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O SR. SOSE AMÉRICO PARLAMENTAR PAGINA 3

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,., l & u jV

A MEDICINA E

AS CRIANÇAS

PAGINA 3

ACEITA A CANDIDATURA

O SR. SOSE AMÉRICO

PAGINA 3

A CRÔNICA

PARLAMENTAR

PAGINA 3

Edição de Hoje:

1 2

PÁGINA

50 Centavos

D Diário Carioca í

^mmm^ Fundaaor : J. E. DE MACEDO SOAKKS %,

"ACORDO

DOS

4

GRANDES

PAGINA 4

Sexta-Feira

6 DE DEZEMBRO DE

1 946

ANO XIX RIO DE JANEIRO

Diretor HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

PRAÇA TIRADENTES N.u 77 N.° 5.G60

JUAREZ TAVORA

G. VA

0

RGAS

0W%

O ministro Kuul Fernandes

Nomeado

o Sr. Raul

Fernandes

Exatamente como antecipou o DIÁRIO CARIOCA, na sua edição de ante-ohtem, o pre-sldérite Cutra fez ontem o con-vlte dir£to o oficial ao sr. Raul Fernandes para integrar seu Ministério, ocupando a pasta das Relações Exteriores.

Ao completar a rèccniposl-cão ministerial, dentro dos mol-tícs previamente estabelecidos, segundo cs qualn visava a có labòraçãó des elementos cios principais partidos deniocra. ticos — o presidente Ou-tra reforça sc<u governo, nao ;o cem uma figura proe-mineiitc da UDN, mas sobre-tudo cem um brasileiro - de méritos excepcionais, como. sem favor, è o sr. Raul Fernandes

Deve ser registada aqui a

im-Getulio Faz

Contrabando

de Armas

P. ALEGRE, 5 (Asapress) --O coronel Guarani Frota deu uma entrevista a um matutino acusando o sr. Getulio Varga: de estar preparando a guerra civil, concluindo cem as se-Riiintes palavras: "Tenha mais cuidado, em seu próprio bene-ficio, quando for expandir seus recalques, lenha mais cuidado porque já é do ccnhccimcnto do serviço secreto que. por S. Borja e Cruguaiana, está sen do contrabandeado armamento argentino, cm troca de pneus. Trata-se de armamento moder-uo que está sendo escondido em vários municípios,

inciUbi-Ve o de Soledade.

Tara tramar a guerra civil o sr. Getulio vai prometendo aos humildes tudo o que não lhes deu".

DOIS ACONTECIMENTOS EM ROMA — A fa. musa coluna erguida pelo Imperador Tra-jano Mar-eus, no ano de 80, é aliviada da proteção anti-acrea que a defendeu durante a guerra. O Papa bcatifica 29 dos muitos cristãos massacrados na

China durante n perseguição de 1900.

®

(ACME — DC, aerco) '*$>£ ^SS^**'** 'Ia?!».

pressão predominante em todos os círculos, nesses dias que an-cecederam o convite ora feito ao sr. Raul Fernandes: cie forma unanime, prevalecia a opinião de que não havia, no Brasil, ninguém mau lnüiíadu para o Itamarati.

Eim relação & po:se do sr. íãeiuI íen.cxdcv, podemos adiantar quo não se dará antes da próxima semana. Só de-pois da publicação do decreio de nomeação no "Diário CH-clal", a s:r ícila hoje ou ama. f íha, realizar-se-á. aquela sole-.lidado, em dia previamente

tnunciado.

EM DUVIDA A CONSTITUCIONALIDADE

DO ABONO AO FUNCIONALISMO PÚBLICO

As duas princesas imperiais da Grã-Bretanha juntas numa peça dos seus aposentos que dão frente para o monumento á Rainha vitoria, f' — '"o -•> «-"-v bi''"«teca privada, bem

numerosa, aliás. (ACME — DC, aéreo)

Nove Tisiólogos Discutem a

Tuberculose em Mesa Redonda

Os resultados de nossa campanha contra a tuberculose, dia a dia, estão sendo conhecidos do publico em geral. Sua repercus-são foi além de toda a expectativa, pois conseguiu mesmo cha_ mar a atenção dos poderes competentes para o angustloso pro-blema, um des mais graves entre todos os problemas no parti-cular da defesa da saúde do povo.

Realizou-se, ontem, no auditório do Ministério de Educação c SáUde uma nissa redonda sobre o problema por nós ventilado durante m-ses consecutivos, chegando-se a cenelusão unanime pelas medidas por nós apontadas como mais necessárias e ime-diatás,

Fizeram parte da citada mesa redonda, alam do professor Manuel de Abreu, que a presidiu, os drs. Alberto Renzo, dir.-tor do Departamento de Tuberculose, Aloisio de Paula. Regtnaldj Fernandes diretor do Hospital Miguel Pereira, Antônio Ibiapina, Fernando Carneiro, medico tisiologista do Instituto dos Comer-c'~'-ins J-r~-> Pinto. Gil Ribeiro e Alcides Lopes, irjiclando-se o debate com a palavra do diretor do Departamento de

Tu-Ainda ontem, a Comissão de Finanças nfio decidiu se concede ou nao o abono de Natal ao funcionalismo4 publico.

INCONSTITUCIONAL? Anlcs de apreciar o mérito dr " questão, prevaleceu a preiinn nar, levantada pelo deputam, AUorhàr Baleeiro, no sentiun de ser ouvida a Comissão u. Constituição e Justiça, sobre a ctmstituclonaüdade do aUo-no a ser concedido.

Entendeu o representante baiano que o abono era uma modalidade de aumento de ven-cimento3, e, sendo assim, ia do encontro ao que dispunno o parágrafo segundo do artl-go G7, cia Constituição.

Por este dispositivo constltu-clonal, a iniciativa das leis que aumentem os vencimentos do* servidores pubMcos é da competência exclusiva do pre-sidente da Republica. ? Ao decidir unanimemente a Comissão de Finanças pela ne-cessldade do pronunciamento, prévio da Comissão de Justiça, sobro a constltucionalidade ou lnconstituclonaMdade da ma-teria em debate, ressaltou seu presidente, deputado Artur ae Souza Costa, o compromisso de tudo fazer por que a deci-são de ordem jurídica fosse to-mada na reunião de hoje, aa-qucla Comissão.

So isso se verificasse, contl. nuou o sr Souza Costa, con-vocaria uma reunião extraorui-naria da Comissão de Finan-ças para hoje, á noite, quaneto,

BALEEIRO

LEVANTA

A QUESTÃO

^1 ^m ^^

- ^^B

O deputado Allomar Baleeiro enttlo, ficaria resolvido o

as-sumo.

DOIS PROJETOS PRIN-CIPAIS

Dois silo os projetos que vem prevalecendo sobre- tecios aqr.e les que concedem o abono de Natal ao funcionalismo

publl-Uni de'cs. de autoria do depu-tario Segadas Viana, reconvnda ciuc, para a conceisiio co abo-no, jejanv aproveitados os sul-cto» das verbas orçamentarias. õ outro, do deputado Oa-rl'*-Marlghcla, consta de uma emen-da substitutiva ao artigo ser;un-cio do projeto n.u 97, a.-«inado pelo líder trabalhista Gurptil Uo Amaral; d3 acordo com essa emenda, ao invés da autorização no governo para a abertura do credito necessário, o deputado Marighela recvnendn uma

"operação de credito"

limita-da a 3'10 milhões de cruzeiros.

No decorrer dos debates, acentuou o sr. Allomar Baleei-ro que, a ter de pBaleei-ronunciar-re ?obre os dois projetos, a Comts-:ão de Fiuanças só poderia dar "ji-cfercncia

ao que estabelecia .> processo das operações de cre-dito, por ireo que o aproveita, mento de verbas era lnconstitu-cional, na qualidade de estorno da verbas.

No art. 75, da Constituição le 18 de setembro, lia-se:

Art. 75 — São vedados o es-torno de verbas...

"S/Í O PA ELO"

Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO BRANCO. 114 6.' DIREI ORES

Dr José Maria Whilaker

Dr Erasmo Teixeira de Assumpção Dr. J. C. de Macedo Soares

# ti * *

INUNDAÇÃO E ESPORTE — Em Londres, as chu-vas torrenciais e a elevação do nivel do Tâmisa ocasionaram enchentes. Dois exemplos esportivos: o hipodromo de Windsor está, como se ve, com a pista pesada demais; este jogador de rugby, de-pois do jogo mais parece uma estatua de lama.

(ACME — DC, aerco)

OS DEBATES

— Q-::mtos óbitos anuais as-«inalam as estatísticas nas cida-deu di Brasil?

RJ2NZU — As cidades rio Bra-sli apresentam uma mortalidade muito elevada, oue varia entre i"i> e rnn ,.,„¦ 100.000 liabitan-tes. Curitiba, 120; S. Paulo. 140; Belo Horizonte. fiOO: rRio 340: Horto Alegri?. Ulo Cirande, Santos, Recife. Baia. Vitoria, mi-tre >-00 e SOO por 100.000. Em media 300 por 100.000 habitiui-te?.

