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Formulário de Referência GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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Academic year: 2021

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 34 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

38

4.1 - Descrição dos fatores de risco 17

4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 28

4.7 - Outras contingências relevantes 43

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 44

4.5 - Processos sigilosos relevantes 40

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

41

4. Fatores de risco

3.7 - Nível de endividamento 14

3.9 - Outras informações relevantes 16

3.8 - Obrigações 15

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 13

3.2 - Medições não contábeis 8

3.1 - Informações Financeiras 7

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 9

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 12

3.4 - Política de destinação dos resultados 10

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 4

2.3 - Outras informações relevantes 6

2. Auditores independentes

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3

1. Responsáveis pelo formulário

Índice

(3)

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 125

8.1 - Negócios extraordinários 124

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 127

8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

126

8. Negócios extraordinários

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 108

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 120

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 107

7.8 - Políticas socioambientais 122

7.9 - Outras informações relevantes 123

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 121

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 97

7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 92

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 94

7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 63

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 62

6.6 - Outras informações relevantes 91

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 90

6. Histórico do emissor

5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado 52

5.1 - Política de gerenciamento de riscos 45

5.3 - Descrição dos controles internos 55

5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 59

5.4 - Alterações significativas 58

5. Gerenciamento de riscos e controles internos

Índice

(4)

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 219

12.7/8 - Composição dos comitês 223

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 204

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 213

12.3 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 217 12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 218

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

227

12. Assembleia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 195

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 202

11. Projeções

10.9 - Outros fatores com influência relevante 194

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 176 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 178

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 134

10.2 - Resultado operacional e financeiro 171

10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 190

10.8 - Plano de Negócios 191

10.5 - Políticas contábeis críticas 179

10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 188

10. Comentários dos diretores

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 129

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 128

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis 130

9.2 - Outras informações relevantes 133

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 131

9. Ativos relevantes

(5)

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 302

14.1 - Descrição dos recursos humanos 300

14. Recursos humanos

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

296 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou

de aposentadoria

295 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e

do conselho fiscal

294

13.16 - Outras informações relevantes 299

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

298 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por

qualquer razão que não a função que ocupam

297 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 269 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 271 13.5 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária 280 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 258 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 265

13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 - Método de precificação do valor das ações e das opções

288

13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão

292

13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários

293 13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária 284 13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de

administração e da diretoria estatuária

285

13. Remuneração dos administradores

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

255 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas,

controladores e outros

232

12.13 - Outras informações relevantes 257

12.12 - Práticas de Governança Corporativa 256

(6)

18.1 - Direitos das ações 366 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que

os obriguem a realizar oferta pública

369

18. Valores mobiliários

17.2 - Aumentos do capital social 355

17.1 - Informações sobre o capital social 354

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 363

17.5 - Outras informações relevantes 365

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 364

17. Capital social

16.4 - Outras informações relevantes 353

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

332

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 334

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

351

16. Transações partes relacionadas

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 315

15.3 - Distribuição de capital 314

15.1 / 15.2 - Posição acionária 307

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 316

15.7 - Principais operações societárias 318

15.8 - Outras informações relevantes 331

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 317

15. Controle e grupo econômico

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 303

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 305

14.5 - Outras informações relevantes 306

(7)

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

396 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 390

21.4 - Outras informações relevantes 398

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

397

21. Política de divulgação

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 387

20.2 - Outras informações relevantes 389

20. Política de negociação

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 382

19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria 385

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 383

19. Planos de recompra/tesouraria

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 374 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 375 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no

estatuto

371

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 372

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 373

18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 380

18.12 - Outras infomações relevantes 381

18.10 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 378

18.8 - Títulos emitidos no exterior 376

18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

377

Índice

(8)

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Paulo Sergio Kakinoff

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Cargo do responsável

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Richard Freeman Lark Jr.

Cargo do responsável Diretor Presidente

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a

19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do

emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

(9)
(10)
(11)

José Domingos do Prado 22/06/2009 a 30/03/2012 022.486.308-83 Rua Henri Dunant, 1383, Cha. Santo Antônio, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04709-111, Telefone (011) 51861240, Fax (011) 51861229, e-mail: jdprado@deloitte.com André Ricardo Aguillar Paulon 31/03/2012 a 14/05/2014 269.123.358-88 Rua Henri Dunant, 1383, Cha. Santo Antônio, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04709-111, Telefone (011) 51861240, Fax (011) 51861333, e-mail: apaulon@deloitte.com

Nome/Razão social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

CPF/CNPJ 49.928.567/0001-11

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 385-9

Período de prestação de serviço 22/06/2009 a 14/05/2014

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável.

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Em atendimento às normas sobre a rotação obrigatória de Auditores Independentes da Companhia dispostas no artigo 31 da Instrução CVM nº 308/99, foi deliberado na Reunião de Conselho de Administração de 13 de maio de 2014 que, a partir de 15 de maio 2014, a Ernst & Young Auditores Independentes S.S. ("EY") substituiria a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes ("Deloitte") na qualidade de Auditores Independentes da Companhia a partir do segundo trimestre de 2014.

Descrição do serviço contratado Os serviços incluem a auditoria das demonstrações financeiras anuais da controladora conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), e consolidada conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas internacionais (IFRS) do ano de 2013; e revisão das informações trimestrais em BR GAAP e IFRS referentes ao primeiro trimestre de 2014, além de leitura dos formulários de referência arquivados junto à Comissão de Valores Mobiliários.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

Honorários de auditoria - R$1.535.806, sendo R$402.332 em Honorários de Auditoria e R$1.133.474 em Honorários Relacionados com Auditoria.

O montante total da remuneração dos auditores independentes no último exercício social da Companhia correspondente a honorários de auditoria, são relacionados à revisão de saldos predecessores que se referem à: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras individuais da Companhia, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) e Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS); (ii) a revisão das informações contábeis intermediárias da Companhia, contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR.

Os honorários relacionados à auditoria incluem honorários relacionados são predominantemente relativos à elaboração e emissão de cartas de “conforto”.

(12)

Vanessa Martins Bernardi 16/05/2016 a 14/05/2019 270.732.138-92 Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.890, 10º andar, Itaim, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04543-900, Telefone (011) 25733000, e-mail: vanessa.r.martins@br.ey.com Luiz Carlos Passetti 15/05/2014 a 15/05/2016 001.625.898-32 Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.890, 10º andar, Itaim, São Paulo, SP, Brasil, CEP

04543-900, Telefone (011) 25733000, e-mail: luiz.c.passetti@br.ey.com

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável

Justificativa da substituição Não Aplicável

Possui auditor? SIM

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

Honorários de auditoria - R$6.288.707, sendo R$5.781.003 em Honorários de Auditoria e R$507.704 em Honorários Relacionados com Auditoria.

Os honorários de auditoria referem-se à: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras individuais da Companhia, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) e Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS); (ii) a revisão das informações contábeis intermediárias da Companhia, contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR.

