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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 3 1. OBJETO DA AVALIAÇÃO ... 4 2. AVALIAÇÃO INTERNA ... 4 2.1. Avaliação Formativa ... 4 2.2. Avaliação Sumativa ... 5

2.3. Avaliação Sumativa Interna ... 5

3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ... 6

3.1. Educação Pré-Escolar ... 6

3.2. Restantes Ciclos de Ensino ... 7

3.3. Ponderações por período ... 7

3.4. Oferta Complementar e Apoio ao Estudo ... 8

3.5. Indicadores ... 8

4. PROCEDIMENTOS ... 9

5. INSTRUMENTOS DE REGISTO DA AVALIAÇÃO ... 10

5.1. Educação Pré-Escolar ... 10

5.2. Ensino Básico ... 10

(3)

INTRODUÇÃO

De acordo com o artº 22.º da portaria n.º 223-A/2018, a avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num processo contínuo de intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os desempenhos esperados e os procedimentos de avaliação. Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os conhecimentos adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

O conselho pedagógico da escola, enquanto órgão regulador do processo de avaliação das aprendizagens, define, de acordo com as prioridades e opções curriculares, e sob proposta dos departamentos curriculares, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, tendo em conta, designadamente:

a) O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; b) As Aprendizagens Essenciais;

c) Os demais documentos curriculares, de acordo com as opções tomadas ao nível da consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais.

Estes critérios de avaliação constituem referenciais comuns no agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma/grupo, no 1.º ciclo e Educação Pré-escolar, pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos e, no âmbito do respetivo plano de turma, não se esquecendo a realidade concreta de cada grupo/turma e de cada aluno em particular e as finalidades da própria avaliação.

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1. OBJETO DA AVALIAÇÃO

1 - A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

2 - A avaliação assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua melhoria. 3 - As informações obtidas em resultado da avaliação permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.

4 - A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

(Art.º 16 da portaria 223-A/2018)

2. AVALIAÇÃO INTERNA

A avaliação interna das aprendizagens compreende, de acordo com a finalidade que preside à recolha de informação, as modalidades formativa e sumativa.

2.1. A

VALIAÇÃO

F

ORMATIVA

A avaliação formativa, enquanto principal modalidade de avaliação, integra o processo de ensino e de aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.

Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;

b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos contextos em que ocorrem;

c) A diversidade das formas de recolha de informação, recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem, à diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.

Na análise da informação sobre as aprendizagens, com recurso à diversidade e adequação de procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação, devem ser prosseguidos objetivos de melhoria da qualidade da informação a recolher. A melhoria da qualidade da informação recolhida exige a triangulação de estratégias, técnicas e instrumentos, beneficiando com a intervenção de mais do que um avaliador.

(5)

A nomenclatura a adotar na avaliação formativa é a seguinte:

2.2. A

VALIAÇÃO

S

UMATIVA

A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global, decorrente da sua natureza globalizante, sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação. No Ensino Básico dá origem a uma tomada de decisão sobre a transição, aprovação de final de ciclo, reorientação do percurso educativo do aluno ou conclusão do ensino básico.

2.3. A

VALIAÇÃO

S

UMATIVA

I

NTERNA

2.3.1. A avaliação sumativa interna é realizada pelos professores titulares de turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos restantes ciclos, no final de cada período letivo.

2.3.2. A classificação interna final anual de cada disciplina é atribuída no final do 3.º período e, no ensino básico, tem as seguintes finalidades:

a) Formalização da classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao longo do ano letivo;

b) Decisão sobre a transição de ano;

c) Verificação das condições de admissão à 1.ª fase das provas finais do 3.º ciclo.

2.3.3. No 1.º Ciclo assume, nos três períodos letivos, forma descritiva em todas as componentes do currículo sendo atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente.

2.3.4. Nos 2.º e 3.º Ciclos, a avaliação expressa-se numa escala de 1 a 5 em todas as disciplinas e nos três períodos letivos devendo ser acompanhada de uma apreciação descritiva global sobre a evolução do aluno.

2.3.5. Nos 2.º e 3.º Ciclos, a classificação interna final de cada uma das disciplinas, com exceção de Português e Matemática no 9º ano de escolaridade, é atribuída no final do 3º período.

