• Nenhum resultado encontrado

PANORAMA DOS TERRITÓRIOS CEARÁ

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PANORAMA DOS TERRITÓRIOS CEARÁ"

Copied!
75
0
0

Texto

(1)

PANORAMA

DOS TERRITÓRIOS

CEARÁ

(2)

DOS TERRITÓRIOS

(3)

REALIZAÇÃO

Instituto Unibanco

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidência

Pedro Moreira Salles

Vice-presidência

Pedro Sampaio Malan

Conselheiros

Antonio Matias

Cláudio de Moura Castro Cláudio Luiz da Silva Haddad Marcos de Barros Lisboa Ricardo Paes de Barros Rodolfo Villela Marino Thomaz Souto Corrêa Netto Tomas Tomislav Antonin Zinner DIRETORIA EXECUTIVA

Claudio José C. Arromatte Cristina Cestari

Fernando Marsella Chacon Ruiz Gabriel Amado de Moura Jânio Gomes

Leila Cristiane B. B. de Melo Marcelo Luis Orticelli

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA Ricardo Henriques

IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS Maria Julia Azevedo Gouveia DESENVOLVIMENTO E CONTEÚDOS Alexsandro Nascimento Santo GESTÃO DO CONHECIMENTO Mirela de Carvalho

PLANEJAMENTO, ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E COMUNICAÇÃO Tiago Borba

ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Fábio Santiago

(4)

Apresentação 5

Conhecendo o território 6

Estrutura Administrativa do estado 21

A situação da educação 25

Políticas educacionais do estado 43

Considerações Finais 72

(5)

Este Panorama do Território busca reunir um conjunto de in-formações sobre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal com o objetivo de produzir um raio-x do Ensino Médio em cada unidade da federação. O leitor encontrará aqui uma sín-tese com informações históricas e geográficas, dados socioe-conômicos e demográficos, informações sobre a estrutura ad-ministrativa do estado e de sua Secretaria de Educação. Além disso, buscou-se traçar um panorama da rede de ensino e das principais políticas educacionais vigentes no estado.

Por trás do trabalho de pesquisa realizado para a elaboração deste documento está a certeza de que conhecer a realidade da educação é passo fundamental para implementar as mu-danças que todos desejamos. É nesse sentido que o Panorama busca lançar luz sobre as especificidades de cada território e de sua história, pretendendo-se um instrumento para pesqui-sadores, formadores de opinião, analistas, estudantes, par-ceiros e todos aqueles preocupados com os rumos do Ensino Médio no Brasil.

Este é um diagnóstico em construção. Muitas das informa-ções aqui reunidas são dinâmicas e por isso ele será atuali-zado periodicamente. Este é um lembrete importante porque reforça para o leitor um dos principais objetivos do

Observa-tório da Educação: captar e sistematizar informações relevantes no campo da gestão para o ensino médio. Por isso, a leitura do Panorama pode ser ampliada e complementada com ou-tros materiais que você encontra nas seções Em Debate e Cedoc deste Observatório. Não deixe de visitar e participar!

Boa leitura!

(6)
(7)

O estado do Ceará ocupa quase 1,7% do território brasileiro, localiza-se na região Nordeste do país e é delimitado pelos es-tados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Piauí e, também, pelo Oceano Atlântico.

A região em que hoje se localiza o Ceará era habitada por dife-rentes povos indígenas: Tabajara, Potyguara, Tapeba, Kariri, Inhamum, Jucá, Kanindé, Tremembé, Karatius, entre outros. As terras cearenses não despertaram o interesse dos portu-gueses na época da divisão brasileira em capitanias heredi-tárias. No final do século XVI eram, principalmente, os fran-ceses e os holandeses que por lá circulavam. Somente a partir de 1603 que os portugueses fizeram as primeiras tentativas de colonizar a região. Entretanto, os enfrentamentos com os ín-dios, os ataques de piratas europeus e a seca dificultaram bas-tante a tentativa de colonização do Siará – como era chamado na época. Em 1637 a região foi invadida pelos holandeses que, entre brigas com os índios e retomadas, lá permaneceram até 1654, quando os portugueses tomaram novamente o controle territorial do local. Os holandeses construíram o Forte

Schoo-12º

maior PIB

do Brasil

CEARÁ

(8)

CEARÁ

1,7%

do território brasileiro

nenborch, que foi renomeado de Forte de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção quando os portugueses retomaram o território. No entorno deste forte cresceu a Vila de Fortaleza, que em 1726 passou a ser a capital do Ceará.

Os jesuítas tiveram importante papel na ocupação cearense, com a catequização dos índios e a criação de aldeamentos. Além disso, houve duas importantes frentes de ocupação co-nhecidas como sertão de dentro – controlada por baianos – e sertão de fora – controlada por pernambucanos. A pecuária foi a principal impulsionadora da ocupação do Ceará, que ficou conhecido como “Civilização do Couro”. Durante os sé-culos XVIII e XIX, foi o comércio do charque1 que alavancou o crescimento econômico da região. O estado do Ceará é mar-cado pelo clima árido e por secas periódicas, que tem grandes consequências para a atividade agrícola e pecuária e para o desenvolvimento de sua população. No final do século XIX, foi iniciada a construção do Açude do Cedro, o primeiro do Brasil, no intuito de minimizar a falta de água.

Atualmente, o Ceará é composto por 184 municípios e sua economia está baseada principalmente no setor terciário de comércio e serviços, sendo o turismo uma de suas principais atividades. A pecuária ainda possui grande relevância para o estado, também vem crescendo ultimamente a produção de frutas e legumes no Vale do Rio Jaguaribe, e de flores na Serra da Ibiapaba e no Cariri. Dentre as principais atividades agrícolas, destacam-se: feijão, milho, arroz, algodão, castanha de caju, cana-de-açúcar, mandioca, mamona, tomate, banana, laranja, coco e, mais recentemente, a uva. Ultimamente, tem crescido um polo de agricultura irrigada dirigida principal-mente à exportação, dedicando-se especialprincipal-mente ao cultivo de frutas como melão e abacaxi2.

1 Charque é a denominação local para carne seca.

2 Governo do Ceará: http://www.ceara.gov.br/historia-do-ceara,

http://www.se- duc.ce.gov.br/images/arquivos/educacaoprofissional/turismo_historia_do_cea-ra.pdf e Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1

17º

IDH do Brasil

70%

do PIB vem do setor terciário

(9)

81,5%

dos jovens de

15 a 17 anos

estão na escola

96,9 mil

jovens entre

15 e 17 anos

fora da escola

6.442

escolas

públicas

706

escolas

estaduais

636

escolas com

ensino médio

regular

20

coordenadorias

regionais

de educação

184

municípios

(10)

TABELA 1 | População segundo sexo

SEXO CEARÁ REGIÃO NORDESTE BRASIL NÚMERO DE PESSOAS % % %

Homens 4.309.857 48,6% 48,2% 48,4% Mulheres 4.552.559 51,4% 51,8% 51,6%

TOTAL 8.862.416 100% 100% 100%

FONTE: PNAD 2014

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

48,6

%

CEARÁ

51,4

%

Dados demográficos

A tabela 1 apresenta a distribuição da população do Ceará segundo sexo, comparada com os dados da região Nordeste e com a média nacional. Como se pode observar, as mulhe-res (51,4%) são uma pequena maioria em relação aos homens (48,6%) no Ceará, cuja proporção é a mesma da nacional. O perfil é bem próximo também ao da região Nordeste (51,8% de mulheres e 48,2% de homens).

