• Nenhum resultado encontrado

IV SEMINÁRIO NACIONAL ÜE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII SUBESTAÇÕES ATERRAMENTO DE SUBESTAÇÕES COM PROTEÇÃO CATÕOICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IV SEMINÁRIO NACIONAL ÜE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII SUBESTAÇÕES ATERRAMENTO DE SUBESTAÇÕES COM PROTEÇÃO CATÕOICA"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

RJ/GSE/01

IV SEMINÁRIO NACIONAL ÜE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

:':-Al

OIV DCCUMENTAÇiO

DioMnrncA

n.ENTITAL GRUPO VIII SUBESTAÇÕES

ATERRAMENTO DE SUBESTAÇÕES COM PROTEÇÃO CATÕOICA

Autores: €ng9 JOSE INÁCIO CAMINO BOAZ

EngÇ LUIZ TIARAJU DOS REIS LOUREIRO

Empresa: COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Rio de Janeiro - RJ - B r a s i l

\

(2)

- INTRODUÇÃO

As malhas de terra de subestações têm sido cons^ truTdas com condutores de cobre. Como o preço do cobre apre senta-se elevado, em deter minadas condições a execij çao de uma malha de terra pode se tornar bastante onero sa. Procurando-se minimizar o custo de subestações, sem diminuir a c o n f i a b i l i d a d e das mesmas, resolveu-se estjj dar a v i a b i l i d a d e da utilização de condutores de aço em malhas de t e r r a .

- CARACTERÍSTICAS DO COBRE E DO AÇO

0 cobre apresenta condutividade elevada e grande resistência Í corrosão sendo, provavelmente, estes fato^ res que tornaram consagrada sua utilização em malhas do t e r r a . Contudo, como sua resistência mecânica nao Í tão elevada como s e r i a desejável, muitas vezes os condutores devem ser superdimensionados sob o ponto de v i s t a da ca^ pacidade de condução de corrente, para apresentar a rigi_ dez mecânica necessária. Alem d i s t o , o cobre tende a ace l e r a r os processos corrosivos em estruturas de aço ente£ radas em suas proximidades, t a i s como fundações de equj_ pamentos, pórticos, instalações contra incêndios, e t c . 0 aço apresenta resistência mecânica elevada.Sua condutividade Í bastante i n f e r i o r a do cobre e mesmo o aço galvanizado sofre intensamente a ação de processos corrosivos. Entretanto, não provoca danos em metais en terrados na mesma ãrea.

- CORROSÃO DO AÇO ENTERRADO

0 processo corrosivo c a r a c t e r i z a - s e por uma rea

çao entre o metal e o e l e t r o l i t o , que neste caso ê o sc> l o , originando pilhas eletroquTmicas. Em condições nor mai s, ocorrem dois t i pos de p i l h a s : p i l h a galvãnica e pi^ lha de concentração d i f e r e n c i a l .

(3)

A p i l h a galvãnica, para o aço enterrado no s o l o , manifesta-se devido as he terogene idades da estrutura me t a l o g r i f i c a e ãs tensões internas que o material adquire na fabricação e na soldagem. A p i l h a é formada porque aj_ gumas áreas assumem caráter catódico, enquanto outras as^ sumem caráter anõdico.

A p i l h a de concentração d i f e r e n c i a l manifesta-se pela variação das características do e l e t r o l i t o que en

volve o me t a l > provocando, também, o surgimento de ãreas catõdicas e áreas anodicas. na superfície metálica.

Nas áreas anodicas, a corrente abandona o metal, produzindo em sua superfície uma reação, da qual r e s u l t a o composto' do metal como produto da corrosão.

Nas áreas catõdicas, a corrente penetra no metal reagindo com o e l e t r o l i t o , ocorrendo então o fenômeno de nominado polarização catodica. Portanto, nestas áreas, a atividade das pilhas f i c a i n i b i d a . A presença de de te rmi_ nadas substâncias, como por exemplo o o x i g i n i o , pode dj_ f i c u l t a r a polarização destas ãreas.

- PROTEÇÃO DO AÇO

Como o aço enterrado no s o l o , sem outras pròvidiji c i a s , sofre corrosão, não e possível utilizã-lo desta forma em malhas de terra de subestações, pois as mesmas deixariam de oferecer segurança em um período relativa_ mente pequeno.

Para que se possa empregar o aço, faz-se mister que o mesmo seja adequadamente protegido contra a corro são. 0 processo denomi.nado proteção catodica i capaz de proteger eficientemente o aço enterrado.