— Quantos tuberculosos

exktem" ... .

CARNEIRO — Para cada flbt to existem 5 doentes. Temos, pois, em 10.000.000 de habltan-tes urbanos (cidadeu pequenas, medina c. prandeé), cerca. de .'10.000 óbitos anuais o JõO.OOO doentes de tuberculose.

!! — Que prnsn sobre .-v ntuai progressão da endemia. stas c:iu-sas f» rpnpeiYucnclcis?

RÉGrNÀtiDÒ -- Nos ultlmoa 10 anos os Iiidicea de infecção morbldade e mortalidade nios-trarn acentuada progrressão d:i endernla. causada pela maior : .m'a <C«*nclue na 8l Pag.),

^> § iiMtlIlMÉÉliilwTiliirtM-riirH i*— '«, a,.,. iiÍw^ltÍÍWSfw'<i T $J>Tttr fex*4'<- - s

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fA Verdade

Sobre Custo

Histórico

Tentando an-iinar-Se ã palavra honrada cie uni chc.o militar do tiinfnr presWsio nas tile.ras e na vida civil, o sr. Getulio Va.K-is. na sua entrevista autt>Tdesnisntl-do (|c seus ataques ás classes iir-ma..is. tentou envolver, oomo tcEl^iiuuina a seu favor, o i,-eiiK-ral Juare/, Ta vota, e-ScievcnUo. na..ue.'c st ti comunicado;

'"li/m todo euso, posici citar ai-S-titnn.s pressões r,ue meti sròvtr.io ..oireu, c entro outras a lelatlva a unia sentença do Supremo T. 1-bunul Federal oue solucionava em definitivo a u'-estão co custu historiei... o ilu.t;e general Jua. rez Tavora, um heróico pioneiro des.a campanha, podia tcit.tnu-iiliur qutinlo lutni) por fS-Se prin-clpió. E o caso é tão vital para o Brasli uuc representa a elcwi-ção a mula d0 dobro da todas as tarifas doa gerviçòa públicos".

DIÁRIO CARIOCA procurou Imediatamente o K^nerui Juarez Tavora, a fim cie recolher o seu depoimento, em entrevista. Da-da a Importância do assunto, o ilustre militar preferiu divulgar unia declararão iinirita sobre o mesmo.

A RESPOSTA

E do seguinte teor a resposta escrita do liustro general;

"I — invoca S. Excla. o er. uehador Getulio Vargas o meu testemunho eóbré enlsotllo li^a. do a aitlculdades çbrgldas nitre seu Governo e o capitalismo lu-ternacionàl, representado por etu-prCcas concessionárias do servi-<:os Uo utilidade publica no Bra-sll.

NAÒ KOI O CUSTO HISTO. RICO

2 — Hone-ta e Ilsamente dou de publico esse testemunho In-

vocado.-— O cplrodlo é real; n»s não versou — como afirma s. Bxeln. sobre a adoção do "critério de

' ^Ir^SoS—-M mrx l> 3/1

Vvf^ fi

5 ex-dltador largas custo histórico", para a base da remuneração do capital daquelas empresas, nia5 sobre o "paga-mento de tax-an devidas por uma delas, a titulo de utilização, íís-calizãeão, assistência t'-cnica * estat:stica'' — conforme diEposi-t:ões do Código de Águas, regula-das pplo L>. L. n. L'4.tíío do ll-VII-34.

INTERVEIO PARA EVITAR O ABUSO

— Nele interferi, incidente-mentp, como amigo pessoal da alguns funcionários da Divisão dc Agutis do M. da Agricultura, em determinada fase ds sua tra-initn-.-ão administrativa, para evi. tar a consumação, cm psr. jiccti-va. de grave lesão ao erário ou-bllco.

PASSES DE MÁGICA DITA-TO RIAIS

Surgiu dessa interferência a criação do Conselho N. de Águas e Eneigia Elétrica, or-gfto que pasmaria a orientar 0

(Conclue na 81 Pag.)

A princesa herdeira britânica, Elisabeth que completa 20 anos, enquanto sua irmã, Margaret Rose,' tem 16 — prstica a filatcha e ai está debruçada sobre novos espécimes para sua

coleção. (ACME-DC, acreo)

Agamenon Segue o Exemplo

do Ditador em Pernambuco

Não existe o menor fundamento de o.ue o sr. Neto Campeio ao avistar-se ante-ontem com o sr. Nejeu Ramos, h:uvesse res-pondido á indagação sobre a "viabilidade" de um'"tertius" para Pernambuco, dizendo:

Já é tarde, mas é possível.

Antes, pelo contrario, o sr. N;-to Campeio não admitiu a hi-potese relativa ao "tertius" para o governo coiutitucional do Estado.

FALA O SR. JOÃO CLEOFAS

A propósito dessa noticia, ontem divulgada por um vesperU-no desta capital, declarou-vesperU-nos o sr. João Cleofas que licompa-nhou o sr. Neto Campeio, na visita de desprdida ou? o ex-ministro da Agricultura fez ao presidente da Rerutlíca:

Referindo-se ao assunto, declarou o sr. Nereu Ramos que, desde o Inicio, fora favoravsl ao "t.-rtius" para Femambu-co, ao que respondeu o sr. Neto Campeio que. nor seu lado de inicio não era candidato; agora, porém, era tarde a id£ía de" um candidato unlco.

ACUSAÇÕES INFUNDADAS A seguir, indagamot, do sr. João Cleofas sobro a situação das prefeituras em Pernambuco, o que tem sido mot.vo para violentos ataques do sx. Aga-memncnn Magalhães ao atua', interventor federal, general Dermeval Peixoto. Respondeu-nos o representante peinam-Ducaiio no Congresso Fedcial.

— O sr. Agamemnonn Maga-Ihães não apresenta um exem-pio concreto de arbitraneuaoe praticada pelo atual governo do meu Estado. Seus ataque*

limitam-se a referenda* de or_ riem gerai; quanto aos fatos, no en.anto, .-ão esquecidos sem-pre nas acusações,

DONCS DE MUNICÍPIOS De re;to — continuou o en-trovlstado — o que sp poos.i em Pernambuco ó simpies: o nu»! o general Dermeval Pe-xoto tem feito è substituir aqueles prefeitos fai-nsos e atrab;.-arios, quo, durante anos, vim pra_ ticando todos os decatino= a frente dos seus muni-ipos. M.us ainda: vários destes preielios

(2)

^^1,^1^^ "*.";-.¦"¦-;l*— BHH!?».

Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 6 de Dezembro de 1946

DIÁRIO CARIOCA

Bídault N ao Conseguiu Ser Eleito Ainda

Ontem Presidente da Republica Francesa

Braden Continua a

Merecer Confiança

ESPERA-SE UM ACORDO EM TORKCf

DE HERRÍOT E I.E0N BLÜN

PARIS. 5 (Por Joréph W. Grigg, da UP) — O sr. Geor-gc-s Bidault íracassou em seu propósito do ser eleito "pru-in.er" pela Assembléia Nacio-nal, pois apenas obteve 240 vo '.os dog 31 quo precirava paru t>a:r tríunfantè. Por outro Ia do o republicano independente sr. Claudlus Petit, teve 21 votos. Dos C01 representantes; votaram 2G1 e abstiveram-se 337. Mui-to antes de quie fo:se efetuada a eleição na Assembléia Nacio-nal, que reuniu-se as 17 hora.»

Republicana Esquerdista, e a de Leon B'.um, socialista.

A derrota Infligida a BldaUí foi pior que a infligida ao co-ihunistá Ma'iricü Thorez. Bi-ilãült precisou de setenta vetou para, a necessária ma-oria ao--o-luta, mas Thorez perdeu por 51 Uma' vez eleito o nov-.i "pre-micr" cia França, este i-eria apresentado .1 Câmara depoi* do sexta-feira. En.ão forma, na sou gabinete e redigiria um programa para apresentar â apreciação da Assembléia na so tinha a certeza de quo ti\. i terça-feira, dia 17 de dezembro. dault, não triunfaria porque noa

partidos .socialistas, comunistas e a União Republicana da Es-querda haviam anunciado que nao votariam no candidato no MRP alem disso, o Partido Co ,, muhlsía fez saber qu« Havia

cancelado a candidatura de seu «ecretario geral, sr. Maüricu Thorez, ao cargo de chefe a-governo sem dar os motivos pa-ra tal decisão,

Depois dc. anunciar o resuj (ado da votação, o presidem; da Assembléia, sr. Vincent Au-rlol, declarou áos deputados set Impossível continuar na pre-t-ente situação, pelo que vem fazer todos os esforços jossi-veis para dar á França um novo governo, na próxima se-mana.

