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Role of Magnetic Resonance Imaging in the Evaluation of Coronary Artery Disease

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Academic year: 2021

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IS SN 1 98 4 - 30 38 Instituição

Serv. de Ressonância e Tomografia Cardiovas. do InCor - HC FMUSP Av. Dr. Eneas de Carvalho Aguiar nº 44

05403 000 São Paulo – SP

Correspondência

Dr. José Rodrigues Parga Filho

Serv. de Ressonância e Tomografia Cardiovas. do InCor - HC FMUSP Av. Dr. Eneas de Carvalho Aguiar nº 44 05403 000 São Paulo – SP parga@incor.usp.br

Recebido em: 22/10/2009 - Aceito em: 28/10/2009

1- Médico do Serviço de Ressonância e Tomografia Cardiovascular do Instituto do Coração do HC/FMUSP. São Paulo-SP

2- Médico do Serviço de Ressonância Magnética e Tomografia Cardiovascular do Hospital Sírio Libanês. São Paulo-SP

Artigo de Revisão

Contribuição da Ressonância Magnética na investigação da Doença Arterial Coronária

Role of Magnetic Resonance Imaging in the Evaluation of Coronary Artery Disease

José Rodrigues Parga Filho1,2; Luiz F. Ávila1,2 RESUMO

A Ressonância Magnética (RM) é um método que recentemente foi introduzido no arsenal diagnóstico em cardiologia. O estudo por RM permite a avaliação da anatomia, da função global e regional, além da perfusão e viabilidade miocárdicas. Várias técnicas estão disponíveis como: 1) a cine ressonância, 2) a perfusão miocárdica de primeira passagem de contraste (gadolínio), 3) o realce tardio e 4) a detecção de edema secundário ao infarto em quadros agudos. Vários autores descrevem o método como padrão ouro para a avaliação da função ventricular, em especial em corações com alterações geométricas, frequentemente encontradas na DAC. A investigação de isquemia miocárdica se faz pela da análise qualitativa ou quantitativa do transito do gadolínio pelo miocárdio do ventrículo esquerdo (primeira passagem), durante o estímulo farmacológico com dipiridamol / adenosina ou da alteração da contratilidade induzida após a infusão de dobutamina. A técnica de realce tardio permite a avaliação da viabilidade miocárdica, com importantes informações clínicas como 1) a definição de infartos agudos ou crônicos; 2) áreas de risco, porém viáveis; 3) isquemia reversível, mesmo com miocárdio atordoado; 4) extensão do miocárdio disfuncionante e sua recuperação funcional após a revascularização (realce acometendo menos que 25% da parede recuperam função enquanto segmentos com realce acima de 75% da parede tem baixa probabilidade de recuperação).

Descritores: Ressonância Magnética, Doenca Arterial Coronária. SUMMARY

Magnetic Resonance Imaging (MRI) is a new method for the evaluation od coronary artery disease (CAD). MRI can evaluate anatomy, global and regional ventricular function, myocardial perfusion and viability. Imaging sequences available are 1) cine MRI, 2) first pass myocardial perfusion, 3) delayed enhancement (DLE) and 4) acute myocardial infarction edema. Many authors state that MRI is the gold standard for ventricular function, especially in patients with CAD and ventricular remodeling. Detection of myocardial ischemia can be evaluated qualitatively or quantitatively during contrast (gadolinium) first pass after vasodilatation induced by dypiridamole / adenosine or by wall motion abnormalities secondary to dobutamine infusion. DLE can show myocardial viability and differentiate acute or chronic infarction, reversible ischemia and predict contractility recovery after revascularization.

Descriptors: Magnetic Resonance Imaging; Coronary Artery Disease.

Introdução

A Ressonância Magnética (RM) é um méto-do que recentemente foi introduziméto-do no arsenal diagnóstico em cardiologia. Desde o princípio, a avaliação anatômica e funcional consolidou-se ra-pidamente em várias doenças cardiovasculares. Os avanços tecnológicos permitiram uma sólida

in-vestigação na doença arterial coronária (DAC) e a sua participação já se estabeleceu1,2.

