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A MELHOR ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTOS QUE EXISTE

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A MELHOR ESTRATÉGIA

DE INVESTIMENTOS

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Olá! 

É com grande satisfação que eu entrego  a você mais um ​material gratuito 

completo​ do ​Clube do Valor​! 

Se você estava procurando por algum  conteúdo que pudesse te ajudar a ter  sucesso nos investimentos, então esse  e-book é para você. 

Nele, eu vou te ensinar tudo o que você 

precisa saber sobre a ​mais poderosa estratégia de 

investimentos​ que existe: 

A estratégia de ​Alocação de Ativos​! 

Uma estratégia que, apesar de simples, é extremamente  eficaz e será capaz de mudar a sua vida! 

Eu sei que pode parecer um tanto presunçoso dizer isso,  mas a minha experiência no mercado financeiro tem  mostrado o quanto a alocação de ativos é capaz de fazer.  É por isso que tenho tanta convicção de que os resultados  que você vai alcançar com essa estratégia serão 

surpreendentes. 

E esqueça a ideia de ficar muitas horas diante do  computador, acompanhando seus investimentos  diariamente. 

Afinal, o que vou te ensinar vai praticamente colocar a  gestão da sua carteira no "piloto automático". 

Com a estratégia deste e-Book, você vai precisar, em média,  de cerca de ​30 minutos por mês para cuidar dos seus 

(3)

E tão importante quanto tudo isso:  

Essa é a estratégia mais poderosa contra os ​vieses 

emocionais​, um dos principais inimigos dos investidores. 

Ficou fascinado pelo poder dessa revolucionária estratégia  tão pouco conhecida? 

Então continue lendo este incrível e-Book, pois estou  prestes a compartilhar os principais pontos sobre a 

Alocação de Ativos​. 

Mostrarei tudo o que você precisa dominar para ter sucesso  nos investimentos e explicarei como eu aplico essa 

estratégia na minha vida e na vida dos nossos clientes.  E se você quiser aprender ainda mais, não perca a 

oportunidade de participar do nosso ​curso de Alocação de 

Ativos​. 

Basta clicar neste botão:

 

 

Grande abraço, 

Ramiro Gomes Ferreira, CGA, CFP® 

 

(4)

SUMÁRIO 

 

POR QUE A ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO DE ATIVOS? 4  1. REDUÇÃO DE RISCO2. REDUÇÃO DE CUSTOS3. FACILIDADE EM COMPREENDER E DOMINAR4. MENOS TEMPO ACOMPANHANDO O MERCADO5. MAIOR CLAREZA NAS AÇÕES A SEREM TOMADAS 7  O QUE É ALOCAÇÃO DE ATIVOS? 7  QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CLASSES DE ATIVOS DE UMA BOA ALOCAÇÃO? 9  AÇÕES BRASIL 10  AÇÕES EUA 10  IMÓVEIS (FUNDOS IMOBILIÁRIOS) 10  RENDA FIXA PÓS-FIXADA 11  RENDA FIXA PREFIXADA 11  RENDA FIXA INFLAÇÃO 12  COMO APLICAR A ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO DE ATIVOS EM 

5 SIMPLES PASSOS 12  Passo #1 - Definir o percentual a ser investido em cada classe de ativos 12  Passo #2 - Definir quais ativos serão investidos dentro de cada classe 13  Passo #3 - Definir o percentual a ser investido em cada ativo específico 14  Passo #4 - Definir a frequência e o tamanho dos aportes 

a serem realizado 15  Passo #5 - Rebalancear a sua carteira de investimentos e revisar 

o seu plano 15  AS 3 DIFERENTES VARIAÇÕES DA ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO DE ATIVOS 18  Estratégia de Investimento #1 - Constant Mix 18  Estratégia de Investimento #2 - Buy and Hold 18  Estratégia de Investimento #3 - Constant Proportion Portfolio 

Insurance - CPPI 19  CONCLUSÃO: ESSA É A MELHOR ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTOS 20 

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POR QUE A ESTRATÉGIA DE 

ALOCAÇÃO DE ATIVOS? 

Vivemos na era da informação.  Isso é um fato. 

