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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

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(1)

KPMG Auditores Independentes Março de 2013

KPDS 45973

Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação

Longo Prazo

CNPJ nº 09.499.358/0001-85

(Administrado pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A. CNPJ nº 01.181.521/0001-55)

Demonstrações financeiras em

31 de dezembro de 2012 e 2011

(2)

Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

2

Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações

financeiras

3

Demonstrativo da composição e diversificação da carteira

5

Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido

6

(3)

KPMG Auditores Independentes

Av. Borges de Medeiros, 2.233 - 8º andar 90110-150 - Porto Alegre, RS - Brasil Caixa Postal 199

90001-970 - Porto Alegre, RS - Brasil

Central Tel 55 (51) 3303-6000 Fax 55 (51) 3303-6001 Internet www.kpmg.com.br

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras

Ao

Cotista e ao Administrador do

Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo (Administrado pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A.)

Porto Alegre – RS

Examinamos as demonstrações financeiras do Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo, que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de dezembro de 2012 e a respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido para o exercício findo em naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimentos regulamentados pela Instrução CVM nº 409/04 e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

(4)

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Sicredi - Fundo de

Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo em 31 de dezembro de 2012 e o

desempenho das suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis aos Fundos de Investimentos regulamentados pela Instrução n° 409/04 da Comissão de Valores Mobiliários.

Porto Alegre, 15 de março de 2013

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/F-7-RS

Wladimir Omiechuk

(5)

5

Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

CNPJ nº 09.499.358/0001-85

(Administrado pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A. CNPJ nº 01.181.521/0001-55)

Demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de dezembro de 2012

(Em milhares de Reais)

Custo Mercado/ % sobre o

total realização patrimônio

Aplicações Tipo Cotação (*) Quantidade R$ mil R$ mil líquido

Operações compromissadas 142 142 7,18

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 26 142 142 7,18

Títulos Públicos 1.634 1.634 82,57

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 300 1.634 1.634 82,57

Títulos Privados

Debêntures 165 168 8,48

TPI - Triunfo Participações e Investimentos S.A. 8 82 84 4,24

Companhia de Telecomunicações do Brasil Central 80 83 84 4,24

Valores Mobiliários de renda variável 125 130 6,57

Ações de companhias abertas 61 64 3,22

Telefônica Brasil S.A. PN 49,00 250 11 12 0,62

Companhia de Bebidas das Américas PN 85,58 60 5 5 0,25

Souza Cruz S.A. ON 30,81 160 4 5 0,25

Natura Cosméticos S.A. ON 58,64 80 4 5 0,25

Lojas Americanas S.A. PN 18,33 250 5 5 0,25

Companhia Energética de Minas Gerais PN 22,60 200 5 4 0,20

Companhia Hering ON 41,99 100 5 4 0,20

Even Construtora e Incorporadora S.A. ON 9,40 300 2 3 0,15

Anhanguera Educacional Participações S.A. ON 34,57 80 3 3 0,15

Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ON 34,00 80 2 3 0,15

Vale S.A. PN 40,87 50 2 2 0,10

Cetip S.A. ON 25,39 80 2 2 0,10

Banco do Brasil S.A. ON 25,60 80 2 2 0,10

MRV Engenharia e Participações S.A. ON 11,98 140 2 2 0,10

Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. ON 15,51 100 2 2 0,10

BR Properties S.A. ON 25,50 60 2 2 0,10

Kroton Educacional S.A. ON 46,25 30 1 1 0,05

Valid Soluções e Serviços S.A. ON 45,50 30 1 1 0,05

Alpagartas S.A. PN 15,10 90 1 1 0,05

Cotas de fundos de investimento em índice 64 66 3,35

Ishares Ibovespa Fundo de Indíce CI 59,69 1.110 64 66 3,35

Ações tomadas em empréstimo (67) (70) (3,54)