Os honorários relacionados à auditoria incluem honorários relacionados são predominantemente relativos à elaboração e emissão de cartas de “conforto”.

Nome/Razão social Ernst & Young Auditores Independentes S/S

Tipo auditor Nacional

Código CVM 471-5

Descrição do serviço contratado Os serviços de auditoria incluem a auditoria de nossas demonstrações financeiras anuais consolidadas e os controles internos, a auditoria de nossas demonstrações financeiras segundo o IFRS, a revisão de nossos relatórios trimestrais e auditorias estatutárias exigidas e arquivamentos regulatórios, tais como o formulário de referência.

Período de prestação de serviço 15/05/2014

(13)

2.3 - Outras informações relevantes

Políticas e Procedimentos de Aprovação Prévia

Nosso Comitê de Auditoria Estatutário aprova todos os serviços de auditoria e relacionados com auditoria, serviços fiscais e outros serviços prestados pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S. (“EY”) ou por qualquer outra empresa de auditoria. Quaisquer serviços prestados pela EY ou qualquer empresa de auditoria deverão ser pré-aprovados pelo Comitê de Auditoria Estatutário anterior a qualquer contratação. Segundo a Norma 2-01 do Regulamento S-X da Securities and Exchange Commission (“SEC”), os Comitês de auditoria estão autorizados a aprovarem determinados honorários para serviços relacionados com auditoria, serviços fiscais e outros serviços de acordo com a exceção de minimis antes da finalização da contratação de auditoria. Em 2014, 2015 e 2016, nenhum dos honorários pagos à EY foi aprovado segundo a exceção de minimis.

Serviços de Auditoria prestados a Smiles S.A.

A empresa que presta serviços de auditoria à nossa subsidiária Smiles S.A., empresa de capital aberto listada na BM&F Bovespa, nos três últimos exercícios sociais é a EY. Todos os honorários da Smiles S.A. também são encaminhados aprovados pelo nosso Comitê de Auditoria Estatutário, bem como quaisquer serviços relacionados com auditoria.

(14)

Resultado Diluído por Ação

2,45

-14,76

-4,48

Resultado Básico por Ação

2,455000

-14,764000

-4,482000

Valor Patrimonial da Ação (Reais

Unidade)

-0,640090

-0,825382

-0,064377

Número de Ações, Ex-Tesouraria

(Unidades)

5.237.527.315

5.236.894.339

5.172.268.622

Resultado Líquido

1.102.363.494,59

-4.291.240.031,53

-1.117.280.855,29

Resultado Bruto

2.309.201.359,53

1.517.649.951,56

1.919.011.930,43

Rec. Liq./Rec. Intermed.

Fin./Prem. Seg. Ganhos

9.867.334.901,92

9.778.006.923,48

10.066.213.569,57

Ativo Total

8.404.354.769,21

10.368.397.929,01

9.976.646.546,25

Patrimônio Líquido

-3.356.750.895,09

-4.322.439.733,39

-332.973.940,27

3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

(15)

3.2 - Medições não contábeis

(A) EBITDAR e EBITDA (B) Reconciliações

Reconciliação do Lucro Líquido até o

EBITDA e EBITDAR (em R$/unidade) Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro

Consolidado 2016 2015 2014

Lucro (Prejuízo) do exercício 1.102.363.495 (4.291.240.032) (1.117.280.855)

Imposto de Renda 259.057.891 844.140.218 164.601.067

Resultado Financeiro Líquido (664.876.791) 3.263.322.863 1.457.622.213

Depreciação e Amortização 447.668.174 419.690.399 463.296.201 EBITDA 1.144.212.768 235.913.448 968.238.626 Margem EBITDA 11,60% 2,41% 9,62% Arrendamento de Aeronaves 996.945.249 1.100.085.244 844.571.000 EBITDAR 2.141.158.017 1.335.998.692 1.812.809.626 Margem EBITDAR 21,70% 13,66% 18,01%

(C) Importância das Medições

EBITDA (LAJIDA – lucro operacional antes do resultado financeiro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e EBITDAR (lucro operacional antes do resultado financeiro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e despesas com arrendamentos de aeronaves), Margem EBITDA e Margem EBITDAR são indicadores não contábeis e são apresentados como informação adicional porque acreditamos tratar-se de indicadores importantes de nosso desempenho operacional para nossos investidores. Normalmente apresentamos o EBITDAR como complemento do EBITDA, já que o arrendamento de aeronaves representa uma despesa operacional significativa em nosso negócio e acreditamos que o impacto com as despesas em arrendamento de aeronaves deve ser considerado junto com o impacto de depreciação e amortização. No entanto, nenhuma informação deverá ser considerada isoladamente, como um substituto para o lucro líquido apurado de acordo com as IFRS ou as práticas contábeis adotadas no Brasil, ou, ainda, como medida de nossa lucratividade. Além disso, nossos cálculos podem não ser comparáveis a outras medidas similares utilizadas por outras companhias. Acreditamos que o EBITDAR, equivalente ao EBITDA antes das despesas com arrendamento de aeronaves (denominado em dólares) é um indicador útil para medir desempenho operacional de companhias aéreas e no nosso caso específico e no setor de transportes aéreos, parte significativa das aeronaves é arrendada, sendo assim um importante item na base de custo. Desse modo, esse indicador mostra a capacidade de cobrir esses gastos, bem como facilita a comparação operacional com outras empresas do setor.

Uma vez que o EBITDA e o EBITDAR não consideram determinados custos e despesas intrínsecos aos nossos negócios, que poderiam, por sua vez, afetar significativamente os nossos lucros, tais como despesas financeiras, impostos, depreciações, amortizações e despesas com arrendamentos mercantis (no caso do EBITDAR), o uso do EBITDA e o EBITDAR apresentam limitações que afetam o seu uso como indicador da nossa rentabilidade.

(16)

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

Eventos subsequentes às ultimas demonstrações financeiras consolidadas:

Em 30 de janeiro de 2017, foi aprovado o quarto desembolso da tranche B do contrato celebrado em 26 de fevereiro de 2016 de compra antecipada de passagens aéreas e do contrato de cessão fiduciária de direitos creditórios e direitos sobre contas e outras avenças, firmado entre as controladas GLA e Smiles. O valor pago em 03 de fevereiro de 2017 foi de R$120 milhões.

Em 13 de janeiro de 2017, a controlada Smiles celebrou um aditivo ao Contrato de Parceria Smiles junto a uma instituição financeira no montante de R$143 milhões para aquisição antecipada de milhas para utilização até o final de 2018.

Em 31 de janeiro de 2017, a controlada GLA celebrou um Loan Agreement com a Delta Air Lines Inc., (“Delta”), no valor de US$50 milhões, com prazo de vencimento em 31 de dezembro de 2020, com obrigação de reembolso a ser realizado pela Companhia, GLA e Gol LuxCo, nos termos do contrato de reembolso celebrado em 19 de agosto de 2015, com garantia fidejussória pela Companhia à controlada GAC.