O estudo por RM permite a avaliação da ana-tomia, da função global e regional, além da perfu-são e viabilidade miocárdicas. Várias técnicas estão disponíveis para isso: 1) A cine ressonância avalia a função global e regional, fornecendo dados de volumes, fração de ejeção, massa e contratilidade

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5ml/s, e acompanhando o transito em câmaras di-reitas, câmaras esquerdas e a perfusão miocárdica do ventrículo esquerdo. Vários cortes em eixo cur-to (3 a 6 cortes) são distribuídos cobrindo cur-todo o ventrículo e a aquisição é acoplada ao eletrocardio-grama. Podemos distribuir em um ou dois ciclos cardíacos (RR), preferencialmente em um ciclo para obter a maior resolução temporal, exceto em circunstância de haver taquicardia.

Desde os primeiros estudos experimentais, ex-celentes correlações foram obtidas entre os dados obtidos pela RM e pela perfusão tecidual11,12. Em

um modelo experimental em porcos, onde foi re-alizado a ligadura da arteira circunflexa, Wilke et al11realizaram estudos de perfusão em repouso e

sob estímulo farmacológico com adenosina, de-monstrando correlação linear entre as variáveis da RM e da perfusão tecidual com microesferas radioativas. Em modelo com cães, Klocke et al12

produziram diferenças regionais de fluxo em ter-ritório da artéria circunflexa com doses variadas de adenosina e obstrução mecânica parcial da ar-téria, com resultados também demonstrando rela-ção linear entre a RM e microesferas. Alem disso, diferenças regionais de fluxo em até duas vezes foram demonstradas, indicado que estenose 70% ou mais podiam ser detectadas com fidedignidade. Estes dados foram corroborados por Lee et al13. Os

autores demonstraram experimentalmente que, ao serem produzidas reduções de fluxo avaliadas por microesferas em torno de 50%, a RM já detectava alterações perfusionais visualmente, e a correlação entre a RM e as microesferas mantinham-se linear-mente em vários níveis de fluxo coronário.

Inúmeros estudos comprovaram a utilidade da regional. Vários autores descrevem o método como

padrão ouro para a avaliação da função ventricular, em especial em corações com alterações geométri-cas como frequentemente encontradas na DAC3-7;

2) a perfusão miocárdica de primeira passagem de contraste (gadolínio), durante estímulo farmaco-lógico (dipiridamol / adenosina ou dobutamina) e em repouso; 3) o realce tardio para demonstração da viabilidade miocárdica; 4) a detecção de edema secundário ao infarto em quadros agudos3-7.

A avaliação da função global e regional é intuiti-va e pode ser feita de forma qualitatiintuiti-va e quantita-tiva. Várias fases do ciclo (20 a 30) são passadas em cine e em diferentes planos. Os eixos longos verti-cal e horizontal (2 e 4 câmaras) e transverso (eixo curto) cobrindo toda a extensão dos ventrículos. Recentemente, a introdução de novas técnicas de RM permitiu a aquisição de imagens em tempo real, fornecendo uma avaliação instantânea8-10.

A investigação de isquemia miocárdica se faz pela análise qualitativa ou quantitativa do transito do gadolínio pelo miocárdio do ventrículo esquer-do (primeira passagem esquer-do contraste). Durante o estímulo farmacológico com dipiridamol / adeno-sina, a perfusão em territórios normais aumenta de 4 a 5 vezes, enquanto nas áreas irrigadas por artérias com estenose importantes não apresentam incremento, pelo leito arteriolar já apresentar va-sodilatação máxima. A diferença de sinal pode ser avaliada visualmente ou quantitativamente em re-giões de interesse para variáveis como a curva de ascensão do sinal, tempo do pico de sinal e transi-to médio do contraste. Resumidamente, o estudo é realizado com a infusão venosa do contraste em veia periférica, com uma velocidade de infusão de

Figura 1 – Perfusão de primeira passagem pela Ressonância magnética demonstrando defeito de perfusão durante o estresse farmacológico com dipiridamol em paredes inferior e lateral.

