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Companhia de Saneamento do Tocantins Saneatins Demonstrações financeiras e relatório dos auditores independentes em 31 de dezembro de 2014

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e relatório dos auditores independentes

em 31 de dezembro de 2014

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota

explicativa 2014 2013 Passivo e patrimônio líquido

Nota

explicativa 2014 2013

(Reclassificado) (Reclassificado)

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 37.090 15.048 Fornecedores 14 59.094 35.491

Contas a receber 6 53.426 40.390 Empréstimos e financiamentos 15.1 72.408 118.955

Adiantamentos a fornecedores 28.396 1.057 Debêntures 15.2 69.754 15.737

Adiantamento para recompra de ações 8 41.000 Salários e encargos sociais 11.118 13.369

Tributos a recuperar 9 8.860 8.322 Tributos a pagar 8.669 4.268

Estoques 7.067 10.452 Dividendos a pagar 19 (f) - 2.351

Convênios com orgãos públicos 10 10.200 Outros passivos 16 32.017 2.003

Outros ativos 7 6.302 6.766

253.060 192.174

151.341 123.035

Não circulante

Não circulante Empréstimos e financiamentos 15.1 221.557 55.797

Debêntures 15.2 168.217 231.494

Realizável a longo prazo Partes relacionadas 17 55.222 55.896

Contas a receber 6 5.940 Tributos a pagar 433 290

Fundos restritos 2.616 404 Outros passivos 16 105.622 5.075

Partes relacionadas 17 7.691 125

Imposto de renda e contribuição social diferidos 18 69.582 67.545 551.051 348.552

Tributos a recuperar 9 9.427 4.121

Convênios com orgãos públicos 10 40.438 29.881

Outros ativos 7 28.850 15.945

158.604 123.961 Patrimônio líquido 19

Capital social 4.121 4.121

Reserva de capital 55.000 55.000

Propriedades para investimentos 11 60.527 38.646 Reservas de lucros 14.078 14.010

Imobilizado 12 12.962 12.638 Ajustes de avaliação patrimonial 58.735 37.628

Intangível 13 498.752 353.206 Ações em tesouraria (53.860)

730.845 528.451 78.074 110.759

Total do ativo 882.186 651.486 Total do passivo e patrimonio líquido 882.186 651.486

Ativo

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota

explicativa 2014 2013

Operações continuadas

Receita líquida de serviços 20 (a) 451.608 294.088

Custos dos serviços prestados 20 (c) (319.878) (196.990)

Lucro bruto 131.730 97.098

Despesas operacionais

Gerais e administrativas 20 (c) (106.665) (83.780)

Outras receitas, líquidas 20 (c) 26.113 33.136

Lucro operacional antes do resultado financeiro 51.178 46.454

Resultado financeiro 20 (d)

Receitas financeiras 10.663 7.030

Despesas financeiras (68.240) (36.393)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (6.399) 17.091

Imposto de renda e contribuição social diferidos 18 (b) 2.038 (4.156)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (4.361) 12.935

19 (h) (4,53) 10,61

Lucro líquido (prejuízo) por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação)

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota

explicativa 2014 2013

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (4.361) 12.935

Outros resultados abrangentes:

Itens que não serão reclassificados para o resultado

Ganho na avaliação a valor justo em propriedades para investimento 19 (g) 21.107 37.628

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Nota explicativa Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva de incentivos fiscais Retenção de lucros Ações em tesouraria Lucros (prejuizos) acumulados Ajustes de avaliação patrimonial Total Em 1º de janeiro de 2013 4.121 55.000 32 3.502 536 63.191

Resultado abrangente do exercicio

Lucro líquido do exercício 12.935 12.935

Ganho na avaliação a valor justo em propriedades para investimentos 19 (g) 37.628 37.628

Total do resultado abrangente do exercício 4.121 55.000 32 3.502 536 12.935 37.628 113.754

Trans ação de capital com s ócios :

Revers ão de dividendos 20 (f) 77 77

Constituição de res ervas 19 (c) e (e) 647 9.216 (9.863)

Dividendos mínimos obrigatórios 19 (f) (3.072) (3.072)

Em 31 de dezembro de 2013 4.121 55.000 679 3.502 9.829 37.628 110.759

Resultado abrangente do exercicio:

Prejuízo do exercício (4.361) (4.361)

Ganho na avaliação a valor justo em propriedades para investimentos 19 (g) 21.107 21.107

Total do resultado abrangente do exercício 4.121 55.000 679 3.502 9.829 (4.361) 58.735 127.505

Trans ação de capital com s ócios :

Abs orção do prejuizos (4.361) 4.361

Revers ão de dividendos aprovada em AGO 19 (f) 4.429 4.429

Recompra de ações da Companhia 19 (a) (53.860) (53.860)

Em 31 de dezembro de 2014 4.121 55.000 679 3.502 9.897 (53.860) 58.735 78.074

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2014 2013

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (6.399) 17.091

Ajustes

Depreciação e amortização 25.417 18.547

Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados 207 1.513

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 6.301 5.177

Margem de lucro de construção (3.434) (1.718)

Juros e variações monetárias, líquidas 34.033 30.592

56.125 71.202

Variações nos ativos e passivos

Contas a receber (13.397) (21.777)

Adiantamentos a fornecedores (27.339) (294)

Tributos a recuperar (5.844) 2.184

Estoques 3.385 (1.728)

Convênios com órgãos públicos (20.757) (24.585)

Outros ativos (12.441) (19.933)

Fundos restritos (2.212) (404)

Fornecedores 1.002 15.985

Salários e encargos sociais (2.251) (2.893)

Tributos a pagar 4.544 (2.572)

Outros passivos 103.766 1.670

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 84.581 16.856

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Adições ao imobilizado (1.392) (3.826)

Adições ao intangível (133.184) (87.624)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (134.576) (91.450)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Ingressos de empréstimos e financiamentos 511.100 260.053

Amortizações de empréstimos e financiamentos (393.300) (187.947)

Juros pagos de empréstimos e financiamentos (8.746) (8.586)

Ingressos de debêntures 55.000

Amortizações das debêntures (9.678) (7.513)

Juros pagos de debêntures (34.340) (20.660)

Ações em tesouraria (13.634) (41.000)

Partes relacionadas 20.635 38.720

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 72.037 88.067

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 22.042 13.473

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 15.048 1.575

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1 Informações gerais

A Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins ("Companhia") tem como principal objetivo a operacionalização dos serviços de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário nos municípios dos Estados do Tocantins e do Pará, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões outorgadas.

