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LEVANTAMENTO PARASITÁRIO EM AVES DE PRODUCÃO CONTROLADA E NÃO CONTROLADA

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Academic year: 2021

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LEVANTAMENTO PARASITÁRIO EM AVES DE PRODUCÃO CONTROLADA E NÃO CONTROLADA

POLICARPI, Tanieli1 PANDOLFI, Cristiane1 SOARES, Andrey Tonial1 URIO, Elisandra Andréia21 MAHL, Deise Luiza3 GOTTLIEB, Juliana4

ROSES, Thiago5 OLIVEIRA, Daniela dos Santos6

Resumo: O objetivo desse trabalho foi reconhecer e identificar parasitas existentes em aves

de produção, na região de Tapejara - RS, bem como os prejuízos causados e as formas de controle, dos mesmos. Foram coletadas amostras de vísceras, em um frigorífico com controle parasitario do município de Tapejara - RS, com suspeita de coccidiose. As amostras de fezes foram coletadas de uma propriedade no interior do município de Tapejara - RS, sem controle parasitário. Após a coleta, foram mantidas armazenadas em potes e sob refrigeração, até o momento da análise. Estas foram submetidas a técnicas de esfregaço e sedimentação espontânea, para possível identificação, por semelhança, com o auxilio da literatura. Foram identificados possíveis Coccideos e Helmintos e um Piolho da classe

Dermanyssus gallinae. Devido à importância da avicultura no mercado econômico, faz-se

necessário o uso de rigoroso controle parasitário, com normas de biosseguridade para se obter resultados positivos em aves de produção.

Palavras-chave: Parasitas, aves e sanidade.

Abstract: The aim of this work is to recognize and identify parasites in poultry production

existing in the region of Tapejara - RS, the damage caused and ways to control them. Samples were collected in a refrigerator, the municipality of Tapejara - RS, with suspected coccidiosis. Also, fecal samples were collected on a property within the municipality of Tapejara - RS without parasite control. The samples were stored in pots and kept under refrigeration, until the time of analysis. These were subjected to smear techniques and sedimentation for possible identification by similarity with the aid of literature. We identified possible Coccidiosis and Helminths and Louse class Dermanyssus gallinae. Due to the importance of the poultry industry in the economic market, it is necessary to use rigorous parasite control, with standards of biosecurity to obtain positive results I poultry production.

Key word:: parasites, birds and sanity.

¹ Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Faculdades IDEAU ² Professor da disciplina Parasitologia Veterinária– Faculdades IDEAU

3 Professor da disciplina Fisiologia Animal –Faculdades IDEAU

4 Professor da disciplina Doenças infecto Contagiosas I –Faculdades IDEAU 5 Professor da disciplina Imunologia veterinária –Faculdades IDEAU

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1 INTRODUÇÃO

A importância social da avicultura no Brasil é demonstrada por sua presença maciça no interior do país, principalmente nos estados do Sul e Sudeste, sendo a principal atividade econômica de muitos municípios. O segmento de avicultura se encontra em um cenário positivo no Brasil. Mas com esse crescimento surgiram também problemas relacionados a

parasitoses de aves (UBA, 2013).

O acometimento das aves, por endoparasita, afeta diretamente a saúde da ave hospedeira, de diversas maneiras, além de abrir portas para outras infecções. Uma ave parasitada tem uma ingestão de alimentos irregular, não ganha peso, não se desenvolve corretamente, a plumagem fica prejudicada. Assim sendo, este desconforto, causado pelos vermes parasitas, deve ser combatido com vermifugações periódicas. Grandes infestações podem causar perdas sanguíneas consideráveis, desarranjos intestinais que levam até a morte (BARTH, 1972).

As perdas econômicas mundiais devido à coccidiose foram estimadas em 1,5 bilhões de dólares/ano. A coccidiose é uma doença, causada pela infecção por um protozoário do gênero Eimeria, gerando enterites, perdas de desempenho e mortalidade (REVOLLEDO & FERREIRA, 2005; KAWAZOE,

2009; BORGES, 2000).

Dentre os parasitas, que acometem as aves, pode-se citar os coccídeos e helmintos das espécies Ascaridia galli, Heterakis gallinarum,

Davainea proglotina, Raillietina tetralona, Hymenolepis carioca e Capilaria

dujardini (SILVA et al., 2009).

O objetivo deste estudo foi o reconhecimento parasitas em criações avícolas, coletas e identificação destes, e avaliação da eficiência das formas de controle parasitário.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Coleta de amostras

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sanitário). Foram coletadas amostras de fezes e vísceras de 15 frangos proveniente de aviários que realizam rigoroso controle parasitário e de frigoríficos de frangos de corte, localizados no interior do município de Tapejara, como demonstrado na Figura 1. Estes materiais foram obtidos de animais com suspeita de coccidiose aviária, responsável por sinais clínicos como baixo peso, perda de pena, ingestão de alimentos irregular e diminuída, desenvolvimento incorreto e plumagem prejudicada. Os materiais coletados foram acondicionados em potes plásticos e refrigerados até análise.