Agora, o que muitos não percebem é que, a informação por  si só não é capaz de mudar nada. 

Tudo depende de como você utiliza toda a informação que  chega até você! 

De um lado, você pode evoluir muito mais rapidamente,  graças ao acesso facilitado a estudos e conteúdos gratuitos  e de qualidade. 

De outro, pode ser soterrado pelo excesso de informação a  que todos os dias somos submetidos, seja pelo rádio, pela  televisão ou pela internet. 

E, se você é um apaixonado por investimentos, assim como  eu, já deve ter se deparado com as dezenas de 

“oportunidades financeiras únicas” espalhadas pela internet.  Literalmente, todos os dias analistas de mercado fazem 

novas projeções - que, na sua maioria, podem ser chamadas  de "chutes" - sobre coisas como: 

● O desempenho da​ bolsa de valores​;  ● O ​futuro dos bitcoins​; 

● A evolução das taxas de juros... 

Informação abundante e diária é o que não falta!  Agora, eis a grande questão: 

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Como fazer para separar o que é importante do que não  é? 

Talvez mais importante do que isso:  

Como fazer para tomarmos nossas decisões de  investimentos em meio a tanto ruído? 

E eu te mostro a resposta: 

Tenha uma estratégia que proporcione clareza nas  decisões. 

Uma estratégia que mostre exatamente onde investir e  quando comprar e quando vender cada ativo. 

Esse é o principal benefício da melhor estratégia de todas: 

A Alocação de Ativos. 

Com ela, além de evitar os equívocos que o excesso de  informação podem causar, você terá outros importantes  benefícios: 

1. REDUÇÃO DE RISCO

  

Foi para reduzir os riscos de uma carteira de investimentos  que surgiu a estratégia de alocação de ativos. 

Afinal, num ambiente em que a busca pelo retorno é o foco  principal de 9 a cada 10 investidores, muitos acabam 

subestimando o papel do risco. 

E esse papel é importante!  Por quê? 

Porque é apenas minimizando os riscos que você evitará  que a sua carteira passe por períodos de grandes quedas. 

(7)

 

Lembre-se sempre: quanto maior for a queda que a sua  carteira sofrer, mais ela terá que se valorizar posteriormente  para retomar o patamar original. 

Não ficou muito claro? 

Então veja esta imagem, que ilustra claramente o que eu  acabei de falar: 

  A estratégia de alocação de ativos serve justamente para  evitar quedas de grandes magnitudes na sua carteira.  Ela faz isso através da ​diversificação​, que é um de seus  principais pilares. 

Mas falaremos mais sobre isso em breve. 

2. REDUÇÃO DE CUSTOS 

Reduzir custos é igual a aumento do retorno. 

Afinal, os custos de investimento incidem diretamente sobre  a sua carteira de ativos. 

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Por exemplo: pense num fundo de investimento que cobre  uma taxa de 2% ao ano. 

Se a sua carteira de ativos se valorizar 10% em um dado ano, 

suas cotas irão se valorizar apenas 7,83% ​(a fórmula é 

1,10/1,02 -1 x100).  O fato é:  

Quanto menos custos você incorrer com seus  investimentos, maiores serão os seus retornos. 

Agora, como reduzir custos? 

Em primeiro lugar, buscando ​investir em ativos baratos.  E por ativos “baratos”, não cito aquelas ações que custam R$  1,00 ou algo do tipo.  

Um exemplo de "ativo barato" é qualquer fundo de  investimentos com baixas taxas de administração. 

Investir em “ativos baratos” significa eliminar, de uma vez  por todas, os fundos de seu banco e buscar realizar seus  investimentos por meio de uma boa corretora de valores.  Em ​segundo lugar​, reduzindo a quantidade de operações  realizadas, especialmente em bolsa de valores. 

Assim, você consegue reduzir o custo de corretagem e o alto  "giro" da carteira - ficar comprando e vendendo ativos com  muita frequência - e, consequentemente, vai aumentar o  retorno de seus investimentos. 