A Companhia foi constituída pela Lei Estadual n° 33/89 de 25 de abril de 1989, como uma sociedade de economia mista de capital fechado, a partir de 31 de dezembro de 1998, mediante o Programa Estadual de Desestatização, em conformidade com o Edital de Concorrência Pública nº 320/98 e o contrato 417/98, a Companhia foi privatizada.

Com a aquisição de 76,52% das ações da Companhia, em dezembro de 2011, a Odebrecht Ambiental S.A. (“ODB Ambiental”), através de sua controlada Odebrecht Ambiental – Centro

Norte Particiações S.A. (“OA CNP”)passou a ser a acionista controladora da Companhia, a qual,

com essa mudança, passou a ser parte integrante da Organização Odebrecht(“Organização”).

Em 10 de outubro de 2013, a Companhia assinou contrato para recompra de 23,48% de suas ações, representando a totalidade das ações detidas pelo Estado do Tocantins. O contrato previa a transferência das ações somente quando da liquidação do valor total pactuado, que ocorreu em 12 de junho de 2014. Nesta mesma data, a Companhia emitiu 5 ações preferenciais de classe especial (“Golden Shares”) em favor do Estado do Tocantins.

As atividades operacionais da Companhia são realizadas com base em contratos de serviços de longo prazo firmados sob a forma de concessões públicas administrativas, que lhe concedem o direito de cobrar dos usuários pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário, com riscos de demanda assumidos pela própria Companhia. A Companhia possui atualmente contratos de prestação de serviços de longo prazo com 52 prefeituras, sendo 47 no Estado do Tocantins e 5 no Estado do Pará.

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Municípios Objeto do contrato Ano inicial - final Poder Concedente (Cliente) Opção de renovação / extensão ao final da concessão Índice base de reajuste anual de preços

Mudanças no contrato ocorridas desde o início

Palmas - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2032 Prefeitura Municipal de Palmas - TO Sim IPCA Ajuste de prazo - mais 8 anos Araguaína - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2041 Prefeitura Municipal de Araguaína - TO Sim IPCA Ajuste de prazo - mais 12 anos Gurupi - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2041 Prefeitura Municipal de Gurupi - TO Sim IPCA Ajuste de prazo - mais 12 anos Porto Nacional - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2049 Prefeitura Municipal de Porto Nacional - TO Sim IPCA Ajuste de prazo - mais 20 anos Paraíso - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2029 Prefeitura Municipal de Paraíso - TO Sim IPCA

Colinas - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2029 Prefeitura Municipal de Colinas - TO Sim IPCA Guarai - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2029 Prefeitura Municipal de Guarai - TO Sim IPCA Tocantinópolis - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2029 Prefeitura Municipal de Tocantinópolis - TO Sim IPCA Miracema - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2029 Prefeitura Municipal de Miracema - TO Sim IPCA Tucumã - TO Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 2008 - 2038 Prefeitura Municipal de Tucumã - TO Sim IPCA São Geraldo - PA Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 2005 - 2035 Prefeitura Municipal de São Geraldo - PA Sim IPCA Curionópolis - PA Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 2007 - 2037 Prefeitura Municipal de Curionópolis - PA Sim IPCA Eldorado do Carajás - PA Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 2007 - 2037 Prefeitura Municipal de Eldorado dos Carajás - PA Sim IPCA Xinguara - PA Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 2007 - 2037 Prefeitura Municipal de Xinguara - PA Sim IPCA Outros Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários 1999 - 2039 Outros Sim IPCA

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Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresentou capital circulante líquido negativo, no montante de R$ 130.973, principalmente em função do empréstimo ponte com o HSBC Bank Brasil (“HSBC”), no valor de R$ 70.413 e debêntures do Banco Votorantim S.A. (“Votorantim”) no valor de R$ 53.935, com vencimentos em junho e julho de 2015, respectivamente. A Companhia tem assinado junto à Caixa Econômica Federal (“CEF”), 11 contratos de financiamento e repasse, no valor total de R$ 557.753. A previsão de liberação dos recursos é de aproximadamente R$ 56.481 e ingresso de caixa operacional de aproximadamente R$ 162.370, até o final do 1º semestre de 2015, visando o cumprimento das obrigações contratuais e financeiras.

A Companhia está em fase de expansão dos seus investimentos e a administração entende, baseada nas projeções, que suas operações para os próximos exercícios serão suficientes para gerar fluxo de caixa positivo e cumprir as obrigações contratuais e financeiras. Adicionalmente, a Companhia conta com o acesso a recursos financeiros de seus acionistas, caso necessário, para fazer face aos seus compromissos de longo prazo.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 14 de abril de 2015.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros mensurados ao valor justo, incluindo propriedade para investimento. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Não ocorreram mudanças nas práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras em relação àquelas apresentadas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

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2.2 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa.

2.3 Fundos restritos

Os fundos restritos representam depósitos bancários, com rendimento de cerca de 103% do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”), tendo sua utilização vinculada ao cumprimento de obrigações contratuais de financiamentos e debêntures, sendo que os valores são retidos até os vencimentos dos mesmos.

2.4 Estoques

Os estoques contemplam os materiais destinados à operação e manutenção dos sistemas, e são avaliados ao custo médio de aquisição, inferior ao custo de reposição ou ao valor de realização, sendo classificados no ativo circulante.

2.5 Contas a receber

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo, menos os créditos de realização duvidosa, calculados com base na análise dos créditos e registrado no montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir perdas nas contas a receber.

2.6 Ativos financeiros

2.6.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

Os ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço.

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2.6.2 Reconhecimento e mensuração

Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

2.6.3 Impairment de ativos financeiros e não financeiros

(a) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia na data da emissão do balanço se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment, são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda"), e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

(b) Ativos não financeiros

Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa “UGC”).

2.7 Propriedades para investimento

Refere-se a propriedades mantidas para obtenção de renda com aluguéis e/ou valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento para tal propósito) e não para: (i) uso na produção ou fornecimento de serviços; (ii) finalidades administrativas; ou (iii) para venda no curso ordinário do negócio.

As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e as perdas resultantes de mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento são reconhecidos no resultado do período, exceto no reconhecimento inicial de imóvel anteriormente ocupado pela Companhia que se torna propriedade para investimento registrada pelo valor justo, cujo ganho ou perda é registrado no patrimônio líquido.

A propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não são esperados benefícios econômicos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa é reconhecido no resultado do período em que o imóvel ou bem é baixado.