Em 15 de fevereiro de 2017, a Administração da controlada Smiles recomendou a distribuição de dividendos adicionais com base no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2016. A deliberação para o pagamento do montante total de R$402 milhões foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária, em 17 de março de 2017.

Em abril de 2017, a controlada Smiles renovou sua parceria com o Bradesco e com o Banco do Brasil para a emissão de cartões de crédito com a marca Smiles ("co-branded"). Esta parceria tem a duração de 10 anos e tem o objetivo de fortalecer a posição estratégica da Companhia no mercado de fidelização de clientes.

Em 3 de abril de 2017 a Companhia amortizou US$55,9 milhões (R$177,2 milhões) do saldo das Notas Sênior I com taxa de 7,5% a.a. e vencimento em 03 de abril de 2017.

Em 05 de abril de 2017, a controlada Smiles aprovou a celebração de aditivo ao Contrato de Compra e Venda Antecipada de Passagens Aéreas e do Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios e Direitos sobre Contas e Outras Avenças, que preveem a aquisição, pela Smiles, de créditos para utilização futura na aquisição de passagens aéreas de emissão da GLA, no montante de até R$480.000.000,00 (quatrocentos e oitenta milhões de reais), sendo que seu desembolso pela Smiles poderá ocorrer até 31 de julho de 2018, de acordo com os termos e condições do Aditivo.

(17)

3.4 - Política de destinação dos resultados

Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de

2016 2015 2014

a. Regras sobre

retenção de lucros Nosso estatuto social

não prevê reservas estatutárias. Sob a Lei das Sociedades por Ações e de acordo com nosso Estatuto

Social, devemos

manter uma reserva legal à qual devemos alocar 5% do lucro

líquido de cada

exercício social até que o montante da reserva seja igual a

20% do capital

integralizado. Não

somos obrigados a destinar nenhum valor à reserva legal em

qualquer exercício

fiscal em que tal

reserva, quando

somada a outras

reservas, seja superior a 30% de nosso capital social.

Não obstante a

Companhia tenha

apurado lucro no valor

de R$

1.102.363.494,59 (um bilhão, cento e dois milhões, trezentos e sessenta e três mil,

quatrocentos e

noventa e quatro reais, e cinquenta e nove centavos), não haverá

distribuição de

dividendos, uma vez

que estes foram

utilizados para amortização dos prejuízos fiscais acumulados, em linha com o disposto na legislação societária aplicável.

Nosso estatuto social não prevê reservas estatutárias. Sob a Lei das Sociedades por Ações e de acordo com nosso Estatuto

Social, devemos

manter uma reserva legal à qual devemos alocar 5% do lucro

líquido de cada

exercício social até que o montante da reserva seja igual a

20% do capital

integralizado. Não

somos obrigados a destinar nenhum valor à reserva legal em

qualquer exercício

fiscal em que tal

reserva, quando

somada a outras

reservas, seja superior a 30% de nosso capital social. Considerando que a Companhia apurou prejuízo no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, não haverá distribuição de dividendos aos acionistas referente a este exercício.

Nosso estatuto social não prevê reservas estatutárias. Sob a Lei das Sociedades por Ações e de acordo com nosso Estatuto

Social, devemos

manter uma reserva legal à qual devemos alocar 5% do lucro

líquido de cada

exercício social até que o montante da reserva seja igual a

20% do capital

integralizado. Não

somos obrigados a destinar nenhum valor à reserva legal em

qualquer exercício

fiscal em que tal

reserva, quando

somada a outras

reservas, seja superior a 30% de nosso capital social. Considerando que a Companhia apurou prejuízo no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, não haverá distribuição de dividendos aos acionistas referente a este exercício. b. Regras sobre distribuição de dividendos Dividendo obrigatório de 25% do saldo do lucro líquido do exercício. Os acionistas detentores de ações preferenciais tem direito ao recebimento de

dividendos por ação iguais a 35 (trinta e cinco) vezes o valor dos dividendos por ação ordinária; Dividendo obrigatório de 25% do saldo do lucro líquido do exercício. Os acionistas detentores de ações preferenciais tem direito ao recebimento de

dividendos por ação iguais a 35 (trinta e cinco) vezes o valor dos dividendos por ação ordinária; Dividendo obrigatório de 25% do saldo do lucro líquido do exercício. Os acionistas detentores de ações preferenciais tem direito ao recebimento de dividendos por ação

iguais a 35 (trinta e cinco) vezes o valor dos dividendos por

ação ordinária; c. Periodicidade das distribuições de dividendos Dividendo Obrigatório Anual. Pode haver distribuição de dividendos intercalares desde que de acordo

Dividendo Obrigatório Anual.

Pode haver

distribuição de

dividendos intercalares desde que de acordo

Dividendo Obrigatório Anual.

Pode haver

distribuição de

dividendos intercalares desde que de acordo

(18)

3.4 - Política de destinação dos resultados

d. Restrições à distribuição de dividendos

A Lei das Sociedades por Ações permite que uma companhia de capital aberto, suspenda a distribuição obrigatória de dividendos em qualquer exercício fiscal no qual o Conselho de Administração reporte para a assembleia

geral de acionistas que a distribuição seria desaconselhável diante da situação financeira da companhia, assim como no caso da Companhia possuir prejuízos acumulados referentes à exercícios sociais anteriores.

A Lei das Sociedades por Ações permite que uma companhia de capital aberto, suspenda a distribuição obrigatória de dividendos em qualquer exercício fiscal no qual o Conselho de Administração reporte para a assembleia

geral de acionistas que a distribuição seria desaconselhável diante da situação financeira da companhia.

A Lei das Sociedades por Ações permite que uma companhia de capital aberto, suspenda a distribuição obrigatória de dividendos em qualquer exercício fiscal no qual o Conselho de Administração reporte para a assembleia

geral de acionistas que a distribuição seria desaconselhável diante da situação financeira da companhia.

(19)

Não houve distribuição de dividendos nos últimos três exercícios sociais.

Justificativa para o não preenchimento do quadro:

(20)

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

Não declaramos dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas nos exercícios sociais encerrados em 31.12.2016, 31.12.2015 e 31.12.2014.

No exercício social encerrado em 31.12.2016 a Companhia apurou o lucro líquido de R$ 1.102.363.494,59 (Um bilhão, cento e dois milhões, trezentos e sessenta e três mil, quatrocentos e noventa e quatro reais, e cinquenta e nove centavos), contudo, tendo em vista existirem prejuízos acumulados referentes aos exercícios anteriores, a parcela de lucro líquido foi utilizado para amortizar o prejuízo acumulado existente.

(21)

31/12/2016

11.761.106.664,47

Índice de Endividamento

3,50371640

0,00

Outros índices

6,23860389

Índice de Alavancagem = Dívida Bruta Ajustada / EBITDAR

dos últimos 12 meses, onde: Dívida Bruta Ajustada =

Dívida Bruta (Empréstimos e Financiamento de Curto

Prazo + Financiamentos de Longo Prazo) mais 7 vezes as

despesas de arrendamento de aeronaves dos últimos 12

meses.