A tabela 2 reúne informações sobre faixa etária no Ceará, na região Nordeste e apresenta a média do país. Os dados apon-tam o seguinte cenário: 22,6% têm entre 0 e 14 anos de idade e 26% têm entre 15 e 29 anos de idade, dentre os quais 5,7% (ou 506.184 pessoas) estão na faixa entre 15 e 17 anos, ou seja, são jovens em idade de cursar o ensino médio. Este percen-tual é maior do que a média brasileira, que é de 5,2% e 0,1 ponto percentual inferior à média da região Nordeste.

(11)

TABELA 2 | População segundo faixa etária

FAIXA ETÁRIA CEARÁ REGIÃO NORDESTE BRASIL NÚMERO DE PESSOAS % % % 0 – 5 anos 719.220 8,1% 8,6% 7,9% 06 – 14 anos 1.289.362 14,5% 15,3% 13,7% 15 – 17 anos 506.184 5,7% 5,8% 5,2% 18 – 20 anos 488.581 5,5% 5,5% 5,1% 21 – 24 anos 576.208 6,5% 6,2% 6,1% 25 – 29 anos 729.507 8,2% 7,9% 7,7% 30 – 39 anos 1.274.512 14,4% 15,2% 15,6% 40 anos ou mais 3.278.842 37,0% 35,6% 38,7% TOTAL 8.862.416 100% 100% 100% FONTE: PNAD 2014

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

TABELA 3 | População segundo cor/raça

COR/RAÇA CEARÁ REGIÃO NORDESTE BRASIL NÚMERO DE PESSOAS % % %

Brancos 2.662.298 30,0% 27,0% 45,5% Negros 6.176.761 69,7% 72,5% 53,6% Outros (amarelo, indígena

e não declarado) 23.357 0,3% 0,5% 0,9%

TOTAL 8.862.416 100% 100% 100%

FONTE: PNAD 2014

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

No que se refere às informações sobre cor/raça, mais de dois terços (69,7%) da população do Ceará é negra, seguida pelos brancos (30%) e apenas 0,3% declarou-se como “outros”. A realidade cearense é próxima da região Nordeste (27% bran-cos e 72,5% negros) e mais distante da média nacional (53,6% negros e 45,5% brancos). No Ceará, na região Nordeste e no Brasil a população indígena, amarela ou não declarado não ultrapassa 1%.

(12)

TABELA 4 | População vivendo em áreas urbana e rural

ÁREA CEARÁ REGIÃO NORDESTE BRASIL NÚMERO DE PESSOAS % % %

Urbana 6.516.065 73,5% 73,7% 85,1% Rural 2.346.351 26,5% 26,3% 14,9%

TOTAL 8.862.416 100% 100% 100%

FONTE: PNAD 2014

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

Quanto à situação do domicílio, 73,5% dos domicílios cearen-ses estão localizados em área urbana. A taxa do Ceará está abaixo da média brasileira (85%) e é bastante similar à região Nordeste (73,7%).

Em termos de indicadores sociais, no

estado do Ceará, observa-se um cenário

menos favorável quando comparado

com as médias nacionais.

A tabela 5 apresenta o percentual de pessoas consideradas pobres e extremamente pobres. No Ceará, a pobreza atinge praticamente o dobro da população do que no Brasil (30,3% e 15,2%, respectivamente). A diferença entre o percentual de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza é ainda maior: 6,6% no país e 14,7% no Ceará.

(13)

TABELA 5 | Indicador social: pobreza

POBREZA CEARÁ BRASIL

% %

Extremamente pobres 14,7% 6,6% Pobres 30,3% 15,2%

FONTE: IDHM-PNUD 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

O critério assumido para a classificação de pobreza é aquele adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (PNUD), qual seja, a proporção de indivíduos de uma dada região que possui renda per capita igual ou inferior a R$ 140,00 por mês (R$ 4,60 por dia). Já o critério para definir os indivíduos extremamente pobres é a proporção da população cuja renda familiar per capita não ultrapasse R$ 70,00 mensais (R$ 2,30 por dia). Assim, observa-se que, no Ceará, a situação de pobreza da população é grave se comparada com a média do país. 14,7% da sua população vive na extrema pobreza e 30,3% das pessoas são consideradas pobres, situando mais de um terço dos cearenses abaixo da linha de pobreza.

Com indicadores de pobreza piores que a média brasileira, é de se esperar que isso se reflita em outros indicadores sociais. Como é possível observar, a esperança de vida ao nascer, que reflete as condições de vida e de saúde de uma população nascida em determinado ano, é menor para os cearenses, com expectativa de vida de aproximadamente 72 anos, contra 74 da média do país. No entanto, a expectativa quanto ao nú-mero de anos de estudo da população no Ceará é superior à do país, com 9,8 anos contra 9,5, respectivamente.

(14)

TABELA 7 | População jovem segundo faixa etária – 2010

FAIXA ETÁRIA NÚMERO DE PESSOAS POPULAÇÃO JOVEMPERCENTUAL DA POPULAÇÃO TOTALPERCENTUAL DA

15 a 17 anos 524.991 21,8% 6,2% 18 a 24 anos 1.144.523 47,4% 13,5% 25 a 29 anos 742.972 30,8% 8,8% População jovem (15 a 29 anos) 2.412.486 100,0% 28,5% POPULAÇÃO TOTAL 8.452.381 - 100,0% FONTE: Censo 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

População jovem

A população jovem do Ceará é de quase 2,5 milhões de pes-soas, o que representa pouco mais de 28% de toda a popula-ção do estado. Dentre os jovens, os de 15 a 17 anos (idade na qual deveriam estar cursando o ensino médio) representam 21,8% (ou 6,2% da população total do estado); os de 18 a 24 são 47,4% da população jovem e os de 25 a 29 anos represen-tam 30,8% dos jovens.

(15)

TABELA 8 | População jovem segundo sexo – 2010

SEXO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS)

POPULAÇÃO TOTAL Nº DE

PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE %

Mulher 262.036 49,9% 575.621 50,3% 378.568 51,0% 1.216.225 50,4% 4.332.293 51,3% Homem 262.955 50,1% 568.902 49,7% 364.404 49,0% 1.196.260 49,6% 4.120.088 48,7%

TOTAL 524.991 100,0% 1.144.523 100,0% 742.972 100,0% 2.412.486 100,0% 8.452.381 100,0%

FONTE: Censo 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ENTRE OS

JOVENS

67,1

%

são negros

Como mostra a tabela 8, as mulheres são uma pequena maio-ria entre os jovens cearenses (50,4%), tal como observado na população total do estado, onde elas representam 51,3%. O quadro se inverte apenas na faixa etária de 15 a 17 anos, na qual os rapazes somam 50,1%. O percentual feminino au-menta conforme a faixa etária cresce. Entre os jovens de 25 a 29 anos, elas são 51% e eles, 49%.