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2.8 Imobilizado

O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico líquido da depreciação acumulada e provisão para perda no valor recuperável, quando aplicável. O custo abrange o preço de aquisição e todos os demais custos (fretes, impostos não recuperáveis, etc.) diretamente relacionados à colocação do ativo em condições de uso.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados ao final de cada período e ajustados, se apropriado, de forma prospectiva.

A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. Os terrenos não são depreciados.

Os bens registrados no imobilizado não possuem vinculação com as concessões de serviços públicos.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação do preço de venda com o valor contábil, líquido de depreciação, e são reconhecidos em “Outras receitas, líquidas”, na demonstração do resultado.

2.9 Ativos intangíveis

(a) Sistema de água e esgoto

A Companhia reconhece como um ativo intangível o direito de cobrar os usuários, pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário presente nos contratos de concessão, em atendimento à Interpretação Técnica ICPC 01 (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e à Orientação OCPC 05 desse mesmo Comitê (OCPC 05). O ativo intangível é determinado como sendo o valor residual da receita de construção auferida para a construção ou aquisição da infraestrutura realizada pela Companhia, reconhecido conforme nota 2.13 (b). O ativo intangível tem sua amortização iniciada quando este está disponível para uso, em seu local e na condição necessária para que seja capaz de operar da forma pretendida pela Companhia (Nota 3 (e)).

A amortização do ativo intangível é cessada quando o ativo tiver sido totalmente consumido ou baixado, deixando de integrar a base de cálculo da tarifa de prestação de serviços de concessão, o que ocorrer primeiro.

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(b) Direito de concessão

O direito de concessão refere-se à outorga registrada nas concessões no ativo intangível e as

respectivas obrigações relacionadas aos pagamentos futuros (exigibilidades) estão

registradas no passivo circulante e não circulante.

A amortização reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Companhia, ou o prazo final da concessão, o que ocorrer primeiro.

(c) Softwares

As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquiri-los e fazer com que estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados de acordo com a sua vida útil estimada.

2.10 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. Os saldos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros.

2.11 Empréstimos, financiamentos e debêntures

São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas no estabelecimento dos empréstimos, financiamentos e debêntures são reconhecidas como custos da transação das respectivas operações uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo ou debênture seja sacado.

Os empréstimos, financiamentos e debêntures são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço.

Os custos de empréstimos, financiamentos e debêntures que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidas, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos são reconhecidos como despesa no período que são incorridos.

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2.12 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e adições ou exclusões temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social.

Com base em projeções de resultados futuros, elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários que podem sofrer alterações, os tributos diferidos ativos são reconhecidos por ser provável que o lucro futuro tributável será compensado com os saldos de prejuízos fiscais e base negativa acumulados.

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os tributos correntes e diferidos.

A Companhia possue o benefício de redução de imposto de renda e adicionais não restituíveis em 75% da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM para o período de 2006 a 2015.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são apresentados líquidos, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

2.13 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para as entidades e quando critérios específicos tiverem sidos atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada prestação de serviço.

(a) Receita de serviços de água e esgoto

A receita de prestação de serviços de água e esgoto é reconhecida por ocasião do consumo de água e esgoto ou por ocasião de outras prestações de serviços. As receitas, incluindo a parcela não faturada, são reconhecidas ao valor justo a receber.

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(b) Receita de construção

A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos pela Companhia na formação da infraestrutura de cada contrato e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Companhia na formação do seu ativo intangível, presente nos contratos de concessões públicas (ICPC 01 (R1) e OCPC 05), já que a Companhia adota como prática a terceirização dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados nos contratos de prestação de serviços e por seguros específicos de construção.

A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico ICPC 01 (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Contratos de Concessão, segundo o método de porcentagem de conclusão, mediante incorporação da margem de lucro aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A margem de lucro utilizada nos exercícios de 2014 e de 2013 é de 2%.

Essa receita é reconhecida juntamente com os custos de construção na demonstração do resultado de sua competência, e está diretamente relacionada aos respectivos ativos formados.

(c) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um saldo de contas a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento.

Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.

(18)

(a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos

A Companhia reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.

(b) Recuperabilidade do imposto de renda e contribuição social diferidos

A Companhia mantém o registro permanente de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre as seguintes bases: (i) prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social;

(ii) receitas e despesas contábeis temporariamente não tributáveis e indedutíveis,

respectivamente; e (iii) receitas e despesas fiscais que serão refletidas contabilmente em períodos posteriores.

O reconhecimento e o valor dos tributos diferidos ativos dependem da geração futura de lucros tributáveis, o que requer o uso de estimativas relacionadas ao desempenho futuro da Companhia. Essas estimativas estão contidas no Plano de Negócios, que é aprovado anualmente pela Administração da Companhia. Anualmente, a Companhia revisa a projeção de lucros tributáveis. Se essas projeções indicarem que os resultados tributáveis não serão suficientes para absorver os tributos diferidos, são feitas as baixas correspondentes à parcela do ativo que não será recuperada. O prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social não expiram no âmbito tributário brasileiro.

(c) Reconhecimento de receita de construção

A Companhia usa o método de porcentagem de conclusão para contabilizar seu contrato de construção. O uso deste método requer que a Companhia estime o estágio de execução de cada contrato até a data base do balanço como uma proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato (Nota 2.13 (b)).

(d) Receita não faturada

A Companhia registra as receitas ainda não faturadas, porém incorridas, cujo serviço foi prestado, mas ainda não foi faturado até o final de cada período. Essas receitas são contabilizadas na data da prestação do serviço, como contas a receber de clientes a faturar, com base em especificações de cada venda, de forma que as receitas se contraponham aos custos em sua correta competência.

(e) Vida útil dos ativos intangíveis

Os ativos intangíveis das concessões de serviços públicos são amortizados pelo método linear e refletem o período em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Companhia, podendo ser o prazo final da concessão, ou a vida útil do ativo, o que ocorrer primeiro.

(19)

Os ativos intangíveis têm a sua amortização iniciada quando está disponível para uso, em seu local e na condição necessária para que seja capaz de operar da forma pretendida pela Companhia.

(f) Propriedades para investimento

A Administração da Companhia adotou o critério estimativo na apuração do valor justo de propriedade para investimento de forma prospectiva conforme critérios definidos a seguir. Os valores justos dos imóveis foram embasados em pareceres técnicos de avaliação mercadológica através de empresa independente, contratada para realização dos trabalhos de avaliação individual de cada um dos imóveis, utilizando o método de avaliação de comparação de dados para os imóveis em que foram encontradas amostras semelhantes, com o mesmo contexto de localização; para os demais imóveis, foi utilizado o método involutivo, que avalia o potencial construtivo ou a possibilidade de desmembramento nos mesmos padrões de amostras existentes na mesma localização.

