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Doutrina biblica,e usos,e costumes na igreja

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(1)

Doutrina Bíblica

Usos e Costumes

na Igreja

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Doutrina Bíblica e

Usos e Costumes

na Igreja

Pr. Antonio Gilberto

CMD

(3)

SUMÁRIO

1. IN T R O D U Ç Ã O À D O U T R IN A , U S O S , C O S T U M E S E P R Á T IC A S , 7 2. A IG R E JA E O S C O S T U M E S , 13 3. IS R A E L C O M O P O V O D E D E U S E O S C O S T U M E S , 21 4. C O N C L U S Ã O S O B R E C O S T U ­ M E S, U S O S E P R Á T IC A S N A IG R E ­ JA , 27 5. A L IB E R A Ç Ã O D O S C O S T U M E S N A A S S E M B L E IA D E D E U S , 43 6. D O U T R IN A S D A B ÍB L IA , 47 7. A P Ê N D IC E 1, 53 8. A P Ê N D IC E II, 57

(4)

1. INTRODUÇÃO À DOUTRINA,

USOS, COSTUMES E PRÁTICAS

Textos bíblicos pertinentes

1 Co 10.31 — "... ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”

1 Co 10.32 — “ Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem a Igreja de Deus.”

1 Co 6.20 — ‘‘Fostes comprados por bom preço: glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”

T t 2.10 — “ Para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus nosso Salvador.”

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A natureza controversa do assunto em foco requer uma definição, mesmo sumária, da diferença básica entre doutrina bíblica, e costumes, usos, práticas e tradições humanas.

Doutrina, estritam ente falando, é o ensino bíblico normativo, terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja através de seus membros.

T t 2.10 — O crente como "ornamento da doutrina” .

A doutrina bíblica, como vista na Bíblia Sagrada, carece de expressão prática na vida do crente, e isso inclui as práticas, usos e costumes.

As doutrinas da Bíblia são santas, divinas, universais e imutáveis. Os costumes em si são sociais, humanos, regionais e temporais, porque ocorrem na esfera humana, sendo inúmeros deles gerados e influenciados pelas etnias, etariedade, tradições, religião, crendice, individualismo, humanismo, estrangeirismo, fanatismo e ignorância.

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Bons e maus costumes

1 C o 15.33 — bons costum es” . A t 13.18 — [maus] costumes.

Costum e é uma forma de expressão do porte, postura e comportamento social da pessoa ou congregação, confirmando ou comprometendo a doutrina bíblica, a moral e a ética cristãs.

O s padrões de porte, postura e com portam ento social do mundo são todos antibíblicos.

O mundo jamais se portará para agradar a Deus, uma vez que ele “ está no malig­ no” (I Jo 5.19).

Igrejas há que têm um grande número de bons costumes (e às vezes maus cos­ tumes), mas pouco de doutrina bíblica.

Isto é muito perigoso para seus mem­ bros, os quais, em virtude disso, naufra­ gam na fé com facilidade, por não terem o necessário lastro espiritual da Palavra de Deus.

(7)

A doutrina cristã como a temos na Bíblia, uma vez ensinada e vivida na prática, pela congregação, origina nela santos e bons costumes, que por sua vez confirmam a doutrina bíblica (T t 2.10).

Disse o Dr. Don E. Demaray, grande erudito da Bíblia dos tempos modernos, conservador, autor do famoso livro Fontes

do Estudo Bíblico:

“A Bíblia é a suprema autoridade em matéria de fé (isto é, de doutrina), e de prática (isto é, conduta moral, costumes, usos e práticas). A Bíblia como O Livro do Senhor, tem um duplo objetivo: conduzir o povo a Deus, pela fé, e ensinar esse mesmo povo como deve ele viver para Deus, para o próximo, e para nós mesmos.”

N a Igreja do Senhor, os costumes devem ser diferentes dos do mundo, porque a Igreja de Cristo deve ser um povo diferente, em tudo, do mundo.

Dt 7.6 — “ Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para que lhe fosses o seu povo

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próprio, de todos os povos que sobre a terra há.”

A expressão "povo santo” significa um povo separado para posse e uso exclusivos de Deus; um povo que pertence a Deus; um povo que vive de modo diferente do mundo, e, isso inclui os costumes desse povo.

T t 2.14 — "... um povo seu especial, zeloso de boas obras.” “ Especial” eqüivale a diferente.

1 Pe 1.15 — “ ... sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.”

Portanto, a Palavra de Deus escrita deve transformar-se na Palavra de Deus viva, dentro e fora de nós, pelo Espírito Santo, inclusive em nosso testemunho, o que inclui os costumes.

Ver T t 2.10. D O U T R IN A S , U S O S 6 C O S T U M € S

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2. A IGREJA E OS COSTUMES

N a Igreja do Senhor, os costumes deverão ser diferentes, porque a Igreja do Senhor é um povo diferente, em tudo, do mundo infenso a Deus.

