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RELATÓRIO ANUAL DE 2007 VERSÃO RESUMIDA

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RELATÓRIO ANUAL DE 2007

VERSÃO RESUMIDA

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RELATÓRIO ANUAL DE 2007

VERSÃO RESUMIDA

(3)

© Banco Central dos Estados da África Ocidental Avenida Abdoulaye Fadiga - BP 3108 - Dakar - Senegal

(4)

ÍNDICE

PÁGINAS

OS MOMENTOS IMPORTANTES DO BCEAO EM 2007 ...viii

COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS E ORGANIGRAMA DO BCEAO ...xiii

VISÃO GLOBAL ...3

I – CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO ...5

1.1 – CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO INTERNACIONAL ...5

1.2 – CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO DA UMOA ...7

1.2.1 - Produto interno bruto ...7

1.2.2 – Produção agrícola ...8

1.2.3 – Extracção mineira ...9

1.2.4 – Produção industrial e volume de negócios do comércio de retalho...9

1.2.5 – Evolução dos preços ...10

1.2.6 – Finanças públicas ...10

1.2.7 – Balança de pagamentos ...11

1.2.8 – Mobilização dos recursos e situação da dívida externa ...11

II – IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA...13

2.1 – OBJECTIVO DA POLÍTICA MONETÁRIA ...13

2.2 – ACÇÃO MONETÁRIA ...13

2.2.1 – Política das taxas de juro...13

2.2.2 – Operações de open market...14

2.2.3 – Acções nos balcões permanentes de refinanciamento ...14

2.2.4 – Dispositivo das reservas obrigatórias ...14

2.3 – RESULTADOS DA ACÇÃO MONETÁRIA E EVOLUÇÃO DOS AGREGADOS MONETÁRIOS ...15

2.3.1 – Activos externos líquidos ...15

2.3.2 - Crédito interno...17

2.3.2.1 – Posição líquida dos Governos ...17

2.3.2.2 - Créditos à economia...18

2.3.2.3 – Evolução dos créditos recolhidos na Central dos riscos ...20

2.3.3 – Massa monetária e base monetária ...20

2.3.4 – Poupança privada recolhida pelos bancos e as caixas económicas...22

2.3.5 – Concursos do Banco Central ...23

2.3.6 – Evolução das resenvas obrigatórias ...26

2.3.7 – Operações do mercado interbancário e evolução das taxas bancárias de base...27

2.3.8 – Operações do mercado dos títulos públicos e privados ...29

III – EMISSÃO MONETÁRIA E SISTEMAS DE PAGAMENTO...31

3.1 – GESTÃO DA CIRCULAÇÃO FIDUCIÁRIA...31

3.1.1 – Levantamentos e depósitos nos balcões ...31

3.1.1.1 – Levantamentos ...31

3.1.1.2 – Depósitos ...31

3.1.2 – Composição da circulação fiduciária ...32

3.2 – EXECUÇÃO DOS REGULAMENTOS NO SEIO DA UMOA ...33

3.2.1 – Movimentos de notas externas nos balcões das Agências do BCEAO ...33

3.2.2 – Disposições entre os Estados membros da UMOA...33

(5)

3.3.1 – Operações sobre notas com o estrangeiro ...34

3.3.2 – Transferências escriturais ...34

3.4 – FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS DE PAGAMENTO ...35

3.4.1 – Sistema de Transferência Automatizada e de Regulamento na UEMOA (STAR-UEMOA) ...35

3.4.2 – Sistema Interbancário de Compensação Automatizado na UEMOA (SICA-UEMOA) ...36

3.4.3 – Sistema monético interbancário regional ...37

3.4.4 - Central dos Incidentes de Pagamento (CIP) ...38

3.4.5 – Vigilância dos sistemas de pagamento ...39

3.4.6 - Textos regulamentares ...39

3.4.7 – Organização e normalização bancária e financeira ...40

IV – SISTEMA BANCÁRIO E FINANCEIRO ...41

4.1 – EVOLUÇÃO DO SISTEMA BANCÁRIO ...41

4.1.1 – Textos regulamentares ...41

4.1.2 – Evolução da rede bancária ...41

4.1.3 – Actividade dos bancos e dos estabelecimentos financeiros ...42

4.1.4 – Situação em relação do dispositivo prudencial ...44

4.1.5 – Dispositivo dos acordos de classificação ...44

4.2 – EVOLUÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO REGIONAL ...45

4.3 – EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS FINANCEIROS DESCENTRALIZADOS ...45

4.3.1 – Indicadores de actividade ...45

4.3.2 – Implementação do PRAFIDE...46

4.3.3 – Quadro jurídico e dispositivo prudencial ...46

4.3.4 – Reforço das capacidades ...46

4.3.5 – Melhoramento da informação financeira ...47

4.3.6 – Vigilância do sector ...47

V – OUTRAS ACTIVIDADES DO BCEAO ...49

5.1 – GESTÃO DAS RESERVAS DE CÂMBIO ...49

5.2 – INTEGRAÇÃO ECONÓMICA DOS ESTADOS MEMBROS DA UEMOA ...49

5.3 – COOPERAÇÃO MONETÁRIA E FINANCEIRA ...50

5.3.1 – Relações com as Instituições de Bretton Woods ...50

5.3.2 – Relações com as outras instituições ...50

5.4 – OUTRAS ACTIVIDADES E PROJECTOS DO BCEAO ...51

5.4.1 – Recolha, gestão e difusão de informações estatísticas ...51

5.4.2 - Central dos balanços ...51

VI – QUADRO INSTITUCIONAL E ADMINISTRAÇÃO DO BCEAO ...53

6.1 – VIDA E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS ...53

6.1.1 – Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União ...53

6.1.2 – Conselho dos Ministros da UMOA ...53

6.1.3 – Conselho de Administração do BCEAO ...54

6.2 – ADMINISTRAÇÃO DO BCEAO...54

6.2.1 – Gestão dos recursos humanos ...54

6.2.1.1 - Organigrama ...54

6.2.1.2 - Efectivo ...54

6.2.1.3 - Formação ...55

6.2.2 – Evolução da rede do BCEAO ...57

(6)

6.2.4 – Modernização da documentação e dos arquivos ...58

6.2.5 – Dispositivo de controlo das actividades e das operações ...59

6.2.6 – Dispositivo de controlo de gestão ...60

VII – CONTAS FINANCEIRAS DO BCEAO...63

7.1 – ANÁLISE DO BALANÇO ...63

7.2 – CONTA DE PERDAS E LUCROS ...66

7.3 - CONTROLO DAS CONTAS ...70

7.4 – RELATÓRIO SOBRE O CONTROLO DOS MAPAS FINANCEIROS DO BCEAO ...71

7.5 – MAPAS FINANCEIROS DO BCEAO A 31 DE DEZEMBRO DE 2007 ...73

LISTA DOS GRÁFICOS Gráfico 1 : taxa de crescimento do PIB em termos reais da UEMOA...7

Gráfico 2 : produções agrícolas de exportação ...8

Gráfico 3 : produções alimentares ...9

Gráfico 4 : crédito interno ...17

Gráfico 5 : massa monetária ...20

Gráfico 6 : base monetária ...21

Gráfico 7 : UMOA – situação monetária integrada ...21

Gráfico 8 : poupança interna dos particulares e empresas ...23

Gráfico 9 : evolução dos efectivos do BCEAO de 1993 a 2007 ...55

LISTA DOS QUADROS Quadro 1 : evolução das taxas médias anuais de câmbio. ...6

Quadro 2 : evolução das taxas médias trimestriais de câmbio ...6

Quadro 3 : variação dos preços ao consumidor em 2006 e 2007 em (%)...10

Quadro 4 : coeficientes de reservas obrigatórias aplicáveis aos bancos ...14

Quadro 5 : situação monetária integrada ...15

Quadro 6 : evolução por país dos activos externos líquidos ...16

Quadro 7 : evolução por país da posição líquida do Governo ...18

Quadro 8 : evolução por país dos créditos à economia ...19

Quadro 9 : evolução por país da massa monetária. ...22

Quadro 10 : evolução por país da poupança privada recolhida pelos bancos e caixas económicas ...23

Quadro 11 : concursos do Banco Central ...24

Quadro 12 : intervenções do BCEAO ...24

Quadro 13 : evolução por país dos concursos do Banco Central ...25

Quadro 14 : créditos à economia e refinanciamentos ...26

Quadro 15 : repartição dos refinanciamentos de créditos à economia segundo os balcões ...26

Quadro 16 : evolução das reservas obrigatórias dos bancos ...27

Quadro 17 : evolução das reservas obrigatórias dos estabelecimentos financeiros ...27

Quadro 18 : evolução das taxas interbancárias (média ponderada) ...28

Quadro 19 : evolução dos empréstimos interbancários no seio da UMOA...28

Quadro 20 : repartição dos levantamentos nos balcões das agências do BCEAO ...31

Quadro 21 : repartição dos depósitos nos balcões das agências do BCEAO ...32

Quadro 22 : composição das notas e moedas em circulação ...32

Quadro 23 : movimentos das notas externas nos balcões das agências do BCEAO. ...33

Quadro 24 : disposições entre os países da UMOA ...33

Quadro 25 : fluxo das transferências via o BCEAO ...34

(7)

Quadro 27 : dados característicos das trocas no SICA-UEMOA ...37 Quadro 28 : dados saídos da centralização dos incidentes de pagamentos ...38 Quadro 29 : repartição dos estabelecimentos de créditos por país ...42 Quadro 30 : evolução dos empregos e recursos dos bancos e estabelecimentos financeiros da UMOA ....43 Quadro 31 : acordos de classificação dos tratados em 2007 ...44 Quadro 32 : evolução dos principais indicadores dos SFD ...45 Quadro 33 : evolução comparada do balanço do BCEAO ...63

(8)

A União Monetária África Ocidental (UMOA), criada pelo Tratado de 14 de Novembro de 1973 que substituiu o de 12 de Maio de 1962, integra os seguintes oito Estados membros, localizados na Áfri-ca Ocidental :

BENIN MALI

BURKINA NÍGER

COTE D’IVOIRE SENEGAL

GUINE-BISSAU TOGO

O Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), cujo a o quadragésimo terceiro exercí-cio constitui objecto deste relatório, é o instituto de emissão comum da UMOA, encarregue nomeadamente de garantir a gestão da sua moeda comum, o Franco da Comunidade Financeira Africana (Franco CFA), a das suas reservas de câmbio e de implementar a política monetária comum.

