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FINANÇAS PUBLICAS E GESTÃO ORÇAMENTAL

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Academic year: 2019

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(1)UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE DIREITO Programa de Mestrado e Pós-Graduação. FINANÇAS PUBLICAS E GESTÃO ORÇAMENTAL. Prof. Doutor Jacob Massuanganhe PhD, Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local. Director de Programas e do Mestrado - CPPPGL- UAN https://sites.google.com/site/jacobmassuanganhe.

(2) Cenário Fiscal Comparado. Papel da contabilidade nos fins Orçamentais 2.

(3) I. CONTABILIDADE PÚBLICA. A Contabilidade Pública é ramo da Ciência Contábil, que define a complexidade do avanço tecnológico das ciências interdisciplinares, em constante divulgação e aplicação dos atos e fatos correlacionados aos Órgãos da Administração Pública direta e indireta, pertencente as três esferas de governos. 3.

(4) CONTABILIDADE PÚBLICA Definição: Conjunto de normas e preceitos legais que orientam a efectivação e a escrituração das despesas e das receitas públicas.”. É o ramo da contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e execução financeira Pública; o patrimônio público e suas variações..

(5) CONTABILIDADE PÚBLICA  É o ramo da ciência financeira que trata das. 5. operações e o respectivo controlo, evidenciando as variações e os consequentes resultados, decorrentes dos actos e factos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades da Administração.  Não deve ser entendida apenas como destinada ao registo e escrituração, mas também à observação da legalidade dos actos da execução orçamentária, financeira e patrimonial, através do controle e acompanhamento, o qual poderá ser prévio, actual e subsequente..

(6) CONTABILIDADE PÚBLICA Objectivos: A Contabilidade Pública tem por objectivo evidenciar as finanças Públicas a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efectuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiado. A contabilidade é organizada de forma a permitir o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços, a realização do balanço geral, a análise e a interpretação dos resultados económicos e financeiros.

(7) OBJECTIVOS DA CONTABILIDADE PÚBLICA Fornecer informações relevantes:  Elaboração, organização e execução dos orçamentos;  Norma de escrituração dos factos contabilísticos e de registo de. receitas, da despesa e as normas para a prestação de contas.  Controlo da eficiência, eficácia e efetividade na gestão dos recursos públicos; Aos órgãos de controle interno - Cumprimento da legislação e auto avaliação e auto-correção das operações realizadas; Aos órgãos de controle externo - evidencia o dever de prestar contas de todos que arrecadem receitas efectuem despesas Às instituições governamentais e particulares - fins de estatística financeira e balanço das contas públicas..

(8) Contabilidade:Provedora de Informações. PROGRAMAÇÃO. CONTROLE. C GESTÃO FINANCEIRA. C = CONTABILIDADE. ORÇAMENTO.

(9) Normas Brasileiras de Contabilidade Pública (NBC T 16) PREMISSAS: Premissas  Premissa de que a Área Pública deve ser dotada. de Normas que possam fornecer a orientação contábil, dentro dos Princípios Fundamentais, ao mesmo tempo, que avance na consolidação e integração com as Normas Internacionais, possibilitando, um tratamento adequado, respeitando às normas gerais de direito financeiro e finanças públicas..  A contabilidade pública rege-se por princípios. materiais dos actos financeiros e fundamentada por factos (evidencias). A Administração Pública rege-se por normativas de contabilidade que orientam os actos e factos, respeitando o sistema legal e os padrões internacionais..

(10) O PAPEL DA CONTABILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO. • • • • • •. Objectividade Racionalidade Qualidade Fundamento Efectividade Controlo (actos e factos).

(11) AUXILIAR O ADM. PÚBLICO. CONTROLO DOS ACTOS. TOMADA DE DECISÕES. POSSIBILITANDO. A TRANSPARÊNCIA DO ACTOS PRATICADOS 11. DECISÕES MAIS EFECTIVAS.

(12) CONTABILIDADE PÚBLICA Abordagem prioritária:  Orçamento (Instrumento);  Escrituração (lançamentos);.  Movimentos (operações)  Inventário (levantamento);.  Balanços; e  Controlo (Interno e. Externo).

(13) 1. Normalização das Contas Públicas. 13.