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perfusão miocárdica por RM (Figura 1), correspon-dência angiográfica (Figura 2), apesar da heteroge-neidade de métodos e critérios de inclusão. As limi-tações da aplicação clínica da perfusão miocárdica por RM advêm da falta de consenso da sequência de pulso e o protocolo de imagem. Dentre estes, a dose do contraste, a sequência de pulso e os resultados baseados em análises quantitativas. A abordagem qualitativa (visual) parece prática, com resultados mostrando ótima sensibilidade, porém com espe-cificidade menor em decorrência dos artefatos das seqüências de pulso. A utilização de protocolos de alta dose de droga é uma opção para obter o melhor resultado possível. O objetivo é ter dados de perfu-são e de alterações de contratilidade segmentar. A acurácia da perfusão é similar, porém com a infusão de dose alta, teremos resultados em que maior sen-sibilidade da perfusão é associada à maior especifici-dade da alteração de contratiliespecifici-dade segmentar14.

Recentemente, uma abordagem combinada de perfusão e realce tardio parece ser a melhor forma de avaliação, com excelente acuraria14. O

algorit-mo desta abordagem baseia-se em: 1. Avaliação da anatomia, da contratilidade global e regional em repouso; 2. perfusão sob estímulo farmacológico para detectar defeitos de perfusão; 3. perfusão em repouso para avaliar a reversão dos defeitos e ex-cluir os artefatos da seqüência de pulso; 4. realce tardio para demonstrar a presença de infarto do miocárdio. A interpretação baseia-se na detecção de infarto no realce tardio ou defeito de perfu-são em estresse, porém ausente em repouso (de-feito reversível) na ausência de infarto. O estudo

é negativo para isquemia se não forem detectados anormalidades (ausência de realce tardio ou defei-tos de perfusão em repouso/estresse) ou se defeidefei-tos de perfusão forem detectados em estresse e repou-so (defeito fixo). Na maioria das vezes, os defeitos em estresse e repouso são decorrentes de artefatos, com a exceção de casos em que se observam de-feitos transmurais, dede-feitos presentes durante todo o tempo da passagem do contraste e associados a alterações da contratilidade do segmento corres-pondente. Apesar de raras, e quando associadas a pequenas áreas de realce ou sem realce tardio, estas circunstâncias indicam obstruções graves (subo-clusões ou o(subo-clusões). Quando coexistirem áreas de realce tardio e defeito de perfusão em estresse, o estudo é considerado positivo se a área do defeito de perfusão for mais extensa que o infarto (isque-mia peri-infarto).

Outra circunstância é a presença de obstrução microvascular em que se verifica um defeito de per-fusão em estresse e repouso e a presença do defeito precocemente, que ao longo do tempo se estabele-ce como realestabele-ce tardio indicativo de infarto15.

Outra abordagem pela RM é o uso da dobuta-mina na investigação de isquemia miocárdica. O primeiro relato do uso da dobutamina e RM foi descrito por Pennel et al16. Este estudo também

comparou a RM com os resultados do thallium-201 single-photon emission computed tomography (SPECT), com concordância de 90% entre as duas modalidades. De 21 pacientes com defeitos de perfusão, 95% (20/21) apresentaram alteração da contratilidade segmentar correspondente. Nagel et

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al17 mostrou a eficácia da dobutamina em alta dose

(dose até 40 mcg/kg-1/min-1) e atropina na detec-ção de DAC com a RM. Este estudo comparou os resultados da RM e da ecocardiografia de estresse em 208 pacientes. A acurácia diagnostica da RM foi considerada maior que a da ecocardiografia. A sensibilidade, especificidade e a acuraria da foram 86%, 86%, e 86%, e 74%, 70% e 73%, respecti-vamente. Em outro estudo Hundley et al18

estuda-ram 153 pacientes com janela ecocardiográfica in-satisfatória para a ecocardiografia e uso de segunda harmônica. A detecção de obstruções maiores que 50% foram detectadas com uma sensibilidade de 83% e especificidade de 83%. De 103 pacientes com teses negativos, a ausência de eventos em 18 meses foi de 97%, levando a conclusão de que a RM é um método confiável e que poderia ser utili-zado em indivíduos com condições técnicas adver-sas à ecocardiografia.