O ra, se a Igreja foi chamada por Deus, para deixar o mundo e pertencer a Ele, como será ela um povo diferente para Deus tendo os mesmos costumes e práticas do mundo, de onde ela saiu? Logo se vê que há muito crente enganado por aí!

Era a Igreja que devia influenciar nos padrões de vida e costumes do mundo, porque ela é “ o sal da terra” e “ a luz do mundo” (M t 5.13,14), mas o que vem ocorrendo é exatamente o contrário. Tudo indica que está se cumprindo a sombria profecia de Jesus, em Mateus 13.33: “ O Reino dos céus é semelhante ao ferm ento

(10)

que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado” .

Um povo santo deve ter costumes bons e santos, como vemos principalmen­ te no livro de Levítico, nos Evangelhos e nas Epístolas. O povo de Deus deve ser um povo diferente do mundo, no sentido espiritual, moral e social.

O caso da Igreja é bem diferente do de Israel, no sentido terreno:

Humanamente falando, a Igreja é um gru­ po social, dentro de um contexto social maior, chamado sociedade, repleto de pa­ drões antibíblicos, onde quer que a Igreja se encontre.

Israel era um povo vivendo em sua pró­ pria e exclusiva terra. A Igreja é o povo de Deus, porém, vivendo aqui como “peregri­ nos e forasteiros” dentre todas as nações, a caminho da sua pátria celestial (1 Pe 2.11).

O peregrino e forasteiro vem de outro povo, de outra nação. Tudo do forasteiro é diferente: fala, costumes, porte, práticas, hábitos, etc.

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H á multidões de incrédulos que a única “ Bíblia” que eles lêem é a vida do crente. E esta vida do crente, quer ele saiba, quer não, é uma série diuturna de hábitos, práticas, procedimentos e costumes.

H á constantes ocasiões e situações na vida do crente, em que a melhor maneira (às vezes é a única) de falar de Cristo é através da vida, do caráter, dos atos e do porte, ao invés de falar, cantar, orar, etc.

Como é atestada a fé cristã

experimentai

Perante Deus: pela fé para com Ele (E f 2.8; Cl 2.20).

Perante O P R Ó P R IO C R E N T E : pelo testemunho do Espírito em seu interior (Rm 8.16).

Perante O M U N D O : pelo nosso testemunho, pelas obras praticadas (Tg 2.17,24,26).

Sabemos que a simples observação de usos e costumes na Igreja, de modo legalista, sem o lastro e a prática da doutrina bíblica, leva o crente ao farisaísmo, ao legalismo da salvação pelas obras, ao fanatismo e à falsa santidade.

D O U T R IN A S , U S O S € C O S T U M 6 S

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Por outro lado, o conhecimento e o ensino da doutrina bíblica na igreja, sem a sua prática através da vida santa do crente, do seu testemunho cristão, dos bons costumes, da conduta irrepreensível e da honestidade, é inoperante, é infrutífero, é contraditório, é um tropeço perante o mundo.

Quatro tipos de coisas, a propósito:

H á coisas que em si mesmas não são pecado, mas são inconvenientes.

1 Co 6.12 — “ Nem todas as coisas me convêm .”

H á coisas que em si mesmas não são pecado, mas são moldadoras, dominadoras, controladoras.

I Co 6.12 — “ Não me deixarei dominar por nenhuma.”

H á coisas que em si mesmas não são pecado, mas são embaraçosas.

H b 12.2 — “ Deixemos todo o embaraço, e o pecado que...”

H á coisas que em si mesmas não são pecado, mas dão a aparência de pecado.

(13)

1 T s 5.22 — “Abstende-vos de toda a aparência do mal.”

Essas coisas louvam a Deus? Exaltam o Evangelho?

Se essas coisas não forem largadas a tempo, elas por fim conduzirão a diferentes formas de pecado.

Textos para consideração, tendo em vista porte, usos e costumes:

D t 22.5 — “ N ão haverá traje de homem na mulher.”

2 C r 9.4 — O s bons costumes dos servos de Salomão e a boa influência que isso causou na rainha de Sabá.

SI 103.1 — “ Tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.”

M t 5.13,14,16 — “ Vós sois o sal da terra.”

“ Vós sois a luz do mundo.”

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”

(14)

este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.”

1 C o 6.20 — “ Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito.”

1 Co 10.31 — “ O u façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”

1 Co 10.32 — “ Portai-vos de modo que não deis escândalos nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.”

2 Co 11.3 — “A simplicidade que há em Cristo.”

2 Co 5.10 — “ Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.”

E f 2.10 — “ Fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras.”

E f 5.8 — “Agora sois a luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

(O ra, a luz não se mistura. Mesmo que ela venha iluminar um monte de lixo e cenas horríveis, ela não se mistura.)

(15)

Fp 1.27 — “ Somente deveis portar- vos dignamente conforme o evangelho de Cristo.” (E o testemunho, no caso aqui, pelo porte cristão.)