Os valores justos dos imóveis foram considerados como de nível 3 na hierarquia do valor justo definida pelo CPC 46 (informações para os ativos ou passivos que não são baseadas em dados observáveis pelo mercado, ou seja, premissas não observáveis).

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

Considerações gerais

A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, fundos restritos, contas a receber, contas a pagar a fornecedores, empréstimos, financiamentos, debêntures e outros passivos.

Os instrumentos financeiros operados pela Companhia têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia.

Adicionalmente, a Companhia não participou de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

(20)

(a) Risco de crédito

A política da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. Os critérios para constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD”) são os títulos a receber de usuários particulares vencidos há mais de 180 dias e de órgãos públicos vencidos há mais de 720 dias. A Companhia considera que o critério para constituição da PCLD é suficiente para cobrir eventuais perdas nesses títulos.

A Companhia possui créditos de realização duvidosa, no montante de R$ 14.433 (R$ 15.052 -31 de dezembro de 2013), para fazer face aos riscos de crédito (Nota 6).

(b) Risco de liquidez

Para administrar a liquidez do caixa, premissas de desembolsos e recebimentos futuros foram estabelecidas e são monitoradas diariamente pela área de tesouraria.

4.2 Gestão de capital

O objetivo da Companhia ao administrar seu capital é de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno às acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital às acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total.

A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos, financiamentos e debêntures (incluindo valores circulantes e não circulantes, conforme demonstrados no balanço patrimonial), subtraídos do montante de caixa e equivalentes de caixa e fundos restritos.

O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.

(21)

Os índices de alavancagem financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, podem ser assim sumariados:

4.3 Instrumentos financeiros por categoria

Os instrumentos financeiros da Companhia são classificados da seguinte forma:

5 Caixa e equivalentes de caixa

(i) O saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2014 está representado,

substancialmente, por aplicações financeiras de renda fixa e Certificados de Depósitos Bancários ("CDB”), com liquidez imediata e remuneração de cerca de 102% do CDI.

2014 2013

Total de empréstimos, financiamentos e debêntures (Notas 15.1 e 15.2) 531.936 421.983

(-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) (37.090) (15.048)

(-) Fundos restritos (2.615) (404)

Dívida líquida 492.231 406.531

Total do patrimônio líquido 78.074 110.759

Total do capital 570.305 517.290

Índice de alavancagem financeira - % 86% 79%

2014 2013

Empréstimos e recebíveis

Caixa e equivalentes de caixa 37.090 15.048

Fundos restritos 2.615 404

Contas a receber 53.426 46.330

93.131 61.782

Outros passivos financeiros

Fornecedores (59.094) (35.491) Empréstimos e financiamentos (293.965) (174.752) Debêntures (237.971) (247.231) Outros passivos (137.639) (7.078) (728.669) (464.552) 2014 2013 Fundo fixo 63 102

Bancos conta movimento 2.932 1.732

Aplicações financeiras (i) 34.095 13.214

(22)

6 Contas a receber

(i) Refere-se a numerários recebidos dos clientes, pelas instituições financeiras e comerciais e,

ainda não repassados à Companhia, em decorrência do float firmado nos contratos com estas instituições.

(ii) O saldo refere-se substaciamente a faturas emitidas de prestação de serviços à Agência

Tocantinense de Saneamento ("ATS”), no valor de R$ 5.150 que serão recebidas no decorrer do exercício de 2015.

Todas as contas a receber de clientes e direitos a faturar da Companhia são denominadas em reais e estão apresentadas líquidas de impairment.

O critério para constituição da PCLD são os títulos a receber de usuários particulares vencidos há mais de 180 dias e órgãos públicos vencidos há mais de 720 dias.

2014 2013

Contas a receber de clientes

Particulares 24.797 22.127

Públicos 30.562 35.923

Direitos a faturar (Nota 3 (d)) 5.125 2.260

Agentes arrecadadores (i) 2.120

Outros (ii) 5.255 1.072 PCLD (14.433) (15.052) 53.426 46.330 (-) Circulante (53.426) (40.390) Não circulante 5.940 2014 A vencer 19.797 Até 30 dias 15.574 De 31 a 60 dias 5.878 De 61 a 90 dias 2.001 De 91 a 180 dias 4.649 De 180 a 720 dias 5.527 Mais de 720 dias 14.433

Contas a receber de clientes 67.859

Provisão para crédito de liquidação duvidosa (14.433)

(23)

7 Outros ativos

(i) Em 4 de dezembro de 2013, através do decreto n° 4.948, o Governador do Estado do

Tocantins desapropriou o imóvel anteriormente utilizado pela Companhia como sua sede para a instalação da sede da Agência Tocantinense de Saneamento - ATS. A mesma foi desapropriada pelo valor de R$ 6.300, a ser recebido da seguinte forma: (a) R$ 2.500 em 2 de abril de 2014 e (b) R$ 100 em 38 parcelas iniciadas em julho de 2014.

(ii) No decorrer dos exercícios de 2013 e 2014, a Companhia alienou diversos terrenos que não

estavam sendo utilizados na operação, conforme segue:

 Em 28 de dezembro de 2013, terreno localizado no município de Gurupi pelo valor de R$ 15.500. Foi recebido o valor de R$ 180 no ato da assinatura do contrato e o restante em parcelas trimestrais, no valor de R$ 426, por um período de 36 meses;  Em 19 de novembro de 2014, terreno localizado no município de Araguaína pelo valor

de R$ 12.000. Foi recebida uma entrada no valor de R$ 500 e o restante será recebido em parcelas trimestrais por um período de 36 meses;

 Em 28 de novembro de 2014, dois terrenos localizados nos municípios de Tocantinópolis e Xambioá, pelo valor de R$ 4.200. Foi recebida uma entrada no valor de R$ 175 e o restante será recebido em parcelas trimestrais por um período de 36 meses.

(iii) Os contratos firmados junto à D.A.G. e Saga Construtora são atualizados pelo IPCA e IGPM e

são ajustados a valor presente utitlizando à taxa de desconto anual de 4,71%, ao qual a Companhia entende ser a taxa de mercado que melhor se qualifica para a operação.

2014 2013

Agência Tocantinense de Saneamento (i) 3.400 6.300

D.A.G. / Saga Construtora (ii) 30.576 15.370

(-) Ajuste a valor presente (iii) (2.909) (2.129)

Despesas antecipadas 950 742

Depósitos judiciais 713 278

Outras contas a receber 2.422 2.150

35.152 22.711

(-) Circulante (6.302) (6.766)

(24)

8 Adiantamento para recompra de ações

O saldo refere-se ao adiantamento para aquisição das ações da Companhia detidas pelo Estado do Tocantins, conforme contrato assinado em 10 de outubro de 2013, entre as partes. A operação foi liquidada em 12 de junho de 2014, mediante a transferência das ações para a Companhia (Nota 1).

