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Direito Previdenciário Maratona INSS. Prof. Carlos Mendonça

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Texto

(1)

Direito Previdenciário

Maratona INSS

(2)

TCE – PR 2016 (Auditor)

1. Considerando a jurisprudência do STF, assinale a opção correta acerca do sistema tributário nacional.

A) Município pode instituir contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração dos servidores públicos municipais para custeio do regime próprio de previdência, devendo, entretanto, os trabalhadores temporários e comissionados contribuir para o RGPS. B) Conforme o entendimento do STF, dado o pacto federativo celebrado pela República Federativa do Brasil, é possível a não incidência de contribuições previdenciárias sobre servidores e empregados públicos municipais.

(3)

Justificativa

Lei 8.213/91

Art. 11, I, g, o servidor público ocupante de

cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a

União, Autarquias, inclusive em regime especial,

e Fundações Públicas Federais.

(4)

2. A respeito da natureza, dos princípios, das

regras e do histórico da seguridade social,

assinale a opção correta.

a) O STJ admite tanto a desaposentação quanto

o despensionamento, espécies de renúncia ao

gozo de benefício vigente em proveito de

benefício mais vantajoso, sem que haja ofensa

ao princípio da solidariedade.

(5)

STJ - REsp 1515929 RS

“PREVIDENCIÁRIO. DESAPOSENTAÇÃO. DIREITO PERSONALÍSSIMO. BENEFÍCIO NÃO REQUERIDO PELO TITULAR DO DIREITO. ILEGITIMIDADE ATIVA DE SUCESSOR PREVIDENCIÁRIO. CONFIGURAÇÃO. 1. A autora, titular do benefício de pensão por morte de seu marido, pretende renunciar à aposentadoria do de cujus e requerer outra mais vantajosa, computando-se o tempo em que o instituidor da pensão, embora aposentado, continuou a trabalhar. 2. A desaposentação constitui ato de desfazimento da aposentadoria, pela própria vontade do titular, para fins de aproveitamento do tempo de filiação para concessão de nova e mais vantajosa aposentadoria. 3. Trata-se de direito personalíssimo do segurado aposentado, porquanto não se vislumbra mera revisão do benefício de aposentadoria, mas, sim, de renúncia, para que novo e posterior benefício, mais vantajoso, seja-lhe concedido. 4. Os sucessores não têm legitimidade para pleitear direito personalíssimo, não exercido pelo instituidor da pensão (renúncia e concessão de outro benefício), o que difere da possibilidade de os herdeiros pleitearem diferenças pecuniárias de benefício já concedido em vida ao instituidor da pensão (art. 112 da Lei 8.213/91). Recurso especial improvido. ”

(6)

b) As contingências sociais que interessam à

previdência social são aquelas que repercutem

negativamente

na

vida

econômica

do

trabalhador e decorrem de fatores involuntários,

como a invalidez, a idade e a doença.

(7)

c) A seguridade social caracteriza-se pela

contribuição direta do beneficiário do seguro

social,

embora

se

admitam

benefícios

assistenciais como o seguro-desemprego.

(8)

d) O princípio da previdência social que visa

conciliar a universalização, objetiva e subjetiva,

do seguro social com a capacidade econômica

do Estado, de modo a cobrir os riscos sociais

reputados mais relevantes, é o da seletividade.

(9)

e) CF veda peremptoriamente a concessão de

anistia e remissão de contribuições previdenciárias.

Justificativa: CF/88, art. 195, § 11.

É vedada a concessão de remissão ou anistia das

contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e

II deste artigo, para débitos em montante superior

ao fixado em lei complementar.

(Incluído pela

Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

(10)

3. Assinale a opção correta a respeito do custeio

da seguridade social.

a) Para o trabalhador filiado ao RGPS, não incide

contribuição

previdenciária

sobre

o

terço

constitucional de férias.

(11)

b) Em procedimento de aferição indireta para se

determinar o valor do movimento real de

remuneração dos segurados a seu serviço, do

faturamento e do lucro, durante o exame da

escrituração contábil ou de qualquer outro

documento da empresa, caso se constate

divergência entre a base de cálculo do tributo

devido e o efetivamente registrado, o ônus da

prova será da fiscalização previdenciária.

(12)

Justificativa

Lei 8.212/91

Art. 33, § 6º Se, no exame da escrituração contábil e

de qualquer outro documento da empresa, a

fiscalização constatar que a contabilidade não

registra o movimento real de remuneração dos

segurados a seu serviço, do faturamento e do lucro,

serão

apuradas,

por

aferição

indireta,

as

contribuições efetivamente devidas, cabendo à

empresa o ônus da prova em contrário.

(13)

c) A COFINS, por incidir sobre o faturamento,

não alcança as receitas provenientes da locação

de bens móveis.

SÚMULA N. 423-STJ. A Contribuição para

Financiamento da Seguridade Social – Cofins

incide sobre as receitas provenientes das

operações de locação de bens móveis.

