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Formulário de Referência BANCO PATAGONIA SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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Academic year: 2021

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5. Risco de mercado

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 39 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

40

4.1 - Descrição dos fatores de risco 22

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 38

4.7 - Outras contingências relevantes 43

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 44

4.5 - Processos sigilosos relevantes 41

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

42

4. Fatores de risco

3.9 - Outras informações relevantes 18

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 17

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 10

3.4 - Política de destinação dos resultados 11

3.1 - Informações Financeiras 4

3.2 - Medições não contábeis 5

3.7 - Nível de endividamento 16

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 15

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 14

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2

2.3 - Outras informações relevantes 3

2. Auditores independentes

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1. Responsáveis pelo formulário

Índice

(2)

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 106

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 101

9. Ativos relevantes

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 98

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 97

8.4 - Outras informações relevantes 100

8.3 - Operações de reestruturação 99

8. Grupo econômico

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 91

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 90

7.9 - Outras informações relevantes 95

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 92

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 70

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 59

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 58

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 69

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 68

7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 52

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 51

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 55

6.7 - Outras informações relevantes 57

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 56

6. Histórico do emissor

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 49

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 48

5.4 - Outras informações relevantes 50

(3)

12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 141 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 142 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 140

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 133

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 138

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 143 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 146 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores

do emissor, controladas e controladores

147

12. Assembléia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 131

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 132

11. Projeções

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 119

10.5 - Políticas contábeis críticas 120

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 118

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 110

10.2 - Resultado operacional e financeiro 116

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor

123

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 127

10.10 - Plano de negócios 128

10.11 - Outros fatores com influência relevante 130

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 125

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 126

10. Comentários dos diretores

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 108 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e

contratos de transferência de tecnologia

107

9.2 - Outras informações relevantes 109

(4)

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 172

14.1 - Descrição dos recursos humanos 168

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 173

14. Recursos humanos

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

164 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou

de aposentadoria

163

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

165

13.16 - Outras informações relevantes 167

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

166 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 155 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e

conselheiros fiscais - por órgão

156 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 154 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 151 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 152

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 157

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções

160

13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários

161

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

162 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 158 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de

administração e da diretoria estatutária

159

13. Remuneração dos administradores

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

149 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas,

controladores e outros

148

12.12 - Outras informações relevantes 150

(5)

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

195

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 196

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 197

18.1 - Direitos das ações 193

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

194

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 198

18. Valores mobiliários

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 190

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 191

17.5 - Outras informações relevantes 192

17.1 - Informações sobre o capital social 188

17.2 - Aumentos do capital social 189

17. Capital social

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

182

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 183

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

184

16. Transações partes relacionadas

15.3 - Distribuição de capital 177

15.4 - Organograma dos acionistas 178

15.1 / 15.2 - Posição acionária 175

15.7 - Outras informações relevantes 181

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 180 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 179

15. Controle

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 174

(6)

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 221 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos

negócios do emissor

220

22.4 - Outras informações relevantes 223

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

222

22. Negócios extraordinários

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

212 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 211

21.4 - Outras informações relevantes 219

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

218

21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 210

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 208

20. Política de negociação

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 204

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 203

19.4 - Outras informações relevantes 207

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social

205

19. Planos de recompra/tesouraria

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

200 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 199

18.10 - Outras informações relevantes 202

18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 201

Índice

(7)

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores Nome do responsável pelo conteúdo do

formulário

Emilio Carlos Gonzalez Moreno

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

Os diretores acima qualificados, declaram que:

(8)

Eduardo Braga Perdigao 09/07/2007 314.742.843-53

Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830, 8° andar, Condominio São Luis, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04543-900, Telefone (5511) 25735200, Fax (5511) 25735775, e-mail: Eduardo.Perdigao@br.ey.com Montante total da remuneração dos auditores

independentes segregado por serviço

O montante de remuneração dos Auditores Independentes no último exercício social referente aos honorários relativos a serviços de auditoria foi de R$ 122.701,50. Este valor é referente somente à prestação de serviços de auditoria. Não houve prestação de outros serviços.

Descrição do serviço contratado Prestação de serviços técnicos de auditoria contábil sobre as demostrações contábeis do Banco Patagonia, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Argentina e de acordo com os princípios contábeis generalmente aceitos.

Justificativa da substituição

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Tipo auditor Nacional

Código CVM 471-5

Possui auditor? SIM

Período de prestação de serviço 09/07/2007

CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25

Nome/Razão social Ernst & Young Auditores Independientes s.s.

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

(9)

2.3 - Outras informações relevantes

Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

(10)

Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade)

1,177918 1,438058 1,034632

Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

719.304.886 731.688.008 748.155.678

Resultado Líquido 205.115.000,00 180.367.000,00 74.583.000,00

Resultado Bruto 524.010.000,00 431.049.000,00 200.947.000,00

Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

722.487.000,00 653.620.000,00 318.365.000,00

Ativo Total 4.594.527.000,00 6.253.421.000,00 4.026.140.000,00

Patrimônio Líquido 847.282.000,00 1.052.210.000,00 774.066.000,00

3.1 - Informações Financeiras

(11)

3.2 - Medições não contábeis

Formulário de Referência – Banco Patagonia S.A. (Seção 3 – Informações Financeiras Selecionadas)

Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: (a) informar o valor das medições não contábeis; (b) fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas; e (c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações.

Relatório Informativo em milhões de pesos

I. RESULTADOS DO EXERCÍCIO

O exercício econômico de 2009 finalizou com um resultado liquido depois dos impostos de $ 444,8 milhões e mostra um crescimento de 68,3% com respeito exercício anterior ($ 266,7 milhões), determinando um ROE de 26,8% (rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio) e um ROA de 5,0% (rentabilidade sobre ativos médio).

As receitas financeiras tiveram um incremento de 62,7% ($ 1.573,5 milhões vs. $ 967,0 milhões) originados principalmente na resultado por títulos públicos que alcançou $ 566,0 milhões frente a $ 103,0 milhões do exercício anterior que foi reflexo da recuperação que tiveram os preços de mercado das espécies somado ao resultado gerado por as compras de ativos do sector público em os primeiros trimestres do exercício.

Assim mesmo se registraram maiores receitas por apuração de juros de empréstimos ao sector privado cujo crescimento alcançou um 25,2% ($ 714,7 milhões vs. $ 570,7 milhões) motivado pelo incremento do volumem da carteira que permitiu absorver uma diminuição na taxa e juros por SWAPS ativos, vinculados com o manejo dos excedentes de liquidez.