(9)

OS MOMENTOS IMPORTANTES DO BCEAO EM 2007

O exercício findo foi marcado, para o BCEAO, pelos seguintes eventos.

NO PLANO DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA E DA COOPERAÇÃO MONETÁRIA

Reunião na Sede do BCEAO da Direcção da Associação dos Bancos Centrais Africanos

Uma reunião da Direcção da Associação dos Bancos Centrais Africanos (ABCA) decorreu a 23 de Fevereiro de 2007, na Sede do BCEAO. Esta sessão, consagrada essencialmente à análise das acti-vidades da Associação durante o ano 2006, permitiu igualmente definir uma estratégia de coope-ração entre a ABCA e a União Africana (UA). A cerimónia de abertura do encontro foi presidida pelo Senhor Damo Justin BARO, Governador interino do BCEAO.

Visita do Governador interino ao Grão-Ducado do Luxemburgo

A convite do Ministro luxemburguês da Cooperação e da Acção Humanitária, o Governador inter-ino do BCEAO, Senhor Damo Justin BARO, efectuou uma visita ao Grão-Ducado de Luxemburgo, nos dias 26 e 27 de Novembro de 2007.

O objectivo da visita era participar na cerimónia oficial de abertura da semana europeia do micro-crédito e proceder à assinatura, com o Ministro luxemburguês da Cooperação e Acção Humanitária, do Protocolo de Acordo entre o Grão-Ducado de Luxemburgo e o BCEAO, relativo ao projecto : «Promoção dos sectores financeiros inclusivos na UEMOA», destinado a apoiar a implementação do Programa Regional de Apoio à Finança Descentralizada (PRAFIDE).

Durante a sua estada, o Governador interino do BCEAO e a delegação que o acompanhava tro-caram impressões com o Presidente do Banco Central do Luxemburgo rodeado pelos seus mais próximos colaboradores, durante um almoço de trabalho. Visitou igualmente a Comissão de Supervisão do Sector Financeiro do Luxemburgo e teve uma sessão de trabalho com a Direcção da Cooperação para o Desenvolvimento do Grão-Ducado.

NO PLANO MONETÁRIO E FINANCEIRO

Conclusão da entrada em produção do SICA-UEMOA

O arranque do Sistema Interbancário de Compensação Automatizado na UEMOA (SICA-UEMOA) ocorreu na Guiné-Bissau a 8 de Fevereiro de 2007, no Togo a 1 de Março de 2007 e no Níger a 28 de Junho de 2007. Por outro lado, o pagamento dos saldos de compensação no Sistema de Transferência Automatizado e de Pagamento na UEMOA (STAR-UEMOA) para cada um destes países decorreu correctamente. O funcionamento do SICA-UEMOA tornou-se efectivo em todos os países da União e o incremento do volume das trocas ilustra a apropriação das suas funciona-lidades pelos participantes. Na sequência do arranque do SICA-UEMOA em todos os países da União, a entrada em produção do sistema regional de compensação, prevista para o ano 2008, vai permitir concluir um dos objectivos maiores da reforma dos sistemas de pagamento da UEMOA.

Seminário sobre o ciclo de vida da moeda fiduciária

Um seminário sobre o ciclo de vida da moeda fiduciária foi organizado pela Direcção da Emissão, a 30 de Março de 2007, na Sede do BCEAO. Este seminário reuniu agentes das Direcções da

(10)

Emissão, da Inspecção e da Auditoria Interna, do Património, da Segurança e da Direcção Nacional do BCEAO para o Senegal. Foi animado por um grupo de peritos da Royal Dutch Mint, de Transtrack International, de Kusters Engineering, de Joh. ENSCHEDE, do Banco Central do Reino de Holanda e do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO). Durante este seminário, os principais temas analisados incidiram-se sobre :

- os custos da gestão contínua da logística relativa às notas de banco, as moedas e a segurança ; - as recentes evoluções relativas às características das notas de banco ;

- o último ponto da situação relativa à desagregação das notas de banco e das moedas ; - o programa holandês de exportação dos bens de equipamento ;

- a gestão dos signos monetários : a experiência do BCEAO.

Reunião de concertação entre o Governador interino do BCEAO e os Presidentes das APBEF da UEMOA

No âmbito das relações tradicionais entre o Banco Central e os estabelecimentos financeiros, o Governador interino do BCEAO, Damo Justin BARO, realizou uma sessão de trabalho com os Presidentes das Associações Profissionais dos Bancos e Estabelecimentos Financeiros (APBEF) da UEMOA, a 4 de Maio de 2007, na Sede do BCEAO.

Esta reunião de concertação, na qual participaram o Secretário Geral da Comissão Bancária da UMOA, os Directores Nacionais do BCEAO, os Directores do Crédito, dos Estudos e da Comunicação, foi a ocasião para discutir sobre as questões relativas ao financiamento da econo-mia, às taxas de juro e ao papel do Estado. No final do encontro, os participantes concordaram em perenizar este quadro de concertação, nomeadamente através de um encontro anual.

Seminário sobre os sistemas de pagamento e actividades dos bancos centrais

De 11 a 14 de Junho de 2007, decorreu na Sede do BCEAO, um seminário sobre o tema : « Sistemas de pagamento e actividades dos bancos centrais ». Este seminário, animado pelos representantes do Banco Central do Reino de Marrocos, do Banco Nacional da Bélgica, do Banco da França, do Banco Central Europeu, do BCEAO, da Bolsa Regional dos Valores Mobiliários (BRVM) e do Depositário Central-Banco de Pagamento (DC-BR), reuniu cerca de cem participantes prove-nientes do BCEAO e do Secretariado Geral da Comissão Bancária da UMOA. Inscreve-se no âmbi-to do reforço das capacidades dos agentes do BCEAO na área dos sistemas de pagamenâmbi-to. O seminário permitiu aos participantes reforçar os seus conhecimentos sobre os sistemas de paga-mento criados pelo BCEAO e melhor apreender as implicações dos sistemas de pagapaga-mento e as suas inter-relações com a política monetária e a estabilidade financeira. Foi igualmente um qua-dro propício de trocas de experiências entre os diferentes Bancos Centrais presentes, a BRVM e o Secretariado Geral da Comissão Bancária da UMOA.

Arranque da monética interbancária regional

O BCEAO participou, de 11 a 15 de Junho de 2007, na reunião do Grupo Interbancário Monético da UEMOA (GIM-UEMOA) e do Conselho de Administração do Centro de Tratamento Monético Interbancário da UEMOA (CTMI-UEMOA). Durante estes encontros, o Banco Central foi admitido no seio das instâncias de decisão destas estruturas. Convém igualmente assinalar o arranque efectivo da inter-operacionalidade monética regional em 12 de Junho de 2007.

No final dos trabalhos, o BCEAO obteve o estatuto de Administrador não accionista no seio do Conselho de Administração do CTMI-UEMOA. O Banco Central beneficiou igualmente do estatuto de membro de direito da Direcção do GIM-UEMOA, órgão de controlo das actividades do Grupo que integra setenta e um bancos membros. Esta posição conforta o BCEAO nas suas atribuições relativas à organização e à supervisão dos sistemas de pagamento, assim como na criação do sis-tema monético interbancário na União.

(11)

Seminário sobre a promoção da bancarização e o uso dos instrumentos de pagamento escriturais

De 6 a 8 de Agosto de 2007, decorreu na Sede do BCEAO em Dakar, um seminário sobre a promo-ção da bancarizapromo-ção e o uso dos meios de pagamento escriturais na UEMOA. Tratava-se através deste seminário, de iniciar uma concertação regional, com vista a definir as medidas visando a melhoraria do acesso das populações aos serviços bancários no seio da União e promover o uso dos instrumentos de pagamento escriturais para o reforço da eficiência dos novos sistemas de pagamento.

Os temas discutidos durante o seminário incidiram-se sobre as implicações da promoção da ban-carização e do uso dos meios de pagamento escriturais no âmbito da reforma dos sistemas de pagamento, a definição de uma nova política de facturação dos serviços bancários consideran-do os objectivos desta reforma, a melhoria da transparência na facturação consideran-dos serviços bancários e o reforço da taxa de bancarização na UEMOA.

