d e
m ej or ar su aut onom ía par a ej er cer funciones j unt o a
la com unidad( 15).
Las act iv idades desar r olladas en el am bient e
f u e r a d e l CA PS s o n m u y v a r i a d a s y t o d o s l o s
en t r ev ist ad os con cen t r an su t iem p o en q u eh acer es
dom ést icos y en act iv idades r eligiosas. I nclusiv e, en
los f in ales de sem an a bu scan act iv idades qu e ellos
llam an de r ecr eación, com o ex pr esado a seguir.
Yo lim pio m i casa y tam bién m e quedo con m is herm anos
y sobr inos ( E4) . Me quedo en la iglesia y m e r eúno con los
herm anos para rezar ( E8) . Voy pasear en la plaza de la Abadía con
m i pr im a y, de vez en cuando, voy a m isa... ( E11) .
I nclusive delant e de esa r ealidad, que par ece
ser posit iva, se observa que la part icipación social no
posibilit a la expansión del ciclo de am igos y, una vez
m ás, se not a el énfasis en la pr esencia de la fam ilia
du r an t e esas act iv idades.
La asist encia del CAPS colabor ando en la v ida social
y en la est abilización de los sínt om as de la client ela
Ent r e las act iv idades ofr ecidas por el CAPS,
las qu e f u er on con sider adas m ás f av or ables por los
p a c i e n t e s f u e r o n l a s a t e n c i o n e s p s i c o t e r á p i c a s
gr upales, la t er apéut ica m edicam ent osa, la at ención
m édica, los t alleres de t rabaj os m anuales y las fiest as
d e con f r at er n ización .
La s a t e n c i o n e s p s i c o t e r á p i c a s g r u p a l e s
posibilit an , al gr u po de pacien t es, la adqu isición de
r ecu r sos em ocion ales par a en fr en t ar lo cot idian o, lo
q u e p a r e ce a p r o x i m a r l o s d e u n a v i d a so ci a l m á s
act iva, con f or m e ex pr esado, a segu ir.
Yo hago t er apia en gr upo con el psicólogo y conver so
bast ant e, ofreciendo palabras am igas para quien est á desanim ado,
conver so bast ant e... ( E4) .
Ot r a a ct i v i d a d r el a t a d a f u e l a t er a p éu t i ca
m edicam ent osa. Baj o la ópt ica de ellos, el equipo de
e n f e r m e r ía d e l CA PS n o a p e n a s a d m i n i s t r a l a
m ed icación , él t am b ién of r ece or ien t acion es acer ca
d e l a f o r m a c o r r e c t a d e u t i l i z a r l a e n a m b i e n t e
d om iciliar, así com o en f at iza la im p or t an cia d e esa
pr áct ica par a la est abilización de sínt om as.
...obt engo m is r em edios con el t écnico en enfer m er ía
que m e explica cóm o debo t om ar los en casa y m e da ánim o par a
cont inuar el t r at am ient o y m ej or ar ... ( E5) .
El equipo de enfer m er ía no debe concent r ar
s u s a c c i o n e s a p e n a s e n l a a d m i n i s t r a c i ó n
m ed i cam en t osa, o en el au x i l i o a l os cu i d ad os d e
nut rición, o de higiene, y sin en la ofert a de asist encia
que enfoque la aut onom ía del pacient e en t odas las
esfer as de su v ida. Esas accion es pu eden cen t r ar se
en or ient aciones que r efuer cen las pr áct icas de v ida
p ar a f av o r ecer el au t o cu i d ad o , u so co r r ect o d e l a
Ot r a m e n ci ó n f r e cu e n t e se r e l a ci o n a a l a
a t e n c i ó n m é d i c a o f r e c i d a p o r e s e p r o f e s i o n a l ,
posibilit ando la libert ad de expresión de los pacient es.
Veam os uno de esos r elat os.
... paso por el m édico que m e escucha sin j uzgar y m e
r ecet a los r em edios cor r ect am ent e... ( E7) .
El t aller d e t r ab aj os m an u ales t am b ién f u e
m encionado com o un im por t ant e r ecur so t er apéut ico.
... el t aller m e hace m uy bien y hast a m e enseña cóm o
hacer t apices que hago aquí y en m i casa par a vender ... ( E11) .
La s o f i ci n a s se o r i e n t a n e n e l se n t i d o d e
perm it ir a los part icipant es est ablecer cuidados consigo
m ism o, d e t r ab aj o y d e af ect iv id ad con los ot r os,
con f ig u r an d o, así, su f in alid ad social asociad a a la
clínica( 16).
Delant e de las declar aciones, se v er ifica que
lo t aller es de t r abaj os m anuales son act iv idades que
posibilit an la con v iv en cia de per son as con t r ast or n o
m en t a l , ej er ci en d o l a ci u d a d a n ía , p r o m o v i en d o l a
ex pr esión de la liber t ad y r ealizan do la con v iv en cia
de los pacient es por m edio de sus pr oducciones.
La ú l t i m a a c t i v i d a d a s e r d e s t a c a d a s e
r elacion a con las fiest as pr om ov idas por el ser v icio,
que parecen ser uno de los recursos m ás significat ivos
p a r a e l e n r i q u e ci m i e n t o d e l a v i d a so ci a l d e l o s
en t r ev ist ad os.