Fibria Celulose S.A. ON 70 2 2 0,10

Multiplus S.A. ON 30 1 1 0,05

Marcopolo S.A. PN 240 3 3 0,15

Multiplus S.A. ON 230 11 11 0,56

Braskem S.A. PNA 360 5 5 0,25

Cielo S.A. ON 210 11 12 0,61

Fibria Celulose S.A. ON 240 5 5 0,25

Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. PN 470 5 6 0,30

OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ON 1.000 4 4 0,20

Suzano Papel e Celulose S.A. PNA 830 6 6 0,30

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. ON 410 5 6 0,30

Companhia Siderúrgica Nacional S.A. ON 140 2 2 0,10

Gafisa S.A. ON 390 2 2 0,10

Gafisa S.A. ON 20 - -

OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ON 330 1 1 0,05

PDG Reality S.A. Empreend e Participações ON 460 2 2 0,10

PDG Reality S.A. Empreend e Participações ON 80 - -

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. ON 140 2 2 0,10

Instrumentos financeiros derivativos

Mercado futuro 0 Posição comprada 104 1 Posição vendida (46) (1) -Disponibilidades (a) 2 0,10 Valores a receber 1 0,05 Valores a pagar (28) (1,41) Patrimônio Líquido 1.979 100,00

(*) Cotação por ação

(a) Saldo com o Administrador do Fundo.

(6)

Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

CNPJ nº 09.499.358/0001-85

(Administrado pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A. CNPJ nº 01.181.521/0001-55)

Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Em milhares de Reais, exceto o valor unitário da cota)

2012 2011 Patrimônio líquido no início dos exercícios

Total de 1.326.291,41 cotas a R$ 1,5181120 cada uma 2.013

Total de 5.110.811,04 cotas a R$ 1,3670881 cada uma - 6.987

Cotas emitidas 279.372,98 cotas 443 2.800.969,51 cotas - 3.918 Cotas resgatadas 411.455,25 cotas (538) 6.585.489,14 cotas - (8.569) Variações no resgate de cotas (113) (771)

Patrimônio líquido antes do resultado dos exercícios 1.805 1.565 Ações 5 (17)

Valorização (desvalorização) a preço de mercado 20 4

Resultado nas negociações (17) (18)

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2 31

Renda fixa e outros títulos e valores mobiliários 166 480

Apropriação de rendimentos 164 480

Valorização (desvalorização) a preço de mercado 2

Resultado nas negociações - -Demais receitas 713 2.907 Ganhos com derivativos 713 2.907 Demais despesas (710) (2.955) Perdas com derivativos (679) (2.874) Auditoria e custódia (3) (4)

Taxa de fiscalização (2) (4)

Corretagens e Emolumentos (7) (26)

Despesas diversas (19) (47)

Total do resultado dos exercícios 174 449

Patrimônio líquido no final dos exercícios

Total de 1.194.209,14 cotas a R$ 1,6569119 cada uma 1.979 Total de 1.326.291,41 cotas a R$ 1,5181120 cada uma - 2.013

Composição do resultado dos exercícios

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Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

7

Notas explicativas às demonstrações financeiras

(Em milhares de reais)

1

Contexto operacional

O Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo foi constituído em 10 de abril de 2008 e iniciou suas atividades em 19 de maio de 2008, sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração.

O objetivo do Fundo é obter retorno superior ao Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”) divulgado pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”), através da alocação de seus recursos em uma carteira diversificada de ativos, sem o compromisso de concentração em nenhum fator de risco e realizando análise do cenário econômico, condições de mercado e avaliando aspectos fundamentalistas e quantitativos.

O Fundo destina-se a receber investimentos de pessoas físicas ou jurídicas em geral. O Fundo poderá utilizar estratégias com derivativos, como parte de sua política de investimentos, tanto para fins de hedge, quanto de posições direcionais e alavancagem limitados a 100% do patrimônio líquido do Fundo. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seu cotista.

As cotas do Fundo estão sujeitas às oscilações positivas e negativas de acordo com os ativos integrantes de sua carteira, podendo levar inclusive à perda do capital investido.

Os investimentos em fundos não são garantidos pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A

(“Administrador”), pelo Gestor ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Os cotistas estão expostos à possibilidade de serem chamados a aportar recursos nas situações em que o patrimônio líquido do Fundo se torne negativo.

2

Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimento regulamentados pela Instrução CVM n° 409/04, complementadas pelas normas previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento (“COFI”) e pelas orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

Foram utilizadas na elaboração dessas demonstrações financeiras, premissas e estimativas de preços para a determinação e contabilização dos valores dos ativos integrantes da carteira do Fundo. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos, os resultados auferidos poderão ser diferentes dos estimados.

3

Resumo das principais práticas contábeis

a.

Apropriação de receitas e despesas

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

8

b.