Este processo consiste em p o l a r i z a r todos os pon tos da malha de t e r r a , ou s e j a , fazer com que todos os

pontos da mesma adqui ram caráter catódico. 0 metal i po_

l a r i z a d o a t r a v i s da injeção no mesmo, de uma corrente de proteção, cuja intensidade seja s u f i c i e n t e para anular o e f e i t o das correntes de corrosão das oilhas atuantes na

(4)

superfície do m a t e r i a l . Esta corrente de proteção deve ser fornecida por uma fonte externa, que pode ser um re t i f i c a d o r ou ãnodos galvanicos.

Quando o metal e s t i v e r totalmente p o l a r i z a d o , i£

to i , todos os seus pontos tiverem adquirido caráter ca

tõdico, a corrosão passara a ocorrer no material utiliz£ do como ãnodo.

A condição para que o aço esteja protegido ê que seu potencial em relação a meia cédula de Cu/CuS04 seja menor ou igual a -0,85 V.

- SISTEMAS DE PROTEÇÃO CATODICA

Pode-se c l a s s i f i c a r em dois tipos os sistemas de proteção catodica: com ãnodos de sacrifício e por correji te impressa.

0 sistema de proteção catodica com ãnodos de sa^ crifício Í recomendado quando o objeto a proteger requer uma corrente i n f e r i o r a 5 ampires e a r e s i s t i v i d a d e do solo f o r i n f e r i o r a 60 íím.

A manutenção que este sistema necessita ê ii,inj_

ma, mas acima desses l i m i t e s , sua aplicação pode ser aji t i -econômi ca.

Os ãnodos de sacrifício para utilização em solos em geral são construídos de zinco ou de magnesio com l i _ gas apropriadas. Para um melhor desempenho, costumam ser enterrados envoltos nunía mistura despol ari zante, que re duz a resistência de aterramento e proporciona um desgas^ te mais uniforme do bastão de sacrifício.

0 sistema de proteção catodica por corrente im pressa é recomendado, de modo g e r a l , quando o objeto a proteger requer uma corrente de proteção superior a 5 am pires e a re s i s t i v i d a d e do solo f o r superior a 60íím. ís_

te sistema necessita de manutenção periódica e pode i n t e r f e r i r com estruturas metalicas estranhas.

(5)

r

Os ãnodos u t i l i z a d o s neste sistema são constituT dos de g r a f i t e ou de l i g a s metálicas principalmente f e r ro-si1Tcio-cromo , e chumbo-antimõnio-prata. A composição dos bastões propicia um desgaste relativamente pequeno, ra^ zão porque são denominados ãnodos i n e r t e s .

Os dois sistemas de proteção catodica são eficj_ entes, sendo selecionado o mais adequado para uma a p l i c a ção específica por considerações econômicas e pelas parti_ cu1ari dades do l o c a l .

6. - PROJETO DE UMA MALHA DE TERRA DE AÇO

; 6.1 - Descri ção da subes tação

Uma vez constatada a v i a b i l i d a d e da utilização de aço em ma lhas de t e r r a , f o i escolhida uma subestação no município de Marau-RS, para a construção da prime i r a malha de terra com este m a t e r i a l , em caráter experimental na CEEE.

A SE Marau e uma subestação abaixadora de 46/23 kV - 5,0 MVA. Recebe energia da Usina Capigui, atravis de uma linha de aproximadamente 10 quilômetros de extensão.A distribuição u t i l i z a quatro saídas de 23 kV.

A planta da subestação é mostrada na ilustração 6.1-1.

ó.2 - Me todo de cãlculo

0 r o t e i r o para o cãlculo da malha de terra f o i o proposto pela publicação IEEE 80. A memória de calculo eji contra-se no anexo.

A r e s i s t i v i d a d e adotada f o i a midia das medidas realizadas em três ocasiões d i s t i n t a s .

As conexões da malha foram executadas com solda exotirmica ã base de cobre. Para prevenir ou, pelo menos, minimizar problemas de despolarização do aço nas proximi dades das conexões, com conseqüente corrosão galvãnica,as mesmas foram pintadas com zarcão.

(6)

O cl i mo n s i onamen to do condutor, de aço f o i realiza^ do de maneira a assegurar que a resistência elétrica do mesmo seja igual a re sistência do condutor de cobre equji_ valente.