Afinal, como bem diz ​essa incrível frase​ de Paul Samuelson: 

“Investir deve ser mais como ver a tinta secar ou assistir  a grama crescer. Se você quer adrenalina, pegue 

(9)

 

 

3. FACILIDADE EM 

COMPREENDER E 

DOMINAR 

Você não precisa ser um ​expert​ de investimentos para  aprender a aplicar a estratégia de alocação de ativos. 

Na realidade, você pode aprendê-la mesmo que você nunca  tenha realizado investimentos por conta própria. 

E eu vou além:  

Talvez, não ser um ​expert​ pode ser até um grande  diferencial. 

Afinal, assim você evita sofrer com os malefícios do ​excesso 

de confiança​. 

É claro que quem já possui conhecimento prévio sobre  como investir terá um pouco mais de facilidade. 

Mas, a estratégia de alocação de ativos é simples de  compreender e fácil de aplicar. 

Logo, basta seguir o passo a passo de forma correta. 

 

 

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4. MENOS TEMPO 

ACOMPANHANDO O 

MERCADO 

Esse ponto é duplamente benéfico. 

Primeiro, porque, se você se “libera” de ter que acompanhar  o dia a dia do mercado financeiro, você ganha muito mais  do ativo mais valioso que existe: 

O tempo! 

Segundo, porque, ao acompanhar menos sites de finanças e  os que vendem relatórios financeiros, você acaba reduzindo  o ​stress​ e a ansiedade em realizar operações. 

Lembra dos custos? 

Então, como eu te disse, quanto mais operações você  realizar, maiores serão seus custos. 

Consequentemente, quanto maiores forem seus custos,  menores serão os seus retornos. 

Perceba como, no fim das contas, tudo acaba se  interligando! 

5. MAIOR CLAREZA NAS 

AÇÕES A SEREM TOMADAS 

“Comprar ou vender?” 

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“O que fazer se minha ​NTN-B​ se desvalorizar 10%?” 

Essas perguntas são respondidas imediatamente se você  seguir a estratégia de alocação de ativos. 

E tudo isso sem que você sofra com os ​vieses emocionais  na sua tomada de decisão. 

Isso porque essa poderosa estratégia proporciona ​muita 

clareza de ação. 

Com ela, ​você sempre saberá quando comprar e quando 

vender qualquer ativo. 

Parece bom demais para ser verdade? 

Então saiba agora o que é a estratégia de alocação de ativos. 

O QUE É ALOCAÇÃO DE 

ATIVOS? 

Até agora eu falei bastante sobre a estratégia de alocação  de ativos e todos os seus benefícios. 

Mas, afinal, no que ela consiste? 

Em linhas gerais, fazer uma alocação de ativos significa  desenhar uma carteira de investimentos “ideal” para o seu 

perfil de investidor​ e objetivos financeiros. 

Por “desenhar uma carteira”, eu me refiro a decidir qual será  a melhor composição patrimonial na divisão por classes de  ativos. 

Aqui vai um exemplo de uma composição ideal com ​70% de 

participação em renda fixa​ e ​30% de participação em  renda variável​: 

(12)

  Essa é uma “alocação ideal” hipotética. 

Cada item do gráfico é uma classe de ativos. 

Trata-se de uma diversificada carteira de investimentos,  composta por seis diferentes classes de ativos. 

De um lado, temos 30% em renda variável, compostos por:  1. “​Ações Brasil​”: ações de empresas brasileiras. 

2. “​Imóveis (​fundos imobiliários​)​”: ativos listados em  bolsa e atrelados ao mercado imobiliário. 

3. “​Ações EUA​”: ações de empresas norte-americanas;  parcela atrelada ao dólar da carteira. 

Do outro, temos as três classes de ativos de renda fixa  compondo 70% da carteira: 

1. “​Renda Fixa Pós-Fixada​”: ativos atrelados à​ ​taxa CDI​ e  à ​taxa Selic​; 

2. “​Renda Fixa Prefixada​”: ativos com a exata mesma  característica do ​tesouro prefixado​; 

3. “​Renda Fixa Inflação​”: ativos atrelados à inflação, como  é o caso da ​NTN-B e NTN-B Principal​. 

(13)

Esse seria um excelente exemplo de uma alocação de ativos  ideal de longo prazo. 