As despesas financeiras se incrementarão 31,9% ($ 434,3 milhões vs. $ 329,2 milhões) originados no aumento dos juros por depósitos a prazo fixo que aumentaram 12,9% ($ 285,6 milhões vs. $ 252,9 milhões) relacionados principalmente com o aumento do volumem atenuando a diminuição na taxa (11,5% vs 16,7%), e por as operações de futuros de moeda estrangeira que geraram $ 60,7 milhões de resultado negativo no exercício.

Como resultado do exposto, a margem de intermediação se incrementa um 78,6%, sendo de $ 1.139,2 milhões frente a $ 637,8 milhões do ano anterior.

O encargo por inadimplência de empréstimos aumentou pelo incremento da carteira, e pelo leve deterioro da carteira refletido no índice de carteira irregular que passou de 1,9% a 2,4%. Esta variação é monitorada em forma permanente pela Gerencia do Banco.

As receitas por serviços líquidos cresceram 15,5% durante o exercício 2009, alcançando um total de $ 339,9 milhões frente a $ 294,3 milhões do ano anterior. Incrementaram-se a maioria dos conceitos tanto em preço como em volume, destacando se as receitas vinculadas com a concessão de créditos, o comercio exterior e os relacionados com transações vinculadas com contas de depósitos e caixas de seguridade.

Os gastos de administração cresceram 17,3% passando de $ 562,7 milhões a $ 659,8 milhões devido fundamentalmente a melhora nos salários do pessoal produto dos acordos celebrados durante o ano e pelo aumento do 12,8% dos gastos operativos da Entidade que passaram de $ 203,8 milhões a $ 229,9 milhões.

(12)

3.2 - Medições não contábeis

Os lucros diversos (utilidades líquidas de perdas diversas) diminuíram 43,6%, passando de $ 39,2 milhões a 22,1 milhões, motivada pelo resultado extraordinário obtido no terceiro trimestre de 2008 relacionado com a distribuição de dividendos em dinheiro efetuada por Visa Argentina.

Estado de Resultados Resumido Exercício finalizado al: Variação % al

Em Milhões de Pesos 31/12/09 31/12/08 31/12/09

Receitas Financeiras 1.573,5 967,0 62,7%

Despesas Financeiras 434,3 329,2 31,9%

Margem Bruta de Intermediação 1.139,2 637,8 78,6%

Cargo por Inadimplência 66,8 31,6 111,4% Receitas por Serviços Líquidos 339,9 294,3 15,5%

Gastos Administração 659,8 562,7 17,3%

Resultado Líquido Operativo 752,5 337,8 122,8%

Lucros / Perdas Diversas 22,1 39,2 -43,6%

Resultado Antes do Imposto de Renda 774,6 377,0 105,5%

Imposto de Renda 325,8 110,3 195,4%

Resultado Líquido do Exercício 448,8 266,7 68,3%

Médio trimestral de Ações em Circulação 719,3 745,7 -3,5% Médio trimestral de Ações em Carteira 28,8 2,4 n/a Ações Emitidas ao Encerramento 748,1 748,1 0,0%

Resultado por Ação – Cifras expressadas em pesos 0,6239 0,3577 74,5%

Resultado por BDR (*) – Cifras expressadas em pesos 12,4788 7,1530 74,5%

(*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias. II. RESULTADOS DO TRIMESTRE

O resultado líquido do quarto trimestre de 2009 foi de $ 133,0 milhões e mostra um crescimento similar ao trimestre anterior ($ 133,9 milhões) e de 23,6% com respeito mesmo trimestre do exercício anterior ($ 107,6 milhões), determinando um ROE de 26,8% (rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio) e um ROA de 5,0% (rentabilidade sobre ativos médio).

Contribui ao resultado do trimestre a margem bruta de intermediação alcançada à $ 236,1 milhões motivado principalmente pelas maiores receitas por juros pelo crescimento da carteira de empréstimos ao sector privado.

Por outra parte, índice da carteira irregular se manteve estável em 2,4 % sobre o total de financiamentos, sendo a cobrança por inadimplência de empréstimos do período de $ 2,0 milhões. As receitas por serviços netos cresceram o 3,4% alcançando $ 91,4 milhões frente a $ 88,4 milhões do trimestre anterior, produto de variações no volumem e no preço das transações com comissão.

Os gastos de administração aumentaram 3,8% com relação ao trimestre anterior ($ 167,7 milhões versus $ 161,6 milhões) mantendo relativamente estável em virtude do restrito controle de gastos que vinha desenvolvendo a Entidade.

Os resultados diversos (utilidades líquidas de perdas diversas) alcançaram $ 10,2 milhões e incluem lucros por reavaliações em participações em outras sociedades, créditos recuperados e resultados por venda de bens de uso e diversos.

(13)

3.2 - Medições não contábeis

Estado de Resultados Resumido Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Receitas Financeiras 362,2 427,5 337,3 -15,3% 7,4%

Despesas Financeiras 126,1 102,6 104,4 22,9% 20,8%

Margem Bruta de Intermediação 236,1 324,9 232,9 -27,3% 1,4%

Cargo por Inadimplência 2,0 11,7 9,1 -82,9% -78,0% Receitas por Serviços Líquidos 91,4 88,4 82,6 3,4% 10,7%

Gastos Administração 167,7 161,6 149,8 3,8% 11,9%

Resultado Líquido Operativo 157,8 240,0 156,6 -34,3% 0,8%

Lucros / Perdas Diversas 10,2 14,0 -15,6 -27,1% -165,4%

Resultado Antes do Imposto de Renda 168,0 254,0 141,0 -33,9% 19,1%

Imposto de Renda 35,0 120,1 33,4 -70,9% 4,8%

Resultado Líquido do trimestre 133,0 133,9 107,6 -0,7% 23,6%

a) RESULTADO POR AÇÃO

Resultado por Ação Trimestre Finalizado em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08

Resultado Líquido do Trimestre 133,00 133,90 107,60 Médio trimestral de Ações em Circulação 722,50 723,60 739,20 Médio trimestral de Ações em Carteira 25,60 24,50 8,90 Ações Emitidas ao Encerramento 748,10 748,10 748,10

Resultado por Ação – Cifras expressadas em pesos 0,1841 0,1850 0,1456

Resultado por BDR (*) – Cifras expressadas em pesos 3,6817 3,7009 2,9113

(*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias. b) RECEITAS FINANCEIRAS LIQUIDAS

A margem bruta de intermediação do trimestre alcançou $ 236,1 milhões verificando uma diminuição de 27,3% frente a $ 324,9 milhões do trimestre anterior e um aumento de 1,4% frente aos $ 232,9 milhões do mesmo trimestre do ano anterior.