(14) Regime Orçamentário x Regime Contábil. Regime Orçamentário: Ao incerto  Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas..  O regime orçamentario funciona numa base previsional, atendendo as projecções e os fluxos operacionais para um determinado periodo. Regime Contabiliostico: Ao certo  As receitas e as despesas são de acordo com as classificação actos. materiais que levam a factos. Devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento..  A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência e natureza de despesa..

(15) NORMALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE PÚBLICA “Normalizar significa definir um conjunto de princípios e critérios que devem ser uniformemente seguidos pelas diversas organizações económicas, no que respeita à terminologia, ao âmbito e à movimentação das contas, às regras valorimétricas. dos elementos do património e de apuramento dos resultados e à elaboração e apresentação dos documentos”.. (CAIADO, A.C.P.,. Contabilidade de Gestão, 1997).. 15.

(16) O PLANO DE CONTABILIDADE PÚBLICA 1. A existência obrigatória de 3 sistemas de Contabilidade Pública (orçamental, patrimonial e analítica); 2. São registados no Activo, os Bens de Domínio Público; 3. Cria um conjunto de natureza de despesa associada a códigos de identificação da mesma Garante o controlo Orçamental dos organismos do sector público; 4. Cria as bases para a Uniformização e Normalização Contabilística específica para a Administração Pública..

(17) O PLANO DE CONTABILIDADE PÚBLICA Objectivos: 1. Proporcionar a informação necessária para a elaboração das contas finais do exercício e dos documentos a remeter-se ao Tribunal de Contas 2..Prestar a informação económico financeira que seja necessária para a tomada de decisões, quer de natureza política, quer de gestão; 3. Permitir a verificação da legalidade, regularidade financeira e eficácia 4. Registar a execução do Orçamento e determinar os resultados; 5. Proporcionar a elaboração do Balanço das entidades, revelando a composição e valor do património, bem como a sua evolução; 6. Possibilitar o inventário e o controlo do imobilizado, do endividamento e o acompanhamento das variações; 7. Determinar os resultados a pondo em evidência o custo e os proveitos da actuação pública..

(18) REGIME GERAL Sistemas contabilísticos: . Contabilidade orçamental. Regime Geral. . Contabilidade patrimonial. . Universidades. . Contabilidade analítica. . Institutos politécnicos. Documentos finais:. . Organismos com autonomia administrativa e financeira. . Balanço. . Demonstração de Resultados. . Mapas de execução orçamental. . Mapas de fluxos de caixa. . Anexos às demonstrações financeiras. . Relatório de Gestão. . Parecer do órgão fiscalizador.  ..... 18. Organismos não integrados em grupos públicos.

(19) REGIME SIMPLIFICADO Regime Simplificado Organismos:  dispensados da prestação de contas ao Tribunal de Contas;  não sejam dotados de autonomia administrava e financeira;  integrados público;. num. grupo.  a entidade mãe assegure a expressão patrimonial.. 19. Sistemas contabilísticos:  Contabilidade orçamental (classe 0 para todas as fases da despesa e receita);. Documentos finais  Mapa de Execução Orçamental;.  Relatório de Gestão..

(20) 2. Execução orçamental. 20.

(21) CICLO ORÇAMENTAL O primeiro sob responsabilidade da Unidade Orçamental, que consolida as propostas preliminares elaboradas pelos Órgãos Dependentes a ela subordinadas. O segundo, a cargo do órgão central (DNO), responsável pelo Orçamento Geral do Estado, que consolida as propostas parciais elaboradas pelas Unidade Orçamentais. O Orçamento do Estado desde a elaboração até o fim da sua execução percorre as seguintes fases fundamentais: Fase: Elaboração - Organização e elaboração da proposta orçamental; 2. Fase: Aprovação - Análise e aprovação da proposta orçamental; 3. Fase: Execução - Arrecadação das receitas e realização das despesas; 4. Fase: Controlo - Fiscalização da execução do orçamento. 1.. 21.