E a estratégia de alocação de ativos consiste em justamente  fazer isso:  

Desenhar uma carteira ideal, realizar a aplicação em ativos  que estejam de acordo com essa “alocação ideal” e 

monitorar a sua carteira para manter a composição ideal.  Falaremos mais sobre isso, mas, antes, vamos falar sobre as  6 principais classes de ativos que uma boa alocação precisa  ter. 

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS 

CLASSES DE ATIVOS DE 

UMA BOA ALOCAÇÃO? 

No mercado financeiro, poucas são as verdades líquidas e  certas. 

Quando falamos sobre o conceito de "classes de ativos",  muitos estudiosos advogam que existem diferentes classes  de ativos possíveis. 

Alguns fazem uma divisão mais simples, como:  ● Renda fixa; 

● Renda variável. 

Já outros, preferem dividir entre:  ● Renda fixa; 

● Renda variável;  ● Derivativos.  ● Câmbio. 

(14)

Existem outras categorizações, mas quero apresentar a  minha posição a respeito desse tema.  

Sempre que lido com clientes ou alunos, eu apresento ​as 6 

principais classes de ativos que toda carteira de  investimentos precisa ter​. 

São elas: 

1. Ações Brasil;  2. Ações EUA; 

3. Fundos Imobiliários;  4. Renda Fixa Pós-fixada;  5. Renda Fixa Prefixada; 

6. Renda Fixa Atrelada à Inflação. 

E cada uma dessas classe de ativos pode ser “preenchida”  com diferentes tipos de ativos. 

Vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas. 

AÇÕES BRASIL 

“Ações Brasil” significa investir em empresas brasileiras.  Você pode incluir nessa classe os seguintes ativos: 

1. Ações;  2. ETF’s;  3. Opções;  4. Derivativos. 

Deixe-me te dar um pequeno conselho antes de prosseguir:  Como bom entusiasta do investimento em longo prazo e  crítico da ​especulação financeira​, eu recomendo que você  se limite aos dois primeiros itens da lista. 

(15)

Do meu ponto de vista, na classe de ativos “Ações Brasil” há  espaço para todo e qualquer ativo financeiro atrelado a  empresas nacionais. 

Afinal, o grande racional por trás dessa classe é ter uma  exposição da sua carteira ao crescimento e 

desenvolvimento das empresas do nosso país. 

AÇÕES EUA 

Essa é uma classe de ativos essencial a ser incluída na sua  alocação. 

Aliás, a participação dela em conjunto (e com o mesmo  percentual) com a classe “Ações Brasil” é um ​case​ de  sucesso da diversificação. 

“Ações EUA” é uma classe composta por ações de empresas  norte-americanas, portanto, está atrelada a uma “moeda  forte”  

Eu cito “EUA” porque ​é muito fácil de investir nos Estados 

Unidos por meio da nossa própria bolsa de valores. 

Isso porque existem fundos de investimentos negociados no  Brasil cuja carteira está custodiada nos Estados Unidos. 

Falo bastante sobre esse tipo de investimento ​nesse estudo 

aqui. 

IMÓVEIS (FUNDOS 

IMOBILIÁRIOS)  

Eu sou um “fã de carteirinha” de fundos imobiliários.  Acredito que essa é a ​melhor forma de se investir em 

(16)

Afinal, é uma modalidade “barata” e acessível. 

Além disso, com poucas centenas de reais você consegue  montar uma carteira diversificada de FII’s e melhora ainda  mais a diversificação da sua carteira. 

Portanto, é uma classe indispensável para qualquer  alocação de ativos de longo prazo. 

RENDA FIXA PÓS-FIXADA 

Esta eu tenho certeza que você conhece muito bem.  Sabe aquele CDB que paga 110% do CDI? 

Ou aquele fundo do seu banco que estavelmente rende  cerca de 90% do CDI? 

Esses são bons exemplos de ativos de renda fixa que são  pós-fixados. 

Ser pós-fixado significa que a sua remuneração está atrelada  a um índice financeiro, como a taxa SELIC ou a taxa CDI.  Essa classe de ativos é a mais “segura” do mercado 

financeiro. 

Afinal, sua principal característica é crescer como um  “reloginho”:  

Todo o dia andando para frente! 