30,5

%

são brancos

Assim como a população total do Ceará, os jovens são majo-ritariamente negros. No estado, há 68% de negros e, dentre os jovens, estes são 67,1%. Os brancos são 31,6% dos cearenses e 30,5% dos jovens, e pessoas amarelas e indígenas representam pouco mais de 1% (são 1,5% da população total e 1,6% dos jo-vens). A distribuição por cor/raça não é muito distinta entre as diferentes faixas etárias. O percentual de pessoas que se declararam brancas cresce conforme a faixa etária aumenta: são 29,4% entre os jovens de 15 a 17 anos; 30,4% dos que têm de 18 a 24 anos; e 31,4% daqueles que possuem entre 25 e 29 anos. E diminui o percentual de pessoas negras: 69,1% dos jovens de 15 a 17 anos; 68% dos que têm entre 18 e 24 anos; e 67,1% entre aqueles com 25 e 29 anos.

(16)

TABELA 10 | Mulheres jovens que possuem filhos – 2010

MULHERES COM FILHOS

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS) Nº DE

PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE %

Sem Filho 243.900 93,1% 375.910 65,3% 140.199 37,0% 760.009 62,5% Com Filho 18.136 6,9% 199.712 34,7% 238.369 63,0% 456.216 37,5%

TOTAL 262.036 100,0% 575.621 100,0% 378.568 100,0% 1.216.225 100,0%

FONTE: Censo 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

A maternidade é uma realidade para 37,5% das mulheres jo-vens do Ceará. Dentre aquelas que têm entre 15 e 17 anos ape-nas, mais de 18 mil já têm filhos, ou 6,9% dentre as meninas desta idade. Como era de se esperar, esta proporção aumenta com a faixa etária, chegando a 34,7% dentre as que têm de 18 a 24 anos e a 63% para aquelas que têm de 25 a 29 anos.

TABELA 9 | População jovem segundo cor/raça – 2010

COR/ RAÇA

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS)

POPULAÇÃO TOTAL Nº DE

PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE %

Brancos 154.515 29,4% 347.928 30,4% 232.959 31,4% 735.402 30,5% 2.674.841 31,6% Negros 362.706 69,1% 778.637 68,0% 498.219 67,1% 1.639.561 68,0% 5.653.512 66,9% Outros (amarelo, indígena e não declarado) 7.770 1,5% 17.959 1,6% 11.793 1,6% 37.522 1,6% 124.028 1,5% TOTAL 524.991 100% 1.144.523 100% 742.972 100% 2.412.486 100% 8.452.381 100% FONTE: Censo 2010

(17)

A tabela 11 mostra que, no Ceará, há mais de 9 mil adolescen-tes entre 15 e 17 anos que são os responsáveis pelo domicílio em que vivem (1,8%). Tal responsabilidade é realidade para 13,5% daqueles que têm entre 18 e 24 anos (154.258 jovens) e para 30,5% dos que têm entre 25 e 29 anos.

Assim como a responsabilidade pela casa, o trabalho está pre-sente desde cedo na vida de muitos jovens. Alguns acumu-lam a dupla jornada de estudos e trabalho e outros deixam de estudar para trabalhar exclusivamente. Na tabela 12, vê-se que, entre os adolescentes cearenses de 15 a 17 anos – idade em que o estudo é obrigatório –, 18,5% estão fora da escola (5,6% que trabalham e 12,8% que não trabalham nem estu-dam), 19,4% trabalham (13,8% conciliam o trabalho com os estudos e 5,6% que se dedicam exclusivamente ao trabalho) e 67,7% conseguem se dedicar exclusivamente aos estudos. Na faixa etária dos 18 aos 24 anos (idade que equivale ao es-tudo universitário)3 apenas 26,6% dos cearenses seguiram es-tudando, dos quais mais da metade se dedicando exclusiva-mente aos estudos (15,8% apenas estudam e 10,8% estudam e trabalham). Dentre os jovens desta faixa etária, 40,2% já se

3 Como veremos na seção 4, a distorção idade série é considerável (cerca de 30%) e,

portanto, nesta faixa etária diversos jovens ainda podem estar no ensino médio.

TABELA 11 | População jovem segundo responsabilidade pelo domicílio – 2010

JOVENS RESPONSÁVEIS PELO DOMICÍLIO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS) Nº DE

PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE %

Não responsáveis 515.592 98,2% 990.265 86,5% 516.442 69,5% 2.022.299 83,8% Responsáveis 9.399 1,8% 154.258 13,5% 226.530 30,5% 390.187 16,2%

TOTAL 524.991 100,0% 1.144.523 100,0% 742.972 100,0% 2.412.486 100,0%

FONTE: Censo 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

(18)

dedicam exclusivamente ao trabalho e, somados aos que con-ciliam estudo e trabalho, esta realidade chega a 50,9%. Os que não estudam e não trabalham somam 33,2%.

No grupo dos jovens de 25 a 29 anos (idade que equivale a uma pós-graduação)4, apenas 4,1% conseguem continuar seus estudos com dedicação exclusiva, outros 7,7% conciliam os estudos com o trabalho. Os que “apenas” trabalham re-presentam 57,3%, já 30,9% dos jovens desta faixa etária não estudam nem trabalham.

Os dados sobre ocupação ainda revelam que, para todas as faixas etárias, o grupo de pessoas que não estuda nem trabalha é consideravelmente maior entre as mulheres, como indica a tabela 13. No grupo dos que trabalham, esta realidade se inverte. Estas constatações possivelmente indicam que, mesmo entre os jovens, o homem continua tendo um papel de provedor na família, enquanto o trabalho doméstico e de cuidado familiar prevalece entre as mulheres.

4 Apesar da idade ser equivalente ao estudo de pós-graduação, é possível que haja

jovens cursando graduação e, eventualmente, mesmo o Ensino Médio.

TABELA 12 | População jovem segundo ocupação – 2010

OCUPAÇÃO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS) Nº DE

PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE %

Estuda 355.509 67,7% 181.347 15,8% 30.643 4,1% 567.499 23,5% Estuda e Trabalha 72.583 13,8% 123.094 10,8% 57.180 7,7% 252.857 10,5% Trabalha 29.449 5,6% 459.859 40,2% 425.546 57,3% 914.853 37,9% Não Estuda e Não Trabalha 67.449 12,8% 380.224 33,2% 229.603 30,9% 677.276 28,1%

TOTAL 524.991 100,0% 1.144.523 100,0% 742.972 100,0% 2.412.486 100,0%

FONTE: Censo 2010

(19)

TABELA 13 | População jovem segundo ocupação e sexo – 2010

OCUPAÇÃO SEGUNDO SEXO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM(15 A 29 ANOS)

HOMENS

% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES%

Estuda 65,0% 70,4% 14,5% 17,2% 3,0% 5,2% 22,1% 24,9% Estuda e Trabalha 16,8% 10,8% 11,5% 10,1% 7,3% 8,0% 11,4% 9,6% Trabalha 7,2% 4,0% 49,1% 31,3% 70,0% 45,0% 46,3% 29,7% Não Estuda e Não

Trabalha 11,0% 14,7% 24,9% 41,4% 19,6% 41,8% 20,3% 35,8%

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

FONTE: Censo 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

22,1

%

estuda

46,3

%

trabalha

ENTRE OS

HOMENS

JOVENS

Dentre os jovens cearenses de 15 a 17 anos, 11% dos homens não trabalham nem estudam, enquanto esta é a realidade para 14,7% das meninas. No grupo de 18 a 24 anos, 24,9% dos rapazes e 41,4% das moças não estudam nem trabalham. Para os que têm entre 25 e 29 anos, esta diferença é ainda maior: os que não estudam nem trabalham são 19,6% dos homens e 41,8% das mulheres. Vale observar que 24% dos jovens meni-nos de 15 a 17 ameni-nos já trabalham (7,2% trabalha e não estuda e 16,8% concilia as duas atividades). Dentre as meninas da mesma idade, 10,8% trabalha e 4% o fazem exclusivamente.