(14)

d) Para que as contribuições para a seguridade

social sejam legalmente válidas, é imprescindível

que sua instituição se dê por meio de lei

complementar, ainda que as fontes de custeio

estejam expressas na CF.

CF/88, art. 195, § 4º A lei poderá instituir outras

fontes destinadas a garantir a manutenção ou

expansão da seguridade social, obedecido o

disposto no art. 154, I.

(15)

e) A contribuição para o Seguro de Acidentes do

Trabalho é devida pelas empresas para o

financiamento exclusivo dos benefícios por

invalidez.

(16)

4. Em abril de 2013, Jeane sofreu um acidente de

trabalho, e o médico da empresa na qual ela

trabalhava considerou-a incapaz para retornar a

suas atividades e aconselhou-a a solicitar sua

aposentadoria por invalidez. Representada por um

advogado, Jeane ingressou diretamente em juízo

com

ação

previdenciária,

pleiteando

a

aposentadoria por invalidez.

(17)

Jurisprudência

O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão plenária

nesta quarta-feira (27), deu parcial provimento ao

Recurso Extraordinário (RE) 631240, com repercussão

geral reconhecida, em que o Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS) defendia a exigência de prévio requerimento

administrativo antes de o segurado recorrer à Justiça para

a concessão de benefício previdenciário. Por maioria de

votos, o Plenário acompanhou o relator, ministro

Luís Roberto Barroso, no entendimento de que a

exigência não fere a garantia de livre acesso ao Judiciário,

previsto no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição

Federal, pois sem pedido administrativo anterior, não fica

caracterizada lesão ou ameaça de direito.

(18)

a) segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é prescindível para a admissibilidade da ação previdenciária interposta por Jeane.

b) a data de início do benefício da aposentadoria por invalidez será a data da juntada aos autos do laudo pericial em juízo.

c) caso Jeane necessite de assistência permanente de outra pessoa, o valor da aposentadoria será acrescido de 25%, ainda que o valor do benefício atinja o limite máximo.

d) se for considerada apta para outro tipo de trabalho pela previdência social, a despeito de sua situação cultural e econômica, Jeane não terá direito à aposentadoria por invalidez.

e) a aposentadoria por invalidez requerida por Jeane poderá ser cumulada com o auxílio-acidente.

(19)

5. Cada uma das opções abaixo apresenta uma situação hipotética a respeito da pensão por morte, seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção que apresenta a assertiva correta, considerando que todos os indivíduos mencionados sejam filiados ao RGPS.

a) Carla era dependente de José, falecido em 1994. À época do óbito, a lei estabelecia que a pensão por morte devida a Carla correspondia ao montante de 50% do salário-de-benefício de José. Em 1995, nova lei aumentou o percentual da pensão para 100% do salário-de-benefício. Nessa situação, Carla tem direito à revisão de seu benefício.

(20)

b) Jorge, vítima de um tsunami no norte da

Oceania, era companheiro de Nicole. Nessa

situação, Nicole tinha direito à pensão provisória,

enquanto estivesse em curso o processo de

reconhecimento de morte presumida para fins

previdenciários, no qual, para conceder a prestação

previdenciária, a justiça federal teria de declarar a

morte presumida de Jorge.

(21)

Justificativa – Lei 8.213/91

Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória, na forma desta Subseção.

§ 1º Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqüência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória independentemente da declaração e do prazo deste artigo.

§ 2º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

(22)

Decreto 3.048/99

Art. 112. A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida:

I - mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão; ou

II - em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil.

Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa imediatamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

(23)

IN 77/2015

Art. 380. Nas situações de morte presumida relacionadas no art. 112 do RPS, a cada seis meses o recebedor do benefício deverá apresentar documento da autoridade competente, contendo informações acerca do andamento do processo, relativamente à declaração de morte presumida, até que seja apresentada a certidão de óbito.

(24)

c) Vânia e Jaime estavam separados havia dois anos

quando Jaime, que não possuía descendentes, morreu.

Nessa situação, dada a manutenção do vínculo

matrimonial, presume-se a dependência econômica de

Vânia, que, por isso, teria direito à pensão por morte.

Lei 8.213/91, Art. 76, § 1º O cônjuge ausente não exclui

do direito à pensão por morte o companheiro ou a

companheira, que somente fará jus ao benefício a partir

da data de sua habilitação e mediante prova de

dependência econômica.

(25)

d) Miguel tem três anos de idade e seu pai, Rômulo, faleceu em 20/2/2015. Lúcia, sua mãe, solicitou o pagamento da pensão por morte para Miguel em 20/11/2015. Nessa situação, o benefício será devido desde a data do requerimento da pensão, uma vez que transcorreram mais de noventa dias entre o óbito e o requerimento.

e) Mara é pensionista de Sandro, que, quando faleceu, era aposentado por invalidez e gozava do adicional de 25% sobre o valor do benefício, já que necessitava de assistência permanente. Nessa situação, o valor da pensão por morte para Mara deve englobar o referido adicional.

(26)

Gabarito

1 A

2 D

3 A

4 C

5 B

(27)
(28)

Referências

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