RENDA FIXA PREFIXADA 

Um ativo prefixado é aquele cuja rentabilidade que o 

investidor receberá é conhecida ​previamente​, no momento  da aplicação. 

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São aqueles ativos que prometem uma taxa “cheia” de  retorno para os investidores. 

Um exemplo simples:  

Um CDB que ofereça a rentabilidade de 11% ao ano aos seus  investidores. 

Ou ainda um título público do governo federal chamado de  “tesouro prefixado”. 

Eu falo muito mais sobre essa classe de ativos ​nesse 

completo post aqui​. 

E ​nesse outro post​, faço uma comparação honesta entre  essa classe de ativos e a classe “renda fixa pós-fixada”. 

RENDA FIXA ATRELADA À 

INFLAÇÃO 

Já vimos ativos pós-fixados e prefixados.  Agora, veremos um híbrido:  

A renda fixa atrelada à inflação. 

Já vi alguns considerarem essa classe como “pós-fixada” e  outros a considerarem “prefixada”. 

Eu prefiro dar um nome diferente. 

Afinal, ela possui características de ambas as classes de  renda fixa citadas anteriormente. 

São ativos com uma parte da rentabilidade pós-fixada,  atrelada a um índice inflacionário (como o IPCA), e uma  parte prefixada, que promete pagar juros que excedam o  IPCA. 

(18)

 

Portanto, é uma boa mistura das duas demais classes de  renda fixa. 

Eu prefiro chamar de “renda fixa inflação”, porque esses  ativos têm como principal característica justamente 

proteger os investidores de um cenário de inflação mais alta.  Afinal, se a inflação subir desenfreadamente, o investidor  não perderá o seu poder de compra, já que será 

remunerado de acordo com a variação do IPCA. 

Tudo isso, é claro, ainda ​garantindo um retorno real ao 

investidor. 

Se você quiser saber muito mais sobre características dessa  classe de ativos, então eu recomendo a​ ​leitura desse 

completo artigo aqui. 

COMO APLICAR A 

ESTRATÉGIA DE 

ALOCAÇÃO DE ATIVOS EM 

5 SIMPLES PASSOS 

Se você chegou até aqui, já está tendo uma boa ideia do  funcionamento desta estratégia. 

Agora, vamos entender como aplicá-la na prática. 

 

 

(19)

PASSO #1 - DEFINIR O 

PERCENTUAL A SER 

INVESTIDO EM CADA 

CLASSE DE ATIVOS 

O primeiro passo é, justamente, “desenhar” a sua carteira de  investimentos ideal. 

Para isso, preciso de alertar:  

Esse é o passo que requer maior trabalho e cuidado. 

Por quê? 

Simplesmente porque por trás desse “desenho” de carteira  ideal, você precisa levar em consideração seus ​objetivos 

financeiros​. 

Você precisa ter uma clareza muito grande sobre o que você  almeja conquistar com a sua carteira de investimentos e o  prazo médio para a conquista de cada objetivo. 

Ou seja, você precisa ter objetivos de curto, médio e longo  prazo bem definidos. 

Para definir bem esses objetivos, eu recomendo muito que  você conheça ​a fórmula 15+ de investimentos. 

Com ela, você conseguirá traçar objetivos com clareza e  segurança. 

E assim, consequentemente, conseguirá “desenhar” sua  carteira ideal da melhor forma possível. 

(20)

PASSO #2 - DEFINIR QUAIS 

ATIVOS SERÃO INVESTIDOS 

DENTRO DE CADA CLASSE 

A premissa básica deste passo é que você já tenha definido  qual é a sua carteira ideal de investimentos. 

Dando um exemplo já citado neste artigo, digamos que,  depois de muita análise, você definiu que essa alocação é a  ideal para você: 

  E agora, o que fazer? 

Investir em “ações brasil” é algo muito amplo, não? 

Quais seriam as ações ou os ativos por trás dessa classe?  A ideia deste passo #2 é justamente responder a essa  pergunta. 

(21)

E aqui existem, basicamente, duas formas de proceder:  1. Buscar simplificar ao máximo; 

2. Incluir um pouco de complexidade para buscar um  retorno (teoricamente) um pouco maior. 

Sobre ​simplificar​, significa que você precisa fazer uma  gestão passiva dentro de cada classe de ativos. 