Figura 1- Coleta das vísceras de aves com suspeita de coccidiose. Fonte: POLICARPI, 2013.

Também foram realizadas coletas de fezes de 15 frangos, em uma propriedade do interior do mesmo município onde não era realizado controle parasitário. Nesta encontrou-se um piolho e possíveis helmintos no trato digestório. Estes parasitas coletados foram acondicionados dentro de potes de plástico contendo álcool 70% até o momento da análise no laboratório do Intituto de Desenvolvimento do Alto Uruguai (IDEAU), campus de Getúlio Vargas. As fezes foram coletadas e acondicionadas da mesma forma que na propriedade controlada, em potes e sob refrigeração até análise.

2.2 Técnicas realizadas

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auxílio de uma gota de água destilada, colocação de lamínula e avaliação no microscópio óptico, como demostrado na Figura 2 e na Figura 3. A identificação foi realizada por semelhança com o citado na literatura.

Figura 2- Parte do intestino sendo preparada para a lâmina. Fonte: POLICARPI, 2013.

Figura 3- Preparo da lamina com a mucosa das vísceras. Fonte: POLICARPI, 2013.

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Figura 4- Preparação das amostras de fezes. Fonte: POLICARPI, 2013.

O piolho, ectoparasita coletado na propriedade não controlada, foi avaliado na microscopia óptica e identificado, baseado em sua morfologia e

na literatura.

3 RESULTADO E DISCUSSÃO

Das 15 amostras das mucosas intestinais analisadas, provenientes do aviário de criação de frango de corte e frigorífico, em apenas uma delas foi encontrada um oocisto, semelhante aos coccídeos que são agentes causadores de coccidiose aviária, demostrado na Figura 5.

Figura 5 - Oocisto semelhante ao de coccidiose. Fonte: POLICARPI, 2013.

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rompida pela ação mecânica da moela, liberando os esporocistos que após sofrerem ação da “tripsina-quinase” do suco pancreático tem os esporozoítos liberados (ALLEN & FETTERER, 2002). Através dessa abertura, os esporozoítos saem e ganham mobilidade pela ação dos sais biliares (KAWAZOE, 2009). A primeira fase é chamada de merogonia ou esquizogonia, ou fase assexuada, e tem início com a invasão dos enterócitos pelos esporozoítos, formando o esquizonte, unidade repleta de merozoítos. Ocorrem, em seguida, divisões mitóticas que formam os merozoítos, células de formato alongado. O conjunto desses merozoítos em uma célula é chamado de esquizonte ou meronte. Ao completarem seu desenvolvimento, os merozoítos continuam o ciclo, rompendo o enterócito parasitado e invadindo novas células hospedeiras. Forma assim, uma ou mais gerações de esquizontes, e há a proliferação após cada geração de merozoíto (DANFORTH, 1999).

Segundo Ruff (1999), em condições ideais, os oocistos podem sobreviver por mais de um ano, mas felizmente para o produtor as condições das instalações avícolas nunca são ideais para o parasita. Os oocistos podem sobreviver durante muitas semanas no solo contaminado pela criação avícola de campo, mas a sobrevivência nas camas é limitada a alguns dias, devido aos níveis de amônia e a destruição por bolores e bactérias. Uma cama úmida contribui para a esporulação do oocisto em dois dias tornando-o infectante, enquanto que a cama seca não é tão favorável. No exterior temperaturas de 37º C ou mais durante vários dias é fatal para o agente.

Na propriedade sem controle parasitário foram encontrados ovos de alguns possíveis helmintos, estes semelhantes aos ovos das espécies

Ascarídea galli, Heterakis gallinarum, Davainea proglotina, Raillietina tetralona, Hymenolepis carioca e Capilaria dujardini, demontrado na Figura

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Figura 6- Ovo de helminto. Fonte: POLICARPI, 2013.

Ascaridia galli é um parasita relacionado a manifestações intestinais graves, como hemorragias decorrentes da congestão e lesão da mucosa intestinal. Os animais apresentam anemia podendo ir à óbito. Conhecida como lombriga, é o helminto mais comumente encontrado nas aves. Os vermes adultos são encontrados no intestino, porém as formas jovens fazem ciclo hepático e pulmonar, até serem eliminados pela secreção pulmonar e chegar ao intestino, onde produzem ovos eliminados nas fezes e diagnosticados ao exame coproparasitológico (BENZ, 2001).

Heterakis gallinarum é um parasita importante na veiculação de um

protozoário denominado Histomonas meleagridis, agente da chamada histomose ou “cabeça preta” de galinhas e perus. O ciclo de vida é direto e os ovos, após serem depositados no meio ambiente, evoluem para larvas infectantes em uma ou duas semanas (BERCHIERI E MACARI, 2000).