Entendemos que este índice representa de forma mais

apropriada os compromissos financeiros totais da

Companhia, especialmente para o setor de transportes

aéreos, que inclui os pagamentos futuros dos contratos de

arrendamento operacional, que representa um importante

item na base de custo. Adicionalmente, facilita a

comparação operacional com outras empresas do setor,

cujo índice é amplamente utilizado pelas empresas

classificadoras de risco e crédito.

3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social

Soma do Passivo

Circulante e Não

Circulante

Tipo de índice

Índice de

endividamento

(22)

Financiamento Quirografárias 541.817.000,00 1.059.394.000,00 1.432.825.000,00 1.438.805.000,00 4.472.841.000,00

Empréstimo Garantia Real 293.473.000,00 453.630.142,86 537.368.142,86 621.907.714,29 1.906.379.000,01

Observação

Total 835.290.000,00 1.513.024.142,86 1.970.193.142,86 2.060.712.714,29 6.379.220.000,01

3.8 - Obrigações

Exercício social (31/12/2016)

Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios

(23)

3.9 - Outras informações relevantes

(24)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

a. a nós. / d. às nossas controladas e coligadas da Companhia

Problemas técnicos e operacionais na infraestrutura da aviação civil brasileira, incluindo sistemas de controle de tráfego aéreo, espaço aéreo e infraestrutura de aeroportos podem ter um efeito material adverso sobre a Companhia.

Dependemos de melhorias na coordenação e desenvolvimento do controle do espaço aéreo brasileiro e na infraestrutura de aeroportos brasileira, que, em razão principalmente do considerável crescimento da aviação civil brasileira nos últimos anos, exige melhorias substanciais e investimentos governamentais. Esta dependência é salientada pela necessidade de investimentos adicionais em infraestrutura.

Se as medidas tomadas e investimentos feitos pelo governo brasileiro e autoridades reguladoras não forem suficientes ou efetivas, o controle de tráfego aéreo e as dificuldades relacionadas com a administração e coordenação do setor poderão ocorrer novamente ou até piorar, o que poderá exercer um efeito material adverso sobre a Companhia.

Slots no aeroporto de Congonhas em São Paulo, o mais importante no tocante a nossas operações, são completamente utilizados. O Santos-Dumont, no Rio de Janeiro, muito utilizado e que oferece ponte aérea entre Rio e São Paulo a cada 30 minutos tem certas restrições de slots. Vários outros aeroportos brasileiros, tais como os aeroportos internacionais de Brasília, Campinas, Salvador, Confins e São Paulo (Guarulhos), por exemplo, possuem números limitados de slots por dia em razão de suas limitações estruturais. Qualquer fator que impeça ou atrase nosso acesso a aeroportos ou rotas que sejam vitais em nossa estratégia, ou nossa incapacidade de manter nossos slots atuais e de obter slots adicionais, poderia afetar relevantemente de maneira negativa nossas operações. Além disso, não podemos assegurar que será feito qualquer investimento por parte do governo brasileiro na infraestrutura da aviação brasileira visando permitir um aumento da capacidade em aeroportos congestionados e consequentemente concessões adicionais de novos slots para as companhias aéreas.

Operamos em um setor altamente competitivo.

Enfrentamos intensa concorrência nas rotas domésticas de companhias aéreas de voos regulares, voos fretados existentes e possíveis novos participantes no mercado em que atuamos. A concorrência de outras companhias aéreas tem um impacto relativamente expressivo para a Companhia em comparação a outras empresas do setor, uma vez que possuímos uma proporção maior de voos de conexão entre os aeroportos mais movimentados do Brasil, nos quais a concorrência é mais intensa. Por outro lado, alguns de nossos concorrentes possuem um percentual de voos que conectam aeroportos menos movimentados, onde a concorrência é inexistente ou reduzida.

Além da concorrência entre companhias aéreas de voo agendado e operadoras de voo fretado, a aviação civil brasileira enfrenta concorrência de alternativas de transporte terrestre, tais como companhias de transporte rodoviário interestadual. Também podemos enfrentar concorrência de companhias aéreas internacionais à medida que essas empresas introduzem e expandem voos entre o Brasil, outros destinos no Caribe e América do Sul. Além disso, o governo brasileiro e órgãos reguladores poderiam dar preferência aos

(25)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

novos participantes ao concederem slots novos e atuais nos aeroportos brasileiros, por exemplo, conforme recentemente ocorreu com os novos slots no aeroporto de Congonhas.

Os atuais concorrentes e os possíveis novos participantes podem ser mais sólidos do que nós. Eles introduziram no passado, e talvez venham novamente a introduzir, ofertas de tarifas inferiores às nossas ou aumentar a capacidade de suas rotas em um esforço para aumentar as respectivas participações de mercado do tráfego de negócios (clientes de algo valor agregado). Nesse caso, não podemos garantir a V. Sas. que nossos níveis de tarifas ou tráfego de passageiros não venham a ser afetados de maneira adversa.

Maior consolidação na estrutura do setor aéreo brasileiro e global poderá nos afetar negativamente. Como consequência do ambiente competitivo, existe a possibilidade de uma consolidação adicional no setor aeroviário brasileiro e mundial, seja por meio de aquisições, joint ventures, parcerias ou alianças estratégicas. Não podemos prever os efeitos de uma consolidação no setor. Até o ponto em que atuamos como consolidadores, talvez não sejamos capazes de integrar com êxito os negócios e operações das empresas adquiridas, as aprovações governamentais podem atrasar, os custos de integração e renovação da frota podem ser maiores do que esperávamos e as sinergias podem não atender nossas expectativas, nossos custos podem aumentar e nossa eficiência operacional pode diminuir – tudo isso afetaria negativamente a Companhia.

Caso nós não atuemos como consolidadores, nossos concorrentes podem aumentar sua escala, a diversidade e solidez financeira, o que nos afetaria negativamente. A consolidação no setor da aviação civil e mudanças nas alianças internacionais continuarão afetando a concorrência no setor e poderão resultar na formação de companhias aéreas e parcerias com mais recursos financeiros, malhas globais mais extensas e estruturas de custo reduzido.

Temos custos significativos recorrentes de arrendamento de aeronaves e incorreremos significativamente em mais custos fixos que podem prejudicar nossa capacidade de atingir nossas metas estratégicas.

Temos custos significativos, relacionados principalmente com operações de arrendamento de nossas aeronaves e turbinas. Em 31 de dezembro de 2016, tínhamos compromissos de aproximadamente R$ 48.032,5 milhões para a compra adicional de aeronaves Boeing 737-800 Next Generation, baseado no preço de tabela das aeronaves, contudo, o preço real que pagaremos pelas aeronaves deverá ser menor em função dos descontos junto aos fornecedores. Esperamos incorrer em obrigações e dívidas fixas adicionais conforme aceitarmos entrega de novas aeronaves e outros equipamentos para implantar nossa estratégia.