Para “Ações Brasil”, por exemplo, significaria investir em 1 ou  2 ETF’s que espelham o retorno da bolsa de valores 

brasileira. 

Para “Ações EUA”, significaria investir também em um ETF,  que por sua vez espelha o desempenho da bolsa de valores  norte-americana (como eu ​explico melhor neste artigo​).  Para as três classes de ativos de renda fixa, significaria 

investir 100% via títulos públicos do governo federal (através  da plataforma do ​tesouro direto​). 

E, por fim, para os fundos imobiliários, significaria concentrar  seus investimentos em “fundos de fundos”. 

Essa seria uma forma bastante simples e, também, bastante  eficaz de montar sua carteira de investimentos. 

A segunda maneira, que é a de ​aumentar a complexidade 

para almejar retornos maiores​ é, como o próprio nome diz, 

mais complexa. 

Por isso, não vou entrar muito nesse assunto aqui. 

Mas já adianto que ele é tema central do nosso ​curso sobre 

Alocação de Ativos   

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PASSO #3 - DEFINIR O 

PERCENTUAL A SER 

INVESTIDO EM CADA ATIVO 

ESPECÍFICO 

Depois de definir quais ativos serão investidos dentro de  cada classe, chegou a hora de definir qual o percentual que  será investido em cada ativo. 

Como fazer isso? 

Novamente, não há uma resposta que seja uma “verdade  universal” para essa pergunta. 

Você precisa ter uma grande clareza de seus objetivos e de  seu perfil de investidor para conseguir entender onde 

concentrar mais e onde diversificar mais seus ativos. 

Mas, via de regra, eu sou um grande fã da ​abordagem de 

equal weight​. 

Essa é uma abordagem que advoga pelo investimento  diversificado entre diferentes ativos, sempre dando o  mesmo peso a cada ativo dentro de cada classe. 

Por exemplo: digamos que eu optei por comprar ações de  20 empresas brasileiras em vez de comprar um ETF. 

Nesse caso, seguindo a linha do ​equal weight​, eu optaria por  dividir a alocação de forma igual nessas 20 ações.  

Ou seja, investindo 5% do valor definido a ser investido em  “ações brasil” em cada ação específica. 

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Uma decisão fácil que evita que você caia em armadilhas  mentais. 

PASSO #4 - DEFINIR A 

FREQUÊNCIA E O 

TAMANHO DOS APORTES A 

SEREM REALIZADO 

"Pay yourself first. Always." 

Esse provérbio ilustra como este passo foge da abordagem  dos investimentos e se assemelha mais à abordagem de 

gestão financeira pessoal​. 

É bastante importante você ter bem claro qual será a  frequência que você realizará aportes na sua carteira de  investimentos e qual será o valor investido por cada aporte.  Se eu pudesse te dar uma dica aqui, seria para sempre 

aportar pelo menos 15% da sua receita mensal no seu plano  de investimentos de longo prazo. 

Ter essa disciplina vai facilitar muito a sua vida como 

investidor e encurtar o seu caminho rumo à​ independência 

financeira. 

Falando na independência, recomendo fortemente que  você clique no botão e dê uma olhada nessa ferramenta: a  calculadora de independência financeira. 

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Através dessa ferramenta, você vai descobrir o quanto falta  para você conseguir viver de renda. 

Agora, talvez você esteja se perguntando: 

“Por que isso é tão importante quando falamos de  alocação de ativos?” 

Porque a frequência e tamanho de seus aportes vai  determinar o comportamento da sua estratégia de  rebalanceamento de carteira, que é justamente último  passo aqui. 

PASSO #5 - REBALANCEAR 

A SUA CARTEIRA DE 

INVESTIMENTOS E REVISAR 

O SEU PLANO 

Esse aqui é o maior segredo da estratégia de alocação de  ativos:  

Rebalanceamento. 

Rebalancear a sua carteira significa, de tempos em tempos,  analisar ela e entender como cada classe de ativos variou  em um dado período. 