No final dos trabalhos do seminário, foi validado um plano de acção acompanhado de um conjun-to de medidas de promoção, sensibilização, comunicação e formação a serem implementadas pelo BCEAO, os Estados, os bancos e as Associações Profissionais dos Bancos e Estabelecimentos Financeiros (APBEF).

Seminário interno sobre a política monetária

Em 10 de Setembro de 2007, decorreu na Sede do BCEAO, sob a Presidência do Governador inter-ino, Damo Justin BARO, um seminário interno sobre a política monetária para os membros do Comité Executivo alargado aos Directores Nacionais. Este seminário registou a participação dos representantes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco de França.

A primeira sessão plenária do seminário debruçou-se sobre o quadro teórico da política monetária e sua implementação no BCEAO e nos bancos centrais estrangeiros (Banco Central Europeu, Reserva Federal americana, etc.). A segunda sessão plenária foi consagrada aos desafios a enfren-tar com vista a reforçar a eficiência da política monetária do BCEAO.

Na sequência das exposições, as trocas de opiniões incidiram-se sobre o objectivo da política monetária, o dispositivo de análise e de previsão económica, o balanço das operações de Open Market, o funcionamento do mercado interbancário, a oportunidade de manutenção das reservas obrigatórias, o excesso de liquidez bancária e o aperfeiçoamento do mercado de capitais, a utili-dade da taxa de juro neutra, assim como o papel acrescido que deverá ser atribuído à comunica-ção na implementacomunica-ção da política monetária do Banco Central.

Criação do CONOBAFI

Em 20 de Setembro de 2007, sob o impulso do BCEAO, foi criado o Comité Oeste Africano de Normalização e de Organização Bancária e Financeira (CONOBAFI), que reúne o conjunto dos organismos de regulação do sector bancário e financeiro, assim como as associações profissionais existentes.

O CONOBAFI deverá assumir um papel de catalizador na organização e na gestão das evoluções da área bancária e financeira no seio da UEMOA. Os seus órgãos de Direcção são : a Assembleia Geral, o Conselho Executivo e o Secretariado Executivo. O Conselho Executivo é presidido pelo Governador do BCEAO ou pelo seu representante.

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Ateliê regional de validação do programa intitulado « Promoção de sectores financeiros inclusivos na UEMOA », no âmbito do PRAFIDE

No âmbito do apoio que pretende trazer na implementação do Programa Regional de Apoio à Finança Descentralizada (PRAFIDE), através do programa intitulado : « Promoção de sectores financeiros inclusivos na União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) », a Cooperação luxemburguesa, com a colaboração do BCEAO, organizou, a 25 de Outubro de 2007 nas instalações da Sede do Banco Central em Dakar, um ateliê regional de validação do referido programa.

Neste encontro, participaram cerca de sessenta representantes das estruturas ministeriais de segui-mento dos Sistemas Financeiros Descentralizados (SFD), das estruturas ministeriais de promoção do sector, das Associações Profissionais das Instituições de Micro-crédito (APIM), e de outros parceiros no desenvolvimento intervindo na implementação do PRAFIDE.

NO PLANO DA GESTÃO DO BCEAO

Adopção da Reforma Institucional da UMOA e do BCEAO

Analisando as conclusões do Conselho de Ministros relativas às recomendações da Auditoria ins-titucional e organizacional do BCEAO, a 11ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União, ocorrida a 20 de Janeiro de 2007 em Ouagadougou (Burkina Faso), adoptou a reforma institucional da UMOA e do BCEAO e instruiu o Conselho de Ministros da União e o Governador do BCEAO a tomar as disposições necessárias para a sua implementação diligente.

Inauguração do novo edifício da Agência Principal do BCEAO em BISSAU

Patrocinada pelo Presidente da República da Guiné-Bissau, João Bernardo VIEIRA, a cerimónia de inauguração do novo edifício da Agência Principal do BCEAO em Bissau contou com a participa-ção efectiva do Presidente da República do Senegal, Mestre Abdoulaye WADE, e de numerosas personalidades, entre as quais o Presidente do Conselho de Ministros, Senhor Jean-Baptiste COM-PAORE, o Presidente da Comissão da UEMOA, Senhor Soumaïla CISSE e o Presidente interino do BOAD, Senhor Issa COULIBALY.

A cerimónia foi marcada pelas alocuções do Presidente do Município de Bissau, Florentino NANQUE, do Governador interino do BCEAO, Damo Justin BARO, do Presidente da República do Senegal, Sua Excelência Senhor Abdoulaye WADE, e do Presidente da República da Guiné-Bissau, Sua Excelência Senhor João Bernardo VIEIRA.

Estas alocuções, que deram à cerimónia toda a sua solenidade, foram seguidas por uma entrega de medalhas comemorativas aos dois Chefes de Estado e ao Presidente do Conselho de Ministros da UEMOA pelo Governador do BCEAO, por uma cerimónia de corte de fita simbólica, pelo des-vendamento da placa inaugural e por uma visita às instalações do novo edifício.

Inauguração dos Centros de lazeres do BCEAO em Ouagadougou e Lomé

Os Centros de lazeres do BCEAO em Ouagadougou e em Lomé foram inaugurados, respectiva-mente a 8 de Outubro de 2007 e a 22 de Novembro de 2007.

(13)

Em Lomé, a cerimónia foi realçada pela presença do Presidente da República do Togo, Sua Excelência Senhor Faure Essozimna GNASSINGBE. Em Ouagadougou, o evento foi marcado pela participação do Primeiro-Ministro do Burkina Faso, Tertius ZONGO.

O Governador interino do BCEAO, Damo Justin BARO, e diversas figuras políticas e administrativas dos países envolvidos, assim como representantes de instituições financeiras nacionais e internacio-nais participaram nestas cerimónias.

Projecto BAOBAB

No âmbito da evolução dos sistema de informação do BCEAO, uma aplicação de gestão dos ser-viços de caixa e dos signos monetários denominada BAOBAB ("BAnking OBject ABstraction") foi rea-lizada e produzida na Sede.

A aplicação BAOBAB gere, em tempo real, a posição das contas clientes e oferece uma gestão centralizada das operações de caixa e do balcão, tendo em conta o novo Regulamento de caixa.

(14)

COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

E ORGANIGRAMA DO BCEAO

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COMPOSIÇÃO DA CONFERÊNCIA DE CHEFES

DE ESTADO E GOVERNO DA UMOA

em 31 de Dezembro de 2007

PRESIDENTE : Sua Excelência Senhor Blaise COMPAORE,

Presidente do Burkina Faso.

Sua Excelência Senhor Boni YAYI,

Presidente da República do Benin.

Sua Excelência Senhor Blaise COMPAORE,

Presidente do Burkina Faso.

Sua Excelência Senhor Laurent GBAGBO,

Presidente da República da Côte d’Ivoire.

Sua Excelência Senhor João Bernardo VIEIRA,

Presidente da República da Guiné-Bissau.

Sua Excelência Senhor Amadou Toumani TOURE,

Presidente da República do Mali.

Sua Excelência Senhor Mamadou TANDJA,

Presidente da República do Níger.

Sua Excelência Senhor Abdoulaye WADE,

Presidente da República do Senegal.

Sua Excelência Senhor Faure Essozimna GNASSINGBE,

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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS DA UMOA

em 31 de Dezembro de 2007

PRESIDENTE : Sr. Jean-Baptiste COMPAORE,

Ministro da Economia e Finanças do Burkina Faso

República do Benin

Sr Soulé Mana LAWANI, Ministro da Economia e Finanças ;

Sr Pascal Irénée KOUPAKI, Ministro de Estado Encarregado da Prospectiva, Desenvolvimento e Avaliação da Acção Pública.

Burkina Faso

Sr. Jean-Baptiste COMPAORE, Ministro da Economia e Finanças ;

Srª Minata SAMATE CESSOUMA, Ministra Delegada junto do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Regional, Encarregada da Cooperação Regional. República da Côte d'Ivoire

Sr. Charles Koffi DIBY, Ministro da Economia e Finanças ; Sr. Amadou KONE, Ministro da Integração Africana. República da Guiné-Bissau

Sr. Issufo SANHA, Ministro das Finanças ;Sr. Abubacar Demba DAHABA, Ministro da Economia e Integração Regional.

República do Mali

Sr. Abou-Bakar TRAORE, Ministro da Economia e Finanças ;

Sr. Oumar Hammadoun DICKO, Ministro dos Malianos do Exterior e da Integração Africana (até o Conselho dos Ministros de Setembro de 2007).

República do Níger

Sr. Ali Mahaman Lamine ZEINE, Ministro da Economia e Finanças ; Sr. Halidou BADJE, Ministro do Comércio, Indústria e Normalização. República do Senegal

Sr. Abdoulaye DIOP, Ministro de Estado, Ministro da Economia e Finanças ; Sr. Ibrahima SAR, Ministro Delegado junto do Ministro de Estado, Ministro da

Economia e Finanças, Encarregado do Orçamento. República do Togo

Sr. Adji Othèth AYASSOR, Ministro da Economia e Finanças ;

Sr. Gilbert BAWARA, Ministro da Cooperação, Desenvolvimento e Ordenamento do Território.