As espera nças para um pro-ximo acordo imedlatamanie centralizam-se sobre a tlijura do sr. Eduaro Hcrriot. da Uniàci

O sr. Vicente Auriol, depois da sessão do hoje palei trou ébni Hrrriot e mais tarde vera os U-deres comunistas Thòtéz e du cios, bem como o presidente d" MRP, sr. Schumann,

Amanhã pela manhã, o sr. Vlcent Auriol conferenciara com lideres dos partidos da ala direita e do centro.

Até agora o sr. Herriot níu indicou qunl a sua atitude, pi rem ha a esperança, de qur aceite sua candidatura jâ que o candidato socialista e ex-pri-cheiro ministro, sr. Fciix G-uclln não conta com o apoio tio MRP.

Reina a crença de que st Herriot aceitar o poõto tentara forma, um governo de coalizão na base mais ampla possível.

Os partidos socialistas, co. munlsta e MRP convocaram uma reunião secreta logo apó-o encerramentapó-o dapó-os trabjihos da Câmara;

0 REGIME DE FRANCO

CONDENADO

NA ONU

0 PREÂMBULO DO PROJETO DE

RESOLU-ÇÃO ONTEM VOTADO

LAK.E SUCCESS. 5 (U P.) — E' o seguinte o texto do preâmbulo do projeto de re-üoluçao sobre a Espanha, co-mo licou provisoriamente redi-gido pelo sub-comíte do Comi-te l-òUtico e de Segurança das Nações Unidas:

"Os

povos das Nações Unidas em São Francisco. Polsdam e Londres condenaram o regime Je Franco na Espanha c décr-diram que enquanto esse regi-me exitlr a Espanha não se-ra admitida nas Nações Uni-das; (continuação em parte cta proposta polonesa.), em maio e junho de 1046 o Conselho dc Segurança realizou investiga. i,õos soDre as medidas adi-ciouals que poderiam tomar us Nações Unidas, o sub-comlte encarregado da investigarão determinou, unanimemente, que:

a — em sua origem, natu-vczti, estrutura e conduta geral o regime de Franco é uin regi-me fascista; copiado e esta-beiecldo em grande parte, grà. ças a ajuda recebida da Ale-manha nazista e da Itália las-cisia,

B — Durante a longa luta das Nações unidas contra Hi-tler e Mussolim, Franco, upe-sar dos sisiematicos protestos aliados, prestou importante au-xi.io às potências inimigas.

l« — desde 1U41 a 1045 a Divisão Azul de ínlamaria da Legião lisparihoia de Volunta. rios e h esquadrilha de aviação "El Salvador" lutaram contra a Uuiáo Soviética na

frente orientai.

2- — no verão de 1040 a lis-punha apoderou-se de Tanger, violando o estatuto internacio-nal e devido ao lato de ser mantido um grande exercito espanhol uo Morrocos, grandes quantidades de forças aliacias

Foram Participar da

Convenção da E. D.

em Minas

para Belo Horizonte seguiram. ontem; pelo avião da rede urinei-ra da panair. do Burinei-rasil, o d.pu lado Hermes Lira, membro d:i Comissão de Constituição e Jüi-tli;a da Câmara Federal e o es cri tor Euill 1'arliat, candidato a vereador municipal nesta cidade São ambos dirigentes nacionais da ESqüerdà Demoertica c, nes. ta qual.daile, foram participar da Convenção nue esse partido rea-liza na capital mineira. De Pernambuco retornou pelo apa-velho da linha pernambucana o advogado e educador Aderbal Ju-rema. candidato a deputado estu-dtial em Pernambuco pela dissi ciência do PSD que apoia a can-didatüra Neto Campeio Júnior ao governo constitucional dauutli-Estado,

ADVOCACIA

TbA-BALHISTA

NAPOI.EAO FONÜAT Carmo, (iõ, i.° - 1.1-8188 ^VlSéíffiSíaíiteíl*.'

ficaram Imobilizadas no norte da Aí rica.

Provas documentais lncon-troversiveia estabelecem que Franco foi cu'pado de conspira-ção cem Hitler a Mussolim para fazer guerra com esses paises contra os Estados que durante a guerra mundial ss associaram como Nações

Unidas.

I''oi parte dessa conspiração que a plena bellgerancla na França fosse adiada até o momento em tiue seria mutua-mente acordado.

O stib-comltô lambem com-provou que a situação espa-nhola jâ conduziu a choques internacionais e termina dizen-do quo a existência e as alivida-des do regime de Franco cons. tituem uma situação suscetível dc pôr em perigo a manulen-ção ôa paz c sejmrapça inter-nacionais. (Continuação da parte da proposta colombia-na).

Emborn. grande numero de nações não possua relações dl-plomatlcas com a Espanha e outras esle.am dispostas a tom-per com tais relações com a Espanha. (Continuação da pro. posla dos Estados U" c.o^f. Os povos das Nações Unidas asseguram ao povo espanhol sua imutável simpatia e cordial acolhimento com que o esperam quando as circunstancias per-mitirem.seja admitido nas Na-ções Unidas".

RESUMO TELEGRAFICO 1NTERN ACIONAL (U. P.)

FRACASSADOS OS ENTENDIMENTOS

ENTRE A ITÁLIA E A IUGOSLÁVIA

0 Exercito Inglês — Desmobilização Russa —

A Situação na Itália — Acordo

Anglo-America-no — Redução de Armamentos •

na Espanha — Energia Atômica

em Jerusalém

Atentados

O ministro do Exterior da ¦ Itália, Piètro Nonni; declarou ao seu gabinete, ontem, que as negociações diretas entre re-preseiitantes italianos e ingos-lávos, haviam .fracassado, rela-tivamente a questões termo-riais o políticas, mas que os Iugoslavos haviam convidado a delegarão italiana a ir a Hei-grado a fim de discutir outros assuntos c' que o governo Ua-liano estava disposto a atender o convite, ('.ementando as ne-gociações ltalo-iugcslavas sobre a questão de Trieste o sr. Pie-tro Ncnni declarou que os re-sultados das negociações ha-viam sido limitados. A prono-sito o cristão-democrata. Co-nella. afirmou que a delegação itn'.iana para as novas dis-cussões devia ser composta principalmente de técnicos r não políticos, interpretando a sua opinião, os observadores Julgaram ser o ponto de vista do sr. Conella o melhor eme-jo de evitar o retorno a B?l-grado do líder comunista To-Bllatti.

O EXERCITO INGLÊS O lord presidente do Conse-lho da Inglaterra, sr. llerbert Morrison. declarou ontem na Câmara dos Comuns que a Grã-Bretanha estava ansiosa por reduzir os seus i-cmpronus-sos militares em todo o mim-do. O sr. Morrison acresceu-tou que desde jã. o governo ln-glés estava considerando a pos-sibilidade de reduzir as forças britânicas dentro do próprio llclno Unido, bem como ás' for-ças oe ocupação do Japão, cm yirt*u$j9 dq alio grau de esta bllieiade logrado naquele pais sob a ocupação aliada. O sr. Morrison terminou dizendo que os listados Unidos, o ge-ncrai Mac Arthur. a Nova Ze-Iándià. a Austrália e a Ind'a já haviam sido cientificados do pento de vista britânico.

DESMOCELIZÃÇAG RUSSA Noticias de Moscou anun-ciam que milhares de Ko'dadQS soviéticos — a trigesima cias-sã desmobilizaria até agera — estão chegando diariamente a seus lares, em toda a URSS, onde, dc acordo cem os jornais, existem dezenas dc empregos aguardando cada veterano. A partir da primeira ordem cie desmobilização, expedida seis scfhrhas após o fim das hosti-lidades européias, os jornais de Moscou têm tornado claro que o scldado Ivan teria todas as oportunidades para ficar en-trozado na intensiva campa-nha de após-guerra da URSS para recuperar o quc foi per-rtirto durante a guerra e para

P

AVANÇO NACIONALISTA

EM TODA A MANDCHURIA

Tropas Chinesas a 8 Quilômetros de Dairen

ciaram uma "poderosa ofensj-va" com 50.000 soldados numa NANKING. 5 — (De Walter

Logan, correspondente da U.P.) -- Despachos jornalísticos ex-tráoficjais informam que as tropas nacionalistas chinesas avançaram ato pontos situados a 8 quilômetros de distancia de Dairen, importante cidade e porto ela Mandchuria, evacuaria recentemente pelo exercite co-munista russo e agora em po-der dos comunistas chineses.

O jornal "Hsin-Min-Pao" diz num despacho datado de Muk-den que os comunistas chineses evacuaram Shln-Ho, 16 quilo-metros em linha reta de Dui-ren e King-Shien, a 8 quilome-iros de Dairen, sobre a estra-da de ferro maneichu. Acres-centa que os nacionalistas ecuparam ambas as cidades sem fazer um só disparo. Te-legramas enviados ao jornal "Kang-Pao" dizem que não se notaram indícios de que os co-munistas chineses se disponham a defender Dairen e a "Cen-trai China News" afirma que os comunjKtas estão empregan-do entre 50 e CO "juncos" e outras embarcações pequenas para evacuar Dairen e Porto Arthur para a região oriental da província de Shantung. Es-tas noticias, não obstante, não concordam com outras também publicadas, as quais dizem que i os comunistas chineseti li

iiü-frente situatla a 43 quilômetros da base do ancoragem da Ar-mada nerte - americana, em Tslng-Tao. Afirmam ademais que os aludidos "Juncos" estão sendo utilizados pelos comu-ni6tas para conduzir tropas de Dairen para essa frente.