Com isso, busque ​comprar os ativos cuja classe reduziu 

sua proporção na carteira e vender os ativos cuja classe  aumentou sua proporção na carteira. 

Vamos a outro exemplo. 

(25)

  Bom, digamos que com o tempo os ativos variaram 

bastante no mercado financeiro e, ao final de três meses, a  carteira ficou com essa composição: 

  Perceba que a classe “ações brasil” aumentou seu peso, 

(26)

Por outro lado, “renda fixa pós-fixada e “ações EUA”  perderam participação. 

O que fazer, então? 

Compre ativos vinculados à classe “Ações EUA” e “Renda  Fixa Pós-fixada” e venda ativos vinculados a “Ações Brasil” e  “Fundos Imobiliários”. 

Isso, é claro, se não for possível realizar o “rebalanceamento”  da sua carteira com os aportes que você se propôs a realizar  de tempos em tempos, no passo # 4. 

Veja que ao adotar a estratégia de alocação de ativos com  rebalanceamento, ​você sempre saberá o que comprar e o 

que vender​. 

Estamos numa crise e a bolsa caiu 50%?  

O rebalanceamento indicará que você compre ações (na  baixa). 

A bolsa de valores subiu 40% no ano e foi a melhor classe de  ativos do período.  

Compro mais ou vendo?  

Olhe a sua alocação, que provavelmente indicará a venda  parcial (na alta). 

Percebe como é simples? 

Ela automatiza as suas decisões de investimentos, tirando  totalmente o lado emocional do processo de tomada de  decisão. 

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Então, agora, vamos entender um pouco melhor as 3 

principais diferentes variações da estratégia de alocação de  ativos. 

AS 3 DIFERENTES 

VARIAÇÕES DA 

ESTRATÉGIA DE 

ALOCAÇÃO DE ATIVOS 

Até agora, apresentei para você apenas uma das três  principais estratégias de alocação de ativos. 

Foquei justamente na abordagem que eu tenho maior  aptidão e que eu entendo ser a melhor estratégia de  investimentos possível para você aplicar na sua vida.  Porém, existem ainda outras duas diferentes variações  dessa estratégia, que são: 

Buy and hold; 

Constant Proportion Portfolio Insurance (CCPI). 

Essas, somadas com a estratégia de “​constant mix​”, que foi  a que eu apresentei até agora, formam as 3 principais 

estratégias de alocação de ativos. 

Vamos conhecer um pouco mais de cada uma. 

(28)

ESTRATÉGIA DE 

INVESTIMENTO #1 - 

CONSTANT MIX 

A estratégia de ​constant mix​ diz respeito a tudo que eu  apresentei até aqui, nesse guia. 

“​Constant mix​” significa algo como “proporção constante”.  Portanto, seu funcionamento é bem claro:  

Você define uma proporção de classes de ativos e de ativos,  faz a alocação e então tenta sempre trazer seu portfólio à  proporção “original”. 

Seja com novos aportes, seja através do rebalanceamento.  Esse é o cerne da estratégia de ​constant mix​. 

ESTRATÉGIA DE 

INVESTIMENTO #2 - BUY 

AND HOLD 

“​Comprar e segurar​.” 

Esse é o significado de ​buy and hold​. 

E essa é a melhor forma de definir essa estratégia de  alocação de ativos. 

Nela, você simplesmente ​ignora o passo do 

(29)

Afinal, ela não prevê realizar ajustes posteriores à criação da  carteira de investimentos. 

Você simplesmente faz a sua primeira alocação e, a partir de  então, jamais realiza a venda de algum ativo - com a 

exceção, é claro, de ter de fazer resgates da sua carteira.  Toda alteração posterior à formação da carteira de 

investimentos é para ​realizar novas compras de ativos.  Entretanto, eu acredito que a sua maior facilidade não  compensa o fato de que, com essa estratégia, você não  estará se forçando a realizar vendas em períodos de alta.  Dessa forma, você corre o risco de ver a sua carteira 

assumindo um perfil de risco que não condiz com a sua  verdadeira tolerância ao risco. 

ESTRATÉGIA DE 

INVESTIMENTO #3 - 

CONSTANT PROPORTION 

PORTFOLIO INSURANCE - 

CPPI 

Não deixei para apresentar essa estratégia por último à toa.  Afinal, ela é a mais complexa dentre as apresentadas neste  artigo. 