(17)

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DO BCEAO

em 31 DE Dezembro de 2007

PRESIDENTE : Sr. Damo Justin BARO

Governador interino do BCEAO

República do Benin

Sr. Félicien C. ZACHARIE, Director Geral do Tesouro e da Contabilidade Pública no Ministério da Economia e Finanças ;

Sr. Dieudonné C. ASSOGBA, Director Adjunto do Gabinete do Ministro de Estado encarregado da Prospectiva, Desenvolvimento e Avaliação da Acção Pública. Burkina Faso

Sr. Moumouni GNANKAMBARY, Director Geral do Tesouro e da Contabilidade Pública no Ministério da Economia e Finanças ;

Sr. Léné SEBGO, Director Geral da Cooperação no Ministério da Economia e Finanças. República de Côte d'Ivoire

Sr. Kouamé KOUASSI, Director Geral do Orçamento e Finanças no Ministério da Economia e Finanças ;

Sr. Claude Yao BEUGRE, Conselheiro Especial do Ministro da Economia e Finanças. República da Guiné-Bissau

Srª Maria Paula Costa PEREIRA, Directora Geral do Tesouro no Ministério das Finanças ; Sr. João Viriato RODRIGUES, Director da Dívida no Ministério das Finanças.

República do Mali

Sr. Aboubacar Alhousseyni TOURE, Director Nacional do Tesouro e Contabilidade Pública no Ministério da Economia e Finanças ;

Sr. Sambou WAGUE, Secretário Geral do Ministério da Economia e Finanças. República do Níger

Sr. Boubacar Moumouni SAIDOU, Comissário encarregado da Economia no Ministério da Economia e Finanças ;

Sr. Abdou SOUMANA, Secretário Geral do Ministério da Economia e Finanças. República do Senegal

Sr. Mamadou SARR, Tesoureiro Geral, Agente Contador Central do Tesouro ;

Sr. Djibril CAMARA, Conselheiro Técnico encarregado das questões no Gabinete do Ministro de Estado, Ministro da Economia e Finanças.

República do Togo

Sr. Essowedéou AGBA, Secretário Geral do Ministério da Economia e Finanças ;

Sr. Marc Dèdèriwè ABLY-BIDAMON, Director Geral das Alfândegas no Ministério da Economia e Finanças.

República da França

Sr. Xavier MUSCA, Director Geral do Tesouro e Política Económica no Ministério da Economia, Finanças e Emprego ;

Sr. Jean-Christophe DEBERRE, Director das Políticas de Desenvolvimento no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Europeus.

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BANCO CENTRAL DOS ESTADOS DA ÁFRICA OCIDENTAL

a 31 de Dezembro de 2007

GOVERNO

Governador interino : Sr. Damo Justin BARO Vice-Governador : Sr. Ali Badjo GAMATIE Secretário Geral : Sr. Modienne GUISSE Conselheiro Especial do Governador : Sr. Jean-Claude BROU Conselheiro Especial do Governador para

os assuntos de integração económica : Sr. Théophile N'DOLI AHOUA Conselheiro Especial do Governador

para os assuntos monetários : Sr. Ousmane OUEDRAOGO Conselheiro Especial do Governador para

a modernização das caixas : Sr. Amadou BACHIR CONTROLO GERAL

Controlador Geral : Sr. Jean-Claude BROU ASSISTENTE DO GOVERNADOR Sr. Mori Samata CISSE DEPARTAMENTOS

Director do Departamento da Administração

Geral e da Formação : Sr. Adama DIEYE Director do Departamento da Emissão,

da Contabilidade e das Finanças : Sr. Oumar Tatam LY Director do Departamento dos Estudos

Económicos e da Moeda : Sr. Kodzo Mawuéna DOSSA CONSELHEIRO DO SECRETÁRIO GERAL : Sr. Adamah KANGNI

CONSELHEIRO DO CONTROLADOR GERAL E DIRECTORES DE DEPARTAMENTO

Conselheiro do Controlador Geral : Sr. Paul-Marie KYELEM Conselheiro do Director do Departamento

da Administração Geral e da Formação : Sr. Siriki KONE Conselheiros do Director do Departamento da

Emissão, da Contabilidade e das Finanças : Sr. Joseph Pindana SAMA Sr. Félix DJAN DJE

Conselheiros do Director do Departamento dos

Estudos Económicos e da Moeda : Sr. Joseph Dodji GBEGNON Sr. Mamadou Lamine DIALLO

(20)

DIRECÇÕES DOS SERVIÇOS CENTRAIS

Directora dos Assuntos Administrativos : Srª Joëlle Annie BOLHO Directora dos Assuntos Jurídicos : Srª Aminata FALL NIANG Director da Comunicação : Sr. Alioune Blondin BEYE Director da Contabilidade : Sr. Soumaïla OUEDRAOGO Director do Controlo de Gestão e do Orçamento : Sr. Alain KOUTANGNI Director dos Controlos e Prevenção dos Riscos : Sr. Alaje Mamadu FADIA Director do Crédito : Sr. Charles KI-ZERBO

Director da Emissão : Sr. Cheick A. Tidiani DIAKITE Director dos Estudos : Sr. Armand BADIEL

Director da Formação : Sr. Mahamadou GADO Director da Informática : Sr. Abdoulaye SECK Director da Inspecção e Auditoria Interna : Sr. Denis N’GBE Director das Operações Financeiras : Sr. Paul K. THIEBA Director do Património : Sr. Sidiki TRAORE Director da Pesquisa e Estatística : Sr. Ismaïla DEM

Director dos Recursos Humanos : Sr. Jean-Baptiste Ayayé AMAN Director da Segurança : Sr. Dabo MANKAN

Directora dos Sistemas de Pagamento : Srª Fatimatou Zahra DIOP Director dos Sistemas Financeiros Descentralizados : Sr. Konzo TRAORE

REPRESENTAÇÕES

Representante Residente do Governador Junto da Comissão da União

Económica e Monetária Oeste Africana

(UEMOA) : Sr. Mamadou Lamine DIOUF Representante do BCEAO junto

das Instituições Europeias de Cooperação : Vago

DIRECÇÕES NACIONAIS

Director Nacional para o Benin : Sr. Marcel de SOUZA Director Nacional para o Burkina : Sr. Bolo SANOU Director Nacional para a Côte d’Ivoire : Sr. Kablan YAO-SAHI Director Nacional para a Guiné-Bissau : Sr. Aguinaldo EMBALO Director Nacional para o Mali : Sr. Idrissa TRAORE Director Nacional para o Níger : Sr. Oumarou GAGERE Director Nacional para o Senegal : Sr. Birame SENE

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BENIN Cotonou

Avenida Jean-Paul II 01 Caixa Postal : n° 325 RP

Telefone : (229) 21 31 24 66 e 21 31 24 67 Telex : 5211 BCEAO COTONOU

Telefax : (229) 21 31 24 65

Director da agência Principal : Sr. Roger AGBOZOGNIGBE

Parakou

Caixa Postal : n° 201 Telefone : (229) 23 61 03 25 Telex : 5099 BCEAO PARAKOU Telefax : (229) 23 61 10 91

Chefe da Agência auxiliar : Sr. Moussibaou SANNI

BURKINA Ouagadougou

Avenida Gamal Abdel NASSER Caixa Postal : n° 356

Telefone : (226) 50 30 60 15/16/17

Telex : 0978 5205 BCEAO BF e 0978 5235 BCEAO BF Telefax : (226) 50 31 01 22

Director da Agência Principal : Srª Fatoumata OUEDRAOGO

Bobo-Dioulasso Caixa Postal : n° 603

Telefone : (226) 20 97 04 44/45/46 Telex : 0978 8228 BCEAO BF Telefax : (226) 20 97 04 58

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Zoukou KERE

COTE D’IVOIRE Abidjan

Avenida Terrasson de Fougères Caixa Postal : n° 01 1769 ABIDJAN 01 Telefone : (225) 20 20 84 00 e 20 20 85 00 Telex : BC ABJ CI 23 474 – 23 761 et 23 607 Telefax : (225) 20 22 28 52 et 20 22 00 40

Director da Agência Principal : Sr. Eugène Zoro BOTY BI

Abengourou Caixa Postal : n° 905

Telefone : (225) 35 91 37 15 e 35 91 39 15 Telex : 59 103 ABENGOUROU CI

Telefax : (225) 35 91 31 76

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Issouf OUATTARA

ENDEREÇOS DOS DIFERENTES SÍTIOS DO BCEAO

SEDE SOCIAL

Avenida Abdoulaye FADIGA – Caixa Postal : nº 3108 – Dakar Telefone : (221) 839 05 00 – Telefax: (221) 823 93 35 e 822 61 09 Telex: BCEAO 21 833 SG, 21 815 SG, 21 530 SG, 21 597 SG Site Internet: http://www.bceao.int

Bouaké

Caixa Postal : n° 773

Telefone : (225) 31 63 33 13 e 31 63 33 14 Telex : BCEAO BOUAKE 69 109

Telefax : (225) 31 63 38 31

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Kouadio BOMBO (Coordenador)

Daloa

Caixa Postal : n° 46 Telefone : (225) 32 78 38 85 Telex : BCEAO DALOA Telefax : (225) 32 78 13 10

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Niangoran ALLE

Korhogo

Caixa Postal : n° 54

Telefone : (225) 36 86 01 10 e 36 86 01 11 Telex : 63 106 KORHOGO CI

Telefax : (225) 36 86 15 30

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Kouadio BOMBO (Coordenador)

Man

Caixa Postal : n° 1017 Telefone : (225) 33 79 02 67 Telex : BCEAO MAN 89 106 Telefax : (225) 33 79 02 28

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Kouadio BOMBO (Coordenador)

San Pedro

Caixa Postal : n° 387 Telefone : (225) 34 71 21 74 Telex : BCEAO 91 130 SAN PEDRO Telefax : (225) 34 71 24 48

Chefe da Agência Auxiliar : Srª Malona BAMBA

GUINE-BISSAU Bissau Caixa Postal : n° 38 Telefone : (245) 21 55 48 - 21 41 73 e 21 14 82 Telex : 289 BCGB 1 Telefax : (245) 20 13 05 e 20 13 21

Directora da Agência Principal : Sra. Felicidade Soares Correia de Brito ABELHA.