Continuam dizendo esses ul-timos despachos que ss esta combatendo em Kiaoh-Sien e outras duas cidades do criente de Shantung. Outros despachos datadas de Feiping informam que os comunistas operam na região fronteiriça de Shansl-Hopei, tendo penetrado em sua ofensiva sobre Tayuan, capital da província de Shansl. Ou-tros 20.000 soldados comunistas estão avançando desde Wuan, na província de Honan, para incorporar-se & ofensiva de Tayuan.

A Central China News diz que 10.000 comunistas chegaram a Chung Yang, 13 quilômetros ao sudoeste de Tayuan, con-v.rgíndo sobre a cidade outras colunas mais. Esferas chegadas ao governo central dizem que a estrada de Tsing-Tao-Tsinan hav-ja sido recuperada pelos co-munistas, porém que as insta-lações se acham imprestáveis por enquanto devido A sabota-gem c atos dc vandalismo dos próprios comunistas.

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levar a\^..c .—uieute o

I'l »- L, -'• '--U iltl Jll*.tllot.i. jUi C*wlUiMi í*0l *v«...Uu* li y Lii-t-t.il vi 1/1 il LjClui.

A ÜUL.lyAÜ UA i.MJlA

O pi .meu o nuiu-uo jV.noe c a 111.o-^O cio yuü.n^^o cae.Vcl.i... oiitein re-iiiuva Ui^.s de ti..ao no-rui com a a^*Cb*i^»J-^ luuuti, ua» citou uo quo n-o iuuiujn iu0.auu ijai üi^iiit-ii' Ltí puiiiUo <--o V—wl u*-1'J.ictuo uo Cu4it>t ii=>-o c u.) uu jLl. UJ. lUUsluiüalia., uaIUIO OU C-U'll luia uub eolisüiwLa que uoui-1 Sbüuo uouaiuiotivd teáii-^uus i-... bUlK,iQ, ll_lluO em v.aLU a ^u.u. (.-.to uo protiitma da inu.a. A. tjcc e o y.uc-iei ua iiiu.a, wavêil, lUUlOuVlUlll OlHClll uuiu o I'C» ".. . i'uiai^io-VP liUCKiUoiialu, J.uua. v.ã, lvj Oojcrvauuies nao tici v.-uiu-lll i|„c o pii.viuio paooo uau,-uaS ne-=ucij..,ucd Icinul b.uu uu piLiHnao autaijuc u uauiuco rtriil» i-.lK|U..luo 1-.-0. LO.u.JiU-ial .J-ateiiiauOd leirur.wias aa íauia. ICflÚO 'J, ÜUliboUVH, (Jü *NOvU< XJvíIíí. HUUilü***uU üiiui«**üitUte iiUí-t ui tema |i^3„as luruiu ie..ua->,

ieu-UO llUtí lluS lilwl.tiluUli*, UU.uIKe a

iiuia..,i rtUKiu-a i-tsttiizaua oui-u. 1...1 Cu.ÒUUl.

Ac\jj.;jjiJ A.\'GLO-A.MEi;iCA.\ei AnuiHllúu-íiQ u..cl.ilnie-iito ci.i Liei iiiit, ter s.do esiUucltU.uO U«i ;lcuiüo uu cüiiiprujuiíE»5o uuia ü-. zoiiaa üi.u.uica e nui io-UiUv.rua-ua io-UiUv.rua-ua .ueinan.i.i, rciat.vuiucntd a nuo-.toeá üe eoiaeiclu e\te.loi. uepuia u,uu uá tuncciiaiioá niui larts rt.pel.rum a pi'upúj>ia g^r-uianica, no se.i^.uü ua uu.-p.-iujo da di-ilii.nU.rizayao uaó luorieoa L-.v.sienles na zuiia britu.il/ca. A*-sim a uue o cu..iii»ò tíUiin.iuieu uas uuaa zonas, para nue-loea bcsüuòui.uad, subuicleía dois m» nos as autoridades britunicua amei .cauaa. reiuUvaitiile au c taoo.eciincnCo do uma uaiuii-iu... para ao duas zoiuio Ue oeuiiay,.. ailgiUTUurte-tluitirieunu, denuo u^ próximos uvs ou cuco a"oa. ntíuLyAO U^ AitlUA.Mt.-N'J.O.

,-\j Nações Uiuüas, c^m rata uuan.iniüaue. íiüeram oai.ui ft-^l iJiogretíoo uo piano destinado a reduzir os aiiiiainenlUs úu iiiunuu o proibir a jruerm atoiu.ua c ou-iros metutios de úesiru.gao em massa. u sub-coiuiie po.ltaju do segurança ¦aprovou u primei-ro purayraio do ijilitio nurn.-. americano ce tjuat.o potiUtí o.uc a ltussia aceitou como base do deliberarão, depois do tie.s horas dc tarbalno, o ijue é considerado como coita exliaoia.ndrui em compararão com ab tscs aeuia-nas e eie desacordo em Luuo o quo foi tratado c dlscut.do p.eluo ueletauos.

IUoí-ííí^UIA NA ESPANHA O corresponuente especial uo "iuuy 'iclegiopa" de Londres, que k„.'í— uqu-a e..| . ..) depo s d2 c.nco iiks.s ce . er-. uiUv-ui iiuo se o mtiiiu^od taj.a-iiaoi puuesse ser resiaoele^iuó, qa..sa qtie touJâ us lações p^u-ncas iue uariiUit as Puus-v.h-uas. Acrescentou q^.e e enüeu-ie pa.ei qualquer pe-soa que ien».a visliaao a Espanha q..e a chave para a solução uo p.o-oiema c-s^aniiol esta com o exer cito. Por outro lado, aisse, oi ildcres re|iubiicaiius sociaii-nus ja iniciaivm conversações com os monarquislas, na Espamia, e estão fazendo QÒnsideiavciS progressos em suas trocas ai pontos üe vistas, no sentido aa consecução de um acoiMo t^n-pleto.

ENERGIA ATÔMICA Charles Thcmas, c.entlsta de iisiea nuclear, enunciou ontem1 em Filadélfia que dentro a1.-po..co a energia atômica-pode-ria competir com o carvão, nos Estados Unidos, se o preço aess te combustível continuasse a aumentar, como agora se veri-fira. O sr ih.nws, que esta

dirigindo a conversão da íabn-ca dc bomba atômiíabn-ca de Ten-nessèé, para uso de paz, acres-. . centou que os preços rio carvão Monarquia \ se conservarem até dez dólares por- tonelada, dentro rios proxl-mos anos, as usinas de euergta atômica estarem cm oi)ei-ação cm 1948.

ATENTADOS EM JE-RUSALEM

Um oficial e um soldado brl-taniecs foram mortos na um nhâ de ontem ao explodir uma bomba junto aos edifícios udmi nistrütivos de Snfarand, que é o maior dos acampamentos nu litures da Palestina. O comunl-cado oficial sobre a explosão de Safarand diz lambem que fica-ram feridos quatro oficiais e um numero não determinado de soldados, assim cumo vario:,

ei-VIS;

Houve ontem também outro atentado, quando os terroristai ludaicos levaram a sua campa nha de violência aié o sola. do licier britânico para a Pu-Jnstinv quando granadas de mão firam lançadas no eclili-cio da Lecião Árabe, que c a r<;-sldencia do general Baker, co-mandante britânico pana a Pa-lestina. A propósito, sabe-se qus a Legião Árabe é comandada pelo famoso Club Pasha, cujo Q.G. eslã situado na Trans-Jordânia, e fornece a* guarda pessoal para o general Baker.

IMPORTANTE

DECLARAÇÃO

DO

SUBSE-CRETARI0 DEAN ACHES0N

WASHINGTON, 5 (U. .) — Ao ser inquirido sobre as noti-cias publicada dc qi-e Spruille Braden pealria ao secretario de Estado Byrnes 0 afasO:monto ao atual embaixador dos Esta-dos UniEsta-dos em Buenos Aires, sr Messersmith. um porta-voz do Dep. de Estado fez referência ás declarações fellas na sema-na anterior pelo sr. Dean Ache-son, então respondendo pcli Secretaria de Estado. Acheson. cm sua entrevista com a im-prensa dc sexta-feira ultima, reiterou a confiança que o go verno deposita em Braden u disse desconhecer o lato de qu? este tivesse a intenção dc re-hunciar e que da mesma forma tão |>o'..'co Byrnes lhe havia su gerielo que pedisse demissão. A notícia foi divulgada pelo co-mentarfcta Drew Peárspn, que

disse: "Braden alega que Mes-sersmith tem relaçCes demasia-do amistosas com Peron e que -k desleal & política do Ueparla-mento contra o ditador. Braden possui umas 50 cartas de Meo-sersmith dirigidas a jornalistas norte-americanos e funrionanos do Dep. de lis! !o, denuncian-do a política de Braden e du-qucle organismo -para com a Argentina.