Os juros apurados por empréstimos ao sector privado aumentaram 6,1% com relação ao trimestre anterior e 3,2% com relação ao mesmo período do exercício anterior, alcançando $ 190,9 milhões vs $ 180,0 milhões e $ 185,0 milhões, respectivamente, devido ao maior volume de empréstimos que permitiu absorver uma baixa na taxa.

Assim mesmo a diminuição do trimestre se viu motivada pelo resultado por títulos públicos foi de $ 143,0 milhões que mostrou uma redução do 34,6% com relação ao trimestre anterior de $ 218,5 milhões, produto da diminuição nas cotizações dos mesmos no mercado local. Por outra parte as operações de futuros de moeda estrangeira geraram $ 40,7 milhões de resultado negativo no período como resultado da redução de na taxa de juros implícita da cotização do dólar futuro.

Margem Bruta de Intermediação Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Receitas Financeiras 362,2 427,5 337,3 -15,3% 7,4%

Despesas Financeiras 126,1 102,6 104,4 22,9% 20,8%

(14)

3.2 - Medições não contábeis

Receitas Financeiras Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Juros por disponibilidades 0,0 0,1 1,1 -100,0% -100,0%

Juros por empréstimos ao setor financeiro 10,7 11,5 18,4 -7,0% -41,8%

Juros por adiantamentos 40,6 40,9 51,8 -0,7% -21,6%

Juros por documentos 47,5 46,5 62,7 2,2% -24,2%

Juros por empréstimos hipotecários 3,3 3,4 3,6 -2,9% -8,3%

Juros por empréstimos pignoratícios 1,7 3,7 2,0 -54,1% -15,0%

Juros por empréstimos de cartões de crédito 23,9 22,1 18,6 8,1% 28,5%

Juros por outros empréstimos 73,9 63,4 46,3 16,6% 59,6%

Resultado líquido de títulos públicos e privados 143,0 218,5 -1,9 -34,6% -0,0%

Juros por passes ativos 4,9 12,7 0,0 -61,4% 0,0%

Resultados por operações a término 0,0 -29,6 0,0 -100,0% 0,0%

Diferencia de cotização de moeda estrangeira 2,3 22,8 84,6 -89,9% -97,3%

Outros 10,4 11,5 50,1 9,6% 79,2%

Receitas Financeiras 362,2 427,5 337,3 -15,3% 7,4%

Despesas Financeiras Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Juros por depósitos em conta poupança 1,3 1,2 1,8 8,3% -27,8%

Juros por depósitos a prazo fixo 68,7 66,7 81,6 3,0% -15,8%

Juros por empréstimos interf. recebidos (call ) 0,7 0,4 0,1 75,0% 600,0%

Juros por financiamento do sector financeiro 0,0 0,1 2,5 -100,0% -100,0%

Outros juros 0,1 0,0 0,1 0,0% 0,0%

Juros por outras oblig. por Interm. financeira 0,3 0,4 0,5 -25,0% -40,0%

Juros por Obrigações Subordinadas 0,4 1,3 1,8 -69,2% -77,8%

Aporte ao fundo de garantias dos depósitos 2,7 2,6 2,5 0,0% 0,8%

Resultados por operações a término 40,7 20,8 0,0 95,7% 0,0%

Outros 11,2 9,1 13,5 23,1% -17,0%

Despesas Financeiras 126,1 102,6 104,4 22,9% 20,8%

c) RECEITAS POR SERVIÇOS LÍQUIDOS

As receitas por serviços netos do trimestre foram de $ 91,4 milhões verificando um aumento de 3,4% frente a $ 88,4 milhões do trimestre anterior e um aumento do 10,7% frente a os $ 82,6 milhões do mesmo trimestre do ano anterior.

Durante o trimestre o principal incremento está dado pela operatória de tarjetas de crédito e débito com aumentos do 8,4% e as comissões relacionadas com as contas de depósitos se incrementaram 8,1% por maiores transações e por certas variações nos preços.

(15)

3.2 - Medições não contábeis

Receitas por Serviços Líquidos Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Depósitos 50,5 46,7 43,0 8,1% 17,4%

Vinculadas com o Crédito 20,0 19,1 17,4 4,7% 14,9%

Caixas de Seguridade 4,7 3,9 2,9 20,5% 62,1%

Mercado de Capitais e Títulos 3,3 3,4 4,0 -2,9% -17,5%

Cartões de Crédito e Débito 43,8 40,4 36,4 8,4% 20,3%

Comercio Exterior 6,3 6,3 5,1 0,0% 23,5%

Outros 4,1 4,7 4,2 -12,8% -2,4%

Receitas por Serviços 132,7 124,5 113,0 6,6% 17,4%

Despesas por Serviços -41,3 -36,1 -30,4 14,4% 35,9%

Receitas por Serviços Líquidos 91,4 88,4 82,6 3,4% 10,7%

d) GASTOS DE ADMINISTRAÇÃO

Os gastos de administração do trimestre alcançarão $ 167,7 milhões, verificando um incremento 3,8% comparativamente com o trimestre anterior ($ 161,6 milhões) e 11.9% com relação ao mesmos trimestre do exercício anterior ($ 149,8 milhões).

A principal variação está relacionada com os gastos de publicidade por campanhas de fim de ano e apuração do programa de fidelidade de clientes gerado pelos maiores consumos. Líquido do citado registro, o total de gastos se mantém estável e em linha com o controle orçamentário realizado pela Entidade, evidenciado na cobertura de gastos de administração com receitas por serviços líquidos, que aumenta a 51,5%, mantendo-se nos mesmos níveis do exercício anterior cujo percentual de cobertura havia sido de 51,8%.

Gastos de Administração Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Gastos em Pessoal 101,1 97,4 82,6 3,8% 22,4%

Honorários a diretores e síndicos 1,8 1,8 1,5 0,0% 20,0%

Outros Honorários 5,6 6,1 6,0 -8,2% -6,7%

Propaganda e publicidade 8,5 3,5 7,8 142,9% 9,0%

Impostos 0,4 7,9 7,4 -94,9% -94,6%

Depreciação de Bens de Uso 5,7 3,6 3,4 58,3% 67,6%

Outros Gastos Operativos 37,4 34,2 34,7 9,4% 7,8%

Outros 7,2 7,1 6,4 1,4% 12,5%

Gastos de Administração 167,7 161,6 149,8 3,8% 11,9%

e) LUCROS E PERDAS DIVERSAS

O resultado de utilidades e perdas diversas líquidas alcançou no trimestre a $ 10,2 milhões. Este rendimento corresponde principalmente a resultados por venda de bens de uso e diversos por $ 8,8 milhões e a $ 3,9 milhões cobrados em conceito de créditos recuperados.