9 Tributos a recuperar

(i) O saldo representa a opção exercida de utilização dos créditos da contribuição para o PIS e da COFINS, para as aquisições de máquinas e equipamentos destinados à suas operações, conforme art. 1º da Lei nº 11.774/08, e dos créditos da contribuição para o PIS e da COFINS nas incorporações de edificações ao ativo intangível para utilização nas suas operações, conforme disposto no art. 6º da Lei nº 11.488/07.

10 Convênios com órgãos públicos

Em 27 de julho de 2010, a Companhia transferiu 78 contratos de concessão de municípios do Estado do Tocantins para a ATS, mediante cisão societária. Dada a necessidade de estruturação operacional por parte da ATS, foi firmado em setembro de 2011, com efeito retroativo à data da cisão, um “Termo de Colaboração” entre ATS e Companhia, para que a mesma continuasse a operar os sistemas de distribuição de água e tratamento de esgoto sanitário destes municípios, até a efetiva transferência destas concessões, e a consequente estruturação operacional da ATS.

O referido termo prevê que pela manutenção e operação das atividades nestes municípios, a Companhia fará jus aos efeitos financeiros, fiscais, contábeis e patrimoniais em tal período, não sendo de responsabilidade da Companhia, qualquer tipo de investimento nestes municípios.

2014 2013

ISS sobre serviços 1.591 1.588

Imposto de renda 724 127

Contribuição social 82 28

PIS e COFINS (i) 15.890 10.637

Outros 63

18.287 12.443

(-) Circulante (8.860) (8.322)

(25)

Em 18 de dezembro de 2014, a Companhia e a ATS assinaram o contrato de cessão de crédito no valor de R$ 11.945. Nesta mesma data, celebraram com o Banco do Brasil S.A. o contrato de gerenciamento de repasse para garantir a movimentação de recebimento e pagamentos, sendo a primeira parcela prevista para 30 de abril de 2015.

Em 29 de dezembro de 2014, as partes assinaram um aditivo ao contrato no valor de R$ 33.500. A quitação se dará mediante o recebimento de 53 parcelas mensais de R$ 850 mais uma parcela residual final, corrigidas pelo IPCA.

Os saldos referentes ao exercício de 2013 foram reclassificados do ativo circulante para o não circulante para fins de comparabilidade.

11 Propriedades para investimento

A Companhia revisou seu plano de investimentos e alguns projetos foram remanejados para outras regiões ou cancelados. Assim, foram identificados 32 imóveis no decorrer dos exercícios de 2014 e de 2013 que seriam utilizados para outros fins que não operacionais, avaliados a valor justo em R$ 60.527, tendo sido reconhecido o ajuste de R$ 21.107 (2013 – R$ 38.646) com contrapartida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido, de acordo com o CPC 28.

Os valores dos imóveis foram embasados em pareceres técnicos de avaliação mercadológica através de empresa independente, contratada para realização dos trabalhos de avaliação de cada um dos imóveis e estão demonstrados abaixo:

Localização Tipo Área (m²) Custo histórico Valor justo

Ajuste a valor de mercado

Araguaína Terreno Rural 3.453 690 4.089 3.406

Araguaína Terreno Urbano 6.330 237 7.664 7.427

Palm as Terreno Rural 56 1 2.697 2.696

Palm as Terreno Urbano 4.041 306 21.520 21.214

Paraiso Terreno Rural 1.245.575 6 505 499

Porto nacional Terreno Urbano 129.264 10 3.476 3.465

Porto nacional Terreno Rural 368.486 47 3.235 3.188

Paraiso Terreno Urbano 83.510 8 943 935

Gurupi Terreno Rural 2.774.221 351 5.801 5.450

Gurupi Terreno Urbano 4.706 45 5.952 5.907

Colinas Terreno Rural 64.727 3 334 325

Colinas Terreno Urbano 20.808 1.698 1.698

Guaraí Terreno Rural 132.430 33 1.423 1.390

Form oso do Araguaia Terreno Urbano 5.893 391 391

Form oso do Araguaia Terreno Rural 158.231 29 604 574

Araguaçu Terreno Urbano 431.941 26 196 170

(26)

A seguir está demonstrada a movimentação em propriedades para investimentos:

12 Imobilizado

2014 2013

Saldo no inicio do exercio 38.646

Custo dos imóveis 774 1.018

Ajuste a valor de mercado 21.107 37.628

Saldo final do exercicio 60.527 38.646

Terrenos Equipamentos de informática Máquinas e equipamentos Edificações e benfeitorias Móveis e utensílios Veículos Obras em andamento Total Em 1º de janeiro de 2013 204 2.254 1.165 5.830 1.583 763 79 11.878 Adições 707 551 231 1.074 367 364 532 3.826 Baixas (15) (26) (16) (433) (27) (218) (137) (872) Transferências 38 280 (33) (427) (142) Depreciação (750) (229) (436) (263) (374) (2.052) Em 31 de dezembro de 2013 896 2.067 1.431 6.002 1.660 535 47 12.638 Custo 896 2.817 1.660 6.438 1.923 909 47 14.690 Depreciação acumulada (750) (229) (436) (263) (374) (2.052) Saldo contábil, líquido 896 2.067 1.431 6.002 1.660 535 47 12.638 Em 1º de janeiro de 2014 Adições 105 794 147 346 1.392 Baixas (119) (15) (15) (20) (25) (194) Transferências 119 (506) 761 79 61 (51) (276) 187 Depreciação (143) (449) (197) (103) (169) (1.061) Em 31 de dezembro de 2014 896 1.508 2.522 5.884 1.745 290 117 12.962 Custo 896 2.401 3.200 6.517 2.111 833 117 16.075 Depreciação acumulada (893) (678) (633) (366) (543) (3.113) Saldo contábil, líquido 896 1.508 2.522 5.884 1.745 290 117 12.962 Vida útil (anos) 5 5 a 10 2 a 60 5 a 10 5 a 10

(27)

13 Intangível

(i) O saldo refere-se a construção da infraestrutura para prestação de serviços de água e

esgotamento sanitário, com prazo de conclusão até dezembro de 2015.

No decorrer do exercício de 2014, a Companhia capitalizou juros de empréstimo e financiamentos no montante de R$ 11.467 (2013 – R$ 7.670).