Braden, homem de aspecto tranqüilo mas firme no fundo, usará essas cartas para esclare-cer a cltuação. Caso Byrnes nao tome uma atltui •, Braden re-nunciará ao seu pb'**o. Isso st-ria uma vitoria estupenda de Percn, o qual expôs claramente, cm sua carta ao construtor na-ai Hig"!ns. que está realiz- n-do gestões para conseguir a eli-minação de Braden."

VITIMADO POR UM DESASTRE

UM POLÍTICO AMERICANO

Quem Era Leo Rowe Que Morreu em Wasfcungt. n

WASHINGTON, 5 (U. P.) — O sr. Leo Rowe, hoje vitimado por um auto em frente á em-baixada da Bolívia, para onae se dirigia para assistir a uma

DESCOBERTO NA ITÁLIA

UM PLANO TERRORISTA

ORGANIZADA A SABOTAGEM CONTRA AS

TROPAS ALIADAS

reiti"ta.s e e« ROMA; 5 íUnitcd Prçss) — u

Miiiiaioi .o du mler.or deu a ou-uheçer uma nuta couuiu.c-.ido quo a pune-la de CoJa a Kada lul auicit.da cuntia o i|tie qUullfica ue orgauizaijão tefiortâia acuna-da do p.anejar iab^tagens cuutru aa t:o,iaa aiiauas e os eleiiuntu. àiiti-çomuniStás. Diz i,ue p. trás da referida orgau.zai,ãi> tot ng.ndo a po.icia secle.a lugo^. lava de.iíOiuinaoii "üzna".

As autjridao.es ICai.anaa c«ii-íirmaiain auc no dia 1!1 da se-Cbjrnbro pasmado íoi enviada unia comunicação secreta âs fur^áõ de lioücia cumprindo orucus uo ml nlstro do Interior.

A comunicarão foi dirigida pe Io primeiro-ministro Dc (JaSpçl'1, direitista eiemoi-ratico-c. i. t.o, uik.' Se opõe abertamente aos comu nisttu;.

A comunicação adverte a P" licia a existência de uni bando terrorista secreto denom.nad "Tro.ka",

integrado por mais d" '..lüü

pessoas "e com ^SO.uuO ex tremístas dispostos a so incurpo. rarem fi orgunlzayâo".

O diretor geral da Polleía Ita-iaua, Lu (ti Ferrari, disse iiutu-, mbora a ordem tenha <sulo ijatlu a (lo:s méSeS, suas dispúsiçOec' e-ontitmam em vigor e a "Troí-ka" continua funcionando".

Entro outras coi-as, a comum cação diz que "todos os men.-brpa da "Troika" ruceboin o.-, dens do um coronel soviético o.j': nommado LebedijeCf, o qual, diz-se, é um do3 chefes da ' Ozua" e atualmente so encontra em ftn-ma, eegfndp sa acredita, a or-ganlzas&p foi formada com ele. mentos rtis.os. iugoslavo^ e ita-liahos para executar, sob ns nr-dens do governo rus.so. atos ds snhotagem e terrorismo contra ne tropas aliadas estacionados na Itália e elementos estranseiro-reoidentes na itaüa que são ant'-russos ou contra o marechal Ti-to".

Acrescenta a comunicação que a "'iroika" ago cm grupos de It pessoas, cada uma delas "com o juramento de sangue da culll. prir Us mlSk-Oes a que lhes fo-rem confiadas e suicidar-se no caso de fracassar". Diz aiinia que ha cerca de 1Ü0 dôsses gru-pós em Milão, tuo em Ti rim e 50 em Anconu, Bolonha e Napo les, acroscentíuido que os cie. mentos da "Troika" — palavra que em servio significa trê --dev embarcaram recentenienU nu CQsta do Adriático, entro Barl e Manfrcdoinia.

A ordem de Ferrari dia que a policia "devo iniciar urgent.meii-te as investigações o exercer sn-vera vigilância com respeito uns elementos suspeitos do pertence-rem ã. organização".

Essa revolação terá grande In-flucncla na política local. O jornal comunista "Unita" d". hlicou uma Infonnção sobre a comunicação aludida ?oK o tltúín "Será, isso uma idiotice bnrocrá-t!ca ou uma provoca-;ao anti-eo-munlsta"? Acre tenta o Jn-n-i| que "não acreditamos nua ta coisa seja certa".

Os obscrva-.iorevs poPt!crS acre-ditam i tie os çòinunistas publjl cárani a iriformagão num esforc») tendente a nrõyocar um.-t crt.se no governo, no aeio do qual está

to a luta entre quérdii ta.-.

A ptiüiicnção pela iinprenM comunista da comunicação cnin nada c!o .Ministério do interior e interpretada como uma hnliil do-Sa manobra p*j?itica contra (¦ Drinielro.nnnl tro De G'-'perl. O

irnai independente "Gionale di talia" dtz oue a informação da mprensa comünl ta í cónslderii da como uma manobra ti''ica-I mente comunl ta, sem fa^.er miiu | res rnniPnt.1 rios.

DOENÇAS.

NERVOSAS

DR. NEVES MANTA

RUA SEN. IMNTAS. 40 De 15 ás 18 'horas t—BB mBSSBBSBBS^BBS

Inspecionado o

Bata-iháo "Vilagrã tabrua''

u lii.n.Diio t.a L...U, u^o..i-pannuuo do capitão ltoca Ule-guez. ajudante de ordens, es-uve na manhã de entem cm Santa Cruz. onde inspecionou o llatalháo "Vilagrã Cabrita", ali aquartelado. Recebido pa.o cemandante, coronel Uulma-rães Pegadas, e seus oficiais, o gancrai Canrobett Pereira da Costa percorreu demoradamen-te todas as dependências da unidade, procurando inteirar-se do suas necessidades e, ao mes-mo tempo, estabeleceu normas para. dentro do mais curto prazo o Batalhão, que é consi-rierado unidade do "elite" aa Engenharia Militar, fique em condições de atender satisfato-namente as necessidades ao Lxerclto e em particular dc sua tropa.

O titular da parta militar regressou á tarde ao seu gabi-neto de trabalho no Palácio tía Praça da República.

- m «»»» 4 -—— — —

Tres Parlamentares

Regressam ao Rio

Viajando no avião da rede mi nelra da í-anair do Brasil, re-gressáram, ontem, de Hcío llun-zonte, os deputados Artur Ber. nardes Flllio e Mario aüdeira Brant, representantes do Banido Republicano, seção de Minas Ue-rais, na Câmara Federal, e que. a 1." do corrente,, haviam se-u'uido para a vizinha cap tal a fim de tomarem parte da Con-veução Estadual do Piti cm que foi homologada Del0 ptrtldo a candidatura do sr. • Venceslau Braz ao eoverno do Estado, eiei-ta a Comissão Executiva e ápre. Sentida a chapa de cántlldat « .. Assembléia Legi lauva • pela meSina organização pol tn-a. Be Io avião da Unha pernambucana, chegou, ontem, de Maceió, o

t>a-recepção em homenagem ao sr. Guiilermo Guti.:rez. nasceu em Mc Gregor, Io\v, zona agrícola do> centro dos Esiados Uniuos, :m '871. Estudou nas unhérsi-düdes de Peniisylvanla e Hallc c posterior-mte, foi àgràciáüò com títulos "honoris causa" por universidades de diversos paiies americanos, sendo o primeiro recebido da Universidade de Li .vlata, Argentina, em lDUb.

Rov,-e dedicou-se á j.inspru-dehcia e foi .u-ofessor contra-ado do governo municipal e de JicncJ-s Políticas da

Universi-.ade de Pennsylvamu.

Sua primeira missão . no ex-snor foi a de membro ua co-nis3ão encarregada de revidar e recumptlar as leis de Porto liico: mais ta de Rowe presi-diu o Comitê que neon-elhou os woc.í^os que, com algumas cite-rações, . ervem no memento ae ba-;e para a admi- !ração ua referida ilha.

Seu primeiro carg0 relaclo-nano com interesses amerira ¦ nos foi o de delegado dos Es.a-cio Unidos a 3.- Conierencia, internacional dos Estados Ame-ileanos, que teve lugar no Rio, em 100o.

Ro.ve é presidente da União

.'an-Amcricma se.embro

de 1020. Era uma figura tradl-c.onal em quase t.di.s as con-.creiu.as pan-. meric ^nas re.U-eadas nos últimos 2G anos e de--empenhou um papel impo.t„n-te no eslabeiecimento do siat^-ma cie solidariedade inter-anu-ticana.

Em seu cargo de diretor da Unuo Americana, Ro\»e nao era um tunciom.rio ameri.ano e sim o representante oficial a«todas as nacoes-membros au União.