(20)

TABELA 14 | População jovem segundo acesso à internet no domicílio – 2010

ACESSO À INTERNET NO DOMICÍLIO SEGUNDO SEXO

15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM(15 A 29 ANOS)

HOMENS

% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES%

Sem internet 81,0% 81,0% 79,7% 79,3% 79,5% 78,6% 79,9% 79,4% Com internet 18,6% 18,6% 19,9% 20,3% 20,1% 21,1% 19,7% 20,2% Não informado 0,4% 0,3% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,4% 0,4%

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

FONTE: Censo 2010

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

Observando a tabela 14, chama a atenção que quase 80% dos jovens do Ceará, de ambos os sexos, não possuem acesso à internet no domicílio. O baixo acesso à internet se mantém, sem grandes variações, presente em todas as faixas etárias tanto para as mulheres quanto para os homens. Contudo, o acesso é menor na faixa de 15 a 17 anos (menos de 20% para moças e rapazes).

(21)

A ESTRUTURA

ADMINISTRATIVA

DO ESTADO

(22)

O atual governador do Ceará, Camilo Santana (PT), está em seu primeiro mandato. Graduado em Engenharia Agronô-mica e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ocupou a superinten-dência adjunta do IBAMA no estado entre 2003 e 2004; foi secretário de Desenvolvimento agrário e das Cidades e ele-geu-se deputado estadual no pleito de 20105. O organograma da administração estadual conta com 23 secretarias. Além da Secretaria da Educação (Seduc), outras apresentam alguma interface com a área de educação: Secretaria da Ciência e Tecnologia e Educação Superior (SECITECE); a Secretaria de Cultura (SECULT); a Secretaria de Trabalho e Desenvol-vimento Social (STDS); a Secretaria do Esporte (SESPORTE), que promove o projeto esporte na escola e os jogos escolares; a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), que promove pales-tras e oficinas de reciclagem nas escolas.

A Secretaria Estadual de Educação

e a rede estadual de ensino

A Secretaria da Educação do estado do Ceará (Seduc) tem defi-nido como sua missão garantir educação básica com equidade e foco no sucesso dos alunos. Sua visão é ser uma organiza-ção eficaz que valoriza o desenvolvimento de pessoas, tendo como prioridade garantir o atendimento educacional de todas as crianças e jovens de 04 a 18 anos, a melhoria dos resultados de aprendizagem em todos os níveis de ensino e a efetiva arti-culação do ensino médio à educação profissional e ao mundo do trabalho.

São objetivos da Seduc:

5 Governo do Estado do Ceará: http://www.ceara.gov.br/governador. Wikipédia:

(23)

1 – Fortalecer o regime de colaboração, com foco na alfabe-tização na idade certa e na melhoria da aprendizagem dos alunos até o 5º ano;

2 – Garantir o acesso e a melhoria dos indicadores de perma-nência, fluxo e desempenho dos alunos no Ensino Médio; 3 – Diversificar a oferta do Ensino Médio, articulando-o com a educação profissional, com o mundo do trabalho e com o ensino superior;

4 – Promover o protagonismo e empreendedorismo estudan-til como premissa da ação educativa;

5 – Valorizar os profissionais da educação, assegurando a me-lhoria das condições de trabalho e oportunidades de desen-volvimento pessoal e profissional;

6 – Consolidar modelos de gestão focados na autonomia esco-lar e nos resultados de aprendizagem;

7 – Fortalecer a escola como espaço de inclusão, de respeito à diversidade e da promoção da cultura da paz6. A estrutura da Seduc é composta por cinco coordenadorias na parte de exe-cução programática – coordenadoria de cooperação com os municípios, coordenadoria de planejamento e políticas edu-cacionais, coordenadoria de avaliação e acompanhamento da educação, coordenadoria de educação profissional e coorde-nadoria de desenvolvimento da escola e da aprendizagem –, por três coordenadorias responsáveis pela execução instru-mental – coordenadoria de gestão de pessoas, coordenadoria administrativa e coordenadoria financeira – e por vinte e três órgãos de execução regional e local, sendo vinte coordenado-rias regionais de desenvolvimento da educação, descentrali-zadas pelo estado e três superintendências das escolas esta-duais de Fortaleza.

6 Informações retiradas do site da Seduc http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/

institucional/identidade-organizacional/pensamentoestrategico

(24)

O atual secretário da Educação do Ceará é Idilvan Alencar, mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Uni-versidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele já atuou na pasta da educação como secretário-executivo e adjunto e presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), além de ter atuado nas secretarias de Fazenda e Planejamento.

(25)

A SITUAÇÃO

DA EDUCAÇÃO

(26)

De acordo com o Censo Escolar de 2015, a rede estadual de educação do Ceará é composta por 636 escolas. São 580 uni-dades (89,6%) localizadas em área urbana e 67 (10,4%) em área rural. As matrículas das escolas estaduais – reunindo todas as etapas e modalidades de ensino – somam um total de 221.995. São 212.146 matrículas em área urbana e 9.849 na área rural. Uma forma de avaliação da rede escolar é o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, que consi-dera o fluxo escolar e a média de desempenho dos alunos em avaliações padronizadas. O Ideb do Ceará aumentou de 3 para 3,4 entre os anos de 2005 e 2015. Contudo, esta melhora ocorreu apenas nos primeiros anos, de 2005 a 2009, voltando a aumentar apenas em 2015. Em 2011, seu desempenho se man-teve constante e, no ano de 2013, o Ceará apresentou uma pe-quena piora (de 0,1) em sua nota – seu melhor desempenho se deu nos anos 2009 e 2011, com 3,4 de média. Esta foi uma tendência observada também à nível nacional e, para todos os anos analisados, o Ideb do Ceará ficou abaixo, porém muito próximo ao do Brasil. Nos anos de 2005, 2009 e 2011, o desem-penho de ambos foi o mesmo. Mas, no ano de 2007, o Ceará apresentou uma melhora em menor magnitude que a média nacional (que foi compensada no ano de 2009, quando ambos voltaram a ter a mesma nota), e, no ano de 2013, o desempe-nho do Brasil se manteve constante e o do Ceará apresentou a já mencionada queda de 0,1. Em 2015, estado e país aumenta-ram seu Ideb (3,4 e 3,5 respectivamente).