14 Fornecedores

A Companhia mantém contratos com diversos fornecedores e empreiteiros, os quais prestam serviços e fornecem materiais para operacionalização de prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. A elevação do saldo em relação ao ano anterior se deve a implantação do plano de investimentos e consequentes aumentos do volume de compras e contratação de prestadores de serviço.

Sistema de água e esgoto

Direito de

concessão Softwares

Intangível em

formação (i) Total

Em 1º de janeiro de 2013 231.985 440 41.780 274.205 Adições 11.299 19.354 567 81.735 112.955 Baixas (33) (609) (642) Transferências 77.662 (16.103) (78.378) (16.819) Amortização (16.278) (29) (186) (16.493) Em 31 de dezembro de 2013 304.635 3.222 821 44.528 353.206 Custo 455.640 3.251 1.730 44.528 505.149 Amortização acumulada (151.005) (29) (909) (151.943)

Saldo contábil, líquido 304.635 3.222 821 44.528 353.206

Em 1º de janeiro de 2014 Adições 474 26.190 1 143.980 170.645 Baixas (744) (744) Transferências 143.507 1.023 (144.530) Amortização (23.191) (911) (253) (24.355) Em 31 de dezembro de 2014 424.681 28.501 1.592 43.978 498.752 Custo 598.877 29.441 2.754 43.978 675.050 Amortização acumulada (174.196) (940) (1.162) (176.298)

Saldo contábil, líquido 424.681 28.501 1.592 43.978 498.752

(28)

15 Empréstimos, financiamentos e debêntures

15.1 Empréstimos e financiamentos

(a) Composição

(b) Movimentação

(c) Prazo de vencimento

O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento:

Instituição financeira Modalidade

Encargos financeiros anuais

Taxa efetiva de

juros anual Vencimentos

Custos de transação incorridos

Saldos dos custos a

apropriar 2014 2013

CEF Capital de giro (conta garantida) CDI + 7,44% 16,10% jul/2014 8.101 HSBC Notas promiss órias CDI + 1,40% 12,36% jun/2015 70.413 73.407 Banco Santander S.A. ("Santander") Capital de giro (conta garantida) CDI + 1,65% 9,85% dez/2014 7.081 Banco Bradesco S.A ("Bradesco") Capital de giro (conta garantida) 120% do CDI diário 12,98% jan/2015 66 20.055 HSBC Capital de giro (conta garantida) CDI + 1,69% 12,69% jun/2015 71 10.093 CEF Estruturado Juros de 8,7% 12,74% out/2033 (2.254) (2.511) 168.044 50.538 Banestes S.A - Banco do Estado do

Espirito Santo ("Banestes") Estruturado TR + juros de 12,68% 13,65% ago/2024 52.492

HSBC e Banco do Bras il Finam e TJLP + Juros de 5% a 6% 10,37% jan/2021 5.390 5.477 (-) Custo de trans ação (2.254) (2.511) (2.511)

Total 293.965 174.752

(-) Circulante (72.408) (118.955) Não circulante 221.557 55.797

2014 2013

Saldo no início do exercício 174.752 98.833

(+) Adição de principal 511.100 260.053

(+) Adição de juros 12.670 12.343

(-) Am ortização principal (393.300) (187.947)

(-) Am ortização juros (8.746) (8.586)

(+ / -) Custo de transação (2.511) 56

Saldo no final do exercício 293.965 174.752

2014 2013 2015 1.191 2016 6.803 1.708 2017 8.533 2.760 2018 14.406 3.776 2019 16.662 3.231 2020 17.308 3.272 2021 17.946 3.117 2022 18.736 3.152 2023 16.366 3.152 2024 10.161 3.152 2025 em diante 94.636 27.286 221.557 55.797

(29)

(d) Garantias e outras informações relevantes

Em 7 de janeiro de 2014, a Companhia emitiu 70 Notas Promissórias, no valor de R$ 70.000, integralizadas pelo HSBC, com prazo de vencimento de 180 dias da data de emissão, sendo os juros pagos no vencimento das notas promissórias. Em 04 de julho de 2014 e 12 de dezembro de 2014, o contrato foi renovado nas mesmas condições, sendo efetuado o pagamento apenas dos juros incorridos no período.

Em 8 de julho de 2014, a Companhia contratou junto ao Banco do Estado do Espírito Santo – Banestes - uma Cédula de Crédito Bancário no valor de R$ 50.000, com vencimento em 16 de agosto de 2024, com remuneração de TR acrescida de juros de 10% ao ano.

Em 30 de setembro de 2014, a Companhia assinou os contratos de financiamento junto a CEF, no valor total de R$ 114.030, oriundos do programa saneamento para todos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades para construção e ampliação das obras do sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto nas concessões de Paraíso, Porto Nacional, Guaraí e Xinguara, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência.

Em 30 de dezembro de 2014, a Companhia assinou novos contratos de financiamento junto a CEF, no valor total de R$ 96.951, também oriundos do programa saneamento para todos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades para construção e ampliação das obras do sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto nas concessões de Colinas, Dianópolis, Gurupi, Miracema e Tocantinópolis, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência.

Para o contrato de financiamento junto à CEF, foi dado em garantia, a vinculação de 100% dos recebíveis oriundos dos contratos de concessão, nos termos do contrato de vinculação da receita e penhor dos direitos creditórios.

Para o contrato de cédula de crédito bancário junto ao Banestes foi dado em garantia o suporte dos acionistas garantindo as obrigações e compromissos assumidos.

A Companhia possui em seus contratos junto à CEF cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais, que foram cumpridas na data base das demonstrações financeiras.