Custos fixos significativos poderão:

(i) limitar nossa capacidade de obter financiamentos adicionais para nossos planos de expansão, capital de giro e outros propósitos;

(26)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

(ii) comprometer parte substancial do nosso fluxo de caixa gerado por nossas operações para atender nossas obrigações fixas nos termos de arrendamento operacional de aeronaves e compromissos de compra de aeronaves;

(iii) caso as taxas de juros aumentem, nos forçando a incorrer significativamente em mais arrendamento e despesa de juros do que atualmente incorremos; e

(iv) limitar nossa capacidade de planejar ou reagir a mudanças em nossos negócios, no setor aéreo e na conjuntura econômica em geral.

Nossa capacidade de efetuar pagamentos programados referentes às nossas obrigações fixas, inclusive ao endividamento por nós incorrido no futuro, dependerá de nosso desempenho operacional e fluxo de caixa, que por sua vez dependerão da conjuntura econômica e política vigente e de fatores financeiros, competitivos, regulatórios, comerciais e de outros fatores, muitos dos quais estão fora de nosso controle. Ademais, nossa capacidade de aumentar tarifas para compensar um aumento de nossos custos fixos poderá ser limitada pela concorrência e por fatores regulatórios.

Dependemos em grande medida de sistemas automatizados para operar nosso negócio e qualquer falha destes sistemas pode prejudicar a Companhia.

Dependemos de sistemas automatizados para operar nossos negócios, inclusive nosso sistema computadorizado de reserva de assentos, nossos sistemas de telecomunicações, nosso sistema de reservas e nosso site na Internet. Nosso site na Internet e nosso sistema de reservas precisam suportar um grande volume de tráfego e prover informações importantes sobre os voos. Falhas substanciais ou repetidas em nosso site na Internet, em nosso sistema de reservas ou em nosso sistema de telecomunicações podem reduzir a atratividade de nossos serviços e podem levar nossos clientes a comprarem passagens em outras companhias aéreas. Qualquer interrupção nesses sistemas ou sua infraestrutura subjacente pode resultar em perda de informações importantes, aumento de nossos custos e prejudicar de forma geral a Companhia.

Em consequência dos prejuízos registrados entre 2011 e 2015, nossa situação financeira sofreu deterioração de forma significativa. Consequentemente, nossa capacidade de obter financiamento de dívida e de capital tem sido fortemente afetada.

Os prejuízos substanciais registrados entre 2011 e 2015 afetaram nossa situação financeira significativamente. Registramos um prejuízo líquido de R$751,5 milhões em 2011, R$1.513 milhões em 2012, R$724,6 milhões em 2013, R$1.117.3 milhões em 2014 e R$4.291,2 milhões em 2015. Já no ano de 2016 foi registrado lucro líquido de R$1.102,4. Tais prejuízos registrados naqueles anos resultaram principalmente de fatores sobre os quais não temos controle, como a desvalorização do real em relação ao dólar, que afeta uma parcela expressiva de nossas despesas operacionais e de nossa dívida denominada na moeda norte-americana, e prejuízos em contratos de hedge de combustível, devido à volatilidade dos preços internacionais. Em função destes prejuízos acumulados, em 31 de dezembro de 2016 reconhecemos um patrimônio líquido negativo no valor de R$3.356,8 milhões, comparado a R$4.322,4 milhões em 31 de dezembro de 2015.

Os prejuízos substanciais registrados entre 2011 e 2015, e nosso endividamento aumentaram nossa alavancagem, resultando na redução de nossa classificação de crédito. Entre o final de 2012 e final de 2016,

(27)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

as agências de classificação Fitch Ratings, Moody’s e S&P reduziram nossa classificação de crédito de B, B3 e B, respectivamente, para CCC-, Caa1 e CCC-, respectivamente. No entanto, em Março de 2017, a agência de risco Fitch aumentou nossa classificação de risco de CCC- para CCC. A classificação de crédito afeta o custo e outros termos com base nos quais obtemos financiamentos. As agências de classificação de crédito avaliam regularmente nossa dívida de longo prazo com base em diversos fatores, inclusive nossa solidez financeira. Não podemos assegurar que essas agências não reduzirão nossas classificações de crédito, mesmo na ausência de novos prejuízos.

Em vista da classificação de crédito, do patrimônio líquido negativo e do índice de alavancagem atualmente registrados pela Companhia, nossa capacidade de obter financiamento de dívida e de capital foi fortemente afetada, o que nos torna ainda vulneráveis a eventos inesperados ou à deterioração do ambiente operacional.

b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

Nosso acionista controlador tem poderes para orientar nossos negócios e atividades e seus interesses podem entrar em conflito com os interesses de V.Sa.

Nosso acionista controlador tem poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos nossos conselheiros, e decidir o resultado de qualquer ação que exija a aprovação dos acionistas, inclusive operações com partes relacionadas, reestruturações societárias, alienações de ativos e a data e pagamento de quaisquer dividendos futuros, observados os requisitos de distribuição mínima obrigatória de dividendos nos termos da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme emenda, ou Lei das Sociedades por Ações. Embora V.Sa. faça jus aos direitos de venda conjunta (tag-along) com relação à mudança de controle de nossa Companhia e V.Sa. tenha direito a proteções específicas com relação a operações entre nosso acionista controlador e partes relacionadas, nosso acionista controlador poderá ter interesse em realizar operações de aquisição, alienações, financiamentos ou operações similares que poderiam não se alinhar com os interesses de V.Sa. na qualidade de detentor das ADSs ou de nossas ações preferenciais. Após emendas em nosso estatuto social em 23 de março de 2015, nosso acionista controlador poderá continuar dirigindo nossos negócios e assuntos mesmo após reduzir significativamente sua participação acionária, que atualmente corresponde a 61,3% do interesse econômica na Companhia. A diferença na exposição econômica poderá intensificar conflitos de interesses entre nosso acionista controlador e V.Sas.

c. aos nossos acionistas

A relativa volatilidade e falta de liquidez dos mercados brasileiros de valores mobiliários emitidos por empresas aéreas em particular poderá limitar substancialmente sua capacidade de vender as ações preferenciais subjacentes às ADSs pelo preço e na data desejados. Recentes reduções em nossa capitalização de mercado aumentaram a volatilidade do preço de negociação de nossas ações preferenciais e ADSs.

O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil, envolve com frequência maior risco do que o investimento em valores mobiliários de emissores dos Estados Unidos, sendo tais investimentos em geral considerados mais especulativos por natureza. O mercado

(28)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido, mais concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários dos Estados Unidos. Dessa forma, embora V.Sas. tenham o direito de a qualquer tempo retirar da instituição depositária as ações preferenciais subjacentes às ADSs, sua capacidade para vender as ações preferenciais subjacentes às ADSs pelo preço e na data desejados poderá ficar substancialmente limitada. Existe, ademais, concentração significativamente maior no mercado brasileiro de valores mobiliários do que nos principais mercados de valores mobiliários dos Estados Unidos.