2 T s 3.6 — “ Segundo a tradição que de nós recebeu.”

“Tradição” , aqui, é no original “ paradosis” . e tem a ver com os bons costumes recebidos dos antepassados na fé. O mesmo termo aparece no sentido bom, também em 1 Co 11.2; 2 T s 2.15; 3.6.

N o sentido mau, o term o aparece em M t 15.2,3,6; M c 7.3,8,9,13; G1 1.14; Cl 2.8.

1 Tm 2.9 — “ Se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia.”

H b 5.14 - Os sentidos espirituais do crente devem estar exercitados para discernirem aquilo que é bom (para o crente fazer) e aquilo que é ruim (para o crente evitar).

T g 2.12 - Um dos aspectos do julgamento do crente perante o tribunal de Cristo é que ele será julgado pela “ lei da liberdade” . Isso deve ser motivo para nossa solene e séria meditação.

(16)

H b 10.25 - O mau costume de abandonar a nossa congregação.

1 Pe 3.1-7 - Nesta rica passagem bíblica, temos doutrina, juntamente com bons costumes.

(17)

3. ISRAEL C O M O POVO DE

DEUS E OS COSTUMES

Israel foi chamado por Deus, dentre as demais nações, para ser um povo diferen­ te dos demais e melhor em qualidade, e isso incluiu os costumes.

Êx 19.6 — “ E vós me sereis... povo

santo.

“ Povo santo” significa um povo separado dos demais povos, para Deus. Um povo pertencente a Deus; um povo separado do mundo, e isso inclui os costumes desse povo.

Dt 7.6 — “ Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para que lhe fosses o seu povo

próprio, de todos os povos que sobre a

terra há.”

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A N T O N IO G IL 8 6 R T O 2 2

O povo de Israel, mais tarde, habitando em Canaã, por fraqueza e negligência, adotou em cheio os costumes mundanos dos povos ímpios ao seu redor e incorreu no desagrado divino. O s resultados funestos disso sobre o povo de Israel estão descritos na Bíblia.

Foi quando Israel resolveu ser “ como as demais nações” que se deu mal como no caso do reino desastroso de Saul (1 Sm 8.20). M as a lição amarga do caso de Saul parece que pouco lhes serviu, porque logo adiante tiveram problemas sérios ao se misturarem com os povos ímpios ao seu redor.

2 Rs 17.8 A R A — “ E andaram nos estatutos das nações que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel, e nos costumes estabelecidos pelos reis de Israel.”

Osprofetasde Israel, comomensageiros de Deus, protestaram em vão contra esse tipo de desobediência de Israel.

Is 3.16-24 — Aqui vemos as mulheres de Israel, nos tempos do pré-cativeiro, adotando em cheio os costumes e usos

(19)

das nações ímpias vizinhas, inclusive costumes do culto idólatra dessas nações pagãs (como é o caso do cinto do v. 24).

V 16 — “ diz ainda mais o Senhor” ; c f vv. 16-24. Com o é que alguém vem dizer que Deus e a Igreja nada têm com costum es??? Só um desviado!

S f 1.8 — “ Vestiduras estranhas” , aqui, são vestes mundanas, pagãs.

Em A t 13.18 está declarado que Deus “ suportou” os maus costumes de Israel, no deserto, por espaço de quase quarenta anos.

Isso significa costumes ímpios que eles aprenderam quando viveram no Egito, e certam ente outros que surgiram durante a jornada no deserto.

As propostas de Satanós a Israel

no passado.

São as mesmas propostas que ele continua fazendo hoje à Igreja.

Quando Moisés insistiu com Faraó para que este deixasse o povo de Israel sair do

(20)

Egito para Canaã, a proposta satânica através de Faraó foi: “ Sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Ex 8.25).

Isto significava servir a Deusjuntamente com o mundo. Isto é, Israel seria um só povo com os egípcios, tendo os mesmos costumes.

O ecumenismo parte deste princípio maligno.

Moisés insistiu mais uma vez para que o seu povo partisse.

Agora Faraó deixou, mas com uma condição: “ Som ente que indo, não vades longe” (Êx 8.28).

Isto significa separação incompleta do mundo; separação parcial.

DESUS E OS COSTUMES

Jesus ensinava a doutrina bíblica, e observava os bons costumes.

M t 7.28 — “ E aconteceu que concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina.”

(21)

Jesus observava os bons costumes. Lc. 4.16 — O costume de freqüentar a casa de Deus. Lc. 2.42 — O costume de observar as festas sagradas. Lc 22.39 — O costume de orar em reclusão. M c 10.1 — O costume ou hábito de ensinar o povo.

O sinal da traição de Judas

M t 26.48 — “ E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-O.”

Jesus vestia-se tão bem que Judas, para traí-lo, teve que dar um sinal, que não foi sobre roupa!

Pelo seu traje, você quer ser identificado como um servo (ou serva) de Deus, ou como um incrédulo, isto é, uma pessoa que não conhece a Deus?