Rowe há apenas três dias se-sunaa-lcra ultima, hav.a i/tau. gurado a V Conie.encia du Co-mite Inter-Americcno de Mu-lheres e. ontem, ha a assisto a reunião mensal d

Diretor d"a União cana.

Conse.ho Pan \nien-Rowe era solteiro. Sua marte •r^-a ° Cíao da Ln&o >'-n-Americana, temi oráriamentè, em mãos do atuei suo-eiucr, tf. Pedro de Alba. cio México*

«i»

Chega Hcie

Ccmai

ntíaníe ca l.a EI

Je o Novo

Chega hoje a c.a uapúai o g.ne.al deéu;vi.ão O-.lío venü novo cemandante da 1> u.\L ô d3 Infantaria, receniemctue no-meado, u seu desembarque v.n-flear-se-à ás 7.30 horas, ua cs-luç-o D. Pedro II, üçveüdo comparecer todos cs

gen-rats em serviço nesta capita., rc-presentante do ministro aa Guerra, comandantes üc cor-pos. diretores d^ E_.ubeUi.i-mentes c chefes ae repa. UçüCS, amigos e camaradas. Durante o ato tocara uma banda de musica do DatalLão de Uuar-Qas. Uniforme: 6.°.

U antigo comandant; da l'o-laia Militar desta capitei \:u-ja cm companhia do càpi ao Milton Araújo, ajudan.e ae or-dons.

também deputado fedrral. ei «!to na chapa do Barlalo Hcin .•ri-ta Cristão, em Bernumbuco de —"-i-- ttstadua: o Dresidénle.

(3)

DIÁRIO CARIOCA

Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 6 de Dezembro de 1946

A CRIANÇA BRASILEIRA É DOENTE MAS

NAO TEM ONDE POSSA SER SOCORRIDA

DA BANCADA

DE IMPRENSA

O Legislativo

PESSOAS

E CARGOS

(Pelo cronista parlamentar do DIÁRIO CARIOCA)

I Outro Grave ?

Problema

Médico • Social

A POLÍTICA

O sr. embaixador Adolfo jjr^^i' ""\^. Berlc Júnior, ouvido, em Nova (f Vn York. sobre as declarações do ' * sr. Getulio Vargas, classifi-cou-as como simplesmente ri-diculas — concordando, pois, com o ponto de vista aqui manifestado, em crônica sobre

o caso.

O ditador deposto, entre-tanto. Interpelado pelo Exer-cito, como dc costume, reti-rou. sem retirar, o que dis-será c náo era precisamente o que agora diz que queria dizer. Ha perto de 20 anos o povo brasileiro conhece esse infatlgavei e continuo desdizer-se. Dasde o apoio irrestrito ao sr. Washing-ton Luis, para a sucessão presidencial.

MEIAS-PALAVRAS O sr. Ernesto Dorneles, cm defesa do tio, sustentou que uma vez que fique o dito por não dito não ha mais como Insistir. E o sr. Dorneles, em principio, terá razão, se a retratação for Insofismável e com-pletá. Mas acontece que o sr. Getulio Vargas não é homem de palavras inteiramente satis-fatorias. Sua famosa habilidade consiste em não se definir, em ficar nas meias-expllcações rie suas meias-atltudes. O que pode ter prova-do muito bem, enquanto feito' do Guanabara, cem o Dlp a cercar de uma intransponível cor-tina de fumaça a opinião publica desprevenida e. ao mesmo unpo, a impedir os comentários. Não tem oferecido o mesmo resultado, depois que, apeado e entregue a si mesmo, o ex-dita-dor tem dado provas de ser impróprio para a discussão ein pc de igualdade, por excessiva-mente temperamental.

REAÇÃO DE CAUDILHO

Assim é que, confundindo as criticas ao Estado Novo e as suas atitudes e atos de go-vernante de fato com provocação pessoal, co-mo esclareceu, em oportuno aparte, o sr. Aloi-sio de Carvalho, o sr. Getulio Vargas em seu discursinho de ante-ontem decJarou mais uma vez que "topa" qualquer parada, como ontem

foi divulgado. •

SI

Mas não interessa aqui a atitude do valen-te, a desafiar novamente os representantes da Nação. Interessa interpretar sua reação tão curiosa, característica do caudilho, que não consegue, realmente, separar, nos seus gestos, o publico do particular, por mais que as cir-ctinstanclas o aconselhem íazi-lo.

QUANDO O PODER E' PESSOAL Com efeito, o detentor material do poder, num governo unlpessoai e sem outro titulo que não o fato do governar e a força necessária e suficiente para manter-se, não tem como dls-tingulr onde não ha distinção: entre a sua pessoa e a função que com ela se confunde. As formulas empregadas nos decretos e discur-sos, meras figuras de retórica, são lmpoten-tes para mascarar a seus próprios olhos a fl-gura do feitor de poderio incontrastavel c sem pcias. Seu caso é muito diferente do que so apresenta ao cidadão — presidente da Repu-blica, a quem a existência objetiva do cargo c a noção do mandato recebido lembram a cada Instante a separação essencial entre o funcio-nario e a função.

UM SOBRINHO ENTRE DOIS TIOS Eis como se explicam os acessos de valen-tia do caudilho, para quem pessoa e governo são uma e a mesma coisa. Trazê-Io a uma re-educação democrática será a difícil tarefa do Senado. Difícil, senão impossível, depois do uso imoderado do cachimbo ditatorial.

O sobrinho Dorneles declarou, mais ou menos, que o tio Dorneles não deu o golpe de 10 de novembro para continuar a ser o gover-no. Foi. segundo s. excia., para evitar... a eleição dc outro. Não foi bem o quê disse, mas 6 o que resulta das pala-/V""~"v vras, rara além da sua v-í/M -<>C intenção. Todavia, o 'so-Kf% tJO brinho não segue a poli-VlCís * tlca do tio senador, na renegação do partido que se supunha estar repre-sentando. Optou, nesse ponto, pelo tio Protasiq

escapando, assim, á ex-comunhão lançada, ha dias. em tom tão sole-ne, pelo sr. Cirilo Júnior, que, cemo se viu de sua recente demonstração oratória passou in-cólume pela Conferência da Faz.

1V.-CÍ

A CÂMARA

A CULTURA DO TRIGO FOI ABANDONADA

PORQUE NÃO REMUNERAVA os COLONOS

Suspensa a Sessão Devido o Falecimento do Sr. Gabriel Monteiro da

Silva — 0 Discurso do General Flores da Cunha

Duas horas depois de inicia-dos os trabalhos foi suspensa a sessão, pelo falecimento do sr. Gabriel Monteiro da Silva. Va-rios oradores ocuparam a tri-buna, reportando-se a diversos episódios da vida daquele Uus-tre mineiro que, por seu esfor-ço próprio e perseverença, ven-ceu. atingindo a um dos mais altos postos' da vida adminis-trativa do pais.

O general Flores da Cunha, prcmotor da sessão especial da Véspera para tratar do problc-ma ao trigo e que não ocupou a tribuna, o fez ontem, prg-nunclando um rápido discurso sobre a questão em debate. Se-cundou-o o sr. Souza Costa.

O PROBLEMA DO TRIGO O general Fiores da Cunha prenunciou o seguinte discur-so:

"Sr.

presidente, como é do

conhecimento de todos, a ses-são sspocial, c onvocada para tratar do trigo, íoi requerida por mullos srs. deputados c em primeiro lugar, por mim.

Meu propósito, tomando a iniciativa da aprcsentaÇ-o da-quele requerimento, foi. Justa-mente, dar ao assunto certa consistência, de modo a sair mos. ejn dela tratando, do ter-reno meramente acadêmico ou da exibição de cultura e erudl-ção relativamente á triticul-tura.

Ontem foram aqui pronun-ciados — segundo tenho ouvi-do — bons, magníficos discur-aos, verdadeiras monografias sobre o trigo no Brasil.

Não compareci no inicio da sessão porque, sabendo que ha-viam sido inscritos sete depu-tados. acreditei que só pode-ria falar do meio para o fim

da seesão. Assim, entretanto, não ocorreu, segundo fui iníor-mado, pois a Mesa chEmou-me cm primeiro lugar pura ocupar a tiibuna.

Meu desejo agora, falando sobre a ata, é o de deixar bem caro que o assunto Já está exaustivamente debatido — não direi elucidado, porque a con-croversia prossegue, porem ai-guns pontos ou conclusões p*>-dem ccnslderar-se assentados. Primeiro — o de que a cultura de trigo é possível no Brasil: segundo — existirem sementes selecionadas e experimentadas que, distribuídas entre cs agrl-cmtores, poaem âuDifi» grandemente a cultura e * produção do trigo no pais.

Ora, a segunda conclusão «»¦ w verdadeiro exame da questAo, (Conclue na 5* pagina).