(22) Do Plano de Acção ao Orçamento Programa Financeira Trimestral: É elaborada com base no OGE em execução e é aprovada pela Comissão Permanente do Conselho de Ministro. A gestão dos recursos financeiros públicos compreende; a) Aprova o balanço de execução e a Previsão do comportamento da receita e as metas de gestão macroeconómica; b) A previsão das necessidades de financiamento interno e externo; c) A consolidação dos cronogramas de desembolso e o estabelecimento do fluxo de caixa com priorização das 22 acções a realizar..

(23) Execução Orçamental  A execução do orçamento diz respeito ao quadro. 23. da materialização das metas das receitas e despesas. Mede o nível de desempenho das finanças públicas (eficácia), atendendo a previsibilidade (metas) e os resultados  As despesas e as receitas públicas deverão ser realizadas com respeito de princípios muito claros, em especial o da legalidade, mérito e qualidade .  As operações que decorrem do consentimento dos contribuintes, mercê da aprovação orçamental, mas essa legalidade é mais ampla do que o mero respeito da Lei Orçamental (ou legalidade específica), deve respeitar a ordem jurídica do Estado de Direito..

(24) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: Simulação de dados. 24.

(25) Fronteira de possibilidades a. 15. b Além. c. 10. d. Aquém. 5. e. z. f 0. 1. 2. 3. 4. Fitas (milhões por mês). 5.

(26) Balanço de Execução Financeira (1º Trimestre de 2011). 26.

(27) 27.

(28) Execução Orçamental Orçamento, é uma peça fundamental das finanças públicas, e o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar pelo Município ao longo do ano. ano.  Utilização do orçamento como o instrumento de. intervenção do estado na economia, cumpre importantes funções nas áreas de afectação de recursos, distribuição da riqueza e estabilização macroeconómica.  Através do orçamento, autorizaautoriza-se a administração financeira a efectuar certas despesas e a arrecadar determinadas receitas , limitandolimitando-se os poderes financeiros do governo e da administração na execução anual das despesas e das receitas. 28.

(29) a) Orçamento de Receitas  O primeiro principio que tem que ser respeitado na. execução das receitas é a legalidade (tributárias, patrimoniais e creditícias). creditícias). Significa que a receita só poderá ser cobrada se tiver existência legal e se estiver inscrita no orçamento.  As operações de liquidação, que consistem na determinação do montante que o Estado tem a receber de terceiros (contribuinte, utente, devedor) cabendo geralmente a sua execução aos serviços liquidadores de receitas, como as Alfândegas e a Direcção Nacional de Impostos. 29.

(30) Regime das receitas  As receitas públicas estão sujeitas a alguns princípios gerais,. devendo destacardestacar-se: a legalidade - que determina que as receitas tributárias apenas possam ser criadas ou alteradas por Lei da Assembleia da República; a renovação anual, segundo a qual sem autorização orçamental anual não há possibilidade de cobrar receitas legitimamente;  O cumprimento do consentimento parlamentar; a não dedução das despesas de cobrança; a não consignação à realização de despesas prépré-consideradas; a unidade de tesouraria (também decorrente da não consignação), que impede a afectação de determinada receita à realização de determinada despesa 30.

(31) b) Orçamento de Despesas  As Despesas só poderão ser assumidas durante o ano. 31. económico para o qual estiverem orçamentadas e deverão sempre respeitar os princípios de Economia (minimizarão dos custos), eficiência (minimizarão dos resultados) e eficácia ( obtenção dos resultados pretendidos).  Em primeiro lugar, lugar, a despesas tem de ser legal, tem de estar inscrita numa classe e verba prevista no Orçamento do Estado, e tem de ter cabimento orçamental (ou seja, tem de haver verba disponível).  Em segundo lugar, lugar, a execução das despesas deverá obedecer a regra dos duodécimos, segundo a qual em cada mês do ano não poderá ser utilizada uma verba superior a 1/12 da verba global fixada no orçamento, acrescida dos duodécimos dos meses anteriores vencidos e não gastos..

(32) Orçamento de Despesas  Em terceiro lugar, lugar, a realização de uma despesa implica um. longo e complicado processo burocrático, que inclui (A autorização da despesas pela entidade competente; O processamento ou inscrição do gasto na folha de despesa;  A verificação da despesa em termos de legalidade e cabimento na respectiva rubrica; A liquidação ou determinação do montante exacto da dívida; A autorização do pagamento; e o próprio pagamento, implicando a saída de dinheiros dos cofres do Estado.. 32.