Operações compromissadas

As operações compromissadas são registradas pelo valor efetivamente pago e atualizadas diariamente pelo rendimento auferido com base na taxa de remuneração, reconhecidos na resultado na rubrica de “Apropriação de rendimentos”.

c.

Títulos e valores mobiliários

De acordo com o estabelecido na Instrução nº 438/06 da CVM, os títulos e valores mobiliários são classificados em duas categorias específicas, de acordo com a intenção de negociação da Administradora, atendendo aos seguintes critérios para contabilização:

i.

Títulos para negociação

Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, sendo contabilizados pelo valor de mercado, em que os ganhos e/ou as perdas realizados e não realizados sobre esses títulos são reconhecidos no resultado; e

ii.

Títulos mantidos até o vencimento

Incluem os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos, desde que observadas as seguintes condições:

• Que o Fundo seja destinado exclusivamente a um único investidor, a investidores pertencentes ao mesmo conglomerado ou grupo econômico-financeiro ou a investidores qualificados, estes últimos definidos como tal pela regulamentação editada pela CVM relativa aos fundos de investimento; e

• Que todos os cotistas declarem formalmente, por meio de um termo de adesão ao Regulamento do Fundo, a sua capacidade financeira e anuência à classificação de títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do Fundo como mantidos até o vencimento.

Títulos e valores mobiliários de renda fixa

Os títulos e valores mobiliários de renda fixa são registrados ao custo de aquisição, ajustado diariamente ao valor de mercado.

Os títulos públicos federais são ajustados ao valor de mercado com base nas cotações

divulgadas pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Os títulos e valores mobiliários privados são ajustados ao valor de mercado com base na melhor estimativa da Administradora do valor esperado de realização.

Os ganhos e/ou as perdas são reconhecidos no resultado na rubrica de “Apropriação de rendimentos e valorização/desvalorização a preço de mercado”. Os lucros e/ou prejuízos apurados nas negociações são registrados pela diferença entre o valor de venda e o valor de mercado do título no dia anterior e reconhecidos em “Resultado nas negociações”, quando aplicável.

O valor de custo dos títulos e valores mobiliários de renda fixa integrantes da carteira do Fundo, apresentado no demonstrativo da composição e diversificação da carteira, representa o valor de aquisição, acrescido dos rendimentos apropriados com base na taxa de remuneração apurada na data de aquisição, deduzido das amortizações e/ou juros recebidos, quando aplicável.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

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d.

Ações

As ações integrantes da carteira são valorizadas pela última cotação do último dia em que foram negociadas em bolsas de valores, desde que tenham sido negociadas pelos menos uma vez nos últimos 90 dias.

Os ganhos ou perdas não realizados são registrados em “Valorização/desvalorização a preço de mercado” e os lucros ou prejuízos nas negociações são registrados na rubrica de “Resultado nas negociações”, quando aplicável.

O “valor de curva” das ações refere-se ao valor de mercado no último dia do exercício anterior, ou valor de custo de aquisição ocorrido no exercício em curso ajustado pelo custo médio das compras e vendas ocorridas no exercício atual.

e.

Bonificações

Registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificações do valor dos investimentos e, quando consideradas “ex-direito” na na BM&FBovespa.

f.

Dividendos e juros sobre o capital próprio

São contabilizados em receita por ocasião em que as respectivas ações passam a ser negociadas ex-direito na BM&FBovespa.

g.

Corretagens

As despesas de corretagens em operações de compra de ações são consideradas parte integrante do custo de aquisição. Na venda são registradas como despesa e registradas em resultado na rubrica “Corretagens e emolumentos”.

h.

Empréstimos de ações

As despesas pela contratação (encargos e emolumentos) são reconhecidas em base pró-rata e a valorização/desvalorização das ações tomadas por empréstimos são registradas diariamente na rubrica “Valorização (desvalorização) a preço de mercado” e os lucros ou prejuízos apurados nas negociações são registrados na rubrica de “Resultado nas negociações”, quando aplicável. As ações cedidas e/ou recebidas em empréstimos são contratadas e valorizadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na BM&FBOVESPA.

i.

Instrumentos financeiros derivativos

As operações com instrumentos financeiros derivativos são registradas da seguinte forma:

i.

Na data de operação:

• As operações a termo, pelo valor de cotação do mercado à vista, sendo as parcelas a receber ou a pagar prefixadas para uma data futura, ajustadas ao valor presente, tomando-se por base taxas de mercado;

• As operações com opções, pelo valor dos prêmios pagos ou recebidos até o efetivo exercício ou não da opção, quando então deverá ser baixado como aumento/redução do bem ou direito, caso seja exercida a opção, ou como receita/despesa no caso de não exercício da opção; e

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10 do contrato.

ii.