O comprimento do condutor obtido a p a r t i r da dis^ posição da subestação é bastante superior ao comprimento mTnimo necessário para o controle de p o t e n c i a i s . Esta úis_

pos i ção f o i íiian t i da pa ra e v i t a r malhas com forma tos i rre gulares.

A utilização de b r i t a de granito ou basalto è costumeira na CEEE, tanto por oferecer maior segurança pessoal como por f a c i l i t a r a conservação da subestação.

O sistema de proteção catodica adotado f o i o de ãnodos de sacrifício, com bastões de zinco com enchimento despolarizante de 4,5 kG(10 l i b r a s ) . A ligação dos ãnodos f o i f e i t a com condutores idênticos aos da malha. Foram construídos quatro poços de inspeção em pontos estratégi-cos da mal ha.

O valor da corrente de proteção para o aço sem revestimento, indicado na l i t e r a t u r a , varia entre 30 a 60 mA por metro quadrado de ãrea a proteger. Para sua deter minação exata f o i realizado um teste de injeção de corren te em um pedaço de cabo de aço enterrado no terreno da su^ bestação.

0 esquema do teste esta mostrado na ilustração 6.2-1. Com o resultado*do teste v e r i f i c o u - s e que o condu^ tor apresentou um potencial de-0,9 v o l t s em relação ao e

letrodo de referência Cu/CuS04 quando f o i injetada uma corrente com densidade de aproximadamente 4 mA por metro quadrado de superfície do metal.

7. - COMPARAÇÃO DE CUSTOS

Para a avaliação da diferença entre uma malha de terra de cobre e outra de aço, para subestações cujas de mais condições sejam idênticas, a forma encontrada f o i a comparação de custos de m a t e r i a i s .

(7)

No caso específico da SE Marau, o quadro 7-1 de

monstra que a malha de terra de aço e 69% mais econômica

q u e a m a l h a d e c o b r e .

Pa ra uma comparação mais g e r a l , foram elaborados dois gráficos, apresentados nas ilustrações 7-1 e 7-2.

No g r a f i c o da ilustração 7-1 esta representada a variação dos custos de ma lhas de cobre e malhas de aço, em função da corrente de c u r t o - c i r c u i t o . Na elaboração deste g r a f i c o foram admitidas as seguintes condições:

a. R e s i s t i v i d a d e do solo: 100 íim b. R e s i s t i v i d a d e s u p e r f i c i a l : 3000 fim c. Tempo de eliminação das f a l t a s : 0,5 s d. Potencial do cabo de aço em

relação ao eletrodo Cu/CuS04: -0,90 v e. Densidade da corrente de prote

ção para o aço: 10mA/m2 f. Posiçãodacerca: I m e t r o n o i r i

t e r i o r da malha

As diversas malhas foram concebidas com forma quadrada, compostas por quadros com 4 metros de lado.Quan do para um valor de corrente, uma determinada ma lha não s a t i s f e z ãs exigências de segurança, passou-se a v e r i f j _ car se com a malha de dimensões imediatamente superiores t a i s exigências seriam s a t i s f e i t a s .

No g r a f i c o da ilustração 7-2, esta representada a,variação dos custos de ma lhas de cobre e malhas de aço em função da re s i s t i v i d a d e do solo. As condi ções admiti_ das para a elaboração deste grãfico foram:

a. Corrente de c u r t o - c i r c u i t o : 5000 A b. R e s i s t i v i d a d e s u p e r f i c i a l : 3000 nm c. Tempo de eliminação das f a l t a s : 0,5 s d. Potencial do cabo de aço em

relação ao eletrodo Cu/CuS04: -0,90 v e. Densidade da corrente de

(8)

f. Posição da cerca: 1 metro no i n t e r i o r da malha.

Os quadros que formam as malhas do g r a f i c o da i -lustração 7-2 apresentam lados com extensão de 5 metros.-Quando para um valor de r e s i s t i v i d a d e , uma determinada ma_

lha não s a t i s f e z ãs exigências de segurança, passou-se a v e r i f i c a r se com a malha de dimensões imediatamente supe r i o r e s ^ s t a s exigências seriam s a t i s f e i t a s .

A inspeção desses gráficos torna evidente que os custos das malhas de aço protegidas Com ãnodos galvanicos, não são competitivos com os custos das malhas de cobre a cima de certos valores de corrente de c u r t o - c i r c u i t o e de r e s i s t i v i d a d e .