2.3.6. A avaliação sumativa final no 9º ano nas disciplinas de Português e Matemática resulta da ponderação da nota interna (70%) com o resultado da prova final (30%).

2.3.7. Nas disciplinas de organização semestral, (Cidadania e Desenvolvimento e TIC) a avaliação dos alunos ocorre no final do semestre e no final do ano, nos termos legais.

Menção Qualitativa Percentagem

Insuficiente 0 a 19

20 a 49

Suficiente 50 a 69

Bom 70 a 89

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2.3.8. A avaliação da componente do currículo Apoio ao Estudo no 2.º ciclo expressa-se de forma descritiva e traduz-se, no final de cada período, na ficha de informação aos encarregados de educação, na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente.

2.3.9. A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, expressa-se numa menção quantitativa devendo ser acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

3.1. E

DUCAÇÃO

P

-E

SCOLAR

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.

A Educação Pré-Escolar é perspetivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso o 1º Ciclo.

Para avaliar o progresso das aprendizagens das crianças consideram-se como dimensões fundamentais:

1. As Áreas de Conteúdo (OCEPE);

2. Os domínios previstos nas Metas de Aprendizagem;

3. As metas estabelecidas no Projeto Educativo do Agrupamento e/ou Plano de Grupo.

A avaliação na Educação Pré-Escolar é qualitativa, cabendo a cada educador avaliar os processos educativos, o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo, considerando o nível de desenvolvimento das competências a atingir em idade pré-escolar e os seguintes critérios de avaliação:

Áreas de Conteúdo Critérios de avaliação Indicadores da avaliação

Formação Pessoal e Social Conhecimentos e Capacidades

 Aquisição, compreensão, e aplicação de conhecimentos

 Domínio de instrumentos e técnicas

Expressão / Comunicação:  Assiduidade

Pontualidade

 Participação e comunicação

 Cumprimento de tarefas

 Autonomia

 Cumprimento das normas estabelecidas

 Relacionamento interpessoal

 Cooperação  Domínio das Expressões:

Motora, Dramática, Plástica e Musical

 Domínio da Linguagem e Abordagem à escrita Atitudes e Valores  Domínio da Matemática

Conhecimento do Mundo

Tendo como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que passa

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pelo diálogo, pela comunicação de processos e de resultados, tendo em vista a criação de contextos facilitadores de um percurso educativo e formativo de sucesso (OCEPE, 1997).

As evidências, os registos diversificados e outros materiais de suporte a esta avaliação, são apresentados sob a forma de um portfólio, adaptados às características de cada criança e do grupo. Estes registos acompanham a criança no período de frequência do Jardim-de-Infância, sendo organizado com a sua participação e com conhecimento dos encarregados de educação.

Dando ainda cumprimento ao estipulado na circular nº4/DGIDC/DSDC/2011, no final de cada período será entregue uma ficha de registo de avaliação trimestral aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos de cada criança, que constará do seu processo individual.

Na transição para o 1º Ciclo do Ensino Básico, estas informações são disponibilizadas sob a forma de registo/síntese de avaliação, que consta do processo individual da criança.

3.2. R

ESTANTES

C

ICLOS DE

E

NSINO

Tendo em conta que as finalidades da Educação se orientam para o desenvolvimento de Valores e de Competências, a avaliação dos alunos deve ser orientada em torno de critérios conducentes à consecução das metas traçadas para estes domínios.

Em consequência do acima referido, decidiu-se pela distribuição quantitativa dos domínios no processo de avaliação de todos os alunos em todas as componentes do currículo, de acordo com a ponderação traduzida na tabela seguinte:

Ponderação por domínio nos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico

Domínios Conhecimentos e

Capacidades Atitudes e Valores

Ciclos

1ºCiclo 80% 20%

2º e 3º Ciclo 85% 15%

Em Cidadania e Desenvolvimento a ponderação é de 40% para o domínio dos Conhecimentos e Capacidades e 60% para Atitudes e Valores.