(22)

SE O MIOLO DE UAAA FRUTA

DIGAMOS, É LARANJA A CASCA

ISTO É, O SEU EXTERIOR, TEM DE

SER LARANJA TAMBÉM!

(23)

4. CONCLUSÃO SOBRE

COSTUMES, USOS E

PRÁTICAS NA IGREDA

Chamar costumes e usos, de

doutrina

E um erro com conseqüências nocivas sob todos os ângulos.

Assim fizeram os fariseus nos dias de Cristo, os quais ensinavam “ doutrinas” que eram preceitos de homens (M t

15.9).

Legalismo na igreja

É sabido por todos nós que em muitas igrejas nossas têm havido distorções, exageros e extravagâncias, principalmente na área dos costumes, com abuso, intolerância e inversão de valores, por parte de quem, por não ter o devido embasamento bíblico e ministerial, criou por si mesmo um sistema de costumes,

(24)

chamando-os de “ doutrina” , quando na realidade, pelo modo como esses obreiros os aplicam, é uma transformação de costume em “ lei” .

Bons costumes e práticas devem ser fruto da nossa santificação a Deus, e não meio de santificação.

O CRENTE N ÃO SE TORNA SANTO POR PRATICAR BO N S C O STU M ES; A O CONTRÁRIO, ELE D EVE PRATICAR BO N S C O ST U M ES PO RQ U E É SANTO.

A salvação. M uita gente pensa que a salvação consiste em Deus manter numa balança, nossas obras boas e más. Se as boas obras pesarem mais, estaremos salvos; se pesarem menos, estaremos perdidos.

Isto é total engano. Deus repele terminantemente tal coisa.

A salvação não é pelas obras; é pela fé em Deus somente (E f 2.8; Is 64.6)

Ensinar bons costumes na igreja, sem antes ensinar (mesmo) a doutrina bíblica na unção do Espírito Santo, leva o crente ao farisaísmo; ao legalismo da salvação

(25)

pelas obras; ao fanatismo religioso; à mera religiosidade; à falsa santidade.

É O MESMO QUE ADMITIR A

SALVAÇÃO PELAS OBRAS.

Tal pessoa e tal igreja julgam-se mais santas do que os outros, por causa dos seus costumes, práticas e usos, chegando mesmo a pensar e dizer “ sou mais santo do que tu, porque faço isto e aquilo, ou porque deixo de fazer isto e aquilo” .

É o caso de se ler M t 7.3-5; Lc 20.46a. Hipocrisia na igreja

Por outro lado, ensinar a doutrina bíblica na igreja, e abolir ou ignorar os bons e santos costumes que adornam a referida doutrina, é contradição, é paradoxo, pois a doutrina sem a sua prática através da vida santa do crente, do seu testemunho, dos bons costumes e práticas, da conduta irrepreensível, da honestidade, é uma contradição, é conflitante, é mistificação. Seria uma salvação anômala, sem renúncia, sem testemunho prático; enfim, um tropeço perante o mundo.

(26)

A doutrina do Senhor sem testemunho ou expressão prática é como um corpo sem vida.

Se a Igreja ensinar a doutrina bíblica na unção do Espírito Santo, os bons costumes virão, sem legalismo, como uma expressão de submissão à referida doutrina.

Ler Ef2.10; 1 Jo 2.15; Tg 2.14,17,26; 1 Pe 2.19; Lc 14.33; Rm 12.2.

A desculpa que muitos dos nossos estão dando: “ Mas lá o Senhor também se manifesta, opera, fala, salva, cura, batiza com o Espírito Santo e liberta os endemoninhados” .

É que “ lá” o Senhor certam ente não tem instrumentos melhores para usar.

Observam os que, mesmo estando em desobediência a Deus, Sansão operou milagres (Jz 16.28-30).

Saul profetizou (1 Sm 19.19-24). Moisés operou milagres (Nm 20.2-13) P O R Q U E D E U S O P E R O U E M C A ­ S O S C O M O E S T E S ? — Porque Ele tem

(27)

compromisso é com sua Palavra revelada, pregada e crida, e não com simples homens.

Muitos estando em erro, e vendo que Deus ainda opera em suas vidas, pensam que Deus os está aprovando e que ignora os seus erros.

Deus já usou,

Um galo, no caso de Pedro.

Um a jumenta, no caso de Balaão.

Um peixe gigantesco, no caso de Jonas.

Um corvo, no caso de Elias.

Um rei incrédulo, Nabucodonosor, cha­ mando-o “ meu servo” (Jr 25.9; 27.6).

O utro rei incrédulo, Ciro da Pérsia, chamando-o “ meu pastor” (Is 44.28).

Certamente Deus usou esses instrumentos porque não tinha algo melhor para usar.

O porte cristão

N o Éden, após a entrada do pecado no mundo, vemos,

(28)

O traje provido por Adão e Eva (Gn 3.7), e O traje provido por Deus (Gn 3.21). H oje continuam ainda duas linhas opostas quanto a porte:

A mundana, originada na mente humana, sem temor de Deus.