(22)

MALI Bamako

Boulevard de 22 de Outubro de 1946 Caixa Postal : n° 206

Telefone : (223) 22 25 41 et 22 54 06 Telex : 2574 BCEAO BAMAKO Telefax : (223) 22 47 86

Director da Agência Principal : Sr. Soumaïla KIDA

Mopti

Caixa Postal : n° 180

Telefone : (223) 43 01 02 e 43 05 65 Telex : BCEAOMPT 8001 MJ Telefax : (223) 43 05 07

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Idrissa Matoti TOURE

Sikasso

Caixa Postal : n° 453 Telefone : (223) 62 06 57 Telefax : (223) 62 08 79

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Ibrahima TOURE

NÍGER Niamey Rua do urânio Caixa Postal : n° 487 Telefone : (227) 72 33 30 e 72 33 40 Telex : BCEAO 5218 NI Telefax : (227) 73 47 43

Director da Agência Principal : Sr. Sahaka MAHAMAN SALAH Maradi Caixa Postal : n° 265 Telefone : (227) 41 00 96 Telex : BCEAO 8244 NI Telefax : (227) 41 00 45

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Achirou DAN MAGARIA

Zinder

Caixa Postal : n° 133 Telefone : (227) 51 00 94 Telex : BCEAO 8226 NI Telefax : (227) 51 07 24

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Abdou Rahamane Aboubacar ABANI

SENEGAL Dakar

Boulevard General De Gaulle x Triangle sud Caixa Postal : n° 3159

Telefone : (221) 889 45 45

Telex : BCEAO SG 21 839 Telefax : (221) 823 57 57

Director da Agência Principal : Sr. Abdoulaye GAYE

Kaolack

Caixa Postal : n° 79

Telefone : (221) 941 13 86 e 941 13 87 Telex : BCEAO SG 74071

Telefax : (221) 941 33 23

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Alain Serge NICOD

Ziguinchor

Caixa Postal : n° 317 Telefone : (221) 991 10 39 Telex : BCEAO SG 73027 Telefax : (221) 991 16 59

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Birama FALL

TOGO Lomé

Rua Abdoulaye FADIGA Caixa Postal : n° 120 Telefone : (228) 221 53 84 Telex : 5216 BCEAO TO Telefax : (228) 221 76 02

Director da Agência Principal : Sr. Kokou Seretti GOZAN

Kara

Caixa Postal : n° 75

Telefone : (228) 660 60 79 e 660 61 37 Telex : 7202

Telefax : (228) 660 62 69

Chefe da Agência Auxiliar : Sr. Novignon GABOUTOU

REPRESENTAÇÃO DO GOVERNADOR JUNTO DA COMISSÃO DA UEMOA

Avenida Gamal Abdel NASSER, Ouagadougou, Burkina Caixa Postal : n° 64 OUAGADOUGOU 01

Telefone : (226) 50 30 60 15 Telex : BCEAO 5205 BF Telefax : (226) 50 30 63 76

REPRESENTAÇÃO DO BCEAO JUNTO DAS INTITUIÇÕES EUROPEIAS DE COOPERAÇÃO

29, rua du Colisée, 75008 Paris, França Telefone : (33) 1 42 25 71 60

Telex : BCEAO PARIS 650087 Telefax : (33) 1 42 56 00 37

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Messagem do Governador do BCEAO

A Conferência dos Chefes de Estado e Governo dos Estados membros da União Monetária Oeste Africana (UMOA), reunida em Ouagadougou a 20 de Janeiro de 2007, adoptou a Reforma institucional da UMOA e do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO).

Esta Reforma surge trinta e quatro anos depois da assinatura, em Paris, do Tratado de 14 de Novembro de 1973, materializando o controlo pelos Estados membros da UMOA dos domínios da soberania tão importantes como a gestão monetária, a orientação e o financiamento do desenvolvimento.

A arquitectura institucional da UMOA criada em 1973 permitiu alcançar resultados consideráveis em termos de estabilidade monetária e de financiamento do desenvolvimento. No entanto, com o tempo, as dificuldades apareceram, em particular com a necessidade de manter um sistema financeiro são e eficiente, num contex-to marcado pela extensão dos choques macroeconómicos e a liberalização progressiva das economias da União.

Por outro lado, no plano externo, as mutações do ambiente acentuaram-se durante as últimas décadas, sob o impacto da aceleração do processo de liberalização financeira e da globalização crescente da economia mundial. Este novo contexto afectou sensivelmente as condições de formulação e condução da política monetária e estimulou uma modificação dos objectivos e das missões dos bancos centrais, dos seus meios de acção e do quadro institucional que os rege.

A Reforma de 20 de Janeiro de 2007 visa essencialmente adaptar a arquitectura da UMOA e do BCEAO às evoluções surgidas no ambiente interno e externo da União. Responde em particular à preocupação de construir um Banco Central, em perfeita harmonia com a sua época e o seu ambiente, dotado de instrumen-tos de trabalho, de normas e procedimeninstrumen-tos renovados, ao mesmo tempo próximo das populações e pronto para estar à altura dos desafios da integração sub-regional e da mundialização.

Esta reforma da maturidade, tem em conta o longo caminho percorrido, assim como os ricos ensinamentos tirados de mais de quarenta anos de integração monetária na África Ocidental. Finaliza igualmente, num edifício institucional coerente e equilibrado, as diferentes obras de modernização e de liberalização iniciadas pelo BCEAO desde o fim dos anos 80 em matéria, entre outros, de política monetária, de supervisão bancá-ria, de regulamentação das relações financeiras externas e dos sistemas de pagamento, assim como do micro-crédito. O objectivo é construir um Banco Central moderno, independente, transparente e eficiente, adaptado às realidades da UMOA, conforme os padrões internacionais e voltado para o futuro.

A Reforma consolida a independência do BCEAO e lhe dá os meios de reforçar a sua credibilidade e a eficá-cia da sua acção. No entanto, a independêneficá-cia concedida implica uma obrigação de transparêneficá-cia acres-cida. Nesta perspectiva, o Banco Central deverá comunicar claramente sobre as suas decisões e informar o público, os actores do sistema financeiro e os Estados dos resultados da sua acção. O objectivo é fazer enten-der e partilhar com os agentes económicos a coerência das decisões tomadas, a fim de permitir-lhes formar as suas expectativas, de modo mais racional possível.

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Neste propósito, a adopção pelo Banco Central das regras de deontologia, de ética e de governação mais estritas torna-se uma necessidade. A partilha e a cultura destes valores por toda a comunidade financeira oeste-africana, vai contribuir nomeadamente para reforçar a estabilidade e a eficiência do sistema financei-ro. A apropriação dos princípios da Reforma pelas instituições financeiras vai permitir a instauração de uma concorrência sã, favorecendo um financiamento duradouro do desenvolvimento dos países membros da União.

Esta Reforma, que preserva os princípios centrais de igualdade e de solidariedade entre os Estados membros da União, visa assim criar as condições propícias para a atractividade e a competitividade, assim como para o desenvolvimento harmonioso e duradouro do espaço económico comunitário. O seu êxito vai depender do ritmo maximal da sua implementação, mas igualmente da sua sincronização com as medidas de seguimen-to relativas principalmente à melhoria do « policy mix » entre a política monetária comum, as políticas orça-mentais e estruturais dos Estados membros, assim como o aperfeiçoamento dos mercados de capitais.

Philippe-Henri DACOURY-TABLEY

Governador do Banco Central dos Estados da África Ocidental,

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VISÃO GLOBAL

A actividade económica mundial continuou a ser bem orientada em 2007, graças nomeadamente ao dinamismo do crescimento nos países emergentes da Ásia e da América Latina. Com efeito, o ritmo de crescimento da economia mundial fixou-se em 4,9 %% contra 5,0% em 2006.

Nos países em desenvolvimento, observou-se uma expansão sustentável da actividade económica. Assim, em termos reais, a taxa de crescimento do PIB dos países africanos estabeleceu-se em 6,2% contra 5,9% em 2006.

Com vista a conter as tensões inflacionistas, induzidas nomeadamente pela alta dos preços das matérias primas energéticas, os bancos centrais dos principais países industrializados prosseguiram a orientação restritiva da sua política monetária durante o primeiro semestre do ano 2007. No entanto, durante o segundo semestre, a contracção da liquidez, causada pela crise do mercado hipotecário nos Estados Unidos, e os receios de recessão levaram à uma interrupção no aperto da sua política monetária.

No mercado de câmbios, a consolidação do euro para com o dólar dos Estados Unidos prosseguiuse. Em 2007, o euro valia em média 1,3705 dólares, ou seja uma apreciação de 9,1% em relação ao ano 2006.