3.3. P

ONDERAÇÕES POR PERÍODO

Sendo a avaliação um processo contínuo, as percentagens a atribuir em todas as disciplinas ao resultado final de cada período deverão garantir o referido processo. Desta forma, decidiu-se pela seguinte ponderação:

Ponderação por período nos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico

1.º Período 2.º Período 3.º Período

Resulta da aplicação dos critérios da avaliação 0,70 x resultados do 2º período + 0,30 x resultados do 1º período 0,40 x resultados do 3º período + 0,35 x resultados do 2º Período + 0,25 x resultados do 1º período

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3.4. O

FERTA

C

OMPLEMENTAR E

A

POIO AO

E

STUDO

A disciplina de Oferta Complementar e o Apoio ao Estudo (1º ciclo) estão também sujeitos à avaliação sumativa, tendo como critério de avaliação o domínio das Atitudes e Valores. No entanto, a avaliação na Oferta Complementar é quantitativa enquanto que a do Apoio ao Estudo é qualitativa.

3.5. I

NDICADORES

Definiram-se ainda, Indicadores dentro dos domínios estabelecidos, como referenciais comuns no interior do Agrupamento, devendo ser operacionalizados pelos docentes, na sua prática avaliativa, e pelos Conselhos de Turma.

APRENDIZAGENS NO DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS E CAPACIDADES

Competências

Indicadores

 Aquisição dos conhecimentos específicos de cada disciplina.

 Aplicação dos diferentes conhecimentos.

 Articulação dos saberes e conhecimentos.

Adquire e aplica os conhecimentos face às competências gerais definidas pelas diferentes áreas do saber.

Articula saberes e conhecimentos para compreender a realidade.

APRENDIZAGENS NO DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES

Competências

Indicadores

Responsabilidade  É assíduo e pontual

Traz o material necessário à realização dos trabalhos da aula

Participação/Empenho

 Participa de forma oportuna

 Realiza as tarefas de forma empenhada

 Realiza os trabalhos de casa

 Revela autonomia

Revela criatividade

Revela espírito crítico

Sociabilidade

Cumpre as normas estabelecidas

Tem um bom relacionamento interpessoal

Coopera com os outros

APRENDIZAGENS DE CARÁTER TRANSVERSAL

Competências

Indicadores

Exercício da cidadania

Participa de forma esclarecida e correta nas atividades propostas (qualidade da intervenção).

 Assume as posições pessoais, com convicção e tolerância

 Respeita as convicções e atitudes dos outros.

 Manifesta atitudes de cooperação, sentido de liberdade e responsabilidade

 Assume o exercício da cidadania.

 Compreensão e expressão em língua portuguesa

 Utiliza corretamente a língua portuguesa na expressão oral e escrita.

Interpreta documentos com mensagens diversificadas.

 Analisa documentos e fazer uma leitura crítica dos mesmos.

Apresenta um trabalho de acordo com as normas estabelecidas.

Utilização das TIC  Pesquisa, seleciona, trata e utiliza diversas fontes de informação.

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4. PROCEDIMENTOS

4.1. No início do ano escolar, os grupos ou áreas disciplinares procedem, para cada nível, ciclo, ano e disciplina à planificação das atividades letivas devendo definir os seus critérios específicos de avaliação, selecionar os instrumentos de avaliação adequados a cada unidade didática ou tema e aferir a sua estrutura, terminologia de classificação e critérios de correção.

4.2. As Aprendizagens Essenciais constituem orientação curricular de base, para efeitos de planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, em cada ano de escolaridade, área disciplinar ou disciplina.

4.3. Os critérios específicos de avaliação aprovados devem ser transmitidos por cada professor aos seus alunos e respetivos encarregados de educação durante o primeiro período, não ultrapassando, salvo exceções, o final do mês de outubro.

4.4. As aprendizagens relacionadas com as componentes do currículo de caráter transversal, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação no ensino básico, e no âmbito das atitudes e valores, constituem objeto de avaliação em todas as disciplinas.