8. - CONCLUSÕES

0 custo dos materiais de uma malha de terra de e

ço protegido com ãnodos galvãnicos sera competitivo com o custo dos materiais de uma malha de cobre enquanto o num£ ro de bastões necessários para proteger a primeira. não for excessivamente superior ao número de bastões da malha de cobre correspondente. Isto ocorre em subestações cujo solo apresente valores de r e s i s t i v i d a d e médios ou altos ou cuja corrente de c u r t o - c i r c u i t o seja de grande intensi^ dade. A necessidade de um grande numero de bastões decor re da reduzida corrente" 1 i berada por cada ãnodo, no pri^

meiro caso, e da corrente de proteção requerida pela ma

lha ser relativamente elevada no segundo caso.

A utilização de proteção catodica por corrente impressa não f o i abordada na comparação de custos. E inte ressante r e a l i z a r esta comparação para que sejam determi_ nados os l i m i t e s de aplicação econômi ca de condutores de aço em malhas de t e r r a .

(9)

19. - ANEXO: MEMÕRIA DE CALCULO DA MALHA DE TERRA DA SE MARAU

9.1 - Dados Pre1 imi nares

9.1.1 - R e s i s t i v i d a d e : a média das medidas realizadas nos dias 09/12/76. 14/12/76 e 27/01/77 é 119,36 fim. 0 valor considerado nos cálculos f o i 120 fim.

9.1.2 - Corrente de c u r t o - c i r c u i t o : o valor atual esta em torno de 600 A; em virtude de um possível cresci_ mento da potência de c u r t o - c i r c u i t o do sistema, o valor adotado f o i 800 A.

9.1.3 - Tempo de eliminação' da f a l t a : a inspeção da curva do fusível especificado indicou aproximadamente 0,2 s. Por segurança f o i adotado 0,5 s.

9.1.4 - Potencial aço/solo medido com

eletrodo Cu/CuS04: -0,30 v. 9.1.5 - Corrente de proteção: no dia 27/01/77 f o i execut£ do um ensaio de injeção de corrente em um pedaço de cabo de aço galvanizado com 7/16" de diâmetro. V e r i f i c o u - s e que 0,27 mA proporcionam proteção a dequada para um objeto de aço com 0,07 m2 de area em contato com o solo. 0 potencial aço/solo resul_ tante, medido com o eletrodo Cu/CuS04, f o i de -0,90 v.

;.2 - Bi tol a do condutor

Admitindo 4 segundos para a eliminação da f a l t a , conexões soldadas e condutor de cobre, seriam necessárias 20 CM/A para e v i t a r a fusão da malha.

A b i t o l a do condutor s e r i a : Sc = 800.20 = 16000 CM

Para que a resistência do condutor de aço seja £ quivalente ã do condutor de cobre, deve-se t e r :

pc =pA

Sc SA Como Lc = LA, vem:

SA = -Ê^- Sc = 8(621 .16000.7,856.10"7 = 0,10836 i n 2

(10)

0 d i â m e t r o do c o n d u t o r de aço s e r a : dA = / 4 S A / T I ~

A d o t o u - s e o cabo de diâmetro 7 / 1 6 " , p o r s e r i m e d i a t a m e n t e s u p e r i o r .

9 . 3 - Di s pos i ção da mal ha

A d i s p o s i ç ã o da m a l h a e s t á r e p r e s e n t a d a na i 1 u s tração 6 . 1 - 1 . J. 9 . 4 - C o m p r i m e n t o do c o n d u t o r A p a r t i r da d i s p o s i ç ã o da m a l h a v e r i f i c a - s e que o c o m p r i m e n t o em p r i m e i r a a p r o x i m a ç ã o e 210 m. Em s e q ü ê n c i a , c a l c u l a - s e o c o m p r i m e n t o mTnimo de c o n d u t o r n e c e s s ã r i o p a r a c o n t r o l a r os p o t e n c i a i s . Lm = I • K i . Km.p . / t 1 65 + 0 , 2 5 p s 1 = 800 A n = 5 Ki = 0,65 + 0,172.n = 1,51 t = 0,5 s p = 120 Um ps = 3000 íím Km= 1_ l n n/(n-i) i2 + j _ l n ( j _ m_s_ ^ 2v 16.h.d TT 4 6 8 n-2 termos 1 = 16,3 m h = 0 ,5 m d = 0,01111 m Km= 0,64 Lm= 71,73 m

Como o comprimento obtido da disposição é maior que o comprimento mTnimo, esta disposição s e r i u t i l i z a d a nas demai s etapas.