636

escolas

estaduais

REDE

ESTADUAL

DE

EDUCAÇÃO

89,6%

em área

urbana

10,4%

em área

rural

(27)

No gráfico 2, há dados do Ceará e da região Nordeste. Perce-be-se que eles apresentaram a mesma tendência ao longo dos anos, sendo que, no Ceará, a nota foi 0,3 mais alta do que no Nordeste. O ano de 2011 foi o único que apresentou uma dife-rença um pouco maior, de 0,4, pois o Nordeste teve uma piora de 0,1, enquanto o Ceará se manteve constante. No ano de 2013, as performances se inverteram, e o Nordeste se manteve cons-tante enquanto o Ceará apresentou uma piora de 0,1. Tanto es-tado quanto região aumentaram seus desempenhos em 2015, contudo, o Ceará manteve-se atrás da média nordestina.

GRÁFICO 1 | Ideb Ceará x Brasil

FONTE: INEP

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

GRÁFICO 2 | Ideb Ceará x Região Nordeste

FONTE: INEP

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,2 33,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70 CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

(28)

No Ideb, o estado do Ceará apresentou um desempenho me-nos favorável em relação à região Nordeste e ao país. Esse cenário pode ser complementado com as informações do Sis-tema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

O SAEB produz informações a respeito da realidade educacional brasileira por meio de avaliações bienais de proficiência em Matemática e em Língua Portuguesa. Trata-se de uma avaliação por amostra e seus resultados, em conjunto com as taxas de aprovação escolar, são a base de cálculo para o Ideb de cada estado e do nacional.

ESCALA LÍNGUA PORTUGUESA

225 250 275 300 325 350 375 400 425

NÍVEL

1 NÍVEL2 NÍVEL3 NÍVEL4 NÍVEL5 NÍVEL6 NÍVEL7 NÍVEL8

ESCALA MATEMÁTICA

225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475

NÍVEL

1 NÍVEL2 NÍVEL3 NÍVEL4 NÍVEL5 NÍVEL6 NÍVEL7 NÍVEL8 NÍVEL9 NÍVEL10

A escala de língua portuguesa no ensino médio varia de 225 a 425, dividida em oito níveis, onde quanto mais alto o nível, melhor o desempenho.

Conforme observado no gráfico 3, nota-se que o Ceará estava no nível 1 nos anos 2005 e 2007, passou para o nível 2 em 2009 e 2011 e retornou ao nível 1 entre 2013 e 2015. Este movimento de subida seguido de queda também foi observado no Brasil, contudo, com magnitudes distintas. Chama a atenção perce-ber que o desempenho do Ceará foi praticamente o mesmo em 2013 do que tinha sido em 2005 (248,8 e 248,3, respectiva-mente). Além disso, seu desempenho se distanciou bastante

(29)

do desempenho brasileiro. Em 2005, Ceará e Brasil apresen-tavam praticamente a mesma nota, com diferença de apenas 0,4 ponto. Em 2015, a diferença aumentou cerca de três vezes (12,6). Apesar da similaridade em suas tendências, o Ceará teve desempenho inferior ao do Brasil – quer seja por uma melhora menor ou por uma piora maior –, o que fez aumen-tar esta diferença ano a ano. Em relação à região Nordeste, o gráfico 4 demonstra que o Ceará apresentou melhor desem-penho em Língua Portuguesa até 2013. A diferença entre as médias era maior em 2005 do que em 2013 (11,2 e 7,2, res-pectivamente), indicando que a região apresentou, compara-tivamente, uma melhora maior do que o estado. Assim como observado no país, entre 2009 e 2013, estado e região também tiveram suas médias reduzidas. Mas em 2015 a situação se inverteu, e a região Nordeste não só aumentou sua própria média em 7,6 como ultrapassou a nota do Ceará com uma diferença de 1,2.

GRÁFICO 3 | SAEB Língua Portuguesa Ceará x Brasil

FONTE: INEP

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

(30)

A escala SAEB para a prova de Matemática do ensino médio varia entre 225 e 475 pontos (distribuídos em intervalos que correspondem a dez níveis). De acordo com o gráfico 5, a nota de Matemática do SAEB do Ceará em 2015 foi mais baixa do que em 2005 (253,8 para 2005 e 252,1 para 2015). O desempe-nho cearense mostrou oscilações: aumentou entre 2007 e 2009 e voltou a cair de 2011 a 2015. Em todos os anos o Ceará esteve abaixo da média brasileira e sua diferença aumentou de 2005 (6,2) para 2015 (7,6), apontando uma piora relativa no compa-rativo com o país.

Ao se comparar o desempenho do Ceará com a região Nor-deste, percebe-se que suas tendências apresentaram certa si-milaridade e que o estado apresentou melhores resultados em todos os anos analisados. Entre 2005 e 2009, estado e região tiveram um movimento ascendente em seus desempenhos, sendo 2009 o ano com os melhores resultados para ambos (258,2 e 262,9, respectivamente). Contudo, entre 2011 e 2013 as notas regional e estadual sofreram queda. Em 2013, a diferença entre ambos foi de 6,2, revelando um pior desempenho para o Nordeste nesse período. Em 2015, enquanto estado e país apre-sentaram queda em suas notas, a região Nordeste retomou o crescimento, aproximando-se do desempenho cearense com a menor diferença de toda a série analisada (1,9).

GRÁFICO 4 | SAEB Língua Portuguesa Ceará x Região Nordeste

FONTE: INEP

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

3,0 3,1 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

(31)

GRÁFICO 5 | SAEB Matemática Ceará x Brasil

FONTE: INEP

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

GRÁFICO 6 | SAEB Matemática Ceará x Região Nordeste

FONTE: INEP

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70 CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

(32)

O Censo Escolar é um levantamento nacional de dados esta-tísticos educacionais a partir de informações fornecidas pe-las próprias escope-las. Dentre epe-las estão as somas dos alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de cada ano letivo. A tabela 15 apresenta esses dados para o Ceará e a média nacional. Como é possível observar, o ano mais crítico, ou seja, aquele que possui as maiores taxas de reprovação e de abandono, é o primeiro ano do ensino mé-dio. Esta não é uma realidade exclusiva do estado do Ceará e é possível observar a mesma tendência na média brasileira. Vale ressaltar, no entanto, que o Ceará se encontra em situa-ção mais favorável que a observada no país, pois o estado apresenta menos reprovações e abandonos, além de mais aprovações em todos os anos.

TABELA 15 | Taxa de reprovação, aprovação e abandono

ENSINO MÉDIO

CEARÁ BRASIL

REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO

1º ano EM 10,3 10,6 79,1 17,7 10 72,3 2º ano EM 6,9 7,8 85,3 11 7,2 81,8 3º ano EM 4,3 5,0 90,7 6,6 5,4 88

FONTE: INEP 2015

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

No que se refere à taxa de distorção idade-série, indicador que permite avaliar o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à recomendada, o gráfico 7 mostra que a distorção é maior no primeiro ano do ensino médio, com taxa de 34,7.