4.5. As aprendizagens desenvolvidas pelos alunos nos DAC, são consideradas na avaliação das respetivas disciplinas.

4.6. Nos conselhos de turma deve proceder-se à avaliação dos alunos, e de cada aluno em particular, tendo em consideração que a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.Como princípios orientadores que devem pautar a ação pedagógica particular de cada professor, destacam-se os seguintes:

a) Primazia da avaliação formativa, principal modalidade de avaliação, que deve assumir um carácter contínuo, sistemático e de regulação interativa do processo de ensino e de aprendizagem;

b) Consistência entre os processos de avaliação, os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver.

c) Diversidade de técnicas e instrumentos de avaliação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem, face a um entendimento da avaliação como um processo globalizante e complexo;

d) Transparência de todo o processo de avaliação pelo que os critérios adotados devem ser clarificados e explicitados a toda a comunidade educativa.

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e) Rastreabilidade de procedimentos de registo, de tratamento e de análise dos resultados da informação relativa à avaliação das aprendizagens dos alunos. A avaliação no final de cada período deverá refletir o trabalho e empenho do aluno desde o início do ano escolar até esse momento avaliativo, ponderando-se o desempenho e a progressão em cada período.

4.7. Ao longo do ano letivo devem ser promovidos com os alunos momentos de autoavaliação e de reflexão sobre o seu percurso escolar.

4.8. Cada professor da turma deve fornecer todas as informações sobre o desempenho escolar dos seus alunos aos respetivos diretores de turma, pelo menos uma vez durante cada período letivo.

4.9. Serão desenvolvidos procedimentos de análise dos resultados da informação relativa à avaliação da aprendizagem dos alunos, proporcionando o desenvolvimento de práticas de autoavaliação do agrupamento que visem a melhoria do seu desempenho. A informação será disponibilizada à comunidade escolar.

5. INSTRUMENTOS DE REGISTO DA AVALIAÇÃO

“O alargamento do currículo aos domínios sócio afetivos, a ênfase dada aos processos, a necessidade de individualizar o ensino e o elevado número de alunos por turma, aconselham que se estruture a avaliação através de diversas formas de registos ou instrumentos de avaliação.” in Pensar avaliação,

melhorar a aprendizagem, 1994. Por um lado, estes instrumentos devem permitir aos professores o apoio

na planificação do ensino, fornecer informações sobre as aprendizagens realizadas pelos alunos e diminuir as dificuldades na tomada de decisões; por outro lado, devem apoiar os alunos na identificação dos seus progressos e dificuldades.

A avaliação serve a orientação educativa, a regulação dos alunos e professores, o controlo das metas e a reformulação das metodologias. Para além disso, fornece indicadores de onde se situam os alunos face aos conhecimentos e às capacidades a adquirir.

5.1. E

DUCAÇÃO

P

-E

SCOLAR

De acordo com as suas conceções e opções pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados, tais como: observação; entrevistas; abordagens narrativas; fotografias; gravações áudio e vídeo; registos de autoavaliação; portefólios construídos com as crianças; questionários a crianças, pais ou outros parceiros educativos.

5.2. E

NSINO

B

ÁSICO

5.2.1. Propõe-se que os critérios, qualitativos e quantitativos, usados pelos professores nos testes e noutros trabalhos escritos e/ou práticos, sejam o mais transparentes possível, para os alunos e encarregados de educação saberem o significado das informações e conseguirem situar-se

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claramente no percurso educativo de modo a permitir rever e melhorar o processo de trabalho de todos os intervenientes.

5.2.2. Como elementos de avaliação consideram-se intervenções orais e escritas (por ex. questões de aula), trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos de casa, trabalhos de pesquisa, provas escritas e/ou práticas, portefólios, relatórios, bem como observação do domínio das Atitudes e Valores, e outras a serem definidas por cada disciplina.

5.2.3. Devem ser utilizados, sempre que possível, um mínimo de duas provas escritas/práticas por período, a serem definidas e aferidas pelo grupo disciplinar/conselho de ano.

5.2.4. Os alunos deverão ser informados em tempo útil das datas de realização das provas de avaliação.

5.2.5. Não devem ser realizadas mais de três provas escritas na mesma semana e nunca duas no mesmo dia, salvo situações excecionais.

5.2.6. É obrigatória a entrega das provas escritas e/ou práticas de avaliação, ou dadas a conhecer, devidamente corrigidas e classificadas, uma semana antes da realização da prova seguinte e no horário normal da turma.