Nos Estados membros da UEMOA, a situação económica ressentiu-se dos resultados menos satis-fatórios do que previsto na campanha agrícola, devido às condições climáticas desfavoráveis em alguns países, a cortes de electricidade e dificuldades financeiras no seio de algumas fileiras. Por outro lado, os desequilíbrios induzidos pelo aumento do preço contínuo do crude fizeram pesar incertezas nas economias da União. Neste contexto, o produto interno bruto progrediu, em termos reais, de 3,0% contra 3,1% um ano antes.

A inflação fixou-se em média anual em 2,4%, em ligeira alta em relação ao nível de 2,3% atingido em 2006. Esta evolução do nível geral dos preços no consumidor é devida ao aumento dos preços de alguns produtos alimentares importados e ao impacto da subida dos preços do petróleo, em particular durante o último trimestre do ano.

O défice global das finanças públicas, excluindo os donativos, estabeleceu-se em 1.363,9 mil milhões, para o conjunto da União. Em relação ao PIB, a taxa de crescimento real fixou-se em 5,0% contra 5,1% em 2006. O nível da dívida externa atingiu 9.092,8 mil milhões contra 8.753,8 mil milhões no final de Dezembro de 2006, em progressão de 339,0 mil milhões. Este stock da dívida representou no final de 2007 o equivalente a 33,1% do PIB contra 34,1% em 2006.

A balança de pagamentos dos Estados membros da União registou um saldo global excedentário de 692,1 mil milhões contra 537,7 mil milhões em 2006. O défice da balança das transacções correntes, excluindo as transferências oficiais, aumentou estabelecendo-se em 7,8% do PIB contra 5,6% em 2006. A orientação prudente do BCEAO no que diz respeito à acção monetária durante os últimos anos foi prosseguida, com vista a contribuir para o controlo das tensões inflacionistas, a consolidação da poupança e o reforço do crescimento económico.

Num contexto de moderação da inflação a nível da União durante os primeiros meses do ano, o Instituto de emissão manteve as suas taxas directoras em 4,75% para a taxa de redesconto e 4,25% para a taxa de cedência temporária de liquidez, níveis em vigor desde 24 de Agosto de 2006. O Banco Central manteve igualmente os mesmos coeficientes de reservas obrigatórias aplicáveis aos bancos da União. Tendo em conta a evolução da tesouraria bancária e das taxas de juro de

(27)

curto prazo, o BCEAO retomou as suas operações de open market, a partir de Fevereiro de 2007. Quarenta e oito (48) operações semanais de adjudicações de injecção de liquidez foram organi-zadas durante o ano, para uma maturidade de uma semana por operação.

A posição externa líquida creditícia das instituições monetárias foi reforçada em 766,3 mil milhões, para se situar em 4.665,8 mil milhões. As reservas de câmbio estabeleceram-se em 4.795,6 mil milhões, induzindo uma taxa de cobertura da emissão monetária de 114,1% no final de Dezembro de 2007. O crédito interno aumentou de 12,5% para se fixar em 5.385,9 mil milhões, devido a subida dos cré-ditos à economia. As intervenções do Banco Central aumentaram de 77,7 mil milhões de um ano para outro, para se estabelecer em 419,6 mil milhões. Esta evolução está ligada a um acréscimo de 103,6 mil milhões dos refinanciamentos a favor dos bancos e estabelecimentos financeiros, ate-nuado pelo recuo de 25,9 mil milhões de crédito do Banco Central aos Estados.

Reflectindo a evolução das suas contrapartidas, a massa monetária progrediu de 18,7% para alcançar 8.511,5 mil milhões.

O ano 2007 foi marcado pela adopção dos textos de base da reforma institucional da UMOA e do BCEAO pela Conferência dos Chefes de Estado e Governo, durante a sua sessão de 20 de Janeiro de 2007. O processo de inserção destes textos no ordenamento jurídico dos Estados membros está em curso.

As obras relativas à modernização dos sistemas e meios de pagamento foram prosseguidas, nomeadamente com o arranque do Sistema Interbancário de Compensação Automatizado na UEMOA (SICA-UEMOA) em todos os Estados membros da União. No final das concertações realiza-das aos níveis nacional e regional, o BCEAO elaborou um plano de acção e iniciou campanhas de sensibilização e informação do dos actores interessados, com vista a reforçar o número da popu-lação titular de conta bancária e o uso dos instrumentos de pagamento escriturais na União. Por outro lado, com o objectivo nomeadamente de reforçar a base financeira dos bancos e esta-belecimentos financeiros da União, o Conselho dos Ministros da União decidiu elevar o capital social mínimo aplicável aos bancos e estabelecimentos financeiros da União. Assim, de mil milhão e 300 milhões, respectivamente para os bancos e os estabelecimentos financeiros, o montante do capital social mínimo aplicável deverá passar para 10 mil milhões e 3 mil milhões. Esta medida será implementada em duas fases cuja primeira deverá permitir atingir os limiares intermediários de 5 mil milhões e de mil milhão, fixados respectivamente para os bancos e os estabelecimentos financei-ros em actividade na União até 2010.

No domínio da promoção dos Sistemas Financeiros Descentralizados (SFD), o processo de ordena-mento do quadro jurídico foi finalizado pela adopção, pelo Conselho dos Ministros da União, de uma nova lei e do seu decreto de aplicação.

Por outro lado, o Banco Central apoiou os Estados membros, com vista à emissão de empréstimos obrigacionistas de maturidade de 10 anos para o financiamento dos investimentos na área das infraestruturas de base. Continuou igualmente levar a cabo acções no quadro da cooperação monetária e contribuiu no reforço do processo de integração regional.

No fim do ano 2007, as contas do BCEAO foram submetidas, em aplicação do artigo 64° dos seus Estatutos, à verificação dos Controladores Nacionais (Revisores Oficiais de Contas das Agências Principais e do Comissário Controlador (Revisor Oficial das Contas Consolidadas do BCEAO) nomeado pelo Conselho dos Ministros. O Comissário controlador procedeu, por outro lado, conjun-tamente com o Controlador designado pela França, à análise da aplicação da Convenção de Conta de Operações.

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I - CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

1.1 - CONTEXTO ECONÓMICO E

FINANCEIRO INTERNACIONAL

A actividade económica continuou bem orientada a escala mundial em 2007, sustenta-da pelos países emergentes, cujo dinamismo compensou o abrandamento do crescimento económico no seio dos países industrializados. A taxa de crescimento do produto interno bruto mundial fixou-se em 4,9%, depois de uma realização de 5,0% em 2006.

A desaceleração do ritmo de crescimento registado nos países industrializados durante o ano 2007, traduz o impacto desfavorável da subida dos preços do petróleo e o aumento das incertezas ligadas à crise dos créditos imo-biliários com risco (ou « subprimes ») surgida nos Estados Unidos. A nível da Zona euro, o pro-duto interno bruto aumentou de 2,6% em 2007, depois de um crescimento de 2,8% no ano pre-cedente. Nos Estados Unidos, o produto interno bruto progrediu de 2,2%, depois de ter atingido 2,9% em 2006. No Japão, o crescimento econó-mico fixou-se em 2,1% em 2007, contra 2,4% em 2006. No Reino Unido, a actividade económica foi mais sustentada apoiada do que nos outros países industrializados, em 2007, com um cresci-mento de 3,1%, contra 2,9% um ano antes, em sob o impulso do dinamismo das actividades dos serviços e do sector manufactureiro. Nos países emergentes, a actividade manteve o seu dinamismo, devido nomeadamente ao aumento dos investimentos estrangeiros. O pro-duto interno bruto fixar-se-ia em 7,8% em 2007, contra 7,7% em 2006. Na América Latina, o ritmo da expansão económica foi de 5,6% em 2007, ou seja a mesma taxa que em 2006. O ambien-te favorável aos negócios criado na região, incentivou a prosseguição dos investimentos estrangeiros, relançou o aparelho de produção e estimulou as exportações. As economias emergentes da Ásia registaram em 2007, como em 2006, uma expansão económica de 9,7%. Esta evolução foi induzida pelo acréscimo da procura interna, assim como pelo vigor das exportações para a Zona euro e o Japão. Em África, a taxa de crescimento económico situar-se-ia em 6,2% em 2007, depois de uma realização de 5,9% em 2006, sob o impulso da

alta dos preços das matérias primas. Esta ace-leração esconde, no entanto, as disparidades observadas entre os países produtores de petróleo e de metais preciosos tais como o ouro, por um lado, e os outros países, por outro lado. Além disso, as economias africanas aproveitaram das reformas implementadas desde o início dos anos 2000, para sanearem o quadro macroeconómico.

As tensões inflacionistas apareceram global-mente moderadas em 2007, tendo a evolução dos preços sido contida em níveis inferiores aos do ano 2006. Assim, nos Estados Unidos, o índi-ce de preços no consumidor registou uma variação, em média anual, de 2,9%, contra 3,2% um ano atrás. No Japão, os preços regis-taram uma alta de 0,1% durante 2007 contra 0,2% em 2006. Na Zona euro, o índice harmoni-zado de preços no consumidor aumentou de 2,1% em 2007 contra 2,2% em 2006. Todavia, no Reino Unido, o índice de preços do comér-cio a retalho aumentou de 3,2 %, contra 2,9% em 2006.