(30)

15.2 Debêntures

(a) Composição

(b) Movimentação

(c) Prazo de vencimento

Instituição Série Emissão Vencimentos

Encargos financeiros anuais Taxa efetiva de juros anual Custos de transação incorridos

Saldos dos custos a

apropriar 2014 2013

Banco Votorantim S.A. ("Votorantim") Única 13/09/2012 27/01/2022 DI-OVER + 3,5% a 4,56% 14,69% - 15,87% (36) (124) 112.719 117.487 Votorantim Única 30/09/2012 27/01/2022 DI-OVER + 3,5% a 4,56% 14,69% - 15,87% (58) (200) 71.907 74.948 Votorantim Única 05/07/2013 10/07/2015 DI-OVER + 2,2% a 4,56% 17,28% - 19,99% (647) (266) 53.935 55.884

(-) Custo de transação (741) (590) (590) (1.088)

237.971 247.231

(-) Circulante (69.754) (15.737)

Não circulante 168.217 231.494

2014 2013

Saldo no início do exercício 247.231 194.542

Encargos financeiros 34.260 26.542

Novas emissões 55.000

(-) Amortização principal (9.678) (7.513)

(-) Amortização juros (34.340) (20.660)

(+ / -) Custo de transação 498 (680)

Saldo no final do exercício 237.971 247.231

2014 2013 2015 62.778 2016 16.486 15.989 2017 18.129 17.533 2018 23.412 22.877 2019 28.051 27.508 2020 33.510 32.733 2021 38.675 37.722 2022 9.953 14.354 168.217 231.494

(31)

16 Outros passivos

O saldo de outros passivos refere-se substancialmente às seguintes operações:

 A cessão de crédito detido pela ODB Ambiental junto à Companhia para o HSBC, sem coobrigação e sem direito de regresso, provenientes de rateio de despesas e prestação de serviços, no montante total de R$ 28.875, com vencimento em 29 de maio de 2015.

 No decorrer do ano de e 2014, a Companhia firmou dois Instrumentos de Promessa de Compra e Venda de Imóvel, objetivando a alienação de imóveis de sua propriedade, não reversíveis ao Poder Concedente à RB Capital Realty XIX Empreendimentos Imobiliários Ltda., no valor total R$ 107.452, a serem liquidados em parcelas únicas em março e outubro de 2018, respectivamente (Nota 11). Posteriormente, a Saneatins cedeu os créditos imobiliários de sua titularidade para terceiros, sem coobrigação ou direito de regresso, pelo valor de R$ 101.830. O saldo desta operação em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 104.546.

17 Partes relacionadas

As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:

(i) Refere-se, substancialmente, a rateio de despesas mediante contrato firmado entre as partes,

sem incidência de encargos financeiros e com vencimento indeterminado; e contrato de mútuo com remuneração de 100% do CDI acrescido de 1,7% ao ano, com vencimento em 31 de março de 2017.

(ii) Refere-se a contrato de mútuo firmado entre as partes referente abertura de crédito, com

remuneração de 100% do CDI acrescido de 1,75% ao ano, com vencimento em 31 de dezembro de 2015.

2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

ODB Ambiental (i) 55.222 55.896 (14.646) (7.051) (8.010) (9) Odebrecht Ambiental - Araguaia Saneamento S.A. 5.590 8

OA CNP 152 117

Caixa de Assistencia dos empregados da Saneatins ("Casan") (ii) 1.949

7.691 125 55.222 55.896 (14.646) (7.051) (8.010) (9)

Ativo não circulante

Passivo

(32)

18 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

(a) Composição, expectativa de realização e movimentação de imposto de renda e

contribuição social diferidos.

Conforme o estudo técnico preparado pela administração da Companhia, os lucros tributáveis futuros permitem a recuperação do ativo fiscal diferido e liquidação do passivo fiscal diferido existentes, conforme estimativa a seguir:

Caso haja fatores relevantes que venham modificar as projeções, essas serão revisadas durante os respectivos exercícios. Os referidos créditos são passíveis de compensações com lucros tributáveis futuros da Companhia, sem prazo de prescrição.

Composição no balanço patrimonial (não circulante) 2014 2013

Ativo diferido 81.854 76.065

Passivo diferido (12.272) (8.520)

69.582 67.545

2014 Ativo de imposto diferido

Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 12 meses 12.709

Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois de 12 meses 69.145

81.854 Expectativa de realização do ativo diferido é como segue:

2015 12.709 2016 12.516 2017 13.475 2018 21.016 2019 8.356 2020 696 2023 4.730 Demais Anos 8.356 81.854

Passivo de imposto diferido

Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 12 meses (10.320)

Passivo de imposto diferido a ser liquidado depois de 12 meses (1.952)

(12.272) Expectativa de recuperação do passivo diferido é como segue:

2015 (10.320)

2016 (1.952)

(33)

A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos durante o exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte:

(b) Reconciliação da alíquota nominal com a taxa efetiva

O imposto de renda e contribuição social sobre o lucro da Companhia, antes do imposto de renda e contribuição social, difere do valor teórico que seria obtido com o uso da alíquota de imposto de renda e contribuição social nominal, como segue:

(c) Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014

A Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014, objeto de conversão da Medida Provisória nº 627 de 11 de novembro de 2013, revogou o Regime Tributário de Transição (RTT) e trouxe outras providências, dentre as quais se destacam: (i) alterações na legislação tributária federal relativa ao IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e à COFINS com o objetivo de alinhar a contabilidade fiscal à societária; e (ii) disposições associadas à tributação dos contratos de concessão de serviços públicos. As disposições previstas nessa legislação têm vigência a partir de 2015, salvo na hipótese de opção pela sua adoção antecipada a partir de 2014.

No que concerne ao exercício da opção pela aplicação dos efeitos da Lei nº 12.973/14 para o ano-calendário de 2014, a Companhia não optou pela adoção antecipada dos efeitos da referida Lei.

Ativo fiscal diferido

2013

Reconhecido na demonstração do

resultado 2014

Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 10.675 15.618 26.293

Provisões para créditos de liquidação duvidosa e contigências 4.559 171 4.730

Ágio (Instrução CVM 319/99) 60.831 (10.000) 50.831

76.065 5.789 81.854

Consolidado

Passivo fiscal diferido

2013

Reconhecido na demonstração do

resultado 2014

Lucros diferidos (orgãos governamentais) (1.078) 1.078

Demais diferenças temporárias decorrentes da lei 11.638/11 (ajustes de RTT) (7.442) (4.830) (12.272)

(8.520) (3.752) (12.272)

2014 2013

Resultado antes de imposto de renda e contribuição social (6.399) 17.091

Alíquota nominal 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal 2.176 (5.811)

Efeito das exclusões (adições) permanentes (138) 1.655

Resultado na desapropriação de imóvel 1.990

Outros (138) (335)

Receita de imposto de renda e contribuição social 2.038 (4.156)

Composição do IR e da CSL:

(34)

De acordo com a IN RFB nº 1.499/14, a opção pela antecipação ou não dos efeitos da Lei nº 12.973/14 para o ano-calendário de 2014, foi confirmada na DCTF correspondente ao mês de dezembro de 2014, entregue em 24 de fevereiro de 2015.

19 Patrimônio líquido

(a) Capital social

O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 4.121 dividido em 963.319 ações ordinárias, 5.907 ações preferenciais classe B e 5 ações preferenciais de classe especial - Golden Share, conforme demonstrado abaixo:

(i) Em 10 de outubro de 2013, a Companhia assinou contrato para recompra de 23,48% de suas ações. Em junho de 2014, as ações detidas pelo Estado do Tocantins foram transferidas para a Companhia (Nota 1). As referidas ações são matidas em “Ações em tesouraria” e a administração da Companhia pretende cancela-las no decorrer do exercício de 2015.