(11)

:4 : '

•i'

10

9.5 - V e r i f i cação do aquecimento dos condu tores

Para e v i t a r a ebulição da agua contida no so1o,fi_ xa-se 1009C para elevação de temperatura dos condutores e v e r i f i c a - s e a densidade de corrente admissível.

i= Sy.O/p.f

Y= 1 ,75.IO6 J/m3C

0= lOOPC p= 120 íím t= 0,5 s

A densidade de corrente prevista e: i p , -5â0_ , 90 A/m2 8,85 V e r i f i c a - s e que a d e n s i d a d e p r e v i s t a c b a s t a n t e i n f e r i o r ã d e n s i d a d e de c o r r e n t e a d m i s s T v e l . 9.6 - Resistência da malha s a o A r e s i s t ê n c i a da m a l h a se r ã c a l c u l a d a p e l a e x p r e s R= 0,443 + /Ã" L p= 120 m A= 2 1 8 , 7 m2 L= 210 m R= 4 , 1 7 f l 9.7 - Tensões de passo 9.7.1. Tensão de passo na p e r i f e r i a I Epp = Ks.Ki.p L Ki = 1 ,51 p = 120 íím I = 210 m

Ks - J - (•

1

1

-

l

-

l

i

2h D + h 2D 40 ^ — n termos <- ^ '

(12)

J 11 h= 0,5 m D= l / ( u - l ) 1= 16,3 m n= 5 Ks= 0,47 Epp= 326,17 v

9.7.2. Tensão de passo tolerável

E p t = -1 6 5 +PS

/r

ps= 3000 íím t= 0,5 S 'Ept= 4476 v

Como a tensão de passo tolerãvel i maior que a ten são de passo na p e r i f e r i a , a malha oferecerã segurança qua£ to a esse f a t o r .

Tensão de toque

9.8.1. Tensão de toque a 1 metro da cerca E t = Ki.p. I l n (h2 7t2) 2n.L hdD^ Ki = 1 ,51 P = 1 20 íím 1 = 800 A . L = 210 m h = 0,5 m x = 1 m d = 0,01111 m D = l / ( n - l ) 1 = 1 6 ,3 m n = 5 Et= 619 v

9.8.2. Tensão de toque tolerável Ett= 1 6 5 + 0 , 2 5 p s

/t ps= 3000 fim t= 0,5

(13)

tf.

12

Como a tensão de toque tolerável é superior ã tensão de toque na cerca, a subestação tambim oferecera -segurança neste aspecto.

9.9 - Corrente de proteção da mal ha

A malha e constituída por 210 metros de cabo de aço galvanizado com diâmetro de 7/16" e 4 cantoneiras de aço galvanizado de 1" x 1" com 2,5 m de comprimento.

A ãrea da malha e:

SA= TF.L.d + S.p.s, = 8,60 m2

A corrente de proteção exigida serã: I = 0 , 2 7 .8,6= 33,17 mA

1 0,07

Considerando que as conexões serão de cobre, a fim de anular seu. e f e i t o corrosivo sobre o aço,a corrente de proteção deve ser superestimada. Serão aplicados 46 mA na ma 1 ha.

3.10- Corrente 1 i berada por cada bas tão de z i nco

A corrente liberada por cada bastão i calculada pela expressão:

50000 . F . Y

P

F = f a t o r dependente das características do bas^ tão, para bastões de 10 l i b r a s , F = 0,81

Y = f a t o r dependente do potencial aço/solo; para o potencial de -0,90 v, Y = 0,80

p = 1 2000 íicm I = 2,71 mA

J . l l - Número de bas tões

0 número de bastões i o quociente entre a correji te t o t a l e a corrente liberada por cada bastão.

Ng= - i l - = — — = 17 bastões

IB 2,71

(14)

13

AGRADECIMENTO

Os autores agradecem a colaboração do EngÇ Clau^ dio A. S. Ruschel .

(15)

BIBLIOGRAFIA

K THE INSTITUTE OF ELECTRICAL ANO ELÉTRON I CS ENGINEERS, New York» Gu i de f o r saf e ty yn AC Subs t a t i on Groundi ng , s t d 80, mar., 1961 reaffirnied 197K

2. COMPANHIA INTERNACIONAL OE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, Cal culo de Aterramento da SE Cidade I n d u s t r i a l : 31 de outu bro, 1969, 32p.