Com vista a conter as tensões inflacionistas, a acção monetária restritiva dos bancos cen-trais dos principais países industrializados pros-seguiu-se até Julho de 2007, antes da contrac-ção da liquidez, provocada pela crise dos cré-ditos hipotecários americanos de alto risco ou « subprimes », levasse alguns deles a proce-der a injecções maciças de liquidez.

Assim, o Banco Central Europeu aumentou em 25 pontos percentuais, por duas vezes, a taxa de refinanciamento, a taxa da facilidade mar-ginal e a taxa de depósito para 4,0 %, 5,0% e 3,0%, respectivamente. Estas taxas directoras não se alteraram desde Junho de 2007. A Reserva Federal americana não modificou, por sua vez, as suas taxas durante os primeiros 9 meses do ano 2007. No entanto, a partir de 18 de Setembro de 2007, procedeu a reduções acumuladas de um ponto percentual sobre a sua principal taxa directora. A taxa objectiva dos fundos federais terminou o ano em 4,25%. O Banco do Japão abaixou de 25 pontos per-centuais a sua taxa de redesconto em 21 de Fevereiro de 2007, para 0,5%. No reino Unido, depois de ter aumentado a sua principal taxa directora de 25 pontos base, em Janeiro, Maio

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

e Julho de 2007, o Banco da Inglaterra marcou uma pausa de vários meses, antes de iniciar, em Dezembro de 2007, um ciclo de modera-ção monetária, trazendo de volta a sua princi-pal taxa directora de 5,75% para 5,50%.

Neste contexto, no mercado dos câmbios, o euro apreciou-se face ao dólar dos Estados Unidos. Com efeito, a moeda única europeia

prosseguiu a sua tendência altista, alimenta-da por um diferencial de taxa de juro caalimenta-da vez menos favorável à divisa americana. Fixou-se, em média em 2007, em 1,3705 dólares, ou seja uma apreciação de 9,1% em relação a 2006. Contra a moeda japonesa e a libra esterlina, a moeda europeia apreciou-se em média de 10,4% e 0,4% respectivamente.

Devido à sua vinculação nominal ao euro, o franco CFA registou, em relação às principais moedas dos países industrializados, um com-portamento idêntico ao da moeda única europeia.

No plano sub-regional, registou-se em 2007 uma evolução contrastadas cotações médias das principais moedas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em relação ao franco CFA Com efeito, o dalasi gambiano e o franco guineen-se apréciaram-guineen-se respectivamente em 4,0% e de 10,4 %, enquanto que o naira nigeriano

des-valorizou-se em 5,6 %. Quanto ao cedi ganeen-se, a sua paridade em relação ao franco CFA foi modificada na altura da entrada em circu-lação, em 18 de Julho de 2007, de uma nova moeda denominada « Ghana cedi » equiva-lente a 10.000 cedis.

A título das matérias primas, a alta da cotação mundial do ouro observada em 2006, prosse-guiu-se durante o ano 2007. Com efeito, o preço da onça do ouro estabeleceu-se em média em 696,55 dólares americanos em 2007, em pro-gressão de 15,1% em relação ao preço médio em 2006.

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

Os preços das matérias primas, tais como o petróleo, o café, o cacau, o algodão e os olea-ginosos, registaram igualmente um aumento, sob o efeito do vigor da procura mundial, das tensões sociais e políticas, assim como dos riscos climáticos que afectaram a oferta. Pelo contrá-rio, os preços da borracha recuaram-se, devido ao forte aumento da oferta mundial.

1.2 - CONTEXTO ECONÓMICO

E FINANCEIRO DA UMOA

A conjuntura económica na União foi marca-da pelos resultados contrastados marca-da campan-ha agrícola e pelo recúo das actividades na indústria. Pelo contrário, a actividade foi mais sustentada nos sectores do comércio e servi-ços, assim como no da Construção civil e Obras Públicas (BTP).

1.2.1 - Produto interno bruto

O produto interno bruto da União registou em 2007 um crescimento de 3,0%, contra 3,1% em 2006. Este nível da taxa de crescimento é devi-do à progressão da actividade nos serviços, nomeadamente nas telecomunicações, e no sector da Construção civil e Obras públicas (BTP), graças à execução dos projectos de infraestruturas de base. Pelo contrário, o

cresci-mento foi menos sustentável ao nível do sector secundário, por causa da redução da produ-ção de petróleo na Côte d'Ivoire, na sequência do assoreamento de alguns poços do campo BAOBAB, da extracção do ouro no Mali, assim como a queda da produção das indústrias transformadoras, consecutiva à escassez dos factores de produção, tais como a energia eléctrica. Quanto ao sector primário, a sua contribuição foi relativamente fraca, devido à redução da produção de subsistência.

Por país, uma aceleração do crescimento foi registado no Benin, passando de 3,8% em 2006 para 4,6% graças a recuperação da produ-ção de algodão, de 1,2% para 1,5% na Côte d'Ivoire, de 1,8% para 2,7% na Guiné-Bissau é de 2,3% para 4,8% no Senegal. O regresso do crescimento registado na Côte d'Ivoire e na Guiné-Bissau deve-se a melhoria do clima sócio-político, enquanto que no Senegal, está ligado à retoma das actividades de algumas empresas, nomeadamente as Indústrias Químicas do Senegal (ICS). Todavia, um abrandamento da actividade foi observado no Burkina, no Mali, no Níger e no Togo. A taxa de crescimento estabeleceu-se em 4,0% contra 5,5% em 2006 no Burkina, 3,2% contra 5,3% no Mali, 3,1% contra 5,1% no Níger e em 1,5% contra 3,9% em 2006 no Togo.

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

1.2.2 - Produção agrícola

A campanha ressentiu-se da persistência das dificuldades financeiras no seio de algumas fileiras e da parada precoce das chuvas no Níger, no Senegal, na Guiné-Bissau e no Burkina. A produção de subsistência registou um aumento, excepto alguns cereais. Pelo contrário, as colheitas das principais culturas de exportação (café, cacau, amendoim, caju) foram menos satisfatórias. Estagnaram, na sua maioria ou recuaram, como foi o caso do algodão, devido à redução das superfícies semeadas.

A produção de caju progrediu de 5,8%, situan-do-se em 127.000 toneladas na Guiné-Bissau. Todavia, a produção do algodão baixou de 28,8% para se fixar em 1.162.145 toneladas. A produção do Café relativa a campanha 2007/2008, recuou-se igualmente de 0,3% para se estabelecer em 179.300 toneladas. A do cacau fixou-se em 1.234.478 toneladas durante a campanha de 2007/2008, em baixa de 0,2% em relação à campanha precedente. A pro-dução do amendoim estabeleceu-se em 1.256.298 toneladas, ou seja um recúo de 1,7% em relação à campanha de 2006/2007.

A produção alimentar da União registou glo-balmente um acréscimo de 2,3%. Esta evolu-ção foi observada em todos os Estados mem-bros da União, com excepção do Senegal, do

Níger e da Guiné-Bissau, cujas produções dimi-nuíram respectivamente de 7,0%, 5,4% e 9,3%, traduzindo os efeitos do défice da pluviome-tria registado em 2007.

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

1.2.3 – Extracção mineira

No sector mineiro, as principais produções da União foram globalmente orientadas para a baixa.

A produção do ouro recuou em 7,7%, para se situar- em 59.083,3 Kilogramas, devido à redu-ção de 9,6% da produredu-ção no Mali. Os dados acumulados no conjunto do ano 2007 situam a produção do crude em 17.726.638 barris, em redução de 19,3%, em relação ao período homólogo de 2006, devido principalmente ao assoreamento de alguns poços na Côte d'Ivoire. A produção do urânio diminuiu de 8,1% no Níger, estabelecendo-se em 3.154,5 toneladas, por causa do recuo das extracções em algumas jazidas que estão no final de ciclo. A dos fosfatos recuou igualmente de 15,3%, fixando-se em 1.640.830 toneladas, por causa da redução de 36,0% da produção no Togo.

1.2.4 – Produção industrial e volume de negócios do comércio a retalho

O Índice global da Produção Industrial da União registou um recúo de 3,0% em 2007, depois de ter progredido 3,9% em 2006. Esta evolução está ligada à diminuição da produ-ção industrial em relaprodu-ção ao ano precedente

no Mali (-18,5%), na Guiné-Bissau (-13,0%), no Níger (-4,0%), no Togo (-3,9%), no Benin (-3,4%) e na Côte d'Ivoire (-1,5%). Todavia, progrediu no Burkina (3,3%) e no Senegal (3,1%).

O índice do volume de negócios do comércio a retalho do sector moderno aumentou em média 3,9 %, nos países da UEMOA, durante os doze meses de 2007 contra 7,7% no período homólogo do ano de 2006. Esta progressão global da actividade comercial é o resultado, nomeadamente da subidas das vendas de automóveis, motocicletas e peças sobressa-lentes (14,5%), de bens diversos (13,5%), de bens de equipamento pessoal (12,3%), de pro-dutos farmacêuticos e cosméticos (10,9%) e de produtos petrolíferos (0,5%).

Por país, as vendas progrediram na Guiné-Bissau (26,6%), no Benin (24,7%), no Senegal (9,1%), na Côte d'Ivoire (7,5%), no Burkina (3,4%) e no Níger (0,5%)Todavia, as vendas contraíram-se no Mali (-7,7%) e no Togo (-5,0%). Em comparação com o período homólogo de 2006, o ritmo de evolu-ção do volume de negócios do comércio a retalho está a acelerar na Côte d’Ivoire, na Guiné-Bissau e no Senegal. Uma clara retoma da actividade comercial foi observada no Benin. Uma desaceleração do volume de negócios foi registada no Burkina, enquanto que uma redu-ção foi constatada no Mali, no Níger e no Togo.