A bíblica, vista nos princípios exarados na Sagrada Escritura.

Cabem aqui as palavras de Pedro, em A t 5.29: “ Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.”

O cristão deve evitar usos, costumes e práticasescandalosas, ridículas, chocantes, provocantes, sensuais, imorais, absurdas, extravagantes e tipicamente mundanas.

Causas desse tipo de porte na Igreja:

Mundanismo do crente. A Igreja nada

tem a ver com o que o mundo chama de certo ou errado, em matéria de fé e conduta.

Falta de amor total a Deus (1 Co

13.4,5).

Você jamais quer entristecer e prejudicar a pessoa a quem você ama. E no nosso caso, entre nós e C risto???

(29)

Por imaturidade.

Por insinuação de terceiros: orientação maléfica.

Por mau exemplo dos outros: má influência dos outros.

Vaidade pessoal

Espírito vaidoso, ostentação, exibição. Desejo imoderado de atrair admiração, de chamar atenção, de mostrar-se. Bloqueio espiritual

O caso do profeta Isaias. 1 saias não via nada de errado com ele, até o dia em que teve uma visão real de Deus e da sua santidade. Foi então que ele clamou apavorado: “estou perecendo!” ; “ estou impuro!” (Is 6.5-7).

Como Isaías não via nada disso

antes?

É QUE, QUANTO MAIS LUZ DIVINA

TEMOS, MAIS VEMOS NOSSOS

ERROS, FALHAS, PECADOS E

FRAQUEZAS.

Ver Ec 5.1b; M l 1.8; J r 6.15; 8.12; H b 5.13,14; Lc 8.27,35.

Pode ser que a pessoa não seja

convertida

(30)

É o caso do “ vulgo” não convertido, no meio do povo de Deus.

Ver Êx 12.38; Nm 11.4; 1 Jo 5.4a.

Pode ser ignorância da Palavra

de Deus

A pessoa desconhece o que a Palavra de Deus ensina sobre este assunto.

Pode ser falta de discipulado

cristão (Mt

28.19;

Cl

1.28)

Ser crente em Jesus e ser discípulo de Jesus não são exatamente a mesma coisa.

Ganhar almas para Jesus é uma coisa; fazer discípulo de Jesus é outra coisa.

NINGUÉM PODE CRESCER SEM

PRIMEIRO NASCER, É EVIDENTE!

O que temos muito nas igrejas é “ menor abandonado” , espiritualmente.

O crente que não experimenta o discipulado cristão não cresce espiritualmente; mantém-se como criança.

(31)

ORA, CRIANÇA NÃO TRABALHA^ ELA

DÁ TRABALHO!

A maneira principal de fazer discípulo para Jesus é ensinar-lhes a doutrina bíblica, e também ensinar-lhes pelo nosso exemplo, e não ficar pregando para eles.

Ver o exemplo de fazer discípulos, de Jesus, nos Evangelhos; de Paulo, nas Epístolas e nas suas viagens missionárias.

Por que os pastores, com “ zelo de Deus” , tanto lembram os bons costumes, usos e práticas na igreja?

Não é por causa dos crentes normais, sadios, fortes, maduros e santos, mas por causa dos fracos, carnais, egoístas, desobedientes.

O crente e a moda

A Bíblia não fixa moda alguma para a Igreja. A Bíblia deixa isso a critério do crente como servo de Deus, obediente à sua Palavra, e desejoso de fazer a sua vontade.

M as a Bíblia trata, sim, dos princípios e limites do traje e porte de quem quer

(32)

agradar a Deus nesse assunto (Cl 1.10; 1 Jo 3.22).

Tais limites são vistos, por exemplo, em 1 Tm 2.9,10, onde,

“ Honesto” (em referência a traje) é lite­ ralmente decoroso, sóbrio, equilibrado.

“ Pudor” é literalmente decência, recato, reserva.

"M odéstia” é literalmente simplicidade, bom gosto, sem exagero, sem extrava­ gância, sem escândalo.

Usos e costumes sõo mais

evidentes na mulher (1 Tm 2.9,10)

Porque o contingente feminino é maior na igreja.

Porque nam ulheréilim itadaavariedade de modelos de vestidos, sapatos, de arrum ação de cabelo, de adornos, etc., em relação ao homem.

Por que Deus foi tolerante com o povo de Israel, no Antigo Testamento, quanto a pecados, erros, usos, práticas e costumes?

(33)

Esta é uma pergunta que muitos fazem, por toda parte.

Foram casos, por exemplo,

De poligamia, como Abraão (Gn 25.6); Gideão (Jz 8.31); Davi (2 Sm 5.13; 15.16; 20.3); Salomão (1 Rs 11.3); Ja có (Gn 29.30; 35.22); Saul (2 Sm 3.7).