A avaliação de viabilidade miocárdica é uma área em que a RM demonstrou sua potencialidade. A avaliação da viabilidade pode ser feita com a do-butamina em baixa dose, similar aos estudos com a ecocardiografia19-23. Os resultados de um estudo

com baixa dose de dobutamina em uma meta-ana-lise de 400 pacientes para predizer recuperação funcional, após a revascularização, mostrou valor preditivo positivo e negativo de 83% e 81%, res-pectivamente22. Deve-se ressaltar o significado do

termo viabilidade miocárdica ao estímulo inotró-pico, ou seja, recuperação contrátil após a revas-cularização, e não um marcador de atividade me-tabólica celular. Wellnhofer et al24 demonstraram

melhor resultado com a dobutamina quando com-parada ao realce tardio na recuperação funcional de comprometimento menor que 50% da parede. Na ausência de infarto ou nos infartos extensos, os resultados foram similares, provavelmente refletin-do essa diferença entre um significarefletin-do funcional versus metabólico.

A outra abordagem da RM é a avaliação da área de realce tardio após a injeção de contraste (gado-línio). Os fundamentos do realce tardio ainda não estão completamente esclarecidos, porém, acre-dita-se que as bases fisiológicas responsáveis pelo achado do realce estejam relacionadas a alterações

celulares do miócito, que produz uma maior con-centração regional do contraste na área infartada. Resumidamente, o transito do contrate em áreas com integridade celular e vascular é rápido, não retendo o contraste. Em áreas com infarto agudo, onde há morte celular aguda, a rotura da integri-dade do sarcolema, levando a extravasamento do contraste e consequente aumento do sinal nesse local. Na fase crônica, a cicatriz do infarto é ca-racterizada pelo aumento de colágeno, com espaço intersticial maior que a área normal. Este aumento do espaço intersticial modifica o transito do con-traste, gerando o aumento de sinal, como visto na fase aguda.

Os estudos experimentais e em humanos com-provaram essa hipótese, com diversos relatos de-monstrando o fenômeno em diferentes cenários25-33.

Os vários relatos da literatura levam a conclusões importantes: 1. Definição de infartos agudos ou crônicos; 2. a presença de realce tardio relaciona-se a necrorelaciona-se do miócito; 3. áreas de risco, porém viáveis não exibem realce; 4. as áreas com isque-mia reversível não realçam, mesmo que apresen-tem miocárdio atordoado; 5. a extensão do mio-cárdio disfuncionante, porém, sem realce, prediz a recuperação funcional após a revascularização; 6. extensões menores, implicam em recuperação, e extensões maiores em ausência de recuperação; 6. grande número de segmentos com realce aco-metendo menos que 25% da parede recuperam função; segmentos com realce acima de 75% da parede têm baixa probabilidade de recuperação e a faixa intermediária tem respostas diferentes, com 40% de segmentos recuperando função entre 25 e 50% e apenas 10% entre 50 e 75% de acometi-mento da parede.

A técnica de realce tardio estabeleceu-se como uma importante informação clínica, distinguindo áreas infartadas com áreas viáveis, com excelente correlação histológica. Sua alta resolução espacial é capaz de distinguir pequenos infartos, que podem não ser identificados por outros métodos27,29. Essa

resolução também permite a avaliação do grau da transmuralidade, e inferir prognóstico da recupe-ração contrátil da parede, portanto permitir infor-mações suficientes para direcionar a terapia de

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re-vascularização ou tratamento clínico dos pacientes estudados e que tenha disfunção ventricular.

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