(33) Fenómenos de desorçamentação  Efectivamente, fala-se na existência de uma. moderna tendência para a desorçamentação, que se traduz em massas cada vez maiores de fundos públicos escaparem à disciplina comum do Orçamento.  Numa primeira forma fala-se de desorçamentação sempre que existirem serviços que dispõem de orçamentos privativos, embora subordinados ao OE, mas com regras menos rigorosas. Numa segunda forma, mais avançada, considera-se que há desorçamentação quando existem massas de fundos públicos que estão completamente à margem da previsão e das regras de execução orçamental. 33.

(34) 34.

(35) 3. Revisão Orçamental. 35.

(36) Revisão Orçamental Ponto de reflexão! Ao longo do ano o administrador recebeu informação do Governo Provincial para preparar a visita do chefe do Estado e porque esta actividade não estava planificada, o Administrador remeteu ao gestor financeiro. Que precauções e como conciliar esta necessidade? 36.

(37) Alterações Orçamentais (1)  O ajustamento de preços, preços, que consiste na passagem dos. limites fixados na Lei orçamental a preços constantes para preços correntes, sendo tal matéria da exclusiva competência do Conselho de Ministros, por proposta do Ministro das Finanças. Finanças..  A inscrição de uma nova dotação, dotação, a qual está. condicionada a existência de disponibilidades na dotação provisional e apenas será autorizada para atender a situações não previstas e inadiáveis. A autorização para a inscrição no Orçamento de uma dotação anteriormente inexistente é da competência do Ministro das Finanças, sob proposta devidamente fundamentada do órgão ou instituição interessada.. 37.

(38) Alterações Orçamentais (2)  O reforço de dotações (credito adicional) adicional)-- aumento. efectivo dos recursos anteriormente aprovados para fazer face a situações de carência Orçamental, que apenas poderá ter lugar se existir verba correspondente na dotação provisional.  Os pedidos de reforço são autorizados pelo Ministro das Finanças, mediante proposta fundamentada do órgão ou instituição interessada.  A anulação ou supressão de dotações relativas a qualquer rubrica, conjunto de rubricas, projectos ou programas de qualquer órgão ou instituição. Esta matéria é da competência do Ministro do Planeamento e das Finanças ou do Governador Provincial, consoante o caso. 38.

(39) Alterações Orçamentais (3)  A redistribuição de dotações, dotações, que apenas poderá ser. realizada entre rubricas de despesas ou projectos distintos do mesmo órgão ou Instituição, mantendomantendo-se o respectivo limite orçamental global inalterado.  Compete ao Ministro das Finanças ou ao Governador Provincial, dependendo do caso, autorizar as transferências de dotações, com base em proposta fundamentada do órgão ou Instituição interessada.  De referir que, durante o ano económico, apenas poderão ocorrer três redistribuições para a mesma Instituição, projecto ou programa (norma). 39.

(40) 4. Controlo Orçamental. 40.

(41) Auditoria e o Controlo Orçamental Auditoria é em um exame cuidadoso e sistemático das actividades cujo objectivo é averiguar se elas estão de acordo com as disposições planeadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objectivos. 41.

(42) Auditoria e o Controlo Orçamental  As auditorias podem ser classificadas em:. auditoria externa e auditoria interna. Actualmente, a auditoria externa se distribui em diversas áreas de gestão, havendo várias ramificações: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria contabilística, etc.  Os profissionais de auditoria de demonstrações financeiras são certificados e devem seguir rigorosas normas profissionais 42.

(43) Auditoria e o Controlo Orçamental  O Controlo interno diz respeito ao. quadro interno da Administração. O primeiro controlo interno é o “autocontrolo pelos serviços competentes”, ou seja, o controlo de 1.º nível.  A organização do controlo financeiro. externo para efeitos de controlo da execução do OE limita-se apenas à Administração Central. Este é feito através de auditoria, isto é, o controlo de 2.º e alto nível. 43.