Além disso, nos últimos anos, nossa capitalização de mercado diminuiu, consequentemente, aumentou a volatilidade do preço de negociação de nossas ações preferenciais e ADSs. Qualquer outra redução em nossa capitalização de mercado poderá aumentar ainda mais a volatilidade. Em consequência da redução do preço de negociação de nossas ADSs, e com o objetivo de atender às normas de listagem permanentes da NYSE, em 26 de fevereiro de 2016, cada uma de nossas ADSs passou a representar 10 ações preferenciais, e não mais apenas uma ação preferencial por ADS, conforme anteriormente a essa data, o que poderá reduzir ainda mais a liquidez de nossas ADSs. Em 16 de Fevereiro de 2017 foi anunciado a nova relação de ações por ADSs de 1:10 para 1:5, com objetivo de aumentar a liquidez na negociação, ampliando a base de acionistas e facilitando o acesso das ADSs da GOL na NYSE. A partir de 01 de Maio de 2017 as ADSs iniciaram negociação com base nesta nova relação (1:5).

Além isso, o preço de venda de ações de companhias da indústria aérea mundial é relativamente volátil e a percepção dos investidores em relação ao valor de mercado dessas ações, inclusive nossas ADSs e ações preferenciais, também pode ser negativamente impactada por uma maior volatilidade e quedas no preço de nossas ADSs e ações preferenciais.

Os detentores das ADSs e de nossas ações preferenciais poderão não receber quaisquer dividendos. De acordo com nosso estatuto social, devemos pagar aos nossos acionistas pelo menos 25,0% de nosso lucro líquido anual, conforme apurado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendos. O lucro líquido ajustado poderá ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou então ser retido conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos. Poderemos não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício fiscal se o nosso Conselho de Administração decidir que tal pagamento seria desaconselhável diante de nossa situação financeira.

d. às nossas controladas e coligadas

Os riscos relacionados às nossas controladas e coligadas são os mesmos a nós relacionados.

e. aos nossos fornecedores

Nossas aeronaves e turbinas dependem de um fornecedor.

Um dos elementos principais de nossa atual estratégia de negócios é reduzir custos operando uma frota homogênea de aeronaves. Após extensa pesquisa e análise, escolhemos a aeronave Boeing

(29)

737-700-4.1 - Descrição dos fatores de risco

800 Next Generation e a turbina CFM 56-7B da CFM International. Pretendemos continuar a operar apenas aeronaves do modelo Boeing 737-700-800 Next Generation e turbinas do modelo CFM 56-7B no futuro previsível e efetuamos um pedido firme de compra de 120 aeronaves modelo Boeing 737 Max-7/8 (a geração mais nova de nossas atuais aeronaves e ainda em desenvolvimento) a serem entregues a partir de junho de 2018. Caso a Boeing ou a CFM International não consiga cumprir suas obrigações contratuais, teremos que encontrar outro fornecedor de um tipo similar de aeronave ou turbina.

Caso tenhamos que arrendar ou adquirir aeronaves junto a outro fornecedor, poderemos perder os benefícios decorrentes da atual composição de nossa frota. Não podemos assegurar que as aeronaves substitutas tenham as mesmas vantagens operacionais que a aeronave Boeing 737-700/800 Next Generation ou que possamos adquirir ou arrendar turbinas que sejam tão confiáveis e eficientes quanto o modelo de turbinas CFM, o que pode ser o caso, por exemplo, do modelo Boeing 737 Max-7/8. Além disso, incorreremos em custos substanciais de transição, inclusive custos associados com o treinamento de empregados, substituição de manuais e adaptação de instalações. Nossas operações também poderiam ser prejudicadas pela falha ou incapacidade de o Boeing ou a CFM Internacional fornecer peças suficientes ou os correspondentes serviços de suporte nos prazos necessários.

Seríamos também significativamente afetados se um defeito de fabricação ou um problema mecânico com a aeronave Boeing 737-700/800 Next Generation ou turbinas CFM usadas em nossas aeronaves fosse constatado, obrigando nossa aeronave a permanecer em solo enquanto tal defeito ou problema fosse corrigido, supondo que tal correção fosse possível. O uso de uma aeronave poderia ser suspenso ou restringido pela ANAC caso quaisquer problemas mecânicos, de fabricação, ou outros conhecidos ou constatados posteriormente, enquanto a ANAC conduz uma investigação. Nossos negócios também seriam significativamente prejudicados caso o público se recusasse a voar em nossas aeronaves por causa da suspeita de que a aeronave Boeing 737-700-800 Next Generation ou turbinas CFM possuam problemas de segurança ou outros problemas, sejam eles reais ou visíveis, ou caso ocorresse um acidente envolvendo uma aeronave Boeing 737-700-800 Next Generation ou turbinas CFM.

Efetuamos pedidos firmes de compra para novas aeronaves que ainda estão sendo desenvolvidas, qualquer atraso nos projetos ou dificuldade operacional afetaria negativamente nossos custos e resultados operacionais.

Em 2012, a Boeing e CFM lançaram novas aeronaves e turbinas, o Boeing 737 Max-7/8 e a LEAP-1B, em substituição das turbinas da aeronave Boeing 737-700/800 Next Generation. Qualquer atraso nos projetos ou dificuldade operacional com essas novas aeronaves e turbinas poderia gerar uma percepção adversa sobre nossa frota, cancelamentos e redução do número de pedidos, dessa forma, nos afetando de maneira adversa. Adicionalmente, quando essas aeronaves e turbinas forem entregues e entrarem em operação, isso poderá provocar o declínio do valor de mercado de nossas outras aeronaves e turbinas, o que afetaria de forma negativa o valor de nossos ativos e poderia resultar em registros de perdas por impairment.

(30)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Baseamos nossas operações em uma alta utilização diária de aeronaves para aumentar nossas receitas e reduzir nossos custos.

Um dos elementos principais de nossa estratégia de negócios é manter uma alta taxa de utilização diária de nossas aeronaves. As altas taxas de utilização diária de nossas aeronaves nos permitem gerar mais receita proveniente de nossas aeronaves e diluir nossos custos fixos, o que é alcançado em parte em operações com reduzidos tempos de escala nos aeroportos, para que seja possível voar mais horas em média por dia. Nossa taxa de utilização de aeronaves pode ser afetada negativamente por diversos fatores que estão fora de nosso controle, inclusive, entre outros, tráfego aéreo e congestionamento de aeroportos, condições meteorológicas adversas e atrasos de terceiros prestadores de serviços de abastecimento de combustível e de operações aeroportuárias de solo.

Nossa reputação, nossas operações e nossos resultados financeiros podem ser prejudicados por eventos fora de nosso controle.