Davainea proglotina é um parasita causador das teníases das aves,

sua importância patogênica se estabelece pela enterite hemorrágica grave, devido à penetração profunda do parasita na mucosa e submucosa intestinal do hospedeiro. A ave apresenta um quadro de diarréia sanguinolenta podendo serem observados proglotes na matéria fecal (BERCHIERI E MACARI, 2000).

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microscópico das fezes de aves, para a pesquisa e identificação de cápsulas ovígeras (FORTES, 2004).

Hymenolepis carioca parasitam galináceos e possuem como hospedeiros intermediários insetos como Stomoxys calcitrans, coleópteros copófagos e terrícolas. As aves parasitadas apresentam-se com apatia, perda de apetite e diarreia. Para a constatação laboratorial realiza-se o exame parasitológico de fezes, pelo método de sedimentação, para pesquisa de ovos pesados (URQUHART, 2004).

Capilaria dujardini é diagnosticada pela constatação e identificação de ovos bioperculados em exame parasitológico de fezes pelo método de flutuação e presença de adultos no intestino delgado e fígado, por ocasião da necropsia (FORTES, 2004).

As granjas avícolas se encontram em rigoroso processo de controle sanitário, ficando difícil a identificação dos parasitas ou qualquer vestígio de

endoparasitas nas aves.

Levando em consideração que o controle parasitário em aves de corte tem seu inicio na ração. Este medicamento pode ser divido em dois grupos: os químicos que agem no organismo matando o parasita, e o ionóforo, que controla o meio intestinal e dificulta a disseminação. A ração pode ser dividida em três fases, a pré inicial, do primeiro ao sétimo dia de vida, a ração inicial, do oitavo ao vigésimo primeiro dia de alojamento e, enfim a de crescimento do vigésimo segundo dia, até cinco dias antes do abate (SILVA, 2009; DEMATTÊ, 2009). Assim, são eliminadas as grandes infestações. Segundo Fortes (1997), ectoparasitos são agentes que se localizam na superfície externa do hospedeiro, como pele, pelo e cavidades naturais. O ectoparasita encontrado nas amostras assemelha-se ao piolho da classe

Dermanyssus gallinae, demonstrado na Figura 7, facilmente encontrado em

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Figura 7 - Ectoparasito semelhante ao Dermanyssus gallinae. Fonte: POLICARPI, 2013.

Dermanyssus gallinae é um dos principais ectoparasitas de galinhas em aviários de postura comercial. Conhecido como “ácaro vermelho”, ou piolhinho das galinhas, determina sérios prejuízos à avicultura devido ao hematofagismo (TUCCI & GUIMARÃES, 1998). Formam suas colônias nas instalações do aviário onde permanecem a maior parte do seu ciclo, especialmente durante o dia. À noite abandonam os esconderijos à procura das aves para realizarem o repasto sanguíneo (MATHYSSE, 1972).

Segundo outros estudos onde também foram realizadas análises em propriedades com controle parasitário e sem controle parasitário (SILVA, 2009). Percebeu-se que, apesar do foco principal ser os protozoários, observou-se a presença de outros parasitos, principalmente helmintos. Os nematódeos constituem um importante grupo nos helmintos de aves domésticas em termos de número e patologia. Espécies como Heterakis,

Ascaridia e Capilaria são os mais comuns parasitos em aves domésticas

mais encontrados nas aves caipiras, criadas sem controle sanitário (IKEME, 1971).

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controle das verminoses tem sido um dos principais fatores para o sucesso da criação (SILVA, 2009). Ainda, aves infectadas podem apresentar completa obstrução intestinal, emaciação, paralisia, fraqueza nos membros e mortalidade (REID e McDOUGALD, 1997). As instalações muitas vezes são os principais reservatórios de helmintos parasitas do trato digestivo inferior assim como de seus hospedeiros intermediários. Os danos causados aos animais e a sintomatologia dessas parasitoses dependem da patogenicidade do agente, da intensidade da infecção e do estado imunológico das aves (MENEZES, 1999; CARNEIRO, 2001).

O que ameniza ou erradica essas infestações, são as medidas higiênicas e de profilaxia ambiental da instalação avícola, que previnem a difusão de surtos parasitários na granja, como limpeza e desinfecção dos galpões, retirada de frangos mortos do meio do plantel, controle de trânsito de pessoas, veículos e utensílios em geral, limitação do acesso às granjas, controle de prevenção de moscas e roedores e medicação química ou ionófora ao lote de animais de forma profilática (DEMATTÊ, 2009).

4 CONCLUSÃO

Este estudo possibilitou uma análise comparativa, entre as aves criadas com sistema de controle parasitário e aves criadas sem controle parasitário. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que, sempre que há um controle permanente nas formas de manejo, os resultados são positivos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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UBA-União Brasileira de Avicultura. Relatório anual 2013.2013.Disponível em:

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