(16)

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

Eventos subsequentes

Não identificamos eventos subsequentes às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 que as altere substancialmente.

(17)

3.4 - Política de destinação dos resultados

POLÍTICA DE DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS a. Regras sobre retenção de lucros

O Banco não faz parte de nenhum acordo que contenha restrições contratuais com relação ao pagamento de dividendos por parte do Banco.

De acordo com a Lei de Instituições Financeiras e as normas do Banco Central Argentino, o Banco está obrigado a constituir uma reserva legal de 20% do resultado do exercício mais/menos os ajustes de resultados de exercícios anteriores. A reserva legal não pode ser distribuída aos acionistas. Em virtude da Lei de Sociedades Comerciais e do Estatuto Social do Banco, os resultados anuais líquidos do Banco (ajustados para refletir mudanças nos resultados anteriores) são alocados na seguinte ordem: (i) para cumprir com o requisito da reserva legal, (ii) para pagar a remuneração acumulada dos membros da Comissão Fiscal; (iii) para pagar a remuneração dos membros do Conselho de Administração; e (iv) o saldo como um todo ou em parte a dividendos ou à constituição ou aumento de reservas, ou fundos ou a conta nova ou ao destino que seja definido pelos acionistas reunidos na assembléia ordinária. Os dividendos declarados deverão ser pagos em proporção às respectivas integralizações e prescrevem a favor do Banco após três anos, a partir da data em que foram disponibilizados pelos acionistas.

b. Regras sobre distribuição de dividendos

Todas as ações se encontram em igualdade de condições (pari passu) com respeito ao pagamento de dividendos. As novas Ações terão direito a dividendos a partir da data de sua emissão.

Procedimento para o pagamento de dividendos sob as normas do Banco Central Argentino

O Banco Central Argentino estabeleceu os critérios aplicáveis para que uma instituição financeira possa distribuir dividendos sem afetar sua liquidez e solvência. Para esse efeito, as instituições financeiras deverão apresentar o pedido à superintendência do Banco Central Argentino com uma antecedência mínima de 30 dias úteis à realização da assembléia que deliberará sobre o pagamento de dividendos. As instituições financeiras podem distribuir dividendos desde que não sejam verificadas as seguintes situações no mês anterior à apresentação da solicitação de autorização diante da Superintendência: (i) sejam aplicáveis as disposições dos artigos 34 "Regularização e saneamento" e 35 bis "Reestruturação da entidade em resguardo do crédito e os depósitos bancários" da Lei de Instituições Financeiras; (ii) requeiram assistência financeira do Banco Central Argentino, exceto nos casos descritos no próximo parágrafo; (iii) apresentem atrasos ou descumprimentos no regime informativo estabelecido pelo Banco Central Argentino ou (iv) registrem deficiências de integralização de capital mínimo, de maneira individual ou consolidada, ou de capital mínimo, em média, em pesos ou em moeda estrangeira.

Desde que que as instituições financeiras não se encontrem nas situações descritas no parágrafo anterior, poderão distribuir lucros (na medida em que sejam verificados lucros no exercício respectivo) após deduzir os seguintes fatores: (i) a diferença entre o valor contábil e o valor de mercado dos ativos do setor público que tenham em sua carteira; (ii) as diferenças de câmbio residuais por mandados de segurança (amparos); (iii) os ajustes do Banco Central Argentino e a auditoria externa da entidade (mesmo que não contabilizados pelas mesmas); e (iv) as prerrogativas legais individuais de valorização de ativos concedidas pela superintendência. Se, após esses ajustes a instituição verificar resultados positivos, deverão ainda cumprir, como condição para distribuir lucros, a relação técnica de capitais mínimos deduzindo do valor do saldo os seguinte itens: (i) os itens anteriormente citados, (ii) o montante do imposto sobre lucro mínimo presumível, (iii) o montante dos lucros que se pretende distribuir e, finalmente, (iv) as prerrogativas legais existentes em matéria de exigência de capitais mínimos em função da titularidade de ativos do setor público e por risco de taxa de juros. Para uma explicação mais detalhada, referir-se à seção "Regulamentação do Setor".

(18)

3.4 - Política de destinação dos resultados

As exceções referidas no parágrafo anterior dizem respeito à hipótese em que o banco tenha recebido assistência financeira do Banco Central Argentino no período mais crítico da crise, no primeiro semestre de 2002, e desde que essa assistência não tenha sido restruturada de acordo com o sistema de "matching" criado pelo Decreto 739/2003. Esse foi um procedimento pelo qual as instituições poderiam restruturar os saldos derivados dessa assistência em até 70 parcelas mensais, consecutivas e de igual valor, ajustadas de acordo com o CER mais 3,5% ao ano. Essa assistência obrigava a contratação de uma garantia sobre os Empréstimos Garantidos que tais instituições tivessem em sua carteira. A razão pela qual o sistema se chamava "matching" deve-se ao fato de as instituições financeiras amortizarem o principal com fluxo de caixa oriundo dos ativos dados como garantia. Se o montante da amortização referente ao principal dos ativos dados em garantia chegassem a exceder as parcelas a serem pagas em cada período, as instituições poderiam cancelar o principal antecipadamente. Atualmente, existe apenas um banco estatal, chamado Banco de la Provincia de Buenos Aires que ainda registra esse tipo de assistência em todo o sistema financeiro argentino.

Montantes disponíveis para distribuição e processo de aprovação de distribuição

Em virtude da Lei de Sociedades Comerciais e demais regulamentações aplicáveis, a declaração e pagamento de dividendos anuais, desde que os respectivos recursos estejam legalmente disponíveis para distribuição, é determinada por uma assembléia de acionistas. Geralmente, mas não necessariamente, o Conselho de Administração realiza uma recomendação com respeito ao pagamento de dividendos.

Os dividendos podem ser declarados e pagos desde que existam lucros líquidos e realizáveis determinados com base em demonstrações financeiras anuais preparadas de acordo com as normas do Banco Central Argentino e aprovadas por uma assembléia de acionistas, segundo descrito adiante.

O Conselho de Administração apresenta à assembléia ordinária anual de acionistas as demonstrações financeiras do Banco correspondentes ao exercício anterior, junto com os relatórios preparados a esse respeito pela Comissão Fiscal para sua aprovação. Nos quatro meses seguintes à finalização de cada exercício, deve ser convocada uma assembléia ordinária de acionistas para aprovar as demonstrações financeiras e determinar a alocação dos lucros líquidos do Banco durante o mencionado ano.