Diariamente: ajustados pelo valor de mercado dessas operações, sendo seus ganhos e suas perdas reconhecidos diariamente no resultado. Os ganhos e/ou as perdas com opções de ações são reconhecidos dentro das rubricas do grupo de “Ações e opções de ações”. Os resultados dos demais derivativos são reconhecidos nas rubricas de “Ganhos com derivativos” ou “Perdas com derivativos”, respectivamente.

Os critérios de precificação de instrumentos financeiros derivativos são definidos pela área de gerenciamento de risco e consideram preços oficialmente divulgados pela ANBIMA e

BM&FBOVESPA S.A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBovespa S.A”) -, bem como taxas oficiais e outros riscos de acordo com metodologias convencionais e consagradas, adequados ao nível de transações. Todas as etapas do processo de precificação seguem procedimentos de controles internos, definidos e acompanhados por área específica e independente, que verifica a sua adequação a normas externas, regulamentos e políticas aplicáveis.

4

Títulos e valores mobiliários

Os títulos e valores mobiliários estão classificados na categoria “Títulos para negociação” e suas respectivas faixas de vencimento estão assim classificados:

Títulos para negociação Indexadores Valor de curva

Valor de mercado (contábil)

Faixas de vencimento

Letras financeiras do tesouro SELIC 1.634 1.634 Acima de 1 ano Debêntures IPCA 165 168 Acima de 1 ano Ações de companhias abertas 125 130 Sem vencimento Ações tomadas em empréstimo (*) (67) (70) Até 1 ano

Total 1.857 1.862

(*) Valor da obrigação atualizada pela última cotação do último dia em que foram negociadas em bolsas de valores.

5

Instrumentos financeiros derivativos

As operações com instrumentos financeiros derivativos foram realizadas em bolsa, e seus valores assim como seus prazos de vencimento, estão demonstrados conforme segue:

a.

Composição da carteira

Futuros

Quantidade de contratos

Indexador Compra Venda

Posição líquida Valor de referência Faixas de vencimento

DI de 1 dia 68 (20) 48 4.749 Até 1 ano

DI de 1 dia 36 (26) 10 943 Acima de 1 ano

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

11

Em 31 de dezembro de 2012 não houveram saldos dos ajustes ativos ou passivos de Futuro apresentado no demonstrativo da composição e diversificação da carteira.

b.

Valor de mercado

Futuros –

As operações no mercado futuro são ajustadas a mercado conforme ajuste proveniente da BM&FBovespa.Os contratos de operações realizadas no mercado futuro de ativos financeiros e mercadorias são registrados em contas de compensação e ajustados a mercado conforme cotação divulgada pela BM&FBOVESPA S.A. Os ajustes desses contratos são apurados diariamente por tipo e respectivo vencimento e reconhecidos em lucros e/ou prejuízos com ativos financeiros e mercadorias, componentes de “Ganhos com derivativos” e “Perdas com derivativos”, respectivamente.

6

Margem de garantia

Em 31 de dezembro de 2012, o Fundo possuía margem depositada em garantia, representada conforme abaixo:

Tipo Quantidade Vencimento

Valor R$

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 46 07/09/2014 251

Total 25

7

Custódia dos ativos financeiros integrantes da carteira

Os títulos públicos federais e as operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais integrantes da carteira do Fundo são custodiados pelo Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (“SELIC”), os títulos privados são registrados na CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”) , os contratos derivativos encontram-se registrados na

BM&FBOVESPA S.A. e/ou na CETIP S.A. - Mercados Organizados e as ações de companhias abertas encontram-se registradas na BM&FBOVESPA S/A.

8

Valorização (desvalorização) a preço de mercado

Refere-se ao diferencial do valor de curva (custo corrigido) e de mercado para os títulos existentes na carteira na data do balanço. Para os títulos negociados no período, os diferenciais a mercado compõem o resultado realizado no período, e são refletidos na rubrica “Resultado nas negociações”.

9

Gerenciamento de riscos

a.