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

2,1 pontos percentuais em 2007 contra 1,1 ponto percentual em 2006.

A evolução da inflação em média no conjunto do ano 2007 resulta de um perfil infra-anual caracterizado por um assinalável abranda-mento de Janeiro a Setembro de 2007, seguido por uma tendência altista até Dezembro de 2007. A evolução dos preços na União foi indu-zida pelo aumento dos preços de vários produ-tos alimentares importados, o encarecimento do gás e o impacto do nível elevado das tari-fas de produtos petrolíferos nos serviços de transporte e em alguns produtos alimentícios, nomeadamente os legumes e os tubérculos.

1.2.5 – Evolução dos preços

O nível geral de preços no consumidor na UEMOA fixou-se, em média, em alta de 2,4% em 2007 contra 2,3% em 2006. Uma acelera-ção da inflaacelera-ção foi observada, em 2007, na Guiné-Bissau e no Senegal, contra uma estabi-lidade no Níger e uma desaceleração nos outros países da UEMOA. O objectivo de 2,0% no máximo, retido no programa monetário, foi cumprido em todos os países com a excep-ção da Guiné-Bissau e do Senegal.

A dispersão das taxas de inflação dos países da União aumentou. Assim, o desvio-padrão das taxas de inflação em média fixou-se em

A inflação subjacente1, que constitui a

compo-nente de longo prazo da evolução do nível geral de preços, registou igualmente um acrés-cimo, situando-se em média anual, em 1,9% em 2007 na UEMOA contra 1,7% em 2006. Fixou-se em -0,2% no Mali e no Níger, 1,0% no Burkina, 1,2% na Guiné-Bissau, 1,7% no Togo, 1,8% no Benin e no Senegal e 2,4% na Côte d'Ivoire.

O diferencial da inflação para com os países vizinhos revelou-se favorável à União, atingindo, em particular, 3,6 pontos percentuais em ção à Nigéria e 7,7 pontos percentuais em rela-ção ao Gana. Porém, em relarela-ção a Zona euro, onde a taxa de inflação se situou em média em 2,2% em 2007, o diferencial foi desfavorável à União em 0,2 ponto percentual.

1.2.6 – Finanças públicas

A execução das operações financeiras dos Estados membros da UEMOA em 2007 foi caracterizado por uma ligeira deterioração do saldo global, base engajamentos, excluindo donativos, revelado-se deficitário em 1.363,9

1 : O indicador de inflação subjacente retido pelo BCEAO é calculado pela média assimétrica aplicada às variações mensais do índice dos preços. O método consiste essencial-mente em excluir de modo temporário, do cabaz de consumo, os produtos cujas variações mensais dos preços constituem os valores extremos para o mês em análise.

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

mil milhões contra 1.335,9 mil milhões em 2006. Em relação ao PIB, o défice passou de 5,1% em 2006 para 5,0% em 2007.

Por país, este défice em relação ao PIB fixou-se em 1,5% no Benin, 11,8% no Burkina, 1,4% na Côte d'Ivoire, 24,4% na Guiné-Bissau, 8,2% no Mali, 7,0% no Níger, 6,1% no Senegal e 1,4% no Togo. Os défices foram em grande parte finan-ciados pelos desembolsos de empréstimos externos e a emissão de Bilhetes ou obriga-ções de Tesouro. A situação da tesouraria pública de alguns Estados continua frágil, devi-do ao controlo insuficiente das despesas de funcionamento e da fraqueza da mobilização dos recursos externos, criando uma acumula-ção dos atrasados de pagamentos externos. A título da supervisão multilateral, os Estados membros da União, excepto o Benin, não cum-priram com o conjunto de critérios de conver-gência do primeiro grau retidos no quadro do Pacto de Convergência, de Estabilidade, de Crescimento e de Solidariedade.

1.2.7 – Balança de pagamentos

Em 2007, as trocas externas dos Estados mem-bros da união saldaram-se por um excedente global de 692,1 mil milhões contra 537,7 mil milhões em 2006. Esta evolução foi induzida pelo reforço do excedente da conta de capi-tal e de operações financeiras, atenuado pelo agravamento do défice das transacções correntes.

Com efeito, o défice das transacções cor-rentes agravar-se-ia em 531,8 mil milhões para se estabelecer em 1.664,3 mil milhões, devido ao mau desempenho do comércio externo. Excluindo donativos, o défice corrente passaria de 5,4% do PIB em 2006 para 7,8% do PIB em 2007. A deterioração do défice da balança comercial, que se fixaria em 886,1 mil milhões contra um excedente de 15,6 mil milhões em 2006, deve-se a uma baixa das exportações num contexto de aumento das importações. A balança dos serviços regrediu de 2,3%, reve-lando-se deficitária em 1.376,7 mil milhões. O aumento das saídas líquidas a título dos rendi-mentos, que teriam passado de 567,4 mil milhões para 584,7 mil milhões, está ligado à remuneração dos investidores privados estran-geiros. A progressão do excedente das trans-ferências correntes de 765,3 mil milhões para

1.183,3 mil milhões dever-se-ia aos donativos públicos.

O excedente da conta de capital e das ope-rações financeiras melhorou-se de 685,9 mil milhões, em relação ao ano 2006. Esta evolu-ção explica-se nomeadamente pelo aumento dos investimentos directos de 84,1% para se estabelecer em 755,0 mil milhões e pelo acrés-cimo dos investimentos de carteira que se fixa-ram-se em 85,9 mil milhões contra -5,7 mil milhões um ano atrás.

Por país, a análise da balança de pagamen-tos de 2007 revela défices da conta corrente excluindo transferências oficiais acima da norma comunitária fixada em 5% do PIB em todos os Estados membros, excepto em Côte d'Ivoire onde este défice se situou em 1,5% do PIB. O rácio do défice relativo ao PIB acen-tuou-se, passando, entre 2006 e 2007, de 6,9% para 8,3% no Benin, de 6,3% para 9,9% no Mali, e de 10,0% para 12,0% no Senegal. Todavia estabilizou-se em 12,0% no Burkina e diminuiu na Guiné-Bissau, no Níger e no Togo.

Os recursos externos mobilizados a título da conta de capital e das operações financeiras permitiram financiar em 2007 os défices cor-rentes tornando os saldos globais de balança de pagamentos excedentários em todos os Estados membros.

1.2.8 – Mobilização dos recursos e situação da dívida externa

Os Estados membros da União continuaram a beneficiar do apoio financeiro da comunida-de internacional, no quadro da execução dos seus programas de reconstrução económica e financeira. As ajudas recebidas em apoio a estes programas fixaram-se em 579,4 mil milhões de FCFA, contra 552,4 mil milhões em 2006. A taxa de mobilização estabeleceu-se em 61,4% contra uma realização de 70,6% no ano precedente.

Os montantes mobilizados junto dos organis-mos multilaterais ascenderam-se a 426,7 mil milhões contra 418,0 mil milhões em 2006. Os financiamentos recebidos das instituições de Bretton Woods passaram de 204,1 mil milhões para 227,2 mil milhões de um ano para outro. As contribuições do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) registaram um decréscimo de 10,3 mil milhões para se fixar em

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CONTEXTO ECONÓMICO E FINANCEIRO

Construção de mãe-d’água de uma capacidade de 5 mil metros cúbicos em Abidjan (Côte d'Ivoire) 66,3 mil milhões em 2007, tal como as da União

Europeia, avaliadas em 67,7 mil milhões contra os 74,9 mil milhões registados no ano anterior. As contribuições do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD) passaram de 14,6 mil milhões em 2006 para 10,3 mil milhões em 2007. As contribuições dos parceiros bilaterais mel-horaram-se para se fixar em 152,6 mil milhões em 2007 contra 134,4 mil milhões em 2006. Os principais doadores foram os Países Baixos, a Arábia Saudita, a França, a Suécia e o Fundo Kowetiano.

Por conseguinte, o nível global da dívida exter-na2 dos Estados membros da União registou

um crescimento líquido durante 2007, sendo

estimado em 9.092,8 mil milhões no final de Dezembro de 2007 contra 8.753,8 mil milhões no final de Dezembro de 2006, ou seja um acréscimo de de 339,0 mil milhões. Os desem-bolsos dos empréstimos fixaram-se em 548,1 mil milhões. O rácio da dívida em ao PIB melho-rou-se, situando-se em 33,1% contra 34,1% no ano anterior. Esta-beleceu-se em 11,3% contra 21,1% no Benin, 20,0% contra 17,1% no Burkina, 43,2% contra 49,6% na Côte d'Ivoire, 273,7% contra 287,9% na Guiné-Bissau, 29,1% contra 25,1% no Mali, 36,5% contra 15,1% no Níger, 18,1% contra 17,8% no Senegal e 70,5% contra 67,5% no Togo. Os países que não beneficia-ram de apoios financeiros externos acumula-ram atrasados de pagamentos na ordem de 292,3 mil milhões.

2 : O nível da dívida externa em 2007 da Guiné-Bissau, do Mali e do Togo foi objecto de estimativa.

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