5.2.7. A correção das provas escritas de avaliação deverá ser apresentada pelo professor aos alunos de forma oral ou por escrito.

5.2.8. Só por motivo excecional, devidamente justificado, os resultados das provas de avaliação podem ser entregues e/ou dados a conhecer aos alunos, num período letivo diferente.

5.2.9. No Ensino Básico será atribuída uma menção qualitativa (1.º Ciclo) e qualitativa e quantitativa (2.º e 3.º ciclos) aos instrumentos de avaliação escritos, com base numa escala percentual de 0 a 100, de acordo com a tabela definida para a avaliação formativa (ponto 6.2).

5.2.10. A menção qualitativa a atribuir deverá refletir um juízo globalizante das aprendizagens e capacidades adquiridas avaliadas, não invalidando o registo efetuado pelo professor referente a cada indicador em particular.

5.2.11. Os resultados de todos os instrumentos de avaliação deverão ser dados a conhecer aos alunos antes do final das atividades letivas do período letivo em questão, por forma a promover a autoavaliação.

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6. ORIENTAÇÕES SOBRE A PROGRESSÃO/RETENÇÃO DOS ALUNOS

6.1. As decisões de transição e de progressão do aluno para o ano de escolaridade seguinte e para o ciclo subsequente revestem caráter pedagógico e são tomadas sempre que o professor titular de turma, no 1.º ciclo, e o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos considerem:

a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno adquiriu os conhecimentos e desenvolveu as capacidades necessárias para progredir com sucesso os seus estudos no ciclo subsequente; b) Nos anos não terminais de ciclo, que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos e

desenvolvido as capacidades essenciais para transitar para o ano de escolaridade seguinte.

6.2. Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, exceto no 1.º ano de escolaridade em que não há lugar a retenção, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.

6.3. Nos 2º e 3º anos, por uma questão de equidade, estabelece-se como orientação que a retenção se processe quando o aluno obtiver:

a) Três ou mais classificações inferiores a Suficiente;

b) Classificações inferiores a Suficiente cumulativamente às disciplinas de Português e Matemática.

6.4. Nos 5º, 7º e 8º anos, estabelece-se como orientação que a retenção se processe quando o aluno obtiver três classificações inferiores a 3. O Conselho de Turma, no entanto, é soberano na sua decisão e pode, fundamentando a sua resolução, transitar um aluno fora deste enquadramento nas seguintes situações:

a) Aluno com três níveis inferiores a 3 desde que não sejam cumulativas as disciplinas de Português e Matemática;

b) Aluno que apresente até 50% dos níveis inferiores a 3, nos casos de retenção repetida ou casos excecionais.

6.5. No 4.º, 6º e 9º ano de escolaridade, a decisão de Aprovação/Não aprovação será tomada de acordo com o artigo 21.º do Despacho Normativo n.º 1-F/2016 de 5 de abril.

6.6. “No final de cada um dos ciclos do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:

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a) Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português (ou PLNM) e de Matemática;

b) Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, no caso dos 2.º e 3.º ciclos, e tiver obtido classificação inferior a 3 ou em Português (ou PLNM) ou em Matemática e simultaneamente menção de insuficiente nas outras disciplinas, no caso do 1.º ciclo.”

6.7. Em situações em que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as capacidades definidas para o ano de escolaridade que frequenta, o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, deve propor medidas necessárias à promoção do sucesso escolar que contribuam para colmatar as dificuldades detetadas no percurso escolar do aluno, designadamente nos 1.º e 2.º ciclos, um plano de atividades de acompanhamento pedagógico a ser implementado, nomeadamente na componente do currículo Apoio ao Estudo.

6.8. Em caso de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, identificar os conhecimentos não adquiridos e as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente.

6.9. Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes.

6.10. As disciplinas de Educação Moral e Religiosa Católica e de Oferta Complementar, nos três ciclos do ensino básico e as Atividades de Enriquecimento Curricular e o Apoio ao Estudo no 1.º ciclo não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.

Documento aprovado em reunião do Conselho Pedagógico de 17 outubro O Presidente do Conselho Pedagógico

Referências

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