Tipos de riscos

Mercado

O valor dos ativos que integram as carteiras pode aumentar ou diminuir de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado. Em caso de queda do valor dos ativos, o patrimônio do Fundo pode ser afetado negativamente. A queda nos preços dos ativos

integrantes da carteira do Fundo pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia de que não se estenda por períodos longos e/ou indeterminados.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

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Derivativos

Consiste no risco de distorção do preço entre o derivativo e seu ativo objeto, o que pode ocasionar aumento da volatilidade do Fundo, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operações, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas ao cotista. Mesmo para fundos que utilizam derivativos para proteção das posições à vista, existe o risco de a posição não representar um “hedge” perfeito ou suficiente para evitar perdas ao Fundo.

Sistêmico

As condições econômicas nacionais e internacionais podem afetar o mercado resultando em alterações nas taxas de juros e câmbio, nos preços dos papéis e nos ativos em geral.

Crédito

Consiste no risco de os emissores dos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do Fundo, por falta de capacidade financeira ou por indisposição, não honrarem o compromisso de pagar o principal ou qualquer parcela de juros de sua dívida.

Liquidez

A manutenção de um nível suficiente de liquidez no Fundo deve prever a cobertura das fontes potenciais de risco de saída de recursos. As fontes de risco mais relevantes são: os resgates realizados pelos cotistas, o nível de concentração dos cotistas e as variações financeiras dos ativos/derivativos existentes na carteira do Fundo.

b.

Controles relacionados aos riscos

De forma resumida, o processo constante de avaliação e monitoramento do risco consiste em: • Estimar as perdas máximas potenciais dos fundos por meio do VaR (“Value at Risk”) e atribuir

limites em VaR definidos com base nas exposições potenciais esperadas para carteira;

• Definir parâmetros para avaliar se as perdas estimadas estão de acordo com o perfil do Fundo, se agressivo ou conservador;

• Avaliar as perdas dos fundos em cenários de stress; e

• A apuração diária do risco do mercado é reportada aos gestores dos fundos, e eventuais desenquadramentos em relação ao limite em VaR estipulado, devem ser ajustadas no prazo de até 24hs.

10

Emissão e resgate de cotas

a.

Emissão

O valor da cota é calculado diariamente. As emissões são processadas com base no valor da cota de fechamento apurado no dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelos investidores, na sede ou dependências do Administrador.

b.

Resgate

Os resgates são processados com base no valor da cota de fechamento apurado no dia do recebimento do pedido. O pagamento do resgate será efetuado no primeiro dia útil subsequente à data de conversão das cotas.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

13

Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do fundo, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o Administrador poderá declarar o fechamento do fundo para a realização de resgates, sendo obrigatória a convocação de Assembléia Geral Extraordinária, no prazo máximo de 1 dia, para deliberar, no prazo de 15 dias, a contar da data do fechamento para resgate, sobre as seguintes possibilidades:

i. substituição do administrador, do gestor ou de ambos;

ii. reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate; iii. possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários; iv. cisão do fundo; e

v. liquidação do fundo.

11

Remuneração da Administração

De acordo com seu regulamento, o Fundo não paga ao Administrador taxa de administração, pelos serviços prestados para a manutenção e funcionamento do Fundo, incluindo a gestão, consultoria de investimento, tesouraria, controle e processamento dos títulos e valores mobiliários, distribuição e escrituração de cotas.

12

Prestadores de serviços

Os serviços são prestados por:

Custódia: Banco Cooperativo Sicredi S.A.

Controladoria: Banco Cooperativo Sicredi S.A. Escrituração: Banco Cooperativo Sicredi S.A.

Gestão: Quantitas Gestão de Recursos S.A.

Tesouraria: Banco Cooperativo Sicredi S.A. Distribuição de cotas: Banco Cooperativo Sicredi S.A.

13

Partes Relacionadas

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o Fundo realizou operações compromissadas cuja contraparte era o Banco Cooperativo Sicredi S/A, Administrador do Fundo. As características das respectivas operações estão demonstradas a seguir:

(14)

Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

14

Mês/Ano

Operações compromissadas realizadas com partes relacionadas/total de operações

compromissadas Volume médio diário/patrimônio médio diário do fundo Taxa média contratada/Taxa SELIC jan/2012 100,00% 25,6336% 99,9950% fev/2012 100,00% 25,5526% 99,9929% mar/2012 100,00% 22,3682% 99,9896% abr/2012 100,00% 18,2942% 99,9943% mai/2012 100,00% 15,6965% 99,9964% jun/2012 100,00% 13,2317% 99,9923% jul/2012 100,00% 24,5594% 99,9935% ago/2012 100,00% 23,6679% 99,9978% set/2012 100,00% 22,1058% 99,9993% out/2012 100,00% 20,6304% 99,9130% nov/2012 100,00% 12,0017% 100,0000% dez/2012 100,00% 8,7412% 99,9225%

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Tributação

a.