0 SENADO

SUSPENSA A SESSÃO EM HOMENAGEM

AO SR. GABRIEL MONTEIRO DA SILVA

0 SR. IVO DE AQU1N0 EMITIRÁ PARECER, HOJE, SOBRE A LEI

ELEITORAL DE EMERGÊNCIA

As 14,15 foi iniciada a ses-são, sob a presidência do sr. Nereu Ramos. A ata foi lida e aprovada sem discussão. O ex-podlente constou do oficio da Câmara, enviando o projeto de lei que releva de prescrição as ações que deveriem ter sido pro-postas durante a guerra, por brasilVros que nela tomaram parte; oficio anda da Câmara, enviando o proj. to de lei que disciplina as promoções aos cur-sus .superiores; oficio lambem da Câmara, enviand.: o projeto de lei eleitoral que atuará nas eleições de 19 de janeiro; "e te-legrama do sub-chefe do Gabi-nete Civil da Presidência da Re-pubrea, comunicando o faleci-mento do sr. Gabriel Monteiro da S.iva, cem como ter sido assinado um decreto pelo presi-dente da Republica, determi-nando honras de ministro dfc Estado nos seus funerais.

SUSPENSA A SESSÃO O sr. Georglno Avelino foi á tribuna para falar sobre o sr.

Gabriel Monteiro da Silva. De-pois de fazer ligeiro histórico do sua vida, propOs a nomea-çào de uma comissão de 6enado-res para que, rep6enado-resentando a Casa, acompanhasse o corpo do morto, até a estação Pedro II, de onde seguirá pura S. Paulo, e suspensão da sessão em home-nagem ao secretario da Presi-dencia da Republica que, por decreto do Executivo, recebeu honras de ministro de Estado. Consultando a Casa. a home-nagem foi aceita, sendo suspen-sa o. "sessão, e nomeados os se-nadores Hamilton Nogueira, Georgino Avelino e Durval Cru2 para constituírem a comissão requerida. "

SOLIDARIEDADE DA UDN Antes falou o sr. Hamilton Nogueira que. em nome úu UfíS, associou-se á homenagem tendo palavras elogiosas, ainda, para com o sr. Gabriel Mon-teiro da Silva.

TAMBÉM O P.C. O Partido Comunista, pela.

palavra do sr. Carlos Prestes, cambem se associou ás homena-cens.

TRABALHOS NAS CO-MISSÕES

Logo após á sessão reuniram-rem-se as Comissões de Con»-tltuicão e Justiça e Comissão de Educação e Saúde. Na primei-ra, foi apresentado o projeto dt lei eleitoral de emergência que-servirá ao pleito de 19 de ja-neiro. O projeto foi encami-uhado ao sr. Ivo de Aquliio que prometeu emitir padecer ou tem mesmo, devolvendo o traba-lho. hoje, av. seio da Comissão, a. fim de ser julgado pelo plena

rio.

A Comissão de Educação c 3aude tomou conhecimento da proposição vinda da Câmara que dispensa exame oral n^s cursos superiores, e do parecer do sr. Cícero de Vasconeelos. contrario á emenda do sr. Car-ios Prestes, na proposição que trata de freqüência aos cursos secundários.

Duas campanhas sustentada» no particular da drfesa o» «na do do povo uma Já ha. algum tempo vi:.ando a lepra, ouir.i iniciada recentemente contra » tuberculose, vieram constatar que esta mesma defesa nao e tão completa como devia ser. E de que necessitamos, então, para um eficiente serviço de saúde? No pan-iciilar ua iu.a contra a tuberculose, tudo lai-tara, desde hospitais,

sanato-nos, leitos, etc. E com relação as muitas outras doenças, doen. .•as esta que campeam por todo o território nacional, como a inalaria o tantos outios males? — As no:sas maiores falha: — informa-nos um conheriedot do assunto — são constituída' pela falta de recursos técnico? econômicos, alem da granoe

ralta de material humano. Ne-ccssitamo.i do laboratórios, para neles os médicos rurais, os es-pccialistas urbanos, as enfer. meira.-, o:i peritos cm regime ali-mentar estudarem nossas ende-mias, nossos males, e anulá-los através de uma ação que trag.

resultado* imediatos, evitando e controlando a disseminação

ja doença.

O que se tem feito, pois. de positivo, eficiente, no combato aas nossas maiores endemiasV Foram estabelecidos, pelos or. gãos oficiais responsáveis, po». tos locais de saúde num nume-ro apnume-roximado ás nossas verda. deiras necessidades? Òu tudo está descurodo, como no caso do combate â lepra e a tuber-oulose?

A SAÚDE DAS CRJ-ANÇ^JS A impressão panorâmica è d' quo tudo eská por fazer apesar da alegação de que se tem telta j o possível na defesa da saúde , das populações — desde a pro- , pagantía até a ação medica j propriamente dita. Por ex-m. pio, com relação á saúde e ao desenvolvimento da criança, eilem do pouco que verri sendu realizado nas grandes capitais nada mais pode-se informar das medidas levadas à rea.rza câo nas zonas rurais, nas pe-quenas cidades do interior, vi-ias, povoado-', etc. O certo e que náo hão ha numero su-ficiente de hospitais, de enfer- j medras, de médicos, de iccni- ,

cOJ.

— Nesse particular, aliás, nem mesmo os Estados Unidos, um país rcaimento avançado em quesiões de saúde, está realmen te aparelhado de acordo com as necessidades — inlormd nos uma autoridade em assuntos de assistência social. Lá. mesmo nos grandes centros, crianças ainda sáo criadas em casaõ m-íalubrci.

Necessitamos de maior nome-ro de clinicas publicas para crianças. 'A mortalidade .nian-til. em nosso pais, é tão grande, raó avançada, em virtude de falhas como. as já apontaoas, tal qual acontece com a tuber culosa. a lepra, o uma ínlini-dad.e de outros males. Parale-lamenta aos planos que se vem apresentando de combate a tu-berculose, deviam ser apresen-tados outro, planejamentos náo semente a outras doenças, .na' também um programa amolo « de alcanço nacional, para a maior eficiência de nosso apa-rolhamento drstln^rio fl lu'n pela salvaguarda <ia saúde do

povo.

OS MALES BPIDEMIOLOGICOS NAS GRANDES CAPITAIS Há pouco tivemos no Rio liinn epidemia de tlfo como nenhu-ma outra registada até então-Foi, esta ultima epl^mia, ob Jeto de discussões as mais aca-loradas,. dizendo-nos o seubdor medico Hamilton Nogueira ser necessário, em primeiro lugar, melhorar nosso saneamento »e. gumdo-se outras medidas -orno proteção mals eficiente doj re-servatorlos dágua, contra sedi-mentos, descoloração e traus-missores de doenças, aponttmdo ainda uma remoção rte lixo mais rigorosa. Que se fez de tudo Isso?

— A situação é essa e as ca-racterlsticas do nossas etna^mias de tlfo sempro íoram as mes-ma„ — concluía o ilustre sena-dor.

Como o «enador Hamilton Nogueira, muitos outros meol-cos, cientistas, autoridades sa-nitarias reclamam medidas imediatas contra a* cansas (io nossas endemias. porem muitos dizem que pouco se realiza phi virtude dos precários recursos que contamos. Enquanto isso, nossas populações quedam íes-protegidas, com a falta de .ios-pitais, de leitos, advindo como conseqüência maior contingen-te de mortalidade.

O SR. JOSÉ AMÉRICO ACEITOU A

TERCEIRA SENATORIA PARAIBANA

Inicia a Campanha Eleitoral o Sr.

Neto Campeio — Borghi

Cândida-to ao Governo de São Paulo — 0 Sr. Tristão de Ataide é Pela

Refor-1 ma Social — Convenção da ED em Pernambuco

O sr. José Américo acei tou finalmente a candidatura á terceira sena-toria paraibana, que lne oter Cceu a UDN. Comunicando as circunstancias em que o seu nome foi acla mado pelo povo, foi-lhe passado, de João

Pcs-soa. o seguinte telegrama '

A Comissão ExccüTTTa da U. D. N. comunica a V. Excia. que. em solene convenção reaiiza«a ho jç, cm plena praça publica, sob aplausos ge-rals, foi seu ilustre nome esc olhido para terceiro senador. Apesar conhecer-mos seus sentimentos express os no telegrama endereçado ao dr. Osvaldo

Trigueiro, manifestando o de sejo de não aceitar essa representação, pedimos venia para rejeitar tal resoluç ão, partindo do pressuposto de que um homem publico de sua altitude moral e política no cenário nacional não se pertence, mas ao povo que tem a fortu na de possui-lo como seu mais eminente filho. A Paraíba náo consentiria Ja mais na sua ausência da alta câmara da Re-publica, porque tem direito de ser honrada e glorificada. Este telegrama foi lido e aprova-Ua pela convenção c imensa massa popular que assistiu á solenidade. Hespcitosas saudações, (a) Flavlo Ribeiro, Virginio Veloso, Pereira Diniz. Renato Ribeiro. José Antônio Rocha, Acaclo Fi-gucírcdo, João Agripino, Praxedes Pitanga. José Targino, Herctiano Zenaide.