Acidentes ou incidentes envolvendo nossas aeronaves podem acarretar significativas reivindicações por parte de passageiros prejudicados e por terceiros, além de custos significativos de reparo ou substituição de aeronaves danificadas e a paralisação temporária ou permanente do serviço da aeronave. Somos obrigados pela ANAC e pelas companhias arrendadoras, nos termos dos nossos contratos de arrendamento operacional, a contratar seguros de responsabilidade civil. Embora acreditemos atualmente manter coberturas de seguros de responsabilidade civil em valores e do tipo geralmente compatíveis com a prática do setor, o montante de tal cobertura pode não ser adequado e poderemos ser forçados a arcar com prejuízos substanciais caso ocorra algum acidente. Reivindicações substanciais resultantes de um acidente que forem superiores às coberturas de nossos seguros prejudicariam nossa Companhia. Além disso, qualquer acidente ou incidente com nossas aeronaves, mesmo que totalmente coberto por seguro, ou acidente ou incidente com aeronaves Boeing 737 Next Generation ou aeronaves de qualquer outra grande companhia aérea pode causar impressões negativas ao público sobre nós, ou o sistema de transporte aéreo, o que nos prejudicaria.

Podemos também ser afetados por outros eventos que influenciem o comportamento de viagens, tais como potenciais epidemias ou atos de terrorismo. Esses eventos fogem de nosso controle e podem nos afetar, mesmo se ocorrerem em mercados em que não operamos e/ou em relação a outras companhias aéreas. Por exemplo, no segundo semestre de 2009, um surto do vírus H1N1 impactou negativamente os voos internacionais e nossas operações com origem e destino na Argentina. Qualquer surto de uma doença que afete o comportamento relacionado a viagens, tal como o recente surto do vírus zika no Brasil e em outros países da América Latina, pode impactar negativamente a Companhia e o setor aéreo mundial. Surtos de doenças podem também resultar na quarentena de nosso pessoal ou na incapacidade de acessar instalações ou nossas aeronaves, podendo afetar nossas operações de modo negativo.

Catástrofes naturais podem afetar e interromper nossas operações. Por exemplo, em 2011, uma erupção vulcânica no Chile teve um efeito adverso prolongado sobre o transporte aéreo, prejudicando voos na Argentina, no Chile, no Uruguai e na região sul do Brasil durante vários dias. Como resultado, nossas operações com origem e destino nessas regiões foram temporariamente interrompidas. Qualquer catástrofe

(31)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

natural que interfira com o transporte aéreo nas regiões em que atuamos pode ter afetar negativamente a Companhia.

g. aos setores da economia nos quais atuamos

Flutuações substanciais nos custos de combustível ou a indisponibilidade de combustível prejudicariam nossos negócios.

Historicamente, os preços de combustível internacionais e nacionais estão sujeitos a oscilações de preço com base em questões geopolíticas e na oferta e procura. O preço do petróleo bruto West Texas Intermediate, referência amplamente utilizada na precificação do petróleo bruto, é mensurado em barris e cotado em dólares norte-americanos, os quais em momentos de 2007 e 2008 estiveram em níveis historicamente altos, constituem parcela significativa das nossas despesas operacionais totais, respondendo por 33,2% e 29,4% de nossas despesas operacionais no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 e 2016, respectivamente. A disponibilidade de combustível está também sujeita a períodos de escassez e oferta excessiva no mercado e é afetada pela demanda tanto de combustível para aquecimento residencial como de gasolina. Na hipótese de escassez do suprimento de combustível local ou internacional, os preços de combustível provavelmente aumentariam. Embora tenhamos firmado contratos de hedge com o fim de reduzir nossa exposição às flutuações do preço do combustível e tenhamos repassado historicamente a maioria dos aumentos de preços de combustível por meio do ajuste de nossa estrutura tarifária, não é possível prever com qualquer grau de certeza o preço e a disponibilidade do combustível. Nossas operações de hedge e nossos reajustes tarifários poderão não ser suficientes para nos proteger completamente dos aumentos nos preços do combustível.

Praticamente todo o nosso combustível é fornecido exclusivamente pela Petrobras Distribuidora S.A., ou Petrobras Distribuidora. Caso a Petrobras Distribuidora seja incapaz de realizar ou decida suspender o fornecimento de combustível nos prazos e quantidades de que necessitamos, talvez não sejamos capazes de encontrar uma substituição adequada ou adquirir combustível ao mesmo custo, nesse caso, seríamos afetados negativamente.

O setor aeronáutico é particularmente sensível a mudanças nas condições econômicas e, caso estas continuem negativas, tanto a Companhia quanto nossa capacidade de obter financiamentos em condições favoráveis provavelmente continuariam a ser negativamente afetados.

Nossas operações e o setor aeronáutico em geral são particularmente sensíveis a mudanças nas condições econômicas. Conforme demonstrado pelo crescimento reduzido ou negativo do PIB desde 2012, pelas restrições do mercado de crédito e pelo aumento dos custos operacionais do negócio, as condições econômicas desfavoráveis no Brasil limitaram os gastos com viagens de lazer e de negócios, bem como com o transporte de carga. O desaquecimento da economia brasileira e a instabilidade política afetaram negativamente setores que realizavam gastos significativos em viagens, tais como o governo, e os segmentos de petróleo e gás, mineração e construção. Além da redução do transporte de carga, a diminuição dos gastos com viagens de negócios também afeta a qualidade da demanda, uma vez que passamos a comercializar uma quantidade menor de bilhetes aéreos com tarifas mais rentáveis, o que afetou negativamente nossos

(32)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

resultados operacionais em 2016. Esta tendência se manteve nos primeiros meses de 2017. Uma situação econômica desfavorável também pode afetar nossa capacidade de aumentar tarifas para neutralizar o aumento dos custos de combustível, mão de obra e outros. Quaisquer desses fatores podem nos afetar negativamente.

Situações econômicas desfavoráveis, um substancial declínio na demanda por viagens aéreas ou a contínua instabilidade dos mercados de crédito e de capitais poderiam também pressionar nossos custos de financiamento, resultados operacionais e condição financeira, com efeitos em nossos crescimento e planos de investimento. Além disso, tais fatores poderiam afetar negativamente parte da nossa capacidade de obter financiamentos em temos aceitáveis e em nossa liquidez de modo geral.

h. à regulação dos setores em que atuamos

Mudanças nas normas brasileiras em relação à distribuição de slots, restrições sobre tarifas e taxas associadas com a aviação civil poderão afetar de forma adversa a Companhia.

As autoridades brasileiras do setor da aviação monitoram e influenciam os acontecimentos do mercado de aviação civil no Brasil. Por exemplo, nos aeroportos regulamentados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, ou INFRAERO, foram estabelecidos critérios rigorosos a serem observados pelas empresas de transporte aéreo para a criação de novas rotas ou frequências adicionais de voos, visando a evitar excesso de oferta. As políticas da INFRAERO e das outras autoridades brasileiras que fiscalizam o setor da aviação afetaram no passado e podem continuar afetando negativamente nossas operações.