Do uso de joias pelas mulheres, como Rebeca (G n 24.22,30,47). Ver também, Pv 25.12; Is 61.10. Ver ainda, Gn 35.1-4. Observação:

Is 3.16-24 — E Deus falando com as israelitas desviadas.

Ez 16.11,12ss — E Deus falando com Jerusalém desviada.

Nm 31.50 — E despojo da guerra de Israel com os midianitas.

Por que na Igreja, hoje, não podemos, nem devemos fazer o mesmo que eles e elas fizeram nos tempos do A T ? Eis as respostas:

Nós somos a Igreja de Deus no N~T em outra dispensação.

(34)

No N T não há registro de um só caso desses do A T

Israel teve uma vocação terrena; a Igreja tem uma vocação celestial; espiri­ tual (1 Pe 2.5; HÒ3.1).

O povo de Israel conheceu somente os “ primeiros rudimentos” da revelação di­ vina; isto é, conheceu apenas a “ cartilha” de Deus (H b 5.12).

Nós, a Igreja, conhecemos “ o livro com pleto” , isto é, a revelação divina com­ pleta; a Bíblia inteira.

Que desculpa temos nós?

Está escrito que Deus apenas “ su­ portou” os maus costumes de Israel (A t

13.18). Deus nunca os aprovou. Casos de bigamia e poligamia, quem cometeu tais delitos, sempre pagou muito caro. Deus os suportou como Seu povo, porque a Sua revelação estava incompleta; não é o nosso caso, que a temos completa (A t 17.30; Rm 3.25).

Também, a expiação e a redenção ple­ nas ainda não tinham sido consumadas por Cristo.

(35)

Se não fossem a benignidade e a paci­ ência misericordiosas de Deus no A T to­ dos teriam perecido.

Deus só pôde revelar-se a Israel por tipos, figuras e sombras da realidade; anós, Ele revelou-se em realidade e substância (C l 2.16,17; Epístolas aos Hebreus).

Israel, espintualmente, caminhava à luz da “lua” (a Lei, Ap 12.1; Gn 37.9); a Igreja caminha à luz do “sol” (Cnsto, Ml 4.2; Ap 1.6).

Israel — pouca luz; Igreja — plena luz.

QUANTO MAIS LUZ TEMOS, MAIS

RESPONSABILIDADE TEMOS!

Isto é, quanto mais luz, mais responsabi­ lizados seremos (M t 11.20-24).

Israel só teve acesso a Deus até o véu do Templo, isto é, até o Lugar Santo.

ISTO É, A LEI SÕ PÔDE LEVAR-NOS

ATÉ O VÉU; ATÉ O LUGAR SANTO.

JESUS NOS LEVA DIRETAMENTE À

PRESENÇA DO PAI.

Sim, a Igreja de Cristo adentra até o além do véu, no Santo dos santos; isto é, até a

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presença direta de Deus, pois Jesus rasgou o véu de separação (H b 6.19; 10.19,20). Deus falou ao Seu povo do Antigo Testamento pelos profetas; a nós Ele nos fala por Seu Filho (H b 1.1).

Israel era uma criança na fé (Gl 3.24). O “aio” destinava-se à crianças, para conduzi-las e treiná-las; nós, cristãos, caminhamos para a estatura de “varão perfeito” (E f 4.13).

Israel foi “ batizado em Moisés (I Co 10.2); nós, da Igreja, somos “ batizados em C risto” (G l 3.27).

Conform e J r 18.18, Deus dirigia Israel por três meios humanos, a saber:

Pelos sacerdotes, aplicando a Lei.

Pelos sábios, isto é, os mestres de Israel (2 Sm 20.16; 14.2; 1 Rs 3.12; Jo 3.10).

Pelos profetas (H b 1.1; Zc 7.12).

Mas a nós, da Igreja, Ele dirige-nos pelo Seu Filho (H b l.lss).

A principal beleza do crente é a interior, a da alma, expressa no seu semblante de paz, felicidade, alegria, contentamento, satisfação (I Pe 3.3-6).

(37)

Se nós nos trajamos, e nos comportamos, e agimos, e procedemos como o povo do mundo, como é que vão saber que S O M O S D E C R IS T O , e que P E R T E N C E M O S A C R IS T O ?

Tem que haver uma diferença!

PASTORES, COMO PROCEDER

QUANTO À PRESERVAÇÃO DOS

BONS COSTUMES NA IGREDA?

Com sabedoria e amor divinos, e base nos princípios bíblicos, e evitando a todo custo o próprio individualismo, estabeleçam os limites dos costumes, de modo a não resultar isso em escárnio, escândalo, tropeço, escravidão, legalismo, falsa santidade, individualismo, etc.,

Quanto a Cristo Quanto à Bíblia

Quanto à Igreja de Deus Quanto ao próprio pastor Quanto ao testemunho cristão

(38)

5. A LIBERAÇÃO

DOS COSTUMES NA

ASSEMBLEIA DE DEUS

A liberação dos costumes, usos

e práticas na Assembleia de

Deus

Isto é, deixar tudo por conta de cada crente, inclusive com base no princípio fictício e ilusório de que “ cada crente dará conta de si mesmo a Deus” .