(b) Reserva de capital

A reserva de capital é constituída pela reserva de ágio na emissão de ações pela alienação das concessões da ATS para o Estado, ocorrida em julho de 2010.

(c) Reserva legal

A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo ou aumentar o capital.

2014 2013 2014 2013 2014 2013 Estado do Tocantins 23,48 1.012 5 295.620 OA CNP 100,00 76,52 4.121 3.109 963.319 963.319 Companhia (i) 5.907 Outros acionistas 32 4.121 4.121 969.231 1.258.971

% de participação Capital social Quantidade de ações

Tipo de ações

Quantidade de ações

Estado do Tocantins Golden Share 5

OA CNP ON 963.319

(35)

(d) Reserva de incentivos fiscais

A reserva de incentivos fiscais é proveniente do benefício fiscal de redução do imposto de renda, instituído pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não apurou lucro fiscal, não gerando base para cálculo do referido benefício.

(e) Reservas de retenção de lucros

A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, conforme faculta o artigo 202, parágrafo 3° da Lei 6.404/76.

(f) Dividendos

Os dividendos estão sujeitos à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral, calculada nos termos da referida lei, em especial no que tange ao disposto nos artigos 196 e 197 da Lei das Sociedades por Ações.

Em 7 de maio de 2014, os acionistas deliberaram pela destinação da totalidade do lucro do exercício de 2013 para reserva de retenção de lucros. Desta forma, os dividendos mínimos obrigatórios provisionados nas demonstrações financeiras de 2013, não foram aprovados e foram revertidos no decorrer do exercício de 2014, no valor de R$ 4.429.

(g) Ajuste de avaliação patrimonial

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia registrou imóveis que não serão utilizados para fins operacionais como propriedades para investimentos (Nota 11). Como consequência dessa operação, a Companhia apurou um resultado por conta da avaliação a valor justo dos imóveis, no montante de R$ 21.107 (2013 – R$ 37.628), registrados em outros resultados abrangentes.

(h) Lucro (prejuízo) básico por ação

O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício.

2014 2013

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia (4.361) 12.935

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 963 1.219

(36)

A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro (prejuízo) básico e o diluído por ação são iguais.

20 Resultado do exercício

(a) Receita

As reconciliações das receitas auferidas são conforme segue:

(b) Receita de construção

Nota

explicativa 2014 2013

Operações

Receita de serviços 2.13 (a) 317.300 235.429

Receita de construção 2.13 (b) 171.693 85.944

Impostos e contribuições sobre serviços (29.660) (21.359)

Outras deduções (7.725) (5.926)

451.608 294.088

Natureza do contrato 2014 2013 2014 2013 2014 2013

Concess ão - ativo intangivel 171.693 85.944 (168.259) (84.226) 3.434 1.718

(37)

(c) Despesas por natureza

(i) O saldo refere-se substancialmente a custo no valor de R$ 11.419 de investimentos efetuados

na ATS de regulação em função do reconhecimento oficial do contas a receber (nota 10).

(ii) O saldo refere-se substancialmente a receita refrente a alienação de imóveis da companhia

para DAG e SAGA no valor de R$ 14.662 (nota 7).

Nota

explicativa 2014 2013

Classificadas por natureza:

Cus to de construção 20 (b) (168.259) (84.226)

Pessoal

Remunerações (53.444) (54.103)

Encargos s ociais e trabalhistas (22.190) (19.952)

Programa de alimentação (10.571) (11.386) Programa de saúde (4.034) (540) Outros benefícios (1.318) (7.267) (91.557) (93.248) Materiais (20.270) (14.748) Serviços

Aluguéis e condomínios pessoa jurídica, comunicação e energia elétrica (32.803) (17.700)

Serviços pess oa jurídica (26.380) (14.183)

Manutenções (3.738) (7.375)

Auditorias, consultorias e assess orias (13.268) (4.416)

Outros serviços (i) (15.552) (9.389)

(91.741) (53.061)

Tributos, taxas e contribuições (4.086) (31)

Partes relacionadas 17 (14.646) (7.051)

Seguros (584) (867)

Depreciação e amortização (25.417) (18.547)

(+) Crédito Pis/Cofins dos custos operacionais 3.195 184

Viagens (2.782) (5.900)

Outras (ii) 15.716 29.860

(400.430) (247.634)

Classificadas por função:

Custo dos s erviços pres tados (319.878) (196.990)

Gerais e adminis trativas (106.665) (83.780)

Outras receitas, líquidas 26.113 33.136

(38)

(d) Resultado financeiro

(i) O saldo refere-se substancialmente ao recebimento de multas em atraso em junho de 2014,

da Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins no montante de R$ 2.275.

21 Seguros

A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contratação de seguros são tratados na Companhia obedecendo a parâmetros estabelecidos em política específica da Organização Odebrecht e contando com o apoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de

Seguros Ltda., seus consultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e

internacionais de primeira linha, para assegurar a contratação, o preço certo, das coberturas adequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientes para fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 31 de dezembro 2014, o montante de cobertura de seguros da Companhia é considerado suficiente pela Administração, para fazer face à eventuais sinistros.

Em 31 de dezembro 2014, a Companhia possuía seguros contratados, substancialmente para a cobertura de edificações, garantias dos contratos assinados referente a prestação de serviços aos clientes, além de cobertura de responsabilidade civil para riscos de operações e ambiental, resumidos como segue:

* * *

Nota

explicativa 2014 2013

Receitas financeiras

Rendimentos de aplicações financeiras 402 224

Partes relacionadas 17 16 10

Variações monetárias 2.080 772

Multas sobre atraso de pagamento (i) 6.483 5.977

Ajuste a valor presente 747

Outras 935 38

10.663 7.030

Despesas financeiras

Comissões bancárias (1.629) (3.705)

Despesas com juros (53.730) (32.000)

Partes relacionadas 17 (8.026) (19)

Tributos sobre operações financeiras (1.224) (664)

Ajuste a valor presente (1.527)

Outras (2.104)

(68.240) (36.393)

Resultado financeiro, líquido (57.577) (29.363)

Tipo de cobertura Importâncias seguradas Equipamentos 535 Garantia do contrato 233 Responsabilidade civil 60.000 Risco de engenharia 194.858 Riscos operacionais 600.000 Veículos 1.000

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