Segundo as normas da CNV, os dividendos em moeda corrente devem ser pagos aos acionistas dentro dos 30 dias posteriores à data da assembléia de acionistas que aprove esses dividendos. No caso de dividendos em ações, as ações deverão ser entregues dentro dos três meses após o o Banco ser notificado da autorização pela CNV para a oferta pública das ações oriunda da distribuição de tais dividendos.

c. Periodicidade das distribuições de dividendos

O Banco distribuiu dividendos nos três últimos exercícios e espera poder continuar com essa política no futuro. A declaração, montante e pagamento de dividendos são determinados pelo voto da maioria dos acionistas reunidos na assembléia ordinária, geralmente com base numa proposta do Conselho de Administração do Banco, e dependem dos resultados do exercício econômico, a situação financeira do Banco nesse momento, suas eventuais solicitações de liquidez, e outros fatores que o Conselho de Administração do Banco e os acionistas considerem relevantes. Conseqüentemente, não é possível garantir ao investidor que o Banco pagará dividendos no futuro ou os montantes similares aos pagos no passado.

Titulares de BDRs

Os detentores dos BDRs terão o direito de receber, por meio da Instituição Depositária, dividendos na mesma proporção dos titulares das ações de emissão do Banco, que estarão sujeitos aos custos de conversão de moeda estrangeira.

De acordo como o Contrato de Depósito, o Banco deverá divulgar ao mercado, simultaneamente no Brasil e no exterior, a informação de pagamento de dividendos e outras distribuições em dinheiro. Tendo havido uma distribuição de dividendos ou outras distribuições em dinheiro, o Custodiante informará ao Depositário sobre a disponibilidade dos respectivos valores e o Depositário, por sua vez, mediante celebração de contrato de câmbio, irá transferi-los à CBLC na qualidade de

(19)

3.4 - Política de destinação dos resultados

proprietária fiduciária dos BDRs e detentora registrada do livro de registro das BDR, nos termos do Contrato de Depósito.

A CBLC, por sua vez, distribuirá os dividendos aos titulares de BDRs inscritos em seus registros. As distribuições serão feitas proporcionalmente ao número de ações representadas pelos BDRs. Para os fins de distribuição, os montantes em reais e centavos serão arredondados para o próximo centavo inteiro de valor inferior. Não serão devidos pelo Banco juros ou qualquer outra remuneração pelo período compreendido entre a data em que os dividendos e outras distribuições em dinheiro forem pagas no exterior e a da data em que os recursos forem creditados aos titulares dos BDRS no Brasil. Antes da realização de uma distribuição, deverão ser deduzidas as retenções de impostos que devem ser pagas nos termos da lei aplicável.

d. Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais

A Comunicação “A” 4152 do B.C.R.A. em data 2 de junho de 2004, deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida através da Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização prévia da Superintendência de Instituições Financeiras e Cambiais para essa distribuição com os requisitos citados na Comunicação mencionada anteriormente.

(20)

Ordinária 103.589.000,00 11/06/2010 62.364.000,00 16/09/2009 34.710.000,00 16/05/2008 Outros

Data da aprovação da retenção 26/04/2010 27/04/2009 28/04/2008

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

Lucro líquido retido 41.023.000,00 36.074.000,00 14.917.000,00

Lucro líquido ajustado 296.287.000,00 273.031.000,00 141.302.000,00

(Reais) Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008 Exercício social 31/12/2007

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 34,962384 22,841362 24,564408

Dividendo distribuído total 103.589.000,00 62.364.000,00 34.710.000,00

(21)

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores

Nos 3 últimos exercícios sociais, no foram declarados dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas.

(22)

31/12/2009 3.612.698.000,00 Índice de Endividamento 4,30000000

3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza

Tipo de índice Índice de

endividamento

(23)

Quirografárias 3.196.229.000,00 29.346.000,00 0,00 0,00 3.225.575.000,00

Total 3.196.229.000,00 29.346.000,00 0,00 0,00 3.225.575.000,00

Observação

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento

Exercício social (31/12/2009)

(24)

3.9 - Outras informações relevantes

Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Relatório Informativo em milhões de pesos.

Outra informação financeira relevante do Banco Patagonia S.A – Valores expressos em milhares de pesos

a) Carteira de empréstimos

A carteira de empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro alcançou $ 4.261,0 milhões aumentando 9,8% com relação ao terceiro trimestre do ano ($ 3.879,1 milhões) e superando a variação de 5,4% do sistema financeiro. Com relação ao exercício anterior a variação implicou um aumento do 21,3% ($ 3.513,9 milhões), superando a do sistema financeiro que implicou um 10,2%. Durante o trimestre o maior aumento esteve dado por a colocação de líneas de consumo, principalmente tarjetas de crédito e empréstimos pessonais; e pelo aumento de documentos em pesos para a clientes comerciais.

Empréstimos Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Al Setor Público no Financeiro 9,2 11,5 29,5 -20,0% -68,8%

Al Setor Financeiro 294,8 221,4 299,0 33,2% -1,4%

Al Setor Privado no financeiro 4.261,0 3.879,1 3.513,9 9,8% 21,3%

Adiantamentos 701,0 692,8 594,2 1,2% 18,0% Documentos 1.491,3 1.269,3 1.353,1 17,5% 10,2% Hipotecários 114,4 118,1 129,8 -3,1% -11,9% Pignoratícios 43,0 48,1 58,6 -10,6% -26,6% Pessoais 880,8 845,0 768,2 4,2% 14,7% Cartões de Crédito 534,0 469,2 430,3 13,8% 24,1% Outros 496,5 436,6 179,7 13,7% 176,3% (Previsões) -148,0 -156,9 -106,7 -5,7% 38,7% Empréstimos Líquidos 4.417,0 3.955,1 3.735,7 11,7% 18,2%

b) Exposição ao sector público

Em 31 de dezembro de 2009 a exposição em ativos ao sector público, alcançou $ 784,2 milhões, mostrando um incremento de 6,9% no trimestre ($ 733,6 milhões) devido a a apreciação destes ativos. Assim mesmo a participação sobre o total de ativos alcançou o 8,0% mantendo-se estável com relação ao trimestre anterior (8,4%).

