• Nenhum resultado encontrado

Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.28 número2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.28 número2"

Copied!
2
0
0

Texto

(1)

R ev ista d a So ciedade B rasileira d e M edicina Tro pical

28(2):161-162, abr-jun, 1995.

RESUM O D E TESE

A V A LIA ÇÃ O D O EN V O LV IM EN TO PU LM O N A R N A D O EN Ç A D E CH A G A S A TRA V ÉS D A PESQ U ISA D E H EM O SSID ERIN A N O ESCA RRO

Foram selecio nad o s 128 indivíduos do Projeto Mambaí para participar de um estudo transversal,

que tinha p o r o bjetiv o av aliar o '

com pro metim ento pulmonar primário na d o ença d e Chagas, m ed iante a d eterm inação de hemossid erina no escarro.

To d os os p acientes já haviam sido submetidos a exam e clínico , so ro lo gia para d o ença de Chagas, eletrocardiograma, exam es radio lógico s do co ração e do esô fago , segund o os critérios de p ad ro nização d o s estud o s lo ng itud inais do Pro jeto Mambaí d o N úcleo de Medicina Tropical e Nutrição da Universidade d e Brasília. No estudo atual, foram realizados exam e clínico e d eterm inação m icro scó pica de hemossiderina no escarro , em tod os os indivíduos selecio nad o s, além de eletrocardio grama no s pacientes com forma ind eterminad a da d o ença d e Chagas.

Do s 128 pacientes, 80 tiveram a so rologia reagente para d o ença de Chagas, 40 foram não reagentes passand o a integrar o grupo co ntro le e, oito foram excluíd os.

Do s 80 p acientes chagásico s, 29 (36,25% ) fo ram classificad o s na forma indeterminada, 25 (31,25% ) na forma cardíaca, 20 (25,0% ) na forma digestiva co m m egaesô fago e, 6 (7,50% ) co m cardio patia associad a ao megaesôfago, conforme

o s critério s ad o tad o s para os estud o s

longitudinais do Pro jeto Mambaí.

A prevalência d e hemossid erina encontrada no grupo chagásico fo i 27,5% e no grupo co ntro le 12,5%, send o que esta d iferença não se mostrou estatisticamente significante (p > 0,05).

A p rev alência d e hem o ssid erina nas

d iferentes fo rm as clínicas fo i: na forma

ind eterminada, 7 (24,1% ); na cardíaca, 10 (40% ); na digestiva co m m egaesô fago , 3 (15% ); na card íaca associad a ao megaesô fago , 2 (33,3% ); e, no grupo co ntro le, 5 (12,5% ).

Feita a co rrelação estatística entre a

p re v a l ê n cia de hemossid erina encontrada em cada uma destas formas clínicas da d o ença de Chagas e o grup o co ntro le, o bserv o u-se diferença significante, quando co rrelacio nad o os resultad os do grupo co ntro le co m a forma card íaca (p = 0,01). Nas outras formas clínicas da

R e ce b id o p ara p u b licação e m 2 7 / 1 0 / 9 4 .

EV A LUA TIO N O F PU LM O N A RY IN V O LV EM EN T IN CH RO N IC

CH A G A SIC IN FEC T IO N B Y M EA SURIN G H A EM O SID ERIN IN

TH E SPU TU M

, O ne hundred and tw enty eight individuals o f the Mambaí Pro ject participated in a transverse

study to ev aluate primary p ulm o nary

involvement in chro nic chagasic infectio n by measuring haem osid erin in the sputum.

A ll p a t i e n t s h a d r e c o r d s o f c l i n i c a l exam inatio ns, Chagas sero lo gy, electro card io gram , X-rays o f the chest and barium sw allow , from the longitudinal study o f the N úcleo o f Tro p ical M ed icine. Clinical examinatio n and electro cardiograms have been rep eated in this study and haem o sid erin d etected in the sputum.

O f the 128 patients, 80 had positive serology, 40 negative sero reacto rs acted as a co ntro l group and eight w ere excluded. O f the 80 seroreacto rs, 29 (36.0% ) had indeterminate disease, 25 (31.0% ) cardiac and 20 (25.0% ) eso p hageal lesio ns w hile 6 (8.0% ) had bo th ev id ence o f card io pathy and megaesophagus.

The p rev alence o f haem o sid erin in the sputum among chagasic patients w as 27.5% and in controls it w as 12.5%. The d ifference w as not statistically significant (p > 0.05).

The p rev alence o f haem o sid erin in the

different' clinical forms o f Chagas d isease w as as

follow s: indeterminate form 7 (24% ), card iac 10

(40%), megaesop hagus 3 (15% ), card iac and

megaesop hagus 2 (33% ) and control 5 (12.5% ).

O n statistical co rrelatio n there w as a

difference betw een the cardiac fo rm and the control group (p =0.01) but no o ther correlations.

We conclud e that haemosid erin in sputum reflects the p resence o f chro nic chagasic

(2)

R esum o d e Tese. S á n ch ez TEG . A v aliação do env o lv im ento p u lm o n a r na d o ença d e C hagas atrav és da p es q uis a d e hem o ssiderina no es carro . Rev ista da So ciedade B rasileira d e M edicina Tro pical 2 8 :1 6 1 - 1 6 2 , abr-j u n , 1 9 9 5 .

d o ença d e Chagas, a co rrelação não foi estatisticamente significante (p > 0,05).

Conclui-se neste estud o que a p resença de

hem o ssid erina no escarro de p acientes

chag ásico s é secund ária à p resença da

card io p atia chag ásica, não enco ntrand o -se

elem ento s para afirmar que haja envo lvimento primário pulmonar na d o ença de Chagas crônica.

card io p athy but d o es no t ind icate primary pulmonary disease.

T a rq u i n o E ra s t id e s G a b rila n e s S ã n c h e z

Tese apresentada à Faculdad e de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília para o btenção

Referências

Documentos relacionados

[r]

[r]

A correlation betw een these findings and po ssible risk facto rs o f vims aquisition, as w ell as alterations in hep atic function w as

In conclusion, infections with intestinal nematodes and/or the presence of anti- Toxocara antibodies did not interfere with the anti-HBs antibody titers in seven-year-old

Considering the results obtained from the four antigen preparations, vesicular fluid from Taenia solium and Taenia crassiceps cysticerci may be useful as a source of antigens

Individuals with paracoccidioidomycosis infection without symptoms or signs of the disease present high levels of lymphocyte proliferation when stimulated by P. brasiliensis

possible at low cost and, when tested by ELISA with sera from normal individuals and patients with NC, crude antigen provided results presenting high concordance with those

histolytica (ICB-EGG and ICB-RPS strains) via the portal vein and intracecal inoculation. The ICB-EGG strain presented a high degree of virulence, whereas the ICB-RPS strain