(44) Auditoria e o Controlo Orçamental  Enquanto o controlo de 1.º nível é feito. pelos próprios serviços , através dos seus serviços de auditoria interna ou meios de fiscalização interna, o controlo de 2.º nível é feito pelas várias delegações independentes  O papel da auditoria interno é de assegurar uma função pedagógica (monitoria Fiscalização), enquanto que o papel da auditoria externa é de emitir juízo - valor (avaliação – Inspecção). 44.

(45) a) O controlo externo.. 45. São três as entidades que detêm poderes e competências de controlo financeiro externo: a Assembleia da República, o Tribunal de Contas e o Órgãos específicos (IGF, IGE).  AR: a explicação para a existência deste controlo externo, de natureza política, que cabe ao Parlamento, reside e resulta da aplicação dos conhecidos princípios da separação dos poderes e da representação política, inerentes aos sistemas de democracia representativa.  Este controlo reveste as modalidades de controlo à priori, de controlo de acompanhamento, isto é, durante a execução orçamental e de controlo à posteriori, ou seja após o encerramento do exercício..

(46) a) O controlo externo.  O Tribunal de Contas exerce igualmente uma função de controlo. externo porquanto as suas competências e poderes de controlo estão definidos por Lei, podem ser autónoma e directamente, exercidos no território, no tocante a toda a receita e despesa.  O TCE deve não só elaborar anualmente uma declaração de fiabilidade sobre as contas do Estado, como examinar a legalidade, a regularidade e a boa gestão financeira das receitas e despesas comunitárias e das operações subjacentes.. 46.

(47) b) O Controlo Interno.  Objectiva a correcção de falhas detectadas, desperdícios, práticas. antieconômicas e, principalmente, auxiliando os Administradores Públicos em tomadas de decisões mais efectivas e, consequentemente, dando uma maior transparência à sociedade de seus actos.  Permitam a implementação de programas, projectos, actividades e operações, visando a eficácia, eficiência e economicidade dos recursos;  Resguardem os seus activos financeiros e físicos quanto a sua regular e boa utilização;  Assegurem a legitimidade do passivo;.

(48) b) O Controlo Interno.  Orienta e estimula a organização estrutural e funcional dos. distemas de gestão;  Cumpre as diretrizes, os planos e os procedimentos administrativos; e  assegura a confiabilidade, integridade, exatidão e a oportunidade dos registros das demonstrações, das informações e dos relatórios contábeis..

(49) CONTROLE INTERNO Actua em diversas áreas:. ÁREA CONTÁBIL  Visa examinar a correcção técnica da escrituração, a. legitimidade dos actos e fatos que deram origem aos lançamentos, a formalização da documentação comprobatória e avaliar a segurança e eficiência dos procedimentos utilizados, possibilitando um nível excelente de transparência das operações praticadas..

(50) ÁREA FINANCEIRA  Objectiva verificar a regularidade e correcção. dos recebimentos e pagamentos efectuados pelos agentes arrecadadores e pagadores, conferir saldos de disponibilidades e observar o cumprimento das normas internas e legislação sobre a matéria..

(51) ÁREA DE EXECUÇÃO DA RECEITA  Visa verificar a situação dos controles. existentes sobre o lançamento, a cobrança e a arrecadação das receitas, sua contabilização e observância da legislação pertinente..

(52) ÁREA DE EXECUÇÃO DA DESPESA  Objectiva constatar se na realização dos. gastos públicos, estão sendo observados os princípios da legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade, eficiência e eficácia, bem como possibilitar uma maior transparência da utilização dos recursos públicos..

(53) ÁREA DE PESSOAL  Visa examinar o controlo existente acerca de. todos os servidores públicos, incluindo os ocupantes de cargo em co-missão e os admitidos por tempo determinado, bem como o acompanhamento dos processos de registo de actos de admissão de pessoal, aposentadoria e pensões..

(54) ÁREA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS  Objectiva verificar se esses instrumentos. administrativos foram processados correctamente em todas as suas fases, identificando em tempo hábil a existência de imperfeições verificadas nas diversas etapas processuais..

(55) ÁREA PATRIMONIAL  Objectiva verificar os procedimentos. existentes com respeito a incorporação, integração, guarda, baixa e responsabilidade pelo uso desses bens e, ainda, em relação a sua movimentação, conservação e segurança dos bens públicos..