(33)

GRÁFICO 7 | Taxa de distorção idade-série Ceará

FONTE: INEP 2015

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,2 33,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

Já os gráficos 8 e 9 demonstram que há uma tendência de di-minuição da distorção idade-série ao longo dos anos. No en-tanto, observa-se que, durante toda a série, as taxas estaduais estiveram próximas às do país e inferiores no comparativo com a região Nordeste.

Analisando esses gráficos, chama a atenção que em 2007 a distorção idade-série atingia mais da metade de seus alunos e em 2008 este percentual caiu consideravelmente e chegou a um patamar similar ao de 2015. Em 2009 e 2010, contudo, a distorção idade-série aumentou. Este movimento, de conside-rável queda em 2008 e aumento nos dois anos seguintes, tam-bém foi observado no Brasil e na região Nordeste. A realidade do Ceará é mais próxima da média nacional do que da média da região em que se encontra. De 2008 a 2012 a distorção ida-de-série do Ceará era menor do que a brasileira, mas a partir de 2013 ela voltou a ser maior (a partir de 2009 a diferença entre elas não passou de 1 ponto). Em relação ao Nordeste, o Ceará possui melhores índices em todos os anos analisados e a diferença, exceto para 2014 e 2015, é de mais de 10 pontos.

(34)

GRÁFICO 8 | Taxa de distorção idade-série Ceará x Brasil

FONTE: INEP 2015

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

GRÁFICO 9 | Taxa de distorção idade-série Ceará x Nordeste

FONTE: INEP 2015

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

3,0 3,1 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,2 33,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70 CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

(35)

A avaliação estadual aponta que houve uma melhora no de-sempenho tanto de língua portuguesa quanto no de mate-mática ao longo dos anos analisados. Contudo, esta melhora não foi linear, ou seja, teve altos e baixos ao longo dos anos. A maior nota de matemática foi no ano de 2013 e a de língua portuguesa, em 2014. Ambas as disciplinas apresentaram uma piora no último ano. O gráfico mostra, ainda, que o desempe-nho de língua portuguesa melhorou relativamente mais do que o de matemática, uma vez que a diferença entre suas no-tas era de 12,5 em 2008 e passou para apenas 2,3 em 2015.

GRÁFICO 10 | Avaliação Estadual Ceará

FONTE: SEDUC/CE

Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

(36)

Internet e redes sociais nas escolas

O uso de computador e da internet nas escolas pode ser con-siderado uma ferramenta didática atual e dinâmica que pode despertar maior interesse dos jovens. Apesar de não ser una-nimidade, há estudos que apontam para o uso de Tecnolo-gias de Informação e Comunicação (TICs) nas salas de aula como responsável por elevar a qualidade da educação, bem como por proporcionar uma maior preparação dos jovens para atuar em um mundo global e competitivo. Para além da existência de computadores nas escolas, as pesquisas sinali-zam a importância da preparação dos professores para a uti-lização de tais tecnologias, não sendo, portanto, automático o impacto na qualidade do ensino. Para além disso, a existência de computador e internet nas escolas pode ser considerado uma boa forma de inclusão digital, uma vez que diversos jovens não possuem acesso a computadores ou internet em seus domicílios, como foi visto na tabela 14. A existência de computador contempla 86% do universo das escolas públicas do Ceará, mas o acesso à internet é menor: apenas 60,5%. Essa realidade é ligeiramente superior à média brasileira, em que 75,6% das escolas são equipadas com computador e 58,6% possuem acesso à internet.

ESCOLAS

PÚBLICAS

DO

CEARÁ

86

%

possuem

computador

60,5

%

têm acesso

à internet

TABELA 16 | Existência de computador e acesso à internet nas escolas públicas

CEARÁ BRASIL NÚMERO DE ESCOLAS PÚBLICAS POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) 6.442 86,0 60,5 75,6 58,6

FONTE: Censo Escolar 2015

(37)

Entre as escolas estaduais cearenses, o acesso ao computador e à internet é bem maior, se comparado às escolas públicas no estado. Em relação ao acesso ao computador, o percentual de escolas estaduais chega a 98,9%; já em relação ao acesso à in-ternet, o número chega a 97,6%. Esta maior presença de TICs nas escolas estaduais também é observada no país como um todo: 94,3% das escolas estaduais brasileiras têm computado-res e 88,5% possuem acesso à internet, como mostra a tabela 17.

TABELA 17 | Existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais

CEARÁ BRASIL NÚMERO DE ESCOLAS ESTADUAIS POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) 706 98,9 97,6 94,3 88,5

FONTE: Censo Escolar 2015

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

Entre as escolas estaduais com ensino médio regular, o estado do Ceará apresenta uma oferta de internet superior à média nacional. O acesso à internet no estado é uma realidade para 97,8% das escolas, enquanto a média nacional é de 93,3%, como pode ser observado na tabela 18.

TABELA 18 | Existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais

com Ensino Médio regular

CEARÁ BRASIL NÚMERO DE ESCOLAS ESTADUAIS COM ENSINO MÉDIO POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) 636 99,1 97,8 97,8 93,3

FONTE: Censo Escolar 2015

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

(38)

É possível esmiuçar esses dados de acesso por regional e identificar em quais regiões estão as escolas que ainda não estão equipadas com computador e internet, analisando se se trata de uma questão localizada ou generalizada.

Como pode ser visto na tabela anterior, no estado do Ceará, 99,1% das escolas estaduais com ensino médio regular pos-suem computador. Como pode ser observado, das 21 Regio-nais, apenas quatro não têm computadores em todas as suas escolas, a saber: Acaraú, Russas, Tauá, Tianguá. Além destas, Camocim, Crato, Fortaleza e Sobral também não possuem acesso à internet universal. Contudo, todas essas Regionais possuem mais de 90% de acesso à internet, com exceção de Tauá e Tianguá (com 81,8% e 87,9% respectivamente).

DESCRIÇÃO DA REGIONAL

NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI COMPUT

ADOR

COMPUT

ADOR

COM ACESSO À INTERNET

ACARAÚ 23,00 95,7 95,7 BATURITÉ 21,00 100,0 100,0 BREJO SANTO 22,00 100,0 100,0 CAMOCIM 13,00 100,0 92,3 CANINDÉ 12,00 100,0 100,0 CRATEÚS 29,00 100,0 100,0 CRATO 26,00 100,0 92,3 FORTALEZA 155,00 100,0 99,4 HORIZONTE 14,00 100,0 100,0 ICÓ 15,00 100,0 100,0 IGUATU 17,00 100,0 100,0 DESCRIÇÃO DA REGIONAL

NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI COMPUT

ADOR

COMPUT

ADOR

COM ACESSO À INTERNET

ITAPIPOCA 41,00 100,0 100,0 JAGUARIBE 13,00 100,0 100,0 JUAZEIRO DO NORTE 25,00 100,0 100,0 MARACANAÚ 62,00 100,0 100,0 QUIXADÁ 19,00 100,0 100,0 RUSSAS 26,00 96,2 96,2 SENADOR POMPEU 13,00 100,0 100,0 SOBRAL 46,00 100,0 95,7 TAUÁ 11,00 81,8 81,8 TIANGUÁ 33,00 93,9 87,9

(39)

Com o objetivo de identificar a presença das Escolas Públicas de Ensino Médio do Ceará nas mídias sociais, foi realizada uma pesquisa – a partir do código INEP das escolas de toda rede estadual – nos seguintes canais: Facebook, Twitter, Blogspot

e Youtube. Na sequência, cada link identificado na busca

Google nos sites supracitados foi conferido com o objetivo de coletar apenas referências exatas às escolas do estado que foram atualizadas ao menos uma vez desde o início de 2015. Foram identificadas 622 escolas públicas do Ceará para busca de páginas em mídias sociais da internet. Dentre estas, 392 63,02%) links foram encontrados, referentes à presença destas escolas nas mídias sociais. Os resultados apontam a maior utilização do Facebook pelas escolas, como aponta o gráfico 11.