Consideramos aqui o crente como a ovelha do rebanho, e, portanto, dirigido, e o seu pastor como dirigente. Ver 1 Pe 5.2-4; Pv 27.23; Ez 34.4; H b 13.17.

A liberação dos bons costumes, usos e práticas já vem ocorrendo em muitos lugares; isto é, cada crente procede como quiser, quanto a usos, costumes e práticas, e continua como membro da igreja, sem a devida disciplina bíblica cristã.

(39)

Se tal liberação continuar, e tornar-se total (como muitos estão atualmente querendo — obreiros e leigos),

Io) Vai acontecer o que já ocorreu na época dos Juizes, em Israel, quando cada um fãzia o que achava que estava certo e que estava bom.

O resultado disso foi anarquia espiritual, escravidão, sujeição ao inimigo, confusão, desvio na fé, decadência moral, incredulidade ederrota. Ver Jz 17.6; 21.25.

2o) Se os dirigentes deixarem, hoje, os costumes e práticas à vontade de cada um, logo a seguir, quando acontecerem os excessos, extravagância, mundanismo, provocações, desafios, licenciosidade e anarquia espiritual e ministerial, e outros males sem conta que surgirão, S E R Á TA RD E D EM A IS PARA O S PA ST O R ES T E N T A R E M R E V E R T E R A SITU A Ç Ã O .

T lI s s imK e s m e n t e n ã o "

C O N SEG U IR Ã O REVERTÊ-LA C O M O J Á ESTÁ A C O N TEC EN D O NAS IG R E JA S Q U E ESTÃO FAZENDO A SSIM .

(40)

A igreja que perm itir seus membros procederem como quiserem , e continuarem como membros, poderá crescer muito, da noite para o dia. Ela crescerá em quantidade, mas não em qualidade. E la perderá espiritualidade e poder.

Um a liberação geral dos costum es na igreja será uma oportunidade que estarem os oferecendo para caírem de vez os crentes mais fracos, carnais, mornos, m odernistas, humanistas, liberais e racionalistas.

Estes sucumbirão de vez, na avalanche de maus costum es que inundarão a igreja, contrariando a Palavra do Senhor, a ética cristã e a boa tradição conservadora da Assem bleia de Deus no Brasil.

Ver o sacerdote A rão deixando o povo de Israel “ à solta” , em Ex 32.25, e o resultado que deu.

Agora, isso não significa que o crente tenha que andar com o um troglodita, um pré-histórico, um espantalho, um vitoriano, um “ santarrão” , um “

(41)

super-santo” , cham ando a atenção por onde passa... não para C risto e o evangelho, mas para o seu porte exagerado, fanatizado e idiossincrásico.

(42)

ó. DOUTRINAS DA BÍBLIA

Definição sumária de doutrina

bíblica

D outrina é o ensino sistem atizado de um assunto bíblico, de fé e prática.

A sistem atização de uma doutrina bíblica inclui a devida referenciação bíblica e a conceituação continuada do ensino em vista.

O efeito da doutrina bíblica

A sã doutrina bíblica crida, ensinada e obedecida por uma igreja local é a garantia da sua perenidade, e de ter bons e santos costumes.

(43)

R N T O N IO GILB6R TO

Algumas das doutrinas da Bíblia

(Apenasalistagem.semdesdobramento ou esboço.)

A doutrina das Sagradas Escrituras.

A doutrina da criação de todas as coisas.

A doutrina da Santíssima Trindade.

A doutrina dos anjos bons e maus.

A doutrina do homem.

A doutrina do pecado.

A doutrina da salvação.

A doutrina do arrependimento e da confissão de pecados.

A doutrina da justificação pela fé.

A doutrina da fé cristã.

A doutrina da predestinação dos salvos.

A doutrina da santificação.

(44)

A doutrina da família.

A doutrina do batismo com o Espírito Santo.

A doutrina dos dons espirituais.

A doutrina do fruto do Espírito Santo.

A doutrina do discipulado cristão.

A doutrina do perdão.

A doutrina do batismo em água.

A doutrina da Ceia do Senhor.

A doutrina da cura divina.

A doutrina da unção com óleo.

A doutrina da imposição de mãos.

A doutrina da oração e do jejum.

A doutrina do testemunho do crente.

A doutrina da Lei e da Graça.

A doutrina da Igreja.

(45)

A doutrina das duas naturezas do crente.

A doutrina do sofrimento do crente.

A doutrina do crente como cidadão do Estado.

A doutrina da ação social da igreja.

A doutrina da morte.

A doutrina do estado intermediário dos mortos.

A doutrina da ressurreição.

A doutrina dos juízos.

(46)

A doutrina do milênio.

A doutrina do conhecimento humano na outra vida.

A doutrina do céu e do inferno.

A doutrina das dispensações e alianças da Bíblia.