(56) II. CONTABILIDADE ORÇAMENTAL. PRATICA CONTABILISTICA ORÇAMENTAL. 56.

(57) CONTABILIDADE ORÇAMENTAL Centra-se numa base que define os tectos Registo e o controlo do orçamento, das despesas e das receitas; Análise da eficiência e eficácia das despesas públicas com a Educação; Utiliza-se a classe orçamental, onde são registadas as operações de gestão e controlo orçamental; Inclui todas as fases de realização das recitas e das despesas; 57. utilização dos princípios contabilísticos do PC.

(58) CONTABILIDADE ORÇAMENTAL - Na óptica da despesa:  As fases da despesa serão contabilizadas nas classes de contas patrimoniais adequadas: - Obrigações. - As autorizações de pagamento - Os pagamentos 58.

(59) CONTABILIDADE ORÇAMENTAL - Na óptica da receita:.  As fases da receita serão contabilizadas nas classes de contas patrimoniais adequadas:. • os direitos • os reconhecimento. • a aprovação do orçamento • as modificações introduzidas previsões de receita 59. nas.

(60) CONTABILIDADE ORÇAMENTAL 01 - Orçamento do Exercício Corrente. 02 - Despesas 1 - Dotações iniciais 2 - Modificações orçamentais 3 - Dotações disponíveis 4 - Cabimentos 5 – Compromissos 03 - Receitas 1 - Previsões iniciais 2 - Revisão das previsões 3 - Previsões corrigidas. 04 - Orçamento - Exercícios futuros. 05 - Compromissos - Exercícios futuros.

(61) PRINCIPIOS DA DESPESA 1. Cabimentação ou Autorização Prévia: activação de determinada dotação visando a realização de uma determinada despesa. Suporte: Proposta para realizar certa despesa eventualmente ainda de montante estimado.. 2. Disposição ou Compromisso (liquidação): Assunção face a terceiros da responsabilidade de realizar determinada despesa. Suporte: Requisição oficial, nota de encomenda, contrato ou equivalente para aquisição de determinada bem ou serviço.. 3. Obrigação ou Processamento da Despesa: Obrigação perante terceiros de pagamento da despesa. Suporte: Factura. 4. Pagamento: É registado nas contas do movimento que fixa a obrigação perante terceiros Suporte: Recibo.

(62) PRINCIPIOS DA RECEITA 1. TABELAMENTO: activação de determinada dotação visando a realização de uma determinada despesa. Suporte: Tabela de preços. 2. Previsão: A primeira fase consiste na organização e no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa; Suporte: projecção Orçamental. 3. Lançamento: É a individualização e discriminação da espécie, valor e o vencimento do tributo. Suporte: Orçamento. 4. Arrecadação: É o momento os agentes liquidaram as suas obrigações para com o Estado. Suporte: Recibo / Nota de liquidação. 5. Recolhimento (Encaminhamento): É o acto de entrega diariamente do produto da arrecadação ao Tesouro Público (CUT) Suporte: documento de arrecadação de receitas – DAR.

(63) 1. ESCRITURAÇÃO  Consiste nos registos das operações contabilísticas. O método de. escrituração mais desenvolvido é o chamado "método das partidas dobradas - A regra das partidas dobradas assusta pela simplicidade: para cada lançamento "a débito", deve corresponder um "a crédito" e viceversa. Os livros de escrituração são: Livros Fiscais : Registo de Compras, Registo de Inventário, cotações, facturas, Recibo Livros de Contabilidade: Livro Diário (regista as operações da no seu dia-a-dia); Livro Razão (agrupamento de registos contabilísticos)..

(64) 1. ESCRITURAÇÃO REGISTO MENSAL DOS MOVIMENTOS MES No. DATA. DESCRIÇÄO. CATEGORIA. RUBRICA. MOVIMENTOS DEBITO. S ALDO CREDITO. -. -. 64.

(65) 2. CONTABILIZAÇÃO  Consiste no apuramento dos movimentos atendendo a. categorização dos movimento osu das operações. Essa prática executada em obediência aos princípios de contabilidade. Apura os movimentos e identifica possiveis diferenças nos movimentos de entrada e saída (reconciliação). Demonstra os beneficiarios dos movimentos e os factos dai resultados Os livros de contabilização são: Balancetes : consolidação das operações durante um determinado período contabilísticos). Instrumento de dedução dos saldos orçamentais por natureza e código. Mapa de reconciliação bancária: Determina as diferenças em diário e bancos..