O sr. Jos6 Américo respondeu f tios scyiiintes termos: Dr. Fia-vio Ribeiro demais membros Comissão Executiva. Não tendo mala que aduzir, só me resta submeter-me á vontade soberana do povo paraibano, manifestada de forma tão generosa e tocante, certo de que. assim, i-ecouliece a 17. D. N. as ressalvas qu« ex-primf como razões de escusa, c me absolve com seu gesto Impe-rioso tia situação moral em que me achava, pelos termos com que faltara a. semelhantes apelos dos mais queridas companheiros do Distrito Federal. Porei a, servi, ço da Republica e de nossa Pa-raiba as energias e os sacrlficios do que ainda tor capaz para po-der corresponpo-der a tão magnaul-m.i confiançft. Cordiais saúda-cOes — (u.1 — .Tose Américo.

Inicia a Campanha o

Sr. Neto Campeio

Sábado próximo, seguirão para Pernambuco os depu-tndos Lima Cavalcanti, João Clcofas e o sr. Neto Cam-pelo.

O ex-ministro da Agrieul. tura, candidato ao governo do Estado com o apoio da UDN, do PDC e dos disslden. tes pessedistas. iniciará sua rampanha em Caruaru', on-de fará um discurso on-de ex-posição de seu programa. Depois, o sr. Neto Campeio falará em cidades da zona sertaneja, devendo finalmen. te ler a sun plataforma em um grande comício que se realizará na capital.

"Meu caro e admirado con-frade o amigo: Se os Estatuto. da Liga Eleitoral Católica, de que sou secretario geral, não mo Impedissem formalmente participar de partidos políticos, quereria ser a inscrição nu-mero um do seu "Partido da Reforma Social", que vem anunciando há tempos e dc que o artigo de hoje (4 de dezem-bro) c quase uni lançamento. "Como bom fl.ho da minha geração (a de 1020), tenho uma velha resistência antl-politica, que morrerei sem vencer, creio eu. Mas não posso silenciar o meu aplauso á lucidez, ao equl-librio. á verdade dc sua posição politica. Muitos o consideram um estourado, um doido, um aventureiro. Eu o considero um des homens de mais "bom senso" que têm falado sobre política em nossos dias tio confusos.

"Creio

que há lugar par* um partido como o sr. anun-cia, entre nós. Creio que mu ta gente boa virá engrossar suas fileiras. Creio que, se st mantiver intransigentemente dentro das linhas que vem tra-çando, poderá conseguir levar para o seu Partido da Refo ma (que belo nome, tão ligado

QUEBRA DE COMPROMISSO Ontem, em São Paulo, os tra-balhistas amestrados lançaram a candidatura do sr. Ugo Bor-ghl ao governo do Estado. O ar. Getulio Vargas talvez adie, por isso. a sua visita aos pau-listas. E' que a atitude dos seus correligionários de Pirati-nlnga constitui a violação de um compromisso assumido pelo rei do algodão, que assegu-rara ao ex-ditador não tencio-nar fazer-se candidato ao alto posto.

PELA REFORMA SOCIAL Ao jornalista Carlos Lacerda enviou o sr. Alceu Amoroso Lima a seguinte carta:

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á nossa historia politica brasl-lelra c tão perf3ltamenlc aae-quado á posição social catoli-ca, que liá -0 anos defendo), todos aqueles que. sob a ban-deira de Eduardo Gemes, prós-seguiram no saneamento poli-tico empreendido por Rui liar-bosa.

"S0 não posso oferecer-lhe minha participação partidária, pelo duplo motivo alegado desde já íhe digo que poQe contar com meu apoio moral com meus humildes prestl-mos culturais, se deles um dia precisar na elaboração do pro-grama.

"Hoje

quero apenas traier-lhe o meu aplauso. Uo esíace-lamento da UL>\' talvez se sal-ve essa bela herança — que poderá vir a ser uma grande arvore do futuro. A vcrdadel-ra bandeivcrdadel-ra da campanha do Brigadeiro Eduardo Gomes está com o sr. e com os que pen-sam como o que vem susten-tando em 'seus admiráveis ar-tiges. E Já não são poucos!

"Que Deus o iluminei Do amigo e admirador (a.) Alceu Aimoroso Lima".

CONVENÇÕES DA ESQUERDA DEMOCRÁTICA Deverá realizar-se a oito do corrente, em Recife, a Con-venção da Esquerda Democra» tica, em Pernambuco. Para presidir á Convenção parte no avião de am-nhá para o Recl-fe o dr. João Mangabeira. que a 12 deverá presidir também a Ccnvenção de Sergipe que se reunirá em Aracaju.

CONVOCAÇAOO DE EQUIPES DE "RENOVADORES" O Movimento Renovador da UDN do Distrito Federal couvo. ca para hoje, as 1S horas, na Se-CONVOCAÇÃO DE EQUIPES de provisória, as seguintes equl-pes de trabalho nos Subúrbios e bairros:

Centra! do Brasil: — 1, 2. 3. Santa Cruz, Deodoro, Nogueira (3 equipes) 4. 5, Madtireira (By-ron, 2 equipes)'. Vaz Lobo (Ivan, equipe). 6, CaScadura, Breno. 1.» — 7. Jacarepaguá, Breno, 2. Quintino, prof. Vicente, 1.* 9, Piedade. Jo£é, 1. — 10, Encan-tado, Nelson. 11, F.ncenho de Dentro, Gustavo. 12, Ted^» os Santos, Jlotsès. 13, 14, Meier, Gabriel Monteiro da Silva ®. (Concluo li» 11» Pag.)

SERÁ SEPULTADO EM SÃO PAULO

O CORPO DO SR. GABRIEL MONTEIRO DA SILVA

Cerimonias Fúnebres no Palácio do Catete — Honras de Ministro de

Estado — O Mundo Oficial Acom panhou o Feretro á Gare da

Cen-! trai — Dados Biográficos do Ilustre Mu-to

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Causou profundo e intenso pesar na sociedade brasileira, o falecimento do sr. Gabriel Monteiro da Silva, chefe do Gabinete Civil da Presidência da Republica, em conseqüência do trágico desastre de automo-vel na Estrada Rlo-Petropolls. Esse pesar é plenamente jus-tificavel, porquanto o ilustre morto era, pelos seus méritos «j pelo seu caráter, uma flgu. ra merecedora da mais alta estima. Em toda parte, o sr. Gabriel Monteiro irradiava sim-palia, pelos seus modos ala-veis e pelas suas atitudes de cavalheiro exemplar.

Não somente no meid dos seus amigos, como também entre aqueles que o combatiam no campo das atividades políticas, o sr. Gabriel Monteiro era admirado. Isso porque, quando o homem publico tem quallda-des reais, a sua personalidade se sobrepõe ao sopro das pai-xões e dos ódios. Se no ter-reno das competições partida, rias o ilustre morto tinha ad-versarlos, Jamais foi odiado por estes, que nunca deixavam ae reconhecer a nobreza do seu

caráter e a correção dos seus atos.

Vindo de origem humilde, o sr. Gabriel Montet-ç» da üllva venceu. Venceu pela tenaci-dade, pela coragem, pela in-teiigencia, ate ocupar o alto cargo em que a morte o veto colher, tao tragicamente, quan-ao multo ainda se podia espe-rar do seu patriotistao e aa sua ciedicação á causa pub.i.

'üMA

NOTA DA PRESI-DENCIA UA

REPU-BLICA

Comunica o Gabinete da Pre-tsldencia da Republica:

"Com

profundo pesar o Ga-blnete da Presidência da Re-publica comunica o Infausto p»s. samento, hojo, ás 3,50 horas, ao secretario da Presidência aa Republica, dr Gabriel Mon-ieiro da Silva.

Comunica, igualmente, qua o presidente da ltepublica ae-cretou fossem concedidas non-ras e prerrogativas de mmistiü de Estado por ocasião dos lu-nerais.

O corpo, que está sendo veia-do no Palácio veia-do Catete, na

»a-Ia da Capela, seguirá, &s lu horas, partindo da eslação I>. Pedro II, para o Estado de Sao Paulo, onde se efetuara o enterramento.

Palácio do Catete, 5 de ae-zemliro de 1946 ia.) Joaquim Henrique Coutlnho. 'sub-cheie do Gabineie Civil da

Presiden-cia da Republica".

COM HONRAS DE MÍNISIRO Dtl ESTADO

O pret-ldente Dutra baixou o seguinto decreto:

"O

presidente da Republica usando da atribuição que lhe confere o art. 87, n." I, da Constituição Federal,

Considerando que o d )Utor Gabriel Monteiro da Silva ;io-ja falecido nes:t. Capitai, -erviu a Nai.-ão com eieva<ia ef. ..en-cia e prestou assinalados ,ervi-ças, quer no ambuo tea^ai. quer no e. tadual;

Considerando que o seu oas samen;o ver.fieou-se luatuio uo exercício das funções de secre-(Conclue aa 5* pagina).

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