Por exemplo, em julho de 2014, a ANAC publicou novas regras regulamentando a alocação de slots nos principais aeroportos brasileiros, que consideram a eficiência operacional (pontualidade e regularidade) o principal critério para a alocação de slots. De acordo com essas regras, a pontualidade e a regularidade são avaliadas em duas temporadas por ano, após os calendários de verão e inverno IATA, entre abril e setembro e entre outubro e março.

As metas mínimas de pontualidade e regularidade de cada série de slot em uma temporada são 80% e 90%, respectivamente, no aeroporto de Congonhas (São Paulo) e 75% e 80%, respectivamente, em todos os outros principais aeroportos. As companhias aéreas perderão não mais operar quaisquer séries de slots que operam abaixo dos critérios mínimos em uma temporada. Os slots perdidos são redistribuídos 50% aos novos participantes, que inclui companhias aéreas que operam menos de cinco slots em um aeroporto relevante em determinado dia da semana, e 50% para todas as companhias aéreas operando no aeroporto relevante com base em sua parcela de slots. No primeiro período de alocação no aeroporto de Congonhas, de novembro de 2014 a março de 2015, os novos participantes incluem todas as companhias aéreas com menos de 12% dos slots.

Em outubro de 2014, a ANAC distribuiu novos slots no aeroporto de Congonhas, devido a maior capacidade da pista de decolagem, exclusivamente às companhias aéreas com menos de 12% dos slots. A Azul e a Avianca receberam 26 e 17 slots, respectivamente.

(33)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

Com a nova alocação de slots no aeroporto de Congonhas como um resultado da distribuição de outubro de 2014 e redistribuições de pontualidade em 2015, nós e a LATAM, cada uma, atingiu 43% e 44% respectivamente dos slots em termos de decolagens e aterrisagens no aeroporto de Congonhas, após deter 47% e 48%, respectivamente, antes de outubro de 2014, enquanto os slots da Avianca aumentaram de 5% para 8% e da Azul, aumentaram de 0% para 5%.

Outro exemplo, em janeiro de 2015, o Brasil aprovou uma lei autorizando o governo a conceder subsídios aos voos partindo de ou chegando em aeroportos regionais. Os aeroportos regionais incluem aqueles com menos de 600.000 passageiros/ano, aumentaram para 800.000 passageiros/ano na região Amazônica. O subsídio ainda está sujeito à maior regulamentação antes de ser implementado e se restringe a determinadas taxas de aeroportos e custos de transporte para menos de 60 passageiros/voo ou 50% dos assentos em um dado voo, exceto na região Amazônica onde o único limite é de até 60 passageiros.

Essas e outras mudanças na estrutura de regulamentação da aviação civil brasileira podem mudar a dinâmica competitiva de nosso setor e afetar negativamente nossas operações.

i. aos países estrangeiros onde atuamos

Se um detentor de ADSs as resgatar e retirar suas ações preferenciais, arriscará perder a capacidade de remeter moeda estrangeira para o exterior e certos benefícios fiscais brasileiros.

Detentores de ADSs se beneficiam do registro eletrônico de capital estrangeiro a ser obtido pelo custodiante para nossas ações preferenciais subjacentes às ADSs no Brasil, o que permite ao custodiante converter dividendos e outras distribuições com relação às ações preferenciais em moeda não brasileira e remeter o produto ao exterior. Caso V. Sa. resgate suas ADSs e retire as ações preferenciais, terá direito de continuar a se valer do registro eletrônico de capital estrangeiro do custodiante somente pelo prazo de cinco dias úteis a contar da data de retirada. Subsequentemente, quando da alienação ou distribuições relativas às ações preferenciais, V.Sa. não poderá remeter moeda não brasileira ao exterior a menos que obtenha seu próprio registro eletrônico de capital estrangeiro.

Caso V.Sa. tente obter seu próprio registro eletrônico de capital estrangeiro, poderá incorrer em despesas ou experimentar atrasos no processo de requerimento, o que poderia atrasar sua capacidade de receber dividendos ou distribuições relativos às nossas ações preferenciais ou o retorno de seu capital em tempo apropriado. O registro eletrônico de capital estrangeiro do depositário também poderá ser negativamente afetado por futuras alterações de legislação.

Detentores de ADSs poderão não ser capazes de exercer direitos de preferência com relação às nossas ações preferenciais

Talvez não possamos oferecer nossas ações preferenciais aos detentores americanos de ADSs de acordo com direitos de preferência conferidos a detentores de nossas ações preferenciais com relação a qualquer emissão futura de nossas ações preferenciais a menos que declaração de registro segundo a Lei de Mercado de Capitais dos EUA (Securities Exchange Act) esteja em vigor no tocante a tais ações preferenciais

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

e direitos de preferência, ou caiba isenção das exigências de registro nos termos da Lei de Mercado de Capitais. Não somos obrigados a arquivar declaração de registro relativo a direitos de preferência no tocante às nossas ações preferenciais, e não podemos assegurar que arquivaremos qualquer tal declaração de registro. Se a declaração de registro não for arquivada e não existir isenção de registro, o The Bank of New York Mellon, na qualidade de depositário, tentará vender os direitos de preferência, e V.Sa. terá direito de receber os rendimentos obtidos com a referida venda. Contudo, esses direitos de preferência ficarão extintos se o depositário não os vender, e os detentores americanos de ADSs não receberão qualquer valor decorrente da concessão de tais direitos de preferência.

j. a questões ambientais

As companhias aéreas brasileiras estão sujeitas a diversas leis e regulamentações federais, estaduais e municipais sobre proteção ambiental, incluindo a disposição de materiais e substâncias químicas e ruído das aeronaves. Essas leis e regulamentos são aplicados pelas diversas autoridades governamentais. O não cumprimento de tais leis e regulamentos poderá sujeitar o infrator a sanções administrativas e criminais, além da obrigação de reparar ou indenizar por danos causados ao meio-ambiente e a terceiros. No que compete à responsabilidade civil, as leis ambientais brasileiras adotam o regime de responsabilidade estrita e conjunta. Neste sentido, seremos responsáveis pelas violações cometidas por terceiros contratados para jogar fora os nossos resíduos. Além disso, de acordo com as leis e regulamentos ambientais brasileiros, a desconsideração da personalidade jurídica pode ocorrer para que sejam garantidos recursos financeiros suficientes para a reparação dos danos causados ao meio-ambiente.

Adotamos diversos procedimentos do Sistema de Gestão de Meio Ambiente, ou EMS, com nossos fornecedores e empregamos auditorias técnicas para fiscalizar o cumprimento de normas. Somos cautelosos e podemos recusar bens e serviços de empresas que não atendem nossos parâmetros de proteção ambiental a menos que tenhamos confirmação do cumprimento dos padrões adequados.

Estamos monitorando e analisando os desenvolvimentos em relação às alterações no protocolo de Kyoto e regulamentações de emissões nos Estados Unidos e Europa, e podemos ser obrigados a adquirir créditos de carbono para a operação de nosso negócio. Nenhuma legislação nesse sentido foi ainda aprovada no Brasil.

Referências

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