(66) 2. CONTABILIZAÇÃO BALANCETE DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL. mês: Dotação. 1 1.1 1.1.1 1.1.1.0.01 1.1.1.1.02. 1.1.1.1.03 1.1.1.0.04 1.1.1.0.05 1.1.1.0.06 1.1.1.0.07 1.1.1.0.08 1.1.1.0.09. 66. DESPESAS CORRENTES DESPESAS COM O PESSOAL Salários e Remunerações Vencimento Base do Pessoal de Quadro Vencimento Base do pessoal fora de quadro Técnicos superiores Técnicos medios Técnicos basicos Remuneração do pessoal estrangeiro Remuneração do pessoal aposentado Salários e remunerações de pessoal militar Gratificação de chefia Outras remunerações certas Remunerações extraordinárias Outras remunerações Técnicos superiores Técnicos medios Técnicos basicos. Até ao mês. Durante o Mês. Acumulado. Saldo.

(67) 3. DEMOSNTRAÇÃO  As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações. que devem ser obrigatoriamente divulgadas, anualmente e representa a sua prestação de contas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da Administração, as Demonstrações e as notas explicativas que as acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes e o Parecer do Conselho fiscal (caso existir -EP).. Os livros de demonstração são: Balanço Patrimonial: Mostra a situação financeira e patrimonial. Apresenta os Activos (direitos) e Passivos (obrigações). Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos: Procura evidenciar as origens de recursos que ampliam a folga financeira de curto prazo..

(68) BALANÇOS * Balanço Orçamentário: Demonstra as. receitas previstas e as despesas fixadas em confronto com as realizadas.Este demonstrativo apresenta os registros de forma sintética e com valores globais. * Balanço Financeiro: Demonstra sinteticamente o movimento financeiro da entidade, registrando todas as receitas e despesas, tanto orçamentárias como extraorçamentária, conjugando os saldos provenientes do exercício anterior e os que serão transferidos para o ano seguinte.

(69) BALANÇOS * Balanço Patrimonial: Demonstra a. posição das contas que consti-tuem o Ativo e o Passivo. O Ativo evidencia a parte positiva, e o Passivo representa os compromissos assumidos com terceiros, parte negativa. O Balanço é estabelecido pelo Saldo Patrimonial positivo ou negativo.  Demonstração das Variações Patrimoniais: Demonstra as alterações. ocorridas no Patrimonio, durante o exercício, sejam crescentes e decrescentes. O resultado é denominado “Resultado Económico”.

(70) Instrumentos de Execução Orçamental Diário Balancetes Balanços. (Considere o exercício da pagina 9). 70.

(71) Revisão orçamental. (Considere o exercício da pagina 12). 71.

(72) Mecanismo de compensação Descrição Despesas com pessoal Ajudas de custo Combustíveis Comunicações Serviços Equipamentos Construções TOTAL. Dotação 120.000 39.000 350.000 420.000 80.000 500.000 900.000. Gastos. Saldo. Redistribuição. 54.000 85.000 120.000 200.000. Alterações Orçamentais 72. Revisto.

(73) Hierarquia da Plataforma SIGFE. Subsistema. Subsistema. (Municipal). 1. GESTÃO. Circuito da receita. (Municipal). SISTEMA DE CONTABILIDADE. Plataforma Transferencias Receita Própria Doações. Normas e Procedimentos. DESPESA. • Inventariação (cadastro) • Tabelamento (valor) • Circuito da arrecadação • Colecta e Facturação • Registo e Contabilização. Conta Única. MECANISMOS. (Entradas e Saidas). 3. PROGRAMAÇÃO. Modelo de Controlo. RECEITA. Plano de Contabilidade do Estado. 2. FLUXO. • Modelos Arrecadação • Modelos de Execução • Modelos de Programação • Modelo de Orçamentação Orçamento Programa Combinado (Receita/Despesa). Legal Normas Processos.

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Referências

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