Exposição ao Setor Público Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Bodem 2012 250,5 240,1 207,6 4,3% 20,7% Outros 523,5 482,0 92,8 8,6% 464,1% Títulos Públicos (*) 774,0 722,1 300,4 7,2% 157,7% Empréstimos Garantidos 1,0 3,1 23,8 -67,7% -95,8% Outros 8,2 8,4 5,7 -2,4% 43,9%

Empréstimos ao Setor Público 9,2 11,5 29,5 -20,0% -68,8%

Outros 1,0 0,0 0,0 100,0% 100,0%

Exposição ao Setor Público 784,2 733,6 329,9 6,9% 137,7%

Participação sobre Ativos Totais 8,0% 8,4% 3,7% -4,4% 117,7%

(*) Inclui “Posses” más “Empréstimos” e “Compras contado a liquidar e a término” menos “Depósitos” e “Vendas contado a liquidar e a término”.

(25)

3.9 - Outras informações relevantes

c) Depósitos

Os depósitos totais aumentaram 9,0% alcançando $ 6.522,3 milhões, frente a $ 5.981,4 do trimestre anterior, e 24,3% com relação ao exercício 2008 ($ 5.245,9 milhões).

Assim mesmo supera a variação do sistema financeiro em seu conjunto sendo 3,8% e 15,0% respectivamente.

Os depósitos do sector privado não financeiro aumentaram 10,0% com relação do trimestre anterior ($ 5.748,4 milhões vs $ 5.223,6 milhões) e um 27,7% com relação ao exercício 2008, motivado principalmente pelos depósitos a vista; enquanto que também se verificam aumentos nas colocações do sector financeiro.

Os depósitos totais representam o 66,8% do total da arrecadação da Entidade.

Depósitos Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Setor público no financeiro 759,9 750,2 706,5 1,3% 7,6%

Setor financeiro 14,0 7,6 38,3 84,2% -63,4%

Setor privado no financeiro 5.748,4 5.223,6 4.501,1 10,0% 27,7%

Contas Correntes 1.144,8 1.027,8 934,4 11,4% 22,5% Conta poupança 1.988,1 1.674,1 1.417,7 18,8% 40,2% Prazo Fixo 2.262,2 2.189,2 1.911,8 3,3% 18,3% Contas de Investimentos 1,8 2,1 5,7 -14,3% -68,4% Outros 351,5 330,4 231,5 6,4% 51,8% Depósitos 6.522,3 5.981,4 5.245,9 9,0% 24,3%

d) Outras fontes de recursos

Durante o trimestre se tomaram líneas com bancos do exterior para respaldar produtos de comercio exterior alcançando um saldo de $ 47,7 milhões , evidenciando um aumento do 62,0% com relação ao trimestre anterior ($ 29,4 milhões) e uma diminuição de 70,5% com relação ao exercício 2008 ($ 161,8 milhões).

Consequentemente, o total da conta mostra um aumento de 19,8% com relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 61,1% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Outras Fontes de Recursos Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Banco Central da República Argentina 0,8 0,7 0,9 24,1% -6,7%

Bancos e Organismos Internacionais 47,7 29,4 161,8 62,0% -70,5% Financiamentos de Entidade Financeiras Locais 0,0 0,0 7,0 0,0% -100,0% Obrigações Negociáveis Subordinadas 61,2 61,5 112,3 -0,5% -45,5%

Outras Fontes de Recursos 109,7 91,6 282,0 19,8% -61,1%

e) Liquidez

Banco Patagonia mantêm ativos líquidos por $ 3.769,8 milhões que representa um aumento de 11,3% com respeito ao trimestre anterior ($ 3.386,4 milhões) e 11,0% com respeito do ano anterior ($ 3.394,9 milhões). Assim mesmo, a proporção de liquidez aumentou um 2,1% alcançando o 57,8% do total dos depósitos, frente ao 56,6% do trimestre anterior e 64,7% do ano anterior. Durante o trimestre se mantiveram os níveis de liquidez habituais para a política determinada pelo Conselho de Administração do Banco na matéria.

(26)

3.9 - Outras informações relevantes

Ativos Líquidos Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Disponibilidades 1.510,0 1.355,2 1.431,0 11,4% 5,5%

Contas Especiais de Garantias em BCRA 157,9 162,2 101,0 -2,7% 56,3%

Call Outorgados Líquidos 267,4 183,5 262,8 45,7% 1,8%

Lebac / Nobac 1.834,5 1.685,5 1.600,1 8,8% 14,6%

Ativos Líquidos 3.769,8 3.386,4 3.394,9 11,3% 11,0%

Depósitos 6.522,3 5.981,4 5.249,9 9,0% 24,2%

Ativos Líquidos sobre Total de Depósitos 57,8% 56,6% 64,7% 2,1% -10,6% f) Qualidade de carteira

Em 31 de dezembro de 2009 o índice de carteira irregular sobre o total de financiamento é de 2,4% e o índice de carteira irregular sobre o total de empréstimos de 2,5%, e ambos se mantêm com respeito ao trimestre anterior A variação nos índices vinculados com a carteira é monitorada em forma permanente pela Gerencia do Banco para tomar as medidas que correspondam ante cada uno dos cenários.

Considerando unicamente os empréstimos ao sector privado, o índice é de 2,7% frente a 2,8% no trimestre anterior mostrando uma leve melhora.

A cobertura com previsões sobre a carteira irregular de financiamento é de 129,9% e a de empréstimos é de 128,7%, mostrando uma diminuição com respeito ao trimestre anterior produto do incremento do volume dos empréstimos e a melhora no qualidade da carteira. A sua vez, o 96,3% da carteira total de empréstimos se encontra em situação normal, mostrando-se estável com respeito ao trimestre anterior.

Carteira de Empréstimos Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Total de empréstimos 4.565,0 4.112,0 3.842,0 11,0% 18,8%

Prestamos sector privado 4.261,0 3.879,0 3.514,0 9,8% 21,3% Carteira em situação normal 4.104,0 3.731,0 3.399,0 10,0% 20,7%

Carteira irregular 115,0 110,0 78,0 4,5% 47,4%

Previsões 148,0 157,0 106,0 -5,7% 39,6%

Carteira normal como % empréstimos sector

privado 96,3% 96,2% 96,7% 0,1% -0,4%

Carteira irregular como % empréstimos do

sector privado 2,7% 2,8% 2,2% -4,8% 21,6%

Carteira irregular como % total de empréstimos 2,5% 2,7% 1,9% -5,8% 24,1% Carteira irregular como % total de

financiamento 2,4% 2,5% 1,9% -53,1% -38,6%

Previsões como % do total de empréstimos 3,2% 3,8% 2,8% -15,1% 17,5% Previsões como % empréstimos sector privado 3,5% 4,0% 3,0% -14,2% 15,1% Previsões como % da carteira irregular de

empréstimos. 128,7% 142,7% 135,9% -9,8% -5,3%

Previsões como % da carteira irregular de

(27)

3.9 - Outras informações relevantes

g) Capitalização

Em 31 dezembro de 2009 o índice de capitalização de Banco Patagonia mostra um excesso de capital de $ 1.221,0 milhões com respeito ao exigido pela normativa do BCRA e implica um aumento de 8,1% com respeito ao excesso do trimestre anterior ($ 1.129,0), gerada principalmente pelo aumento no capital complementario pelas utilidades do exercício. Assim mesmo, com respeito ao mesmo trimestre do ano anterior, deste índice mostra um incremento de 16,7%.