GRÁFICO 11 | Perfis escolares por rede social

FONTE: Instituto Unibanco/2016

CEARÁ BRASIL 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 NORDESTE 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 34,7 30,9 27,7 31,5 36,036,5 34,334,8 33,233,0 32,6 31,5 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 36,0 34,3 33,2 32,6 31,5 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 FACEBOOK BLOG SITE INSTITUCIONAL YOUTUBE TWITTER CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ BRASIL CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ NORDESTE CEARÁ 3,0 3,1 3,4 3,4 3,3 3,4 248,3 249,8 255,9 254,1 248,8 248,0 253,8 257,1 258,2 253,9 252,4 252,1 235,4 251,6 260,9 260,4 251,6 257,6 2008 2009 2010 2011 2012 2015 MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA 263,5 254,5 2013 2014 247,9 260,4 260,0 264,6 260,7 267,8 266,3 256,8 10 0 20 30 40 50 60 70

Também é possível observar a distribuição das escolas com algum tipo de mídia social no link: https://goo.gl/YS4K9v.

(40)

Situação das Escolas

Nessa seção, iremos analisar a situação das escolas de Ensino Médio Regular do estado do Ceará no que diz respeito ao lo-cal de funcionamento, à infraestrutura e aos serviços públi-cos, a partir de dados do Censo Escolar 2015.

As escolas de Ensino Médio Regular cearenses funcionam to-das (100%) em prédios escolares, sem que o espaço seja divi-dido, por exemplo, com outra escola, como é o caso de 22,8% das unidades escolares, segundo a Tabela 20. No Ceará, há 12,7% de escolas funcionando em galpões e outros 0,2% de-senvolvendo suas atividades em unidades de internação so-cioeducativa, salas de empresas e na casa do professor. Não há escolas funcionando em templos religiosos.

TABELA 20 | Local de Funcionamento das Escolas de Ensino Médio Regular

LOCAL (%)

Funciona em templo ou igreja 0,0 Funciona em galpão 12,7 Funciona em salas de empresa 0,2 Funciona em unidade de internação socioeducativa 0,2 Funciona em unidade prisional 0,0 Funciona na casa do professor 0,2 Funciona em prédio compartilhado com outra escola 22,8 Funciona em prédio escolar 100,0

FONTE: Censo Escolar 2015

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ESCOLAS

DE ENSINO

MÉDIO DO

CEARÁ

100

%

funcionam

em prédios

escolares

(41)

A infraestrutura é um aspecto muito importante para o bom funcionamento de uma escola. Quando adequada às necessi-dades da comunidade escolar, ela é capaz de produzir efeitos que interferem diretamente no desempenho dos alunos, pois facilita os processos de aprendizagem, amplia oportunida-des educativas, ajuda a dinamizar atividaoportunida-des e oferece um ambiente seguro e acolhedor. No caso do estado do Ceará, a tabela 21 mostra que a quase totalidade das escolas pos-sui banheiro (98,5%). Sala dos professores e bibliotecas estão presentes em 97,5% e 77,7% das escolas, respectivamente. Quase todas as unidades escolares dispõem de laboratórios de informática e mais de 70% delas contam com laboratórios de ciências – percentual bastante elevado se considerarmos a realidade do país. Quadras de esporte são uma realidade para 76,1% destas escolas.

TABELA 21 | Infraestrutura das Escolas Ensino Médio Regular

INFRAESTRUTURA (%)

Possui biblioteca 77,7 Possui laboratório de informática 99,7 Possui banheiro ou sanitário 98,5 Banheiro adequado a alunos com deficiência 66,3 Possui laboratório de ciências 76,7 Possui quadra de esportes 76,1 Possui sala de professores 97,5

FONTE: Censo Escolar 2015

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

Dos serviços públicos essenciais mais presentes nas escolas cearenses estão: o abastecimento público de energia elétrica (100%) e a coleta regular de lixo (98,3%). O abastecimento de água pela rede pública está presente em 95,2% das unidades escolares. Já o esgotamento sanitário ligado à rede pública atinge 61,1% das escolas de Ensino Médio Regular no estado.

(42)

A maioria das escolas do Ceará oferece turno noturno (72,8%) e apenas 10,6% disponibilizam ensino profissionalizante.

TABELA 22 | Serviços Públicos nas Escolas de Ensino Médio Regular

SERVIÇOS PÚLICOS (%)

Possui abastecimento de água pela rede pública 95,2 Possui esgotamento sanitário ligado a rede pública 61,1 Possui lixo coletado periodicamente 98,3 Possui abastecimento de energia elétrica pela rede público 100,0

FONTE: Censo Escolar 2015

Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento

ESCOLAS QUE OFERECEM MATRÍCULA NO NOTURNO OFERECEM ENSINO PROFISSIONALIZANTE

72,8% 10,6%

FONTE: Censo Escolar 2015

(43)

POLÍTICAS

EDUCACIONAIS

DO ESTADO

(44)

Em pesquisa realizada nas páginas institucionais da Secreta-ria Estadual da Educação do Ceará, entre 2016 e 2017, foram identificados 25 programas e projetos que, neste documento, encontram-se classificados da seguinte forma: de competên-cia federal (desenvolvidas pelo MEC7 ou em parceria com o referido ministério); e de competência da Secretaria da Edu-cação ou em parceria com outras entidades. Dentre os pro-gramas de competência federal, foram levantadas 7 inicia-tivas: Programa Escola que Protege; Pronatec; Programa de Alimentação Escolar; Escolas em Tempo Integral; Mais Edu-cação; Programa de Formação Esportiva – Atleta da Escola; e Plano de Ações Articuladas – PAR.

Os programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado ou em parceria com outras entidades somam 18 iniciativas: Jovem de Futuro; Escola em Tempo Integral; Educação Profissional; Projeto e-Jovem; Projeto Geração da Paz; Programa Aprendiz na Escola; Programa Jovem Senador; Núcleo de Pesquisas; ENEM Eu Chego Junto Eu Chego Bem; Escolas Estaduais de Educação Pro-fissional; Programa Eleitor do Futuro; Programa Aprender pra Valer; Programa Parlamento Jovem Brasileiro; Pro-grama Preparação: Rumo à Universidade; Diversidade e Inclusão Educacional; Eu Curto a Universidade; Prêmio Gestão Escolar; SPAECE(?).