(47)

7. APÊNDICE I

Alguns bons costumes

Listagem parcial, apenas como exemplo:

1) Ler a Bíblia no culto, estando a congregação em pé (ou sentada).

2) Saudar uns aos outros com “A PA Z D O S E N H O R ” , como acontece na Assembleia de Deus.

3) Traje de casamento para nubentes.

(48)

n N T O N IO G I L 6 € fi T O

5) Uso de aliança de noivado e casa­ mento.

6) Tanque batismal em templos.

7) Capas brancas para batizandos.

8) Uniforme para coral.

9) Construção de templos, e a diver­ sidade desse tipo de construção.

10) Nomes bíblicos de conjuntos, ban­ das, corais, institutos bíblicos, etc.

11) O rar de olhos fechados.

12) Levantar a mão para aceitar a Je ­ sus.

(49)

13) Cálice individual (ou não) na Ceia do Senhor, bem como, no referido ato, co­ mer o pão, todos de uma vez, ou individu­ almente.

14) Curvar-se em sinal de respeito. A n ­ tigamente tirava-se o chapéu (que como costume, hoje praticamente cessou). N o A T tirava-se os sapatos (Ex 3.5).

15) “ Osculo santo” . Costum e geral dos tempos bíblicos. Era chamado “ santo” por ser observado então na religião cristã. Por não ter suporte em prescrição bíblica, esse costume cessou, por razões óbvias, como inúmeros outros que surgem e de­ pois cessam, por serem locais, pessoais, temporários, desnecessários, etc.

Ver Rm 16.16; 1 C o 16.20; 1 T s 5.26; 1 Pe 5.14; Lc 7.45.

16) Pregar, estando o pregador em pé: ou ensinar, estando sentado, ou em pé.

(50)

17) Ordenação somente de obreiros casados, para o ministério geral.

(ou separação de obreiros, quando se trata do ministério local.)

18) O ferta recolhida em gazofilácio.

19) O rito do casamento religioso; isto é, suas partes constitutivas.

20) Horário de culto nas igrejas, quase sempre à noite. (Deveríamos ter cultos durante o dia também.)

(51)

8. APÊNDICE II

41. Inovações, aberrações,

distorções, desvios, corrupção e

estragos na área de doutrina,

costumes, usos e práticas.

Listagem incom pleta

1. Palmas nos cânticos, isto é, palmas indiscriminadas, mecânicas, artificiais, inconscientes, como vem acontecendo em muitos lugares.

N ão é doutrina bíblica; é costum e que a Assem bleia de Deus nunca teve.

Suposta base bíblica: SI 47.1; mas um exa­ me da expressão no original descarta a pretensão.

(52)

A autêntica adoração ao Senhor tem o sentido primeiramente interior/exterior, e não ao contrário. Ver João 4.24b.

2. Árvore de Natal e ovos de páscoa. A sua origem histórica nada tem com o Cristianismo.

3. Pregar falando em línguas.

H á pregadores pentecostais que costu-

meiramente pregam uma mensagem até

certo ponto, e daí começam a falar em lín­ guas, de olhos fechados, e... dificilmente voltam ao texto bíblico anunciado. É inova­ ção dos tais.

Emocionalismo.

4. “ Dança no Espírito” .

E fanatismo emocional religioso, ou carna- lidade.

Alegada base bíblica: Êx 15.20,21; Lc 15.25; SI 150.3.

(E que a Bíblia sofre mais nas mãos dos seus amigos do que nas de seus inimigos. Um paradoxo!)

5. Pão asmo na Ceia do Senhor.

(53)

qual olhava para a frente, como um tipo de Cristo.

A Ceia do Senhor é um memorial que ce­ lebra o sacrifício de Cristo, já realizado (I Co 5.7).

O N T não contém ordenação expressa para isso.

6. O batismo com o Espírito Santo, sem a evidência inicial das línguas estranhas.

7. Dons espirituais (segundo a Bíblia ensina) sem o batismo com o Espírito Santo.

8. A Ceia do Senhor ministrada a todos os presentes, sejam crentes ou não.

9. “Arrebatamento” de crentes, em grupo.

10. A inspiração divina, não plenária, da Bíblia.

(54)

Doutrina Bíblica e

Usos e Costumes

na Igreja

Pr. Antonio Gilberto

Esta obra trata de diferenciar o aue é Doutrina Bíblica e o que são Costumes. O Pr. Antonio Gilberto, hábil mestre das Sagradas Escrituras, demonstra o valor de cada um a dessas definições e com o as mesmas se encaixam na igreja em nossos dias. Apresenta Israel, o povo da Aliança, com o um povo que sabia o valor da guarda dos bons costumes, e o perigo de misturar suas práticas com outras aue o Senhor havia condenado. Essa é um a obra que esclarace para o cristão de aue forma ele pode ter os bons costumes em sua vida pessoal e na igreja local, com o tam bém a importância da Doutrina Bíblica.

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