. . . no pier do ninguna fiest a y hast a ay udo cuando
pr ecisan de ayuda... ( E11) .
Pa r t i e n d o d e l a d e c l a r a c i ó n c i t a d a , l a s
act i v i d ad es so ci al i zan t es, co m o l as f i est as, h acen
par t e de esa im por t ant e pr opuest a de r ehabilit ación
p sicosocial, u n a v ez q u e elev an la au t oest im a d el
pacient e, haciéndolo sent ir se capaz de ej er cer alguna
función social. Así, es necesar ia que sea est im ulada
la par t icipación de la client ela en esas act iv idades.
Al av er iguar las per cepciones sobr e la for m a
com o el CAPS los ay udó, baj o la ópt ica psicosocial y
clínica, se v er ificó un gr an núm er o de pacient es que
d i j e r o n q u e h u b o u n a r e d u cci ó n d e l o s sín t o m a s
psicót icos y de las cr isis.
Yo uso de m is r em edios que no m e dej an t ener t ant a
desconfianza y eso yo solo conseguí aquí en el CAPS ( E12) .
Los sín t om as de la en f er m edad m en t al son
v i v i d o s c o m o u n a e x p e r i e n c i a q u e c a u s a g r a n
s u f r i m i e n t o , d e s e s p e r a c i ó n , n e r v o s i s m o ,
p e r j u d i c a n d o l a s v i v e n c i a s d e l o c o t i d i a n o . L a
m in im ización d e esos sín t om as con t r ib u y e p ar a la
p a r t i c i p a c i ó n s o c i a l d e l p o r t a d o r d e t r a s t o r n o
m en t al( 1 7 ).
De esa f or m a, se p er cib e q u e la p r esen cia
de sínt om as psicót icos dificult a la par t icipación de la
per sona en event os sociales y/ o labor ales, r esult ando
e n u n e m p o b r e c i m i e n t o d e s u v i d a s o c i a l . S i n
em bar go, las declar aciones obt enidas y los dat os de
la lit er at u r a p er m it en ob ser v ar q u e la r em isión d e
e s o s s ín t o m a s f a v o r e c i ó l a v i d a s o c i a l d e l o s
en t r ev ist ad os.
La reducción de int ernaciones parece ser uno
d e l o s r e s u l t a d o s p o s i t i v o s d e l a t e r a p é u t i c a
p r o p u e s t a , c o m o e x p r e s a d o e n l a s i g u i e n t e
d eclar ación .
Viniendo aquí yo hago el t rat am ient o derechit o; eso m e
hace no em peorar y t ener que int ernarm e... hace cuat ro años que
yo no voy al sanat or io ( E2) .
Fr e n t e a e s a s c o n s i d e r a c i o n e s y a l a s
d e cl a r a ci o n e s, se v e r i f i ca q u e e l CAPS co l a b o r a ,
significat ivam ent e, par a el enr iquecim ient o de la vida
d e l o s u su a r i o s co n d i a g n ó st i co d e esq u i zo f r en i a ,
adem ás de am enizar las alt er aciones que int er fier en
en v ar ias esfer as de sus v idas.
CONSI DERADOS FI NALES
Parece ser esencial enfat izar que las acciones
d e sa r r o l l a d a s e n e l CAPS, e sp e ci a l m e n t e e n l o s
t a l l e r e s d e t r a b a j o s m a n u a l e s y l o s e v e n t o s d e
socialización son act ividades facilit adoras de la relación
ent r e usuar ios, pr ofesionales y fam ilias. Se dest aca,
t a m b i é n , l a s c o n t r i b u c i o n e s d e l o s r e c u r s o s
t er apéut icos pr opuest os por el CAPS par a la adhesión
a l t r a t a m i e n t o y r e d u c c i ó n d e l a s i n t e r n a c i o n e s
p siq u iát r icas.
A p ar t i r d e l a r eal i d ad p r esen t ad a p or l os
par t icipant es de est e est udio, se v er ifica que la v ida
so ci a l d e esa s p er so n a s se cen t r a en el co n t ex t o
f am iliar y en el am bien t e del CAPS, r ev elan do, así,
d i f i c u l t a d e s p a r a l a i n t e r a c c i ó n s o c i a l c o n l a
com u n id ad .
En e s e s e n t i d o , p a r e c e s e r e s e n c i a l
reflexionar acerca de la necesidad, que t iene el equipo
a c t u a n t e e n e l CA PS , d e e s t a b l e c e r a l i a n z a s
int er sect or iales con la Est rat egia Salud de la Fam ilia
y la pr opia com unidad, de for m a que el pacient e t enga
opor t unidad de am pliar sus posibilidades t er apéut icas
r el a ci o n a d a s a l a so ci a l i za ci ó n . Ha y n ecesi d a d d e
realizar inversiones para desm it ificar el aspect o social
d e l a esq u i zo f r en i a, l o q u e se co n f i r m a aq u í - es
n ecesar io p osib ilit ar la am p liación d e la v id a social
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