Qual é a lógica por trás dela? 

É que o investidor faça um “seguro” da sua carteira.  Como assim? 

(30)

Você define um “piso” para a sua carteira - a perda máxima  que você está disposto a encarar - e, então, faz uma 

alocação que garanta que suas perdas não ultrapassem-no.  Digamos que você tenha R$ 200.000,00 para investir. 

Depois de analisar o seu perfil de risco, você percebe que  você aguentaria, no máximo, que a sua carteira se 

desvalorizasse 10%. 

Então, você define o “piso” de R$ 180.000,00. 

O próximo passo é definir a perda máxima que os ativos “de  risco” da sua carteira, em conjunto, podem auferir. 

Uma informação importante sobre a estratégia de CPPI:   Ela necessita apenas de duas classes de ativos, onde uma é  totalmente livre de risco e a outra é “de risco”. 

Em geral, utilizamos as classes “Renda Fixa Pós-Fixada” e  “Ações Brasil”, respectivamente. 

Mas, voltando ao assunto, digamos que você estimou que a  perda máxima da classe de ativos com risco é de 25%. 

Então, o que você faz? 

Pega a perda máxima (nesse caso, R$ 20.000,00) e 

multiplica essa perda máxima por “1/%” de queda da classe  de ativos de risco. 

Ficou confuso? 

Vamos resumir os dados: 

Patrimônio investido:​ R$ 200.000,00 

Perda máxima:​ 10%, ou R$ 20.000,00 

Queda máxima classe de risco:​ 25% 

(31)

Agora, basta multiplicar os R$ 20.000 por 4. 

O resultado, R$ 80.000,00, será o valor que você deverá  aplicar em ativos de risco. 

Assim, ao final de todas essas contas você terá a seguinte  alocação 

● R$ 120.000,00 em renda fixa pós-fixada  ● R$ 80.000,00 em ações 

Ou, em outras palavras, uma alocação de 60% em renda fixa  e 40% em renda variável. 

A partir de então, se a classe de risco (ações) se desvalorizar  25%, você deve vender 100% dessa posição, migrando 100%  da carteira para renda fixa. 

Caso contrário, você não deve fazer nada. 

Até, é claro, chegar o momento de revisão do plano e você  efetuar o rebalanceamento. 

Nesse caso, o ideal é ir atualizando o “piso” da sua carteira.  Entendo que você possa ter achado essa estratégia é um  pouco mais complexa. 

De fato ela é, e só leva em consideração duas classes de  ativos, quando o que eu prefiro fazer é considerar as 6  classes que apresentei aqui anteriormente. 

Por esses dois motivos, em especial, eu ainda escolho a  estratégia de ​constant mix​. 

     

(32)

 

CONCLUSÃO: TENHA 

SUCESSO COM A MELHOR 

ESTRATÉGIA DE 

INVESTIMENTOS DO 

MUNDO! 

Chegamos ao final deste incrível e-Book sobre Alocação de  Ativos! 

Espero que você tenha se apaixonado, assim como eu, por  essa ​poderosa estratégia de investimentos. 

Como eu disse no início, ela é transformadora e capaz de  mudar a sua vida. 

Mais do que isso:  

Espero que você tenha entendido o seu funcionamento e  agora esteja pronto para aplica-la em busca da sua 

independência financeira​. 

O sonho de todo investidor é ter segurança sobre quando  comprar e vender cada ativo, fazendo escolhas certas.  E foi isso que eu quis proporcionar com este e-Book  completo. 

     

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Agora, se você quiser saber muito mais sobre essa poderosa  estratégia, então eu sugiro que você participe do nosso  curso clicando neste botão: 

  Esse curso é 100% online e eu faço poucas vezes por ano  para explicar, de forma muito detalhada, o funcionamento  dessa poderosa estratégia de investimentos. 

Foi um prazer ter contribuído, mais uma vez, com o  crescimento pessoal e a educação financeira de mais  pessoas. 

Espero você no próximo conteúdo!  Um forte abraço, 

Ramiro Gomes Ferreira   

   

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