No mesmo sentido, o percentual de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial computável) com os ativos ponderados por seu risco alcança o 36,0% frente a 35,3% do trimestre anterior e 31,8% para o mesmo trimestre do exercício anterior.

Capitalização Trimestre Finalizado em: Variação % em:

Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08

Exigência de Capital Mínimo (A) 548,0 504,0 462,0 8,7% 18,6%

Valor de Ativos de Riscos 336,0 322,0 331,0 4,3% 1,5%

Valor de Ativos Imobilizados 46,0 43,0 33,0 7,0% 39,4%

Valor Risco de Mercado 64,0 60,0 22,0 6,7% 190,9%

Valor Risco Taxa de Juros 85,0 67,0 73,0 26,9% 16,4%

Financiamentos Setor Público 17,0 12,0 3,0 41,7% 466,7%

Integração (B) 1.769,0 1.633,0 1.508,0 8,3% 17,3%

Capital básico 1.405,0 1.405,0 1.289,0 0,0% 9,0%

Capital complementario 405,0 269,0 254,0 50,6% 59,4%

Deduções -41,0 -41,0 -35,0 0,0% 17,1%

(28)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados:

RISCOS RELACIONADOS À ARGENTINA

O atual crescimento e estabilidade da Argentina, local de prestação dos serviços e oferta dos produtos do Banco, podem não se manter no atual patamar, afetando o Banco de forma adversa

Durante os anos de 2001 e 2002, a Argentina atravessou um período de grave crise política,econômica e social. Persiste a incerteza a respeito de se o crescimento atual e a relativa estabilidade alcançada nos últimos quatro anos é sustentável somente a médio prazo. A falta de investimentos relevantes gera dúvidas a respeito da sustentabilidade dos atuais níveis decrescimento da economia. Esses fatores, somados a outros fatores macroeconômicos, mostramalguma fragilidade na economia argentina.

A seguir, são indicados alguns fatores que poderiam parar, limitar ou reverter o crescimento ou afetar a relativa estabilidade da economia argentina:

 os índices de desemprego oficiais estão acima dos valores aceitáveis para uma economia consolidada;

 a disponibilidade de crédito a longo prazo e com taxa fixa é escassa;

 os investimentos, quando medidos em porcentagem do PIB, continuam sendo baixos;  o superávit fiscal atual da Argentina pode não se manter nos mesmos níveis;

 nas províncias se registra uma deterioração acelerada do superávit fiscal;  a inflação continua aumentando e ameaça crescer em ritmo acelerado;  os subsídios aos serviços públicos continuam aumentando;

 o quadro regulatório continua sendo incerto;

 a dívida externa continua sendo alta e o acesso a fontes de financiamento internacional é limitado;

 a recuperação vem dependendo, em certa medida: (i) dos altos preços das commodities, que são altamente voláteis e estão fora do controle do País; e (ii) da alta ociosidade da capacidade instalada, que foi reduzida consideravelmente em razão do notável aumento do consumo interno; e

 outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer na Argentina ou que a afetem.

As operações, bens e clientes do Banco estão localizados na Argentina. Conseqüentemente, o negócio do Banco depende em grande medida das condições econômicas vigentes na Argentina. Se o crescimento e estabilidade atuais da Argentina não forem sustentados por serem afetados por um ou mais dos fatores antes descritos ou outros, a capacidade do Banco para crescer em número de clientes e negócios, assim como os negócios já existentes do Banco podem ser afetados de forma negativa e substancial.

A inflação pode crescer novamente, provocando efeitos adversos na economia argentina em geral e na situação financeira e nos negócios do Banco

A depreciação do peso em janeiro de 2002 gerou pressões sobre os preços praticados internamente, gerando altas taxas de inflação após vários anos de estabilidade de preços.

No passado, a inflação prejudicou substancialmente a economia argentina e a capacidade do governo argentino de criar condições que permitissem o crescimento econômico. A volta a um ambiente de inflação alta prejudicaria a competitividade da Argentina no exterior ao diluir os efeitos reais da desvalorização do peso, com os mesmos efeitos negativos no nível de atividade econômica, financeira, bancária e de emprego. Além disso, o aumento da inflação prejudicaria a frágil confiança no sistema financeiro da Argentina em geral, o que afetaria de forma negativa e substancial o volume de negócios do Banco. Os aumentos de salários e do gasto público podem influir fortemente na inflação.

(29)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Adicionalmente, o ajuste de algumas tarifas dos serviços públicos teria influência direta na inflação. Por outro lado, os acordos de manutenção de preços firmados pelo governo argentino com diversos setores chaves da economia poderão ter influência direta na inflação, na medida em que forem vencendo e não sejam prorrogados.

Ainda, a incerteza sobre a inflação que existe em geral na Argentina poderia diminuir a recuperação dos mercados de crédito a longo prazo. Cada uma dessas situações pode ter um impacto negativo e substancial nos negócios do Banco.

A limitada capacidade da Argentina em obter financiamento nos mercados internacionais pode restringir as fontes da Argentina para gerar recursos a fim de instrumentalizar reformas e promover o crescimento econômico que permitiria o crescimento dos negócios do Banco

O default da Argentina e a não-reestruturação total de sua dívida externa, podem dificultar o acesso da Argentina aos mercados de capitais internacionais. Conseqüentemente, o governo argentino poderia não ter os recursos financeiros necessários para instrumentalizar reformas e promover o crescimento, o que pode ter um efeito adverso importante sobre a economia do país e, portanto, sobre os negócios do Banco.

Se o peso for novamente desvalorizado de forma significativa em relação ao dólar norte-americano, essa desvalorização poderá afetar adversamente a economia argentina e o desempenho financeiro do Banco

A desvalorização real do peso em 2002, em geral, teve um impacto negativo importante sobre a economia argentina e sobre a situação financeira das pessoas físicas e jurídicas residentes neste país. O impacto negativo sobre a capacidade das empresas argentinas de honrar suas dívidas denominadas em moeda estrangeira gerou, inicialmente, uma inflação muito alta, a redução real dos salários de forma significativa, um impacto negativo sobre as empresas voltadas a atender o mercado interno, tais como as empresas de serviços públicos e a indústria financeira, e afetou adversamente a capacidade do governo argentino em honrar suas obrigações relacionadas à dívida externa.