Cotista

Imposto de renda

O cotista do Fundo é fundo de investimento em cotas de fundos de investimento dispensado da retenção do imposto de renda na fonte sobre resgates, nos termos da Instrução Normativa SRF n° 25/01, art. 35.

Imposto sobre operações financeiras

Os resgates, quando realizados em prazo inferior a 30 dias, estarão sujeitos à cobrança de IOF. A alíquota do IOF será de 1% ao dia sobre o valor do resgate, limitado a um percentual do rendimento da operação, e decrescente em função do prazo da aplicação. Para os resgates efetuados a partir do trigésimo dia da data da aplicação, não haverá cobrança de IOF.

b.

Fundo

Imposto sobre operações financeiras

De acordo com o Decreto nº 6.306/07 - Regulamento do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (RIOF) e alterações posteriores, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) deve ser calculado, nas operações com

derivativos realizadas pelo Fundo, à alíquota de 1% sobre o valor do contrato ajustado, na aquisição, venda ou vencimento de contrato derivativo que resulte em aumento da exposição cambial vendida ou em redução da exposição cambial comprada.

A situação tributária acima descrita pode ser alterada a qualquer tempo, seja através da instituição de novos tributos ou da alteração das alíquotas vigentes.

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Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

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15

Rentabilidade

a. A rentabilidade nos últimos exercícios foi a seguinte:

Rentabilidade Benchmark CDI - CETIP Patrimônio líquido médio Data (%) (%) (R$)

Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 9,14 8,41 2.005

Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 11,05 11,59 4.309

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.

b. A evolução do valor da cota nos últimos doze meses, as respectivas variações acumuladas para cada mês, a evolução do benchmark e o patrimônio líquido médio mensal, foram as seguintes:

Exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Rentabilidade em % CDI – CETIP em % Data Valor da cota R$ Mensal Acumulada Mensal Acumulada

PL médio R$ 31/01/2012 1,5329007 0,97 0,97 0,89 0,89 2.018 29/02/2012 1,5477340 0,97 1,95 0,74 1,64 1.995 31/03/2012 1,5631474 1,00 2,97 0,81 2,46 1.969 30/04/2012 1,5734728 0,66 3,65 0,70 3,18 1.898 31/05/2012 1,5814395 0,51 4,17 0,73 3,94 1.851 30/06/2012 1,5943825 0,82 5,02 0,64 4,60 1.807 30/07/2012 1,5987052 0,27 5,31 0,68 5,31 2.090 31/08/2012 1,6160612 1,09 6,45 0,69 6,03 2.081 30/09/2012 1,6244156 0,52 7,00 0,54 6,60 2.065 31/10/2012 1,6304904 0,37 7,40 0,61 7,25 2.055 30/11/2012 1,6440509 0,83 8,30 0,54 7,84 2.034 31/12/2012 1,6569119 0,78 9,14 0,53 8,41 2.005

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Política de distribuição dos resultados

Os resultados auferidos são incorporados ao patrimônio, com a correspondente variação do valor das cotas, de maneira que o condômino deles participe proporcionalmente à quantidade de cotas possuídas.

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Política de divulgação das informações

A divulgação das informações relativas ao Fundo é efetuada na forma prevista e constante na regulamentação em vigor.

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Demandas judiciais

Não há registro de demandas judiciais ou extras judiciais, quer na defesa dos direitos do cotista, quer desse contra a Administração do Fundo.

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Sicredi - Fundo de Investimento Multimercado Alocação Longo Prazo

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

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Informações adicionais

a. Informamos que o Administrador, no exercício, não contratou nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes relacionados aos fundos de investimento por ele administrados que não aos serviços de auditoria externa referentes a estes fundos. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios

internacionalmente aceitos, quais seja o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

b. O Diretor e o Contabilista responsáveis pelo Fundo são os seguintes:

Júlio Pereira Cardoso Junior Rodrigo Mancuso

Diretor Contador CRC-RS 71.614/O-8

Referências

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