3. PROTEÇÃO CATODICA, Rio de Janeiro, Instalação e Engenhari a de Corrosão ,1 975 , 59p.

4. UHLIG, HERBERT H. Corros i on and corros i on con t r o ! . ed. (New York, John W i l l e y , c 1971) cap. 12.

3. PROCEEDINGS OF THE TENTH ANNUAL UNDERGROUNO SHORT COURSE. (S.L.). R.E. Hanna Or., 1969 , p.125-6.

(16)

RJ/GSE/01

QUADRO 7-1

Comparação entre os custos de malha de t e r r a de cobre e de aço para a^ S_E Marau

C U S T O S ( 0 R T N )

MATERIAL MALHA DE COBRE MALHA DE AÇO

CONDUTORES 123,98 • 1 2,6

CONEXÕES 29,93 23,75

BASTÕES 38,80 22,31

CANTONEIRAS - 0,73

(17)

R J / G S E / 0 1

mm

bateria ,v - ---omosiro ensaiado T**?? eletrodo C I J / C U S 0 4 V

bastão p/>njecâo de currenie

ILUSTRAÇÃO 6.2-1

Np M o d i t i c i ç i g N.O

C E . E . E . COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA UÉR/CA

ESTADO D O RIO GRANDE DO SUL

E S C * L * 25 638

S . E . MARAU T e s t e de i n j e ç ã o de c o r r e n t e D e s e n h o

S . E . MARAU T e s t e de i n j e ç ã o de c o r r e n t e P ' o j e l o

' Jt

1

S . E . MARAU T e s t e de i n j e ç ã o de c o r r e n t e C o n f e r i d o

S . E . MARAU T e s t e de i n j e ç ã o de c o r r e n t e *

S . E . MARAU T e s t e de i n j e ç ã o de c o r r e n t e S . E . MARAU

T e s t e de i n j e ç ã o de c o r r e n t e - .

(18)

RJ/GSE/01

ILUSTRAÇÃO

7-C U S I O ( ORTN )

N." P a l a H • 4 i t < c • ( i • N .• D a l * M g ( j < r Í C B ( Í O

C0MPAKH1A ISTADUAl DE ENERGIA UtTRICA

ESTADO DO RO GRANDE DO SUI

25.842 107-2

S.E. MARAU

OCSCNHO

(19)

RJ/GSE/01

8 C U S T O ( O R T N ) g 8 8 S 8 S 8 O • g K « * *

8 I

n • D • 1 » n •

COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELtTRICA

ESTADO D O RIO GRANDE D O SUI

C S C A L * 25.841

107-2

? t » C N H O

S.E. MARAU

(20)

1 \

1 ' — 11

(21)

.j, 2.00.. _ , — .Í.Q0.

RJ/GSE/01

I - a - a

g

E <I>

U4

/ I L U S T R A Ç Ã O 6.1-1

! 4

D • t » D a l *

E.E.E.

COMPAMHIA ÍSÍADUAL DE ENERGIA ÍIÊÍEICA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

S.E. MARAU

Disposição da malho de terra

E S C A L A Duenho Projaío Conferido 25.837 107/2 7! '

VH. .v

>7 ij

/

Referências

Documentos relacionados

UNIDA DE TÍTULO DO PROJETO DISCIPLINA LABORATÓRIOS PROJETOS BOLSAS SOLICITA DAS BOLSAS CONCEDI DAS LAB DIS LAB

Uma pessoa será contratada para melhorar as condições da acolhida das crianças entre 7h30 e 11h30 (para ajudar na acolhida, ajudar na preparação dos lanches, na limpeza

De acordo com os resultados da consulta técnica (Figura 1), a termografia infravermelha foi confirmada como a técnica de manutenção preditiva mais utilizada para

No modo de velocidade controlada, o valor de ajuste pode ser configurado externamente para um valor na gama do valor mais baixo da gama de medição do sensor ao valor de

O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos locais de trabalho em intervalos não superiores a seis meses.. Os registros das avaliações deverão

2. Identifica as personagens do texto.. Indica o tempo da história. Indica o espaço da história. Classifica as palavras quanto ao número de sílabas. Copia do texto três

1- A vida das comunidades recoletoras era muito difícil, devido ao frio intenso e aos animais ferozes, mas também porque era difícil encontrar comida e lugares onde se abrigarem.. 2-

Um senhorio é um território, pertencente a um Senhor (do Clero ou da Nobreza), em que podemos encontrar terras cultivadas pelos camponeses que vivem no senhorio,