A seguir, quadro com os programas/projetos, foco de atuação e principais características. Cabe destacar que a classificação adotada não é a única possível, podendo as ações apresenta-das serem classificaapresenta-das em outras tipologias.

7 O MEC disponibiliza uma série de programas voltados à Educação Básica e à

Edu-cação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. A pesquisa realizada no site da Seduc não deixa clara a implementação desses programas. Maiores infor-mações sobre as ações e programas do MEC estão disponíveis em: http://portal. mec.gov.br/acoes-e-programas/

(45)

1 | PRONATEC

ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Desenvolvido pelo MEC ou em parceria com o referido Ministério

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo Governo Federal em 2011, por meio da Lei 12.513/2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país. O Pronatec busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e Trabalho Pedagógico Infraestrutura

http://portal.mec.gov.br/pronatec/o-que-e

http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/136-chamadas-publicas/11954-seduc-divulga-resultado-final-da-chamada-publica-para-professor-mediador-do-pronatec

2 | Programa Jovem de Futuro – PJF

ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Desenvolvido pela Secretaria de Educação ou em parceria com outra entidade

O Jovem de Futuro é um projeto de Gestão Escolar para Resultados da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) em parceria com o Instituto Unibanco, que oferece às escolas participantes apoio técnico e financeiro para, em um período de 3 anos (duração do Ensino Médio), melhorar substancialmente seu desempenho. As escolas recebem capacitação e assessoria técnica para planejar, executar, acompanhar e avaliar uma proposta de melhoria de seus resultados e R$ 100/aluno/ano para financiar as ações estratégicas previstas neste plano.

O Jovem de Futuro é, portanto, uma proposta que visa mobilizar alunos, professores e famílias em torno de metas pactuadas para um mesmo objetivo: garantir que os jovens entrem, permaneçam, tenham um bom desempenho e terminem o Ensino Médio. Os excelentes resultados que vêm sendo obtidos pelo projeto comprovam sua premissa inicial: se uma escola pública for desafiada a melhorar seus resultados e tiver as condições técnicas e financeiras para definir suas próprias estratégias de superação, ela responde positivamente a esse desafio. Ou seja, com integração de esforços, instrumentos técnicos e financeiros e autonomia com responsabilidade, qualquer escola pública é capaz de dar uma grande virada e superar seus principais pontos críticos.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e trabalho pedagógico

http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/projetos-e-programas/87-pagina-inicial-servicos/desenvolvimento-da-escola/3176-projeto-jovem-de-futuro

(46)

3 | Programa Aprendiz na Escola

ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Desenvolvido pela Secretaria de Educação ou em parceria com outras entidades

A ação promove a inserção no mercado de trabalho de jovens estudantes do ensino médio da rede estadual. Em 2016, o programa foi desenvolvido em escolas regulares de nove municípios cearenses. Atualmente, são ofertadas 14 turmas para os cursos de Operador de Loja e Varejo e Serviços Administrativos, que compreendem carga horária de 29 horas semanais. O currículo é pensado para proporcionar, além da inserção no mundo do trabalho, uma qualificação profissional.

A iniciativa, que começou no ano de 2012 e teve o primeiro ciclo de formação concluído em 2014, já beneficiou mais de 2 mil alunos. O jovem se prepara durante os três anos do ensino médio, e na 3ª série, tem a possibilidade de aderir o programa. Com isso, consegue acesso ao primeiro emprego, aumentando consideravelmente as chances de ingresso no mercado profissional após sair da escola. A ação foi reconhecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em 2015, representantes de 27 países da América Latina e do Caribe tiveram a oportunidade de conhecer a metodologia utilizada, em encontro realizado na capital cearense.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e trabalho pedagógico

http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/200-noticias-2016/11257-seduc-entrega-certificados-a-300-jovens-concludentes-do-programa-aprendiz-na-escola

4 | Núcleo Trabalho, Pesquisa e demais Práticas Sociais (NTPPS)

ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Desenvolvido pela Secretaria de Educação ou em parceria com outras entidades

A Secretaria da Educação do Estado do Ceará vem discutindo e estruturando propostas de apoio às escolas para promoverem a reorganização curricular do ensino médio. Uma das experiências em andamento é o Núcleo Trabalho, Pesquisa e demais Práticas Sociais (NTPPS).

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e trabalho pedagógico

http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/projetos-e-programas/87-pagina-inicial-servicos/desenvolvimento-da-escola/8887-nucleo-trabalho-pesquisa-e-demais-praticas-sociais-ntpps

(47)

5 | Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE

ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Desenvolvido pelo MEC ou em parceria com o referido Ministério

O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE tem princípios e diretrizes determinados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE/MEC, órgão responsável pela assistência financeira do PNAE.

O objetivo é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis.

A Secretaria da Educação – Seduc adotou o modelo de gestão escolarizada que fortalece a autonomia escolar e favorece a participação da comunidade.

FOCO DE ATUAÇÃO

Infraestrutura

http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/projetos-e-programas/87-pagina-inicial-servicos/desenvolvimento-da-escola/1229-programa-nacional-de-alimentacao-escolar-pnae-ce

6 | Programa Eleitor do Futuro

ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO

Desenvolvido pela Secretaria de Educação ou em parceria com outras entidades

O Programa Eleitor do Futuro busca despertar nos jovens o interesse pela política, pela participação ativa na vida pública e pela defesa dos próprios direitos. A iniciativa é do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Secretaria da Educação (Seduc), com apoio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude. A ação envolve 60 alunos e 60 professores, de 30 escolas estaduais localizadas em Fortaleza.

FOCO DE ATUAÇÃO

Currículo e Trabalho Pedagógico Ações de Integração

http://www.seduc.ce.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/200-noticias-2016/11068-programa-eleitor-do-futuro-promove-2-encontro-com-jovens-para-debater-sobre-politica-e-cidadania

Referências

Documentos relacionados

São metas e diretrizes de políticas que norteiam ―o desenvolvimento socioespacial da atividade, tanto no que tange à esfera pública como no que se refere à

Para compreender as questões de disputas territoriais do Piauí, os procedimentos metodológicos envolveram três fases: a primeira fase correspondeu à definição da

A morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, não foi causada pela vacina da Pfi zer, aponta es- tudo feito por 70

Critério 1 Início agudo e flutuação no curso *Há evidência de uma alteração aguda do estado mental do paciente em relação ao estado de base. O comportamento alterado flutua

Bromeliaceae Dyckiacabrerae smith et reitz gravatá, bromélia Em perigo. Bromeliaceae Dyckiadistachya hassler gravatá, bromélia

Por isso temos que conhecer as promessas divinas que há para este tempo final; porque essas são as que Ele cumprirá, e dessas das quais o Espírito Santo estará

Este procedimento foi realizado através da análise de documentos (alvarás, licenças, certificados ambientais e outros) disponibilizados pela administração do

Assim, tais estudos não abrangem a diversidade dos solos que recobrem o relevo cárstico e que podem ser formados tanto por resíduos das rochas carbonáticas, quanto