Se o peso sofrer uma nova significativa desvalorização, todos os efeitos negativos sobre a economia argentina mencionados acima poderiam se repetir, com conseqüências adversas para o negócio do Banco. Além disso, tal desvalorização provavelmente traria como resultado uma diminuição do valor real das Ações e dos BDRs.

Uma significativa apreciação do peso em relação ao dólar norte-americano poderia afetar adversamente a economia argentina e os negócios do Banco

Um aumento substancial no valor do peso em relação ao dólar norte-americano também apresenta riscos para a economia argentina e para os negócios do Banco. A valorização do peso em relação ao dólar norte-americano impactaria negativamente a situação financeira de entidades cujos ativos denominados em moeda estrangeira ultrapassem seus passivos denominados em moeda estrangeira, como é o caso do Banco. Além disso, uma valorização real significativa do peso afetaria adversamente as exportações no curto prazo. Isso também poderia ter um efeito negativo sobre o crescimento do PIB e o nível de emprego, e também poderia reduzir a receita do setor público argentino. Isso poderia acarretar uma diminuição da arrecadação de impostos em termos reais, tendo em vista que, atualmente, o setor público se baseia fortemente nos impostos sobre as exportações, o que poderia afetar a economia argentina e o negócio do Banco.

As medidas do governo argentino para prevenir a intranqüilidade social que existe em situações de volatilidade econômica e política (ou responder a ela) podem afetar adversamente a economia argentina e os negócios do Banco

Durante a crise de 2001 e 2002, a Argentina sofreu perturbações sociais e políticas, incluindo-se, entre outras, intranqüilidade social, revoltas, saques, protestos em nível nacional, greves e manifestações de rua. Apesar da recuperação econômica atual e de sua relativa estabilização, as tensões sociais e políticas e os altos níveis de pobreza e desemprego continuam. As futuras políticas do governo argentino para prevenir ou responder à intranqüilidade social podem incluir a expropriação, nacionalização, renegociação forçada, rescisão de concessões ou modificação dos contratos existentes, a suspensão da execução dos direitos dos credores, novas políticas tributárias, incluindo-se o aumento de royalties, impostos e demandas judiciais tributárias retroativas, e

(30)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

mudança nas leis e políticas que afetem o comércio exterior e os investimentos. Tais políticas podem desestabilizar a Argentina e afetar a economia de forma adversa e significativa, e, conseqüentemente, os negócios do Banco.

Os controles de câmbio e as restrições sobre as transferências para o exterior e sobre a entrada de capitais limitaram, e provavelmente continuarão limitando, a disponibilidade do crédito internacional e a capacidade do Banco de pagar dividendos aos titulares de BDRs

Em 2001 e 2002, a Argentina impôs restrições ao mercado de câmbio e às transferências para o exterior, como resposta à fuga de capitais e à significativa depreciação do peso, limitando substancialmente a capacidade das empresas de reter moeda estrangeira ou de realizar pagamentos no exterior. Embora essas restrições tenham sido posteriormente flexibilizadas, em junho de 2005 o governo argentino estabeleceu, mediante decreto, novos controles à entrada e à saída de capitais, que causam uma maior restrição de acesso ao crédito internacional. No futuro, a Argentina poderia impor restrições ao mercado de câmbio ou às transferências para o exterior, dentre outros motivos, como resposta a uma fuga de capitais ou a uma significativa depreciação do peso. Tais controles adicionais podem ter um efeito negativo sobre a economia e os negócios do Banco, se forem impostos em um contexto econômico no qual o acesso ao capital local for substancialmente restringido. Nesse caso, as restrições sobre as transferências de fundos para o exterior poderiam limitar a capacidade do investidor de receber pagamentos de dividendos como titular dos BDRs.

A economia argentina pode ser adversamente afetada por acontecimentos econômicos ocorridos em outros mercados globais

Durante o ano de 2008, os mercados financeiros dos principais países do mundo se viram afetados pelas condições de volatilidade, falta de liquidez e falta de crédito. Em conseqüência, se observou nos mercados internacionais uma significativa queda nos índices das bolsas e começou a evidenciar-se uma desaceleração econômica a nível mundial. Durante o ano 2009 foram obevidenciar-servados sinais de normalização o de início de uma recuperação econômica global, esta situação ainda não está consolidada, persistindo certas condições de volatilidade dos mercados financeiros internacionais. Na Argentina, a partir do segundo semestre de ano 2009, a situação mencionada começou um processo de reversão já que se registrou uma diminuição do risco país, os títulos públicos registraram aumentos em suas cotações e os tipos de câmbio e taxas de juros reduzirão sua volatilidade. Posteriormente, durante o segundo trimestre o ano 2010, o Estado Nacional ordenou a reestruturação da dívida pública, a data de lançamento o mesmo não foi reestruturada no câmbio durante 2005.

A volatilidade regulatória pode continuar sendo alta e as políticas governamentais da Argentina podem afetar a economia em geral e também as instituições financeiras e o Banco

O governo argentino vem exercendo historicamente uma forte influência sobre a economia e as instituições financeiras e, particularmente, vem operando em um marco regulatório extenso. Desde dezembro de 2001, o governo argentino promulgou diversas leis e regulamentações, de grande abrangência e nem sempre coerentes, afetando a economia em geral, bem como as instituições financeiras em particular. As leis e a regulamentação que atualmente regulam a economia e as instituições financeiras podem continuar mudando no futuro, principalmente pelo fato de que a crise econômica e política da Argentina ainda não foi superada e importantes reformas estruturais ainda não foram realizadas. Ademais, futuras e eventuais mudanças regulatórias e de políticas governamentais relativas à economia em geral podem afetar adversamente as instituições financeiras na Argentina, inclusive o Banco, assim como também seus negócios, operações e condição financeira. A falta de um marco regulatório claro e estável impõe limitações para a economia em geral e para as operações do sistema financeiro em particular, incluindo o Banco, e gera dúvidas a respeito das condições financeiras futuras e sobre o resultado das operações do sistema e, portanto, do Banco. As instituições financeiras na Argentina, incluindo o Banco, estão sujeitas a uma extensa e contínua supervisão regulatória por parte do governo argentino, principalmente do Banco Central Argentino. O Banco não tem influência a respeito das emissões de regulamentos pelo governo argentino, que regem todas as operações do Banco, incluindo regulamentações que impõem ou poderiam impor:

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